Este documento descreve o projeto FisAstEE, que tem como objetivo desenvolver e avaliar recursos e atividades de divulgação científica em Física e Astronomia para Encarregados de Educação do 1o ciclo do Ensino Básico. O projeto analisa a importância dos Encarregados de Educação no desenvolvimento das competências científicas das crianças e como podem ser envolvidos de forma a aumentar o interesse destas pela ciência.
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
FisAstEE - Projeto de divulgação de Física e Astronomia para Encarregados de Educação
1. FisAstEE
José Gonçalves, Universidade do Porto - Porto;
Paulo Simeão Carvalho, Universidade do Porto - Porto;
Luciano Medeiros, Universidade Federal Fluminense - Rio de Janeiro
2. o projeto
FisAstEE – Projeto de Desenvolvimento,
Implementação e Avaliação de Recursos e
Atividades de Divulgação em Física e
Astronomia destinadas a Encarregados de
Educação de Alunos do 1.º Ciclo do Ensino
Básico
orientador: Paulo Simeão Carvalho (FCUP)
coorientador: Luciano Medeiros (UFF)
3. contextualização
● museus de ciência e centros científicos
[ciência viva (Granado & Malheiros,
2015)]
● formação de professores (Ferreira &
Dias, 2018)
● atividades com crianças/jovens [primeiro
ciclo (Kallery, Psillos, & Tselfes, 2009)]
iniciativas atuais:
4. contextualização
➔ efeito positivo significativo no desempenho e no ajuste das
crianças (Desforges & Abouchaar, 2003).
➔ papel importante na aquisição de competências matemáticas e
científicas dos seus próprios educandos (Jacobs & Bleeker, 2004).
➔ maior retenção das informações académicas por parte dos alunos
quando estes conversam sobre os assuntos abordados com os EE,
mesmo quando estes não têm conhecimento científico específico
(Kelly, 2016).
➔ investem na aprendizagem dos seus educandos, mas, muitos
acham que a ciência é menos importante para apoiar em casa do
que outras áreas/competências. (Vahey, Vidiksis, & Adair 2019)
importância de envolver os EE
5. contextualização
diversos autores (Nakahara et al., 2006; Thomas &
Strunk, 2017; Halim et al, 2018) apontam e descrevem
a importância dos EE na aprendizagem e
desenvolvimento de competências, assim como na
influência que têm no aumento do interesse
relativamente às ciências dos seus educandos.
resumindo
6. contextualização
como potenciar os conhecimentos que os EE têm
sobre determinados assuntos de ciência?
quais os recursos que podem usar para serem eles
próprios divulgadores de ciência aos seus educandos
numa abordagem informal?
qual o papel que a ciência poderá ter no
desenvolvimento de competências científicas dos
próprios EE?
mas...
7. questão problema
como promover o gosto pela ciência e estimular a curiosidade dos EE de alunos do 1º ciclo do ensino
básico?
8. problema de investigação
Aumentar a motivação e interesse
dos EE através dos recursos e
estratégias de divulgação da
ciência a refletir-se com efeitos
positivos nos seus educandos, em
ambientes formais e informais.
?
12. correlações (Spearman)
Algumas correlações encontradas relativamente aos EE:
● forte (rs = ,530; p < ,001) entre o interesse dos inquiridos sobre a ciência para entender o
mundo em seu redor com a sua utilização na vida diária, de forma consciente.
● forte (rs = ,616; p < ,001) no facto dos inquiridos lerem notícias sobre ciência associada ao
interesse da ciência para entender o mundo em seu redor.
● forte (rs = ,738; p < ,001) entre esse interesse de ver vídeos com as notícias que costuma
ler sobre ciência.
● fortes entre o interesse do conhecimento científico na tomada de decisões e a sua
utilização no dia-a-dia de forma consciente, na leitura de notícias ou posts nas redes
sociais sobre ciência e na curiosidade de visualização de vídeos ou documentários
científicos.
13. correlações (Spearman)
Algumas correlações encontradas com respeito ao educando:
● forte (rs = ,724; p < ,001) no que se refere à visualização de filmes que abordam ciência
com o educando e a visita de museus ou centros de ciência.
● fortes (rs = ,703; p < ,001 e rs = ,627; p < ,001) entre o hábito de conversar sobre ciência
com o educando e a realização de visitas a museus ou centros de ciência e a visualização
de filmes que abordam ciência.
● forte (rs = ,613; p < ,001) entre o facto de o educando colocar ao EE perguntas sobre
ciência e a visualização que este faz de programas de ciência na TV.
● forte (rs = ,645; p < ,001 e rs = ,738; p < ,001) entre o facto de o educando colocar ao EE
perguntas sobre Física ou Astronomia com a visita a museus ou centros de ciência e a
questionamento do educando sobre ciência em geral.
14. correlações (Spearman)
Algumas correlações encontradas com respeito ao projeto:
● forte (rs = ,701; p < ,001) entre a participação dos EE no projeto para saber mais sobre
ciência com a curiosidade que têm relativamente ao projeto e à ciência. (motivação
intrínseca)
● forte (rs = ,624; p < ,001) com o facto desta participação dos EE para incentivar o
educando para a ciência com essa participação estar relacionada com querer saber mais
sobre a ciência.
o FisAstEE é um projeto de desenvolvimento, implementação e avaliação de recursos e atividades de divulgação de Física e Astronomia para EE de alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico
o que foi feito
o que faltará fazer?
os EE são importantes para o desenvolvimento cognitivo, de competências e bem estar das crianças
recursos | atividades | estratégias
a serem implementadas poderão constituir-se como ferramentas e técnicas eficazes à divulgação
encarregados de educação
aumentar a motivação e o interesse do público, em particular dos EE, sobre a Física e a Astronomia melhorando, simultaneamente, a sua cultura científica
educandos
produzir efeitos positivos nos seus educandos em ambientes formais e informais
visto que não existe autores a realizar trabalhos de divulgação a EE. O problema será aumentar a motivação e interesse dos EE pela ciência e serem eles próprios um canal de divulgação de ciência para os seus educandos.
O problema será criar um canal de motivação para a ciência para as crianças através dos seus pais.
Destaca-se que existe ~metade dos EE com nível de escolaridade superior. Apenas 15% com o 9.º ano e 36% com a escolaridade obrigatória.
Destaca-se que existe ~metade dos EE com nível de escolaridade superior. Apenas 15% com o 9.º ano e 36% com a escolaridade obrigatória.