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HISTÓRIA DO CRISTIANISMO 9ª AULA
OBJETIVO
Cristianismo na idade média
As cruzadas, as indulgências e a inquisição
EBD - ESCOLA BÍBLICA DISCIPULADORA - 2017
Prof. Francisco Tudela
TEMÁTICAS DESTA AULA
1. As cruzadas
2. As indulgências
3. A inquisição.
4. Os concílios – 12º ao 15º
CONHECENDO A CLASSE: ALUNOS E PROFESSOR
1. Você acha que depois de haver recebido o batismo, se alguém cair em pecado,
pode sempre ser salvo por uma verdadeira penitência.
2. Você crê que Deus existe pela observação da criação (informação dos sentidos
que pode ser enganosa), ou é através da história que Deus se apresenta?
3. Você acha que todo crente não deve assistir a peças teatrais, participar de
jogos de azar, nem frequentar bares?
4. Você acha que é pecado cochilar no culto ou durante o culto, ficar no hall
conversando?
5. Você acha que no momento do batismo o pecado original é retirado?
6. Você acha que as pessoas alcançam a vida eterna da alma pela fé autêntica e
com uma retidão de vida que agrade a Deus?
A S C R U ZA DA S
1085 d.C.
2. A IDADE MÉDIA
E B D / I G RE JA PRES BI T E RI AN A D O BAI RRO AMAMBAÍ
"Eu o digo aos presentes. E ordeno que seja
dito aos ausentes. Cristo está mandando.
Todos que forem e lá perderem a vida, seja no
caminho por terra ou no mar, ou na luta contra
os pagãos, terão perdão imediato dos seus
pecados. Isto eu concedo a todos que
marcharem, e m virtude do grande dom que
Deus m e tem dado"
PA PA U R BA N O II
Quarta Cruzada e a Cruzada das crianças
A Quarta Cruzada tinha a intenção de dominar
Jerusalém, fracassou pelo desvio do alvo para
conquistar Constantinopla, que foi dominada de 1204
até 1261, neste período os dois Impérios estavam sob
o comando do papa em Roma.
Cruzada das Crianças: (1212) Lc 18.16 "Deixem vir a
mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de
Deus pertence aos que são semelhantes a elas.” Almas
puras iriam libertar Jerusalém, o Santo Sepulcro só
poderia ser conquistado por crianças, pois estão
isentas de pecados e assim protegidas por Deus.
Um desastre, a maioria das crianças morreu de fome
ou frio e as que sobreviveram foram vendidas como
escravas pelos turcos no Norte da África.
A Quinta Cruzada também fracassou, foram
aniquilados por doenças e pelas forças do Sultão Al-
Kamil num ataque noturno devastador.
Destaque neste período: monge Anselmo – ano 1060
Anselmo, filho de família nobre na Itália, ingressou no monastério da Normandia.
Dois livros têm destaque, Por que Deus se fez homem (trata da encarnação) e Proslógio
(trata da existência de Deus); neste o ponto de partida é o Sl 14.1 “Diz o insensato em seu
coração : Não há Deus”, e prossegue: Por que é necessário negar a existência de Deus?
Evidentemente porque esta existência deve ser uma verdade racional, de modo que negá-
la seria uma insensatez. É, então, possível provar a existência de Deus como tal? Sem
dúvida, há muitos argumentos que provam sua existência. Mas todos se baseiam na
contemplação do mundo que nos rodeia, argumentando que este mundo tem de ter um
criador. Isto é, todos os argumentos partem das informações dos sentidos. E os filósofos
sempre souberam que os sentidos não bastam para nos dar a conhecer as realidades
últimas. Será possível, então, encontrar outro modo de provar a existência de Deus, um
modo que não dependa das informações dos sentidos, mas unicamente da razão?
O argumento de Anselmo é chamado de ontológico (trata da existência de Deus).
Anselmo foi exilado por diversas vezes.
12° Inocêncio III
71 patriarcas, 412
bispos, 900 abades.
É considerado o
concílio mais
importante da
Idade Média
Latrão IV
Ano 1215
Todo o cristão, chegado ao uso da razão (7 a 8anos), é
obrigado a receber a Confissão e a Eucaristia na Páscoa.
A confissão anual passa a ser auricular, não mais pública,
para os maiores de 14 anos.
Condenação de Joaquim de Fiore, que pregava o fim do
mundo para breve, apoiando-se em falsa exegese bíblica;
declarava a existência dos demônios como sendo anjos bons
que abusaram do seu livre arbítrio pecando.
Definição de transubstanciação: a ceia passa de memorial
para ato: um sacrifício do corpo e do sangue de Cristo.
Regras de conduta do clero, proibindo e combatendo a vida
não-celibatária, embriaguez, frequência a tavernas, caça, ou
participação em combates; continua ...
