O documento descreve o livro bíblico de Deuteronômio. Em três frases:
Moisés repete e comenta a lei de Deus para a nova geração israelita antes de entrarem na Terra Prometida, enfatizando a obediência que traria bênçãos e a desobediência traria maldições. O livro foi escrito por Moisés por volta de 1450-1410 a.C. para preparar os israelitas a viverem fielmente a Deus em Canaã.
1. O LIVRO DE DEUTERONÔMIO
1
AUTOR: Moisés - 5º. Livro da lei
DATA: 1450 – 1410 a.C.
TÍTULO:
Grego
Dευτερονόμιον – Deuteronomion (2ª Lei)
Hebraico
~yir'b>D – Devarim (palavras)
O LIVRO:
• Bênçãos da obediência;
• Maldições da desobediência;
• Flexibilidade da Lei (farás e não farás).
2. DEUTERONÔMIO
2
“DEUTERONÔMIO”
Quer dizer “repetição da Lei”,
ou “segunda Lei”.
Moisés repetiu e comentou a lei de Deus, ensinando
os filhos de Israel como deveriam se portar na terra
prometida com o povo acampado nas Camoinas de
Moabe (1-5).
4. ATÉ DEUTERONÔMIO...
4
GÊNESIS
Homem perdido
ÊXODO
Homem remido
LEVÍTICO
Homem cultuando
NÚMEROS
Homem servindo
DEUTERONÔMIO
Homem recebendo a promessa
GÊNESIS
Princípio da nação (Israel)
ÊXODO
Organização do povo e entrega da Lei
LEVÍTICO
Como o povo devia adorar
NÚMEROS
Peregrinação do povo
DEUTERONÔMIO
Preparação para entrar na terra
10. PROPÓSITO DO LIVRO
10
Moisés ia preparar a nova geração para entrar e viver
na Terra Prometida, mediante uma reafirmação da Lei
do Sinai.
Moisés destaca a segurança da Palavra de Deus e suas
promessas contidas na aliança com os patriarcas,
procurando lembrá-los do dever de serem fiéis para
que as promessas se cumpram usando uma série de
discursos
Moisés exorta o povo a crer no SENHOR como seu
único Deus, e a ser-Lhe fiel, pois somente em seu
Libertador a nação encontraria segurança e
prosperidade na terra que estava para possuir.
11. DIVISAO DO LIVRO
AS “EXORTAÇÕES” DE MOISÉS:
11
1. RECORDA! 1º DISCURSO DE MOISÉS.............. (caps. 1 a 4)
(Resumo das jornadas de Israel)
2. OBEDECE! 2º DISCURSO DE MOISÉS ............... (caps. 5 a 26)
(Resumo e repetição da lei)
3. CUIDADO! DISCURSO DE MOISÉS .................. (caps. 27 a 34)
(profecias do futuro de Israel)
4-MORTE DE MOISÉS 34
O último capítulo sobre a morte de Moisés
é um apêndice escrito mais tarde, talvez por
Josué, Eleazar ou Samuel.
12. FATOS IMPORTANTES
12
1. A predição de um profeta semelhante a Moisés – 18:15-19
2. O que Cristo chamou de o grande mandamento – 6:4
3.As palavras que Cristo citou contra o
tentador – 6:13,13; 8:3
4.Trechos da mais aprimorada eloquência
do mundo antigo
5.Este livro trata de um maior
número de questões de
relacionamento do que qualquer
outro livro da Bíblia
14. FATOS IMPORTANTES
14
É citado 356 vezes por posteriores escritores do
A.T., e mais de 190 vezes no N.T.
Foi um dos livros favoritos de Jesus, pois o citou
mais do que qualquer outro.
Ao refutar o diabo, por exemplo, Jesus enfrentou cada
desafio como uma citação de Deuteronômio,
vencendo-o com o simples poder da citação.
O diabo, em Mt. 4.6, usou
o Salmo 91, citando-o fora
de contexto.
15. PROFECIA MESSIÂNICA
Um profeta semelhante a Moisés
(18.18-19)
A vinda de Jesus é mencionada pela
1ª vez nessa passagem.
A missão de um profeta era transmitir
as palavras de Deus ao povo.
Moisés foi um profeta poderoso em
obras e palavras, em milagres e
palavras da Lei.
Ao proferir essa profecia messiânica,
Moisés salientou a absoluta exatidão e
convicção das palavras que o Messias
iria proferir (28.22).
16. DEUTERONÔMIO
16
PENSAMENTO-CHAVE: TUDO DEPENDE DA
OBEDIÊNCIA
• uma bênção se obedecerdes
• uma maldição se desobedecerdes
A própria vida;
A posse da Terra prometida;
Vitória sobre os inimigos;
Prosperidade;
Felicidade.
17. LIÇÕES BIBLICAS
17
1. As bênçãos na sua vida dependem, muitas vezes, de sua
obediência;
2. Ao ser tentado use a Palavra de Deus como espada, e a fé
como escudo;
3. Olhe para trás, e veja o que Deus já fez e como te conduziu;
4. Olhe para o alto, e veja que Deus está presente;
5. Olhe para a frente, e saiba que o justo vive pela fé.
18. CONTEXTO HISTÓRICO
18
Moisés tinha então 120 anos, e a Terra Prometida
estava a sua frente. Ele tirou os israelitas da escravidão
no Egito.
Por causa da desobediência de Israel, os israelitas
perambularam sem destino no deserto por trinta e oito
anos.
Agora se achavam acampados
na fronteira oriental de Canaã, no
vale defronte de Bete-Peor, na
região montanhosa do Moabe, de
vista para Jericó e a planície do
Jordão.
19. CONTEXTO HISTÓRICO
19
Momento crucial em sua história
- novos inimigos,
novas tentações
e nova liderança.
Moisés reuniu o grupo para lembrá-los da
fidelidade do Senhor e para encorajá-los a
serem fiéis e obedientes ao seu Deus quando
possuíssem a Terra Prometida.
