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Por exemplo: não repor estoque de epi, não verificar a data
de vencimento de um extintor, esquecer de repor uma
proteção de máquina durante uma manutenção, etc.,
alegando-se excesso de tarefas e falta de tempo
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DIÁLOGO CRÍTICO No. 2DIÁLOGO CRÍTICO No. 2
Por exemplo, o cara é admitido em uma função mas não tem
qualificação ou treinamento. Mesmo assim acha que sabe e ganha
no grito a função ou por que foi indicado por um colega mais
antigo. Todo mundo começa a ver que o cara não sabe fazer o
trabalho, mas ninguém diz nada, até acontecer um acidente.
65% dos trabalhadores entrevistados informou que seus
companheiros criam condições inseguras devido à incompetência
e 18% refere uma lesão ou acidente causado por este problema.
Quando a discussão é incompetência, somente 26% fala e
compartilha suas preocupações com a pessoa que colocou a
equipe em risco.
Por exemplo, o cara é admitido em uma função mas não tem
qualificação ou treinamento. Mesmo assim acha que sabe e ganha
no grito a função ou por que foi indicado por um colega mais
antigo. Todo mundo começa a ver que o cara não sabe fazer o
trabalho, mas ninguém diz nada, até acontecer um acidente.
65% dos trabalhadores entrevistados informou que seus
companheiros criam condições inseguras devido à incompetência
e 18% refere uma lesão ou acidente causado por este problema.
Quando a discussão é incompetência, somente 26% fala e
compartilha suas preocupações com a pessoa que colocou a
equipe em risco.
DIÁLOGO CRÍTICO No. 3DIÁLOGO CRÍTICO No. 3
De acordo com o estudo, 78% dos entrevistados já havia
observado seus companheiros utilizando dispositivos
improvisados (gambiarras) e 19% constatara a ocorrência de uma
lesão ou morte causada por um desses procedimentos. Mesmo
sabendo das graves consequências, 75% acredita que esses
problemas não deveriam ser discutidos com os companheiros,
supervisores ou gerentes. Mais da metade dos trabalhadores do
estudo (55%) já observou companheiros agindo de forma insegura
numa tentativa de corrigir erros ou realizar um resgate. Quando a
questão é adotar exceções às regras e diretrizes, somente um em
4 pessoas está disposta a falar e compartilhar suas preocupações
com aqueles que expuseram o grupo de trabalho a um risco.
De acordo com o estudo, 78% dos entrevistados já havia
observado seus companheiros utilizando dispositivos
improvisados (gambiarras) e 19% constatara a ocorrência de uma
lesão ou morte causada por um desses procedimentos. Mesmo
sabendo das graves consequências, 75% acredita que esses
problemas não deveriam ser discutidos com os companheiros,
supervisores ou gerentes. Mais da metade dos trabalhadores do
estudo (55%) já observou companheiros agindo de forma insegura
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DIÁLOGO CRÍTICO No. 4DIÁLOGO CRÍTICO No. 4
Por exemplo, termina-se uma tarefa aí se percebe que
faltou um detalhe sendo necessário voltar à area de risco;
achando que vai ser rápido e pra não ter trabalho, o
operador negligencia procedimentos de segurança
ou não usa o EPI
Por exemplo, termina-se uma tarefa aí se percebe que
faltou um detalhe sendo necessário voltar à area de risco;
achando que vai ser rápido e pra não ter trabalho, o
operador negligencia procedimentos de segurança
ou não usa o EPI
DIÁLOGO CRÍTICO No. 5DIÁLOGO CRÍTICO No. 5
De acordo com o estudo, 66% dos entrevistados informa
que dão um desconto quando vêem seus colegas
violando novas medidas de segurança mas 22% sabe de
uma lesão ou morte causada por essas violações.
Quando as pessoas descumprem novas medidas de
segurança cerca de 3 em 4 ou não dizem nada ou não
compartilham suas preocupações com os outros.
De acordo com o estudo, 66% dos entrevistados informa
que dão um desconto quando vêem seus colegas
violando novas medidas de segurança mas 22% sabe de
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Quando as pessoas descumprem novas medidas de
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compartilham suas preocupações com os outros.
DIÁLOGO CRÍTICO No. 6DIÁLOGO CRÍTICO No. 6
Por exemplo, é preciso desligar sistemas elétricos durante uma
sobrecarga, mas o operador sabe que isso pode deixar colegas ou
usuários em situação de desconforto (sem refrigeração) e para
agradar o pessoal, deixa prá lá.