CONCÍLIO ECUMÊNICOS
12° Inocêncio III Latrão IV
Ano 1215
Deu ao Estado o direito de punir os hereges e confiscar suas
propriedades.
Regulamentado o relacionamento judaico-cristão (por ex.
proibiam os judeus de exercer cargo público, cristãos ficaram
proibidos de fazer qualquer tipo de negócio com eles - com
o tempo, isso levaria à criação dos guetos).
O cânon III deste Concílio estabeleceu os procedimentos de exclusão e repressão:
Dos heréticos que deveriam ser identificados pelos poderes clericais, punidos pelos
poderes seculares e teriam seus bens confiscados.
Os suspeitos teriam um ano para a defesa, bastavam duas testemunhas como prova.
Servidores públicos que não trabalhassem para a extirpação da práticas heréticas, seriam
destituídos dos cargos, seus súditos poderiam desobedecê-los, perderiam os direitos de
votar/ser votado, de prestar juramento, de ocupar cargo público, não poderiam fazer
testamento ou receber herança, não receberiam os sacramentos, um cemitério cristão, e,
se fosse juiz ou advogado, seus atos jurídicos perderiam a validade.
A identificação de tais desviados seria feita mediante a vigilância pelos clérigos e
pelos vizinhos e mediante o denuncismo a heresia devia ser apontada.
Sob o papa Gregório IX, em 1239, foi fundado o tribunal da inquisição.
A investigação acurada (inquisitio) dos possíveis erros de fé, também chamada de
negotium fidei, o mesmo nome dado ao tribunal que investigava os candidatos a
santos, processo de canonização (novidade instaurada por Inocêncio III, 1198).
Assim, do mesmo modo que se devia provar a santidade de um cristão falecido,
devia-se provar a ortodoxia de um cristão vivo acusado de heresia.
Procedimentos: instauração de uma banca de árbitros (juiz, promotor, relator,
advogado), oitiva de testemunhas, questionamento dos acusados etc.; e até 1252
não usavam meio truculento de arrancar a verdade.
Com o assassinato do grande inquisidor, Pedro de Verona (1205-1252), da ordem
dos dominicanos, em Milão, o então papa Inocêncio IV, afrontado em sua
autoridade, lançou uma contraofensiva: canonizou Pedro, doravante chamado São
Pedro Mártir, e endureceu ainda mais os procedimentos de investigação e punição:
é a partir deste evento que entram em cena as torturas.
Os inquisidores consideravam bruxaria as práticas de cura através de chás ou
remédios feitos de ervas e outras substâncias.
No século XV, reis da Espanha e Portugal perseguiram nobres, para reduzir seu
poder, e mataram/expulsaram judeus e muçulmanos ficando com suas riquezas.
Os cristãos-novos-judeus eram sempre visados.
A primeira visitação do Santo Ofício no Brasil foi feita
em 1591.
Até 1624 foram processados 245 cristãos-novos, todos
sob a acusação de ainda praticarem o judaísmo, a
maioria no nordeste.
Entre 1649 e 1748, cerca de dezoito brasileiros foram
condenados à morte pela Inquisição em Lisboa.
Na Espanha, a Inquisição acabou em 1843, e em
Portugal no final do século XVIII.
Durante a reforma também houve uma “inquisição”:
na Alemanha Lutero decretou a pena de morte para
os hereges, e Calvino mandou queimá-los e recebeu a
aprovação de Lutero.
12º Concílio – destaques teológicos
Se depois de haver recebido o batismo, alguém tenha caído em
pecado, pode sempre ser curado por uma verdadeira penitência.
Pessoas que pela fé e retidão de vida que agrada a Deus,
merecem alcançar vida eterna.
Ainda sobre o sacramento da Penitencia e da Eucaristia o
cânone 21 institui que:
Todo fiel, tendo chegado a idade de discernimento deve por si
mesmo confessar fielmente seus pecados, uma vez ao ano, a seu
pároco, cumprir a penitencia e receber com respeito, pelo
menos na páscoa o sacramento da Eucaristia.”
Ao confessor: “... deve inteirar-se com delicadeza da situação do
pecador e das circunstâncias do pecado, para dar, com toda
prudência, o conselho oportuno e aplicar o remédio apropriado
já que são diversos os meios capazes de curar a enfermidade”
Estabelecemos e ordenamos aos médicos que quando forem chamados a
cabeceira dos enfermos, os advirtam a chamarem um médico de alma; uma vez
que se procurem a saúde espiritual dos enfermos, pode-se aplicar os remédios
para o corpo.(...).
Posto que a alma é infinitamente mais valiosa que o corpo, proibimos ao médico,
sob pena de excomunhão, aconselhar ao enfermo com vista a cura corporal, um
remédio capaz de por em perigo a sua alma.