Anunciou Josué como seu sucessor.
20. CENÁRIO RELIGIOSO
20
Trata-se de duas gerações de Israel:
• 1ª saída do Egito, tinha visto muitos milagres
executados por Moisés, recebera a Lei de maneira
miraculosa.
• Ao sair em marcha deixando o Sinai começou a
murmurar. Queixas sobre o maná, falta de gratidão.
Ciúmes na própria família de Moisés. Rebelião da
congregação e muitos líderes, até a morte de toda a
geração.
21. CENÁRIO RELIGIOSO
21
2ª estava para entrar em Canaã, cresceu conhecendo a Lei e
recebendo diariamente o maná.
Após o funeral de Arão, começou um novo período com um novo
sacerdote, Eleazar.
Esta geração teve que
ser ensinada sobre as primeiras
lições dadas por Deus, lições
sobre murmuração, descrença
e idolatria.
O novo período começou com grandes vitórias na Transjordânia.
Apesar de terem recebido a Lei e o sistema Levítico, é duvidoso que
tenham guardado todos os regulamentos no deserto.
A prova é o fato de que o requisito da circuncisão só foi observado
após a travessia do Jordão. (Josué 5.5)
22. MOISÉS
22
1. 40 anos no palácio de Faraó;
2. 40 anos refugiado no deserto em Midiã;
3. 40 anos como guia de Israel pelo deserto.
4. Escreveu a primeira parte da Bíblia – o
Pentateuco, quase o tamanho do NT inteiro;
5. Livrou da servidão os filhos de Israel, quase 3
milhões de pessoas;
6. Organizou o sistema de leis de Israel, uma
jurisprudência que inspira leis até hoje;
23. MOISÉS
23
Moisés cumpriu sua missão:
1. Conduziu o povo de Israel do Egito até as
fronteiras da terra Prometida, mas não
entraria nela;
2. Agora prepara-se para morrer e prepara o
povo para entrar na terra
3. Numa série de discursos ele ensina a nova
geração a aliança e a vontade de Deus;
24. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
24
RECORDA ! Dt 1-4
• Em 11 dias Israel chegaria onde demorou 40 anos (Dt 1:2);
• Incredulidade (Deus prometeu a Abraão a terra – Gn 17:8);
• Convite à obediência (Dt 10:12);
• Outra pessoa introduziria os israelitas em Canaã (Nm 20:12);
• Não faltou o vigor para Moisés (Dt 34:7);
• Nada faltou para o povo (Dt 2:7).
Nos 4 Livros do Pentateuco
Deus escolhe o povo, agora,
em Dt Deus deixa o povo
escolhê-Lo
25. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
25
1.26 FOSTES REBELDES AO MANDADO
DO SENHOR.
O povo de Israel deveria ter entrado na terra
prometida, trinta e nove anos antes (vv. 2,3),
mas por causa da sua incredulidade e recusa
em fazer a vontade de Deus, sua entrada foi
protelada (Nm 14.33,34).
Deixar de viver na vontade de Deus e de andar segundo o
Espírito (Rm 8.12-15; Gl 5.16) pode resultar em atraso no
plano de Deus para a nossa vida ou, até mesmo, a
supressão total desse plano.
Devemos ter um santo receio e inquietação quanto a estar
fora da vontade do Senhor e de ser privado da sua
presença, graça e proteção em nossa vida
26. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
26
1.35 NENHUM DOS HOMENS... VERÁ ESTA BOA
TERRA.
Todos os israelitas que não quiseram entrar na terra
prometida (ver a nota anterior; ver v. 26; Nm 14.4,26-
35) perderam o direito, a partir de então, de entrar
naquela terra.
A desobediência pode, muitas vezes,
ser trágica, pois poderá resultar em
perda irreversível de oportunidade, bem
como em julgamento divino.
27. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
27
1.36 PERSEVEROU EM SEGUIR AO SENHOR.
Note as bênçãos de Deus reservadas àqueles que
"perseveram em seguir ao Senhor".
Deus pelejará por eles (v. 30), os levará, "como um
homem leva seu filho" (v. 31), vai "adiante deles por
todo o caminho" e mostra-lhes "o caminho por onde
havíeis de andar" (v. 33).
Josué, também como Calebe,
"perseverou em seguir ao Senhor“
(v. 38; Nm 14.30; 32.11,12).
28. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
28
Moisés trás a lembrança do povo, os povos daquém do
Jordão,entre os quais estavam os amonitas e moabitas,
descendentes de Ló, contra os quais foi proibido
guerrear por serem seus irmãos.
Mesmo depois da recusa dos
moabitas em permitir q eu
os filhos de Israel passassem
pelos seus termos, em
obediência à orientação divina
Israel tomou outro caminho,
mais longe, que os lrevou a
leste do Jordão.
29. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
29
2.7 DEUS ESTEVE CONTIGO.
Os israelitas foram castigados por seus pecados de
rebelião e de incredulidade (v. 15; 1.26-40), porém,
Deus continuou, de certo modo, a ser com eles, por
confessarem o seu pecado (1.45,46).
Deus continuará a abençoar
e dirigir aqueles que se
arrependem, apesar de seus
fracassos e de se apartarem
por algum tempo da vida
de santidade segundo a lei de
Deus.
30. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
30
2.30 O SENHOR... ENDURECERA O SEU ESPÍRITO.
Trata-se aqui de Seom, rei de Hesbom.
Deus não endurece sem motivo o coração de ninguém
(Hb 3.7-13).
Endureceu o coração de Seom porque este já voltara
seu coração contra Deus e Israel (ver Êx 7.3 nota).
31. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
31
3.22 O SENHOR... PELEJA POR VÓS.
Os israelitas defrontavam-se com inimigos
poderosos, aos quais não poderiam derrotar
com suas próprias forças.
A tendência natural de Israel era temer as
consequências pavorosas da derrota.
