SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
Baixar para ler offline
O BRASIL SOB AMEAÇA DE NOVOS APAGÕES NO SETOR ELÉTRICO
Fernando Alcoforado*
O apagão do sistema elétrico brasileiro de 4 de fevereiro passado que impediu três
linhas de transmissão de operar na interligação entre o Norte e o Sudeste do país
mostrou haver mais do que uma sobrecarga na transmissão de eletricidade mas,
sobretudo, a redução da margem de reserva entre a carga demandada e a capacidade de
geração instantânea disponível. A necessidade em ajustar a carga em 11 estados e que
levou até cerca de duas horas para ser restabelecida a frequência do sistema interligado
decorreu da falta de capacidade de geração no Sudeste para atender a demanda
instantânea. De acordo com as informações fornecidas pelo ONS (Operador Nacional
do Sistema Elétrico), nas linhas que deixaram de operar esta semana havia capacidade
suficiente para transmitir mais energia. O problema é que a terceira linha de transmissão
não conseguiu enviar a energia da UHE Tucuruí de 8.370 MW para o Sudeste por
ultrapassar sua capacidade de transmissão.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que os reservatórios do
Nordeste operam com 31,61% da capacidade, e os do Norte, com 41,24%. Para suprir a
demanda de energia elétrica, todas as usinas termelétricas estão em operação. Os
reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste estão no mais baixo nível para
o mês de janeiro desde 2001, ano do último racionamento de energia elétrica no país. A
capacidade armazenada atual nos lagos das usinas do Sudeste e Centro-Oeste é de
28,9%. O risco de déficit de energia elétrica no Brasil em 2014 está em torno de 20%,
situação que ultrapassa bastante o risco aceitável que é de 5%. O baixo nível dos
reservatórios nas principais hidrelétricas do país está contribuindo para o governo
brasileiro aumentar a produção das usinas termelétricas de custo de geração mais
elevado. A possibilidade de racionamento depende do comportamento das chuvas, que
são esperadas com mais força até março. Se este evento não ocorrer, nem mesmo as
termelétricas evitarão novos apagões no sistema elétrico brasileiro. O grave é que o
custo adicional com o uso das termelétricas aumentará ainda mais o custo da
eletricidade no Brasil que tem atualmente o quarto maior valor de energia elétrica
do mundo.
Os sucessivos apagões do setor elétrico brasileiro de 2001 até o presente momento
demonstram que sua ocorrência resulta não apenas da falta de chuvas que leva à redução
do nível da água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. Uma das marcas dos
governantes brasileiros desde o início da década de 1990 tem sido a incompetência na
condução dos destinos do Brasil. O setor elétrico é um excelente exemplo da
incompetência que domina o atual governo. A má gestão, obras atrasadas e o uso
político das empresas estatais do setor elétrico explicam por que a ameaça de
racionamento de energia não está afastada. Apesar de o governo negar o risco de um
apagão, como o de 2001, o baixo nível dos reservatórios tornou evidentes as falhas de
gestão e planejamento e as velhas práticas de uso das empresas estatais para finalidades
políticas em nada relacionadas com a produção de energia.
A incompetência do governo federal na operação do setor elétrico é caracterizada pelas
falhas no monitoramento dos reservatórios das usinas hidrelétricas cujos níveis caíram
abaixo do nível de segurança e chegaram ao menor patamar dos últimos dez anos, a má
gestão das obras porque, das 38 usinas térmicas leiloadas entre 2007 e 2009 que
1
deveriam estar em operação, apenas 14 foram inauguradas e estima-se em mais de 600
megawatts o total de energia eólica à espera de linhas de transmissão, o uso político das
empresas estatais do setor elétrico com a lei que promete abrir caminho para uma
redução de 20% na tarifa de eletricidade, uma promessa de campanha eleitoral, e o custo
adicional da geração de energia com as usinas térmicas, abastecidas por gás, óleo diesel
e bagaço de cana, entre outros combustíveis, representando quase 30% da matriz