Todos os clérigos devem cuidadosamente abster-se de embriaguez.
Nós proibimos a caça a todos os clérigos, portanto, não deixem que mantenham os
cães e os pássaros para esses fins.
O batismo conferido a crianças e adultos conduz à salvação.
Clérigos não devem ocupar cargo secular ou se
envolver com o secular e, acima de tudo, em
atividades desonestas.
Não devem assistir as performances de palhaços e
imitações, ou representações teatrais.
Não devem visitar tabernas, exceto quando em
uma viagem.
São proibidos de jogar jogos de azar ou de estar
presente neles.
Não passar metade da noite em banquetes e em
fofocas e pouco dormir, pois são mal despertados
pelo concertos diurnos dos pássaros, em seguida
se apressam e o que é pior, nem sequer vão à
missa, e quando estão presentes, estão engajados
numa conversa fora com os leigos e emprestam
seus ouvidos para falas impróprias, ou cochilam.
PL 186/201
13° Inocêncio IV Lião I
Ano 1245
Deposição do Frederico II.
14° Beato Gregório X Lião II
Ano 1274
Tentativa de reconciliação com a Igreja Ortodoxa.
Regulamentação do conclave para a eleição papal.
Cruzada para libertar Jerusalém.
Institui o conceito de Limbo e Purgatório.
15° Clemente V Vienne
Ano 1312
Supressão dos Templários.
Discute-se a questão dos bordéis de Roma e a nomeação
de um arcebispo em Pequim, na China.
18
O limbo é "um lugar fora dos limites do céu, onde se vive de forma esquecida e sem
a visão plena da eternidade e privado da visão beatificada de Deus", não
descartando a felicidade suprema e eterna.
O Limbo seria um lugar para onde iriam as almas inocentes que não cometeram
pecados mortais, estariam para sempre privadas da presença de Deus, pois seu
pecado original não teria sido submetido à remissão através do batismo.
Iriam para o limbo, por exemplo, as crianças não-batizadas e as almas justas que
teriam vivido antes da existência terrena de Jesus Cristo.
O limbo foi extinto em 2007 e as crianças que morrem antes de chegarem à
idade da razão vão para o Céu.
Imediatamente após a morte a pessoa é julgada e o destino da sua alma é definido,
ou para o Paraíso onde está Deus, para o purgatório ou para o Inferno.
O Céu ou paraíso é um lugar ou estado da alma, onde as pessoas que se
esforçaram para seguir os mandamentos, que cumpriram suas penitências, jejuns,
caridade, confissões lícitas e válidas e não morreram em pecado mortal viverão
junto a Deus.
A maioria das almas, porém, se não forem para o inferno, não estão puras o
suficiente para entrar no Paraíso e devem purificar-se no Purgatório.
Se um fiel pecar mortalmente e se confessar válida e licitamente (com verdadeiro
arrependimento e intenção de nunca mais pecar ) e morrer, será salvo, pois foi
perdoado, porém sofrerá no purgatório por esse pecado mortal (caso não tenha
feito penitências ainda em vida para reparar seu erro ) para entrar no Paraíso sem
manchas.
http://www.catolicosnabiblia.com.br/o-que-sao-pecados-mortais-e-pecados-veniais
No purgatório as almas "obtém a santidade
necessária para entrar no céu“.
O Inferno é a morada de Satanás e de pessoas
que morreram em pecado mortal e não se
arrependeram, para serem eternamente
castigadas por suas graves ofensas contra Deus.
No inferno pode haver ''arrependimento''
apenas por causa do sofrimento, mas não por
ter ofendido a Deus, então não será um
arrependimento verdadeiro, sendo assim, é
impossível sair do inferno.
As almas do purgatório não correm o risco de
irem para o inferno, todas irão para o Céu,
mesmo que permaneçam lá até o fim do
mundo e sofram penas terríveis.
Criação do
Espírito
CRISTIANISMO NA IDADE MÉDIA
Nascimento
Vida de
Relação na
Terra
Morte do
Corpo Físico
Análise da
Vida Terrestre
(julgamento)
Foi uma
“pessoa boa”?
Batizada?
Sim
C É U !!!
Não
Pouco “ruim”
ou muito
“ruim”?
Pouco
Muito INFERNO
Purga-
tório
A Divina Comédia de Dante -1307
AS INDULGÊNCIAS
A partir do século III, as autoridades eclesiásticas concediam indulgências para
reduzir as penitências impostas pelo padre confessor pelos pecados cometidos,
pois algumas eram longas e severas.
No século VI os participantes do Concílio de Borgonha substituíram as penitências
graves por penitências mais leves, como orações, esmolas e jejuns.
Até o século X as indulgências consistiam em donativos piedosos, peregrinações e
outras boas obras.
