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Úlceras por pressão   (UP) É a terminologia internacionalmente usada para o que já foi: escara, úlcera ou ferida de decúbito ferida de pressão Úlcera POR pressão vem sendo usada internacionalmente, em função da pressão ser o fator etiológico de maior significado para o aparecimento destas lesões.
Úlceras por pressão   (UP) UP é definida como uma área localizada de morte celular, que se desenvolve quando um tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um prolongado período de tempo.
Úlceras por pressão   (UP) O custo da internação de um paciente que desenvolve úlcera de pressão nos Estados Unidos gira em torno de U$ 37.000;  ao passo que a mesma internação sem a presença da úlcera de pressão custaria U$ 14.000 (ALLMAN, 2001).
Úlceras por pressão   (UP) O desenvolvimento da úlcera de pressão em doentes  hospitalizados tem sido apresentado  como um dos indicadores da  qualidade   da assistência prestada pela equipe  ou sinônimo da deficiência na qualidade da assistência de enfermagem prestada  (STANLEY & FOER , 2000).
Fatores de risco da up Entre os fatores de risco os mais comuns são: Perfusão tecidual insuficiente; Idade avançada; Imobilidade; Nível de consciência alterado; Redução da percepção sensorial e da sensibilidade;
FATORES DE RISCO DA UP Medicamentos (sedação); Umidade excessiva; Desidratação; Imobilidade (fraturas, hemiplegia e ou tetraplegia)
FATORES DE RISCO DA UP Desnutrição, caquexia ou obesidade Doenças crônicas, como DM Má circulação, úlcera prévia Uso prolongado de corticóide
Imunossupressão Incontinência Uso de drogas (anticoagulantes, quimioterápicos)  Fricção e cisalhamento FATORES DE RISCO DA UP
•  Fricção: Ocorre quando duas superfícies entram em atrito. A causa mais comum é quando o paciente é arrastado sobre a cama, ao invés de ser levantado (Dealey, 1996).
•  Cisalhamento Causado por interação da gravidade e da superfície, que exercem forças paralelas na pele.  Enquanto a gravidade empurra o corpo para baixo, há resistência do paciente sobre a superfície da cama ou cadeira.
ÁREAS DE INCIDÊNCIA DE ÚLCERAS POR PRESSÃO :
PREVENÇÃO DA UP A  prevenção está basicamente vinculada a qualidade dos cuidados prestados pela equipe de saúde aos pacientes , com o objetivo de prevenir a ocorrência das mesmas. A prevenção está associada a uma habilidade clínica de avaliar o risco, e assim, programar as condutas preventivas.
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•  Evitar substâncias irritantes a pele. •  Limpar a pele com água e sabão neutro, evitando força e fricção . •  Usar colchão para alívio de pressão: piramidal, ciclado, gel, ar, água (promove alívio das áreas de pressão).
 
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•  Avaliar o estado nutricional do paciente (oferecer suporte nutricional). Segundo o (IBANUTI, 2001), 50% dos indivíduos hospitalizados no Brasil em hospitais gerais possuem desnutrição. Recomendação de dieta hipercalórica.
Estadiamento de Feridas (National Pressure Ulcer Advisory Panel): ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Estágio I ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Estágio II É uma perda parcial da pele, envolvendo epiderme, derme, ou ambos. A úlcera é superficial e apresenta-se clinicamente como um abrasão, uma bolha ou uma cratera rasa.
Estágio III Perda de toda espessura da pele com envolvimento do tecido subcutâneo podendo se estender à fáscia.  A úlcera se apresenta clinicamente como uma cratera profunda.
Estágio IV Se estende ao tecido muscular, osso ou estruturas periarticulares (tendão).
