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Sumário
Apresentação ............................................................................................................................................03
Perdido em São Paulo...............................................................................................................................04
O assalto......................................................................................................................................................06
O mágico.....................................................................................................................................................10
Saudades do primo....................................................................................................................................12
Reencontrando amigas.............................................................................................................................14
O troco ........................................................................................................................................................17
Pedro e sua família....................................................................................................................................19
A cancela.....................................................................................................................................................21
No Pico do Jaraguá ...................................................................................................................................23
É muita agitação!! ......................................................................................................................................25
O golpe na madrinha.................................................................................................................................27
O que é o que é? .........................................................................................................................................29
Pedro e o cachorro.....................................................................................................................................31
O terreno no céu.........................................................................................................................................33
Máquina de cartões...................................................................................................................................35
Macacada....................................................................................................................................................37
A carteira ....................................................................................................................................................39
Golpes no pico ...........................................................................................................................................41
Referências Bibliográficas ........................................................................................................................43
Autores.......................................................................................................................................................44
3
Apresentação
Durante o ano de 2018, nas aulas de língua portuguesa, a turma do sexto ano A, da EMEF
Estação Jaraguá, assistiu as contações de histórias de Pedro Malasartes, realizadas pelos atores
Cris Miguel e Sergio Serrano. A dupla faz parte do programa Baú de histórias da Tv Cultura.
Além de assistirem as engraçadas histórias do esperto Pedro Malasartes, reescreveram as
histórias assistidas.
Como última etapa das atividades com esse astuto personagem, produziram histórias
com Malasartes, as quais vocês lerão neste livro.
Pedro Malasartes é um personagem bem conhecido, se tornou tradicional na cultura
portuguesa e, posteriormente, na cultura brasileira. Pedro é exemplo de esperteza, de astúcia e
de criatividade, sem sentir culpa ao mentir ou enganar outras pessoas, sempre em proveito
próprio.
De acordo com o pesquisador da cultura nacional Câmara Cascudo, "Pedro Malasartes é
figura tradicional nos contos populares da Península Ibérica, como exemplo de burlão invencível,
astuto, cínico, inesgotável em expedientes e de enganos, sem escrúpulos e sem
remorsos."(LEMOS, p.24)
Os alunos do sexto ano A escreveram e ilustraram suas histórias de acordo com suas
vivências, porque, Pedro Malasartes cansado do pouco lucro que conseguiu com os últimos
golpes aplicados nos moradores de sua vila, resolveu sair em “férias” e aplicar seus golpes em
outros lugares...
Pedro embarca em um ônibus com destino à São Paulo, chegando, depois de dias de
viagem, desembarca, sem rumo, diante da multidão o que será de Pedro?
“Bom dia, boa tarde, boa noite meu nome é Pedro Malasartes esperto, astuto, matuto,
matreiro, meio trambiqueiro, mas não faço alarde...”
Boa Leitura!
Professora Eliane
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Perdido em São Paulo
Pedro desembarcou na Rodoviária do Tietê, viu aquele monte de gente, não sabia para
onde ir, então decidiu andar. Ele subiu pela escada rolante, estranhou porque
nunca tinha andado em uma escada rolante, depois que subiu começou a andar, tinham
muitos quiosques, continuou andando, parou em frente à plataforma de embarcar no metrô. Ele
viu o metrô parar e um monte de pessoas entrar, achou estranho, mas continuou andando até
quase escorregar, ele olhou para o chão, viu que tinha uma nota de 20,00 reais, então
rapidamente, pegou o dinheiro do chão , colocou no bolso, começou a ficar com fome, parou em
um quiosque e foi fazer pedido:
- Oh! moça eu quero um lanche de R$5,00 e um copo de suco.
- Bom dia! Ficou R$ 7,00.
- Ok!
Ele pegou o lanche e o suco é sentou em umas que tinha lá, depois Pedro terminou de
comer, decidiu pegar o metrô, ele estava achando tudo muito estranho era tudo novo, bateu a
curiosidade como deveria ser lá dentro. Então, ele começou a andar até ficar de frente para as
catracas e para plataforma, continuou indo em direção as catracas, tentou passar, mas não
conseguiu, então decidiu pedir informações:
- Oh! Moça como passa por aquele negócio?
A moça deu uma mini risada e respondeu.
- É só você usar o bilhete único ou comprar bilhete.
Ele parou pensou e disse.
- Moça, me ajuda, eu não tenho dinheiro.
- Ok! Eu te ajudo, você já sabe para onde quer ir?
- Sim.
A moça passou o bilhete e Pedro passou pela catraca, ficou esperando o metrô chegar
não demorou muito, o metrô chegou , Pedro embarcou no metrô e decidiu que ia descer na
estação luz, o trem chegou na Luz, ele saiu do trem, foi andando e resolveu pegar um trem, depois
de esperar alguns minutos, o trem chegou, o mesmo entrou no trem e se sentou, ele ficou na
dúvida de qual estação iria descer, mas decidiu descer na estação Vila Aurora.
Ele decidiu começar a aplicar os golpes. Assim que o trem parou na estação, ele desceu,
subiu as escadas rolante, passou pela catraca, saiu da estação, assim que saiu avistou uma
senhora, foi até ela e disse:
- Bom dia! a senhora pode me ajudar? Eu não sou daqui, não tenho para onde ir, estou
sem dinheiro.
- Oh! meu filho, qual seu nome?
Pedro pensou por um momento e disse:
- Caio e o da senhora?
- Maria, claro que te ajudo meu filho, vamos! Vou te levar para minha casa e você
aproveita para ligar, pra alguém da sua família.
Ele foi seguindo a senhora até chegar em uma casa bem bonita, eles entraram na casa e
Pedro começou a aplicar o golpe na senhora. Pedro disse para senhora:
- Eu estou sem dinheiro, não tenho onde ficar, preciso voltar para casa, minha mãe está
doente.
- Oh! meu filho, vamos fazer assim, eu te dou o dinheiro para você voltar pra sua casa.
- Minha mãe está muito doente, precisa de remédio, mas eu não tenho dinheiro para
comprar.
A senhora ficou pensativa, mas parecia estar acreditando:
- Eu te dou o dinheiro, você usa para voltar e ajudar sua mãe. Quanto você precisa?
- R$5.000,00
- Nossa, é muito dinheiro.
5
- Eu sei, infelizmente, eu não tenho todo dinheiro e eu preciso muito.
A senhora saiu, voltou com uma quantia de dinheiro na mão e disse:
- Toma meu filho e vai ajudar sua mãe.
Pedro pegou o dinheiro, se despediu da senhora, foi caminhando até a estação, pegou o
trem, foi até a luz, pegou o metrô desceu no Tietê, comprou uma passagem de ônibus com destino
a sua cidadezinha.
Depois de chegar foi para casa da Dona Veia, Pedro gastou o dinheiro até ficar sem um
centavo e teve que continuar aplicando seus golpes.
Autora: Cailane Vitória Theodoro Bagatelo
6
O golpe no tio
Pedro chega em São Paulo e desce na rodoviária e pergunta ao motorista:
- Como eu faço para ir para Pirituba?
- Pega o trem na Luz, mas se você estiver perdido você pergunta para o pessoal que
trabalha lá, tá bom?
-Tá bom, então obrigadinho, tchau.
Pedro pegou o trem na Luz, conseguiu chegar em Pirituba, chegando lá pergunta a um
homem que passava:
- Oi, você sabe onde tem um orelhão?
- Não sei!
Pedro pergunta para outra pessoa
- Olá, você sabe onde tem um orelhão?
- Sei sim, você vai subir, na terceira à esquerda, você vai subir nessa rua segue reto e você
vai ver um orelhão, pronto!
- Agradecido viu moça!
Pedro chega a um orelhão, liga pro tio dele e fala:
- Oi tio tudo bem? Eu cheguei aqui em São Paulo, você vem aqui me buscar?
- Oi sobrinho que saudades, vou sim te buscar, onde você está?
- Eu tô na rua.
- Tô perguntando o nome da rua.
- Ah! Tá pera aí eu estou na Benedito de Andrade em frente a um shopping laranja.
- Tá bom, já estou indo, tchau.
- Tá bom, então tô te esperando!
O tio de Pedro chega.
- Oi, aqui Pedro.
Pedro entrou no carro, foi conversando com o tio dele, chegando na casa do tio:
- Tô com uma fome danada!
- Quer comer algo Pedro?
- Quero sim.
Pedro e seu tio comeram, encheram o bucho, foram lavar a louça, depois que eles lavaram
a louça foram assistir tv e foram dormir.