Em 1300 o Papa Bonifácio VIII institui o primeiro jubileu cristão (repetido a cada 50
anos), bula Antiquorum fide relatio, que concede uma indulgência extraordinária e
plenária aos fiéis que fizerem uma peregrinação a Roma, ao túmulo de São Pedro.
O rito inicial do Jubileu (hoje a cada 25 anos) começa com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro. Esta
porta só se abre durante um Ano Santo. A abertura da porta significa que se abre um caminho extraordinário para a
salvação. O Papa deve tocar a porta com um martelo 3 vezes enquanto diz: “Aperite mihi leva justitiae, ingressus in
eas confitebor Domino”- “Abram-me as portas da justiça; entrando por elas confessarei ao Senhor”
As esmolas das indulgências eram utilizadas em diversas obras de caridade, em
igrejas, hospitais, leprosários, instituições beneficentes e escolas.
Em 1392, o Papa Bonifácio IX escreveu ao Bispo de Ferrara proibindo a prática de
certos membros de ordens religiosas que falsamente alegavam que indulgências
concederiam o perdão de todos os tipos de pecados.
Apesar das restrições, o final da Idade Média viu o crescimento considerável de
abusos, tais como a livre venda de indulgências por profissionais "perdoadores“
(quaestores em latim).
A pregação destes, em alguns casos era falsa, atribuindo às indulgências
características muito além da doutrina oficial, alguns afirmaram que "Assim que
uma moeda tilinta no cofre, uma alma sai do purgatório".
880 – Início da canonizaçãodos santos;
1094 – No Concílio de Clermontcriam-se as indulgências ( venda de salvação);
1100 – Institui-se o pagamentopelas missas e pelo culto aos santos;
1239 – A “Santa Inquisição” é estabelecida;
1229 – A IgrejaCatólicaproíbe aos leigos a leitura da Bíblia;
1317 – JoãoXII ordena a reza“ AveMaria ”;
1500 – Celebradaa primeira missa no Brasil;
“No sacramento da Reconciliação Deus perdoa os pecados, que realmente ficam
apagados; e, no entanto, a marca negativa que os pecados têm nos nossos
comportamentos e nos nossos pensamentos permanece”. A purificação interior é tarefa
de toda uma vida. As indulgências são uma ajuda para este empenho de purificação
frente aos vestígios do pecado: “a misericórdia de Deus é mais forte do que isso. Ela
torna-se indulgência do Pai que, através da Esposa de Cristo, alcança o pecador perdoado
e liberta-o de qualquer resíduo das consequências do pecado, habilitando-o a agir com
caridade, a crescer no amor quem vez de recair no pecado” Francisco, bula Misericordia vultus, n. 22
CONHECENDO A CLASSE: ALUNOS E PROFESSOR
1. Você acha que depois de haver recebido o batismo, se alguém cair em pecado,
pode sempre ser salvo por uma verdadeira penitência.
2. Você crê que Deus existe pela observação da criação (informação dos sentidos
que pode ser enganosa), ou é através da história que Deus se apresenta?
3. Você acha que todo crente não deve assistir a peças teatrais, participar de
jogos de azar, nem frequentar bares?
4. Você acha que é pecado cochilar no culto, ou, durante o culto, ficar no hall
conversando?
5. Você acha que no momento do batismo o pecado original é retirado?
6. Você acha que as pessoas alcançam a vida eterna da alma pela fé autêntica e
com uma retidão de vida que agrade a Deus?
28
1. HISTÓRIA DO CRISTIANISMO – Shelley B. L. - Ed Shedd– 1ª Edição 2004
2. UMA HISTÓRIA ILUSTRADA DO CRISTIANISMO – Gonzales J. L. – Ed Vida Nova -
1995
3. HISTÓRIA DO CRISTIANISMO – COLLINS&MATTHEW – Ed. Loyola - 2000
4. HISTÓRIA DA IGREJA – Walton R.C. – Ed VidaHistória do Cristianismo, Shelley,
Bruce L., 1927, Ed. Shedd
5. Textos Bíblicos extraídos da Bíblia Sagrada NVI; São Paulo; Ed. Vida; 2001
6. Bíblia De Estudo NVI, Barker; São Paulo; Ed. Vida; 2003
7. Reflexões extraídas da World Wide Web
www.escolabiblicavirtual.com.br
1. Vestíbulo
2. Rio
Aqueronte
3. Limbo
4. Castelo
5. Círculo da
luxúria
6. Círculo da
Gula
7. Circulo da
Avareza
8. Círculo da
Ira
9. Rio Estige
10. Cidade de
Dite
11. Círculo dos
Heréticos
12. Círculo da
Violência
13. Barranco
14. Rio
Flegetonte
15 Floresta das
Hárpias
16. Areão
ardente
17 Malebolge
18. Cócito
A Divina Comédia -1307
Pense muito bem antes de
falar: “Ah, no meu tempo,
os desenhos eram bem
mais inocentes e menos
violentos!”
