SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 60
Baixar para ler offline
VIGILÂNCIA DOS CASOS DE ZIKA
UFMT
Silbene Lotufo Müller
Médica – COVEPI/SES
Cuiabá, dezembro de 2015
• ORIENTAÇÕES MAIS RECENTES – 16/12/2015
• DIAGNÓSTICO
• DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• TRATAMENTO
• ENFRENTAMENTO DA SITUAÇÃO ATUAL
Dra. Silbene Lotufo Müller
Médica – COVEPI/SES
dengue@ses.mt.gov.br
9982-8510
Aedes aepgypti
DENGUE / CHIKUNGUNYA/ZIKA/FEBRE AMARELA urbana
O que conhecemos até
agora sobre o ZIKA VÍRUS
ZIKA VÍRUS (ZIKAV)
 O Zika vírus (ZIKAV) é um arbovírus do gênero Flavivírus. Foi isolado em 1947 na
floresta Zika em Uganda. Por este motivo a denominação do vírus
 ZIKAV é um vírus RNA e há duas linhagens, Africana e Asiática
 Os vírus mais próximos incluem Ilhéus, Rocio e vírus da encefalite de St. Louis, vírus
da febre amarela é o protótipo da família, que inclui também a dengue, encefalite
japonesa e vírus do Nilo Ocidental
6
CARACTERÍSTICAS GERAIS
 Ciclo silvestre:
 reservatórios silvestres: : primatas não humanos embora outros hospedeiros
reservatórios não foram excluídos.
 Principais vetores : mosquitos do gênero Aedes, incluindo A. aegypti
 Além disso, ainda não há vacina para prevenir contra infecção pelo vírus Zika.
 Até o momento, não há evidência de que a imunidade conferida pela
infecção natural do vírus Zika seja permanente.
 Afeta todos os grupos etários e ambos os sexos.
 Modo de transmissão:
 através dos vetores
 ocupacional em laboratório de pesquisa, perinatal e sexual (literatura) –
requer mais estudos
7
A identificação do vírus na urina, saliva e sêmen pode ter efeito
prático apenas no diagnóstico da doença. Por isso, não significa que
essas vias sejam importantes para a transmissão do vírus para
outra pessoa.
Estudos realizados na Polinésia Francesa não identificaram a
replicação do vírus em amostras do leite, indicando a presença de
fragmentos do vírus que não seriam capazes de produzir doença.
No caso de identificação no sêmen, ocorreu apenas um caso
descrito nos Estados Unidos da América e a doença não pode ser
classificada como sexualmente transmissível, e também não há
descrição de transmissão por saliva
Características
clínicas
20% sintomáticos
Casos sintomáticos: A febre pelo vírus Zika
é uma doença pouco conhecida e sua
descrição está embasada em um número
limitado derelatos de casos e investigações
de surtos. Segundo estes estudos,
somente 18-20% das infecções humanas
resultam em manifestações clínicas
É uma doença viral autolimitada, via de regra, de evolução
benigna, cujos sintomas desaparecem espontaneamente após 3
a 7 dias e caracterizada pelo seguinte quadro clínico:
 EXANTEMA MACULOPAPULAR muito PRURIGINOSO
 febre baixa (máx 38-38,5ºC) ou ausência de febre
 Artralgia;
 edema de extremidades;
 Mialgia;
 Cefaléia e/ou
 hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido
Aspectos clínicos
Hiperemia conjuntival e Exantema
Exantema, edema de articulação e Hiperemia
conjuntival
Fonte: Equipe de investigação da Secretaria Municipal de Saúde de São Luís/MA
Caso SUSPEITO
Pacientes que se enquadrarem na definição de caso de síndrome
exantemática indeterminada, sendo:
 Paciente que apresente EXANTEMA PRURIGINOSO + 1 sintomas:,
(exantema maculopapular pruriginoso que tenha início em até 48
horas após os primeiros sintomas - PRECOCE):
o febre baixa (<38,5 ºC), medida ou referida OU
o Hiperemia conjuntival sem secreção ou prurido OU
o Artralgia OU
o Edema articular
Na Literatura até maio/2015...
 Surto de ZIKAV na Micronésia foram diagnosticados 40
casos de SGB (habitual era 5 casos/ano) e
 Surto de ZIKAV na Polinésia Francesa 53 casos, sugerindo
a relação do ZIKAV no aumento de ocorrência de SGB,
nessas complicações neurológicas
 ÓBITOS em PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS ou PORTADORES
DE DOENÇAS CRÔNICAS
Estudos recentes BRASILEIROS...
 CORRELACIONARAM a infecção ZIKAV e síndrome de Guillain-
Barré (SGB) em locais com circulação simultânea do vírus da
dengue.
 Constatação de que os padrões de distribuição dos casos
suspeitos de MICROCEFALIA pós-infecciosa apresentam
características de dispersão e não indicam concentração
espacial;
 Constatação de que os primeiros meses de gestação das mulheres com
crianças microcefálicas correspondem ao período de maior circulação do vírus
Zika na região Nordeste
 Constatação, após investigação epidemiológica de prontuários e entrevistas
com mais de 60 gestantes, que referiram doença exantemática na gestação e
cujas crianças com microcefalia, sem histórico de doença genética na família
e/ou exames de imagem sugestivo de processo infeccioso;
 Constatação de alteração no padrão de ocorrência de microcefalias no SINASC
(Sistema de Informação de Nascidos Vivos), apresentando um claro excesso no
número de casos em várias partes do Nordeste
 Observações de especialistas em diversas áreas da medicina
(infectologia, pediatria, neuropediatria, ginecologia, genética,
etc.) de que há alteração no padrão clínico individual desses
casos que apresentam características de comprometimento do
Sistema Nervoso Central, similar às infecções congênitas por
arbovírus em animais, como descrito na literatura;
 Evidência na literatura de que o VÍRUS ZIKA É NEUROTRÓPICO,
demostrado em modelo animal e pelo aumento na frequência
de quadros neurológicos relatados na Polinésia Francesa e no
Brasil após infecção por Zika
 Identificação de casos de microcefalia também na Polinésia
Francesa após notificação do Brasil à Organização Mundial da
Saúde
 CONFIRMAÇÃO da relação ZIKA-MICROCEFALIA
 CONFIRMADO em Pernambuco, após ISOLAMENTO DO VÍRUS
EM PACIENTE COM SÍNDROME NEUROLÓGICA AGUDA
 Constatação da relação de INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA com
QUADROS GRAVES E ÓBITOS a partir da identificação de
casos que evoluíram para óbito em estados diferentes e
ambos com IDENTIFICAÇÃO DO RNA VIRAL DO ZIKA e
resultados negativos para os demais vírus conhecidos,
como dengue, chikungunya entre outros;
IDENTIFICAÇÃO DE ÓBITOS DE RECÉM-NASCIDOS com
malformações e padrão sugestivo de infecção no estado do
Rio Grande do Norte e outros Estados;
 IDENTIFICAÇÃO DO VÍRUS ZIKA em LÍQUIDO AMNIÓTICO
de duas gestantes cujo feto apresentava microcefalia, no
interior da Paraíba;
 Identificação de recém-nascido, no estado do Ceará, com
diagnóstico de microcefalia durante a gestação e resultado
positivo para o vírus Zika, tendo evoluído para óbito nos
primeiros 5 minutos de vida.
