O documento fornece informações sobre o Foto Cine Clube Bandeirante, fundado em 1939 em São Paulo. Discutem-se tópicos como flash, filtros, filmes e memória digital para câmeras. O documento oferece conselhos sobre equipamentos fotográficos e técnicas para melhorar a qualidade das fotos.
1. Foto Cine Clube Bandeirante
Fundado em 1939
FLASH
O fhash é o recurso mais importante para superar condições desfavoráveis de iluminação. Sua função
principal é tentar imitar a luz do sol e sua temperatura de luz e cor (5.600 graus Kelvin). Embora muitas câmeras
sejam acompanhadas de flash embutidas em seu próprio corpo, este geralmente apresenta potência reduzida.
Existem vários modelos que podem ser comprados e acoplados na sapata existente na parte superior da
câmera, em geral logo acima do visor, ou ligados por cabo de conexão na saída existente na maioria das
câmeras. Os melhores têm cabeças móveis para os lados e para cima permitindo rebater a luz. Alguns, além de
alimentados por pilhas, aceitam baterias para longa duração ou cabo para conexão direta com a rede elétrica.
Tipos de Flash
Manual, em que o fotógrafo determina a distância do objeto à ser registrado
e seguindo a tabela existente na parte traseira do flash regula a abertura correta. A
velocidade é sempre a de sincronização do flash, encontrada no anel de velocidade
do obturador em côr diferente ou pela letra X ou às vezes por um raio.
Os flashs Automáticos são equipados com fotocélula que controla o Sapata
tempo que o flash ficará aceso. O objeto ou pessoa à ser fotografado fica em
distâncias pré estabelecidas, eliminando a necessidade de mudar o diafragma,
desde que fiquem em uma faixa mínima e máxima de distância.
TTL é um recurso disponível nos modelos de flash mais modernos, e
funcionam somente nas câmaras das marcas para as quais foram projetados ou
com adaptadores especiais que existem para cada marca.. Através de raios
infravermelhos e sensores eles podem medir e calcular as distâncias, e regular a
abertura do diafragma sozinhos. Dedicados, comunicam-se com a câmera e
identificam a objetiva, medindo a luz através dela. Também permitem efeitos Velocidades de
estroboscópicos, disparando em sequências rápidas, pois podem acumular Sincronização
energia quando previamente programados. do Flash
A luz do flash nem sempre precisa ser batida diretamente sobre o
tema. Pode ser dirigida ao teto ou contra uma folha que suavize sua luz,
principalmente se forem possíveis ajustes na posição da cabeça do flash
que facilitem esse recurso, denominado Luz Rebatida. Ele cria volume com
sombras suaves.
Para evitar os olhos vermelhos, afaste o flash do corpo da câmera
(Use um cabo de conexão). Aumente a luz ambiente, ou desvie o olhar da
pessoa da objetiva da câmera. Alguns flashs têm versão de disparo duplo que
procura evitar esse problema, mais comum em pessoas de olhos claros.
Câmeras com
Flash TTL
O pequeno flash dispara Flash para Macro
primeiro para dilatar a pupila
e assim diminuir o efeito
“olho vermelho”.
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FILTROS
Os filtros são pequenos anéis com efeitos óticos diversos rosqueados na frente das objetivas, para
criar efeitos especiais ou correções. Existem centenas de filtros diferentes com os mais variados recursos e
podemos classificar da seguinte forma:
Podemos classificar os filtros, segundo seu emprego, em:
1) FILTROS DE CONTRASTE;
2) FILTROS DE CONVERSÃO;
3) FILTROS DE BALANCEAMENTO;
4) FILTROS DE EFEITO;
5) FILTROS ESPECIAIS;
Filtros de contraste
Filtros utilizados com filme preto e branco para aumentar ou diminuir o contraste das fotos ex. verde, vermelho, laranja,
amarelo.
Filtros de conversão
Seu papel é converter determinada fonte de luz para as condições adequadas que o filme exige. A luz do dia ou
equivalente significa uma fonte de luz com temperatura de cor de 5500 graus Kelvin e luz de tungstênio ou equivalente
significa temperatura de cor de 3200 graus Kelvin.