32
33
34
35

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9 a idade média as cruzadas - 9ª aula

  • 1. HISTÓRIA DO CRISTIANISMO 9ª AULA OBJETIVO Cristianismo na idade média As cruzadas, as indulgências e a inquisição EBD - ESCOLA BÍBLICA DISCIPULADORA - 2017 Prof. Francisco Tudela
  • 2. TEMÁTICAS DESTA AULA 1. As cruzadas 2. As indulgências 3. A inquisição. 4. Os concílios – 12º ao 15º
  • 3. CONHECENDO A CLASSE: ALUNOS E PROFESSOR 1. Você acha que depois de haver recebido o batismo, se alguém cair em pecado, pode sempre ser salvo por uma verdadeira penitência. 2. Você crê que Deus existe pela observação da criação (informação dos sentidos que pode ser enganosa), ou é através da história que Deus se apresenta? 3. Você acha que todo crente não deve assistir a peças teatrais, participar de jogos de azar, nem frequentar bares? 4. Você acha que é pecado cochilar no culto ou durante o culto, ficar no hall conversando? 5. Você acha que no momento do batismo o pecado original é retirado? 6. Você acha que as pessoas alcançam a vida eterna da alma pela fé autêntica e com uma retidão de vida que agrade a Deus?
  • 4. A S C R U ZA DA S 1085 d.C.
  • 5. 2. A IDADE MÉDIA E B D / I G RE JA PRES BI T E RI AN A D O BAI RRO AMAMBAÍ "Eu o digo aos presentes. E ordeno que seja dito aos ausentes. Cristo está mandando. Todos que forem e lá perderem a vida, seja no caminho por terra ou no mar, ou na luta contra os pagãos, terão perdão imediato dos seus pecados. Isto eu concedo a todos que marcharem, e m virtude do grande dom que Deus m e tem dado" PA PA U R BA N O II
  • 6.
  • 7. Quarta Cruzada e a Cruzada das crianças A Quarta Cruzada tinha a intenção de dominar Jerusalém, fracassou pelo desvio do alvo para conquistar Constantinopla, que foi dominada de 1204 até 1261, neste período os dois Impérios estavam sob o comando do papa em Roma. Cruzada das Crianças: (1212) Lc 18.16 "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas.” Almas puras iriam libertar Jerusalém, o Santo Sepulcro só poderia ser conquistado por crianças, pois estão isentas de pecados e assim protegidas por Deus. Um desastre, a maioria das crianças morreu de fome ou frio e as que sobreviveram foram vendidas como escravas pelos turcos no Norte da África. A Quinta Cruzada também fracassou, foram aniquilados por doenças e pelas forças do Sultão Al- Kamil num ataque noturno devastador.
  • 8. Destaque neste período: monge Anselmo – ano 1060 Anselmo, filho de família nobre na Itália, ingressou no monastério da Normandia. Dois livros têm destaque, Por que Deus se fez homem (trata da encarnação) e Proslógio (trata da existência de Deus); neste o ponto de partida é o Sl 14.1 “Diz o insensato em seu coração : Não há Deus”, e prossegue: Por que é necessário negar a existência de Deus? Evidentemente porque esta existência deve ser uma verdade racional, de modo que negá- la seria uma insensatez. É, então, possível provar a existência de Deus como tal? Sem dúvida, há muitos argumentos que provam sua existência. Mas todos se baseiam na contemplação do mundo que nos rodeia, argumentando que este mundo tem de ter um criador. Isto é, todos os argumentos partem das informações dos sentidos. E os filósofos sempre souberam que os sentidos não bastam para nos dar a conhecer as realidades últimas. Será possível, então, encontrar outro modo de provar a existência de Deus, um modo que não dependa das informações dos sentidos, mas unicamente da razão? O argumento de Anselmo é chamado de ontológico (trata da existência de Deus). Anselmo foi exilado por diversas vezes.
