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Avaliação Patrimonial
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Quando imaginamos saber o verdadeiro valor de um bem, devemos tratar isto de forma
clara e objetiva.
As avaliações patrimoniais definem o rumo a seguir, a tomada de decisão na hora de
colocar um bem em alguma transação que envolva uma garantia hipotecária,
financiamento, dação em pagamento, etc.
Quando avaliamos um bem, temos a responsabilidade de atribuirmos o valor justo, o
valor Real e, para isso, uma série de fatores nos dão a convicção para chegar ao
resultado final, ou seja, o valor correto do ativo.
A engenharia de avaliações tem como premissa a elaboração de laudos técnicos de
avaliação, sendo ela responsável pela atribuição dos valores a serem buscados. Cabe ao
Engenheiro e/ou arquiteto, a formação destes números através formatação da avaliação
seguindo as diretrizes preconizadas pela Norma Brasileira de Avaliações, a NBR 14653.
Eticamente falando, quem avalia não deve transacionar os bens avaliados, ou ter
qualquer interesse direto ou indireto sobre aquele imóvel ou móvel, resguardando assim,
quaisquer que sejam as tendências à manipulação dos resultados.
Quando for avaliar seu bem, pense com carinho. Contrate uma empresa especializada,
não aceite opiniões não fundamentadas ou de profissionais não habilitados para esta
finalidade. Cuide bem de seu patrimônio.
Gestão do Patrimônio da Avalor
No serviço de Controle e Gestão Patrimonial – Avaliação Patrimonial – a Avalor
disponibiliza aos seus parceiros e clientes as melhores práticas de gestão:
Consultoria dedicada na implantação de Gestão Patrimonial Contábil e de Seguros
(Sistemas Integrados ao ERP);
Inventário físico cotejando os bens por Centros de Responsabilidade, local,
posição, departamentos, assim por diante;
Emplaquetamento dos bens de conteúdo, utilizando etiquetas com código de barras
e/ou numeradas, chips, tags especiais, etc.;
Descritivo técnico de cada item do patrimônio;
Conciliação físico e contábil;
Ajustes de sobras físicas x contábeis;
Reconstituição contábil visando as seguintes resoluções fiscais.
IN 68/86, CIAP, PIS/COFINS, FASB, IAS 16, FISCO, etc.
Diretrizes a seremtomadas de acordo com os impactos fiscais relacionados à
Administração do Patrimônio.
Definições técnicas para determinação da vida útil remanescente.
Engenharia de Avaliações – Gestão Patrimonial – CREA/CONFEA
Todo o conceito de trabalho está baseado de acordo com as leis do sistema
CONFEA, dentro das habilitações profissionais de cada execução.
A Avaliação patrimonial tem o objetivo de estabeleceros valores de reposição,
depreciação e mercado de todos os bens móveis e imóveis que fazem parte do
patrimônio da empresa, para a determinação do valor global do Ativo Imobilizado.
A Avaliação Patrimonial é fundamentada seguindo na íntegra as normas vigentes
determinadas pela ABNT, a partir de metodologia específica utilizando os valores
dos bens que agregam o patrimônio da entidade. O produto deste estudo são os
laudos técnicos.
Toda e qualquer avaliação, deve ser fundamentada e desenvolvida através de
diversos métodos usuais com nível de precisão e fundamentação.
ALGUMAS APLICAÇÕES: adequação ao IFRS, seguros, fusões, cisões,
incorporações, financiamentos, teste de impairment (impairment test, ou ainda
recuperabilidade), vida útil, valor econômico, renovatórias de aluguel, fundo de
comércio, marcas e patentes, entre outras.
AJUSTES NA AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
Segundo a lei 11.638, que veio alterar alguns dispositivos da lei 6.404/76, essa lei
resulta a integralização do conceito Internacional para o Brasil, fazem uma única
lei para todos.
A conta ajuste de avaliação patrimonial deve serconsiderada como uma correção
do valor de elementos do ativo e do passivo para melhor visualização patrimonial,
com relação a seuvalor de reposição, ou valor justo.