Sua única certeza da vitória seria mediante a confiança em
Deus (ver vv. 2,3; 1.30; 2.24,25, 31,33,36; 20.4). Quando o
crente dedicado se defronta com dificuldades parecendo
insuperáveis, bem como oposição esmagadora, Deus
promete estar com ele e lhe dar forças e poder para
cumprir a sua vontade para com ele (ver Mt 6.30 nota; Fp
4.6,7 notas).
32. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
32
3.25 QUE ME DEIXES PASSAR.
Moisés desobedecera gravemente a Deus, sendo-lhe então dito
que ele não entraria em Canaã (Nm 20.8-12).
Mesmo assim, ele implorou a Deus,
pedindo-lhe que revertesse a ordem e lhe
permitisse atravessar o rio Jordão e entrar
na terra prometida. Deus não o atendeu (v.
26), a fim de ensinar que o pecado de um
líder espiritual tem graves consequências e
incorrerá em juízo mais rigoroso (cf. Tg 3.1).
O funesto (mortal) fracasso de um líder
espiritual da igreja, como exemplo de
obediência ao Senhor, pode impedi-lo de
exercer certas áreas do ministério evangélico
(cf. Nm 20.12; ver 20.8,12 notas).
33. A ORAÇÃO DE MOISÉS NÃO FOI ATENDIDA
33
Deus lhe disse que não orasse mais pelo
assunto,pois não seria atendido.
É uma das poucas orações recusadas por Deus
relatada na Bíblia.
Ao invés de entrar na terra, Moisés recebeu de
Deus a ordem de subir no monte Nebo (Pisga),
contemplar a terra e morrer.
Nesse lugar Deus disse a Moisés
34. A ORAÇÃO EFICAZ
34
A oração é uma comunicação
multifacetada entre os crentes e o
Senhor.
Além de palavras como “oração”
e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a Deus
(Sl 17.6).
Invocar o nome do Senhor (Gn 4.26), clamar ao
Senhor (Sl 3.4), levantar nossa alma ao Senhor (Sl
25.1), buscar ao Senhor (Is 55.6), aproximar-se do
trono da graça com confiança (Hb 4.16) e chegar
perto de Deus (Hb 10.22).
35. MOTIVOS PARA A ORAÇÃO
35
A Bíblia apresenta motivos claros para o povo de
Deus orar.
(1) Antes de tudo, Deus ordena que o crente ore.
O mandamento para orarmos vem através
dos :
salmistas (1Cr 16.11; Sl 105.4),
dos profetas (Is 55.6; Am 5.4,6),
dos apóstolos (Ef 6.17,18; Cl 4.2; 1Ts 5.17)
e do próprio Senhor Jesus (Mt 26.41; Lc 18.1;
Jo 16.24).
Deus aspira a comunhão conosco; mediante a oração,
mantemos o nosso relacionamento com Ele.
36. MOTIVOS PARA A ORAÇÃO
36
(2) A oração é o elo de ligação que carecemos para
recebermos as bênçãos de Deus, o seu poder e o
cumprimento das suas promessas.
37. MOTIVOS PARA A ORAÇÃO
37
Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas
autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o Espírito Santo lhes
conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle.
“E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos
foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de
Deus” (At 4.31).
O apóstolo Paulo frequentemente pedia oração em seu próprio favor,
sabendo que a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por
ele (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18, 20; Fp 1.19; Cl 4.3,4.
Tiago declara inequivocamente que o crente pode receber a cura física em
resposta à “oração da fé” (Tg 5.14,15).
38. MOTIVOS PARA A ORAÇÃO
38
(3) Deus, no seu plano de salvação da humanidade,
estabeleceu que os crentes sejam seus
cooperadores no processo da redenção.
Em certo sentido, Deus se limita às orações santas, de
fé e incessantes do seu povo.
Muitas coisas não serão realizadas no reino de Deus se
não houver oração intercessora dos crentes (ver Êx
33.11 nota).
39. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
39
Nossa oração para ser eficaz precisa
satisfazer certos requisitos.
(1) Nossas orações não serão atendidas
se não tivermos fé genuína, verdadeira.
Jesus declarou abertamente: “Tudo o que pedirdes,
orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis” (Mc 11.24).
Ao pai de um menino endemoninhado, Ele falou
assim: “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23).
O autor de Hebreus admoesta-nos assim: “Cheguemo-
nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé”
(Hb 10.22), e Tiago encoraja-nos a pedir com fé, não
duvidando (Tg 1.6; cf. 5.15).
40. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
40
(2) Além disso, a oração deve ser feita em nome de
Jesus.
O próprio Jesus expressou esse princípio ao dizer: “E
tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para
que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma
coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13,14).
Nossas orações devem ser
feitas em harmonia com a
pessoa, caráter e vontade de
nosso Senhor (ver Jo 14.13
nota).
41. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
41
(3) A oração só poderá ser eficaz se
feita segundo a perfeita vontade de
Deus.
“E esta é a confiança que temos nele:
que, se pedirmos alguma coisa,
segundo a sua vontade, ele nos ouve”
(1Jo 5.14;).
Uma das petições da oração modelo de
Jesus, o Pai Nosso, confirma esse fato:
“Seja feita a tua vontade, tanto na
terra como no céu” (Mt 6.10; Lc 11.2;
note a oração do próprio Jesus no
Getsêmani, Mt 26.42).
42. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
42
Em muitos casos, sabemos qual é a
vontade de Deus, porque Ele no-la revelou
na Bíblia.
Podemos ter certeza que será eficaz toda
oração realmente baseada nas promessas
de Deus constantes da sua Palavra.
43. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
43
(4) Não somente devemos orar segundo a vontade
de Deus, mas também devemos estar dentro da
vontade de Deus, para que Ele nos ouça e atenda.
44. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
44
O AT acentua este mesmo ensino.
Deus tornou claro que as orações de Moisés pelos
israelitas eram eficazes por causa do seu relacionamento
obediente com o Senhor e da sua lealdade a Ele (ver Êx
33.17 nota).