No dia seguinte, Pedro pergunta para o tio dele:
- Oh! Tio Arnaldo, eu queria dinheiro, você tem tio?
- Tenho sim, para quê?
- Quero comprar uma coisa, pode ser R$100,00 reais!
- Hum entendi, mas tenho pouco dinheiro.
- Ok tio, é só para eu ir me adaptando em São Paulo!
- Tá bom Pedro!
O tio de Pedro foi pegar o dinheiro, mas ele viu onde o tio Arnaldo guardava o dinheiro,
também viu a senha. O tio de Pedro entregou o dinheiro ao Pedro que saiu, foi para a rua ver o
que ele achava legal, o que chamava a atenção dele e nada chamou sua atenção, nada tinha graça,
por isso, resolveu ir embora.
Autora: Gabryelle Yasmin Hahiah Ferrassa Elias
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O assalto
Pedro Malasartes foi visitar sua tia no Jaraguá, desembarcou na estação Luz e depois foi
direto para o Jaraguá.
Quando chega no Jaraguá decide aplicar um golpe na sua tia, porque ela acabou de
ganhar na loteria, ele quer ganhar um bom dinheiro.
Perguntou a um guarda da estação onde ficava o bairro de sua tia:
- Oh! Seu guarda, onde fica a rua Pôr do Sol, no bairro da Capela Da Lagoa?
- Você vai pegar a esquerda, depois subir tudo, depois virar à direita, vai ter uma escada
lá, daí você sobe, vai ter uma longa subida e depois de subir tudo vai estar na Pôr Do Sol.
Pedro, porém, não tinha entendido muito bem, mas, mesmo assim foi.
Subiu, desceu e virou e finalmente chegou na rua Pôr do Sol. Era uma casa enorme e
bonita o número da casa era 287, Pedro até pensou que era uma mansão.
Pedro, teve um plano infalível para pegar o dinheiro, ia pegar uma arma de brinquedo
de um dos seus primos menores, ia pintar de preto, ia apontar para a cabeça de sua tia, ia falar
que se ela não passasse o dinheiro ia atirar.
Bom, Pedro foi pelos fundos da casa e arrombou a porta. Ele sabia que sua tia Beth estaria
no quarto. Subiu lentamente… E de repente gritou:
- Mãos ao alto, isso é um assalto!!!
- Não, por favor, eu acabei de receber esse dinheiro, meus filhos! O que eu vou fazer?
- Não tenho culpa! Passa o dinheiro pra cá!! Se não eu atiro!
Sua tia passou todo o dinheiro que tinha em casa e mais uma vez Pedro aplicou um golpe.
Pedro pulou pela janela, tirou a máscara que cobria seu rosto e gritou pra sua tia Beth:
- Obrigado pelo dinheiro, tia Beth! E foi “simbora”!
Autor: Giulia Caroline Rodrigues Spinetti
9
10
O mágico
Ele desembarcou na Rodoviária do Tietê, olhou, viu aquele bolo de gente. Pedro ficou
pensando no que ele poderia fazer, para onde ir, ele resolveu pedir informação para um senhor
que passava e disse:
- Olá senhor, bom dia, você poderia me dizer como posso chegar no Jaraguá?
- Ah! Jaraguá, você pega trem ou metrô, acho que se você pegar o metrô é mais rápido,
tchau tenho que ir, já tô atrasado.
-Tá bom senhor, muito obrigado.
Pedro Malasartes foi pegar o metrô para chegar no Jaraguá. Quando ele chegou
desembarcou, ele não sabia mais o que fazer, com o pouco dinheiro que sobrou depois que
comprou a passagem.
Malasartes se lembrou que tinha uma tia que vivia ali, onde ele estava, ele não se
lembrava do nome da tia, não se lembrava do nome da rua em que ela morava, não se lembrava
de nada sobre a tia.
Mas por coincidência, a tia dele apareceu ali, na estação, então ele disse:
- Oi tia, como vai?
- Ah sobrinho, bem, e você?
- Sim tia, sou eu Pedro Malasartes, se lembra de mim?
- Eu lembro, mas você cresceu, a tia tá ficando velha e ficando esquecida.
- Ah! tava com saudades de você.
- Eu também tava com saudades de você.
- Uma pergunta tia, aonde a senhora estava indo?
- Eu ia deixar o meu neto na escola.
- Posso te acompanhar?
- É claro.
- Então vamos, para não chegar atrasado.
Quando eles deixaram o neto da tia de Pedro Malasartes, eles foram para casa da tia dele,
quando chegaram ele disse:
- Tia você tem uma cartola e uma capa?
- Eu tenho uma cartola, mas não tenho uma capa.
- Não tem problema, uma cartola já serve. Agora eu vou para a estação.
Quando ele chegou na estação, foi aplicar um golpe nas pessoas:
- Coloquem o dinheiro aqui para a mágica, O dinheiro de vocês irá desaparecer.
Muitas pessoas colocaram o dinheiro na cartola e ele disse:
- Olha um avião!
Todo mundo olhou, enquanto todos olhavam ele tirou o dinheiro, colocou um coelho e
todos disseram:
- Uau, como o dinheiro virou um coelho?
Com todo o dinheiro que ele pegou, foi para a casa da tia se despediu e voltou a sua
cidadezinha.
Autor: Juan David Murillo Aldana
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Saudades do primo
Quando o ônibus para, Pedro Malasartes pega sua humilde mala e sai a caminho de um
orelhão na calçada da rodoviária Barra Funda. Pedro abriu a mala, pegou o número do telefone
de seu primo, mas só aí ele se deu conta de que não sabia como ligar. Pedro olhou em volta para
procurar alguém que pudesse ajudá-lo, ele vê um senhor, que aparentava ter uns 50 anos, o chama
e o senhor vem até ele.
- Bom dia meu sinhô! “Ocê” pode me ajudar?
- Claro moço, com o que?
- Preciso ligar pra um conhecido meu, como eu faço?
- É simples, você tem o número dele?
- Esse aqui o...
O moço explica passo a passo e Pedro decorou tudo bem rápido. Zezinho, primo de
Pedro, diz a ele que um táxi irá buscá-lo. Uns vinte minutos depois, o táxi chegou, Pedro se
impressionou com a tecnologia que tinha, porque até então, ele só tinha andado de carroça. O
taxista vai até o endereço passado por seu Zé, no Jaraguá.
Quando o carro para, Pedro desce e observa tudo em volta, quando ele era pequeno, vivia
brincando nas ruas de São Paulo, mas não era como é agora. Ele pega sua mala, toca a campainha
da casa de seu primo, ele abre, eles se abraçam e matam a saudade. Zé mostra para Pedro onde
ele vai dormir.
Zé foi descansar, já que ele tinha acabado de chegar do serviço, Pedro foi dar uma volta
para conhecer melhor a nova cidade. Quando ele sai, vê uma mulher regando seu vasto jardim.
- Olá moça!
- Oi!
- Que bonito esse jardim.
-Obrigada! - Pedro pensou e percebeu que não poderia sair de São Paulo sem aplicar seus
golpes.
- Sabe… Bem que “ocê” poderia abrir uma floricultura, com todas essas flores.
- Será? Boa ideia.
-Aí… “Ocê” pode me dar uma porcentagem do dinheiro né? Já como eu sou o criador
né???
Ela gargalhou.
- Claro Pedro. Ele passou sua conta bancária para ela e voltou para casa. Ele ficou mais
duas semanas na casa de seu primo em São Paulo.
Quando chegou o grande dia de voltar, ele se despediu de sua nova amiga e de seu primo,
que o levou para a rodoviária.
“Essa foi fácil, hein Pedro.”
Autor: Juliana Desirre da Silva
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Reencontrando amigas
Pedro desceu do ônibus e não tinha rumo, ele sabia que estava no terminal, então como
procurar alguém para ajudá-lo. Encontrou uma bela mulher e disse:
- Olá, bom dia você pode me ajudar?
Quando a moça se vira, os dois se reconhecem e a moça disse:
-Pedro… é você??!!
Pedro fica sem palavras, balança a cabeça dizendo que sim, após uns segundos Pedro diz:
- Eu não acredito, é você mesmo Agatha??
Ela responde que sim, em tom de alegria, loucura, vergonha e muito estilo best friends.
Era tanta alegria que eles caíram no chão em um abraço e Agatha diz:
- Então, veio fazer o que aqui? Veio ver alguém?
- Não.
- Humm! Você não tem pra onde ir né?