O objetivo deste Pronunciamento é estabeleceros requisitos básicos a serem
observados quando da apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo
e do passivo quando da elaboração de demonstrações contábeis, dirimindo
algumas questões controversas advindas de tal procedimento, do tipo:
Se a adoção do ajuste a valor presente é aplicável tão somente a fluxos de caixa
contratados ou se, porventura, seria aplicada também a fluxos de caixa estimados
ou esperados;
Em que situações são requeridas a adoção do ajuste a valor presente de ativos e
passivos, se no momento de registro inicial de ativos e passivos, se na mudança da
base de avaliação de ativos e passivos, ou se em ambos os momentos;
Se passivos não contratuais, como aqueles decorrentes de obrigações não
formalizadas ou legais, são alcançados pelo ajuste a valor presente;
Qual a taxa apropriada de desconto p/para um ativo ou um passivo e quais os
cuidados necessários para se evitarem distorções de cômputo e viés;
Qual o método de alocação de descontos (juros) recomendado;
Se o ajuste a valor presente deve ser efetivado líquido de efeitos fiscais.
norma brasileira ABNT NBR 14653-5:2006, Avaliação de bens - Parte 5:
Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais, visa detalhar e
complementar os procedimentos gerais estipulados na ABNT NBR 14653-
1, nos aspectos que dizem respeito à avaliação de máquinas,
equipamentos, instalações e bens industriais em geral. Na elaboração dos
nossos laudos de avaliação de máquinas e equipamentos observamos as
recomendações da norma técnica e, em linhas gerais, adotamos os
pressupostos e procedimentos seguintes:
A avaliação baseia-se em fatos e acontecimentos que influenciam, a cada momento, o
resultado final do valor do bem avaliado, convindo, sempre que possível, não nos
atermos a um único aspecto da questão e, pelo contrário, considerarmos
simultaneamente os fatores custo e utilidade, este especialmente porque todo valor
decorre da utilidade.
A melhor técnica de avaliação baseia-se na experiência do avaliador, mas há regras
científicas que o avaliador não pode dispensar.
A única regra real de mercado é a da oferta e procura, sendo que duas das melhores
aplicações desta regra são as feiras livres e os leilões.
Valor, Custo e Preço
As palavras valor e custo, bem como preço, têm significados distintos: preço é a
quantia paga pelo comprador ao vendedor e custo é o preço pago mais todas as outras
despesas em que incorre o comprador na aquisição de determinado bem.
O custo de uma máquina ou equipamento não é, necessariamente, igual ao seu valor,
embora seja uma prova de valor. Por outro lado, na investigação do valor de uma
máquina, procura-se conhecer tanto o custo original quanto o valor de reposição.
A palavra valor tem muitos sentidos e diversos elementos modificadores e as definições
encontradas no documento Engenharia de Avaliações - avaliação de bens patrimoniais
do ativo permanente mostram os sentidos mais usuais em Engenharia de Avaliações:
AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Em primeiro lugar, o avaliador terá que verificar o fim a que se destina o laudo de
avaliação - se é para alienação, hipoteca, taxação, inventário, reavaliação de ativo, etc. -
pois poderão surgir valores diversos dependendo do enfoque do problema.
O objetivo da avaliação, para a maioria dos casos, é encontrar a tendência central ou
média ponderada do mercado, isto é, a obtenção do valor de mercado de determinada
mercadoria no estado em que a mesma se encontra.
Bom senso e cautela são necessários para se analisar fenômenos como raridade ou
dificuldade de aquisição e abundância ou excesso de ofertas. O avaliador não se deve
deixar influenciar pela especulação comercial ao ponderar as condições de oferta e
procura que levem ao preço de equilíbrio no momento da comercialização.
São três os caminhos mais usuais para avaliação de máquinas e equipamentos:
a) - Informações de mercado;
b) - Renda que a máquina ou equipamento possa produzir e
c) - Custo, menos depreciação.
O primeiro caminho, embora o mais exato, nem sempre é possível para a máquina ou
equipamento que se pretende avaliar.
O segundo caminho permite a análise da lucratividade de determinado bem, porém,
altamente subjetivo e instável, num mercado globalizado em que não se tem
possibilidade de conhecimento da totalidade das informações pertinentes e a real
situação das variações de custos em virtude das alterações no valor dos insumos,
impostos, variações cambiais, etc...
O terceiro caminho, embora não seja o mais exato, permite grande aproximação do
valor de determinado bem, que é a finalidade da avaliação.
Este processo consiste na determinação de uma curva matemática que ligue o preço da
máquina ou equipamento novo, ao valor residual (sucata ou salvado) ao longo da sua
vida útil.