Por outro lado, o salmista declara que se abrigarmos o
pecado em nossa vida, o Senhor não atenderá as nossas
orações (Sl 66.18; ver Tg 4.5 nota).
45. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
45
Mas se o povo de Deus arrepender-se e voltar-se dos
seus caminhos ímpios, o Senhor promete voltar a
atendê-lo, perdoar seus pecados e sarar a sua terra (2Cr
7.14; cf. 6.36-39; Lc 18.14).
Note que a oração do sumo sacerdote
pelo perdão dos pecados dos israelitas no
Dia da Expiação não seria atendida se antes
o seu próprio estado pecaminoso não fosse
purificado (ver Êx 26.33 nota;).
46. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
46
(5) Finalmente, para uma oração eficaz,
precisamos ser perseverantes.
É essa a lição principal da parábola da viúva importuna
(Lc 18.1-7; ver 18.1 nota).
A instrução de Jesus: “Pedi... buscai... batei”, ensina a
perseverança na oração (ver Mt 7.7,8 nota).
O apóstolo Paulo também nos exorta à
perseverança na oração (Cl 4.2 nota; 1Ts
5.17 nota).
47. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
47
Os santos do AT também reconheciam esse princípio.
Por exemplo, foi somente enquanto Moisés perseverava em oração
com suas mãos erguidas a Deus, que os israelitas venciam na
batalha contra os amalequitas (ver Êx 17.11 nota).
Depois de Elias receber a palavra profética de que ia chover, ele
continuou em oração até a chuva começar a cair (18.41-45).
Numa ocasião anterior, esse grande profeta orou com insistência e
fervor, para Deus devolver a vida ao
filho morto da viúva de Sarepta,
até que sua oração foi atendida
(17.17-23)
48. PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO
EFICAZ
48
(1) Quais são os princípios da oração eficaz?
(a) Para orarmos com eficácia, devemos louvar e adorar a Deus
com sinceridade (Sl 150; At 2.47; Rm 15.11;.
(b) Intimamente ligada ao louvor, e de igual importância, vem a
ação de graças a Deus (Sl 100.4; Mt 11.25,26; Fp 4.6).
(c) A confissão sincera de pecados conhecidos é vital à oração
da fé (Tg 5.15,16; Sl 51; Lc 18.13; 1Jo 1.9).
(d) Deus também nos ensina a pedir de acordo com as nossas
necessidades, segundo está escrito em Tiago: deixamos de
receber as coisas de que precisamos, ou porque não pedimos,
ou porque pedimos com motivos injustos (Tg 4.2,3; Sl 27.7-12;
Mt 7.7-11; Fp 4.6).
(e) Devemos orar de coração pelos outros, especialmente
oração intercessora (Nm 14.13-19; Sl 122.6-9; Lc 22.31,32;
23.34;).
49. PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO
EFICAZ
49
(2) Como devemos orar?
Jesus acentua a sinceridade do nosso coração, pois não somos
atendidos na oração simplesmente pelo nosso falar de modo
vazio (Mt 6.7).
Podemos orar em silêncio (1Sm 1.13) ou em voz alta (Ne 9.4; Ez
11.13). Podemos orar com nossas próprias palavras, ou usando
palavras diretas das Escrituras.
Podemos orar com a nossa mente, ou podemos orar através do
Espírito (i.e., em línguas, 1Co 14.14-18).
Podemos até mesmo orar através de gemidos, i.e., sem usar
qualquer palavra humana (Rm 8.26), sabendo que o Espírito
levará a Deus esses pedidos inaudíveis.
Ainda outro método de orar é cantar ao Senhor (Sl 92.1,2; Ef
5.19,20; Cl 3.16).
A oração profunda ao Senhor será, às vezes, acompanhada de
jejum (Ed 8.21; Ne 1.4; Dn 9.3,4; Lc 2.37; At 14.23; ver Mt 6.16
nota).
50. PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO
EFICAZ
50
(3) Qual a posição apropriada, do corpo, na
oração?
A Bíblia menciona pessoas orando :
em pé (8.22; Ne 9.4,5),
sentadas (1Cr 17.16; Lc 10.13),
ajoelhadas (Ed 9.5; Dn 6.10; At 20.36),
acamadas (Sl 63.6),
curvadas até o chão (Êx 34.8; Sl 95.6),
prostradas no chão (2Sm 12.16; Mt 26.39)
e de mãos levantadas aos céus (Sl 28.2; Is 1.15; 1Tm 2.8).
51. FIM DO PRIMEIRO DISCURSO
51
Concluindo seu primeiro discurso,Moisés exorta o
povo à obediência incondicional a Deus e ratifica a
importância das três cidades de refúgio,
estabelecidas dalém do Jordão.
52. FIM DO PRIMEIRO DISCURSO
52
Os filhos de Israel estavam no final de sua longa
caminhada de 40 anos pelo deserto.
Estavam na planície a leste do Jordão, de onde se
descortinava a terra que de tão longe tinham vindo
para possuir.
Estendia-se diante deles no
esplendor da primavera.
Mas o rio Jordão, na maior
cheia do ano, parecia
intransponível ,além do grande
número de cidades fortificadas e
grandemente armadas.
53. FIM DO PRIMEIRO DISCURSO
53
Os israelitas eram como jovens estudantes, que
tendo terminado seus estudos, tinham o dever de
começar a por em prática tudo aquilo que
aprenderam ao longo dos anos de estudo.
56. Lição 2
FIM DO PRIMEIRO DISCURSO
56
A vida, as bênçãos e a posse de Canaã,
dependiam da afinidade espiritual entre
Israel e Deus (vv. 1,6,15-26,40).
As promessas de Deus estendem-se a cada geração
seguinte se cultivamos a plena comunhão com o
Senhor (v. 9), vivemos no seu temor (v. 10),
ensinamos aos nossos filhos o caminho do Senhor
(vv. 9,10) e o buscamos de todo o nosso coração e
de toda a nossa alma (v. 29), com verdadeira fé e
amor (5.29; 6.5; ver Jo 14.21 nota; Rm 1.5 nota; Gl
5.6 nota; cf. Hc 2.4; Am 5.4).