Malformação congênita, em que o cérebro não se
desenvolve de maneira adequada.
Doença esta que pode ser detectada nos exames de pré-
natal da gestante.
Etiologia complexa e multifatorial - fatores de diferentes
origens: substâncias químicas, agentes biológicos
(infecciosos), como bactérias, vírus e radiação, genéticos.
Novo PROTOCOLO DO MS – MICROCEFALIA =
Perímetro cefálico < 32 cm em RN Termo (CURVA DE
CRESCIMENTO de FENTON)
MICROCEFALIA
 Perímetro Cefálico (PC) é menor que dois (2) ou mais
desvios-padrão (DP) do que a referência para o sexo, a idade
ou tempo de gestação
 A medida do PC é um dado clínico fundamental no
atendimento pediátrico, pois pode constituir-se na base do
diagnóstico de um grande número de doenças neurológicas
e para isso os médicos e outros profissionais de saúde
devem estar familiarizados com as doenças mais frequentes
que produzem a microcefalia e devem conhecer os padrões
de normalidade para o crescimento do crânio
• É imprescindível realizar o Diagnóstico Diferencial entre as
possíveis causar de MICROCEFALIA:
“Protocolo e diretrizes clínicas para o
atendimento de nascidos com microcefalia”.
A medida deve ser realizada com a fita métrica
NÃO ELÁSTICA PARA QUE NÃO SE TENHA UMA
MEDIDA ERRÔNEA.
Coloca-se a fita sobre a protuberância frontal, por
cima das sobrancelhas e na parte de trás, abaixo da
parte mais proeminente do osso occipital e NÃO
SE DEVE ENCOBRIR AS ORELHAS
Para RN a TERMO > 37 sem de IG
perímetro cefálico menor ou igual a 32 cm,
segundo as referências da OMS, para o sexo.
Meninas
Meninos
Epidemiologia em MT
Resultados LABORATORIAIS
ZIKA em MT/2015
Método de confirmação Amostras Detectável Inconclusivo
Zika, Biologia Molecular 563 9 1
Zika, Isolamento Viral 557 0 0
TOTAL 1120 9 1
02 Rondonópolis
01 Tesouro
04 Cuiabá
02 Várzea Grande.
Mun Resid MT Casos notificados 2015
510125 Araputanga 45
510140 Aripuanã 1
510250 Cáceres 549
510260 Campinápolis 12
510263 Campo Novo do Parecis 9
510267 Campo Verde 10
510268 Campos de Júlio 12
510300 Chapada dos Guimarães 122
510330 Comodoro 1
510340 Cuiabá 14
510360 Dom Aquino 32
510390 General Carneiro 3
510450 Indiavaí 2
510480 Jaciara 2
510515 Juína 3
510523 Lambari d'Oeste 8
510558 Marcelândia 1
510560 Matupá 1
510562 Mirassol d'Oeste 10
510610 Nossa Senhora do Livramento 13
510620 Nova Brasilândia 49
510650 Poconé 4
510682 Porto Esperidião 1
510720 Rio Branco 30
510760 Rondonópolis 3
510775 Salto do Céu 34
510779 Santo Antônio do Leste 36
510785 São Félix do Araguaia 1
510730 São José do Rio Claro 10
510710 São José dos Quatro Marcos 74
510800 Tapurah 1
510810 Tesouro 1
510840 Várzea Grande 1081
Total 2175
Diagnóstico Diferencial
DENGUE – ZIKA - CHIKUNGUNYA
SINAIS e SINTOMAS comparativos: DENGUE, ZIKA e CHIKUNGUNYA
DENGUE ZIKA CHIKUNGUNYA
Febre (duração) Acima de 38ºC Sem febre ou subfebril FEBRE ALTA Temp > 39ºC
Duração: 4 a 7 dias
Temp máx 38,5ºC e Duração:1 a 2
dias Duração:2 – 3 dias
Manchas na pele (Exantema) Surge a partir do 4ºdia
Surge no 1º ou no máximo no 2º
dia Surge entre os 2º-5º dia
do início dos sintomas do início dos sintomas do início dos sintomas
e ocorre em e ocorre em em 50% dos asos
30 a 50% dos casos 90 a 100% dos casos e as LESÕES PODEM SER VARIADAS
Dor nos músculos (Frequência) +++/+++ ++/+++ +/+++
Dor na articulação (frequência) +/+++ ++/+++ +++/+++
Intensidade da dor articular Leve Leve/Moderada Moderada/Intensa
Edema da articulação Raro Frequente e leve intensidade Frequente e de moderado a intenso
Conjuntivite Raro 50-90% dos casos 30%
Cefaleia (Frequência e intensidade) +++ ++ ++
Prurido Leve Moderada/Intensa Leve
Hipertrofia ganglionar
(frequência)
Leve Intensa Moderada
Discrasia hemorrágica
(frequência)
Moderada Ausente Leve
Acometimento Neurológico Raro
Mais frequente que na Dengue e
Chikungunya Raro (predominante em Neonatos)
GESTANTES Transmissão muito rara
Maior risco de transmissão
Risco maior de transmissão no período
periparto
na 1ª metade da gestação
para o bebê recém nascido quando a
mãe
(microcefalia e outras
malformações)
encontra-se com a doença aguda (fase
de viremia)
Exames laboratoriais inespecíficos
Hemograma (e outros de acordo
Hemograma (para auxiliar Hemograma (para auxiliar
Com a gravidade do quadro clínico
Manejo Clinico da Dengue (grupos
A,B, C,D) nos diagnósticos diferenciais) nos diagnósticos diferenciais)
NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA OBRIGATÓRIA
OBRIGATÓRIA(a partir da suspeita em
no máx 24h)
Diagnóstico diferencial
 Dengue: febre e duas ou mais das seguintes manifestações: náusea, vômitos,
exantema, mialgias, artralgia, cefaleia, dor retro orbital, petéquias, prova do laço
positiva ou leucopenia.
 Chikungunya: febre de início súbito, acima de 38,9°C, e artralgia ou artrite intensa
de início agudo, não explicado por outras condições.
 Sarampo: febre e exantema máculo-papular acompanhados de um ou mais dos
seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite.
 Rubéola: febre e exantema máculo-papular, acompanhado de linfoadenopatia
retroauricular, occipital e/ou cervical.
 Outros agravos que causem exantema: Parvovírus B12, Citomegalovírus,
Mononucleose...
ATENÇÃO!!!
PEDIATRAS, OBSTETRAS e CLÍNICOS
#NOTIFICAR TODO CASO SUSPEITO DE ZIKA/DENGUE/CHIKUNGUNYA -aqui na
recepção do PA encontra-se o formulário para a NOTIFICAÇÃO
(obrigatória)
#Telefone para NOTIFICAR GESTANTE com ZIKA ou com bebê aos USG / ao nascimento
com MICROCEFALIA(obrigatório colher exames específicos da gestante/mãe e o bebê ao
nascer)
Telefone da Vig Epidemiológica de CUIABÁ
3617-1609OU 3617-1485
Levar em conta a circulação dos agravos a seguir
SINAIS e SINTOMAS comparativos: DENGUE, ZIKA e CHIKUNGUNYA
DENGUE ZIKA CHIKUNGUNYA
Febre (duração) Acima de 38ºC Sem febre ou subfebril FEBRE ALTA Temp > 39ºC
Duração: 4 a 7 dias
Temp máx 38,5ºC e Duração:1 a 2
dias Duração:2 – 3 dias
Manchas na pele (Exantema) Surge a partir do 4ºdia
Surge no 1º ou no máximo no 2º
dia Surge entre os 2º-5º dia
do início dos sintomas do início dos sintomas do início dos sintomas
e ocorre em e ocorre em em 50% dos asos
30 a 50% dos casos 90 a 100% dos casos e as LESÕES PODEM SER VARIADAS
Dor nos músculos (Frequência) +++/+++ ++/+++ +/+++
Dor na articulação (frequência) +/+++ ++/+++ +++/+++
Intensidade da dor articular Leve Leve/Moderada Moderada/Intensa
Edema da articulação Raro Frequente e leve intensidade Frequente e de moderado a intenso
Conjuntivite Raro 50-90% dos casos 30%
Cefaleia (Frequência e intensidade) +++ ++ ++
Prurido Leve Moderada/Intensa Leve
Hipertrofia ganglionar