CONCEITOS BÁSICOS:
Vida Útil
Tempo previsto entre o início de funcionamento de determinada máquina ou
equipamento e de sua retirada de serviço, já totalmente depreciada, ou seja: com apenas
o valor residual.
Depreciação
É a perda de valor de determinado bem no decorrer do tempo. A depreciação ocorre por
três motivos principais: deterioração, obsolescência e perda de utilidade
Deterioração é a perda física de valor;
Obsolescência é a perda de valor por motivos técnicos e econômicos e
Perda de utilidade é a perda de valor funcional.
Esperança de Vida
Tempo previsto entre o exame ou vistoria e a data provável de retirada de serviço
Vida aparente
Tempo estimado pelo avaliador, geralmente resultado da diferença entre Vida Útil e
Esperança de Vida
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO
1 - Método Linear
2 - Método de Cole ou da Soma de dígitos
3 - Método da percentagem constante
4 - Fundo de amortização
5 - Outros métodos
MÉTODO LINEAR
Este método estabelece uma depreciação constante no decorrer do tempo. A linha reta
representa a mais simples das curvas, onde a depreciação em cada período é sempre
igual e corresponde à depreciação total dividida pelo número de períodos da vida útil
prevista.
O Método Linear é também utilizado na contabilidade fiscal.
Entretanto, apesar de sua extrema simplicidade, a depreciação de máquinas e
equipamentos não é função linear do tempo, sendo mais acentuada no princípio do que
nos últimos anos da vida estimada, devido ao desgaste, a insegurança quanto à
utilização e pela perda da garantia, cujo valor se somava ao preço do equipamento
quando novo
MÉTODO DE COLE OU DA SOMA DE DÍGITOS
Este método, também conhecido como método da série ou da soma de dígitos,
estabelece a depreciação empírica em cada período de acordo com a série:
N = Número de períodos
A base fixa é igual ao valor da depreciação total, sendo esta a diferença entre o valor do
novo e o valor residual ao final da depreciação.
Deve ser observado que neste método a depreciação nos primeiros períodos é superior a
dos últimos, fato este bastante próximo da realidade prática.
MÉTODO DA PERCENTAGEM CONSTANTE
Este método estabelece uma depreciação constante em percentagem e contínua em cada
período, igual ao valor de uma taxa calculada aplicada ao valor residual do período
anterior, isto é: a depreciação no final de um período é igual ao produto do valor
residual do início pela taxa calculada, sendo o valor da taxa função do tempo de
amortização, do valor do bem quando novo e do valor residual ou valor de sucata.
Em virtude do tipo de cálculo, extremamente repetitivo e com grande número de casas
decimais, a aplicação deste método deve ser feita com o auxílio de computador. Os
valores calculados por este método são boas aproximações da realidade do mercado
quando comparados com aqueles obtidos por meio de pesquisas no mercado de
máquinas e equipamentos usados.
MÉTODO DO FUNDO DE AMORTIZAÇÃO
Determina-se um fundo imaginário onde seria aplicado o valor depreciado, devendo o
mesmo render juros previamente estabelecidos como sendo o valor que um industrial
obtém como rendimento de seu capital aplicado. Ao final do período da vida útil do
equipamento o valor do investimento deve corresponder ao preço de compra do
equipamento novo, dando como entrada o valor investido, equivalente ao valor residual
do equipamento usado.
OUTROS MÉTODOS
Dentre os diversos outros métodos, destaca-se o modelo matemático desenvolvido pelo
Eng. Hélio R. R. de Caires, que calcula a depreciação de uma máquina por meio de uma
função dependente das variáveis Manutenção e Regime de trabalho, além de idade
operacional e valor de reposição. O principio fundamenta-se na premissa de que o
conceito de vida útil deve ser estabelecido de forma a distinguir durabilidade de vida
útil econômica.
Este modelo é particularmente útil para os cálculos de avaliação de máquinas e
equipamentos sujeitos a regime severo de operação ou sob condições precárias de
manutenção, quando estes fatores possam exercer influência decisiva no resultado final
da avaliação.
