Versão pública resumida com slides apresentados durante Disciplina Técnicas de Produção de Vídeo para TV na Pós-graduação lato sensu em Mídias Digitais e Convergência da FESP CE, em João Pessoa (PB) em agosto de 2013. Profª Erika Zuza
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Produção de vídeo para TV: direitos autorais e oportunidades da Lei da TV Paga
1. @Erika_Zuza
Pós – graduação lato sensu em Mídias Digitais e
Convergência – FESP CE
30 e 31 de agosto de 2013
RESUMO 2 – Slides - Técnicas de
Produção de Vídeo para TV
2. TV – meio de comunicação preferido
dos latino-americanos
A penetração daTV aberta
chega a 99% da população em
países como o Peru, e a 97%
no Chile, Costa Rica e
Equador.Target Group Index
- IBOPE Media - dados
publicados no Media Book
2013 (referentes ao ano de
2012).
Fonte: http://www.ibope.com.br/pt-
br/noticias/Paginas/TV-aberta-segue-
como-o-meio-de-maior-penetracao-na-
America-Latina.aspx
@Erika_Zuza
3. 96% dos brasileiros assistem
TV aberta
Colômbia - 95%
Panamá - 94%
Argentina - 93%
Honduras - 92%.
@Erika_Zuza
5. Direitos autorais
Lei nº 9.610 – 19 de fev 1998
Os direitos autorais não se
restringem somente a
questão financeira, mas
também à integridade da
obra, seja ela escrita,
visual ou sonora.
Preservam os direitos
materiais da obra, assim
como os direitos morais
do autor;
@Erika_Zuza
6. É ilegal
Adaptar ou reproduzir um trecho de livro,
uma música ou parte de um programa deTV
em um curta-metragem, sem a devida
autorização, mesmo que a exibição não
tenha fins lucrativos.
Fonte:Alex Moleta – Criação de curta-metragem em vídeo digital –
2009.
@Erika_Zuza
7. Uso permitido
A lei de direitos autorais
permite algumas exceções
para o uso de material
(cenas, fotografias,
músicas) com registro de
direitos autorais em uma
cláusula chamada uso
permitido.
O produtor não precisa ter
uma autorização do
detentor dos direitos
autorais para utilizar o
material, podendo usá-lo
sem consentimento ou
permissão, mas de uma
forma razoável, que não
constitua concorrência.
Produção e Direção para tv e vídeo –
Cathrine Kellison – 2007.Cap.05
@Erika_Zuza
8. Uso permitido
Se aplica quando serve para
o interesse público, como
reportagens, críticas,
ensino ou comentários. Ex:
uso de trecho de uma
música ou clipe de um
filme em um documentário
ou em uma reportagem.
O uso permitido também
se aplica para paródias, seja
para fazer crítica social, seja
para fazer humor.Vale
lembrar que a cláusula
pode ser mal interpretada e
usada de forma errônea.
Produção e Direção para tv e vídeo –
Cathrine Kellison – 2007.Cap.05
@Erika_Zuza
9. Domínio Público
Depois que o registro de
direitos autorais expira, a
obra geralmente entra na
categoria de uso livre
chamada domínio público.
Há materiais literários,
música, fotografia e outras
expressões artísticas que
não é mais protegida,
podendo ser usada
livremente pelos
produtores.Produção e Direção para tv e vídeo –
Cathrine Kellison – 2007.Cap.05
@Erika_Zuza
10. Direitos de uso de imagem
Cada um que se dispôs a participar do vídeo ou cedeu
seu espaço para gravar cenas ou simples tomadas deve
assinar um termo de cessão de uso de imagem para
veiculação no vídeo de curta-metragem.
Documento: nome do projeto, produtor, nome da pessoa
que vai participar cedendo os direitos de uso da sua
imagem/locação ao projeto.
É importante anotar que a cessão é permanente e que a
imagem pode ser utilizada também para fins de
promoção do filme.
A autorização deve ser datada e assinada em duas vias.
@Erika_Zuza
11. Sites – Direitos autorais
www.ecad.org.br –
Escritório Central de
Arrecadação e
Distribuição de
Direitos Autorais
Musicais
Responsável pela
arrecadação de direitos
autorais relacionados
com músicas, letras,
composições e
arranjos.
www.bn.br – Biblioteca
Nacional
Cuida do registro e da
preservação de obras
literárias e científicas.
Registro de roteiros
cinematográficos, seja em
cinema ou em vídeo.
A FBN não arrecada os
direitos, ficando responsável
por isso os próprios autores
ou empresas, como
produtoras e distribuidoras.
@Erika_Zuza
12. Sites – Direitos autorais
www.ancine.gov.br –
Agência Nacional de
Cinema – Órgão oficial de
fomento, regulação e
fiscalização das indústrias
cinematográficas e
videográfica no Brasil.