O uso de um filme tipo luz do dia com luz de tungstênio vai produzir uma fotografia fortemente amarelada. Para que
seja neutralizada essa tendência ao amarelo, é necessário converter a iluminação utilizada para que esta se ajuste ao
tipo de filme em questão; fazemos isso mediante o uso de um filtro conversor adequado, que no caso é um filtro
azulado, conhecido na terminologia da fotografia como filtro 80A. Este filtro é azul e sua colocação na câmara provoca
uma perda na luminosidade da imagem e, assim, requer um aumento de exposição conforme se vê na tabela abaixo.
In versamente, se usamos um filme tipo tungstênio sob luz do dia ou similar, teremos uma forte dominante azulada;
esta deverá ser neutralizada pelo filtro 85B. Também este filtro acarreta perda de luminosidade da imagem, requerendo
compensação na exposição. A tabela a seguir estabelece as características dos filtros de conversão e suas
respectivas compensações.
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FILTROS
Temos, ao todo, sete filtros de conversão. De acordo com a terminologia KODAK, tais filtros são
conhecidos pelo seu número de identificação, que damos a seguir:
____________________________________________________________
PARA USE FILTRO COR AUMENTO DE
0
CONVERTER N DO FILTRO EXPOSIÇÃO
__________________________________________________EM_PASSOS_
32000K a 55000K 80 A Azul 2
34000K a 55000K 80 B Azul 1 2/3
38000K a 55000K 80 C Azul 1
42000K a 55000K 80 D Azul 1 3
/
____________________________________________________________
55000K a 3800oK 85 C Âmbar 1 3
/
55000K a 34000K 85 Âmbar 2 3
/
55000K a 32000K 85 B Âmbar 2 3
/
____________________________________________________________
Filtros de balanceamento
Tais filtros existem para promover uma mudança geral e sutil no aspecto das fotos a cores, tornando-as ligeiramente
mais amareladas ou azuladas, isto é, fazendo-as mais "quentes" ou mais "frias" respectivamente. Servem também
para pequenas correções, isto é, quando a fonte de luz apresenta pouca diferença com relação ao filme utilizado.
Ai nda segundo terminologia KODAK, os filtros de balanceamento são os seguintes, com suas características
individuais:
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FILTROS
____________________________________________________________
FILTRO N0 COR AUMENTO DE
EXPOSIÇÃO EM PASSOS
____________________________________________________________
1 3
82 Azulado /
1 3
82A Azulado /
2 3
82B Azulado /
2 3
82C Azulado /
____________________________________________________________
1 3
81 Amarelado /
1 3
81A Amarelado /
1 3
81B Amarelado /
1 3
81C Amarelado /
2 3
81D Amarelado /
2 3
81EF Amarelado /
____________________________________________________________
Existem, portanto, duas séries de filtros de balanceamento, sendo uma composta de filtros amarelados e outra de
azulados, sendo seis para a primeira e quatro para a segunda.
São encontrados também em gelatina, vidro e acrílico.
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FILTROS
São os que se denominam geralmente de filtros criativos. Como o nome indica, produzem resultados que
visam realçar um aspecto, criar um clima, suavizar foco, e muitos outros tipos de efeitos. Você poderá criar seus
próprios filtros. Um papel celofane amassado diante da lente, um pedaço de meia de mulher, etc.; muitas coisas
servirão.
o "CROSS SCREEN", cujo efeito consiste em criar estrelas sobre focos pontuais de luz, podendo elas ser de 3, 4,
5 ou mais pontas; outras denominações existem para o mesmo tipo de efeito.
o "SOFTER", cujo efeito é o de suavizar o foco da objetiva.
o MULTIVISÃO, que é um filtro multifacetado, cujo efeito é o de produzir várias imagens do mesmo assunto no
mesmo fotograma.
Filtro polarizador - Tem aspecto cinza neutro. Sua ação principal é a de eliminar a luz polarizada, tirando reflexos
de superfícies não-metálicas, tais como vidros, plásticos, etc. Também é utilizado para saturação de cores.