As definições dos termos técnicos habitualmente utilizados em avaliação de máquinas e
equipamentos, de acordo com as normas da ABNT, estão no documento Avaliação de
máquinas, equipamentos e instalações industriais. Outras considerações sobre a vida útil
e depreciação dos bens patrimoniais estão acessíveis no documento Avaliação da vida
útil dos bens do ativo permanente imobilizado

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Avaliação patrimonial

  • 1. Avaliação Patrimonial Selecione o idioma▼ Quando imaginamos saber o verdadeiro valor de um bem, devemos tratar isto de forma clara e objetiva. As avaliações patrimoniais definem o rumo a seguir, a tomada de decisão na hora de colocar um bem em alguma transação que envolva uma garantia hipotecária, financiamento, dação em pagamento, etc. Quando avaliamos um bem, temos a responsabilidade de atribuirmos o valor justo, o valor Real e, para isso, uma série de fatores nos dão a convicção para chegar ao resultado final, ou seja, o valor correto do ativo. A engenharia de avaliações tem como premissa a elaboração de laudos técnicos de avaliação, sendo ela responsável pela atribuição dos valores a serem buscados. Cabe ao Engenheiro e/ou arquiteto, a formação destes números através formatação da avaliação seguindo as diretrizes preconizadas pela Norma Brasileira de Avaliações, a NBR 14653. Eticamente falando, quem avalia não deve transacionar os bens avaliados, ou ter qualquer interesse direto ou indireto sobre aquele imóvel ou móvel, resguardando assim, quaisquer que sejam as tendências à manipulação dos resultados. Quando for avaliar seu bem, pense com carinho. Contrate uma empresa especializada, não aceite opiniões não fundamentadas ou de profissionais não habilitados para esta finalidade. Cuide bem de seu patrimônio. Gestão do Patrimônio da Avalor No serviço de Controle e Gestão Patrimonial – Avaliação Patrimonial – a Avalor disponibiliza aos seus parceiros e clientes as melhores práticas de gestão: Consultoria dedicada na implantação de Gestão Patrimonial Contábil e de Seguros (Sistemas Integrados ao ERP); Inventário físico cotejando os bens por Centros de Responsabilidade, local, posição, departamentos, assim por diante;
  • 2. Emplaquetamento dos bens de conteúdo, utilizando etiquetas com código de barras e/ou numeradas, chips, tags especiais, etc.; Descritivo técnico de cada item do patrimônio; Conciliação físico e contábil; Ajustes de sobras físicas x contábeis; Reconstituição contábil visando as seguintes resoluções fiscais. IN 68/86, CIAP, PIS/COFINS, FASB, IAS 16, FISCO, etc. Diretrizes a seremtomadas de acordo com os impactos fiscais relacionados à Administração do Patrimônio. Definições técnicas para determinação da vida útil remanescente. Engenharia de Avaliações – Gestão Patrimonial – CREA/CONFEA Todo o conceito de trabalho está baseado de acordo com as leis do sistema CONFEA, dentro das habilitações profissionais de cada execução. A Avaliação patrimonial tem o objetivo de estabeleceros valores de reposição, depreciação e mercado de todos os bens móveis e imóveis que fazem parte do patrimônio da empresa, para a determinação do valor global do Ativo Imobilizado. A Avaliação Patrimonial é fundamentada seguindo na íntegra as normas vigentes determinadas pela ABNT, a partir de metodologia específica utilizando os valores dos bens que agregam o patrimônio da entidade. O produto deste estudo são os laudos técnicos. Toda e qualquer avaliação, deve ser fundamentada e desenvolvida através de diversos métodos usuais com nível de precisão e fundamentação. ALGUMAS APLICAÇÕES: adequação ao IFRS, seguros, fusões, cisões, incorporações, financiamentos, teste de impairment (impairment test, ou ainda recuperabilidade), vida útil, valor econômico, renovatórias de aluguel, fundo de comércio, marcas e patentes, entre outras. AJUSTES NA AVALIAÇÃO PATRIMONIAL Segundo a lei 11.638, que veio alterar alguns dispositivos da lei 6.404/76, essa lei resulta a integralização do conceito Internacional para o Brasil, fazem uma única lei para todos. A conta ajuste de avaliação patrimonial deve serconsiderada como uma correção do valor de elementos do ativo e do passivo para melhor visualização patrimonial, com relação a seuvalor de reposição, ou valor justo.
