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As Universidades Digitais e
o ODS 4.3: a mediação
tecnológica e a integridade
da produção acadêmica
Carlos Alberto Pereira de Oliveira,
UFAM, 10 de abril de 2017
DO QUE FALAREMOS
https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2015/09/UN_GlobalGoal_Still003-1024x576.jpg
DO QUE FALAREMOS
 A transformação das IESs em universidades digitais
com uso intensivo de mediação tecnológica
 nas atividades de ensino, de pesquisa e de extensão;
 na análise de dados de alunos, docentes,
pesquisadores e colaboradores para o redesenho
institucional;
 e na integridade da produção acadêmica no mundo
digital são grandes e inadiáveis compromissos.
DO QUE FALAREMOS
 As IES são convidadas a enfrentar os desafios propostos
pela ONU nos "Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável 2030" e no "Marco de Ação da UNESCO" para
a educação superior com o uso intensivo de tecnologia.
 É preciso “assegurar a educação inclusiva, equitativa e de
qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem”.
DO QUE FALAREMOS
 Isto implica:
• em custos acessíveis;
• em opções de trabalho decente e empreendedorismo;
• na eliminação das disparidades de gênero na
educação;
DO QUE FALAREMOS
• no acesso igualitário a educação e formação profissional
para os mais vulneráveis;
• em educação para o desenvolvimento e estilos de vida
sustentáveis;
• no respeito aos direitos humanos, promoção de uma
cultura de paz e não violência e
• na valorização da diversidade cultural.
DO QUE FALAREMOS
 Não é mais possível prescindir do uso da
tecnologia, de recursos educacionais abertos e da
educação a distância para assegurar a educação
inclusiva e equitativa e de qualidade, e “diminuir
a lacuna entre o que é ensinado em instituições de
educação terciária, incluindo universidades, e o
que economias e sociedades demandam.”
CENÁRIO
 Avanço significativo do acesso a educação
superior nas últimas duas décadas;
 Mudanças no perfil da comunidade
universitária, em particular com o acesso de
alunos pelo sistema de cotas em suas
diferentes modalidades de ofertas;
CENÁRIO
 Expansão de IESs públicas e federais fora
das regiões metropolitanas;
 Alterações curriculares pouco significativas
e que possibilitem a aproximação das
demandas da sociedade e da economia loco-
regional;
CENÁRIO
 Desperdício de bancos de dados
institucionais gerados pelo processo de
aprendizagem de alunos, pelas
interações dos docentes e dos tutores
com alunos;
 Desconhecimento e preconceito com
ofertas educacionais terciárias na
modalidade a distância e híbrida;
CENÁRIO
 Defasagem tecnológica entre as
instituições públicas de educação
superior e, inclusive, entre os campi
de uma mesma instituição;
 Ações incipientes que possibilitem a
qualificação docente para o uso de
mediação tecnológica em atividades
educacionais;
CENÁRIO
 Regulação exagerada e inadequada da
EAD pelo Ministério da Educação que
afronta o princípio da autonomia
acadêmica das universidades;
 A mediação tecnológica em atividades
educacionais AINDA não faz parte da
agenda efetiva de grande parte das
IESs.
CENÁRIO
 Desconhecimento do nível e do
perfil dos docentes e dos alunos
quanto a familiaridade das
tecnologias de informação e
comunicação nas atividades
pessoais e institucionais.
OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL E A DECLARAÇÃO DE
INCHEON
https://nacoesunidas.org/pos2015/
OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL E A DECLARAÇÃO DE
INCHEON
 Objetivo 4. Assegurar a educação
inclusiva e equitativa e de qualidade,
e promover oportunidades de
aprendizagem ao longo da vida para
todas e todos
OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL E A DECLARAÇÃO DE
INCHEON
 4.3 Até 2030, assegurar a igualdade de
acesso para todos os homens e mulheres à
educação técnica, profissional e superior de
qualidade, a preços acessíveis, incluindo
universidade.
OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL E A DECLARAÇÃO DE
INCHEON
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-
view/news/education_2030_incheon_declaration_and_and_framework_fo
A DECLARAÇÃO DE INCHEON
5. Nossa visão é transformar vidas por meio da educação (...)
“Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e
promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para
todos
 (...) Ela é inspirada por uma visão humanista da educação e do
desenvolvimento, com base nos direitos humanos e na
dignidade; na justiça social; na inclusão; na proteção; na
diversidade cultural, linguística e étnica; e na
responsabilidade e na prestação de contas compartilhadas. (...)
 Ela é essencial para a paz, a tolerância, a realização humana e o
desenvolvimento sustentável.
A DECLARAÇÃO DE INCHEON
 Reconhecemos a educação como elemento-chave
para atingirmos o pleno emprego e a erradicação
da pobreza.
 Concentraremos nossos esforços no acesso, na
equidade e na inclusão, bem como na qualidade e
nos resultados da aprendizagem, no contexto de
uma abordagem de educação ao longo da vida.
A DECLARAÇÃO DE INCHEON
 10. Comprometemo-nos a promover, com
qualidade, oportunidades de educação ao longo da
vida para todos, em todos os contextos e em todos
os níveis de educação.
 Isso inclui acesso equitativo e mais amplo à
educação e à formação técnica e profissional de
qualidade, bem como ao ensino superior e à
pesquisa, com a devida atenção à garantia de
qualidade.
A DECLARAÇÃO DE INCHEON
 10. (cont) Além disso, é importante que se ofereçam
percursos de aprendizagem flexíveis e também o
reconhecimento, a validação e a certificação do
conhecimento, das habilidades e das competências
adquiridos por meio tanto da educação formal quanto
da educação informal. (…)
A DECLARAÇÃO DE INCHEON
 Também nos empenhamos com o fortalecimento da
ciência, da tecnologia e da inovação. Tecnologias de
informação e comunicação (TIC) devem ser
aproveitadas para fortalecer os sistemas de
educação, a disseminação do conhecimento, o acesso
à informação, a aprendizagem de qualidade e eficaz
e a prestação mais eficiente de serviços.
A DECLARAÇÃO DE INCHEON
 Baseada no legado de Jomtien e Dakar, esta
Declaração de Incheon é um compromisso
histórico de todos nós com a transformação de
vidas por meio de uma nova visão para a educação,
com ações ousadas e inovadoras, para que
alcancemos nossa ambiciosa meta até 2030.
Incheon, Coreia do Sul
21 de maio de 2015
MARCO DE AÇÃO PARA
REVOLUCIONAR EDUCAÇÃO ATÉ
2030
http://unesdoc.unesco.org/images/0023/002331/233137POR.pdf
MARCO DE AÇÃO PARA
REVOLUCIONAR EDUCAÇÃO ATÉ
2030
 Metas e Estratégias Indicativas
 Nota: Apesar de as metas 4.3 e 4.4 serem discutidas separadamente, é importante notar
que elas estão fortemente relacionadas.
 Meta 4.3: Até 2030, assegurar a igualdade de acesso para
todas as mulheres e homens a uma educação técnica,
profissional e superior de qualidade, a preços acessíveis,
inclusive a Universidade.
MARCO DE AÇÃO PARA
REVOLUCIONAR EDUCAÇÃO ATÉ
2030
 Metas e Estratégias Indicativas
 Meta 4.4: Até 2030, aumentar
substancialmente o número de jovens e
adultos que tenham habilidades
relevantes, inclusive competências técnicas
e profissionais, para o emprego, o trabalho
decente e o empreendedorismo
MARCO DE AÇÃO PARA
REVOLUCIONAR EDUCAÇÃO ATÉ
2030
 38. Oportunidades de acesso a níveis
educacionais mais elevados (…) reduzir as
barreiras ao desenvolvimento de habilidades e à
educação e formação técnica e profissional
(EFTP), desde o nível secundário até a educação
terciária, incluindo a universidade, além de
oferecer oportunidades de aprendizado ao longo
da vida para jovens e adultos.