Pedro fala que não, Agatha o convida pra passar o tempo que quiser na casa dela, ou
melhor na sua mansão… Pedro fica feliz demais, mas eles tinham que esperar a irmã da Agatha,
a crush de infância dele.
Depois de uma hora de espera e fofoca sobre a vida, Paloma chega, “não se lembra” dele.
Eles pegam o metrô, o caminho leva cerca de 50 minutos, durante o tempo ficam conversando e
Paloma só no celular. Ela é uma advogada e também não queria se enturmar novamente com
Pedro.
Quando chegam na liberdade todos ficam felizes, mas Paloma, nem tanto, quando saem
Pedro fica pasmado ao ver as pessoas fantasiadas, os tão famosos cosplays. Eles pegam um ônibus,
andam uns metros, viraram pra lá, pra cá e chegam em uma mansão enorme.
Quando Paloma chegou perto do portão, ele abriu sozinho, Pedro ficou assustado,
pensou que era fantasma, mas não tinha fantasma, o que que tinha era tecnologia máxima. A
Paloma falou, com um tom muito arrogante:
- Não é fantasma, é tecnologia.
Pedro ficou magoado.
- Tadinho, é nossa visita, não trata ele assim, eu sei que vocês vão se dar bem. Diz Agatha.
Paloma abraça a Agatha e diz no seu ouvido:
- Eu lembro dele, eu não gosto mais dele e eu vou pra minha casa.
Enquanto isso, Pedro estava deitado no sofá assistindo alguns truques de sobrevivência,
Paloma passa na sua frente sem olhar pra ele. Depois, Agatha voou na frente de Pedro quando
ele acordou ela disse:
- Tem um parque aquático que eu gosto muito, vamos lá?!
Em uma hora e meia eles chegam, mas quando entraram no carro, tiveram uma conversa
séria:
- Me desculpe por Paloma, eu garanto que é apenas uma frescura.
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- Não tem problema, já passei por coisa pior do que ser ignorado pela minha
namoradinha de infância.
- Hummm… eu sinto falta eu você, Paloma, Arthur, Samuel e Giulia ficávamos juntos
gastando todo nosso dinheiro em sorvetes.
- Também me lembro de quando a gente ia na esquina e comprávamos paçoca pra cada
um, a gente enfrentava os amigos do Diego .
- Sim, eu lembro que o Diego gostava de mim ele mandava eu ficar longe de vocês. Diz
Agatha.
Pedro riu, eles ficam calados um pouco e Agatha retorna os assuntos:
- O que você está fazendo da vida?
Pedro tenta imaginar uma desculpa, pois ele não poderia contar que era um golpista
profissional.
- No momento tô desempregado, mas eu trabalho com investimento e as vezes faço bico
em lanchonetes.
- Mas investidor não precisa arrumar emprego, pelo o que eu sei.
Pedro inventa uma desculpa.
- É que as pessoas me contratam para investir
Agatha desconfia um pouco, mas ela deixa isso de lado.
- Já chegamos, é um parque aquático o nome dele é Thermas dos Laranjais, eu sou vip
aqui.
- Hummm… legal.
Eles entram dão de cara com um brinquedo chamado bolha, não pegaram fila, entraram,
o dia foi passando, já eram oito da noite, o parque fica aberto até 21h30, Pedro quis ir embora.
Chegaram em casa tarde, Pedro após algumas horas foi ao telhado da mansão, para
comer batata frita. Ele refletiu sobre o que realmente foi fazer, que Agatha estava atrapalhando
seus planos e decidiu que quando a Agatha saísse ele iria aplicar golpes pela região.
No dia seguinte, Agatha sai bem cedo, Pedro acordou e foi para a estação, uma cosplay
chamou sua atenção, Pedro andou até ela:
- Oi o que deseja?
- Que roupa legal...você não venderia esse bracelete?
- Hum, foi mal ele é de ouro puro, você não tem dinheiro e ele faz parte do meu look.
- Então tá, tchau!
Pedro ficou a observando de longe e quando uma multidão de curiosos foi falar com ela,
foi a chance de Pedro, ele foi lá, pegou rapidamente os braceletes e saiu correndo...
Passou alguns dias e assim que Agatha sai, ele também sai pelo bairro aplicando seus
golpes, até que um dia se cansa e resolve voltar para sua vila, agradece Agatha, mas diz que está
com muita saudade de Dona Veia.
Autora: Laís Dos Santos Limeira
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O troco
Pedro chegou de viagem, desembarcou na Barra Funda e procurou ajuda:
- Boa tarde, você poderia me ajudar a chegar no Jaraguá?
- Mas, é claro, porém, eu não posso te levar porque eu vendo doces aqui na rodoviária e
não posso sair.
-Ah! Mas é só me explicar que eu chego lá.
-Tá, você vai pegar aquele trem, a mulher da cabine fala a sua estação e você desce.
-Ah! Mas é fácil demais, vou lá, tchau.
- Tchau, tenha um bom dia.
Pedro Malasartes não sabia é que seus vizinhos da vila havia o seguido, até a rodoviária
estavam no mesmo vagão.
- Vamos disfarçar, o Pedro vai nos ver.
Eles estavam disfarçados de espiões, vendendo doces, o que no trem era ilegal.
Pedro Malasartes perguntou ao homem que estava sentado ao seu lado
- Esses homens gritando doces R$1,00, eles podem vender aqui?
-Não é ilegal.
- Nossa, por que eles estão correndo agora?
-Porque o guarda entrou no trem, ele pode prendê-los, por ser ilegal vender dentro de
um transporte público.
Os vizinhos disfarçados colocam os doces na mochila de Pedro.
- Ué! Por que tem doces na minha mochila?
O guarda diz:
- Preciso que me acompanhe.
A mochila ficou no trem e os espiões, no caso seus vizinhos, levaram todas as suas
economias, Dona Veia recuperou suas moedas de ouro e eles foram embora pra vila.
- Oh moço, eu não sou assim, eu não faço isso.
-Tá, como o senhor é novo por aqui você pode ir embora.
- E minhas coisas?
- O outro guarda vai pegar pra você.
-Pronto, toma suas coisas e vai embora.
-Tá, tô indo cadê minhas economias! Agora eu só tenho a passagem pra ir embora, acho
que eu volto pra barra funda naquele trem.
Ele pegou o trem de volta e pegou seu ônibus pra sua cidade.
Chegando lá os moradores perguntaram.
- Como foi Pedro?
- Foi muito chato.
- Ah! Pelo menos você andou de trem.
- Como vocês sabem que eu andei de trem? Vocês armaram pra cima de mim?
- Não, todo mundo sabe que depois da rodoviária tem que pegar um trem.
-Ah! Tá.
Quando Pedro entrou na sua casa todos começaram a rir.
Autora: Laura Bacoviski Mota
18
19
Pedro e sua família
Pedro saiu do ônibus e ficou preocupado porque não sabia o que fazer. Então ele saiu da
rodoviária de ônibus da barra funda, pegou o trem, foi de estação em estação até parar no Jaraguá.
Chegando lá foi para o São João, na Rua Vicente Amato Sobrinho. Pedro conheceu todas
as crianças do bairro, alguns familiares das crianças, essas pessoas foram caridosas com ele,
fizeram uma casa muito bonita para ele morar, compraram móveis, roupas, sapatos, alimentos
etc...
Depois disso ele fez uma fogueira de noite e contou muitas histórias, fez brincadeiras
legais, assaram milho, pães de queijo, marshmallow etc...
Naquela noite ele viu a menina mais linda do bairro e se apaixonou por ela, ele ficou
pensando se ia ou não ia falar com ela.
Veio um jovem, falou para Pedro que se quisesse poderia falar com ela. O Pedro foi falar
com a moça. Ele a chamou para passear, ela aceitou e os dois foram passear.
Já tinha se passado três anos que o Pedro estava namorando com ela, morando no bairro,
passou mais um ano, a namorada dele engravidou, eles se casaram e a bebê nasceu.
Se passaram mais dois anos, Pedro queria voltar para a terra dele com a mulher e a filha,
então eles foram para a terra dele.
Na vila a casa onde ele morou estava toda reformada e bonita. Quando eles abriram a
porta, saiu um monte de criança, ele tomou um susto e perguntou:
- Quem arrumou a casa?
As crianças responderam:
- Foi a gente.
O Pedro Malasartes pensou que não devia mais aplicar, porque ele aplica os seus golpes
nas pessoas, principalmente nas crianças, mas todo mundo está a todo momento o ajudando.