Filtro de densidade neutra - Na verdade, é uma série de filtros de densidade neutra , algumas vezes chamados de
filtros ND( do inglês "Neutral Density"). Utilizado para redução de luz.
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FILMES
Existe uma grande quantidade de filmes para os mais diversos fins amadores e profissionais. De
maneira geral, as câmeras de médio formato utilizam filmes 120 e as monoreflex 35mm, os filmes 135, formato
mais usado e versátil, encontrado para cópias em papel ou cromo, preto e branco ou colorido, nas mais variadas
sensibilidades (ISO). Abaixo, a descrição de cada tipo de filme e sua finalidade.
Filmes em rolos e Chapas são específicos para trabalhos em estúdio, em câmeras de medio e
120
grande formato. Resultam em fotografias de grande nitidez, e são muito usados em publicidade
e áreas técnicas, e por alguns fotógrafos sociais. Encontrado em formatos 120 e chapas 4x5 até
11 x 14.
Filmes 135 (35mm) são os mais populares e fáceis de encontrar, contam com
maior variedade e sensibilidades e é o tipo que mais sofre intervenções tecno-
lógicas pelos fabricantes.
São encontrados filmes de 12, 24 e 36 poses.
Tipos de Fotos
Coloridas em papel, mais utilizadas por amadores, fotografia social, retratos
e pequenos catálogos comerciais. Durante a ampliação das cópias permite correções
de luz e cor.
Preto e Branco em papel é o tipo de fotografia mais utilizado em jornalismo,
fotos técnicas e em fotos de arte, pela elegância e charme que demonstram. Também
permitem ajustes de luz nas ampliações e quase sempre são reveladas em
laboratórios domésticos pelos próprios autores.
Slides Coloridos são largamento utilizados em bancos de imagem, fotos
publicitárias, pesquisas, bio-medicina, audiovisual, livros revistas e publicações em
geral, etc. Não permitem correção no laboratório, mas resultam em imagens de alta
qualidade.
Moldura de Slide
Baixo ISO Alto
100
200
400
800
50
Mais luz Menos luz
Mais nítido 50 100 200 400 800
Mais granulado
Sensibilidade do Filme ( ISO / ASA )
Como já foi mencionado, os filmes possuem diferentes sensibilidades, em relação à luz, que são
graduadas nos denominados valores ISO ou ASA. Quanto mais baixo for o ISO de um filme, mais luz ele vai
precisar para registrar a mesma cena. Um filme de ISO alto precisará de menos luz, pois é mais sensível, mas
resultará em uma imagem mais granulada que o de ISO baixo, que por ter grãos mais finos permite imagens
mais nítidas. A escala de regulagem encontrada na maioria das câmeras profissionais é:
16 - 25 - 32 - 50 - 64 - 100 - 125 - 200 - 400 - 800 - 1600 - 3200 - 6400 - DX
As câmeras mais avançadas dispensam regulagem do ISO, pois o código DX, de barras impressas na
embalagem do filme, informam à câmera a sensibilidade e número de poses automáticamente, não havendo
necessidade de regular a câmera nas trocas de filmes. (O que não vale para filmes rebobinados)
DICAS: Guarde seus filmes na geladeira. Retire-o uma hora antes de coloca-lo na câmera. Isso prolongará sua vida
útil. Procure revelar seus filmes logo após as exposições. Não o exponha à luz direta do Sol.
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Cartões de memória
Os equipamentos digitais trabalham com cartões que
armazemam as imagens em diversos formatos, sendo os
mais comuns JPEG e TIFF.
Os principais cartões utilizados no mercado fotográfico hoje
são : Compact Flash , Microdrive, Memory Stick mas existem
outros no mercado , inclusive máquinas que guardam as
imagens diretamente em CD.
Composição Fotográfica
Enquadramento: enquadrar o centro de interesse focalizando os objetos que estejam em primeiro
plano confere sensação de profundidade. Talvez o mais importante no enquadramento e seleção da imagem
seja a simplicidade, reforçando o interesse e desfocando ou selecionando fundos simples, que não chamem a
atenção e se sobressaia mais que o objeto motivo do interesse na fotografia. Para dar uma vista mais
agradável, use a regra dos terços como guia para localização do tema principal fora do centro da fotografia.