MARCO DE AÇÃO PARA
REVOLUCIONAR EDUCAÇÃO ATÉ
2030
 41. Além de transmitir habilidades para o
trabalho, a educação terciária e as
universidades desempenham um papel vital
de estimular o pensamento crítico e criativo
e também de gerar e disseminar
conhecimentos para o desenvolvimento
social, cultural, ecológico e econômico. (…)
a educação de futuros cientistas,
especialistas e líderes.
MARCO DE AÇÃO PARA
REVOLUCIONAR EDUCAÇÃO ATÉ
2030
 Por meio de sua função de pesquisa, essas
instituições desempenham um papel fundamental
na criação de conhecimentos e no apoio ao
desenvolvimento de capacidades analíticas e
criativas que possibilitam a descoberta de soluções
para problemas locais e globais, em todas as áreas
do desenvolvimento sustentável.
MARCO DE AÇÃO PARA
REVOLUCIONAR EDUCAÇÃO ATÉ
2030
 43. Um sistema de educação terciária bem estabelecido e
adequadamente regulado, apoiado pela tecnologia, por
recursos educacionais abertos e pela educação a distância
pode aumentar o acesso, a equidade, a qualidade e a
relevância da educação, além de diminuir a lacuna entre o
que é ensinado em instituições de educação terciária,
incluindo universidades, e o que economias e sociedades
demandam. A oferta de educação terciária deveria se
tornar progressivamente gratuita, alinhada a acordos
internacionais existentes.
ANÁLISE DE BANCO DE DADOS
ACADÊMICOS E DE APRENDIZAGEM
DOS ALUNOS: “BIG DATA” NAS
UNIVERSIDADES
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ANÁLISE DE BANCO DE DADOS
ACADÊMICOS E DE APRENDIZAGEM
DOS ALUNOS: “BIG DATA” NAS
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E DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS: GARTNER
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ANÁLISE DE BANCO DE DADOS ACADÊMICOS
E DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS: “BIG
DATA” NAS UNIVERSIDADES
https://icde.memberclicks.net/assets/RESOURCES/anne_la_report%20cc%20
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ANÁLISE DE BANCO DE DADOS
ACADÊMICOS E DE APRENDIZAGEM
DOS ALUNOS: “BIG DATA” NAS
UNIVERSIDADES
 As ferramentas digitais tornaram-se quase onipresentes
e induziram novos meios de compreensão e
aprimoramento do processo de aprendizagem.
 O aprendizado dos alunos pode agora ser otimizado e
um grande número de projetos do campo emergente da
“análise de dados de aprendizagem” ilustrou como tais
ferramentas podem ser usadas para realmente ser
benéficas aos estudantes, aos professores e mesmo às
instituições.
ANÁLISE DE BANCO DE DADOS
ACADÊMICOS E DE APRENDIZAGEM
DOS ALUNOS: “BIG DATA” NAS
UNIVERSIDADES
 (…) um campo de pesquisa ativa e pluridisciplinar,
trazendo respostas promissoras para muitos desafios
que as instituições de ensino superior estão
enfrentando.
 Um projeto de “análise de dados de aprendizagem”
dentro de uma instituição não é apenas uma atividade
de pesquisa, desenvolvimento ou uma questão
tecnológica, mas é também uma questão
organizacional.
ANÁLISE DE BANCO DE DADOS
ACADÊMICOS E DE APRENDIZAGEM
DOS ALUNOS: “BIG DATA” NAS
UNIVERSIDADES
 Além disso, a coleta de dados de estudantes induz uma
série de questões éticas e de privacidade e desafios que
devem ser cuidadosamente considerados e podem ser
abordados de várias maneiras, dependendo do contexto
institucional e cultural. A literatura relata que o
envolvimento de estudantes e funcionários na aprovação
e adoção de "códigos de prática" abertos e transparentes
e de políticas para o uso dos dados de aprendizagem
para análise é positivo.