Pedro aprendeu a lição, fez muitos favores as pessoas que sempre o ajudava e a sua
família.
Autora: Leticia De Souza Santos
20
21
A cancela
Pedro Malasartes desembarcou na rodovia do Tietê, decidiu ir de trem até a Vila Aurora,
chegando na rua sem saída, chamada Luís Guzzo teve um plano para conseguir dinheiro.
Percebendo que a rua era sem saída, só tinha uma entrada, que quase todos moradores
que habitavam ali tinham algum veículo, decidiu fazer um pedágio no começo da rua. Pedro só
precisava arrumar um marceneiro e por sorte havia um bem próximo.
- O senhor consegue fazer uma cancela para mim.
- Consigo, ela custa R$ 50.
- Então, pode fazer uma para mim, depois eu pago.
Pedro foi dormir na casa de uma conhecida próxima ao lugar a rua do golpe. Ao
amanhecer foi no marceneiro:
- A cancela que eu pedir para o senhor já está pronta?
- Já está sim, agora é só pagar.
- Posso pagar amanhã com o dinheiro que eu vou fazer com ela?
- Pode sim, mas não passa de amanhã.
Pedro instalou a cancela no começo da rua, os moradores que chegavam em suas casas
e tinha uma surpresa, a cancela:
- Mas, o que é isso?
- É uma cancela, o dinheiro que arrecadarmos iremos investir na rua.
- Afinal, quantos reais eu tenho que pagar?
- O valor é dez reais.
-Tudo isso? Toma esse dinheiro.
- Muito obrigado, volte sempre.
Os moradores que passaram acharam estranho, mas pagavam, os dias se passaram, um
mês... Os moradores não viram nenhuma melhoria, foram reclamar com o Pedro, forçaram-no a
sair daquela rua, quebraram a cancela.
Pedro com o bastante dinheiro, comprou uma passagem para Dona Veia para que ela
pudesse ajudá-lo em seus os golpes.
Autor: Luís Eduardo Carvalho Da Silva
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No Pico do Jaraguá
Pedro Malasartes chega na rodoviária do tietê, acha uma pessoa e pergunta:
- Oh! Você sabe onde fica o Pico do Jaraguá.
- Sim, sei onde fica, é só pegar aquele trem.
- Tá obrigado.
Então, Pedro foi para o pico, chegando lá viu aquela subida gigantesca, ficou com
preguiça de subir a pé, mas viu um carro descarregando, logo na entrada do parque, não tinha
ninguém por perto, Pedro entra no porta malas se e pega carona no carro.
Quando o carro para ele sai. Lá em cima, ele resolve fazer uma pegadinha para conseguir
dinheiro, faz a pegadinha dos copos que funciona assim:
Ele pega três copos, uma bolinha, coloca a bolinha embaixo de um dos copos, mexe
bastante o copo e as pessoas tem que adivinhas onde está a bolinha.
A primeira aposta é de R$5,00, Pedro deixa o jogador ganhar, dá confiança para ele/ela
para apostar R$50,00, Pedro com seus truques tira a bolinha do jogo sem a pessoa perceber e ficam
só os três copos o apostador sempre erra e Pedro ganha.
Mas, vem uma velha, por suas roupas, Pedro percebe que ela tem dinheiro, por isso, ele
tenta enganá-la, como fez com os outros.
- Olá senhora.
Ela olhou.
- Você quer jogar valendo dinheiro, a primeira aposta é R$ 5,00.
- Não, eu vou apostar R$ 10,00.
Então a primeira ele a deixou ganhar, deu confiança para ela apostar mais, a outra rodada
foi de R$ 100,00, ela ganhou novamente. Bem confiante a velhinha aposta R$ 1000,00, mas desta
vez ele ganha e a senhora resolve desistir.
Pedro continuou seu golpe por todo o fim de semana e resolveu volta para a vila.
Autor: Marcos Vinicius Morais Valério
24
25
É muita agitação!!
Depois que Pedro Malasartes chegou em São Paulo, saiu da rodoviária da Barra Funda e
começou a pedir informação:
- Por favor, você pode me dar uma informação?
O homem fez que sim com a cabeça.
- “Ocê” sabe como eu faço para ir para o Jaraguá?
- Senhor, eu não sei, moro aqui na cidade há pouco tempo. Mas, faz assim, pergunta para
algum funcionário daqui.
-Tá bom meu fio.
Pedro Malasartes de tanto procurar, encontrou uma funcionária e perguntou para ela:
- Minha querida, você pode me ajudar?
A funcionária fez que sim.
- Eu quero saber como eu faço para ir pro Jaraguá?
- O senhor descer na próxima escada, vai para a esquerda, pega o trem sentido Francisco
Morato e desce na Estação Jaraguá, lá o senhor se informa melhor sobre o endereço.
- Obrigado minha fia!
Ele pegou o trem, ficou impressionado em ver como a cidade era grande, quantas pessoas
tinha. Para ele era muito diferente, tudo era uma novidade.
Quando ele desceu do trem, começou a perguntar para os outros, como ele onde tinha
um mercado porque ele estava com fome.
- Boa tarde!! A senhorita sabe onde tem um mercado por aqui?
Mas a senhora era nova no bairro, não sabia.
- Pergunta para aqueles homens ali, que eles vão saber te informar.
Lá foi ele perguntar para o segurança da estação.
- Boa tarde!! “Ocês” podem me informar onde tem um mercado? Sou novo aqui, não sei
direito… sabe como é.
O guarda respondeu:
- O senhor você sai daqui, sobe a próxima rua, vai em frente até que veja o mercado.
- Muito obrigado seu guarda!!!
Depois que seu Pedro Malasartes comprou o que queria. Pedro Malasartes foi indo para
a nova casa dele.
Mas nesse percurso aconteceu tanta coisa… ele quase foi atropelado, não sabia onde tinha
que andar, onde tinha que atravessar, essas coisas… com tudo que aconteceu não aguentou a
vida agitada de São Paulo e logo depois voltou para sua vila.
Autora: Maria Eduarda De Jesus Virginelli
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Golpe na madrinha
Pedro desceu do ônibus na rodoviária do Tietê, não sabia para onde ir, passou uma
pessoa e ele perguntou:
- Com licença, você sabe como faz para chegar no Jaraguá?
- Não sei.
- Obrigada.
Ele perguntou para outra pessoa:
- Com licença, você sabe como faz para chegar no Jaraguá?
- Sei sim, você daqui pega o metrô até a estação da Luz, depois que você descer na Luz
pega o trem até o Jaraguá.
Chegando na estação Jaraguá, Pedro ligou para sua madrinha de um orelhão:
- Alô, quem é?
- Oi Cláudia, sou eu, o Pedro Malasartes.
- Oi Pedro, tudo bem?
- Tudo sim, madrinha.
- Que bom Pedro.
- Madrinha, eu estou aqui em São Paulo, eu queria te visitar, pode ser?
- Pode sim, Pedro.
- Mas só uma coisa, como eu faço para chegar aí na sua casa? Eu já estou na Estação
Jaraguá.
- Você vai passar debaixo da ponte, sobe até uma rua que tem uma esfiraria, entra nessa
rua, depois você procura um portão cinza, o número é 161, ok?!
- Ok madrinha, estou indo, beijos e tchau!
- Tchau, até daqui a pouco Pedro.
Chegando na casa da madrinha.
- Madrinha cheguei.
- Oi Pedro, por que demorou tanto?
- Ah madrinha, porque eu me perdi.
- Mas, eu te falei tudo direitinho.
- Eu sei madrinha, eu não sou daqui e por isso eu me perdi.
-Ah! Tá Pedro.
- Madrinha posso te pedir um favor?
- Pode Pedro.
- Madrinha, você pode me emprestar um dinheiro, só para me adaptar aqui em São Paulo.
- Claro, mas eu tenho pouco dinheiro.
- Ok madrinha.
Pedro Malasartes foi ver a onde a madrinha guarda o dinheiro. A madrinha guardava
em um cofre que ficava no guarda roupa dela.
- Toma aqui Pedro R$500,00.
- Obrigado madrinha, agora eu vou dar uma volta para conhecer São Paulo.
- Ok, mas não vai gastar tudo de uma vez Pedro.
- Tá bom, madrinha.
- Agora como eu vou saber a senha do cofre para eu pegar mais dinheiro, como eu vou
descobrir a senha do cofre, só quando ela estiver distraída.
Pedro passou uma semana na casa da madrinha e conseguiu pegar mais dinheiro, fugiu
de volta para sua cidade, foi correndo atrás da Dona Veia.