Sistema de estadiamento por cores: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Sistema de estadiamento de acordo com o tipo de tecido atingido: ,[object Object],[object Object],[object Object]
Não se faz estadiamento de úlcera por pressão com tecido necrosado
ESCALAS PARA AVALIAÇÃO DO RISCO PARA ÚLCERA POR PRESSÃO Escala de Norton Escala de Gosnell Escala de Waterlow Escala de Braden
 
Escala de Norton - Total de 14 pontos ou  menos  “ Correndo Risco ” Condi ç ões F í sicas Condi ç ões Mentais Atividades Mobilidade Continência Boa  4 Alerta  4 Deambula  4 Plena  4 Boa  4 Razo á vel  3 Ap á tico  3 Deambula com ajuda  3  Discretamente limitada  3 Ocasional  3 Ruim  2 Confuso  2 Senta em uma cadeira  2 Muito limitada  2 Freqüente  2 Muito Ruim  1 Torporoso  1 Permanece no leito  1  Im ó vel  1 Urin á ria e  Fecal  1 Total:_________ Total:_________ Total:___________ Total:______ Total:______
A contagem de pontos baixa, indica uma baixa habilidade funcional, estando o indivíduo em alto risco para desenvolver a úlcera de pressão. A pontuação pode ir de 4 a 23.  Pacientes adultos hospitalizados, com uma contagem =/< que 16 pontos, são considerados de risco. Uma pontuação de 16 é considerada risco mínimo;  de 13 a 14, risco moderado;  de 12 ou menos, risco elevado.
Avalia ç ão do grau de risco - Escala de Braden * Percep ç ão Sensorial 1.Totalmente limitado 2. Muito limitado 3.Levemente limitado 4.Nenhuma limita ç ão Umidade 1.Excessiva 2. Muita 3.Ocasional 4.Rara Atividade 1.Acamado 2. Confinado a cadeira 3.Deambula ocasionalmente 4.Deambula freq ü entemente Mobilidade 1.Im ó vel 2. Muito limitado 3.Discreta limita ç ão 4.Sem limita ç ão Nutri ç ão 1.Deficiente 2. Inadequada 3.Adequada 4.Excelente Fric ç ão e Cisalhamento 1.Problema 2. Problema potencial 3.Sem problema aparente -------------- Total: Risco Brando 15  a 16  (  ) Risco Moderado de 12 a 14 (  ) Risco Severo abaixo de 11 (  )
 
Cartão de Pontuação de Waterlow   Tipo de pele Mobilidade Débito Neurológico Continência Riscos Especiais Má Nutrição Tecidual Cirurgia grande porte ou trauma Medicação Saudável 0 Total 0 MS. paraplegia   4-6 Normal 0 Caquexia terminal 8 Ortopédica abaixo cintura, espinha dorsal    5  Esteróides 4 Fina - folha de papel 1 Nervoso 1 Incontinência Ocasional 1 Insuficiência cardíaca 5 Na mesa de operação:  >2 horas  5 Citotóxicos 4 Seca 1 Apático 2 Catéter Incontinência  2 Doença vascular periférica 5 Anti-inflamatório  4 Edematosa  1 Restrita 3 Incontinência Dupla 3 Anemia 2 Viscosa  Inerte/Tração    4 Fumo 1 Descorada 2 Preso à cadeira de rodas 5 Quebradiça   3 Médio risco > 10 pontos   Alto risco > 15 pontos
 
 
Reavaliação Uma úlcera limpa e com fluxo sanguíneo adequado deve mostrar melhora em 2 a 4 semanas.
Sinais de Piora: Aumento do exsudato ou edema Perda da granulação Surgimento de EXSUDATO PURULENTO Febre
Mapa de Cicatrização:  PUSH P ressure  U lcer  S cale for  H ealing Comprimento x Largura Quantidade de Exsudato Tipo de Tecido
 
Comprimento x largura:  Meça o maior comprimento (no sentido da cabeça para os pés) e a maior largura (do sentido de um lado para o outro) usando uma régua em centímetros. Multiplique estas duas medidas (comprimento x largura) para obter uma área de superfície estimada em centímetros quadrados (cm2). Atenção: Não tente adivinhar! Use sempre uma régua em centímetros e utilize sempre o mesmo método de cada vez que a úlcera for medida.