57. Lição 2
FIM DO PRIMEIRO DISCURSO
57
Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem
diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos
do SENHOR, vosso Deus, que eu vos mando (4.2)
Tudo que contradiz, modifica ou altera as
Escrituras deve ser rejeitado pelos fiéis de Deus.
Sua Palavra, a Bíblia, é nossa
autoridade suprema e nosso guia
único como verdade (12.32; Pv
30.6; Gl 3.15; Ap 22.18,19;
59. Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
59
A Igreja católica diz que não! O Concílio
Vaticano II diz que: "ambas, Escritura e
Tradição, devem ser aceitas e honradas com
igual sentimento de devoção e reverência."
(Vatican II documents, "Dogmatic Constitution
on Divine Revelation," Chap. 2, 9, p. 682).
Uma pergunta para você: A Bíblia é a
única Palavra de Deus?
60. Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
60
E Nós o que dizemos ?
1. PRIMEIRAMENTE, 2 Timóteo 3:16-17 ensina que a bíblia é
suficiente para a fé e prática.
1. A Escritura, somente ela, é dada por inspiração de Deus e é apta para
fazer o homem de Deus perfeito. Obviamente, portanto, nada mais é
necessário além da Escritura.
2. SEGUNDO, nós sabemos que a bíblia é a completa palavra
de deus porque a nós foi dito que a fé foi entregue aos
santos de uma vez por todas! judas 03
3.TERCEIRO, um selo foi colocado
no capítulo final do livro final da
bíblia significando sua conclusão
e alertando a cada homem a não
adicionar ou subtrair dela. Ap.
22:18-19.
61. Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
61
Sendo a expressão da vontade de Deus, a
Bíblia possui o direito de definir em que
devemos crer no campo das questões
religiosas e como devemos nos comportar.
62. Lição 2
AUTORIDADE DE DEUS NA BÍBLIA
62
Primeira: Existe uma diferença ontológica (existência)
entre Deus e os homens.
Deus é transcendente(excede os limites normais) , Ele está acima
do entendimento humano.
Nunca se poderá compreendê-lo em sua plenitude. Somos seres
humanos e limitados para compreender os segredos sobre a
pessoa de Deus.
Segunda: Nossas limitações resultam em uma tendência
natural ao pecado.
Em Mateus 13:13-15 e Marcos 08:18, Jesus fala dos que ouvem,
mas nunca entendem e veem, mas nunca enxergam.
O coração ficou endurecido, os ouvidos surdos e os olhos estão
fechados.
63. Lição 2
AUTORIDADE DE DEUS NA BÍBLIA
63
Isto significa que não são todas as
pessoas que poderão de fato,
sentir, ver e experimentar do poder
da Palavra de Deus, pois o pecado
funciona como um “filtro” ou uma
“venda”.
Essas pessoas até conhecem a
Deus, mas não O glorificam com
suas vidas.
Romanos 11:08-10 atribui a
condição destas pessoas como
“entorpecidas”, cegas.
64. Lição 2
AUTORIDADE DE DEUS NA BÍBLIA
64
Essa cegueira nos leva à necessidade de uma
Obra especial do Espírito Santo que retira as
vendas e nos dá a real percepção de como
estamos diante de Deus.
Em 1ª Cor. 02:14 Paulo afirma
que uma pessoa não regenerada
não recebeu os dons do Espírito.
No original a palavra “recebeu”
pode ser traduzida por “aceitar”.
O incrédulo portanto, sem a ajuda
do Espírito é incapaz de
reconhecer a autoridade de Deus
na Bíblia.
65. Lição 2
AUTORIDADE DE DEUS NA BÍBLIA
65
Terceira: Há um trabalho contínuo do Espírito
Santo dentro das Escrituras. Ele é o Espírito da
verdade!
1) João 14:26 – Ele ensinará todas as coisas
2) João 15:26-27 – Ele dá testemunho sobre Cristo
3) João 16:08 – Ele nos convence de nosso pecado e da
justiça de Deus.
4) João 16:14 – Ele nos conduzirá por toda a verdade e isto
glorificará a Deus.
Notemos a especial designação
da pessoa do Espírito dentro da
Bíblia, como Espírito da
“VERDADE” (14:17).
66. Lição 2
A BÍBLIA É INERRÀVEL
66
Quarta: A inerrância significa que tudo que a Bíblia ensina e
apresenta é verdadeiro, podendo incluir aproximações,
citações livres, linguagem figurada e narrativas diferentes do
mesmo evento desde que não se contradigam.
A Bíblia não falha; não erra; é a verdade em tudo quanto
afirma (Mt 5.17,18; Jo 10.35).
Embora tais termos nem sempre hajam sido empregados, os
teólogos católicos, os reformadores protestantes, os
evangélicos da atualidade têm afirmado ser a Bíblia
inteiramente a verdade; nenhuma falsidade ou mentira lhe
pode ser atribuída
67. Lição 2
A BÍBLIA É INERRÁVEL
67
Provavelmente, os dois acontecimentos mais
significativos no tocante à doutrina da
infalibilidade e da inerrância foram a declaração
sobre as Escrituras na
Aliança de Lausanne (1974) “Toda a igreja, levando todo o
evangelho, para todo o mundo”
O Pacto de Lausanne é reconhecido como um dos documentos mais
completos sobre a missão da igreja.
Desde então, o “movimento de Lausanne”, com seus altos e baixos,
permanece como um referencial para a unidade missionária do mundo
evangelical.
e a Declaração de Chicago (1978) do Concílio Internacional da
Inerrância Bíblica.
Esta foi a Declaração que deu origem ao Concílio Internacional sobre
Inerrância Bíblica (ICBI -International Council on Biblical Inerrancy), um
esforço comum inter-denominacional de centenas de eruditos e líderes
evangélicos para defender a inerrância bíblica contra os conceitos da
Escritura de tendência liberal e neo-ortodoxa.