A Regra dos
Terços: as intersecções
das linhas que cortam a
fotografia mostram quatro
opções para colocação do
centro de interesse para
que se consiga uma boa
composição. Evite colocar
o horizonte no centro.
Coloque-o em um dos
terços da imagem Takashi Kumagai - Acervo FCCB
Use linhas diagonais para
conduzir o olhar pela imagem. Linhas
repetidas e composições em
“s”também criam efeitos visuais
interessantes, mas muitas formas
geométricas podem ser utilizadas, de
acordo com a sua sensibilidade e
senso de observação. Sempre obterá
bons resultados se as ultilizar com
equilíbrio em conjunto com luzes,
Takashi Kumagai - Acervo FCCB sombras, cores e formas. Haley Silva - Acervo FCCB
Outras Dicas
Procure conhecer bem sua câmera e mantenha Os fundos neutros destacam o assunto principal
sempre limpo seu equipamento. Evite poeira e umidade e da foto. Você pode consegui-lo abrindo o diafragma da
troque com frequência as baterias. Tire-as da câmera, se não objetiva, diminuindo assim a profundidade de campo.
for usa-la por longos períodos. As lojas vendem kits de limpeza
para máquinas fotográficas. Use sempre o fotômetro com cuidado, a medição
da luz é essencial para bons resultados em suas fotos. Ajuste
Fotografe com boa iluminação, e evite o Sol do sempre o seletor da câmera de acordo com o filme que
meio-dia, que pode provocar excesso de sombras estiver usando. Preste sempre atenção ao equilíbrio de
principalmente no rosto das pessoas, evite que a luz incida cores, luz, sombra, aos elementos da composição para
diretamente sobre a objetiva. conseguir boas fotos.
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Composição - continuação
A composição é a capacidade do fotógrafo de dispor os elementos de uma fotografia, diria que é a parte mais crítica, onde o
ponto de vista do fotógrafo pode alterar o equilíbrio e a estrutura da foto.
Levando-se isto em consideração devemos andar de um lado para o outro, aproximar-se, afastar-se da cena, colocar-se
em um ponto superior ou inferior e só então executar a foto.
Planos:
Os planos dividem-se em três grupos principais:
Plano Geral: O ambiente é o elemento principal onde o sujeito é dominado pela situação geográfica.
Plano Médio: É quando o sujeito ou elemento está ocupando boa parte do quadro deixando espaço para os outros
elementos completarem a informação.
Composição Fotográfica
Primeiro Plano: É um plano de detalhe onde o sujeito, ou elemento tem destaque.
Luz
A utilização da luz na composição é primordial, deve-se verificar a qualidade e cor da luz, analise as sombras sempre com
atenção para saber o efeito e os climas criados; emoções, pureza, alegria, tristeza e outras emoções.
Linhas e formas
Linhas e formas são muito importantes nas fotografias, elas introduzem ordem, equilíbrio, e rítimo. Também são muito
utilizadas para se criar fotos abstratas, subjetivas ou para desviar a atenção do assunto principal.
Movimento
Através deste controle podemos determinar como ele será registrado, congelando ou não o elemento da foto.
Regra dos terços
Utilizada para colocar o assunto fora da área central da fotografia. Imagine a área da sua foto dividida em 3 terços verticais
e horizontais. Você deve sempre considerar a direção do movimento dos assuntos e deixar espaço para que possa se
movimentar.
Simplicidade
A simplicidade em selecionar fundos simples, evitando detalhes não relacionados com a sua imagem final, que possam
competir com o assunto principal
Profundidade de campo
Este é um assunto da mais alta importância na arte fotográfica. Seu domínio é fundamental para qualquer um que queira
melhorar suas fotos. Você deverá estudar este tópico com sua câmara na mão, ou pelo menos uma lente com diafragma
ajustável.
