Sonho de Infância - Livro Infantil
Escrito em: 29/12/2013
Participante(s):
Fernando Gouveia de Holanda (Autor), Sophia Marcatti de Holanda (Autor), Leila Gouveia de Holanda (Revisor)
Registrado na CBL - Câmara Brasileira do Livro dia 19/02/2021
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SONHO DE INFÂNCIA
Mais um belo dia de sol. Céu azul sem nuvens no auge da primavera.
Árvores floridas, temperatura amena e muitos passarinhos cantando pelo
jardim do colégio. Parecia ser um dia normal, mas não para essas duas crianças.
Maria Marieta e Fúlvio encontram seu avô na porta do colégio junto com
Mylka, a cachorrinha. Mylka é uma cadela linda, carinhosa e muito esperta.
Sempre vai com seu avô ao colégio buscar os netos.
Retornando para casa, Fúlvio e Maria Marieta, foram conversando sobre
seus sonhos. Fúlvio sempre sonhou ser bombeiro, Maria Marieta sonha ser
Jornalista e Mylka, uma carinhosa cachorrinha. A única que já realizou seu
sonho foi Mylka, pois ela sempre foi muito carinhosa.
Chegando a casa os meninos trocaram de roupa. Fúlvio colocou seu
inseparável capacete de bombeiro e Maria Marieta pegou logo seu bloquinho
de anotações e um lápis, ela anota tudo. Preparados, desceram para a cozinha e
almoçaram uma deliciosa comida preparada pela vovó. Após rasparem o prato,
lamberem os beiços e comerem deliciosos picolés de chocolate como
sobremesa, eles escovaram os dentes e foram para a sala juntos ao encontro do
avô.
Fúlvio e Marieta brincavam com Mylka, sua cachorrinha de estimação,
até que o vovô, sentado na sua cadeira de balanço começa a contar uma
história. Apaixonados pelas aventuras e travessuras do vovô, rapidamente, os
três pegaram seus travesseiros e deitaram no tapete para ouvir
atenciosamente. E o vovô começou a contar sua história.
- Quando eu era criança como vocês, sempre gostei de aventuras. Li muitos
livros e assisti a filmes de ficção. Tem uma inesquecível. Um dia, enquanto
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andava pelo meu bairro, avistei um incêndio em uma casa velha. Junto com o
meu pai e os vizinhos, trabalhamos intensamente no combate ao incêndio e no
salvamento do velhinho que morava lá e dos animais que ele criava. – Contou o
vovô.
- Que cheiro de queimado é esse, vovô? – Disse Fúlvio assustado.
- Func, Func. É mesmo! Deve ser lá fora - Disse o vovô
Maria Marieta apontou assustada para a janela, gritando:
- Que fogo é esse, vovô?
Mylka corre para a porta latindo. O sonho de Maria Marieta e Fúlvio
começa a se tornar realidade. Fúlvio pegou seu capacete de bombeiro, calçou
sua bota, colocou seu cinto com cordas e machado de Plástico e correu para a
rua com Mylka. Antes de sair, gritou para Maria Marieta:
- Maria, chame os bombeiros, ligue 193 e passe o endereço completo, falando
claramente e calmamente o endereço.
- Deixa comigo, Fúlvio. Corra para salvar Seu Juca enquanto os bombeiros não
chegam. Encontro vocês lá! – Disse Maria Marieta já com o telefone na mão.
Fúlvio saiu correndo junto com Mylka e, quando chegou em frente à casa
do Seu Juca, encontrou alguns vizinhos parados assistindo às labaredas
tomarem conta da casa. Rapidamente, Fúlvio pediu aos vizinhos para trazerem
mangueiras e baldes de água a fim de resfriar o local e combater o fogo.
Quando o fogo começou a diminuir, Fúlvio e Mylka entraram na garagem
e foram para trás da casa, onde não há fogo, apenas fumaça.
Chegando lá, Fúlvio encontrou a porta aberta. Agachado, o mais próximo
do chão, com um pano úmido cobrindo o nariz e a boca, Fúlvio entrou e
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encontrou seu Juca desmaiado no meio da cozinha com seu cachorro Pipoca
latindo.
Prontamente, Fúlvio pegou sua corda presa ao seu cinto, passou por
debaixo dos dois braços de Seu Juca, fez o nó balso pelo seio e começa a puxá-lo
para fora da casa, com a ajuda de Maria Marieta, Mylka e Pipoca.
Chegando ao lado de fora da casa, Fúlvio ouviu a sirene dos bombeiros.
Acomodou Seu Juca em um local seguro, pediu para Maria Marieta, Mylka e
Pipoca tomarem conta dele e correu para frente da casa em busca dos
paramédicos.
- Doutor, tem um senhor que tiramos de dentro da casa lá nos fundos. Ele está
desacordado! Ajude-o! Rápido! – Disse Fúlvio.