Cuida do registro de obras
audiovisuais, de
profissionais e de
empresas.
www.sbat.com.br –
Sociedade Brasileira de
AutoresTeatrais –
www.casadoautorbrasileiro
.com.br – registra textos
de peças teatrais e arrecada
os direitos em nome de
seus autores filiados.
http://oca.ancine.gov.br/
- Observatório Brasileiro
do Cinema e do
Audiovisual
@Erika_Zuza
13. Lei 12.485/2011 – Lei da TV Paga
Propõe remover barreiras
à competição, valorizar a
cultura brasileira e
incentivar uma nova
dinâmica para
produção e circulação
de conteúdos
audiovisuais produzidos
no Brasil, de modo que
mais brasileiros tenham
acesso a esses conteúdos.
Abrindo o mercado a novos
competidores, a lei amplia
a oferta do serviço e
estimula a diminuição
do preço final ao
assinante, além de
estabelecer a obrigação de
programação de
conteúdos brasileiros
nos canais de espaço
qualificado, e de canais
brasileiros dentro de cada
pacote ofertado ao
assinante.
Fonte: http://www.ancine.gov.br/faq-lei-
da-tv-paga
@Erika_Zuza
14. Demanda para as Produtoras
A Lei 12.485 abre oportunidades
de crescimento para diferentes
segmentos do mercado: para as
produtoras, porque haverá
demanda por 1.070 horas
anuais de conteúdos
nacionais e independentes
inéditos;
para as programadoras
brasileiras, já que a lei induz o
aumento da demanda por novos
canais brasileiros de espaço
qualificado; e para a
programadoras estrangeiras,
que terão uma proximidade
maior do público brasileiro.
@Erika_Zuza
15. O que é espaço qualificado?
A Instrução Normativa 100 da ANCINE que
regulamentou a Lei 12.485 define espaço qualificado
como espaço total do canal de programação,
excluindo-se conteúdos religiosos ou políticos,
manifestações e eventos esportivos, concursos,
publicidade, televendas, infomerciais, jogos eletrônicos,
propaganda política obrigatória, conteúdo audiovisual
veiculado em horário eleitoral gratuito, conteúdos
jornalísticos e programas de auditório ancorados por
apresentador.
http://www.ancine.gov.br/faq-lei-da-tv-paga
@Erika_Zuza
16. 3h30min semanais no horário nobre
Os canais que exibem predominantemente
filmes, séries, animação, documentários
(chamados de canais de espaço qualificado) passam a
ter a obrigação de dedicar 3 horas e 30 minutos
semanais de seu horário nobre à veiculação de
conteúdos audiovisuais brasileiros, sendo que no
mínimo metade deverá ser produzida por
produtora brasileira independente.
@Erika_Zuza
17. Mudanças em andamento...
No primeiro ano a partir de sua
publicação os canais deverão exibir 1
hora e 10 minutos por semana de
programação nacional; no segundo ano,
2 horas e 20 minutos; a partir do
terceiro ano, 3 horas e 30 minutos.
Como a lei foi sancionada em
12/09/2011, já a partir de setembro
de 2013 os canais deverão exibir 3
horas e 30 minutos de programação
nacional por semana no horário nobre.
@Erika_Zuza
18. Canais brasileiros na TV paga
Em relação à obrigação de
veiculação de canais
brasileiros de espaço qualificado
nos pacotes deTV por assinatura, a
Lei 12.485/2011 também
determinou que ela fosse
implantada de forma progressiva: 1
em cada 9 canais no primeiro
ano; 1 em cada 6 canais no
segundo ano (a partir de setembro
de 2012) e 1 em cada 3 canais a
partir do terceiro ano (a partir de
setembro de 2013).
@Erika_Zuza
19. Internet – Direito fundamental da
Humanidade
A internet é hoje uma ferramenta
essencial de informação,
comunicação e entretenimento. E
existem cerca de 5 bilhões de
pessoas no mundo sem
acesso.
Há dois anos, a Organização das
Nações Unidas (ONU) anunciou
que a conexão à internet é um
direito fundamental da
humanidade. Renato Cruz
@Erika_Zuza
20. + da metade dos brasileiros
acessam a web
A virada, que aconteceu neste
ano, não seria possível sem o
acesso via celulares.
Em junho, havia no Brasil 70
milhões de telefones móveis de
terceira geração e 7 milhões de
modens sem fio. O celular, que há
20 anos era um meio de
comunicação para poucos, acabou
se tornando a porta de entrada à
internet da população de baixa
renda. Renato Cruz
@Erika_Zuza
21. Consumo de vídeos
“A maior mudança
talvez seja a
substituição do
consumo
individualizado e
personalizado pelo
consumo como
prática interligada
em rede.”
Henry Jenkins, 2008.
@Erika_Zuza
22. Produtor de conteúdo
“O debate digital é convergente. Esse papo de que
a tv vai ‘perder’ para a internet é teórico. Na
prática, tudo vai confluir. Quem vai ganhar a
batalha não é uma das mídias, mas sim o produtor
de conteúdo que souber criar obras que atuem
simultaneamente em todas as mídias.”