Quantidade de exsudato:  Avalie a quantidade de exsudato (drenagem) presente após a remoção da cobertura e antes de aplicação de qualquer agente tópico na úlcera. Quantifique a exsudado (drenagem) como nenhum, escasso, moderado ou abundante.
Tipo de tecido:  Refere-se aos tipos de tecido presentes no leito da ferida (úlcera).  Pontue com “4” se houver algum tipo de tecido necrótico. Pontue com “3” se houver alguma quantidade de tecido desvitalizado e se não houver tecido necrótico.  Pontue com “2” se a ferida estiver limpa e contiver tecido de granulação.  A ferida superficial que está em re-epitelização é pontuada com “1”. Quando a ferida estiver cicatrizada, pontue com “0”.
4  –  Tecido necrótico (dura):  tecido negro, castanho ou castanho-claro que adere firmemente ao leito da ferida ou aos bordos e que pode estar mais firme ou mole do que a pele circundante. 3  –  Tecido desvitalizado : tecido amarelo ou branco que adere ao leito da ferida em fios ou camadas espessas ou com muco. 2  –  Tecido de granulação : tecido cor-de-rosa ou vermelho-vivo com um aspecto brilhante, úmida e granulosa. 1  –  Tecido epitelial : para úlceras superficiais, novo tecido cor-de-rosa ou brilhante (pele) que cresce a partir dos bordos ou como ilhas na superfície da úlcera. 0  –  Tecido cicatrizado/reepitelizado : a ferida está completamente coberta de epitélio (pele nova).
 
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Quando Debridar: ,[object Object],[object Object]
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Debridamento Cirúrgico ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
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Debridamento Enzimático ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],Aplicação de força mecânica diretamente sobre o tecido necrótico a fim de facilitar sua remoção e facilitar a ação das coberturas no local. Fricção com gaze ou esponja estéril  - Esfregar a gaze ou esponja durante 2 a 3 minutos do centro para as bordas sem tocar nas áreas com tecido de granulação. Indicação:  Lesões pequenas com áreas de necrose de liquefação. Pode ser doloroso para o paciente.
NA REMOÇÃO TECIDUAL COM INSTRUMENTAL CORTANTE ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Cuidados com a lesão após o debridamento ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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Ulcera Por Pressao 1

  • 1.  
  • 2. Úlceras por pressão (UP) É a terminologia internacionalmente usada para o que já foi: escara, úlcera ou ferida de decúbito ferida de pressão Úlcera POR pressão vem sendo usada internacionalmente, em função da pressão ser o fator etiológico de maior significado para o aparecimento destas lesões.
  • 3. Úlceras por pressão (UP) UP é definida como uma área localizada de morte celular, que se desenvolve quando um tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um prolongado período de tempo.
  • 4. Úlceras por pressão (UP) O custo da internação de um paciente que desenvolve úlcera de pressão nos Estados Unidos gira em torno de U$ 37.000; ao passo que a mesma internação sem a presença da úlcera de pressão custaria U$ 14.000 (ALLMAN, 2001).
  • 5. Úlceras por pressão (UP) O desenvolvimento da úlcera de pressão em doentes hospitalizados tem sido apresentado como um dos indicadores da qualidade da assistência prestada pela equipe ou sinônimo da deficiência na qualidade da assistência de enfermagem prestada (STANLEY & FOER , 2000).
  • 6. Fatores de risco da up Entre os fatores de risco os mais comuns são: Perfusão tecidual insuficiente; Idade avançada; Imobilidade; Nível de consciência alterado; Redução da percepção sensorial e da sensibilidade;
  • 7. FATORES DE RISCO DA UP Medicamentos (sedação); Umidade excessiva; Desidratação; Imobilidade (fraturas, hemiplegia e ou tetraplegia)
  • 8. FATORES DE RISCO DA UP Desnutrição, caquexia ou obesidade Doenças crônicas, como DM Má circulação, úlcera prévia Uso prolongado de corticóide
  • 9. Imunossupressão Incontinência Uso de drogas (anticoagulantes, quimioterápicos) Fricção e cisalhamento FATORES DE RISCO DA UP
  • 10. • Fricção: Ocorre quando duas superfícies entram em atrito. A causa mais comum é quando o paciente é arrastado sobre a cama, ao invés de ser levantado (Dealey, 1996).
