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As fontes de energia, os            Energia
transportes e as
telecomunicações constituem três
elementos básicos da
infraestrutura econômica — e,
em particular, industrial — de
uma nação. São condições para a
modernização de um país e, ao
mesmo tempo, indicadores de
desenvolvimento. Quanto mais
moderno e desenvolvido for um
país, maior será o seu consumo
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                           .
quantidade de transportes per
capita ele terá (rodovias
pavimentadas, ferrovias,
movimento em aeroportos) e
também maior quantidade de
telecomunicações per capita, isto
é, linhas telefônicas, telefones
celulares, usuários da internet,
etc.
Fontes de energia

Como todos os recursos naturais que o ser humano utiliza, as
fontes de energia podem ser renováveis e não renováveis.
As fontes renováveis são as que não se esgotam e podem ser
aproveitadas indefinidamente, como a biomassa, a energia
hidráulica, a solar, a eólica (dos ventos), etc.
E as fontes não renováveis são constituídas pelos recursos que
existem em quantidade limitada no planeta, que tendem a se
esgotar por completo daqui a algumas décadas ou séculos
como: petróleo, carvão mineral, urânio e xisto betuminoso.
Geralmente as fontes não renováveis poluem bem mais que as
renováveis.
As principais fontes de energia do Brasil são:
petróleo – fornece gasolina, óleo diesel, querosene,
e gera eletricidade nas usinas termelétricas;
energia hidráulica – produz eletricidade por meio
das usinas hidrelétricas;
carvão mineral – fornece calor para os altos-fornos
das indústrias siderúrgicas e gera eletricidade nas
usinas termelétricas;
biocombustíveis – o álcool, o principal deles, é
usado como combustível para automóveis desde
a década de 1970;
Outras – o gás natural, o átomo (energia nuclear),
o xisto betuminoso, a lenha, o carvão vegetal e a
energia solar também podem ser considerados
fontes de energia importantes para o país.

                                                                 2
Energia hidrelétrica



A energia hidráulica, principal fonte de
energia elétrica do país, representa
quase 15% do consumo energético
total. Sua utilização tem sido intensa,
pois, em relação à produção de
eletricidade, ela ganha das demais:
cerca de 90% da energia elétrica do
país provém de usinas hidrelétricas e
apenas 10% são fornecidos por usinas
termelétricas ou nucleares.
Entretanto, pode-se dizer que ela ainda
é subaproveitada: apenas cerca de
25% do potencial hidráulico brasileiro
era utilizado em 2008 para a obtenção
de energia elétrica. Restavam 75%
desse potencial a serem aproveitados
como fonte de energia. E as
possibilidades de construção de novas
usinas ainda são imensas no Brasil,
cujo potencial hidráulico é considerado
o terceiro do mundo, perdendo apenas
para o da Rússia e o da China.



                                                                  3
Petróleo


A mais importante fonte de
energia para o Brasil ainda é o
petróleo, responsável por cerca
de 38% do consumo nacional de
energia. O petróleo, que até
recentemente era basicamente
importado, hoje é quase todo
produzido internamente. O
consumo diário de petróleo no
Brasil entre 2000 e 2008 foi, em
média, de 2,1 milhões de barris
por dia. E as importações, em
2007, foram de 370 mil barris
por dia, o que equivale a pouco
mais de 17% do total. Mas, ao
mesmo tempo que o país
importa parte (pequena) do
petróleo que utiliza, também
exporta quase a mesma
quantidade. Porém, foram
descobertas recentemente
imensas reservas de petróleo na    Essas reservas vão fazer com que a partir de 2011 ou 2012,
camada pré-sal no fundo do mar,    se tudo der certo – isto é, se houver os investimentos
a cerca de 800 km do litoral de    necessários –, o Brasil efetivamente passe a ser um
Santos (SP) e do Espírito Santo.   exportador de petróleo..