  • 3. O objetivo deste Pronunciamento é estabeleceros requisitos básicos a serem observados quando da apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo e do passivo quando da elaboração de demonstrações contábeis, dirimindo algumas questões controversas advindas de tal procedimento, do tipo: Se a adoção do ajuste a valor presente é aplicável tão somente a fluxos de caixa contratados ou se, porventura, seria aplicada também a fluxos de caixa estimados ou esperados; Em que situações são requeridas a adoção do ajuste a valor presente de ativos e passivos, se no momento de registro inicial de ativos e passivos, se na mudança da base de avaliação de ativos e passivos, ou se em ambos os momentos; Se passivos não contratuais, como aqueles decorrentes de obrigações não formalizadas ou legais, são alcançados pelo ajuste a valor presente; Qual a taxa apropriada de desconto p/para um ativo ou um passivo e quais os cuidados necessários para se evitarem distorções de cômputo e viés; Qual o método de alocação de descontos (juros) recomendado; Se o ajuste a valor presente deve ser efetivado líquido de efeitos fiscais. norma brasileira ABNT NBR 14653-5:2006, Avaliação de bens - Parte 5: Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais, visa detalhar e complementar os procedimentos gerais estipulados na ABNT NBR 14653- 1, nos aspectos que dizem respeito à avaliação de máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral. Na elaboração dos nossos laudos de avaliação de máquinas e equipamentos observamos as recomendações da norma técnica e, em linhas gerais, adotamos os pressupostos e procedimentos seguintes: A avaliação baseia-se em fatos e acontecimentos que influenciam, a cada momento, o resultado final do valor do bem avaliado, convindo, sempre que possível, não nos atermos a um único aspecto da questão e, pelo contrário, considerarmos simultaneamente os fatores custo e utilidade, este especialmente porque todo valor decorre da utilidade. A melhor técnica de avaliação baseia-se na experiência do avaliador, mas há regras científicas que o avaliador não pode dispensar. A única regra real de mercado é a da oferta e procura, sendo que duas das melhores aplicações desta regra são as feiras livres e os leilões. Valor, Custo e Preço
  • 4. As palavras valor e custo, bem como preço, têm significados distintos: preço é a quantia paga pelo comprador ao vendedor e custo é o preço pago mais todas as outras despesas em que incorre o comprador na aquisição de determinado bem. O custo de uma máquina ou equipamento não é, necessariamente, igual ao seu valor, embora seja uma prova de valor. Por outro lado, na investigação do valor de uma máquina, procura-se conhecer tanto o custo original quanto o valor de reposição. A palavra valor tem muitos sentidos e diversos elementos modificadores e as definições encontradas no documento Engenharia de Avaliações - avaliação de bens patrimoniais do ativo permanente mostram os sentidos mais usuais em Engenharia de Avaliações: AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Em primeiro lugar, o avaliador terá que verificar o fim a que se destina o laudo de avaliação - se é para alienação, hipoteca, taxação, inventário, reavaliação de ativo, etc. - pois poderão surgir valores diversos dependendo do enfoque do problema. O objetivo da avaliação, para a maioria dos casos, é encontrar a tendência central ou média ponderada do mercado, isto é, a obtenção do valor de mercado de determinada mercadoria no estado em que a mesma se encontra. Bom senso e cautela são necessários para se analisar fenômenos como raridade ou dificuldade de aquisição e abundância ou excesso de ofertas. O avaliador não se deve deixar influenciar pela especulação comercial ao ponderar as condições de oferta e procura que levem ao preço de equilíbrio no momento da comercialização. São três os caminhos mais usuais para avaliação de máquinas e equipamentos: a) - Informações de mercado; b) - Renda que a máquina ou equipamento possa produzir e c) - Custo, menos depreciação. O primeiro caminho, embora o mais exato, nem sempre é possível para a máquina ou equipamento que se pretende avaliar. O segundo caminho permite a análise da lucratividade de determinado bem, porém, altamente subjetivo e instável, num mercado globalizado em que não se tem possibilidade de conhecimento da totalidade das informações pertinentes e a real situação das variações de custos em virtude das alterações no valor dos insumos, impostos, variações cambiais, etc... O terceiro caminho, embora não seja o mais exato, permite grande aproximação do valor de determinado bem, que é a finalidade da avaliação. Este processo consiste na determinação de uma curva matemática que ligue o preço da máquina ou equipamento novo, ao valor residual (sucata ou salvado) ao longo da sua vida útil.