energética brasileira.
A decisão do governo federal tomada em 2013 para reduzir a tarifa de energia elétrica
que contribuiu para incentivar o aumento do consumo de eletricidade e o aumento do
custo do suprimento de energia elétrica com o uso das termelétricas para evitar o
racionamento trarão impactos econômicos negativos sobre a saúde financeira das
empresas do setor elétrico haja vista que terão menor receita e aumento de custo
resultando em problemas de caixa. No primeiro momento, o prejuízo das empresas foi
coberto com recursos do Tesouro Nacional. Em 2014, as distribuidoras de eletricidade
podem ter prejuízo de R$ 15 bilhões, segundo cálculos da Abradee (Associação
Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica). Este custo altíssimo para as
distribuidoras vai chegar fatalmente para o consumidor se for incorporado à tarifa ou
para o contribuinte se o Tesouro Nacional cobrir os prejuízos das empresas.
A opinião de muitos especialistas é a de que algo precisa ser feito no setor elétrico, a
fim de torná-lo mais seguro e menos suscetível ao “efeito dominó”. Para o Professor
José Goldemberg, uma das maiores autoridades em energia do Brasil, a solução é
descentralizar e diversificar o sistema. Para ele, as soluções são duas: maior
descentralização do sistema e aumentar a redundância do sistema de proteção porque
em sua opinião está faltando um sistema de proteção duplo. Goldemberg explica ainda
que podem ser tomados exemplos de outros países que conseguiram interligar
eficientemente a rede elétrica, como é caso da Espanha que possui fontes
descentralizadas de energia. Lá se utiliza muita energia eólica, por exemplo. E existem
mais de 10 mil fontes de energia espalhadas pelo país. Por isso, a vulnerabilidade do
sistema diminui (Ver o artigo Painel de Mercado - Apagão publicado no site
<http://www.opovo.com.br/app/opovo/brasil/2012/10/05/noticiasjornalbrasil,2931545/s
etor-eletrico-preocupado.shtml>)..
Quando o sistema é interligado em anel, como o brasileiro, há uma interdependência
muito grande das regiões. Assim, quando há alguma falha, ela pode ser sentida em
diversas outras regiões. Em sistemas interligados como o do Brasil, consegue-se tirar o
máximo proveito da capacidade de uma usina hidrelétrica. Esse é o lado bom. Mas o
lado ruim é que quando falha um sistema, dá uma sobrecarga em todos os outros,
provocando o “efeito dominó”. Assim, receber menores quantidades de energia de
diversas fontes de menor potência, ou seja, ao invés de construir obras grandes, como
Itaipu, que gera a maior parte da energia do País, e Belo Monte em construção na
Amazônia, o melhor, mais seguro e mais eficaz seria fazer pequenas usinas que
abastecem pouco, mas que, somadas, totalizam muitos MW, completando a necessidade
de consumo brasileira.
Para fazer frente a futuros “apagões”, o governo brasileiro deveria investir também na
construção de linhas e sistemas de produção redundantes, que funcionariam como uma
espécie de "reserva" ao sistema interligado existente, sobretudo em suas áreas mais
vulneráveis. Operar o SIN (Sistema Interligado Nacional) com o máximo de
2
confiabilidade ou segurança e ao menor custo é um desafio cada vez maior no Brasil.
Sem a adoção deste conjunto de soluções, estaremos ameaçados de sofrer novos
“apagões”.
*Fernando Alcoforado, 74, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional
pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico,
planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos
livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem
Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000),
Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento
(Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos
Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the
Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller
Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe
Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e
combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e
Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre
outros.