DESAFIOS PARA AS
UNIVERSIDADES
http://ciudadesamigas.org/wp-content/uploads/2015/11/capsula_tiempo.jpg
DESAFIOS PARA AS
UNIVERSIDADES
 Realizar diagnóstico sobre a mediação
tecnológica em cada IES. Usar o
levantamento para planejar o Plano de
Desenvolvimento de TICs da Universidade;
 Identificar as resistências institucionais para
a mediação tecnológica em TICs;
 Oferecer programas de qualificação para
mediação tecnológica para docentes e
discentes da Universidade;
DESAFIOS PARA AS
UNIVERSIDADES
 Flexibilizar os modelos institucionais de
acreditação de atividades educacionais
levando em consideração as trajetórias de
alunos (com interesses e
transdisciplinariedades como
organizadores do conhecimento) e as
necessidades loco-reginais de
dsenvolvimento como demanda objetiva de
cada instituição;
DESAFIOS PARA AS
UNIVERSIDADES
 Pactuar com a Comunidade Universitária
um Plano de Alinhamento aos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável 4.3;
 Definir uma política transparente e
publicizada do bancos de dados gerados
pela aprendizagem de alunos, pelas
interações dos docentes e dos tutores com
alunos para a definição de atividades
educacionais;
DESAFIOS PARA AS
UNIVERSIDADES
 Desconhecimento e preconceito
com ofertas educacionais
terciárias na modalidade a
distância e híbrida com intensivo
uso de mediação tecnológica.
DESAFIOS PARA AS
UNIVERSIDADES
 Regulação exagerada e inadequada da EAD
pelo MEC;
 Necessidade de pactuar e regular as ofertas
educacionais híbridas e a distância em cada
Universidade levando em conta o ODS 4.3 e
o Marco de Ação;
DESAFIOS PARA AS
UNIVERSIDADES
 Introduzir a mediação tecnológica como
item estratégico da agenda institucional;
DESAFIOS PARA AS
UNIVERSIDADES
 Resignificar a organização das ofertas
educacionais de sua instituição levando em
conta a mediação tecnológia como
demanda estratégica de modernização;
DESAFIOS PARA AS
UNIVERSIDADES
 Estimular os alunos de pós-graduação recém-
ingressados ou ainda em processo de
elaboração de seu projeto de trabalho de final
de curso que levem em consideração um dos 17
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
pactuado pelos Estados-membros da ONU.
DESAFIOS PARA AS
UNIVERSIDADES
Estamos prontos?
DESAFIOS PARA AS
UNIVERSIDADES
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Muito obrigado!
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Caó
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Aula Magna "As Universidades Digitais e o ODS 4.3: a mediação tecnológica e a integridade da produção acadêmica"

  • 1. As Universidades Digitais e o ODS 4.3: a mediação tecnológica e a integridade da produção acadêmica Carlos Alberto Pereira de Oliveira, UFAM, 10 de abril de 2017
  • 3. DO QUE FALAREMOS  A transformação das IESs em universidades digitais com uso intensivo de mediação tecnológica  nas atividades de ensino, de pesquisa e de extensão;  na análise de dados de alunos, docentes, pesquisadores e colaboradores para o redesenho institucional;  e na integridade da produção acadêmica no mundo digital são grandes e inadiáveis compromissos.
  • 4. DO QUE FALAREMOS  As IES são convidadas a enfrentar os desafios propostos pela ONU nos "Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 2030" e no "Marco de Ação da UNESCO" para a educação superior com o uso intensivo de tecnologia.  É preciso “assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem”.
  • 5. DO QUE FALAREMOS  Isto implica: • em custos acessíveis; • em opções de trabalho decente e empreendedorismo; • na eliminação das disparidades de gênero na educação;
  • 6. DO QUE FALAREMOS • no acesso igualitário a educação e formação profissional para os mais vulneráveis; • em educação para o desenvolvimento e estilos de vida sustentáveis; • no respeito aos direitos humanos, promoção de uma cultura de paz e não violência e • na valorização da diversidade cultural.
  • 7. DO QUE FALAREMOS  Não é mais possível prescindir do uso da tecnologia, de recursos educacionais abertos e da educação a distância para assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e “diminuir a lacuna entre o que é ensinado em instituições de educação terciária, incluindo universidades, e o que economias e sociedades demandam.”