  • 11. • Cisalhamento Causado por interação da gravidade e da superfície, que exercem forças paralelas na pele. Enquanto a gravidade empurra o corpo para baixo, há resistência do paciente sobre a superfície da cama ou cadeira.
  • 12. ÁREAS DE INCIDÊNCIA DE ÚLCERAS POR PRESSÃO :
  • 13. PREVENÇÃO DA UP A prevenção está basicamente vinculada a qualidade dos cuidados prestados pela equipe de saúde aos pacientes , com o objetivo de prevenir a ocorrência das mesmas. A prevenção está associada a uma habilidade clínica de avaliar o risco, e assim, programar as condutas preventivas.
  • 14.
  • 15.  
  • 16.
  • 17.  
  • 18.
  • 19.
  • 20. • Evitar substâncias irritantes a pele. • Limpar a pele com água e sabão neutro, evitando força e fricção . • Usar colchão para alívio de pressão: piramidal, ciclado, gel, ar, água (promove alívio das áreas de pressão).
  • 21.  
  • 22.
  • 23. • Avaliar o estado nutricional do paciente (oferecer suporte nutricional). Segundo o (IBANUTI, 2001), 50% dos indivíduos hospitalizados no Brasil em hospitais gerais possuem desnutrição. Recomendação de dieta hipercalórica.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Estágio II É uma perda parcial da pele, envolvendo epiderme, derme, ou ambos. A úlcera é superficial e apresenta-se clinicamente como um abrasão, uma bolha ou uma cratera rasa.
  • 27. Estágio III Perda de toda espessura da pele com envolvimento do tecido subcutâneo podendo se estender à fáscia. A úlcera se apresenta clinicamente como uma cratera profunda.
  • 28. Estágio IV Se estende ao tecido muscular, osso ou estruturas periarticulares (tendão).
  • 29.
  • 30.
  • 31. Não se faz estadiamento de úlcera por pressão com tecido necrosado
  • 32. ESCALAS PARA AVALIAÇÃO DO RISCO PARA ÚLCERA POR PRESSÃO Escala de Norton Escala de Gosnell Escala de Waterlow Escala de Braden
  • 33.  
  • 34. Escala de Norton - Total de 14 pontos ou menos “ Correndo Risco ” Condi ç ões F í sicas Condi ç ões Mentais Atividades Mobilidade Continência Boa 4 Alerta 4 Deambula 4 Plena 4 Boa 4 Razo á vel 3 Ap á tico 3 Deambula com ajuda 3 Discretamente limitada 3 Ocasional 3 Ruim 2 Confuso 2 Senta em uma cadeira 2 Muito limitada 2 Freqüente 2 Muito Ruim 1 Torporoso 1 Permanece no leito 1 Im ó vel 1 Urin á ria e Fecal 1 Total:_________ Total:_________ Total:___________ Total:______ Total:______
  • 35. A contagem de pontos baixa, indica uma baixa habilidade funcional, estando o indivíduo em alto risco para desenvolver a úlcera de pressão. A pontuação pode ir de 4 a 23. Pacientes adultos hospitalizados, com uma contagem =/< que 16 pontos, são considerados de risco. Uma pontuação de 16 é considerada risco mínimo; de 13 a 14, risco moderado; de 12 ou menos, risco elevado.