68. Lição 2
A BÍBLIA É INERRÁVEL
68
Deve ficar claro, porém, que a autoridade da
Bíblia depende da veracidade da inspiração, e
não da doutrina de inerrância.
69. Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
69
A doutrina da inerrância é derivada mais da própria
natureza da Bíblia do que de um mero exame dos seus
fenômenos.
“Se alguém crê que a Escritura é a Palavra de Deus,
não pode deixar de crer que seja ela inerrante” Deus
“soprou” as palavras que foram escritas, e Deus não
pode mentir.
A Escritura não falha porque Deus não pode mentir.
Consequentemente, a inerrância é a
qualidade que se espera da Escritura
inspirada, O crítico que insiste em haver
erros na Bíblia (em algumas passagens
difíceis) parece ter outorgado para si mesmo
a infalibilidade que negou às Escrituras.
70. Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
70
Quinta: A pergunta que se faz é esta: Tudo o
que a Bíblia fala para as pessoas descritas em
suas páginas é para nós também?
71. Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
71
Diferentemente da inerrância há também a
questão da infabilidade bíblica.
O que é a infalibilidade?
É a qualidade, ou virtude, do que é infalível; é algo que
jamais poderá falhar.
Definição teológica: Doutrina que
ensina ser a Bíblia infalível em tudo o
que diz.
72. Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
72
Eis porque a Palavra de Deus pode ser assim
considerada:
1. Suas promessas são rigorosamente observadas;
2. Suas profecias cumprem-se de forma detalhada e clara
3. Nenhuma de suas palavras jamais caiu, nem cairá, por terra
– Mateus 24:35 - “Os céus e aterra passarão...”
Eis Jesus ensinou que a Escritura é a
inspirada Palavra de Deus até em seus
mínimos detalhes (Mt 5.18).
Afirmou, também, que tudo quanto Ele disse
foi recebido da parte do Pai e é verdadeiro (Jo
5.19,30,31; 7.16; 8.26).
Ele falou da revelação divina ainda futura, da
parte do Espírito Santo através dos
apóstolos (João 16.13).
73. Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
73
Paulo afirma que toda a Escritura é inspirada por
Deus.
A palavra “inspirada” (theopneustos) provém de
duas palavras gregas: Theos, que significa “Deus”,
e pneuo, que significa “respirar”.
Sendo assim, “inspirado” significa “respirado por
Deus”.
Toda a Escritora, portanto, é respirada por Deus; é
a própria vida e Palavra de Deus.
A Bíblia, nas palavras dos seus manuscritos
originais, não contém erro; sendo absolutamente
verdadeira, fidedigna e infalível.
Esta verdade permanece inabalável, não somente
quando a Bíblia trata da salvação, dos valores
éticos e da moral, como também está isenta de
erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a
história e o cosmos (cf. 2 Pe 1.20,210)
74. Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
74
Portanto, negar a inspiração das Sagradas Escrituras, é
desprezar o testemunho fundamental de
Jesus Cristo (Mt 5.18; 15.3-6; Lc 16.17; 24.25-27,44;45 e J0
10.35),
do Espírito Santo (Jo 15.26; = 16.13; =1 Co 2.12-13; 1ª Tm 4.1)
e dos apóstolos (3.16; 2ª Pe 1.20,21).
Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos
em harmonia com o Espírito Santo.
E Ele quem abre as nossas mentes
para compreendermos o seu
sentido, e quem dá testemunho em
nosso interior da sua autoridade.
Devemos nos firmar na inspirada
Palavra de Deus para vencer o poder
do pecado, de Satanás e do mundo
em nossas vidas!
75. Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
75
Vale a pena saber que...
Na única vez que o Novo Testamento usa a palavra
inspiração, ela se aplica aos escritos, não aos
escritores.
A Bíblia é inspirada, e não seus autores humanos.
Em suma, a definição adequada de inspiração
precisa ter 3 fatores fundamentais:
- DEUS, o causador original,
os homens de DEUS, que serviram de instrumentos,
e a autoridade escrita, ou as Sagradas escrituras, que
formam o produto final.
76. Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
76
Porque a palavra da
cruz é loucura para
os que perecem; mas
para nós, que somos
salvos, é o poder de
Deus. Porque está
escrito: Destruirei a
sabedoria dos
sábios, E aniquilarei
a inteligência dos
inteligentes. 1
Coríntios 1:18-19
77. Lição 2
77
Devemos zelosamente lembrar da obra que Deus
já realizou em nossa vida, e continuar firmes na
sua Palavra,temendo ao Senhor para que em
nosso coração não diminuam o amor a Deus nem
as realidades da vida espiritual (4.9).
A negligência, neste ponto, pode resultar em
trágica ruína espiritual para nossos filhos e netos.
Precisamos ser fiéis ao Senhor e perseverar na sua
lei, para podermos transmitir aos nossos filhos
uma herança espiritual.
78. Lição 2
O TEMOR DO SENHOR
78
“Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que
mandou o SENHOR, vosso Deus, para se vos ensinar, para que os
fizésseis na terra a que passais a possuir; para que temas ao
SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e
mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de
teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam
prolongados.” Dt 6.1-2
Um mandamento frequente ao povo de Deus do AT é “temer a
Deus” ou “temer ao Senhor”.
É importante que saibamos o que esse mandamento significa para
nós como crentes.
Somente à medida que verdadeiramente temermos ao Senhor é
que seremos libertos da escravidão de todas as formas de temores
anormais e satânicas.
79. Lição 2
O SIGNIFICADO DO TEMOR DE DEUS
79
O mandamento geral de
“temer ao Senhor” inclui
uma variedade de aspectos
do relacionamento entre o
crente e Deus.
1) É fundamental, no temor a
Deus, reconhecer a sua
santidade, justiça e retidão
como complemento do seu
amor e misericórdia, i.e.,
conhecê-lo e compreender
plenamente quem Ele é (cf. Pv
2.5).
Esse temor baseia-se no reconhecimento que Deus é um Deus
santo, cuja natureza inerente o leva a condenar o pecado.