  • 8. CENÁRIO  Avanço significativo do acesso a educação superior nas últimas duas décadas;  Mudanças no perfil da comunidade universitária, em particular com o acesso de alunos pelo sistema de cotas em suas diferentes modalidades de ofertas;
  • 9. CENÁRIO  Expansão de IESs públicas e federais fora das regiões metropolitanas;  Alterações curriculares pouco significativas e que possibilitem a aproximação das demandas da sociedade e da economia loco- regional;
  • 10. CENÁRIO  Desperdício de bancos de dados institucionais gerados pelo processo de aprendizagem de alunos, pelas interações dos docentes e dos tutores com alunos;  Desconhecimento e preconceito com ofertas educacionais terciárias na modalidade a distância e híbrida;
  • 11. CENÁRIO  Defasagem tecnológica entre as instituições públicas de educação superior e, inclusive, entre os campi de uma mesma instituição;  Ações incipientes que possibilitem a qualificação docente para o uso de mediação tecnológica em atividades educacionais;
  • 12. CENÁRIO  Regulação exagerada e inadequada da EAD pelo Ministério da Educação que afronta o princípio da autonomia acadêmica das universidades;  A mediação tecnológica em atividades educacionais AINDA não faz parte da agenda efetiva de grande parte das IESs.
  • 13. CENÁRIO  Desconhecimento do nível e do perfil dos docentes e dos alunos quanto a familiaridade das tecnologias de informação e comunicação nas atividades pessoais e institucionais.
  • 14. OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A DECLARAÇÃO DE INCHEON https://nacoesunidas.org/pos2015/
  • 15. OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A DECLARAÇÃO DE INCHEON  Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e todos
  • 16. OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A DECLARAÇÃO DE INCHEON  4.3 Até 2030, assegurar a igualdade de acesso para todos os homens e mulheres à educação técnica, profissional e superior de qualidade, a preços acessíveis, incluindo universidade.
  • 17. OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A DECLARAÇÃO DE INCHEON http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single- view/news/education_2030_incheon_declaration_and_and_framework_fo
  • 18. A DECLARAÇÃO DE INCHEON 5. Nossa visão é transformar vidas por meio da educação (...) “Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos  (...) Ela é inspirada por uma visão humanista da educação e do desenvolvimento, com base nos direitos humanos e na dignidade; na justiça social; na inclusão; na proteção; na diversidade cultural, linguística e étnica; e na responsabilidade e na prestação de contas compartilhadas. (...)  Ela é essencial para a paz, a tolerância, a realização humana e o desenvolvimento sustentável.
  • 19. A DECLARAÇÃO DE INCHEON  Reconhecemos a educação como elemento-chave para atingirmos o pleno emprego e a erradicação da pobreza.  Concentraremos nossos esforços no acesso, na equidade e na inclusão, bem como na qualidade e nos resultados da aprendizagem, no contexto de uma abordagem de educação ao longo da vida.
  • 20. A DECLARAÇÃO DE INCHEON  10. Comprometemo-nos a promover, com qualidade, oportunidades de educação ao longo da vida para todos, em todos os contextos e em todos os níveis de educação.  Isso inclui acesso equitativo e mais amplo à educação e à formação técnica e profissional de qualidade, bem como ao ensino superior e à pesquisa, com a devida atenção à garantia de qualidade.
  • 21. A DECLARAÇÃO DE INCHEON  10. (cont) Além disso, é importante que se ofereçam percursos de aprendizagem flexíveis e também o reconhecimento, a validação e a certificação do conhecimento, das habilidades e das competências adquiridos por meio tanto da educação formal quanto da educação informal. (…)
  • 22. A DECLARAÇÃO DE INCHEON  Também nos empenhamos com o fortalecimento da ciência, da tecnologia e da inovação. Tecnologias de informação e comunicação (TIC) devem ser aproveitadas para fortalecer os sistemas de educação, a disseminação do conhecimento, o acesso à informação, a aprendizagem de qualidade e eficaz e a prestação mais eficiente de serviços.