Autora: Maria Luísa Caires e Oliveira
28
29
O que é o que é?
Pedro Malasartes desceu na rodoviária de Barra Funda, resolveu ver no mapa, pelo mapa
decidiria para que lugar iria, viu o Jaraguá e resolveu conhecê-lo.
Mas, ele não sabia como chegar lá, mas pediu informação a um guarda:
- O meu senhor, pode me ajudar a chegar no Jaraguá?
- Sim, você tem que ter o bilhete único ou R$ 4,00 em dinheiro para comprar um bilhete
normal?
Pedro não tinha muito dinheiro e resolveu dar um golpe no guarda:
- Eu posso fazer uma brincadeira com você?
-Hum, mas e sobre o quê?
- Eu vou te fazer uma pergunta, se você não souber, você me dá R$ 25,00, se eu não souber,
eu vou te dar R$ 5,00.
O guarda, se achando muito esperto e achando que um caipira como o Pedro não sabia
de nada, topou, mas com a condição de começar a brincadeira:
- O que é duro, feito de tijolo e tem várias cores?
Pedro não soube e deu R$ 5,00 para ele. Mas ele teve uma grande ideia:
- O que tem quatro pernas, três olhos, e dois narizes?
O guarda não soube e deu R$ 25,00 e depois perguntou:
- Me diga, o que é que tem quatro pernas, três olhos, e dois narizes?
- Também não sei, toma R$ 5,00.
Pedro saiu correndo, comprou a passagem e foi para o Jaraguá.
Chegando na estação, foi andando, viu uma criança com R$ 100,00 aproveitou, fez o
mesmo golpe com o garoto:
- Ei, quer fazer uma brincadeira comigo?
- É sobre o quê???
- Eu vou te fazer uma pergunta, se você acertar eu te dou R$5,00 se você errar você me
dá R$100,00, isso funciona a mesma coisa comigo só que se eu não acertar, te dou R$ 5,00.
O garoto inocente aceitou.
Só que dessa vez o Pedro começou:
- O que tem quatro pernas, três olhos e dois narizes?
O garoto não soube, triste deu o dinheiro a Pedro, mas também perguntou.
- O que é que tem quatro pernas, três olhos e dois narizes?
- Olha, meu amigo, eu também não sei, toma R$5,00.
Pedro saiu correndo, achou uma lanchonete para comer. Se lembrou que tinha um amigo
que morava no Jaraguá e foi a casa dele.
Encontrou a casa, conversou com o amigo que aceitou que Pedro ficasse em sua casa uma
semana.
Passou-se uma semana, ele foi a estação, com dinheiro que restou, pagou o bilhete, foi
para Barra Funda, saiu da estação e pegou um ônibus de volta para a vila onde morava.
Chegando lá encontrou a velha, matou a saudade e voltou a fazer golpes por lá.
Autor: Ricardo Duarte De Sousa
30
31
Pedro e o cachorro
Pedro Malasartes saiu de sua cidade, pegou o ônibus, desceu na rodovia da Barra Funda.
Perguntou para as pessoas que passavam que ônibus pegava pra ir para caieiras, as pessoas nem
davam atenção, até que um homem parou e respondeu para ele que tinha que ir para outra linha
do trem, no lado esquerdo. Pedro agradeceu:
- Obrigado, meu senhor.
Pedro foi pra outra linha do trem, ele queria ir para caieiras para aplicar os golpes nas
pessoas de lá porque as pessoas da cidade dele já conheciam seus golpes. Quando estava indo
achou um cachorro bem lindo, porém sujo, estava na rua chorando. Ao vê-lo Pedro teve uma
ideia: pegar o cachorro e fazer uns golpes com ele.
Ele pegou o cachorro, só que os guardas, não o deixava entrar no trem com o cachorro.
- Eu não posso deixar o cachorro aqui sozinho, além do mais, não posso ficar sem aplicar
meus golpes, estou só com uns trocadinhos no bolso. Mas, dá pra comprar uma bicicleta pode ser
“veia”, só pra eu tentar chegar lá.
Pedro conseguiu uma bicicleta velha e foi pedalando. Ele tava muito cansado, parou num
bar, contou sua história, pediu pra passar a noite lá, porque já tava muito tarde.
No bar, meia noite, ia ter uma festa, era da filha do dono do bar, mesmo assim o dono do
bar o deixou ficar e Pedro disse:
- Eu não tenho roupas adequadas.
- Não se preocupe, eu te empresto uma roupa para a festa. Pedro, me diga, você sabe
fazer algum tipo de mágica?
- Mágica? É o que eu faço de melhor.
Pedro Malasartes fico fazendo umas mágicas para as pessoas, elas gostaram muito das
mágicas, o dono do bar e Pedro viraram melhores amigos. A noite passou, eles foram dormir e
quando amanheceu, na despedida o do dono do bar falou:
- Como você e o cachorro vão de bicicleta, eu levo vocês de carro, para onde vocês vão?
- Para Caieiras
- Vixe! Vocês iam de bicicleta.
- Sim.
- Ah! Vamos logo.
Eles foram, a viagem foi longa, até que fim eles chegaram, Pedro Malasartes agradeceu
e foi fazer os golpes com o cachorro lá em Caieiras. Pedro ganhou muito dinheiro e voltou para a
cidade dele...
Autor: Robert De Abreu De Oliveira Souza
32
33
O terreno no céu
Pedro desceu na rodoviária da Barra Funda, pegou um ônibus para doze de outubro. No
caminho do ônibus ele não sabia aonde descer e perguntou para o cobrador:
- O senhor sabe me informar em que ponto desço para ir para a Rua Doze de Outubro.
- Sim, no segundo ponto o senhor desce.
Pedro ficou enrolando e não pagou para o cobrador, quando chegou no destino o
cobrador falou:
- O senhor não vai pagar?
- Eu estou sem grana.
- Eu deixo você descer, só dessa vez.
Pedro tinha dinheiro mais já deu um golpe.
Chegou na doze ele ficou espantado com o movimento, com o tanto de vendedor, de
camelô. Ele foi na loja de R$1,99 comprou garrafas d'água, chaveiros e um banquinho. Pedro os
colocou em banco, na calçada e sentou. Pensou no que fazer para pegar nas pessoas. Passou um
trio de amigos e pediu pra tirar uma foto com o Pedro:
- A gente viu o seu filme, somos seus fãs.
- Nossa, não sabia que estava tão famoso que até já fizeram filme meu.
- Senhoras e senhores, eu tenho uma história pra contar se aproximem, ouçam. Eu estive
do outro lado, morri, encontrei São Pedro, porteiro do reino dos céus, ele me deu uma missão,
vender terreno no céu, também tenho chaveiro que dá sorte e água abençoada.
As pessoas acreditaram, compraram e compraram. Com isso, Pedro lucrou muito e
voltou para sua cidadezinha com o bolso cheio.
Pedro Malasartes um homem danado de esperto e enganador.
Autor: Samuel Vitor Ribeiro Florentino
34
35
Máquina de cartões
Pedro Malasartes saiu de férias, viajou para São Paulo, para visitar a sua família. Ele
desembarcou na Barra Funda onde pegou o trem para Francisco Morato e foi até o Jaraguá, onde
encontrou a família.
Ele ficou hospedado na casa da Hellen, que era a prima de Pedro. Passando alguns dias,
Pedro já foi colocando seu plano de dar golpes nas pessoas em ação. Foi até o Brás e começou a
vender máquinas de cartão falsas. Ele conseguiu vender muito e ganhou muito dinheiro.
Mas, Pedro já não aguentava a vida corrida de São Paulo, resolveu voltar o interior, onde
ganhava menos, mas se divertia mais.
Dona Veia ao vê-lo falo:
- Homem onde você estava?
- Eu estava cheia de saudades de você!
Pedro disse que estava bem e com saudades também. Mas, Dona Veia não sabia que
Pedro tinha para ela. Faz tempo que ela queria um celular moderno, Pedro sabia, por isso
comprou o celular, então ele deu o presente e Dona Veia falou:
- Muito obrigada pelo o presente Pedro.
- De nada, Dona Veia.
Dona Veia sem esperar abriu o presente, gostou muito e ficou toda feliz. Mas em São
Paulo a polícia estava procurando um caipira chamado Pedro que deu vários golpes.
Até que, um belo dia, Pedro nem imaginava, a polícia de São Paulo, chega em sua cidade,
acharam o Pedro e disseram:
- Você está preso em nome da lei.