80. Lição 2
O SIGNIFICADO DO TEMOR DE DEUS
80
(2) Temer ao Senhor é considerá-lo com santo temor e
reverência e honrá-lo como Deus, por causa da sua excelsa
glória, santidade, majestade e poder (ver Fp 2.12 nota).
Quando, por exemplo, os israelitas no
monte Sinai viram Deus manifestar-se através
de “trovões e relâmpagos sobre o monte, e
uma espessa nuvem, e um sonido de buzina
mui forte” o povo inteiro “estremeceu” (Êx
19.16) e implorou a Moisés que este falasse,
ao invés de Deus (Êx 20.18,19; Dt 5.22-27).
Além disso, o salmista, na sua reflexão a respeito do Criador,
declara explicitamente: “Tema toda a terra ao SENHOR; temam-no
todos os moradores do mundo. Porque falou, e tudo se fez;
mandou, e logo tudo apareceu” (Sl 33.8,9).
81. Lição 2
O SIGNIFICADO DO TEMOR DE DEUS
81
(3) O verdadeiro temor de Deus leva o crente a crer e confiar
exclusivamente nEle para a salvação.
Por exemplo: depois que os israelitas atravessaram o mar Vermelho
como em terra seca e viram a extrema destruição do exército
egípcio, “temeu o povo ao SENHOR e creu no SENHOR” (ver Êx
14.31 nota).
Semelhantemente, o salmista conclama a todos os que
temem ao Senhor: “confiai no SENHOR; ele é vosso
auxílio e vosso escudo” (Sl 115.11).
Noutras palavras, o temor ao Senhor produz no povo
de Deus esperança e confiança nEle.
Não é de admirar, pois, que tais pessoas se salvem (Sl
85.9) e desfrutem do amor perdoador de Deus, e da sua
misericórdia (Lc 1.50; cf. Sl 103.11; 130.4).
82. Lição 2
O SIGNIFICADO DO TEMOR DE DEUS
82
(4) Finalmente, temer a Deus significa reconhecer que
Ele é um Deus que se ira contra o pecado e que tem
poder para castigar a quem transgride suas justas leis,
tanto no tempo como na eternidade (cf. Sl 76.7,8).
Quando Adão e Eva pecaram no jardim do Éden,
tiveram medo e procuraram esconder-se da presença
de Deus (Gn 3.8-10).
Moisés experimentou esse aspecto do temor de Deus
quando passou quarenta dias e quarenta noites em
oração, intercedendo pelos israelitas transgressores:
“temi por causa da ira e do furor com que o SENHOR
tanto estava irado contra vós, para vos destruir” (9.19).
83. Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
83
As razões para temer o Senhor vêm do
significado do temor do Senhor.
(1) Devemos temê-lo por causa do seu grande
poder como o Criador de todas as coisas e de
todas as pessoas (Sl 33.6-9; 96.4-5; Jo 1.9).
(2) Além disso, o poder inspirador de
santo temor que Ele exerce sobre os elementos da criação e
sobre nós é motivo de temê-lo (Êx 20.18-20; Ec 3.14; Jn 1.11-
16; Mc 4.39-41).
(3) Quando nós nos apercebemos da santidade do nosso
Deus, i.e., sua separação do pecado, e sua aversão constante
a ele, a resposta normal do espírito humano é temê-lo (Ap
15.4).
84. Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
84
(4) Todos quantos contemplarem o esplendor da glória de Deus
não podem deixar de experimentar reverente temor (Mt 17.1-8).
(5) As bênçãos contínuas que recebemos da parte de Deus,
especialmente o perdão dos nossos pecados (Sl 130.4), devem nos
levar a temê-lo e a amá-lo (1Sm 12.24; Sl 34.9; 67.7; Jr 5.24; ver o
estudo A PROVIDÊNCIA DIVINA.
(6) É indubitável que o fato deDeus ser um Deus de justiça, que
julgará a totalidade da raça humana, gera o temor a Ele (17.12-13;
Is 59.18,19; Ml 3.5; Hb 10.26-31).
É uma verdade solene e santa que Deus constantemente
observa e avalia as nossas ações, tanto as boas quanto as
más, e que seremos responsabilizados por essas ações, tanto
agora como no dia do nosso julgamento individual.
85. Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
85
O temor de Deus é muito mais do que uma doutrina bíblica; ele é
diretamente aplicável à nossa vida diária, de numerosas maneiras.
(1) Primeiramente, se realmente tememos ao Senhor, temos uma vida
de obediência aos seus mandamentos e damos sempre um “não”
estridente ao pecado.
Uma das razões por que Deus inspirou temor nos israelitas no monte Sinai foi
para que aprendessem a desviar-se do pecado e a obedecer à sua lei (Êx 20.20).
Repetidas vezes no seu discurso final aos israelitas, Moisés mostrou o
relacionamento entre o temor ao Senhor e o serviço e a obediência a Ele (e.g.,
5.29; 6.2, 24; 10.12; 13.4; 17.19; 31.12).
Segundo os salmistas, temer ao Senhor equivale a deleitar-se nos seus
mandamentos (Sl 112.1) e seguir os seus preceitos (Sl 119.63). Salomão ensinou
que “pelo temor do SENHOR, os homens se desviam do mal” (Pv 16.6; cf. 8.13).
Em Eclesiastes, o dever inteiro da raça humana resume-se em dois breves
imperativos: “Teme a Deus e guarda os seus mandamentos” (Ec 12.13).
Inversamente, aquele que se contenta em viver na iniquidade, assim faz porque
“não há temor de Deus perante os seus olhos” (Sl 36.1-4).
86. Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
86
(2) Um corolário(coroa de folhas) importante da
conotação (sugere) supra é que o crente deve
ensinar seus filhos a temer ao Senhor, levando-os a
abominar o pecado e a guardar os santos
mandamentos de Deus (4.10; 6.1-2, 6-9).