                                                                                         4
Investimentos para exploração são altíssimos
No Brasil, a Petrobras sabe da existência da camada de pré-sal e a explora desde os
anos 1960, mas em pontos pouco profundos. Só as tecnologias desenvolvidas entre o
final do século 20 e início do 21 permitiram atingir o pré-sal, 7 km abaixo do piso
oceânico.
Os técnicos da Petrobras ainda não conseguem estimar a quantidade total de petróleo
e gás natural contidos na camada pré-sal. No Campo de Tupi, por exemplo, a
estimativa é de que as reservas são de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo.
Se forem confirmadas as estimativas da quantidade de petróleo da camada pré-sal
brasileira, o Brasil poderá se transformar, futuramente, num dos maiores produtores e
exportadores de petróleo e derivados do mundo. Os investimentos, porém, deverão
ser altíssimos.
Acredita-se, portanto, que somente por volta de 2016 essas reservas estarão sendo
exploradas em larga escala.
'Demanda de energia no Brasil crescerá 78% até 2035'
 Crescimento da demanda brasileira ficará apenas atrás da
                Índia, segundo o relatório
                   Pedro Peduzzi Agência Brasil - 02/12/2011
A demanda mundial por energia aumentará em um terço entre 2010 e 2035, apesar
do cenário de crise internacional, e a China continuará sendo o maior consumidor
mundial, usando 70% a mais de energia do que os Estados Unidos (EUA), segundo
colocado nesse ranking. Apesar de ocupar a primeira posição, a China, no que se
refere ao consumo per capita, representa menos da metade do que é registrado nos
EUA. Os dados fazem parte da edição 2011 do anuário World Energy Outlook,
divulgado hoje (2) pela Agência Internacional de Energia (AIE).
Segundo o documento, a procura mundial por energia primária registrou um salto
"notável" de 5% em 2010. Isso, de acordo com a agência, provoca "um novo pico
das emissões de dióxido de carbono(CO2)". Preocupante também é o fato de as
taxas de crescimento do consumo de energia na Índia, na Indonésia, no Brasil e no
Oriente Médio aumentarem "a um ritmo ainda mais rápido do que o da China".
A diretora executiva da AIE, Maria van der Hoeven, avalia que o Brasil tem
avançado significativamente no conhecimento e no desenvolvimento em diferentes
campos de tecnologia. "Apesar de não ser um país membro, o Brasil tem parcerias
bastante positivas com nossa agência", lembrou a diretora, citando, entre as
tecnologias, a de veículos bicombustíveis.
No entanto, a diretora pondera que, no Brasil, a demanda primária de energia crescerá
78% entre 2009 e 2035. "É o segundo crescimento mais rápido, atrás apenas da Índia",
enfatiza. Segundo a diretora, está previsto também, para o país, um aumento
"considerável" do consumo de gás. Essa tendência teve início em 2010.
No contexto mundial, Maria van der Hoeven demonstrou preocupação com os recordes
que têm sido batido nas emissões de gás carbônico. "A energia global crescerá um
terço entre 2010 e 2035, sendo a China e a Índia responsáveis por metade disso"
A era dos combustíveis fósseis está longe de ter acabado, mas a sua predominância
tende a declinar. O anuário aponta que os subsídios que estimulam "o consumo
excessivo" de combustíveis fósseis subiram para mais de US$ 400 bilhões. "Enquanto
os subsídios destinados a energias renováveis foi de US$ 66 bilhões em 2010, os
destinados a combustíveis fosseis foi de US$ 409 bilhões. Precisamos aumentar esses
investimentos em US$ 250 bilhões até 2035 para tornar as renováveis competitivas."

Apesar disso, a percentagem de combustíveis fósseis no consumo global de energia
primária registrou uma ligeira queda, passando de 81% em 2010 para 75% em 2035. O
estudo sugere que o gás natural será o único combustível fóssil cuja percentagem
aumentará, no combinado energético global, até 2035.
No setor de eletricidade, as tecnologias das energias renováveis, lideradas pelas
energias hidroelétrica e eólica, constituem metade da nova capacidade instalada
para responder à procura crescente. A porcentagem de fontes de energia renováveis
não hidroelétricas na geração de eletricidade subirá de 3%, em 2009, para 15% em
2035, "mas necessariamente apoiadas em subsídios".
"Os investimentos em geração de energia que terão maior crescimento serão
destinados à solar e eólica. Os 60% dos investimentos [nessa área] corresponderão
a 30% da geração adicional. Apesar do custo elevado, acredita-se que os benefícios
serão duradouros em matéria de segurança energética e proteção do meio
ambiente", disse a diretora da AIE.
"Mas esse tipo de energia levará tempo para se tornar comercialmente viável, a
ponto de entrar significativamente no mercado a médio prazo", completou.
Os 10 países líderes em energia eólica
Segundo relatório do Global Wind Energy Council, em 15 anos a capacidade
eólica mundial passou de 6,1 GW para 238,4 GW (cerca de 17 hidrelétricas
Itaipu). Mesmo com a crise econômica, setor cresceu 21% em 2011. Veja os 10
países que lideram essa expansão

   1 - CHINA
   2 - ESTADOS UNIDOS
   3 - ALEMANHA
   4 - ESPANHA
   5 - ÍNDIA
   6 - FRANÇA
   7 - ITÁLIA
   8 - REINO UNIDO
   9 - CANADÁ
   10 - PORTUGAL
Área plantada com cana-de-açúcar para o etanol e outras
lavouras Brasil e EUA
Oferta de energia no Brasil e no mundo