Pedro foi preso, Dona Veia ficou triste pelo Pedro, mais triste do que quando ele viajou.
Autora: Sofia De Oliveira Valero
36
37
Macacada
Pedro Malasartes saiu de sua cidade, chegou na rodoviária Barra Funda, viu a estação, o
metrô e se impressionou com aquilo tudo. Nunca tinha visto um metrô ou uma estação, lá decidiu
que iria para o Jaraguá.
No Jaraguá, Pedro encontrou uma pessoa e disse:
- Oi, tudo bem? Eu sou Pedro Malasartes.
-Oi, tudo bem, sou Leonardo. Como o senhor está?
- Eu vou bem!
-Você sabe me dizer onde é o Pico do Jaraguá?
- Sim, o senhor deu sorte, eu estou indo pra lá!
-Que bom, então vamos?
-Vamos!
-Sabe eu só disse Pico porque ouço as pessoas falarem muito dele!
-É?
- É, só por isso, eu sei lá, eu pensei que poderia ir visitar o tão famoso Pico do Jaraguá.
- Olha, um macaco seu Pedro Malasartes!
- Olha, como é bonito!
- Você sabe qual é o nome desse macaco?
- Não!
- Ele se chama macaco prego!
- Prego? Por que prego?
- Dizem que é por causa do Rabo dele!
- Mas, o que tem no rabo dele?
- Dizem que parece um prego!
- Ah!
- Olha outro ali! Qual é o nome desse?
- Esse é sagui!
- Mas, ele é tão pequenininho!
- Agora me deu uma fome!
-Vamos ver se a gente acha algum lugar por aqui que tenha comida!
- Sim, vamos procurar lá fora!
- Aqui Pedro Malasartes, achei uma barraca de Hot Dog!
- Hot Dog!
- O que é isso?
- É um lanche com pão salsicha, purê, vinagrete, mostarda e ketchup!
- Experimenta!
- Hummm! É bom!
- Eu pago, Pedro Malasartes!
-Tá bom!
- Olha outro macaco!
- Onde Pedro? Onde?
Pedro pegou a carteira de Leonardo, falou que o macaco tinha sumido.
- Passou bem rápido!
Leonardo ficou procurando sua carteira!
O homem da barraca disse:
- Moço, pode pagar depois!
Tudo ficou por assim mesmo, Leonardo pagou o moço da barraca.
Depois de alguns dias, alguns passeios, Pedro Malasartes voltou para a sua vila.
Autora: Thalita Hellen De Sousa
38
39
A carteira
Pedro desceu na rodoviária da Barra Funda pensando no que ia fazer quando, passou
uma mulher muito bonita, ele decidiu falar com ela:
- Oi moça.
- Oi, o que um caipira está fazendo aqui?
- Caipira o que? Sua ... sua!!!
Pedro, já bravo com a mulher, teve uma brilhante ideia, ele decidiu aplicar um golpe
naquela mulher.
- A senhora vai pra onde?
- Não te interessa, sai daqui antes que eu chame os seguranças.
- Tá, eu só queria uma informação?
- Qual?
- Você pode me falar onde fica a Estação Jaraguá?
- Sim, estou indo para lá agora.
- Eu posso ir com a senhora?
- Pode sim, só tem uma coisa, não fica no meu pé, ok.
- Tá bem, o trem já está chegando.
- Sim.
- São quantas estações pra chegar lá?
- São cinco estações.
Eles entraram no trem que já estava muito cheio, desastrada a mulher foi atender seu
telefone, quando o pegou sua carteira caiu, mas como o trem estava cheio, não viu que sua carteira
caiu. Mas, Pedro viu, rapidamente pegou e guardou e falou para moça:
- Pensando bem vou descer na estação na vila aurora.
- Que bom, assim não vai mais ficar no meu pé.
Pedro desceu tão feliz dizendo.
- Uhuuuuuuuuuuuuuuu!!! Foi fácil demais!! Agora vou pedir informação passou um
homem.
O senhor pode me dá uma informação?
- Posso sim.
- Como chego na barra funda?
- É aqui mesmo, o trem para a Barra Funda é no sentido contrário ao que o senhor desceu.
- Obrigado moço.
Já no trem, Pedro resolveu olhar o que tinha na carteira que pegou, tinha R$ 500. Pedro
ficou muito feliz, pensou que era seu dia de sorte. Já na Barra Funda:
- Estou com muita fome, vou comprar alguma coisa aqui pra comer.
Comprou um lanche de R$30,00, já teve que gastar do dinheiro do golpe.
Pedro comeu, deu umas voltas e comprou sua passagem para ir embora, sobrou um
dinheirinho que Pedro resolveu gastar na Vila. Quando chegou na vila viu Dona Veia que disse:
- Oi Pedro Malasartes, tudo bem? Como foi a viagem Pedro?
- Foi boa, oh se foi...
Autor: Tiago Ribeiro De Souza
40
41
Golpes no pico
Um dia, Pedro Malasartes, veio para o Jaraguá. Em sua cidade pegou um ônibus e veio
até a rodoviária de Barra Funda, para chegar no Jaraguá pega um trem e na estação um ônibus
até a Rua Mauro Araújo Ribeiro.
Descansou um pouco queria conhecer o bairro todo.:
- Eita trem bão, esse Jaraguá é muito maior do que a vila onde eu morava, imagina a
cidade ...
Pedro foi conhecer a cidade grande. Como Pedro não tinha carro, ele foi para o Pico do
Jaraguá passear um pouco. Pedro Malasartes resolveu que ali era um bom lugar para suas
armadilhas:
- Aqui é um bom lugar para aplicar meus golpes.
Pedro foi vender doce no Pico. Doces de R$ 2,00 a R$4,00. Quando alguém chegava, pedia
o doce mais caro porque era o mais gostoso Pedro ganha R$4,00 e dizia:
- Espera um pouquinho que vou pegar os doces.
Ele finge que vai pegar e se esconde em um lugar muito bom até que a pessoa desiste e
vai embora, ele volta para continuar com golpe, chegou outra pessoa e ele fez a mesma coisa.
Passou dois anos ele já tinha faturado um bom dinheiro, com vários golpes, mas a coisa
estava feia pro lado dele, as pessoas já estavam ficando espertas e procurando por ele. Então,
Pedro resolveu voltar para sua vila porque sabia que lá não ia ter ninguém irritado com ele.
Autor: Yuri Ricardo Pacheco
42
43
Referências Bibliográficas
LEMOS, Maria Teresa Toríbio Brittes, MORAES, Nilson Alves de (Org.).Memória e construções
de identidades. Rio de Janeiro: Viveiro do Castro Editora LTDA, 2001.