  • 9. 12° Inocêncio III 71 patriarcas, 412 bispos, 900 abades. É considerado o concílio mais importante da Idade Média Latrão IV Ano 1215 Todo o cristão, chegado ao uso da razão (7 a 8anos), é obrigado a receber a Confissão e a Eucaristia na Páscoa. A confissão anual passa a ser auricular, não mais pública, para os maiores de 14 anos. Condenação de Joaquim de Fiore, que pregava o fim do mundo para breve, apoiando-se em falsa exegese bíblica; declarava a existência dos demônios como sendo anjos bons que abusaram do seu livre arbítrio pecando. Definição de transubstanciação: a ceia passa de memorial para ato: um sacrifício do corpo e do sangue de Cristo. Regras de conduta do clero, proibindo e combatendo a vida não-celibatária, embriaguez, frequência a tavernas, caça, ou participação em combates; continua ... CONCÍLIO ECUMÊNICOS
  • 10. 12° Inocêncio III Latrão IV Ano 1215 Deu ao Estado o direito de punir os hereges e confiscar suas propriedades. Regulamentado o relacionamento judaico-cristão (por ex. proibiam os judeus de exercer cargo público, cristãos ficaram proibidos de fazer qualquer tipo de negócio com eles - com o tempo, isso levaria à criação dos guetos). O cânon III deste Concílio estabeleceu os procedimentos de exclusão e repressão: Dos heréticos que deveriam ser identificados pelos poderes clericais, punidos pelos poderes seculares e teriam seus bens confiscados. Os suspeitos teriam um ano para a defesa, bastavam duas testemunhas como prova. Servidores públicos que não trabalhassem para a extirpação da práticas heréticas, seriam destituídos dos cargos, seus súditos poderiam desobedecê-los, perderiam os direitos de votar/ser votado, de prestar juramento, de ocupar cargo público, não poderiam fazer testamento ou receber herança, não receberiam os sacramentos, um cemitério cristão, e, se fosse juiz ou advogado, seus atos jurídicos perderiam a validade.
  • 11. A identificação de tais desviados seria feita mediante a vigilância pelos clérigos e pelos vizinhos e mediante o denuncismo a heresia devia ser apontada. Sob o papa Gregório IX, em 1239, foi fundado o tribunal da inquisição. A investigação acurada (inquisitio) dos possíveis erros de fé, também chamada de negotium fidei, o mesmo nome dado ao tribunal que investigava os candidatos a santos, processo de canonização (novidade instaurada por Inocêncio III, 1198). Assim, do mesmo modo que se devia provar a santidade de um cristão falecido, devia-se provar a ortodoxia de um cristão vivo acusado de heresia. Procedimentos: instauração de uma banca de árbitros (juiz, promotor, relator, advogado), oitiva de testemunhas, questionamento dos acusados etc.; e até 1252 não usavam meio truculento de arrancar a verdade.
  • 12. Com o assassinato do grande inquisidor, Pedro de Verona (1205-1252), da ordem dos dominicanos, em Milão, o então papa Inocêncio IV, afrontado em sua autoridade, lançou uma contraofensiva: canonizou Pedro, doravante chamado São Pedro Mártir, e endureceu ainda mais os procedimentos de investigação e punição: é a partir deste evento que entram em cena as torturas. Os inquisidores consideravam bruxaria as práticas de cura através de chás ou remédios feitos de ervas e outras substâncias. No século XV, reis da Espanha e Portugal perseguiram nobres, para reduzir seu poder, e mataram/expulsaram judeus e muçulmanos ficando com suas riquezas.
  • 13. Os cristãos-novos-judeus eram sempre visados. A primeira visitação do Santo Ofício no Brasil foi feita em 1591. Até 1624 foram processados 245 cristãos-novos, todos sob a acusação de ainda praticarem o judaísmo, a maioria no nordeste. Entre 1649 e 1748, cerca de dezoito brasileiros foram condenados à morte pela Inquisição em Lisboa. Na Espanha, a Inquisição acabou em 1843, e em Portugal no final do século XVIII. Durante a reforma também houve uma “inquisição”: na Alemanha Lutero decretou a pena de morte para os hereges, e Calvino mandou queimá-los e recebeu a aprovação de Lutero.
  • 14. 12º Concílio – destaques teológicos Se depois de haver recebido o batismo, alguém tenha caído em pecado, pode sempre ser curado por uma verdadeira penitência. Pessoas que pela fé e retidão de vida que agrada a Deus, merecem alcançar vida eterna. Ainda sobre o sacramento da Penitencia e da Eucaristia o cânone 21 institui que: Todo fiel, tendo chegado a idade de discernimento deve por si mesmo confessar fielmente seus pecados, uma vez ao ano, a seu pároco, cumprir a penitencia e receber com respeito, pelo menos na páscoa o sacramento da Eucaristia.” Ao confessor: “... deve inteirar-se com delicadeza da situação do pecador e das circunstâncias do pecado, para dar, com toda prudência, o conselho oportuno e aplicar o remédio apropriado já que são diversos os meios capazes de curar a enfermidade”
  • 15. Estabelecemos e ordenamos aos médicos que quando forem chamados a cabeceira dos enfermos, os advirtam a chamarem um médico de alma; uma vez que se procurem a saúde espiritual dos enfermos, pode-se aplicar os remédios para o corpo.(...). Posto que a alma é infinitamente mais valiosa que o corpo, proibimos ao médico, sob pena de excomunhão, aconselhar ao enfermo com vista a cura corporal, um remédio capaz de por em perigo a sua alma. Todos os clérigos devem cuidadosamente abster-se de embriaguez. Nós proibimos a caça a todos os clérigos, portanto, não deixem que mantenham os cães e os pássaros para esses fins. O batismo conferido a crianças e adultos conduz à salvação.