63% dos trabalhadores via seus companheiros violando medidas
de segurança “para o bem da equipe, da companhia ou do
usuário”. Como resultado, 17% podia citar uma lesão ou morte
causado por essas práticas. Pra salvar a própria pele, manter os
usuários satisfeitos ou satisfazer expectativas, somente 2% diz
que fala sobre o assunto ou compartilha suas preocupações com a
pessoa que colocou a equipe sob risco.
Por exemplo, é preciso desligar sistemas elétricos durante uma
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PROPOSTAS PARA
ENFRENTAR O PROBLEMA
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A seguir, algumas das melhores práticas que o
SESMT pode seguir para abordar esses diálogos
quando eles acontecem assim como construir um
sistema organizacional sistemico e competente
para resolve-los.
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quando eles acontecem assim como construir um
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TRANSPARÊNCIA E
RESPONSABILIDADE
Como sair desse risco silencioso para uma cultura de Sinceridade
e Responsabilidade? Devido a essa persistencia de silêncio
nesses diálogos críticos devemos prestar atenção especial para
aqueles poucos que de forma competente registram e falam
dessas situações.
Assim como temos estudado boas práticas em 500 organizações
nas ultimas 3 décadas, nós temos encontrado meios de ajudar
líderes que efetivamente discutam e resolvam esses problemas
antes que causem danos.
Como sair desse risco silencioso para uma cultura de Sinceridade
e Responsabilidade? Devido a essa persistencia de silêncio
nesses diálogos críticos devemos prestar atenção especial para
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Assim como temos estudado boas práticas em 500 organizações
nas ultimas 3 décadas, nós temos encontrado meios de ajudar
líderes que efetivamente discutam e resolvam esses problemas
antes que causem danos.
CAPACITAÇÃO PARA UM
DIÁLOGO ABERTO
Muitos gerentes de segurança não tem confiança para
discutir essas questões politicamente sensíveis porque
eles não sabem como liderar essas discussões
arriscadas. Nossa pesquisa mostra que organizações
com normas culturais fortes de transparência investem
recursos substanciais em treinar seus empregados para
de maneira competente falar durante esses momentos
cruciais. Esses achados foram bem enfatizados em um
estudo previo conduzido sobre riscos de segurança em
serviços de saúde. Veja a seguir.
Muitos gerentes de segurança não tem confiança para
discutir essas questões politicamente sensíveis porque
eles não sabem como liderar essas discussões
arriscadas. Nossa pesquisa mostra que organizações
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de maneira competente falar durante esses momentos
cruciais. Esses achados foram bem enfatizados em um
estudo previo conduzido sobre riscos de segurança em
serviços de saúde. Veja a seguir.
Foram perguntados a médicos e enfermeiras que falharam em
falar que viam seus colegas colocando a saúde e as vidas de
pacientes sob risco, quando eles não disseram nada e deixaram
correr. As duas razões mais comuns eram: 1- isso não é o meu
trabalho; e 2-eu não sabia como falar de uma forma que eu
pudesse ser ouvido. Esses mesmos motivos foram ouvidos em
nossas entrevistas em ambientes de trabalho. Um coisa que a
nossa pesquisa deixou claro é que um real progresso na criação
de uma cultura de responsabilidade começa em abordar essa falta
de habilidade. Indivíduos precisam ser treinados em como falar
acerca desses assuntos politica e emocionalmente incômodos de
uma forma que funcione. Investir em competencia dos
empregados é necessário mas insuficiente. Manter os acionistas,
gerentes e executivos responsáveis para responder e considerar
bem vindos esses diálogos críticos é a outra metade da fórmula.
Foram perguntados a médicos e enfermeiras que falharam em
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empregados é necessário mas insuficiente. Manter os acionistas,
gerentes e executivos responsáveis para responder e considerar
bem vindos esses diálogos críticos é a outra metade da fórmula.
RECOMPENSA
Finalmente, executivos devem destacar e recompensar pessoas que se
arriscam a colocar esses diálogos no trabalho. A chave para conseguir que
entre 100 pessoas uma fale sobre o assunto é publicar uma recompensa
para o primeiro que tomar a iniciativa.
O Prêmio Nobel Elie Wiesel disse uma vez: “Tudo que é preciso para o mal
triunfar é as pessoas de bem ficarem caladas”. Isso significa que uma cultura
de silêncio tem criado uma não intencional contribuição para 4 milhões de
acidentes cada ano.
O futuro da segurança – sem mencionar o futuro de milhões de trabalhadores
que poderão sofrer acidentes – não pode ser assegurado sem uma profunda
mudança na habilidade das pessoas de darem um passo à frente e
conversarem sobre esses diálogos críticos. Isto é uma mudança de
comportamento que, podemos confiar, levará organizações a mais seguros e
produtivos ambientes de trabalho.