(frequência)
Leve Intensa Moderada
Discrasia hemorrágica
(frequência)
Moderada Ausente Leve
Acometimento Neurológico Raro
Mais frequente que na Dengue e
Chikungunya Raro (predominante em Neonatos)
GESTANTES Transmissão muito rara
Maior risco de transmissão
Risco maior de transmissão no período
periparto
na 1ª metade da gestação
para o bebê recém nascido quando a
mãe
(microcefalia e outras
malformações)
encontra-se com a doença aguda (fase
de viremia)
Exames laboratoriais inespecíficos
Hemograma (e outros de acordo
Hemograma (para auxiliar Hemograma (para auxiliar
Com a gravidade do quadro clínico
Manejo Clinico da Dengue (grupos
A,B, C,D) nos diagnósticos diferenciais) nos diagnósticos diferenciais)
NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA OBRIGATÓRIA
OBRIGATÓRIA(a partir da suspeita em
no máx 24h)
Diagnóstico LABORATORIAL
ESPECÍFICO
# Ainda não temos sorologia nos laboratórios brasileiros , por enquanto,
# LABORATÓRIO REFERÊNCIA para MT – ADOLFO LUTZ em SP
ESTADO de MT
“PLANO EMERGENCIAL PARA O ENFRENTAMENTO DO ZIKAVÍRUS”
• Vig Epidemiológica
• Controle Vetorial
• Apoio Laboratorial
• BUSCA em PRONTUÁRIOS de casos suspeitos de MICROCEFALIA
• Organização da REDE para Assistência aos pacientes
CID=A92.8
# NOTIFICAR IMEDIATAMENTE casos de
infecção por ZIKA EM GESTANTES
#NOTIFICAR TODOS os casos SUSPEITOS de
infecção por ZIKA
 Registro de Eventos de Saúde Pública (RESP – Microcefalias),
online e disponível no endereço eletrônico
www.resp.saude.gov.br
 SINASC
 notifica@saude.gov.br
 Ficha de NOTIFICAÇÃO do SINAN
Campo 41: Descrever as anomalias encontradas
GESTANTES SINTOMÁTICAS que apresentarem:
ABORTAMENTO
ÓBITO FETAL
e/ou com Diagnóstico de bebê com MICROCEFALIA
ao USG gestacional
Fazer DIAGNÓSTICO DIFERENCAL:
TOXOPLASMOSE, CITOMEGALOVÍRUS RUBÉOLA, DENGUE,
CHIKUNGUNYA, ZIKA, RUBÉOLA, PARVOVÍRUS B 19
GARANTIR USG , quando indicada
GARANTIR APOIO PSICOLÓGICO
RN com MICROCEFALIA e/ou OUTRAS MALFORMAÇÕES
 Hemograma
 Dosagem sérica de AST/TGO e ALT/TGP
 Dosagem sérica de bilirrubinas direta/indireta
 Dosagem de ureia e creatinina
 Dosagem sérica de lactato desidrogenase e outros marcadores de
atividade inflamatória (proteína C reativa, ferritina)
 SOROLOGIAS / PCR RT/ ISOLAM VIRAL
 Ecocardiograma
 Avaliação oftalmológica com exame de fundo de olho
 Exame de emissões otoacústicas
 Ultrassonografia de abdômen e crânio
 Tomografia de crânio computadorizada sem contraste
 Avaliação GENÉTICA, se necessário
 FONOAUDIOLOGIA
 FISIOTERAPIA
 NEUROLOGIA
 ACOMPANHAMENTO MULTIDISCIPLINAR
 Sintomáticos: ACETAMINOFENO (paracetamol) ou
DIPIRONA
 No caso de erupções pruriginosas: ANTI-HISTAMÍNICOS
 No entanto, é DESACONSELHÁVEL :ácido acetilsalicílico
anti-inflamatórios
TRATAMENTO
MICROCEFALIA – governo assistência aos pacientes pelo SUS e ampliar centros de
reabilitação em todo o país
PROFILAXIA
1950 – OSWALDO CRUZ – Erradicação do Aedes aegypti (Febre amarela)
1958 – OMS declarou que o BRASIL estava “LIVRE DO AEDES”
Porém , países vizinhos não o haviam erradicado
1960 – retornou ao BRASIL
1973 – novamente ERRADICADO
1976 – retornou ao BRASIL
"Hoje não falamos mais em erradicação.
Sabemos que isso não é possível",
diz Valle, do IOC/Fiocruz.
 Machos transgênicos do Aedes aegypti são liberados na natureza e,
no cruzamento com fêmeas comuns, geram larvas que morrem
antes de atingir a fase adulta, o que, com o tempo, reduz a
população do mosquito numa determinada área.
 Mosquitos contaminados pela bactéria WOLBACHIA(transmitida
para os filhotes – NÃO FÉRTEIS)
 meta é visitar todas as residências do país até janeiro e monitorar
de perto as ações em cada município.
 governo vai distribuir repelentes para grávidas
 ELIMINAR CRIADOUROS do AEDES
Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias
de Dengue (2009)
É fundamental contar com a participação e a colaboração
INTERSETORIAL em todos os níveis de governo e dos órgãos de
saúde, educação, meio ambiente, desenvolvimento social e
turismo entre outros.
 ATUALIAZAR o CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO (MS- PNI)
 Informar à gestante sobre o risco relacionado ao uso de medicamentos com potencial
teratogênico
 Orientar sobre a necessidade de atenção sobre a natureza e a qualidade daquilo que se
ingere (água, alimentos, medicamentos) ou tem contato, e o potencial desses produtos
afetarem o desenvolvimento do bebê;
 Proteger-se das picadas de insetos durante a gestação:
 Evite horários e lugares com presença de mosquitos;
 Sempre que possível utilize roupas que protejam partes expostas do corpo;
 Consulte o médico sobre o uso de repelentes e verifique atentamente no rótulo as
orientações quanto à concentração e frequência de uso recomendada para gestantes;
 Permanecer, principalmente no período entre o anoitecer e o amanhecer, em locais com
barreiras para entrada de insetos como: telas de proteção, mosquiteiros, ar-condicionado
ou outras disponíveis.
 Se houver qualquer alteração no seu estado de saúde, principalmente no período até o 4º
mês de gestação, ou na persistência de doença pré-existente nessa fase, comunique o fato
aos profissionais
Medidas de prevenção pessoal
ATENÇÃO
Para MINIMIZAR O CONTATO VETOR-PACIENTE, recomenda-
se:
A pessoa infectada repousar sob mosquiteiros
impregnados ou não com inseticida;
O paciente e os demais membros da família devem usar
mangas compridas para cobrir as extremidades;
Usar telas protetoras nas portas e janelas.
As vacinas ofertadas pelo
PNI(Programa Nacional de
Imunizações) SÃO SEGURAS e NÃO
HÁ EVIDÊNCIA na literatura
NACIONAL e INTERNACIONAL de
que possam causar microcefalia
PESQUISAS CONTINUAM
 Divulgar orientações para o sistema de vigilância para Zika vírus (definição
de caso, notificação, coleta de material, fluxo de laboratório, tratamento
etc.)
 Monitoramento de suspeitas de Zika vírus no Brasil
 Reforçar as ações de controle vetorial Investigação e melhor caracterização:
 Caracterizar o tipo de vírus circulante (africano ou asiático)
 Existência de formas graves? - SIM
 Há forma neurológica? - SIM
 Há transmissão vertical? - SIM
 Há infecção perinatal?
 Imunidade Permanente?
56
PREMISSA:
Na dúvida trate e maneje o caso como dengue!
Não se esqueça de Sarampo no CE
Ainda precisamos de muitas
respostas?????
ESSE TRIO
Obrigada
SUVSA: COVEPI-COVSAM
TelessaúdeMatoGrosso-TeleEducaMT
Núcleo Técnico Científico de Telessaúde MT
www.telessaude.mt.gov.br
www.youtube.com/teleeducamatogrosso
www.teleconhecimentomt@gmail.com
Tel: (65) 3615-7352
(65) 3661-3559/3661-2934