  • 16. Clérigos não devem ocupar cargo secular ou se envolver com o secular e, acima de tudo, em atividades desonestas. Não devem assistir as performances de palhaços e imitações, ou representações teatrais. Não devem visitar tabernas, exceto quando em uma viagem. São proibidos de jogar jogos de azar ou de estar presente neles. Não passar metade da noite em banquetes e em fofocas e pouco dormir, pois são mal despertados pelo concertos diurnos dos pássaros, em seguida se apressam e o que é pior, nem sequer vão à missa, e quando estão presentes, estão engajados numa conversa fora com os leigos e emprestam seus ouvidos para falas impróprias, ou cochilam. PL 186/201
  • 17. 13° Inocêncio IV Lião I Ano 1245 Deposição do Frederico II. 14° Beato Gregório X Lião II Ano 1274 Tentativa de reconciliação com a Igreja Ortodoxa. Regulamentação do conclave para a eleição papal. Cruzada para libertar Jerusalém. Institui o conceito de Limbo e Purgatório. 15° Clemente V Vienne Ano 1312 Supressão dos Templários. Discute-se a questão dos bordéis de Roma e a nomeação de um arcebispo em Pequim, na China.
  • 18. 18 O limbo é "um lugar fora dos limites do céu, onde se vive de forma esquecida e sem a visão plena da eternidade e privado da visão beatificada de Deus", não descartando a felicidade suprema e eterna. O Limbo seria um lugar para onde iriam as almas inocentes que não cometeram pecados mortais, estariam para sempre privadas da presença de Deus, pois seu pecado original não teria sido submetido à remissão através do batismo. Iriam para o limbo, por exemplo, as crianças não-batizadas e as almas justas que teriam vivido antes da existência terrena de Jesus Cristo. O limbo foi extinto em 2007 e as crianças que morrem antes de chegarem à idade da razão vão para o Céu.
  • 19. Imediatamente após a morte a pessoa é julgada e o destino da sua alma é definido, ou para o Paraíso onde está Deus, para o purgatório ou para o Inferno. O Céu ou paraíso é um lugar ou estado da alma, onde as pessoas que se esforçaram para seguir os mandamentos, que cumpriram suas penitências, jejuns, caridade, confissões lícitas e válidas e não morreram em pecado mortal viverão junto a Deus. A maioria das almas, porém, se não forem para o inferno, não estão puras o suficiente para entrar no Paraíso e devem purificar-se no Purgatório. Se um fiel pecar mortalmente e se confessar válida e licitamente (com verdadeiro arrependimento e intenção de nunca mais pecar ) e morrer, será salvo, pois foi perdoado, porém sofrerá no purgatório por esse pecado mortal (caso não tenha feito penitências ainda em vida para reparar seu erro ) para entrar no Paraíso sem manchas.
  • 21. No purgatório as almas "obtém a santidade necessária para entrar no céu“. O Inferno é a morada de Satanás e de pessoas que morreram em pecado mortal e não se arrependeram, para serem eternamente castigadas por suas graves ofensas contra Deus. No inferno pode haver ''arrependimento'' apenas por causa do sofrimento, mas não por ter ofendido a Deus, então não será um arrependimento verdadeiro, sendo assim, é impossível sair do inferno. As almas do purgatório não correm o risco de irem para o inferno, todas irão para o Céu, mesmo que permaneçam lá até o fim do mundo e sofram penas terríveis.