  Robles/Pingado Fonte: Ministério das Minas e Energia
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  • 1. As fontes de energia, os Energia transportes e as telecomunicações constituem três elementos básicos da infraestrutura econômica — e, em particular, industrial — de uma nação. São condições para a modernização de um país e, ao mesmo tempo, indicadores de desenvolvimento. Quanto mais moderno e desenvolvido for um país, maior será o seu consumo de energia elétrica per capita (por habitante), maior . quantidade de transportes per capita ele terá (rodovias pavimentadas, ferrovias, movimento em aeroportos) e também maior quantidade de telecomunicações per capita, isto é, linhas telefônicas, telefones celulares, usuários da internet, etc.
  • 2. Fontes de energia Como todos os recursos naturais que o ser humano utiliza, as fontes de energia podem ser renováveis e não renováveis. As fontes renováveis são as que não se esgotam e podem ser aproveitadas indefinidamente, como a biomassa, a energia hidráulica, a solar, a eólica (dos ventos), etc. E as fontes não renováveis são constituídas pelos recursos que existem em quantidade limitada no planeta, que tendem a se esgotar por completo daqui a algumas décadas ou séculos como: petróleo, carvão mineral, urânio e xisto betuminoso. Geralmente as fontes não renováveis poluem bem mais que as renováveis. As principais fontes de energia do Brasil são: petróleo – fornece gasolina, óleo diesel, querosene, e gera eletricidade nas usinas termelétricas; energia hidráulica – produz eletricidade por meio das usinas hidrelétricas; carvão mineral – fornece calor para os altos-fornos das indústrias siderúrgicas e gera eletricidade nas usinas termelétricas; biocombustíveis – o álcool, o principal deles, é usado como combustível para automóveis desde a década de 1970; Outras – o gás natural, o átomo (energia nuclear), o xisto betuminoso, a lenha, o carvão vegetal e a energia solar também podem ser considerados fontes de energia importantes para o país. 2
  • 3. Energia hidrelétrica A energia hidráulica, principal fonte de energia elétrica do país, representa quase 15% do consumo energético total. Sua utilização tem sido intensa, pois, em relação à produção de eletricidade, ela ganha das demais: cerca de 90% da energia elétrica do país provém de usinas hidrelétricas e apenas 10% são fornecidos por usinas termelétricas ou nucleares. Entretanto, pode-se dizer que ela ainda é subaproveitada: apenas cerca de 25% do potencial hidráulico brasileiro era utilizado em 2008 para a obtenção de energia elétrica. Restavam 75% desse potencial a serem aproveitados como fonte de energia. E as possibilidades de construção de novas usinas ainda são imensas no Brasil, cujo potencial hidráulico é considerado o terceiro do mundo, perdendo apenas para o da Rússia e o da China. 3
  • 4. Petróleo A mais importante fonte de energia para o Brasil ainda é o petróleo, responsável por cerca de 38% do consumo nacional de energia. O petróleo, que até recentemente era basicamente importado, hoje é quase todo produzido internamente. O consumo diário de petróleo no Brasil entre 2000 e 2008 foi, em média, de 2,1 milhões de barris por dia. E as importações, em 2007, foram de 370 mil barris por dia, o que equivale a pouco mais de 17% do total. Mas, ao mesmo tempo que o país importa parte (pequena) do petróleo que utiliza, também exporta quase a mesma quantidade. Porém, foram descobertas recentemente imensas reservas de petróleo na Essas reservas vão fazer com que a partir de 2011 ou 2012, camada pré-sal no fundo do mar, se tudo der certo – isto é, se houver os investimentos a cerca de 800 km do litoral de necessários –, o Brasil efetivamente passe a ser um Santos (SP) e do Espírito Santo. exportador de petróleo.. 4
  • 5.
  • 6.
  • 7. Investimentos para exploração são altíssimos No Brasil, a Petrobras sabe da existência da camada de pré-sal e a explora desde os anos 1960, mas em pontos pouco profundos. Só as tecnologias desenvolvidas entre o final do século 20 e início do 21 permitiram atingir o pré-sal, 7 km abaixo do piso oceânico. Os técnicos da Petrobras ainda não conseguem estimar a quantidade total de petróleo e gás natural contidos na camada pré-sal. No Campo de Tupi, por exemplo, a estimativa é de que as reservas são de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo. Se forem confirmadas as estimativas da quantidade de petróleo da camada pré-sal brasileira, o Brasil poderá se transformar, futuramente, num dos maiores produtores e exportadores de petróleo e derivados do mundo. Os investimentos, porém, deverão ser altíssimos. Acredita-se, portanto, que somente por volta de 2016 essas reservas estarão sendo exploradas em larga escala.