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tv da sífilis
Tv da sífilisTv da sífilis
Tv da sífilis
tvf
 
Sífilis diagnóstico clínico e laboratorial
Sífilis diagnóstico clínico e laboratorialSífilis diagnóstico clínico e laboratorial
Sífilis diagnóstico clínico e laboratorial
itsufpr
 

Mais procurados (19)

tema salud
tema salud tema salud
tema salud
 
CT Epidemiologia - 21.03.16 - Situação atual da Sífilis em Gestantes e da Síf...
CT Epidemiologia - 21.03.16 - Situação atual da Sífilis em Gestantes e da Síf...CT Epidemiologia - 21.03.16 - Situação atual da Sífilis em Gestantes e da Síf...
CT Epidemiologia - 21.03.16 - Situação atual da Sífilis em Gestantes e da Síf...
 
DESMISTIFICANDO O ZIKA E OUTRAS EPIDEMIASÉ TEMA DE CONFERÊNCIA
DESMISTIFICANDO O ZIKA E OUTRAS EPIDEMIASÉ TEMA DE CONFERÊNCIADESMISTIFICANDO O ZIKA E OUTRAS EPIDEMIASÉ TEMA DE CONFERÊNCIA
DESMISTIFICANDO O ZIKA E OUTRAS EPIDEMIASÉ TEMA DE CONFERÊNCIA
 
Oficina Para a Prevenção de Casos de Sífilis Congênita
Oficina Para a Prevenção de Casos de Sífilis CongênitaOficina Para a Prevenção de Casos de Sífilis Congênita
Oficina Para a Prevenção de Casos de Sífilis Congênita
 
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AISAEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
AEDES: Zika, Dengue e Chicungunha - Medicina UFRJ 3o. período, Disciplina AIS
 
Infecção e microcefalia pelo zika virus
Infecção e microcefalia pelo zika virusInfecção e microcefalia pelo zika virus
Infecção e microcefalia pelo zika virus
 
CROI 2016 - Hotpoints e Novidades da Pesquisa em HIV/Aids
CROI 2016 - Hotpoints e Novidades  da Pesquisa em HIV/AidsCROI 2016 - Hotpoints e Novidades  da Pesquisa em HIV/Aids
CROI 2016 - Hotpoints e Novidades da Pesquisa em HIV/Aids
 
Arboviroses
ArbovirosesArboviroses
Arboviroses
 
Caso clínico sífilis
Caso clínico sífilisCaso clínico sífilis
Caso clínico sífilis
 
SIFILIS NO PSF
SIFILIS NO PSFSIFILIS NO PSF
SIFILIS NO PSF
 
Zika virus
Zika virusZika virus
Zika virus
 
Atualidade fevereiro microcefalia
Atualidade fevereiro microcefaliaAtualidade fevereiro microcefalia
Atualidade fevereiro microcefalia
 
CT Epidemiologia - 21.03.16 - Manifestações neurológicas associadas às arbovi...
CT Epidemiologia - 21.03.16 - Manifestações neurológicas associadas às arbovi...CT Epidemiologia - 21.03.16 - Manifestações neurológicas associadas às arbovi...
CT Epidemiologia - 21.03.16 - Manifestações neurológicas associadas às arbovi...
 
Apres. dengue zica, chikungunya
Apres. dengue zica, chikungunyaApres. dengue zica, chikungunya
Apres. dengue zica, chikungunya
 
chikungunya
chikungunyachikungunya
chikungunya
 
Tv da sífilis
Tv da sífilisTv da sífilis
Tv da sífilis
 
Ist (1)
Ist (1)Ist (1)
Ist (1)
 
Sífilis diagnóstico clínico e laboratorial
Sífilis diagnóstico clínico e laboratorialSífilis diagnóstico clínico e laboratorial
Sífilis diagnóstico clínico e laboratorial
 
CT Epidemiologia - 21.03.16 - Vigilância das Síndromes Neurológicas: experiên...
CT Epidemiologia - 21.03.16 - Vigilância das Síndromes Neurológicas: experiên...CT Epidemiologia - 21.03.16 - Vigilância das Síndromes Neurológicas: experiên...
CT Epidemiologia - 21.03.16 - Vigilância das Síndromes Neurológicas: experiên...
 