3

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A Expansão das Usinas a Fio d'Água e o Declinio da Capacidade de Regularizaçã...
A Expansão das Usinas a Fio d'Água e o Declinio da Capacidade de Regularizaçã...A Expansão das Usinas a Fio d'Água e o Declinio da Capacidade de Regularizaçã...
A Expansão das Usinas a Fio d'Água e o Declinio da Capacidade de Regularizaçã...António Oliveira
 
Informativo do NACAB - 27 de março de 2014 - Ano 2, Edição: 5
Informativo do NACAB - 27 de março de 2014 -  Ano 2, Edição: 5Informativo do NACAB - 27 de março de 2014 -  Ano 2, Edição: 5
Informativo do NACAB - 27 de março de 2014 - Ano 2, Edição: 5Nacab Pacab
 
Energiae meioambientenobrasil
Energiae meioambientenobrasilEnergiae meioambientenobrasil
Energiae meioambientenobrasillucimurilo
 
Crise Financeira, Energia E Sustentabilidade No Brasil
Crise Financeira, Energia E Sustentabilidade No BrasilCrise Financeira, Energia E Sustentabilidade No Brasil
Crise Financeira, Energia E Sustentabilidade No BrasilProjetoBr
 
O inevitável apagão do setor elétrico no brasil em 2015
O inevitável apagão do setor elétrico no brasil em 2015O inevitável apagão do setor elétrico no brasil em 2015
O inevitável apagão do setor elétrico no brasil em 2015Fernando Alcoforado
 
Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)
Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)
Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)Jim Naturesa
 
Capacidades e limitações brasileiras para redução de emissões GE
Capacidades e limitações brasileiras para redução de emissões GECapacidades e limitações brasileiras para redução de emissões GE
Capacidades e limitações brasileiras para redução de emissões GEGilberto De Martino Jannuzzi
 
Fonte eólica deverá atingir 20% do abastecimento de energia do brasil no se...
Fonte eólica deverá atingir 20% do abastecimento de energia do brasil no se...Fonte eólica deverá atingir 20% do abastecimento de energia do brasil no se...
Fonte eólica deverá atingir 20% do abastecimento de energia do brasil no se...RenatoAmaral34
 
Geração dos ventos torna se aliada contra a crise de energia do país
Geração dos ventos torna se aliada contra a crise de energia do paísGeração dos ventos torna se aliada contra a crise de energia do país
Geração dos ventos torna se aliada contra a crise de energia do paísRenatoAmaral34
 
Iep 010807 Leonam1
Iep 010807 Leonam1Iep 010807 Leonam1
Iep 010807 Leonam1UFV2004
 
Energia solar um esforço a caminho da regulação
Energia solar   um esforço a caminho da regulaçãoEnergia solar   um esforço a caminho da regulação
Energia solar um esforço a caminho da regulaçãoIsadora Chansky Cohen
 
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
 
Quais os reais custos e benefícios das fontes de geração elétrica no Brasil?
Quais os reais custos e benefícios das fontes de geração elétrica no Brasil? Quais os reais custos e benefícios das fontes de geração elétrica no Brasil?
Quais os reais custos e benefícios das fontes de geração elétrica no Brasil? Instituto Escolhas
 
Gesel ufrj - leilao a-3 2011
Gesel  ufrj - leilao a-3 2011Gesel  ufrj - leilao a-3 2011
Gesel ufrj - leilao a-3 2011Luis Nassif
 

Mais procurados (20)

A Expansão das Usinas a Fio d'Água e o Declinio da Capacidade de Regularizaçã...
A Expansão das Usinas a Fio d'Água e o Declinio da Capacidade de Regularizaçã...A Expansão das Usinas a Fio d'Água e o Declinio da Capacidade de Regularizaçã...
A Expansão das Usinas a Fio d'Água e o Declinio da Capacidade de Regularizaçã...
 
Informativo do NACAB - 27 de março de 2014 - Ano 2, Edição: 5
Informativo do NACAB - 27 de março de 2014 -  Ano 2, Edição: 5Informativo do NACAB - 27 de março de 2014 -  Ano 2, Edição: 5
Informativo do NACAB - 27 de março de 2014 - Ano 2, Edição: 5
 
Energiae meioambientenobrasil
Energiae meioambientenobrasilEnergiae meioambientenobrasil
Energiae meioambientenobrasil
 
Crise Financeira, Energia E Sustentabilidade No Brasil
Crise Financeira, Energia E Sustentabilidade No BrasilCrise Financeira, Energia E Sustentabilidade No Brasil
Crise Financeira, Energia E Sustentabilidade No Brasil
 
O inevitável apagão do setor elétrico no brasil em 2015
O inevitável apagão do setor elétrico no brasil em 2015O inevitável apagão do setor elétrico no brasil em 2015
O inevitável apagão do setor elétrico no brasil em 2015
 