Finalmente, executivos devem destacar e recompensar pessoas que se
arriscam a colocar esses diálogos no trabalho. A chave para conseguir que
entre 100 pessoas uma fale sobre o assunto é publicar uma recompensa
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mudança na habilidade das pessoas de darem um passo à frente e
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comportamento que, podemos confiar, levará organizações a mais seguros e
produtivos ambientes de trabalho.
Tradução e Contextualização:
Prof. Samuel Gueiros Medico do Trabalho
Auditor Fiscal, Auditor OHSAS 18001
Pos Grad Plan e Adm Serv Saúde
University of Leeds (Inglaterra)
Autores:
Joseph Grenny
David Maxfield
http://www.vitalsmarts.com/safety

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Dialogos criticos

  • 1. ACONTECE EM SST MAS NINGUEM GOSTA DE COMENTAR ACONTECE EM SST MAS NINGUEM GOSTA DE COMENTAR DIÁLOGOS CRÍTICOS EM SSTDIÁLOGOS CRÍTICOS EM SST
  • 2.
  • 3. DIÁLOGO CRÍTICO No. 1DIÁLOGO CRÍTICO No. 1
  • 4. PRATICAS INSEGURAS JUSTIFICADAS PELA FALTA DE TEMPO Por exemplo: não repor estoque de epi, não verificar a data de vencimento de um extintor, esquecer de repor uma proteção de máquina durante uma manutenção, etc., alegando-se excesso de tarefas e falta de tempo Por exemplo: não repor estoque de epi, não verificar a data de vencimento de um extintor, esquecer de repor uma proteção de máquina durante uma manutenção, etc., alegando-se excesso de tarefas e falta de tempo
  • 5. DIÁLOGO CRÍTICO No. 2DIÁLOGO CRÍTICO No. 2
  • 6. Por exemplo, o cara é admitido em uma função mas não tem qualificação ou treinamento. Mesmo assim acha que sabe e ganha no grito a função ou por que foi indicado por um colega mais antigo. Todo mundo começa a ver que o cara não sabe fazer o trabalho, mas ninguém diz nada, até acontecer um acidente. 65% dos trabalhadores entrevistados informou que seus companheiros criam condições inseguras devido à incompetência e 18% refere uma lesão ou acidente causado por este problema. Quando a discussão é incompetência, somente 26% fala e compartilha suas preocupações com a pessoa que colocou a equipe em risco. Por exemplo, o cara é admitido em uma função mas não tem qualificação ou treinamento. Mesmo assim acha que sabe e ganha no grito a função ou por que foi indicado por um colega mais antigo. Todo mundo começa a ver que o cara não sabe fazer o trabalho, mas ninguém diz nada, até acontecer um acidente. 65% dos trabalhadores entrevistados informou que seus companheiros criam condições inseguras devido à incompetência e 18% refere uma lesão ou acidente causado por este problema. Quando a discussão é incompetência, somente 26% fala e compartilha suas preocupações com a pessoa que colocou a equipe em risco.
  • 7. DIÁLOGO CRÍTICO No. 3DIÁLOGO CRÍTICO No. 3
  • 8. De acordo com o estudo, 78% dos entrevistados já havia observado seus companheiros utilizando dispositivos improvisados (gambiarras) e 19% constatara a ocorrência de uma lesão ou morte causada por um desses procedimentos. Mesmo sabendo das graves consequências, 75% acredita que esses problemas não deveriam ser discutidos com os companheiros, supervisores ou gerentes. Mais da metade dos trabalhadores do estudo (55%) já observou companheiros agindo de forma insegura numa tentativa de corrigir erros ou realizar um resgate. Quando a questão é adotar exceções às regras e diretrizes, somente um em 4 pessoas está disposta a falar e compartilhar suas preocupações com aqueles que expuseram o grupo de trabalho a um risco. De acordo com o estudo, 78% dos entrevistados já havia observado seus companheiros utilizando dispositivos improvisados (gambiarras) e 19% constatara a ocorrência de uma lesão ou morte causada por um desses procedimentos. Mesmo sabendo das graves consequências, 75% acredita que esses problemas não deveriam ser discutidos com os companheiros, supervisores ou gerentes. Mais da metade dos trabalhadores do estudo (55%) já observou companheiros agindo de forma insegura numa tentativa de corrigir erros ou realizar um resgate. Quando a questão é adotar exceções às regras e diretrizes, somente um em 4 pessoas está disposta a falar e compartilhar suas preocupações com aqueles que expuseram o grupo de trabalho a um risco.