Semelhante a 12162015 zik aapressilbeneweb16122015formatado

Zika virus validacao_avasus
Zika virus validacao_avasusZika virus validacao_avasus
Zika virus validacao_avasus
sedis-suporte
 
04052016084226-ses.roselene.hans.apresentacao.microcefalia.agreste.seminario....
04052016084226-ses.roselene.hans.apresentacao.microcefalia.agreste.seminario....04052016084226-ses.roselene.hans.apresentacao.microcefalia.agreste.seminario....
04052016084226-ses.roselene.hans.apresentacao.microcefalia.agreste.seminario....
JEFFERSONMOURA28
 

Semelhante a 12162015 zik aapressilbeneweb16122015formatado (20)

Pawer pont
Pawer pontPawer pont
Pawer pont
 
Aedes aegypti um mosquito três doenças padrão
Aedes aegypti um mosquito três doenças padrãoAedes aegypti um mosquito três doenças padrão
Aedes aegypti um mosquito três doenças padrão
 
Dinâmica das epidemias de zika vírus no mundo 14jun2015
Dinâmica das epidemias de zika vírus no mundo   14jun2015Dinâmica das epidemias de zika vírus no mundo   14jun2015
Dinâmica das epidemias de zika vírus no mundo 14jun2015
 
Situação das Arboviroses em Pernambuco Destaque Chikungunya
Situação  das Arboviroses em Pernambuco Destaque ChikungunyaSituação  das Arboviroses em Pernambuco Destaque Chikungunya
Situação das Arboviroses em Pernambuco Destaque Chikungunya
 
Arboviroses
ArbovirosesArboviroses
Arboviroses
 
CT Epidemiologia - 21.03.16 - MICROCEFALIAS: SES/PE
CT Epidemiologia - 21.03.16 - MICROCEFALIAS: SES/PECT Epidemiologia - 21.03.16 - MICROCEFALIAS: SES/PE
CT Epidemiologia - 21.03.16 - MICROCEFALIAS: SES/PE
 
WebAula 1 - Situação epidemiológica e as contribuições da Atenção Básica para...
WebAula 1 - Situação epidemiológica e as contribuições da Atenção Básica para...WebAula 1 - Situação epidemiológica e as contribuições da Atenção Básica para...
WebAula 1 - Situação epidemiológica e as contribuições da Atenção Básica para...
 
3º ENCONTRO NACIONAL DA REDE NACIONAL DE ESPECIALISTAS EM ZIKA E DOENÇAS CORR...
3º ENCONTRO NACIONAL DA REDE NACIONAL DE ESPECIALISTAS EM ZIKA E DOENÇAS CORR...3º ENCONTRO NACIONAL DA REDE NACIONAL DE ESPECIALISTAS EM ZIKA E DOENÇAS CORR...
3º ENCONTRO NACIONAL DA REDE NACIONAL DE ESPECIALISTAS EM ZIKA E DOENÇAS CORR...
 
Microcefalia x zika virus versão final
Microcefalia x zika virus versão finalMicrocefalia x zika virus versão final
Microcefalia x zika virus versão final
 
Microcephaly and Zika in Brazil
Microcephaly and Zika in BrazilMicrocephaly and Zika in Brazil
Microcephaly and Zika in Brazil
 
Emergência do Zika vírus no Brasil
Emergência do Zika vírus no BrasilEmergência do Zika vírus no Brasil
Emergência do Zika vírus no Brasil
 
Curso ACE - Arboviroses(1).pdf
Curso ACE - Arboviroses(1).pdfCurso ACE - Arboviroses(1).pdf
Curso ACE - Arboviroses(1).pdf
 
Complicações da COVID-19 em Pediatria: quadros graves e síndromes inflamatórias
Complicações da COVID-19 em Pediatria: quadros graves e síndromes inflamatóriasComplicações da COVID-19 em Pediatria: quadros graves e síndromes inflamatórias
Complicações da COVID-19 em Pediatria: quadros graves e síndromes inflamatórias
 
Arbovirose: Microcefalia e dengue
Arbovirose: Microcefalia e dengueArbovirose: Microcefalia e dengue
Arbovirose: Microcefalia e dengue
 
Avanços no conhecimento sobre o vírus Zika e suas consequências: a contribuiç...
Avanços no conhecimento sobre o vírus Zika e suas consequências: a contribuiç...Avanços no conhecimento sobre o vírus Zika e suas consequências: a contribuiç...
Avanços no conhecimento sobre o vírus Zika e suas consequências: a contribuiç...
 
Preparacao resposta virus_chikungunya_brasil
Preparacao resposta virus_chikungunya_brasilPreparacao resposta virus_chikungunya_brasil
Preparacao resposta virus_chikungunya_brasil
 
Preparação e resposta à introdução do vírus chikungunya no brasil
Preparação e resposta à introdução do vírus chikungunya no brasilPreparação e resposta à introdução do vírus chikungunya no brasil
Preparação e resposta à introdução do vírus chikungunya no brasil
 
Zika virus validacao_avasus
Zika virus validacao_avasusZika virus validacao_avasus
Zika virus validacao_avasus
 
Malária micro scopia
Malária   micro scopiaMalária   micro scopia
Malária micro scopia
 
04052016084226-ses.roselene.hans.apresentacao.microcefalia.agreste.seminario....
04052016084226-ses.roselene.hans.apresentacao.microcefalia.agreste.seminario....04052016084226-ses.roselene.hans.apresentacao.microcefalia.agreste.seminario....
04052016084226-ses.roselene.hans.apresentacao.microcefalia.agreste.seminario....
 

Último

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
Leila Fortes
 

Último (7)