A área de nitidez em que o primeiro e o último planos aparecem nítidos é chamada PROFUNDIDADE DE CAMPO. A nitidez
geral pode influenciar grandemente a percepção fotográfica dos assuntos incluídos na cena. Se for demasiada, poderá
criar um caos visual que afogará o assunto numa avalanche de detalhes irrelevantes. Se for de menos, deixará partes
importantes do assunto mal definidas e até irreconhecíveis. A medida exata varia muito, dependendo do assunto.
Os diferentes tamanhos de aberturas, são designados pelos números-f. Um número baixo (f/2) representa uma grande
abertura, e um número alto (f/16) uma pequena. O tamanho da abertura é um fator relevante para determinação da
profundidade de campo.
Uma abertura grande dá menos profundidade ou área de nitidez do que uma pequena. Com uma lente de 50 mm focalizada
a 3 metros do assunto, uma abertura f/2 fornece uma profundidade de 30 centímetros; isto quer dizer que qualquer assunto
dentro dessa área sairá nítido. Entretanto, uma abertura de f/16, na mesma situação, dará uma profundidade de 2,7 metros,
criando uma área grande de nitidez na frente e atrás do assunto.
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O LABORATÓRIO
Um laboratório Preto e Branco pode ser montado em casa sem muitas dificuldades, em um
recinto que possa ficar completamente escuro que possua fonte de energia elétrica e água corrente,
e sua finalidade será revelar filmes e ampliar fotos em papel fotográfico.
Garrafas escuras Químicos
Cronômetro
Luzes de
segurança
Termômetro
LIXO
Bacias para revelador, interruptor
e fixador com pinças para manipular Tanques e espirais
recepientes graduados
as fotos durante as ampliações. para revelação de
para dosar os químicos
filmes.
Material para Revelação de Filmes Material para Ampliações de Fotos.
Tanque de Revelação Três banheiras
Termômetro de imersão Três copos graduados
Copos graduados (1.000 cc.) Três Pinças
Garrafas escuras Revelador p/ papel
Revelador para filme interruptor
Interruptor (Acido acético + água) Fixador
Fixador Termômetro
Papel Fotográfico
REVELAÇÃO DO FILME
1. Preparar o revelador como instruções da embalagem.
2. Preparar o Interruptor (17ml. p/ cada 1 litro de água fria)
3. Preparar o Fixador conforme instruções da embalagem e manter de 18 até 24º C.
Em escuridão total: Retirar o filme do invólucro e coloca-lo na Espiral, tomando cuidado
de não encostar uma volta na outra ou arranhar a emulsão. Colocar a espiral no tanque e fecha-lo
corretamente. Após o fechamento do tanque, pode-se acender a luz novamente.
Abrir o orifício na tampa do tanque e introduzir o revelador, que deve estar entre 18 e 24ºC,
até a imersão total do filme e agita-lo durante 1 minuto e depois, 5 segundos à cada 30, durante o
tempo recomendado na bula do filme. Retira-lo, pelo orifíco, sem abrir a tampa do tanque. O tempo de
escoamento deve ser contado como tempo de revelação.
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Coloque o Interruptor pelo orifício e agite levemente por 20 ou 30 segundos, retirando-o em
seguida.
Colocar o Fixador no tanque e agita-l;o conforme indicado para o revelador. Fixar por 10
minutos. A temperatura do fixador também deve estar entre 18 e 24ºC.
Leve o tanque para baixo de um jato faco de água por 30 minutos, retire o filme do tanque
e coloque-o para secar em local livre de poeira.
AMPLIAÇÃO DE CÓPIAS EM PAPEL
Prepare o Revelador e o Fixador conforme instruções da embalagem e o interruptor como
na revelação do filme. (OBS.: Não use o mesmo Fixador da revelação do filme). Coloque os
químicos nas banheiras sempre nesta ordem: Revelador, Interruptor e Fixador, cada um com uma
pinça para manuseio do papel. Atemperatura dos químicos deve estar entre 18 e 24º C.
Introduza o negativo na gaveta do Ampliador com a parte brilhante para cima, com a luz
do ampliador acesa e regule-o para conseguir o tamanho desejado para a ampliação, focalizando
a imagem, e então apague a luz do ampliador.