  • 36. Avalia ç ão do grau de risco - Escala de Braden * Percep ç ão Sensorial 1.Totalmente limitado 2. Muito limitado 3.Levemente limitado 4.Nenhuma limita ç ão Umidade 1.Excessiva 2. Muita 3.Ocasional 4.Rara Atividade 1.Acamado 2. Confinado a cadeira 3.Deambula ocasionalmente 4.Deambula freq ü entemente Mobilidade 1.Im ó vel 2. Muito limitado 3.Discreta limita ç ão 4.Sem limita ç ão Nutri ç ão 1.Deficiente 2. Inadequada 3.Adequada 4.Excelente Fric ç ão e Cisalhamento 1.Problema 2. Problema potencial 3.Sem problema aparente -------------- Total: Risco Brando 15 a 16 ( ) Risco Moderado de 12 a 14 ( ) Risco Severo abaixo de 11 ( )
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  • 38. Cartão de Pontuação de Waterlow Tipo de pele Mobilidade Débito Neurológico Continência Riscos Especiais Má Nutrição Tecidual Cirurgia grande porte ou trauma Medicação Saudável 0 Total 0 MS. paraplegia 4-6 Normal 0 Caquexia terminal 8 Ortopédica abaixo cintura, espinha dorsal    5 Esteróides 4 Fina - folha de papel 1 Nervoso 1 Incontinência Ocasional 1 Insuficiência cardíaca 5 Na mesa de operação: >2 horas  5 Citotóxicos 4 Seca 1 Apático 2 Catéter Incontinência  2 Doença vascular periférica 5 Anti-inflamatório  4 Edematosa  1 Restrita 3 Incontinência Dupla 3 Anemia 2 Viscosa  Inerte/Tração    4 Fumo 1 Descorada 2 Preso à cadeira de rodas 5 Quebradiça   3 Médio risco > 10 pontos   Alto risco > 15 pontos
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  • 41. Reavaliação Uma úlcera limpa e com fluxo sanguíneo adequado deve mostrar melhora em 2 a 4 semanas.
  • 42. Sinais de Piora: Aumento do exsudato ou edema Perda da granulação Surgimento de EXSUDATO PURULENTO Febre
  • 43. Mapa de Cicatrização: PUSH P ressure U lcer S cale for H ealing Comprimento x Largura Quantidade de Exsudato Tipo de Tecido
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  • 45. Comprimento x largura: Meça o maior comprimento (no sentido da cabeça para os pés) e a maior largura (do sentido de um lado para o outro) usando uma régua em centímetros. Multiplique estas duas medidas (comprimento x largura) para obter uma área de superfície estimada em centímetros quadrados (cm2). Atenção: Não tente adivinhar! Use sempre uma régua em centímetros e utilize sempre o mesmo método de cada vez que a úlcera for medida.
  • 46. Quantidade de exsudato: Avalie a quantidade de exsudato (drenagem) presente após a remoção da cobertura e antes de aplicação de qualquer agente tópico na úlcera. Quantifique a exsudado (drenagem) como nenhum, escasso, moderado ou abundante.
  • 47. Tipo de tecido: Refere-se aos tipos de tecido presentes no leito da ferida (úlcera). Pontue com “4” se houver algum tipo de tecido necrótico. Pontue com “3” se houver alguma quantidade de tecido desvitalizado e se não houver tecido necrótico. Pontue com “2” se a ferida estiver limpa e contiver tecido de granulação. A ferida superficial que está em re-epitelização é pontuada com “1”. Quando a ferida estiver cicatrizada, pontue com “0”.
  • 48. 4 – Tecido necrótico (dura): tecido negro, castanho ou castanho-claro que adere firmemente ao leito da ferida ou aos bordos e que pode estar mais firme ou mole do que a pele circundante. 3 – Tecido desvitalizado : tecido amarelo ou branco que adere ao leito da ferida em fios ou camadas espessas ou com muco. 2 – Tecido de granulação : tecido cor-de-rosa ou vermelho-vivo com um aspecto brilhante, úmida e granulosa. 1 – Tecido epitelial : para úlceras superficiais, novo tecido cor-de-rosa ou brilhante (pele) que cresce a partir dos bordos ou como ilhas na superfície da úlcera. 0 – Tecido cicatrizado/reepitelizado : a ferida está completamente coberta de epitélio (pele nova).
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