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 

12162015 zik aapressilbeneweb16122015formatado

  • 1. VIGILÂNCIA DOS CASOS DE ZIKA UFMT Silbene Lotufo Müller Médica – COVEPI/SES Cuiabá, dezembro de 2015
  • 2. • ORIENTAÇÕES MAIS RECENTES – 16/12/2015 • DIAGNÓSTICO • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • TRATAMENTO • ENFRENTAMENTO DA SITUAÇÃO ATUAL Dra. Silbene Lotufo Müller Médica – COVEPI/SES dengue@ses.mt.gov.br 9982-8510
  • 3.
  • 4. Aedes aepgypti DENGUE / CHIKUNGUNYA/ZIKA/FEBRE AMARELA urbana
  • 5. O que conhecemos até agora sobre o ZIKA VÍRUS
  • 6. ZIKA VÍRUS (ZIKAV)  O Zika vírus (ZIKAV) é um arbovírus do gênero Flavivírus. Foi isolado em 1947 na floresta Zika em Uganda. Por este motivo a denominação do vírus  ZIKAV é um vírus RNA e há duas linhagens, Africana e Asiática  Os vírus mais próximos incluem Ilhéus, Rocio e vírus da encefalite de St. Louis, vírus da febre amarela é o protótipo da família, que inclui também a dengue, encefalite japonesa e vírus do Nilo Ocidental 6
  • 7. CARACTERÍSTICAS GERAIS  Ciclo silvestre:  reservatórios silvestres: : primatas não humanos embora outros hospedeiros reservatórios não foram excluídos.  Principais vetores : mosquitos do gênero Aedes, incluindo A. aegypti  Além disso, ainda não há vacina para prevenir contra infecção pelo vírus Zika.  Até o momento, não há evidência de que a imunidade conferida pela infecção natural do vírus Zika seja permanente.  Afeta todos os grupos etários e ambos os sexos.  Modo de transmissão:  através dos vetores  ocupacional em laboratório de pesquisa, perinatal e sexual (literatura) – requer mais estudos 7
  • 8. A identificação do vírus na urina, saliva e sêmen pode ter efeito prático apenas no diagnóstico da doença. Por isso, não significa que essas vias sejam importantes para a transmissão do vírus para outra pessoa. Estudos realizados na Polinésia Francesa não identificaram a replicação do vírus em amostras do leite, indicando a presença de fragmentos do vírus que não seriam capazes de produzir doença. No caso de identificação no sêmen, ocorreu apenas um caso descrito nos Estados Unidos da América e a doença não pode ser classificada como sexualmente transmissível, e também não há descrição de transmissão por saliva
  • 10. 20% sintomáticos Casos sintomáticos: A febre pelo vírus Zika é uma doença pouco conhecida e sua descrição está embasada em um número limitado derelatos de casos e investigações de surtos. Segundo estes estudos, somente 18-20% das infecções humanas resultam em manifestações clínicas
  • 11. É uma doença viral autolimitada, via de regra, de evolução benigna, cujos sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias e caracterizada pelo seguinte quadro clínico:  EXANTEMA MACULOPAPULAR muito PRURIGINOSO  febre baixa (máx 38-38,5ºC) ou ausência de febre  Artralgia;  edema de extremidades;  Mialgia;  Cefaléia e/ou  hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido Aspectos clínicos
  • 13. Exantema, edema de articulação e Hiperemia conjuntival Fonte: Equipe de investigação da Secretaria Municipal de Saúde de São Luís/MA
  • 14. Caso SUSPEITO Pacientes que se enquadrarem na definição de caso de síndrome exantemática indeterminada, sendo:  Paciente que apresente EXANTEMA PRURIGINOSO + 1 sintomas:, (exantema maculopapular pruriginoso que tenha início em até 48 horas após os primeiros sintomas - PRECOCE): o febre baixa (<38,5 ºC), medida ou referida OU o Hiperemia conjuntival sem secreção ou prurido OU o Artralgia OU o Edema articular
  • 15. Na Literatura até maio/2015...  Surto de ZIKAV na Micronésia foram diagnosticados 40 casos de SGB (habitual era 5 casos/ano) e  Surto de ZIKAV na Polinésia Francesa 53 casos, sugerindo a relação do ZIKAV no aumento de ocorrência de SGB, nessas complicações neurológicas
  • 16.  ÓBITOS em PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS ou PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS Estudos recentes BRASILEIROS...  CORRELACIONARAM a infecção ZIKAV e síndrome de Guillain- Barré (SGB) em locais com circulação simultânea do vírus da dengue.  Constatação de que os padrões de distribuição dos casos suspeitos de MICROCEFALIA pós-infecciosa apresentam características de dispersão e não indicam concentração espacial;
  • 17.  Constatação de que os primeiros meses de gestação das mulheres com crianças microcefálicas correspondem ao período de maior circulação do vírus Zika na região Nordeste  Constatação, após investigação epidemiológica de prontuários e entrevistas com mais de 60 gestantes, que referiram doença exantemática na gestação e cujas crianças com microcefalia, sem histórico de doença genética na família e/ou exames de imagem sugestivo de processo infeccioso;  Constatação de alteração no padrão de ocorrência de microcefalias no SINASC (Sistema de Informação de Nascidos Vivos), apresentando um claro excesso no número de casos em várias partes do Nordeste
  • 18.  Observações de especialistas em diversas áreas da medicina (infectologia, pediatria, neuropediatria, ginecologia, genética, etc.) de que há alteração no padrão clínico individual desses casos que apresentam características de comprometimento do Sistema Nervoso Central, similar às infecções congênitas por arbovírus em animais, como descrito na literatura;  Evidência na literatura de que o VÍRUS ZIKA É NEUROTRÓPICO, demostrado em modelo animal e pelo aumento na frequência de quadros neurológicos relatados na Polinésia Francesa e no Brasil após infecção por Zika
  • 19.  Identificação de casos de microcefalia também na Polinésia Francesa após notificação do Brasil à Organização Mundial da Saúde  CONFIRMAÇÃO da relação ZIKA-MICROCEFALIA  CONFIRMADO em Pernambuco, após ISOLAMENTO DO VÍRUS EM PACIENTE COM SÍNDROME NEUROLÓGICA AGUDA
  • 20.  Constatação da relação de INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA com QUADROS GRAVES E ÓBITOS a partir da identificação de casos que evoluíram para óbito em estados diferentes e ambos com IDENTIFICAÇÃO DO RNA VIRAL DO ZIKA e resultados negativos para os demais vírus conhecidos, como dengue, chikungunya entre outros; IDENTIFICAÇÃO DE ÓBITOS DE RECÉM-NASCIDOS com malformações e padrão sugestivo de infecção no estado do Rio Grande do Norte e outros Estados;  IDENTIFICAÇÃO DO VÍRUS ZIKA em LÍQUIDO AMNIÓTICO de duas gestantes cujo feto apresentava microcefalia, no interior da Paraíba;
  • 21.  Identificação de recém-nascido, no estado do Ceará, com diagnóstico de microcefalia durante a gestação e resultado positivo para o vírus Zika, tendo evoluído para óbito nos primeiros 5 minutos de vida.