  • 9. DIÁLOGO CRÍTICO No. 4DIÁLOGO CRÍTICO No. 4
  • 10. Por exemplo, termina-se uma tarefa aí se percebe que faltou um detalhe sendo necessário voltar à area de risco; achando que vai ser rápido e pra não ter trabalho, o operador negligencia procedimentos de segurança ou não usa o EPI Por exemplo, termina-se uma tarefa aí se percebe que faltou um detalhe sendo necessário voltar à area de risco; achando que vai ser rápido e pra não ter trabalho, o operador negligencia procedimentos de segurança ou não usa o EPI
  • 11. DIÁLOGO CRÍTICO No. 5DIÁLOGO CRÍTICO No. 5
  • 12. De acordo com o estudo, 66% dos entrevistados informa que dão um desconto quando vêem seus colegas violando novas medidas de segurança mas 22% sabe de uma lesão ou morte causada por essas violações. Quando as pessoas descumprem novas medidas de segurança cerca de 3 em 4 ou não dizem nada ou não compartilham suas preocupações com os outros. De acordo com o estudo, 66% dos entrevistados informa que dão um desconto quando vêem seus colegas violando novas medidas de segurança mas 22% sabe de uma lesão ou morte causada por essas violações. Quando as pessoas descumprem novas medidas de segurança cerca de 3 em 4 ou não dizem nada ou não compartilham suas preocupações com os outros.
  • 13. DIÁLOGO CRÍTICO No. 6DIÁLOGO CRÍTICO No. 6
  • 14. Por exemplo, é preciso desligar sistemas elétricos durante uma sobrecarga, mas o operador sabe que isso pode deixar colegas ou usuários em situação de desconforto (sem refrigeração) e para agradar o pessoal, deixa prá lá. 63% dos trabalhadores via seus companheiros violando medidas de segurança “para o bem da equipe, da companhia ou do usuário”. Como resultado, 17% podia citar uma lesão ou morte causado por essas práticas. Pra salvar a própria pele, manter os usuários satisfeitos ou satisfazer expectativas, somente 2% diz que fala sobre o assunto ou compartilha suas preocupações com a pessoa que colocou a equipe sob risco. Por exemplo, é preciso desligar sistemas elétricos durante uma sobrecarga, mas o operador sabe que isso pode deixar colegas ou usuários em situação de desconforto (sem refrigeração) e para agradar o pessoal, deixa prá lá. 63% dos trabalhadores via seus companheiros violando medidas de segurança “para o bem da equipe, da companhia ou do usuário”. Como resultado, 17% podia citar uma lesão ou morte causado por essas práticas. Pra salvar a própria pele, manter os usuários satisfeitos ou satisfazer expectativas, somente 2% diz que fala sobre o assunto ou compartilha suas preocupações com a pessoa que colocou a equipe sob risco.
  • 15. PROPOSTAS PARA ENFRENTAR O PROBLEMA PROPOSTAS PARA ENFRENTAR O PROBLEMA A seguir, algumas das melhores práticas que o SESMT pode seguir para abordar esses diálogos quando eles acontecem assim como construir um sistema organizacional sistemico e competente para resolve-los. A seguir, algumas das melhores práticas que o SESMT pode seguir para abordar esses diálogos quando eles acontecem assim como construir um sistema organizacional sistemico e competente para resolve-los.
  • 16. TRANSPARÊNCIA E RESPONSABILIDADE Como sair desse risco silencioso para uma cultura de Sinceridade e Responsabilidade? Devido a essa persistencia de silêncio nesses diálogos críticos devemos prestar atenção especial para aqueles poucos que de forma competente registram e falam dessas situações. Assim como temos estudado boas práticas em 500 organizações nas ultimas 3 décadas, nós temos encontrado meios de ajudar líderes que efetivamente discutam e resolvam esses problemas antes que causem danos. Como sair desse risco silencioso para uma cultura de Sinceridade e Responsabilidade? Devido a essa persistencia de silêncio nesses diálogos críticos devemos prestar atenção especial para aqueles poucos que de forma competente registram e falam dessas situações. Assim como temos estudado boas práticas em 500 organizações nas ultimas 3 décadas, nós temos encontrado meios de ajudar líderes que efetivamente discutam e resolvam esses problemas antes que causem danos.