A Bíblia declara frequentemente que “O temor do SENHOR é o
princípio da sabedoria” (Sl 111.10; cf. Jó 28.28; Pv 1.7; 9.10).
Visto que um alvo básico na educação dos nossos filhos é
que vivam segundo os princípios da sabedoria
estabelecidos por Deus (Pv 1.1-6), ensinar esses filhos a
temerem ao Senhor é um primeiro passo decisivo .
87. Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
87
(3) O temor de Deus tem um efeito santificante sobre o povo
de Deus.
Assim como há um efeito santificante na verdade da Palavra de Deus (Jo
17.17), assim também há um efeito santificante no temor a Deus.
Esse temor inspira-nos a evitar o pecado e desviar-nos do mal (Pv 3.7; 8.13;
16.6).
Ele nos leva a ser cuidadosos e comedidos no que falamos (Pv 10.19; Ec
5.2,6,7). Ele nos protege do colapso da nossa consciência, bem como a nossa
firmeza moral.
O temor do Senhor é puro e purificador (Sl 19.9); é santo e libertador no seu
efeito.
88. Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
88
(4) O temor do Senhor motiva o povo
de Deus a adorá-lo de todo o seu ser.
Se realmente tememos a Deus, nós o
adoramos e o glorificamos como o Senhor
de tudo (Sl 22.23). Davi equipara a
congregação dos que adoram a Deus com
“os que o temem” (Sl 22.25).
Igualmente, no final da história, quando um anjo na esfera
celestial proclama o evangelho eterno e conclama a todos na
terra a temerem a Deus, acrescenta prontamente: “e dai-lhe
glória... E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as
fontes das águas” (Ap 14.6,7).
.
89. Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
89
(5) Deus promete que recompensará a todos que o temem.
“O galardão da humildade e o temor do SENHOR são riquezas, e
honra, e vida” (Pv 22.4).
Outras recompensas prometidas são a proteção da morte (Pv
14.26,27), provisões para nossas necessidades diárias (Sl 34.9;
111.5), e uma vida longa (Pv 10.27).
Aqueles que temem ao Senhor sabem que “bem sucede aos que
temem a Deus”, não importando o que aconteça no mundo ao
redor (Ec 8.12,13).
90. Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
90
(6) Finalmente, o temor ao Senhor
confere segurança e consolo espiritual
indizíveis para o povo de Deus.
O NT vincula diretamente o temor de Deus
ao conforto do Espírito Santo (At 9.31).
Por um lado, quem não teme ao Senhor não tem qualquer
consciência da sua presença, graça e proteção (ver 1.26
nota); por outro lado, os que temem a Deus e guardam os
mandamentos dEle têm experiência profunda de proteção
espiritual na sua vida, e da unção do Espírito Santo.
Têm certeza de que Deus vai “livrar a sua alma da morte”
(Sl 33.18,19)
91. Lição 2
91
Porque o SENHOR, teu Deus, é um fogo que consome, um
Deus zeloso.4.24
DEUS, É UM FOGO QUE CONSOME. Esta expressão descritiva refere-
se ao santo zelo de Deus e à sua ira e juízo sobre aqueles que se
afastam da sua Palavra e dos seus retos caminhos, para adotarem a
idolatria (v. 23; Hb 12.25,29; cf. Ez 1.13,14,27,28; Dn 7.9,10; Ap
1.14,15; 19.11,12).
DEUS ZELOSO. Deus é um "Deus zeloso" no
sentido de não tolerar infidelidade (i.e., a
adoração a outros deuses) da parte do seu
povo (v. 23). Esse tipo de "zelo" divino (às
vezes traduzido "ciúme") é santo e justo.
Semelhantemente, na vida conjugal, deve haver
um santo zelo mútuo, que protege o amor de um
cônjuge pelo outro. Os cônjuges devem
reivindicar amor mútuo e lealdade exclusivos, o
que implica cada cônjuge permanecer
plenamente fiel e leal na vida conjugal.
92. Lição 2
92
Hoje, tomo por testemunhas contra vós o céu e a terra, a que
certamente perecereis depressa da terra, a qual, passado o Jordão, ides
possuir; não prolongareis os vossos dias nela; antes, sereis de todo
destruídos.(4.26)
Moisés apresenta seis predições referentes à história de Israel, caso
os israelitas enveredassem pela desobediência e infidelidade (vv. 25-
31):
(1) dispersão entre as nações (vv. 26,27);
(2) sofrimento no exílio (vv. 27,28);
(3) reconciliação com Deus, de todos que o buscassem de todo o coração
e alma (vv. 29-31);
(4) angústia (v. 30);
(5) retorno a Deus "no fim de dias" (v. 30);
(6) restauração do concerto feito com seus pais (v. 31; ver também Dt
29;30; Mt 23.39 nota; Rm 11.1 nota).
95. Lição 3
Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
95
Olhe para o alto
Dt 5-26
• Deus desejava ensinar a Israel o amor (Rm13:8-10, Mt 22:37-40);
• Israel devia andar separado do mal (Dt 14);
• Israel devia mostrar caridade para o seu semelhante (Dt 15);
• Israel devia consagrar-se (Dt 16. Veja Hb 10:25);
• Em Dt 18 encontramos o grande profeta JESUS;
• O profeta é diferente dos adivinhos (Is 8:19,20; Lv 19:31, 20:6);
• Moisés estava pesaroso por causa de Israel (Dt 31:24-29);
96. Lição 3
Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
96
1. Resumo da Lei
- Os dez mandamentos – 5,6
- Avisos e exortações diversas – 7 a 12 (8:1,2)
- Não ouçam os falsos profetas - 13
- Leis cerimoniais – 14 a 17
- Um futuro Rei e um futuro Profeta – 17; 18:15,16 (Deus não
falaria mais face a face com o homem)
- Leis civis – 19 a 26
Qual o desejo de Deus para com o seu povo? 5:29
Como discernir se o profeta é de Deus? 13:2
Notas do Editor
Moabe – neto de ló, nascido do incesto com sua filha (Gn.19:30-37)