20151110 sj campos
20151110 sj campos20151110 sj campos
20151110 sj campos
 
Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)
Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)
Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)
 
20150514 hospital
20150514 hospital20150514 hospital
20150514 hospital
 
Capacidades e limitações brasileiras para redução de emissões GE
Capacidades e limitações brasileiras para redução de emissões GECapacidades e limitações brasileiras para redução de emissões GE
Capacidades e limitações brasileiras para redução de emissões GE
 
Fonte eólica deverá atingir 20% do abastecimento de energia do brasil no se...
Fonte eólica deverá atingir 20% do abastecimento de energia do brasil no se...Fonte eólica deverá atingir 20% do abastecimento de energia do brasil no se...
Fonte eólica deverá atingir 20% do abastecimento de energia do brasil no se...
 
Geração dos ventos torna se aliada contra a crise de energia do país
Geração dos ventos torna se aliada contra a crise de energia do paísGeração dos ventos torna se aliada contra a crise de energia do país
Geração dos ventos torna se aliada contra a crise de energia do país
 
Iep 010807 Leonam1
Iep 010807 Leonam1Iep 010807 Leonam1
Iep 010807 Leonam1
 
Energia solar um esforço a caminho da regulação
Energia solar   um esforço a caminho da regulaçãoEnergia solar   um esforço a caminho da regulação
Energia solar um esforço a caminho da regulação
 
CAUSAS DO APAGÃO NO AMAPÁ
CAUSAS DO APAGÃO NO AMAPÁ  CAUSAS DO APAGÃO NO AMAPÁ
CAUSAS DO APAGÃO NO AMAPÁ
 
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...
 
Revista 60 do CREA-BA
Revista 60 do CREA-BARevista 60 do CREA-BA
Revista 60 do CREA-BA
 
Q43
Q43Q43
Q43
 
Quais os reais custos e benefícios das fontes de geração elétrica no Brasil?
Quais os reais custos e benefícios das fontes de geração elétrica no Brasil? Quais os reais custos e benefícios das fontes de geração elétrica no Brasil?
Quais os reais custos e benefícios das fontes de geração elétrica no Brasil?
 
Gesel ufrj - leilao a-3 2011
Gesel  ufrj - leilao a-3 2011Gesel  ufrj - leilao a-3 2011
Gesel ufrj - leilao a-3 2011
 
Energia Brasil
Energia BrasilEnergia Brasil
Energia Brasil
 

Destaque

Dg 2001 - rd 037 2008-mtc14
Dg 2001 - rd 037 2008-mtc14Dg 2001 - rd 037 2008-mtc14
Dg 2001 - rd 037 2008-mtc14JonatHan arce
 
Trabalho Turma 108 - Amy Hildebrand
Trabalho Turma 108 - Amy HildebrandTrabalho Turma 108 - Amy Hildebrand
Trabalho Turma 108 - Amy HildebrandDouglas Bassani
 
Hoja de vida
Hoja de vidaHoja de vida
Hoja de vidaALEJA1093
 
Maniquies estresados
Maniquies estresadosManiquies estresados
Maniquies estresadosrafagomar
 
Em defesa de um aperfeiçoado modelo de social democracia para derrotar o neol...
Em defesa de um aperfeiçoado modelo de social democracia para derrotar o neol...Em defesa de um aperfeiçoado modelo de social democracia para derrotar o neol...
Em defesa de um aperfeiçoado modelo de social democracia para derrotar o neol...Fernando Alcoforado
 
O perfil dos candidatos à presidência dos estados unidos
O perfil dos candidatos à presidência dos estados unidosO perfil dos candidatos à presidência dos estados unidos
O perfil dos candidatos à presidência dos estados unidosFernando Alcoforado
 
Trabajo grupal la crisis y la educacion
Trabajo grupal la crisis y la educacionTrabajo grupal la crisis y la educacion
Trabajo grupal la crisis y la educacionalbertomessi25
 
Historia de la informática
Historia de la informáticaHistoria de la informática
Historia de la informáticaMargaxiri
 