- É mesmo, menino? Leve-me até lá! – Disse o doutor.
Os dois correram pelo meio da garagem, no meio da fumaça, com a equipe
médica.
- É aqui, doutor! – Apontou Fúlvio para Seu Juca – O nome dele é Juca. Nós o
encontramos dentro da casa no meio da cozinha. Retiramos da fumaça para
este local seguro.
Na mesma hora os médicos o imobilizaram, colocaram em cima da maca e o
levaram até a ambulância. Encaminhando-o ao hospital.
- Muito bem, menino, qual é seu nome? – Perguntou o bombeiro comandante
da operação.
- Fúlvio! Meu sonho é ser bombeiro, igual ao senhor.
- Belo trabalho, garoto! Seu sonho foi realizado! Depois de hoje, você é um
bombeiro!
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- Mas não fiz esse trabalho sozinho! Minha irmã ligou para os bombeiros, os
vizinhos ajudaram no combate ao incêndio e a Mylka me ajudou a arrastar o Seu
Juca para fora da casa, junto com a Pipoca.
- Muito bem, essa sua equipe é fantástica! Estão todos de parabéns! Salvaram a
vida de Seu Juca e nos ajudaram muito. Parabéns!
O comandante bombeiro tirou seu chapéu e entregou a Fúlvio.
- Este é o nosso presente!
- E você, menina, fique com a minha caneta! Estou vendo você anotando tudo.
Esta caneta minha mãe deu-me quando entrei para a universidade. Fica aqui o
nosso agradecimento!
- Que legal! – Disse Fúlvio.
- Linda caneta! Eu tirei fotos e vou escrever um texto com ela para colocar no
jornal do bairro – Disse Maria Marieta.
- Au, Au! – Latiu Mylka.
- Você também minha cachorrinha, ajudou-me a localizar e arrastar Seu Juca da
casa! Obrigado! – Disse Fulvio com os olhos marejados.
Os três abraçam-se e falaram:
- Nós conseguimos!!! Nós conseguimos!!!
- Fúlvio! – Disse o avô.
- Maria Marieta! Acorda! – Disse o avô.
- Andem, está na hora do jantar! – Disse o avô
Fúlvio levantou-se e falou:
- E o incêndio na casa do Seu Juca?
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- Incêndio? – Assustou-se o avô.
- É, vovô, o incêndio em que salvamos o Seu Juca!
- É, esse mesmo, nós salvamos o Seu Juca! – Falou Maria Marieta emocionada.
- Au, Au, Au! – Latiu Mylka
- É, Mylka, você também estava lá! – Disse o Fúlvio.
- Ué, mas eu comecei a contar a história e vocês dormiram! Estou acordando
vocês para o jantar! Vocês dormiram a tarde toda! Eu acho que vocês
sonharam! – Disse o avô dando uma risadinha de canto de boca.
Os três entreolharam-se, abraçaram-se e disseram:
- É, sonhamos mesmo. Sonhamos um maravilhoso sonho de infância! –
Disseram os três.
Fim
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Sonho de Infância
Texto: Sophia Holanda e Fernando Holanda – 29/12/2013
Revisão: Leila Holanda e Fabrício Mohaupt
Perfil
Fernando Holanda tem 41 anos. Nascido e criado na Zona Sul e naturalizado
Tijucano, Flamengo manhã, tarde e noite. Criativo, intuitivo e tenta se
reinventar todos os dias. Um eterno sonhador. Completamente apaixonado pela
vida na certeza de que um mergulho no mar e uma cerveja na mureta da Urca
cura tudo.
Sophia Holanda tem 18 anos. Nascida em Laranjeiras, adora viajar e ama todos
os bichos, na certeza que um mergulho no mar, salga a vida. Originalidade é sua
marca registrada. Comunicativa, carinhosa e amiga. Uma aquariana que
descobre novidades do mundo a cada minuto e vive suas descobertas
intensamente a cada segundo. Presenteando o mundo todos os dias com seu
lindo sorriso no rosto e uma felicidade que encanta.
7. CERTIFICADO DE REGISTRO DE DIREITO AUTORAL
A Câmara Brasileira do Livro certifica que a obra intelectual descrita abaixo, encontra-
se registrada nos termos e normas legais da Lei nº 9.610/1998 dos Direitos Autorais do
Brasil. Conforme determinação legal, a obra aqui registrada não pode ser plagiada,
utilizada, reproduzida ou divulgada sem a autorização de seu(s) autor(es).
Responsável pela Solicitação:
Fernando Holanda
Participante(s):
Fernando Gouveia de Holanda (Autor) | Sophia Marcatti de Holanda (Autor) | Leila
Gouveia de Holanda (Revisor)
Título:
Sonho de Infância
Data do Registro:
2/19/2021 1:11:32 AM
Hash da transação:
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Hash do documento:
c1ae14240517559f17bb7ad3f9dcd67501f7734c510f099a69fd24b1036c0fd9
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