O documento discute o papel do profissional de redes sociais analisando o mercado, a comunicação e o próprio profissional. O mercado mudou e o público agora tem voz igual à das empresas, exigindo comunicação direcionada. O profissional de redes sociais não se limita a divulgar mensagens, mas cuida da imagem da empresa e como o público reage, para construir ou destruir sua reputação.

1. Profissional de redes sociais: esse desconhecido Afinal, ele existe?

2. Esta análise será baseada em três pontos: O mercado A comunicação O profissional

3. O MERCADO O mercado mudou. O público está mais exigente do que nunca A comunicação mudou de lado. Ou melhor, agora tem dois lados: o da empresa e do cliente, ambos com o mesmo peso e a mesma importância. Foi-se o tempo em que a comunicação de massa era suficiente. Com o avanço da internet, o público ganhou voz, espaço e é impiedoso quando percebe que está sendo manipulado. É o princípio básico da física: toda ação gera uma reação. Um exemplo?

4. O MERCADO Ação

5. O MERCADO Reação Este é exemplo mais claro que poderíamos ter da inquietude do público consumidor. Diante de uma investida da ‘Folha’ aparentemente contra a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a reação dos internautas foi quase imediata, elevando a hashtag#dilmafactsbyfolhaao topo dos TrendingTopics mundial. Diante de um quadro de ridicularização pública da matéria, o que a Folha fez? Nada.

6. A COMUNICAÇÃO Como deve ser feita a comunicação neste novo mercado? Teorias acadêmicas à parte, é bom lembrar que a comunicação não mudou, o que mudou (e algumas empresas ainda não notaram) é a maneira com que se faz comunicação. Os mercados estão cada vez mais segmentados, o público mais exigente e ansioso por soluções rápidas para seu problema específico. Não dá mais pra tratar o todo como um, o coletivo está se tornando o individual, por isso a comunicação deve ser direcionada. Existe até um nome bonitinho pra isso, o tal customerrelationship management. Fica ótimo no papel, mas, na prática, quantas empresas praticam, de fato, o CRM?

7. A COMUNICAÇÃO Não é bem assim... Vamos voltar a falar de Twitter, que é a bola da vez no que diz respeito às redes sociais. O fato de uma empresa criar uma conta no serviço, não quer dizer que ela saiba como usar. E o resultado é esse: uma não-solução a um problema específico, que é tratado como coletivo e não individual.

8. O PROFISSIONAL Mas, afinal, quem é o profissional de redes sociais. Qual a sua função? A resposta à pergunta acima parece bastante óbvia, mas não é. O profissional de redes sociais não vai somente alardear pelos quatro cantos da internet o que uma empresa quer comunicar. Vai fazer isso também, mas sua função é muito mais ampla e envolve o que a empresa tem de mais importante: a sua imagem. Um erro como o da Folha pode ter consequências catastróficas dependendo de como o público vai reagir. E o novo consumidor é impiedoso. Ele tem nas mãos uma ferramenta que pode construir ou destruir impérios. Exagero? Talvez, mas você arriscaria?

9. Ops, nono slide É claro que o tema é muito mais amplo e envolve infinitas variáveis que não foram expostas aqui por razões óbvias. Espero que em 10 slides e um tuite eu tenha conseguido mostrar um pouco da minha percepção pessoal de como deve se comportar um profissional de redes sociais, quais são as suas responsabilidades e desafios e, por fim, participar do processo seletivo da Dialeto.

10. Obrigado! Felipe Attílio é graduado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pelo Centro Unisal e pós-graduado em Marketing Organizacional pela Unicamp. @lexotando odeiosalada.wordpress.com felipe.attilio@uol.com.br