O crescimento desordenado das cidades e o imperativo do desenvolvimento suste...
O crescimento desordenado das cidades e o imperativo do desenvolvimento suste...O crescimento desordenado das cidades e o imperativo do desenvolvimento suste...
O crescimento desordenado das cidades e o imperativo do desenvolvimento suste...Fernando Alcoforado
 
Mercadotecnia
MercadotecniaMercadotecnia
MercadotecniaVictokam
 
Els submarins i jo (gemma colás)
Els submarins i jo (gemma colás)Els submarins i jo (gemma colás)
Els submarins i jo (gemma colás)jfmperela
 
Apresentaçäo 70 anos
Apresentaçäo 70 anosApresentaçäo 70 anos
Apresentaçäo 70 anosEuclides Badin
 
Pontificia universidad catolica del ecuador sede esmeraldas
Pontificia universidad catolica del ecuador sede esmeraldasPontificia universidad catolica del ecuador sede esmeraldas
Pontificia universidad catolica del ecuador sede esmeraldasBuenaventura_Joselin
 
Reflexões sobre a crise econômica e financeira de 2008, seus possíveis cenári...
Reflexões sobre a crise econômica e financeira de 2008, seus possíveis cenári...Reflexões sobre a crise econômica e financeira de 2008, seus possíveis cenári...
Reflexões sobre a crise econômica e financeira de 2008, seus possíveis cenári...Fernando Alcoforado
 
Lavabos cement y Terrazo. Natural serie JrSink by Bathco
Lavabos cement y Terrazo. Natural serie JrSink by BathcoLavabos cement y Terrazo. Natural serie JrSink by Bathco
Lavabos cement y Terrazo. Natural serie JrSink by BathcoJrSink Fontanería
 
اعجاز مواد خام علی‌ اکبر راد پویا
اعجاز مواد خام  علی‌ اکبر راد پویااعجاز مواد خام  علی‌ اکبر راد پویا
اعجاز مواد خام علی‌ اکبر راد پویاFarid Kamali
 

Destaque (20)

Dg 2001 - rd 037 2008-mtc14
Dg 2001 - rd 037 2008-mtc14Dg 2001 - rd 037 2008-mtc14
Dg 2001 - rd 037 2008-mtc14
 
Trabalho Turma 108 - Amy Hildebrand
Trabalho Turma 108 - Amy HildebrandTrabalho Turma 108 - Amy Hildebrand
Trabalho Turma 108 - Amy Hildebrand
 
Hoja de vida
Hoja de vidaHoja de vida
Hoja de vida
 
la violencia
la violencia la violencia
la violencia
 
Maniquies estresados
Maniquies estresadosManiquies estresados
Maniquies estresados
 
Em defesa de um aperfeiçoado modelo de social democracia para derrotar o neol...
Em defesa de um aperfeiçoado modelo de social democracia para derrotar o neol...Em defesa de um aperfeiçoado modelo de social democracia para derrotar o neol...
Em defesa de um aperfeiçoado modelo de social democracia para derrotar o neol...
 
Fotos
FotosFotos
Fotos
 
O perfil dos candidatos à presidência dos estados unidos
O perfil dos candidatos à presidência dos estados unidosO perfil dos candidatos à presidência dos estados unidos
O perfil dos candidatos à presidência dos estados unidos
 
Trabajo grupal la crisis y la educacion
Trabajo grupal la crisis y la educacionTrabajo grupal la crisis y la educacion
Trabajo grupal la crisis y la educacion
 
El acrosport
El acrosportEl acrosport
El acrosport
 
Historia de la informática
Historia de la informáticaHistoria de la informática
Historia de la informática
 
O crescimento desordenado das cidades e o imperativo do desenvolvimento suste...
O crescimento desordenado das cidades e o imperativo do desenvolvimento suste...O crescimento desordenado das cidades e o imperativo do desenvolvimento suste...
O crescimento desordenado das cidades e o imperativo do desenvolvimento suste...
 