Coloque o papel fotográfico na mesa do ampliador, usando somente a luz de segurança.
Escolha uma abertura na lente do ampliador entre 5.6 e 11, e cubra o papel com uma
cartolina deixando uma área de mais ou menos 3 centímetros livre, expondo o papel à luz por
aproximadamente 5 segundos. Desloque a cartolina mais 3 centímetros e exponha novamente,
até completar 5 exposições para fazer o contato. .
Mergulhe totalmente o papel no Revelador
com a emulsão para baixo, por aproximadamente
90 segundos, agitando-o continuamente, e retíre-o
usando uma pinça.
Coloque o papel no Interruptor por 30
segundos. Evite que a pinça do revelador entre em
contato com o interruptor. Com outra pinça, leve o
papel ao Fixador, agitando por 2 minutos.
Lave a foto por 2 minutos, não deixando
que a água atinja diretamente a superfície da foto.
Deixe secar até sair totalmente a água,
Ampliadores pendurando-a ou colocando-a em estufa.
Revelador D76 KODAK (filmes)
700 ml água destilada (50º C) Completar 1 litro com água destilada;
2g Metol Diluição: ver tabela
100g Sulfito de sódio Esgoamento: Jogar fora após o uso.
5g Hidroquinona Estocagem: em galão de plástico escuro ou em
2g Bórax recepiente de vidro âmbar. Sempre tampados.
Revelador ID 20 ILFORD (papel)
700 ml água (entre 20º e 30º C) Completar 1 litro com água.
3g Metol Diluição: 1:2 / 1:3 / 1:4 (Diluições mais utilizadas)
50g Sulfito de sódio Esgotamento: 20 cópias 18 x 24 por litro;
12g Hidroquinona Estocagem: em galão de plástico escuro ou recipiente
60g Cloreto de Potássio de vidro âmbar, sempre tampados.
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11. Foto Cine Clube Bandeirante
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Interruptor (para papel e filme)
13 ml ácido acético glacial Completar 1 litro com água;
Diluição: usar puro
Esgotamento: 10 filmes ou 20 cópias 18 x 24 por litro;
Estocagem: em recipiente de plástico ou vidro tampado.
Fixador F 24 (papel)
Completar 1 litro com água
700 ml água (52º C)
Diluição: usar puro
250g hipossulfito de sódio
Esgotamento: 20 cópias 18 x 24 com margem ou 30 cópias
10g sulfito de sódio
18 x 24 sem margem.
25g bissulfito de sódio
Estocagem: em recipiente tampado.
Dektol
PAPEL FOTOGRÁFICO
RESINADO - RC: Recoberto na frente e no verso por uma camada de resina de polietileno, tendo na frente a
emulsão e uma camada protetora. Como suporte não absorve a solução, exceto pelas bordas, o tempo de
lavagem é bastante reduzido.
FIBRA - Fb: Recoberto por uma camada de barita (sulfato de bário), que funciona como agente branqueador,
seguida por uma camada de emulsão e uma de gelatina. O processamento com papel de fibra é mais lento e o
tempo de lavagem maior.
Pela sua agilidade, o papel resinado é normalmente utilizado em trabalhos comerciais. Já os de fibra,
pela sua maior qualidade e durabilidade, são usados em exposições, portfólios e arquivos.
SUPERFÍCIE
Independentemente do contraste, os papéis apresentam-se com diversos tipos de superfícies: brilhante,
mate, semi-mate, pérola, entre outros, com superfícies lisas ou texturizadas. As superfícies apresentam
características próprias, devendo sua escolha estar relacionada com o tipo de trabalho a ser ampliado.
Os fabricantes indicam de várias formas as superfícies de seus papéis. Normalmente, são classificados
por eltras, como utiliza a KODAK, por exemplo: F = brilhante, N = mate, H semi-mate, W = semi-brilhante, etc.
Os papéis também se diferenciam quanto à sua espessura, podendo apresentar peso simples, peso
duplo ou peso triplo.
Criação e Arte: Haley Silva
Atualização 2004: José Luiz Pedro
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