Newton Cannito,2010.
@Erika_Zuza
23. TV - MITO 1
A narrativa está
com os dias
contados • Avenida Brasil –Telenovela brasileira
exibida pela Rede Globo: 51 pontos
de audiência no último capítulo;
• 500 peças publicitárias veiculadas;
• #OiOiOiFinal e nomes dos
personagens estiveram durante a
exibição do capítulo final noTrend
Topic Mundial.
@Erika_Zuza
24. TV - MITO 2
O espectador do
futuro não
aguenta a
passividade e vai
querer interagir
sempre
“A interatividade não pode ser
considerada por si só um
critério de qualidade”
Programas não interativos
podem sim ter alta qualidade.
Ninguém reclama do
‘autoritarismo’ dos filmes ou
dos romances!”
@Erika_Zuza
25. TV - MITO 3
ATV será toda
individualizada,
toda
customizada “Se eu tiver uma programação
totalmente individualizada, com
quem poderei conversar sobre
as coisas a que assisti?”
@Erika_Zuza
26. TV e Esportes
A televisão é a mídia preferida para acompanhar
atrações esportivas em todo mundo.
No Brasil, o cenário é o mesmo mas a audiência neste
meio apresenta queda média anual de 3%.
Por outro lado, o número de pessoas que acompanham
esportes em aparelhos móveis cresce a taxa de 5% ao
ano.
O estudo aponta que 55% dos brasileiros fãs de esportes
acompanham suas modalidades preferidas por celulares e
tablets.
@Erika_Zuza
27. Esportes e mídias sociais...
Em relação ao consumo de
eventos esportivos através
das redes sociais, o relatório
registrou que um em cada dois
torcedores usam estas
ferramentas para consumir
esporte, permanecendo ao
menos duas horas conectados a
cada semana. O Facebook é a
rede preferida deste público no
Brasil, seguida por YouTube,
Google+ , Twitter,
Instagram e Flickr.
Fonte: http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2013/08/23/TV-
-midia-preferida-dos-fas-do-esporte.html#ixzz2dPwdHRs0
@Erika_Zuza
28. Esportes - audiência mobile
O celular também aparece como a ferramenta escolhida para a
interação antes, durante e depois dos jogos.
Em grandes eventos esportivos profissionais, 60% dos
torcedores utilizam este meio.
Antes das partidas, o maior uso é para envio de mensagens,
ligações para amigos e atualizações em redes sociais.
Já durante os jogos, o uso das redes sociais dispara.
Fonte:3o Relatório Global de Consumo de Mídia Esportiva
2013,desenvolvido pelo Perform Group em parceria com a
Kantar Media e aTV Sports Markets
http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2013/0
8/23/TV--midia-preferida-dos-fas-do-esporte.html#ixzz2dQOC8000
@Erika_Zuza
31. “Quando comecei, era preciso elaborar uma
história, porque, sem uma boa história, não havia
um filme de verdade. Depois, quando as
sequências começaram a decolar, era preciso
elaborar um personagem, porque, um bom
personagem poderia sustentar múltiplas histórias.
Hoje, é preciso elaborar um universo, porque um
universo pode sustentar múltiplos personagens e
múltiplas histórias, em múltiplas mídias”
afirmação de um roteirista cujo nome não é citado
por Henry Jenkins.159.
@Erika_Zuza
32. Spoilers – o fim do final surpreendente!
“...as informações dos spoilers estão chegando a ambientes
mais públicos, onde são lidas pelas grandes redes de
notícias.A repórter do NewYorkTimes Emily Nussbaum
escreveu sobre esse fenômeno como ‘o fim do final
surpreendente’,
Essa correria para ir atrás de qualquer informação
disponível e a acelerada circulação desses dados pelas
diversas listas de discussão estavam tornando
impossível as redes manter segredos ou aos consumidores
assistir a programas sem saber o que vai acontecer.” 87
@Erika_Zuza
33. CANNITO, Newton. A televisão na era
digital. São Paulo: Summus, 2010.
FECHINE,Yvana. Televisão e Presença:
uma abordagem semiótica da
transmissão direita. São Paulo: Estação
das Letras e Cores, 2008.
GABRIEL, Martha. Marketing na era
digital. São Paulo: Novatec, 2010.
JENKINS, Henry. Cultura da
Convergência. São Paulo:Aleph, 2008.
KELLISON, Cathrine. Produção e
Direção paraTV eVídeo: uma
abordagem prática. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.
MATTOS, Sérgio. História da televisão
brasileira. Petrópolis – RJ:Vozes, 2002.
MOLETTA,Alex. Criação de curta –
metragem em vídeo digital: uma
proposta para produções de baixo
custo. São Paulo: Summus, 2009.
@Erika_Zuza