Mercadotecnia
MercadotecniaMercadotecnia
Mercadotecnia
 
Els submarins i jo (gemma colás)
Els submarins i jo (gemma colás)Els submarins i jo (gemma colás)
Els submarins i jo (gemma colás)
 
Em marcha nova guerra fria
Em marcha nova guerra friaEm marcha nova guerra fria
Em marcha nova guerra fria
 
Apresentaçäo 70 anos
Apresentaçäo 70 anosApresentaçäo 70 anos
Apresentaçäo 70 anos
 
Pontificia universidad catolica del ecuador sede esmeraldas
Pontificia universidad catolica del ecuador sede esmeraldasPontificia universidad catolica del ecuador sede esmeraldas
Pontificia universidad catolica del ecuador sede esmeraldas
 
Reflexões sobre a crise econômica e financeira de 2008, seus possíveis cenári...
Reflexões sobre a crise econômica e financeira de 2008, seus possíveis cenári...Reflexões sobre a crise econômica e financeira de 2008, seus possíveis cenári...
Reflexões sobre a crise econômica e financeira de 2008, seus possíveis cenári...
 
Lavabos cement y Terrazo. Natural serie JrSink by Bathco
Lavabos cement y Terrazo. Natural serie JrSink by BathcoLavabos cement y Terrazo. Natural serie JrSink by Bathco
Lavabos cement y Terrazo. Natural serie JrSink by Bathco
 
اعجاز مواد خام علی‌ اکبر راد پویا
اعجاز مواد خام  علی‌ اکبر راد پویااعجاز مواد خام  علی‌ اکبر راد پویا
اعجاز مواد خام علی‌ اکبر راد پویا
 

Semelhante a Risco de novos apagões no setor elétrico brasileiro

A política energética sustentável requerida para o brasil
A política energética sustentável requerida para o brasilA política energética sustentável requerida para o brasil
A política energética sustentável requerida para o brasilFernando Alcoforado
 
Brasil no Contexto Mundial em Energia Solar Fotovoltaica
Brasil no Contexto Mundial em Energia Solar FotovoltaicaBrasil no Contexto Mundial em Energia Solar Fotovoltaica
Brasil no Contexto Mundial em Energia Solar FotovoltaicaThales Araujo
 
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdf
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdfCOMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdf
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdfFaga1939
 
A DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASIL
A DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASILA DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASIL
A DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASILFernando Alcoforado
 
Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...
Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...
Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...Leonam Guimarães
 

Semelhante a Risco de novos apagões no setor elétrico brasileiro (6)

Resumo ma
Resumo maResumo ma
Resumo ma
 
A política energética sustentável requerida para o brasil
A política energética sustentável requerida para o brasilA política energética sustentável requerida para o brasil
A política energética sustentável requerida para o brasil
 
Brasil no Contexto Mundial em Energia Solar Fotovoltaica
Brasil no Contexto Mundial em Energia Solar FotovoltaicaBrasil no Contexto Mundial em Energia Solar Fotovoltaica
Brasil no Contexto Mundial em Energia Solar Fotovoltaica
 
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdf
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdfCOMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdf
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdf
 
A DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASIL
A DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASILA DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASIL
A DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASIL
 
Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...
Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...
Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...
 

Mais de Fernando Alcoforado

O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO
O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO   O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO
O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO Fernando Alcoforado
 
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIEN
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIENL'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIEN
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIENFernando Alcoforado
 
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?Fernando Alcoforado
 
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
 
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTH
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHGLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTH
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
 
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
 
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIALINONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIALFernando Alcoforado
 
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGE
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGECITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGE
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGEFernando Alcoforado
 
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBALINUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBALFernando Alcoforado
 
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
 
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
 
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
 
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
 
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
 
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLD
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLDTHE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLD
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLDFernando Alcoforado
 
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE Fernando Alcoforado
 
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDOA GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDOFernando Alcoforado
 
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUEL
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELLES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUEL
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
 
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILSOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
 
AS REVOLUÇÕES SOCIAIS, SEUS FATORES DESENCADEADORES E O BRASIL ATUAL
AS REVOLUÇÕES SOCIAIS, SEUS FATORES DESENCADEADORES E O BRASIL ATUAL AS REVOLUÇÕES SOCIAIS, SEUS FATORES DESENCADEADORES E O BRASIL ATUAL
AS REVOLUÇÕES SOCIAIS, SEUS FATORES DESENCADEADORES E O BRASIL ATUAL Fernando Alcoforado
 

Mais de Fernando Alcoforado (20)

O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO
O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO   O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO
O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO
 
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIEN
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIENL'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIEN
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIEN
 
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?
 