  • 8. 'Demanda de energia no Brasil crescerá 78% até 2035' Crescimento da demanda brasileira ficará apenas atrás da Índia, segundo o relatório Pedro Peduzzi Agência Brasil - 02/12/2011 A demanda mundial por energia aumentará em um terço entre 2010 e 2035, apesar do cenário de crise internacional, e a China continuará sendo o maior consumidor mundial, usando 70% a mais de energia do que os Estados Unidos (EUA), segundo colocado nesse ranking. Apesar de ocupar a primeira posição, a China, no que se refere ao consumo per capita, representa menos da metade do que é registrado nos EUA. Os dados fazem parte da edição 2011 do anuário World Energy Outlook, divulgado hoje (2) pela Agência Internacional de Energia (AIE). Segundo o documento, a procura mundial por energia primária registrou um salto "notável" de 5% em 2010. Isso, de acordo com a agência, provoca "um novo pico das emissões de dióxido de carbono(CO2)". Preocupante também é o fato de as taxas de crescimento do consumo de energia na Índia, na Indonésia, no Brasil e no Oriente Médio aumentarem "a um ritmo ainda mais rápido do que o da China". A diretora executiva da AIE, Maria van der Hoeven, avalia que o Brasil tem avançado significativamente no conhecimento e no desenvolvimento em diferentes campos de tecnologia. "Apesar de não ser um país membro, o Brasil tem parcerias bastante positivas com nossa agência", lembrou a diretora, citando, entre as tecnologias, a de veículos bicombustíveis.
  • 9. No entanto, a diretora pondera que, no Brasil, a demanda primária de energia crescerá 78% entre 2009 e 2035. "É o segundo crescimento mais rápido, atrás apenas da Índia", enfatiza. Segundo a diretora, está previsto também, para o país, um aumento "considerável" do consumo de gás. Essa tendência teve início em 2010. No contexto mundial, Maria van der Hoeven demonstrou preocupação com os recordes que têm sido batido nas emissões de gás carbônico. "A energia global crescerá um terço entre 2010 e 2035, sendo a China e a Índia responsáveis por metade disso" A era dos combustíveis fósseis está longe de ter acabado, mas a sua predominância tende a declinar. O anuário aponta que os subsídios que estimulam "o consumo excessivo" de combustíveis fósseis subiram para mais de US$ 400 bilhões. "Enquanto os subsídios destinados a energias renováveis foi de US$ 66 bilhões em 2010, os destinados a combustíveis fosseis foi de US$ 409 bilhões. Precisamos aumentar esses investimentos em US$ 250 bilhões até 2035 para tornar as renováveis competitivas." Apesar disso, a percentagem de combustíveis fósseis no consumo global de energia primária registrou uma ligeira queda, passando de 81% em 2010 para 75% em 2035. O estudo sugere que o gás natural será o único combustível fóssil cuja percentagem aumentará, no combinado energético global, até 2035.
  • 10. No setor de eletricidade, as tecnologias das energias renováveis, lideradas pelas energias hidroelétrica e eólica, constituem metade da nova capacidade instalada para responder à procura crescente. A porcentagem de fontes de energia renováveis não hidroelétricas na geração de eletricidade subirá de 3%, em 2009, para 15% em 2035, "mas necessariamente apoiadas em subsídios". "Os investimentos em geração de energia que terão maior crescimento serão destinados à solar e eólica. Os 60% dos investimentos [nessa área] corresponderão a 30% da geração adicional. Apesar do custo elevado, acredita-se que os benefícios serão duradouros em matéria de segurança energética e proteção do meio ambiente", disse a diretora da AIE. "Mas esse tipo de energia levará tempo para se tornar comercialmente viável, a ponto de entrar significativamente no mercado a médio prazo", completou.
  • 11. Os 10 países líderes em energia eólica Segundo relatório do Global Wind Energy Council, em 15 anos a capacidade eólica mundial passou de 6,1 GW para 238,4 GW (cerca de 17 hidrelétricas Itaipu). Mesmo com a crise econômica, setor cresceu 21% em 2011. Veja os 10 países que lideram essa expansão 1 - CHINA 2 - ESTADOS UNIDOS 3 - ALEMANHA 4 - ESPANHA 5 - ÍNDIA 6 - FRANÇA 7 - ITÁLIA 8 - REINO UNIDO 9 - CANADÁ 10 - PORTUGAL
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  • 14. Área plantada com cana-de-açúcar para o etanol e outras lavouras Brasil e EUA
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  • 16. Oferta de energia no Brasil e no mundo Robles/Pingado Fonte: Ministério das Minas e Energia