  • 23. A DECLARAÇÃO DE INCHEON  Baseada no legado de Jomtien e Dakar, esta Declaração de Incheon é um compromisso histórico de todos nós com a transformação de vidas por meio de uma nova visão para a educação, com ações ousadas e inovadoras, para que alcancemos nossa ambiciosa meta até 2030. Incheon, Coreia do Sul 21 de maio de 2015
  • 24. MARCO DE AÇÃO PARA REVOLUCIONAR EDUCAÇÃO ATÉ 2030 http://unesdoc.unesco.org/images/0023/002331/233137POR.pdf
  • 25. MARCO DE AÇÃO PARA REVOLUCIONAR EDUCAÇÃO ATÉ 2030  Metas e Estratégias Indicativas  Nota: Apesar de as metas 4.3 e 4.4 serem discutidas separadamente, é importante notar que elas estão fortemente relacionadas.  Meta 4.3: Até 2030, assegurar a igualdade de acesso para todas as mulheres e homens a uma educação técnica, profissional e superior de qualidade, a preços acessíveis, inclusive a Universidade.
  • 26. MARCO DE AÇÃO PARA REVOLUCIONAR EDUCAÇÃO ATÉ 2030  Metas e Estratégias Indicativas  Meta 4.4: Até 2030, aumentar substancialmente o número de jovens e adultos que tenham habilidades relevantes, inclusive competências técnicas e profissionais, para o emprego, o trabalho decente e o empreendedorismo
  • 27. MARCO DE AÇÃO PARA REVOLUCIONAR EDUCAÇÃO ATÉ 2030  38. Oportunidades de acesso a níveis educacionais mais elevados (…) reduzir as barreiras ao desenvolvimento de habilidades e à educação e formação técnica e profissional (EFTP), desde o nível secundário até a educação terciária, incluindo a universidade, além de oferecer oportunidades de aprendizado ao longo da vida para jovens e adultos.
  • 28. MARCO DE AÇÃO PARA REVOLUCIONAR EDUCAÇÃO ATÉ 2030  41. Além de transmitir habilidades para o trabalho, a educação terciária e as universidades desempenham um papel vital de estimular o pensamento crítico e criativo e também de gerar e disseminar conhecimentos para o desenvolvimento social, cultural, ecológico e econômico. (…) a educação de futuros cientistas, especialistas e líderes.
  • 29. MARCO DE AÇÃO PARA REVOLUCIONAR EDUCAÇÃO ATÉ 2030  Por meio de sua função de pesquisa, essas instituições desempenham um papel fundamental na criação de conhecimentos e no apoio ao desenvolvimento de capacidades analíticas e criativas que possibilitam a descoberta de soluções para problemas locais e globais, em todas as áreas do desenvolvimento sustentável.
  • 30. MARCO DE AÇÃO PARA REVOLUCIONAR EDUCAÇÃO ATÉ 2030  43. Um sistema de educação terciária bem estabelecido e adequadamente regulado, apoiado pela tecnologia, por recursos educacionais abertos e pela educação a distância pode aumentar o acesso, a equidade, a qualidade e a relevância da educação, além de diminuir a lacuna entre o que é ensinado em instituições de educação terciária, incluindo universidades, e o que economias e sociedades demandam. A oferta de educação terciária deveria se tornar progressivamente gratuita, alinhada a acordos internacionais existentes.
  • 31. ANÁLISE DE BANCO DE DADOS ACADÊMICOS E DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS: “BIG DATA” NAS UNIVERSIDADES https://icde.memberclicks.net/assets/RESOURCES/anne_la_report%20cc%20l icence.pdf
  • 32. ANÁLISE DE BANCO DE DADOS ACADÊMICOS E DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS: “BIG DATA” NAS UNIVERSIDADES https://eleed.campussource.de/archive/10/4035
  • 33. ANÁLISE DE BANCO DE DADOS ACADÊMICOS E DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS: GARTNER ANALYTIC ASCENDENCY MODEL http://evolllution.com/attracting-students/customer_service/personalization-at-scale- using-analytics-for-institutional-improvement/
  • 34. ANÁLISE DE BANCO DE DADOS ACADÊMICOS E DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS: “BIG DATA” NAS UNIVERSIDADES https://icde.memberclicks.net/assets/RESOURCES/anne_la_report%20cc%20 licence.pdfR
  • 35. ANÁLISE DE BANCO DE DADOS ACADÊMICOS E DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS: “BIG DATA” NAS UNIVERSIDADES  As ferramentas digitais tornaram-se quase onipresentes e induziram novos meios de compreensão e aprimoramento do processo de aprendizagem.  O aprendizado dos alunos pode agora ser otimizado e um grande número de projetos do campo emergente da “análise de dados de aprendizagem” ilustrou como tais ferramentas podem ser usadas para realmente ser benéficas aos estudantes, aos professores e mesmo às instituições.
