1. O documento discute o acesso à educação e como a tecnologia pode expandir o acesso e melhorar a qualidade da educação.
2. A teoria de aprendizagem subjacente é o interacionismo, que defende que o conhecimento advém da interação entre o aluno e o ambiente.
3. O grupo analisa os desafios de educação em Moçambique em relação à expansão do acesso, inclusão, igualdade de género, qualidade do ensino e oportunidades ao longo da vida, e defende
1. 1. Tema principal investigado
Os artigos versam sobre o acesso à Educação, focalizando as questões de acesso às
oportunidades educativas bem como as facilidades tecnológicas para a expansão do
acesso à Educação. Faz-se igualmente, uma apresentação de premissas tecnológicas que
podem ser aplicadas no campo educativo com vista: (i) garantir a educação para todos;
(ii) facilitar o processo de ensino aprendizagem e (iii) garantir a qualidade de educação.
2. Teoria de aprendizagem implícita
A teoria de aprendizagem implícita nestes artigos é o interaccionismo porquanto advoga-
se que o conhecimento advém do desenvolvimento da linguagem no ser humano e a
interacção entre o sujeito aprendente e o meio impulsiona a aprendizagem.
3. Parecer do grupo
No âmbito do Desenvolvimento Sustentável, a ONU tenciona assegurar a educação
inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao
longo da vida para todos. Isto decorre do facto de a educação é um bem público, um
direito humano fundamental e a base que garante a efetivação de outros direitos. Ela é
essencial para a paz, a tolerância, a realização humana e o desenvolvimento sustentável.
De seguida, apresentamos as nossas percepções sobre os artigos e tendo em consideração
os desafios de educação em Moçambique tendo em conta os seguintes eixos preconizados
na Agenda 2030 da Educação:
I. Expansão do acesso à educação. Este princípio é embaraçado pela falta de escolas,
professores bem como a falta de meios tecnológicos nas instituições de ensino e na
comunidade. Mesmo em zonas onde existem estabelecimento escolares, devido a
questões sociais, financeiras e culturais, alguns cidadãos não se beneficiam dos
serviços educacionais. Adicionalmente, os poucos recursos financeiros do governo
fazem com alguns cidadãos não tenham acesso à educação;
II. Inclusão e equidade na e por meio da educação. A educação deve ser tida como um
instrumento de inclusão e equidade porém, mais uma vez, existe deficiência no acesso
a facilidades tecnológicas, alguns elementos culturais dificultam o acesso à educação
2. por parte da rapariga. Em adição, os grupos financeiramente desfavorecidos não tido
acesso aos serviços educacionais;
III. Igualdade de género para alcançar o direito à educação para todos. Para se alcançar
a premissa de direito à educação tem de ser olhar a questão de igualdade de género
no acesso à educação, isto é, todos os cidadãos, independentemente do seu género,
deve ter acesso à educação. Em zonas rurais, a rapariga é relegada aos trabalhos
domésticos, o que faz com não possa permanecer na escola;
IV. Educação de qualidade e com a melhoria dos resultados de aprendizagem, o que
exige o reforço de insumos e processos, além da avaliação de resultados de
aprendizagem e de mecanismos para medir o progresso. No nosso contexto, a
educação de qualidade é esbarrada pelos seguintes factores: fraca formação dos
professores, indisponibilidade do material didáctico, fraca inovação (sobretudo
tecnológica) na condução das actividades lectivas, ineficientes condições didácticas,
etc.;
V. Oportunidades de educação ao longo da vida para todos, em todos os contextos e
em todos os níveis de educação. Em Moçambique, denota-se uma fraca provisão de
oportunidades educativas para os cidadãos de todas as idades devido: (i) rede reduzida
de instituições de ensino, (ii) a pobreza acentuada, (iii) as questões culturais, (iv)
pouca oferta formativa (v), existência de poucas instituições de ensino vocacional e
técnico-profissional;
Para o cumprimento da principal pretensão da Agenda 2030, assegurar a educação
inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao
longo da vida para todos, é necessário que o país invista na expansão da rede escolar,
massificar o uso das facilidades tecnológicas, formação de professores e criação de
condições didácticas.
Autores e referências expressivas
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<http://imasters.com.br/artigo/7385/webmarketing/e-learning_20/.> capturado em:
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AMARAL, S. F. As tecnologias e as mudanças nos padrões de percepção da realidade.
In: SILVA, E. T. (Coord). A leitura nos oceanos da internet. São Paulo: Cortez, 2003
3. BARROS, G. C. Webquest: Metodologia que ultrapassa os limites do ciberespaço .
2005. Disponível em <http://www.gilian.escolabr.com/textos/webquest_giliancris.pdf>.
Acesso em: 12 out. 2010.
RIBEIRO, Ana S. WEB 2.0 e educação – usos e possibilidades. X Congresso Nacional
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UNESCO. Educação 2030, Declaração de Incheon: Rumo a uma educação de
qualidade inclusiva e equitativa e à educação ao longo da vida para todos. Brasília.
2016.
UNESCO. Padrões de competência em TIC para professores: Diretrizes de
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