  • 17. CAPACITAÇÃO PARA UM DIÁLOGO ABERTO Muitos gerentes de segurança não tem confiança para discutir essas questões politicamente sensíveis porque eles não sabem como liderar essas discussões arriscadas. Nossa pesquisa mostra que organizações com normas culturais fortes de transparência investem recursos substanciais em treinar seus empregados para de maneira competente falar durante esses momentos cruciais. Esses achados foram bem enfatizados em um estudo previo conduzido sobre riscos de segurança em serviços de saúde. Veja a seguir. Muitos gerentes de segurança não tem confiança para discutir essas questões politicamente sensíveis porque eles não sabem como liderar essas discussões arriscadas. Nossa pesquisa mostra que organizações com normas culturais fortes de transparência investem recursos substanciais em treinar seus empregados para de maneira competente falar durante esses momentos cruciais. Esses achados foram bem enfatizados em um estudo previo conduzido sobre riscos de segurança em serviços de saúde. Veja a seguir.
  • 18. Foram perguntados a médicos e enfermeiras que falharam em falar que viam seus colegas colocando a saúde e as vidas de pacientes sob risco, quando eles não disseram nada e deixaram correr. As duas razões mais comuns eram: 1- isso não é o meu trabalho; e 2-eu não sabia como falar de uma forma que eu pudesse ser ouvido. Esses mesmos motivos foram ouvidos em nossas entrevistas em ambientes de trabalho. Um coisa que a nossa pesquisa deixou claro é que um real progresso na criação de uma cultura de responsabilidade começa em abordar essa falta de habilidade. Indivíduos precisam ser treinados em como falar acerca desses assuntos politica e emocionalmente incômodos de uma forma que funcione. Investir em competencia dos empregados é necessário mas insuficiente. Manter os acionistas, gerentes e executivos responsáveis para responder e considerar bem vindos esses diálogos críticos é a outra metade da fórmula. Foram perguntados a médicos e enfermeiras que falharam em falar que viam seus colegas colocando a saúde e as vidas de pacientes sob risco, quando eles não disseram nada e deixaram correr. As duas razões mais comuns eram: 1- isso não é o meu trabalho; e 2-eu não sabia como falar de uma forma que eu pudesse ser ouvido. Esses mesmos motivos foram ouvidos em nossas entrevistas em ambientes de trabalho. Um coisa que a nossa pesquisa deixou claro é que um real progresso na criação de uma cultura de responsabilidade começa em abordar essa falta de habilidade. Indivíduos precisam ser treinados em como falar acerca desses assuntos politica e emocionalmente incômodos de uma forma que funcione. Investir em competencia dos empregados é necessário mas insuficiente. Manter os acionistas, gerentes e executivos responsáveis para responder e considerar bem vindos esses diálogos críticos é a outra metade da fórmula.
  • 19. RECOMPENSA Finalmente, executivos devem destacar e recompensar pessoas que se arriscam a colocar esses diálogos no trabalho. A chave para conseguir que entre 100 pessoas uma fale sobre o assunto é publicar uma recompensa para o primeiro que tomar a iniciativa. O Prêmio Nobel Elie Wiesel disse uma vez: “Tudo que é preciso para o mal triunfar é as pessoas de bem ficarem caladas”. Isso significa que uma cultura de silêncio tem criado uma não intencional contribuição para 4 milhões de acidentes cada ano. O futuro da segurança – sem mencionar o futuro de milhões de trabalhadores que poderão sofrer acidentes – não pode ser assegurado sem uma profunda mudança na habilidade das pessoas de darem um passo à frente e conversarem sobre esses diálogos críticos. Isto é uma mudança de comportamento que, podemos confiar, levará organizações a mais seguros e produtivos ambientes de trabalho. Finalmente, executivos devem destacar e recompensar pessoas que se arriscam a colocar esses diálogos no trabalho. A chave para conseguir que entre 100 pessoas uma fale sobre o assunto é publicar uma recompensa para o primeiro que tomar a iniciativa. O Prêmio Nobel Elie Wiesel disse uma vez: “Tudo que é preciso para o mal triunfar é as pessoas de bem ficarem caladas”. Isso significa que uma cultura de silêncio tem criado uma não intencional contribuição para 4 milhões de acidentes cada ano. O futuro da segurança – sem mencionar o futuro de milhões de trabalhadores que poderão sofrer acidentes – não pode ser assegurado sem uma profunda mudança na habilidade das pessoas de darem um passo à frente e conversarem sobre esses diálogos críticos. Isto é uma mudança de comportamento que, podemos confiar, levará organizações a mais seguros e produtivos ambientes de trabalho.
  • 20. Tradução e Contextualização: Prof. Samuel Gueiros Medico do Trabalho Auditor Fiscal, Auditor OHSAS 18001 Pos Grad Plan e Adm Serv Saúde University of Leeds (Inglaterra) Autores: Joseph Grenny David Maxfield http://www.vitalsmarts.com/safety