44
Autores
Cailane Vitória Theodoro Bagatelo.........................................................................................................04
Gabryelle Yasmin Hahiah Ferrassa Elias................................................................................................06
Giulia Caroline Rodrigues Spinetti.........................................................................................................08
Juan David Murillo Aldana......................................................................................................................10
Juliana Desirre da Silva.............................................................................................................................12
Laís Dos Santos Limeira............................................................................................................................15
Laura Bacoviski Mota...............................................................................................................................17
Leticia De Souza Santos............................................................................................................................19
Luís Eduardo Carvalho Da Silva.............................................................................................................21
Marcos Vinicius Morais Valério..............................................................................................................23
Maria Eduarda De Jesus Virginelli..........................................................................................................25
Maria Luísa Caires e Oliveira...................................................................................................................27
Ricardo Duarte De Sousa..........................................................................................................................29
Robert De Abreu De Oliveira Souza........................................................................................................31
Samuel Vitor Ribeiro Florentino..............................................................................................................33
Sofia De Oliveira Valero...........................................................................................................................35
Thalita Hellen De Sousa............................................................................................................................37
Tiago Ribeiro De Souza.............................................................................................................................39
Yuri Ricardo Pacheco................................................................................................................................41

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Pedro aplica golpe no tio em São Paulo

  • 2. 2 Sumário Apresentação ............................................................................................................................................03 Perdido em São Paulo...............................................................................................................................04 O assalto......................................................................................................................................................06 O mágico.....................................................................................................................................................10 Saudades do primo....................................................................................................................................12 Reencontrando amigas.............................................................................................................................14 O troco ........................................................................................................................................................17 Pedro e sua família....................................................................................................................................19 A cancela.....................................................................................................................................................21 No Pico do Jaraguá ...................................................................................................................................23 É muita agitação!! ......................................................................................................................................25 O golpe na madrinha.................................................................................................................................27 O que é o que é? .........................................................................................................................................29 Pedro e o cachorro.....................................................................................................................................31 O terreno no céu.........................................................................................................................................33 Máquina de cartões...................................................................................................................................35 Macacada....................................................................................................................................................37 A carteira ....................................................................................................................................................39 Golpes no pico ...........................................................................................................................................41 Referências Bibliográficas ........................................................................................................................43 Autores.......................................................................................................................................................44
  • 3. 3 Apresentação Durante o ano de 2018, nas aulas de língua portuguesa, a turma do sexto ano A, da EMEF Estação Jaraguá, assistiu as contações de histórias de Pedro Malasartes, realizadas pelos atores Cris Miguel e Sergio Serrano. A dupla faz parte do programa Baú de histórias da Tv Cultura. Além de assistirem as engraçadas histórias do esperto Pedro Malasartes, reescreveram as histórias assistidas. Como última etapa das atividades com esse astuto personagem, produziram histórias com Malasartes, as quais vocês lerão neste livro. Pedro Malasartes é um personagem bem conhecido, se tornou tradicional na cultura portuguesa e, posteriormente, na cultura brasileira. Pedro é exemplo de esperteza, de astúcia e de criatividade, sem sentir culpa ao mentir ou enganar outras pessoas, sempre em proveito próprio. De acordo com o pesquisador da cultura nacional Câmara Cascudo, "Pedro Malasartes é figura tradicional nos contos populares da Península Ibérica, como exemplo de burlão invencível, astuto, cínico, inesgotável em expedientes e de enganos, sem escrúpulos e sem remorsos."(LEMOS, p.24) Os alunos do sexto ano A escreveram e ilustraram suas histórias de acordo com suas vivências, porque, Pedro Malasartes cansado do pouco lucro que conseguiu com os últimos golpes aplicados nos moradores de sua vila, resolveu sair em “férias” e aplicar seus golpes em outros lugares... Pedro embarca em um ônibus com destino à São Paulo, chegando, depois de dias de viagem, desembarca, sem rumo, diante da multidão o que será de Pedro? “Bom dia, boa tarde, boa noite meu nome é Pedro Malasartes esperto, astuto, matuto, matreiro, meio trambiqueiro, mas não faço alarde...” Boa Leitura! Professora Eliane
  • 4. 4 Perdido em São Paulo Pedro desembarcou na Rodoviária do Tietê, viu aquele monte de gente, não sabia para onde ir, então decidiu andar. Ele subiu pela escada rolante, estranhou porque nunca tinha andado em uma escada rolante, depois que subiu começou a andar, tinham muitos quiosques, continuou andando, parou em frente à plataforma de embarcar no metrô. Ele viu o metrô parar e um monte de pessoas entrar, achou estranho, mas continuou andando até quase escorregar, ele olhou para o chão, viu que tinha uma nota de 20,00 reais, então rapidamente, pegou o dinheiro do chão , colocou no bolso, começou a ficar com fome, parou em um quiosque e foi fazer pedido: - Oh! moça eu quero um lanche de R$5,00 e um copo de suco. - Bom dia! Ficou R$ 7,00. - Ok! Ele pegou o lanche e o suco é sentou em umas que tinha lá, depois Pedro terminou de comer, decidiu pegar o metrô, ele estava achando tudo muito estranho era tudo novo, bateu a curiosidade como deveria ser lá dentro. Então, ele começou a andar até ficar de frente para as catracas e para plataforma, continuou indo em direção as catracas, tentou passar, mas não conseguiu, então decidiu pedir informações: - Oh! Moça como passa por aquele negócio? A moça deu uma mini risada e respondeu. - É só você usar o bilhete único ou comprar bilhete. Ele parou pensou e disse. - Moça, me ajuda, eu não tenho dinheiro. - Ok! Eu te ajudo, você já sabe para onde quer ir? - Sim. A moça passou o bilhete e Pedro passou pela catraca, ficou esperando o metrô chegar não demorou muito, o metrô chegou , Pedro embarcou no metrô e decidiu que ia descer na estação luz, o trem chegou na Luz, ele saiu do trem, foi andando e resolveu pegar um trem, depois de esperar alguns minutos, o trem chegou, o mesmo entrou no trem e se sentou, ele ficou na dúvida de qual estação iria descer, mas decidiu descer na estação Vila Aurora. Ele decidiu começar a aplicar os golpes. Assim que o trem parou na estação, ele desceu, subiu as escadas rolante, passou pela catraca, saiu da estação, assim que saiu avistou uma senhora, foi até ela e disse: - Bom dia! a senhora pode me ajudar? Eu não sou daqui, não tenho para onde ir, estou sem dinheiro. - Oh! meu filho, qual seu nome? Pedro pensou por um momento e disse: - Caio e o da senhora? - Maria, claro que te ajudo meu filho, vamos! Vou te levar para minha casa e você aproveita para ligar, pra alguém da sua família. Ele foi seguindo a senhora até chegar em uma casa bem bonita, eles entraram na casa e Pedro começou a aplicar o golpe na senhora. Pedro disse para senhora: - Eu estou sem dinheiro, não tenho onde ficar, preciso voltar para casa, minha mãe está doente. - Oh! meu filho, vamos fazer assim, eu te dou o dinheiro para você voltar pra sua casa. - Minha mãe está muito doente, precisa de remédio, mas eu não tenho dinheiro para comprar. A senhora ficou pensativa, mas parecia estar acreditando: - Eu te dou o dinheiro, você usa para voltar e ajudar sua mãe. Quanto você precisa? - R$5.000,00 - Nossa, é muito dinheiro.