  • 22. Malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Doença esta que pode ser detectada nos exames de pré- natal da gestante. Etiologia complexa e multifatorial - fatores de diferentes origens: substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação, genéticos. Novo PROTOCOLO DO MS – MICROCEFALIA = Perímetro cefálico < 32 cm em RN Termo (CURVA DE CRESCIMENTO de FENTON) MICROCEFALIA
  • 23.  Perímetro Cefálico (PC) é menor que dois (2) ou mais desvios-padrão (DP) do que a referência para o sexo, a idade ou tempo de gestação  A medida do PC é um dado clínico fundamental no atendimento pediátrico, pois pode constituir-se na base do diagnóstico de um grande número de doenças neurológicas e para isso os médicos e outros profissionais de saúde devem estar familiarizados com as doenças mais frequentes que produzem a microcefalia e devem conhecer os padrões de normalidade para o crescimento do crânio
  • 24.
  • 25. • É imprescindível realizar o Diagnóstico Diferencial entre as possíveis causar de MICROCEFALIA: “Protocolo e diretrizes clínicas para o atendimento de nascidos com microcefalia”. A medida deve ser realizada com a fita métrica NÃO ELÁSTICA PARA QUE NÃO SE TENHA UMA MEDIDA ERRÔNEA. Coloca-se a fita sobre a protuberância frontal, por cima das sobrancelhas e na parte de trás, abaixo da parte mais proeminente do osso occipital e NÃO SE DEVE ENCOBRIR AS ORELHAS Para RN a TERMO > 37 sem de IG perímetro cefálico menor ou igual a 32 cm, segundo as referências da OMS, para o sexo.
  • 29. Resultados LABORATORIAIS ZIKA em MT/2015 Método de confirmação Amostras Detectável Inconclusivo Zika, Biologia Molecular 563 9 1 Zika, Isolamento Viral 557 0 0 TOTAL 1120 9 1 02 Rondonópolis 01 Tesouro 04 Cuiabá 02 Várzea Grande.
  • 30. Mun Resid MT Casos notificados 2015 510125 Araputanga 45 510140 Aripuanã 1 510250 Cáceres 549 510260 Campinápolis 12 510263 Campo Novo do Parecis 9 510267 Campo Verde 10 510268 Campos de Júlio 12 510300 Chapada dos Guimarães 122 510330 Comodoro 1 510340 Cuiabá 14 510360 Dom Aquino 32 510390 General Carneiro 3 510450 Indiavaí 2 510480 Jaciara 2 510515 Juína 3 510523 Lambari d'Oeste 8 510558 Marcelândia 1 510560 Matupá 1 510562 Mirassol d'Oeste 10 510610 Nossa Senhora do Livramento 13 510620 Nova Brasilândia 49 510650 Poconé 4 510682 Porto Esperidião 1 510720 Rio Branco 30 510760 Rondonópolis 3 510775 Salto do Céu 34 510779 Santo Antônio do Leste 36 510785 São Félix do Araguaia 1 510730 São José do Rio Claro 10 510710 São José dos Quatro Marcos 74 510800 Tapurah 1 510810 Tesouro 1 510840 Várzea Grande 1081 Total 2175
  • 32. SINAIS e SINTOMAS comparativos: DENGUE, ZIKA e CHIKUNGUNYA DENGUE ZIKA CHIKUNGUNYA Febre (duração) Acima de 38ºC Sem febre ou subfebril FEBRE ALTA Temp > 39ºC Duração: 4 a 7 dias Temp máx 38,5ºC e Duração:1 a 2 dias Duração:2 – 3 dias Manchas na pele (Exantema) Surge a partir do 4ºdia Surge no 1º ou no máximo no 2º dia Surge entre os 2º-5º dia do início dos sintomas do início dos sintomas do início dos sintomas e ocorre em e ocorre em em 50% dos asos 30 a 50% dos casos 90 a 100% dos casos e as LESÕES PODEM SER VARIADAS Dor nos músculos (Frequência) +++/+++ ++/+++ +/+++ Dor na articulação (frequência) +/+++ ++/+++ +++/+++ Intensidade da dor articular Leve Leve/Moderada Moderada/Intensa Edema da articulação Raro Frequente e leve intensidade Frequente e de moderado a intenso Conjuntivite Raro 50-90% dos casos 30% Cefaleia (Frequência e intensidade) +++ ++ ++ Prurido Leve Moderada/Intensa Leve Hipertrofia ganglionar (frequência) Leve Intensa Moderada Discrasia hemorrágica (frequência) Moderada Ausente Leve Acometimento Neurológico Raro Mais frequente que na Dengue e Chikungunya Raro (predominante em Neonatos) GESTANTES Transmissão muito rara Maior risco de transmissão Risco maior de transmissão no período periparto na 1ª metade da gestação para o bebê recém nascido quando a mãe (microcefalia e outras malformações) encontra-se com a doença aguda (fase de viremia) Exames laboratoriais inespecíficos Hemograma (e outros de acordo Hemograma (para auxiliar Hemograma (para auxiliar Com a gravidade do quadro clínico Manejo Clinico da Dengue (grupos A,B, C,D) nos diagnósticos diferenciais) nos diagnósticos diferenciais) NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA OBRIGATÓRIA OBRIGATÓRIA(a partir da suspeita em no máx 24h)
  • 33. Diagnóstico diferencial  Dengue: febre e duas ou mais das seguintes manifestações: náusea, vômitos, exantema, mialgias, artralgia, cefaleia, dor retro orbital, petéquias, prova do laço positiva ou leucopenia.  Chikungunya: febre de início súbito, acima de 38,9°C, e artralgia ou artrite intensa de início agudo, não explicado por outras condições.  Sarampo: febre e exantema máculo-papular acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite.  Rubéola: febre e exantema máculo-papular, acompanhado de linfoadenopatia retroauricular, occipital e/ou cervical.  Outros agravos que causem exantema: Parvovírus B12, Citomegalovírus, Mononucleose...
  • 34. ATENÇÃO!!! PEDIATRAS, OBSTETRAS e CLÍNICOS #NOTIFICAR TODO CASO SUSPEITO DE ZIKA/DENGUE/CHIKUNGUNYA -aqui na recepção do PA encontra-se o formulário para a NOTIFICAÇÃO (obrigatória) #Telefone para NOTIFICAR GESTANTE com ZIKA ou com bebê aos USG / ao nascimento com MICROCEFALIA(obrigatório colher exames específicos da gestante/mãe e o bebê ao nascer) Telefone da Vig Epidemiológica de CUIABÁ 3617-1609OU 3617-1485 Levar em conta a circulação dos agravos a seguir
  • 35. SINAIS e SINTOMAS comparativos: DENGUE, ZIKA e CHIKUNGUNYA DENGUE ZIKA CHIKUNGUNYA Febre (duração) Acima de 38ºC Sem febre ou subfebril FEBRE ALTA Temp > 39ºC Duração: 4 a 7 dias Temp máx 38,5ºC e Duração:1 a 2 dias Duração:2 – 3 dias Manchas na pele (Exantema) Surge a partir do 4ºdia Surge no 1º ou no máximo no 2º dia Surge entre os 2º-5º dia do início dos sintomas do início dos sintomas do início dos sintomas e ocorre em e ocorre em em 50% dos asos 30 a 50% dos casos 90 a 100% dos casos e as LESÕES PODEM SER VARIADAS Dor nos músculos (Frequência) +++/+++ ++/+++ +/+++ Dor na articulação (frequência) +/+++ ++/+++ +++/+++ Intensidade da dor articular Leve Leve/Moderada Moderada/Intensa Edema da articulação Raro Frequente e leve intensidade Frequente e de moderado a intenso Conjuntivite Raro 50-90% dos casos 30% Cefaleia (Frequência e intensidade) +++ ++ ++ Prurido Leve Moderada/Intensa Leve Hipertrofia ganglionar (frequência) Leve Intensa Moderada Discrasia hemorrágica (frequência) Moderada Ausente Leve Acometimento Neurológico Raro Mais frequente que na Dengue e Chikungunya Raro (predominante em Neonatos) GESTANTES Transmissão muito rara Maior risco de transmissão Risco maior de transmissão no período periparto na 1ª metade da gestação para o bebê recém nascido quando a mãe (microcefalia e outras malformações) encontra-se com a doença aguda (fase de viremia) Exames laboratoriais inespecíficos Hemograma (e outros de acordo Hemograma (para auxiliar Hemograma (para auxiliar Com a gravidade do quadro clínico Manejo Clinico da Dengue (grupos A,B, C,D) nos diagnósticos diferenciais) nos diagnósticos diferenciais) NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA OBRIGATÓRIA OBRIGATÓRIA(a partir da suspeita em no máx 24h)