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...
 
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTH
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHGLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTH
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTH
 
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...
 
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIALINONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL
 
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGE
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGECITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGE
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGE
 
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBALINUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
 
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022
 
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...
 
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...
 
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
 
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...
 
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLD
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLDTHE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLD
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLD
 
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE
 
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDOA GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
 
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUEL
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELLES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUEL
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUEL
 
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILSOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
 
AS REVOLUÇÕES SOCIAIS, SEUS FATORES DESENCADEADORES E O BRASIL ATUAL
AS REVOLUÇÕES SOCIAIS, SEUS FATORES DESENCADEADORES E O BRASIL ATUAL AS REVOLUÇÕES SOCIAIS, SEUS FATORES DESENCADEADORES E O BRASIL ATUAL
AS REVOLUÇÕES SOCIAIS, SEUS FATORES DESENCADEADORES E O BRASIL ATUAL
 

Risco de novos apagões no setor elétrico brasileiro

  • 1. O BRASIL SOB AMEAÇA DE NOVOS APAGÕES NO SETOR ELÉTRICO Fernando Alcoforado* O apagão do sistema elétrico brasileiro de 4 de fevereiro passado que impediu três linhas de transmissão de operar na interligação entre o Norte e o Sudeste do país mostrou haver mais do que uma sobrecarga na transmissão de eletricidade mas, sobretudo, a redução da margem de reserva entre a carga demandada e a capacidade de geração instantânea disponível. A necessidade em ajustar a carga em 11 estados e que levou até cerca de duas horas para ser restabelecida a frequência do sistema interligado decorreu da falta de capacidade de geração no Sudeste para atender a demanda instantânea. De acordo com as informações fornecidas pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), nas linhas que deixaram de operar esta semana havia capacidade suficiente para transmitir mais energia. O problema é que a terceira linha de transmissão não conseguiu enviar a energia da UHE Tucuruí de 8.370 MW para o Sudeste por ultrapassar sua capacidade de transmissão. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que os reservatórios do Nordeste operam com 31,61% da capacidade, e os do Norte, com 41,24%. Para suprir a demanda de energia elétrica, todas as usinas termelétricas estão em operação. Os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste estão no mais baixo nível para o mês de janeiro desde 2001, ano do último racionamento de energia elétrica no país. A capacidade armazenada atual nos lagos das usinas do Sudeste e Centro-Oeste é de 28,9%. O risco de déficit de energia elétrica no Brasil em 2014 está em torno de 20%, situação que ultrapassa bastante o risco aceitável que é de 5%. O baixo nível dos reservatórios nas principais hidrelétricas do país está contribuindo para o governo brasileiro aumentar a produção das usinas termelétricas de custo de geração mais elevado. A possibilidade de racionamento depende do comportamento das chuvas, que são esperadas com mais força até março. Se este evento não ocorrer, nem mesmo as termelétricas evitarão novos apagões no sistema elétrico brasileiro. O grave é que o custo adicional com o uso das termelétricas aumentará ainda mais o custo da eletricidade no Brasil que tem atualmente o quarto maior valor de energia elétrica do mundo. Os sucessivos apagões do setor elétrico brasileiro de 2001 até o presente momento demonstram que sua ocorrência resulta não apenas da falta de chuvas que leva à redução do nível da água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. Uma das marcas dos governantes brasileiros desde o início da década de 1990 tem sido