  • 22. Criação do Espírito CRISTIANISMO NA IDADE MÉDIA Nascimento Vida de Relação na Terra Morte do Corpo Físico Análise da Vida Terrestre (julgamento) Foi uma “pessoa boa”? Batizada? Sim C É U !!! Não Pouco “ruim” ou muito “ruim”? Pouco Muito INFERNO Purga- tório
  • 23. A Divina Comédia de Dante -1307
  • 24. AS INDULGÊNCIAS A partir do século III, as autoridades eclesiásticas concediam indulgências para reduzir as penitências impostas pelo padre confessor pelos pecados cometidos, pois algumas eram longas e severas. No século VI os participantes do Concílio de Borgonha substituíram as penitências graves por penitências mais leves, como orações, esmolas e jejuns. Até o século X as indulgências consistiam em donativos piedosos, peregrinações e outras boas obras. Em 1300 o Papa Bonifácio VIII institui o primeiro jubileu cristão (repetido a cada 50 anos), bula Antiquorum fide relatio, que concede uma indulgência extraordinária e plenária aos fiéis que fizerem uma peregrinação a Roma, ao túmulo de São Pedro. O rito inicial do Jubileu (hoje a cada 25 anos) começa com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro. Esta porta só se abre durante um Ano Santo. A abertura da porta significa que se abre um caminho extraordinário para a salvação. O Papa deve tocar a porta com um martelo 3 vezes enquanto diz: “Aperite mihi leva justitiae, ingressus in eas confitebor Domino”- “Abram-me as portas da justiça; entrando por elas confessarei ao Senhor”
  • 25. As esmolas das indulgências eram utilizadas em diversas obras de caridade, em igrejas, hospitais, leprosários, instituições beneficentes e escolas. Em 1392, o Papa Bonifácio IX escreveu ao Bispo de Ferrara proibindo a prática de certos membros de ordens religiosas que falsamente alegavam que indulgências concederiam o perdão de todos os tipos de pecados. Apesar das restrições, o final da Idade Média viu o crescimento considerável de abusos, tais como a livre venda de indulgências por profissionais "perdoadores“ (quaestores em latim). A pregação destes, em alguns casos era falsa, atribuindo às indulgências características muito além da doutrina oficial, alguns afirmaram que "Assim que uma moeda tilinta no cofre, uma alma sai do purgatório".
  • 26. 880 – Início da canonizaçãodos santos; 1094 – No Concílio de Clermontcriam-se as indulgências ( venda de salvação); 1100 – Institui-se o pagamentopelas missas e pelo culto aos santos; 1239 – A “Santa Inquisição” é estabelecida; 1229 – A IgrejaCatólicaproíbe aos leigos a leitura da Bíblia; 1317 – JoãoXII ordena a reza“ AveMaria ”; 1500 – Celebradaa primeira missa no Brasil; “No sacramento da Reconciliação Deus perdoa os pecados, que realmente ficam apagados; e, no entanto, a marca negativa que os pecados têm nos nossos comportamentos e nos nossos pensamentos permanece”. A purificação interior é tarefa de toda uma vida. As indulgências são uma ajuda para este empenho de purificação frente aos vestígios do pecado: “a misericórdia de Deus é mais forte do que isso. Ela torna-se indulgência do Pai que, através da Esposa de Cristo, alcança o pecador perdoado e liberta-o de qualquer resíduo das consequências do pecado, habilitando-o a agir com caridade, a crescer no amor quem vez de recair no pecado” Francisco, bula Misericordia vultus, n. 22
  • 27. CONHECENDO A CLASSE: ALUNOS E PROFESSOR 1. Você acha que depois de haver recebido o batismo, se alguém cair em pecado, pode sempre ser salvo por uma verdadeira penitência. 2. Você crê que Deus existe pela observação da criação (informação dos sentidos que pode ser enganosa), ou é através da história que Deus se apresenta? 3. Você acha que todo crente não deve assistir a peças teatrais, participar de jogos de azar, nem frequentar bares? 4. Você acha que é pecado cochilar no culto, ou, durante o culto, ficar no hall conversando? 5. Você acha que no momento do batismo o pecado original é retirado? 6. Você acha que as pessoas alcançam a vida eterna da alma pela fé autêntica e com uma retidão de vida que agrade a Deus?
  • 28. 28
  • 29. 1. HISTÓRIA DO CRISTIANISMO – Shelley B. L. - Ed Shedd– 1ª Edição 2004 2. UMA HISTÓRIA ILUSTRADA DO CRISTIANISMO – Gonzales J. L. – Ed Vida Nova - 1995 3. HISTÓRIA DO CRISTIANISMO – COLLINS&MATTHEW – Ed. Loyola - 2000 4. HISTÓRIA DA IGREJA – Walton R.C. – Ed VidaHistória do Cristianismo, Shelley, Bruce L., 1927, Ed. Shedd 5. Textos Bíblicos extraídos da Bíblia Sagrada NVI; São Paulo; Ed. Vida; 2001 6. Bíblia De Estudo NVI, Barker; São Paulo; Ed. Vida; 2003 7. Reflexões extraídas da World Wide Web
  • 31. 1. Vestíbulo 2. Rio Aqueronte 3. Limbo 4. Castelo 5. Círculo da luxúria 6. Círculo da Gula 7. Circulo da Avareza 8. Círculo da Ira 9. Rio Estige 10. Cidade de Dite 11. Círculo dos Heréticos 12. Círculo da Violência 13. Barranco 14. Rio Flegetonte 15 Floresta das Hárpias 16. Areão ardente 17 Malebolge 18. Cócito A Divina Comédia -1307
  • 32. Pense muito bem antes de falar: “Ah, no meu tempo, os desenhos eram bem mais inocentes e menos violentos!” 32
  • 33. 33
  • 34. 34
  • 35. 35