  • 36. Diagnóstico LABORATORIAL ESPECÍFICO # Ainda não temos sorologia nos laboratórios brasileiros , por enquanto, # LABORATÓRIO REFERÊNCIA para MT – ADOLFO LUTZ em SP
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41. ESTADO de MT “PLANO EMERGENCIAL PARA O ENFRENTAMENTO DO ZIKAVÍRUS” • Vig Epidemiológica • Controle Vetorial • Apoio Laboratorial • BUSCA em PRONTUÁRIOS de casos suspeitos de MICROCEFALIA • Organização da REDE para Assistência aos pacientes
  • 42. CID=A92.8 # NOTIFICAR IMEDIATAMENTE casos de infecção por ZIKA EM GESTANTES #NOTIFICAR TODOS os casos SUSPEITOS de infecção por ZIKA  Registro de Eventos de Saúde Pública (RESP – Microcefalias), online e disponível no endereço eletrônico www.resp.saude.gov.br  SINASC  notifica@saude.gov.br  Ficha de NOTIFICAÇÃO do SINAN
  • 43.
  • 44. Campo 41: Descrever as anomalias encontradas
  • 45.
  • 46. GESTANTES SINTOMÁTICAS que apresentarem: ABORTAMENTO ÓBITO FETAL e/ou com Diagnóstico de bebê com MICROCEFALIA ao USG gestacional Fazer DIAGNÓSTICO DIFERENCAL: TOXOPLASMOSE, CITOMEGALOVÍRUS RUBÉOLA, DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA, RUBÉOLA, PARVOVÍRUS B 19 GARANTIR USG , quando indicada GARANTIR APOIO PSICOLÓGICO
  • 47. RN com MICROCEFALIA e/ou OUTRAS MALFORMAÇÕES  Hemograma  Dosagem sérica de AST/TGO e ALT/TGP  Dosagem sérica de bilirrubinas direta/indireta  Dosagem de ureia e creatinina  Dosagem sérica de lactato desidrogenase e outros marcadores de atividade inflamatória (proteína C reativa, ferritina)  SOROLOGIAS / PCR RT/ ISOLAM VIRAL  Ecocardiograma  Avaliação oftalmológica com exame de fundo de olho  Exame de emissões otoacústicas  Ultrassonografia de abdômen e crânio  Tomografia de crânio computadorizada sem contraste  Avaliação GENÉTICA, se necessário  FONOAUDIOLOGIA  FISIOTERAPIA  NEUROLOGIA  ACOMPANHAMENTO MULTIDISCIPLINAR
  • 48.
  • 49.  Sintomáticos: ACETAMINOFENO (paracetamol) ou DIPIRONA  No caso de erupções pruriginosas: ANTI-HISTAMÍNICOS  No entanto, é DESACONSELHÁVEL :ácido acetilsalicílico anti-inflamatórios TRATAMENTO MICROCEFALIA – governo assistência aos pacientes pelo SUS e ampliar centros de reabilitação em todo o país
  • 50. PROFILAXIA 1950 – OSWALDO CRUZ – Erradicação do Aedes aegypti (Febre amarela) 1958 – OMS declarou que o BRASIL estava “LIVRE DO AEDES” Porém , países vizinhos não o haviam erradicado 1960 – retornou ao BRASIL 1973 – novamente ERRADICADO 1976 – retornou ao BRASIL "Hoje não falamos mais em erradicação. Sabemos que isso não é possível", diz Valle, do IOC/Fiocruz.
  • 51.  Machos transgênicos do Aedes aegypti são liberados na natureza e, no cruzamento com fêmeas comuns, geram larvas que morrem antes de atingir a fase adulta, o que, com o tempo, reduz a população do mosquito numa determinada área.  Mosquitos contaminados pela bactéria WOLBACHIA(transmitida para os filhotes – NÃO FÉRTEIS)  meta é visitar todas as residências do país até janeiro e monitorar de perto as ações em cada município.  governo vai distribuir repelentes para grávidas  ELIMINAR CRIADOUROS do AEDES
  • 52. Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue (2009) É fundamental contar com a participação e a colaboração INTERSETORIAL em todos os níveis de governo e dos órgãos de saúde, educação, meio ambiente, desenvolvimento social e turismo entre outros.
  • 53.  ATUALIAZAR o CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO (MS- PNI)  Informar à gestante sobre o risco relacionado ao uso de medicamentos com potencial teratogênico  Orientar sobre a necessidade de atenção sobre a natureza e a qualidade daquilo que se ingere (água, alimentos, medicamentos) ou tem contato, e o potencial desses produtos afetarem o desenvolvimento do bebê;  Proteger-se das picadas de insetos durante a gestação:  Evite horários e lugares com presença de mosquitos;  Sempre que possível utilize roupas que protejam partes expostas do corpo;  Consulte o médico sobre o uso de repelentes e verifique atentamente no rótulo as orientações quanto à concentração e frequência de uso recomendada para gestantes;  Permanecer, principalmente no período entre o anoitecer e o amanhecer, em locais com barreiras para entrada de insetos como: telas de proteção, mosquiteiros, ar-condicionado ou outras disponíveis.  Se houver qualquer alteração no seu estado de saúde, principalmente no período até o 4º mês de gestação, ou na persistência de doença pré-existente nessa fase, comunique o fato aos profissionais Medidas de prevenção pessoal
  • 54. ATENÇÃO Para MINIMIZAR O CONTATO VETOR-PACIENTE, recomenda- se: A pessoa infectada repousar sob mosquiteiros impregnados ou não com inseticida; O paciente e os demais membros da família devem usar mangas compridas para cobrir as extremidades; Usar telas protetoras nas portas e janelas.
  • 55. As vacinas ofertadas pelo PNI(Programa Nacional de Imunizações) SÃO SEGURAS e NÃO HÁ EVIDÊNCIA na literatura NACIONAL e INTERNACIONAL de que possam causar microcefalia
  • 56. PESQUISAS CONTINUAM  Divulgar orientações para o sistema de vigilância para Zika vírus (definição de caso, notificação, coleta de material, fluxo de laboratório, tratamento etc.)  Monitoramento de suspeitas de Zika vírus no Brasil  Reforçar as ações de controle vetorial Investigação e melhor caracterização:  Caracterizar o tipo de vírus circulante (africano ou asiático)  Existência de formas graves? - SIM  Há forma neurológica? - SIM  Há transmissão vertical? - SIM  Há infecção perinatal?  Imunidade Permanente? 56 PREMISSA: Na dúvida trate e maneje o caso como dengue! Não se esqueça de Sarampo no CE Ainda precisamos de muitas respostas?????
  • 57.
  • 60. TelessaúdeMatoGrosso-TeleEducaMT Núcleo Técnico Científico de Telessaúde MT www.telessaude.mt.gov.br www.youtube.com/teleeducamatogrosso www.teleconhecimentomt@gmail.com Tel: (65) 3615-7352 (65) 3661-3559/3661-2934