a incompetência na condução dos destinos do Brasil. O setor elétrico é um excelente exemplo da incompetência que domina o atual governo. A má gestão, obras atrasadas e o uso político das empresas estatais do setor elétrico explicam por que a ameaça de racionamento de energia não está afastada. Apesar de o governo negar o risco de um apagão, como o de 2001, o baixo nível dos reservatórios tornou evidentes as falhas de gestão e planejamento e as velhas práticas de uso das empresas estatais para finalidades políticas em nada relacionadas com a produção de energia. A incompetência do governo federal na operação do setor elétrico é caracterizada pelas falhas no monitoramento dos reservatórios das usinas hidrelétricas cujos níveis caíram abaixo do nível de segurança e chegaram ao menor patamar dos últimos dez anos, a má gestão das obras porque, das 38 usinas térmicas leiloadas entre 2007 e 2009 que 1
  • 2. deveriam estar em operação, apenas 14 foram inauguradas e estima-se em mais de 600 megawatts o total de energia eólica à espera de linhas de transmissão, o uso político das empresas estatais do setor elétrico com a lei que promete abrir caminho para uma redução de 20% na tarifa de eletricidade, uma promessa de campanha eleitoral, e o custo adicional da geração de energia com as usinas térmicas, abastecidas por gás, óleo diesel e bagaço de cana, entre outros combustíveis, representando quase 30% da matriz energética brasileira. A decisão do governo federal tomada em 2013 para reduzir a tarifa de energia elétrica que contribuiu para incentivar o aumento do consumo de eletricidade e o aumento do custo do suprimento de energia elétrica com o uso das termelétricas para evitar o racionamento trarão impactos econômicos negativos sobre a saúde financeira das empresas do setor elétrico haja vista que terão menor receita e aumento de custo resultando em problemas de caixa. No primeiro momento, o prejuízo das empresas foi coberto com recursos do Tesouro Nacional. Em 2014, as distribuidoras de eletricidade podem ter prejuízo de R$ 15 bilhões, segundo cálculos da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica). Este custo altíssimo para as distribuidoras vai chegar fatalmente para o consumidor se for incorporado à tarifa ou para o contribuinte se o Tesouro Nacional cobrir os prejuízos das empresas. A opinião de muitos especialistas é a de que algo precisa ser feito no setor elétrico, a fim de torná-lo mais seguro e menos suscetível ao “efeito dominó”. Para o Professor José Goldemberg, uma das maiores autoridades em energia do Brasil, a solução é descentralizar e diversificar o sistema. Para ele, as soluções são duas: maior descentralização do sistema e aumentar a redundância do sistema de proteção porque em sua opinião está faltando um sistema de proteção duplo. Goldemberg explica ainda que podem ser tomados exemplos de outros países que conseguiram interligar eficientemente a rede elétrica, como é caso da Espanha que possui fontes descentralizadas de energia. Lá se utiliza muita energia eólica, por exemplo. E existem mais de 10 mil fontes de energia espalhadas pelo país. Por isso, a vulnerabilidade do sistema diminui (Ver o artigo Painel de Mercado - Apagão publicado no site <http://www.opovo.com.br/app/opovo/brasil/2012/10/05/noticiasjornalbrasil,2931545/s etor-eletrico-preocupado.shtml>).. Quando o sistema é interligado em anel, como o brasileiro, há uma interdependência muito grande das regiões. Assim, quando há alguma falha, ela pode ser sentida em diversas outras regiões. Em sistemas interligados como o do Brasil, consegue-se tirar o máximo proveito da capacidade de uma usina hidrelétrica. Esse é o lado bom. Mas o lado ruim é que quando falha um sistema, dá uma sobrecarga em todos os outros, provocando o “efeito dominó”. Assim, receber menores quantidades de energia de diversas fontes de menor potência, ou seja, ao invés de construir obras grandes, como Itaipu, que gera a maior parte da energia do País, e Belo Monte em construção na Amazônia, o melhor, mais seguro e mais eficaz seria fazer pequenas usinas que abastecem pouco, mas que, somadas, totalizam muitos MW, completando a necessidade de consumo brasileira. Para fazer frente a futuros “apagões”, o governo brasileiro deveria investir também na construção de linhas e sistemas de produção redundantes, que funcionariam como uma espécie de "reserva" ao sistema interligado existente, sobretudo em suas áreas mais vulneráveis. Operar o SIN (Sistema Interligado Nacional) com o máximo de 2
  • 3. confiabilidade ou segurança e ao menor custo é um desafio cada vez maior no Brasil. Sem a adoção deste conjunto de soluções, estaremos ameaçados de sofrer novos “apagões”. *Fernando Alcoforado, 74, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros. 3