  • 5. CONCEITOS BÁSICOS: Vida Útil Tempo previsto entre o início de funcionamento de determinada máquina ou equipamento e de sua retirada de serviço, já totalmente depreciada, ou seja: com apenas o valor residual. Depreciação É a perda de valor de determinado bem no decorrer do tempo. A depreciação ocorre por três motivos principais: deterioração, obsolescência e perda de utilidade Deterioração é a perda física de valor; Obsolescência é a perda de valor por motivos técnicos e econômicos e Perda de utilidade é a perda de valor funcional. Esperança de Vida Tempo previsto entre o exame ou vistoria e a data provável de retirada de serviço Vida aparente Tempo estimado pelo avaliador, geralmente resultado da diferença entre Vida Útil e Esperança de Vida MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO 1 - Método Linear 2 - Método de Cole ou da Soma de dígitos 3 - Método da percentagem constante 4 - Fundo de amortização 5 - Outros métodos MÉTODO LINEAR Este método estabelece uma depreciação constante no decorrer do tempo. A linha reta representa a mais simples das curvas, onde a depreciação em cada período é sempre igual e corresponde à depreciação total dividida pelo número de períodos da vida útil prevista. O Método Linear é também utilizado na contabilidade fiscal.
  • 6. Entretanto, apesar de sua extrema simplicidade, a depreciação de máquinas e equipamentos não é função linear do tempo, sendo mais acentuada no princípio do que nos últimos anos da vida estimada, devido ao desgaste, a insegurança quanto à utilização e pela perda da garantia, cujo valor se somava ao preço do equipamento quando novo MÉTODO DE COLE OU DA SOMA DE DÍGITOS Este método, também conhecido como método da série ou da soma de dígitos, estabelece a depreciação empírica em cada período de acordo com a série: N = Número de períodos A base fixa é igual ao valor da depreciação total, sendo esta a diferença entre o valor do novo e o valor residual ao final da depreciação.
  • 7. Deve ser observado que neste método a depreciação nos primeiros períodos é superior a dos últimos, fato este bastante próximo da realidade prática. MÉTODO DA PERCENTAGEM CONSTANTE Este método estabelece uma depreciação constante em percentagem e contínua em cada período, igual ao valor de uma taxa calculada aplicada ao valor residual do período anterior, isto é: a depreciação no final de um período é igual ao produto do valor residual do início pela taxa calculada, sendo o valor da taxa função do tempo de amortização, do valor do bem quando novo e do valor residual ou valor de sucata. Em virtude do tipo de cálculo, extremamente repetitivo e com grande número de casas decimais, a aplicação deste método deve ser feita com o auxílio de computador. Os
  • 8. valores calculados por este método são boas aproximações da realidade do mercado quando comparados com aqueles obtidos por meio de pesquisas no mercado de máquinas e equipamentos usados. MÉTODO DO FUNDO DE AMORTIZAÇÃO Determina-se um fundo imaginário onde seria aplicado o valor depreciado, devendo o mesmo render juros previamente estabelecidos como sendo o valor que um industrial obtém como rendimento de seu capital aplicado. Ao final do período da vida útil do equipamento o valor do investimento deve corresponder ao preço de compra do equipamento novo, dando como entrada o valor investido, equivalente ao valor residual do equipamento usado. OUTROS MÉTODOS Dentre os diversos outros métodos, destaca-se o modelo matemático desenvolvido pelo Eng. Hélio R. R. de Caires, que calcula a depreciação de uma máquina por meio de uma função dependente das variáveis Manutenção e Regime de trabalho, além de idade operacional e valor de reposição. O principio fundamenta-se na premissa de que o conceito de vida útil deve ser estabelecido de forma a distinguir durabilidade de vida útil econômica.
  • 9. Este modelo é particularmente útil para os cálculos de avaliação de máquinas e equipamentos sujeitos a regime severo de operação ou sob condições precárias de manutenção, quando estes fatores possam exercer influência decisiva no resultado final da avaliação. As definições dos termos técnicos habitualmente utilizados em avaliação de máquinas e equipamentos, de acordo com as normas da ABNT, estão no documento Avaliação de máquinas, equipamentos e instalações industriais. Outras considerações sobre a vida útil e depreciação dos bens patrimoniais estão acessíveis no documento Avaliação da vida útil dos bens do ativo permanente imobilizado