  • 36. ANÁLISE DE BANCO DE DADOS ACADÊMICOS E DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS: “BIG DATA” NAS UNIVERSIDADES  (…) um campo de pesquisa ativa e pluridisciplinar, trazendo respostas promissoras para muitos desafios que as instituições de ensino superior estão enfrentando.  Um projeto de “análise de dados de aprendizagem” dentro de uma instituição não é apenas uma atividade de pesquisa, desenvolvimento ou uma questão tecnológica, mas é também uma questão organizacional.
  • 37. ANÁLISE DE BANCO DE DADOS ACADÊMICOS E DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS: “BIG DATA” NAS UNIVERSIDADES  Além disso, a coleta de dados de estudantes induz uma série de questões éticas e de privacidade e desafios que devem ser cuidadosamente considerados e podem ser abordados de várias maneiras, dependendo do contexto institucional e cultural. A literatura relata que o envolvimento de estudantes e funcionários na aprovação e adoção de "códigos de prática" abertos e transparentes e de políticas para o uso dos dados de aprendizagem para análise é positivo.
  • 39. DESAFIOS PARA AS UNIVERSIDADES  Realizar diagnóstico sobre a mediação tecnológica em cada IES. Usar o levantamento para planejar o Plano de Desenvolvimento de TICs da Universidade;  Identificar as resistências institucionais para a mediação tecnológica em TICs;  Oferecer programas de qualificação para mediação tecnológica para docentes e discentes da Universidade;
  • 40. DESAFIOS PARA AS UNIVERSIDADES  Flexibilizar os modelos institucionais de acreditação de atividades educacionais levando em consideração as trajetórias de alunos (com interesses e transdisciplinariedades como organizadores do conhecimento) e as necessidades loco-reginais de dsenvolvimento como demanda objetiva de cada instituição;
  • 41. DESAFIOS PARA AS UNIVERSIDADES  Pactuar com a Comunidade Universitária um Plano de Alinhamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 4.3;  Definir uma política transparente e publicizada do bancos de dados gerados pela aprendizagem de alunos, pelas interações dos docentes e dos tutores com alunos para a definição de atividades educacionais;
  • 42. DESAFIOS PARA AS UNIVERSIDADES  Desconhecimento e preconceito com ofertas educacionais terciárias na modalidade a distância e híbrida com intensivo uso de mediação tecnológica.
  • 43. DESAFIOS PARA AS UNIVERSIDADES  Regulação exagerada e inadequada da EAD pelo MEC;  Necessidade de pactuar e regular as ofertas educacionais híbridas e a distância em cada Universidade levando em conta o ODS 4.3 e o Marco de Ação;
  • 44. DESAFIOS PARA AS UNIVERSIDADES  Introduzir a mediação tecnológica como item estratégico da agenda institucional;
  • 45. DESAFIOS PARA AS UNIVERSIDADES  Resignificar a organização das ofertas educacionais de sua instituição levando em conta a mediação tecnológia como demanda estratégica de modernização;
  • 46. DESAFIOS PARA AS UNIVERSIDADES  Estimular os alunos de pós-graduação recém- ingressados ou ainda em processo de elaboração de seu projeto de trabalho de final de curso que levem em consideração um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável pactuado pelos Estados-membros da ONU.
  • 49. Muito obrigado! Foi muito bom estar com Vocês! Caó caoeduc@gmail.com Whatsapp 21-988940306