  • 5. 5 - Eu sei, infelizmente, eu não tenho todo dinheiro e eu preciso muito. A senhora saiu, voltou com uma quantia de dinheiro na mão e disse: - Toma meu filho e vai ajudar sua mãe. Pedro pegou o dinheiro, se despediu da senhora, foi caminhando até a estação, pegou o trem, foi até a luz, pegou o metrô desceu no Tietê, comprou uma passagem de ônibus com destino a sua cidadezinha. Depois de chegar foi para casa da Dona Veia, Pedro gastou o dinheiro até ficar sem um centavo e teve que continuar aplicando seus golpes. Autora: Cailane Vitória Theodoro Bagatelo
  • 6. 6 O golpe no tio Pedro chega em São Paulo e desce na rodoviária e pergunta ao motorista: - Como eu faço para ir para Pirituba? - Pega o trem na Luz, mas se você estiver perdido você pergunta para o pessoal que trabalha lá, tá bom? -Tá bom, então obrigadinho, tchau. Pedro pegou o trem na Luz, conseguiu chegar em Pirituba, chegando lá pergunta a um homem que passava: - Oi, você sabe onde tem um orelhão? - Não sei! Pedro pergunta para outra pessoa - Olá, você sabe onde tem um orelhão? - Sei sim, você vai subir, na terceira à esquerda, você vai subir nessa rua segue reto e você vai ver um orelhão, pronto! - Agradecido viu moça! Pedro chega a um orelhão, liga pro tio dele e fala: - Oi tio tudo bem? Eu cheguei aqui em São Paulo, você vem aqui me buscar? - Oi sobrinho que saudades, vou sim te buscar, onde você está? - Eu tô na rua. - Tô perguntando o nome da rua. - Ah! Tá pera aí eu estou na Benedito de Andrade em frente a um shopping laranja. - Tá bom, já estou indo, tchau. - Tá bom, então tô te esperando! O tio de Pedro chega. - Oi, aqui Pedro. Pedro entrou no carro, foi conversando com o tio dele, chegando na casa do tio: - Tô com uma fome danada! - Quer comer algo Pedro? - Quero sim. Pedro e seu tio comeram, encheram o bucho, foram lavar a louça, depois que eles lavaram a louça foram assistir tv e foram dormir. No dia seguinte, Pedro pergunta para o tio dele: - Oh! Tio Arnaldo, eu queria dinheiro, você tem tio? - Tenho sim, para quê? - Quero comprar uma coisa, pode ser R$100,00 reais! - Hum entendi, mas tenho pouco dinheiro. - Ok tio, é só para eu ir me adaptando em São Paulo! - Tá bom Pedro! O tio de Pedro foi pegar o dinheiro, mas ele viu onde o tio Arnaldo guardava o dinheiro, também viu a senha. O tio de Pedro entregou o dinheiro ao Pedro que saiu, foi para a rua ver o que ele achava legal, o que chamava a atenção dele e nada chamou sua atenção, nada tinha graça, por isso, resolveu ir embora. Autora: Gabryelle Yasmin Hahiah Ferrassa Elias
  • 7. 7
  • 8. 8 O assalto Pedro Malasartes foi visitar sua tia no Jaraguá, desembarcou na estação Luz e depois foi direto para o Jaraguá. Quando chega no Jaraguá decide aplicar um golpe na sua tia, porque ela acabou de ganhar na loteria, ele quer ganhar um bom dinheiro. Perguntou a um guarda da estação onde ficava o bairro de sua tia: - Oh! Seu guarda, onde fica a rua Pôr do Sol, no bairro da Capela Da Lagoa? - Você vai pegar a esquerda, depois subir tudo, depois virar à direita, vai ter uma escada lá, daí você sobe, vai ter uma longa subida e depois de subir tudo vai estar na Pôr Do Sol. Pedro, porém, não tinha entendido muito bem, mas, mesmo assim foi. Subiu, desceu e virou e finalmente chegou na rua Pôr do Sol. Era uma casa enorme e bonita o número da casa era 287, Pedro até pensou que era uma mansão. Pedro, teve um plano infalível para pegar o dinheiro, ia pegar uma arma de brinquedo de um dos seus primos menores, ia pintar de preto, ia apontar para a cabeça de sua tia, ia falar que se ela não passasse o dinheiro ia atirar. Bom, Pedro foi pelos fundos da casa e arrombou a porta. Ele sabia que sua tia Beth estaria no quarto. Subiu lentamente… E de repente gritou: - Mãos ao alto, isso é um assalto!!! - Não, por favor, eu acabei de receber esse dinheiro, meus filhos! O que eu vou fazer? - Não tenho culpa! Passa o dinheiro pra cá!! Se não eu atiro! Sua tia passou todo o dinheiro que tinha em casa e mais uma vez Pedro aplicou um golpe. Pedro pulou pela janela, tirou a máscara que cobria seu rosto e gritou pra sua tia Beth: - Obrigado pelo dinheiro, tia Beth! E foi “simbora”! Autor: Giulia Caroline Rodrigues Spinetti
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  • 10. 10 O mágico Ele desembarcou na Rodoviária do Tietê, olhou, viu aquele bolo de gente. Pedro ficou pensando no que ele poderia fazer, para onde ir, ele resolveu pedir informação para um senhor que passava e disse: - Olá senhor, bom dia, você poderia me dizer como posso chegar no Jaraguá? - Ah! Jaraguá, você pega trem ou metrô, acho que se você pegar o metrô é mais rápido, tchau tenho que ir, já tô atrasado. -Tá bom senhor, muito obrigado. Pedro Malasartes foi pegar o metrô para chegar no Jaraguá. Quando ele chegou desembarcou, ele não sabia mais o que fazer, com o pouco dinheiro que sobrou depois que comprou a passagem. Malasartes se lembrou que tinha uma tia que vivia ali, onde ele estava, ele não se lembrava do nome da tia, não se lembrava do nome da rua em que ela morava, não se lembrava de nada sobre a tia. Mas por coincidência, a tia dele apareceu ali, na estação, então ele disse: - Oi tia, como vai? - Ah sobrinho, bem, e você? - Sim tia, sou eu Pedro Malasartes, se lembra de mim? - Eu lembro, mas você cresceu, a tia tá ficando velha e ficando esquecida. - Ah! tava com saudades de você. - Eu também tava com saudades de você. - Uma pergunta tia, aonde a senhora estava indo? - Eu ia deixar o meu neto na escola. - Posso te acompanhar? - É claro. - Então vamos, para não chegar atrasado. Quando eles deixaram o neto da tia de Pedro Malasartes, eles foram para casa da tia dele, quando chegaram ele disse: - Tia você tem uma cartola e uma capa? - Eu tenho uma cartola, mas não tenho uma capa. - Não tem problema, uma cartola já serve. Agora eu vou para a estação. Quando ele chegou na estação, foi aplicar um golpe nas pessoas: - Coloquem o dinheiro aqui para a mágica, O dinheiro de vocês irá desaparecer. Muitas pessoas colocaram o dinheiro na cartola e ele disse: - Olha um avião! Todo mundo olhou, enquanto todos olhavam ele tirou o dinheiro, colocou um coelho e todos disseram: - Uau, como o dinheiro virou um coelho? Com todo o dinheiro que ele pegou, foi para a casa da tia se despediu e voltou a sua cidadezinha. Autor: Juan David Murillo Aldana
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  • 12. 12 Saudades do primo Quando o ônibus para, Pedro Malasartes pega sua humilde mala e sai a caminho de um orelhão na calçada da rodoviária Barra Funda. Pedro abriu a mala, pegou o número do telefone de seu primo, mas só aí ele se deu conta de que não sabia como ligar. Pedro olhou em volta para procurar alguém que pudesse ajudá-lo, ele vê um senhor, que aparentava ter uns 50 anos, o chama e o senhor vem até ele. - Bom dia meu sinhô! “Ocê” pode me ajudar? - Claro moço, com o que? - Preciso ligar pra um conhecido meu, como eu faço? - É simples, você tem o número dele? - Esse aqui o... O moço explica passo a passo e Pedro decorou tudo bem rápido. Zezinho, primo de Pedro, diz a ele que um táxi irá buscá-lo. Uns vinte minutos depois, o táxi chegou, Pedro se impressionou com a tecnologia que tinha, porque até então, ele só tinha andado de carroça. O taxista vai até o endereço passado por seu Zé, no Jaraguá. Quando o carro para, Pedro desce e observa tudo em volta, quando ele era pequeno, vivia brincando nas ruas de São Paulo, mas não era como é agora. Ele pega sua mala, toca a campainha da casa de seu primo, ele abre, eles se abraçam e matam a saudade. Zé mostra para Pedro onde ele vai dormir. Zé foi descansar, já que ele tinha acabado de chegar do serviço, Pedro foi dar uma volta para conhecer melhor a nova cidade. Quando ele sai, vê uma mulher regando seu vasto jardim. - Olá moça! - Oi! - Que bonito esse jardim. -Obrigada! - Pedro pensou e percebeu que não poderia sair de São Paulo sem aplicar seus golpes. - Sabe… Bem que “ocê” poderia abrir uma floricultura, com todas essas flores. - Será? Boa ideia. -Aí… “Ocê” pode me dar uma porcentagem do dinheiro né? Já como eu sou o criador né??? Ela gargalhou. - Claro Pedro. Ele passou sua conta bancária para ela e voltou para casa. Ele ficou mais duas semanas na casa de seu primo em São Paulo. Quando chegou o grande dia de voltar, ele se despediu de sua nova amiga e de seu primo, que o levou para a rodoviária. “Essa foi fácil, hein Pedro.” Autor: Juliana Desirre da Silva
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  • 14. 14 Reencontrando amigas Pedro desceu do ônibus e não tinha rumo, ele sabia que estava no terminal, então como procurar alguém para ajudá-lo. Encontrou uma bela mulher e disse: - Olá, bom dia você pode me ajudar? Quando a moça se vira, os dois se reconhecem e a moça disse: -Pedro… é você??!! Pedro fica sem palavras, balança a cabeça dizendo que sim, após uns segundos Pedro diz: - Eu não acredito, é você mesmo Agatha?? Ela responde que sim, em tom de alegria, loucura, vergonha e muito estilo best friends. Era tanta alegria que eles caíram no chão em um abraço e Agatha diz: - Então, veio fazer o que aqui? Veio ver alguém? - Não. - Humm! Você não tem pra onde ir né? Pedro fala que não, Agatha o convida pra passar o tempo que quiser na casa dela, ou melhor na sua mansão… Pedro fica feliz demais, mas eles tinham que esperar a irmã da Agatha, a crush de infância dele. Depois de uma hora de espera e fofoca sobre a vida, Paloma chega, “não se lembra” dele. Eles pegam o metrô, o caminho leva cerca de 50 minutos, durante o tempo ficam conversando e Paloma só no celular. Ela é uma advogada e também não queria se enturmar novamente com Pedro. Quando chegam na liberdade todos ficam felizes, mas Paloma, nem tanto, quando saem Pedro fica pasmado ao ver as pessoas fantasiadas, os tão famosos cosplays. Eles pegam um ônibus, andam uns metros, viraram pra lá, pra cá e chegam em uma mansão enorme. Quando Paloma chegou perto do portão, ele abriu sozinho, Pedro ficou assustado, pensou que era fantasma, mas não tinha fantasma, o que que tinha era tecnologia máxima. A Paloma falou, com um tom muito arrogante: - Não é fantasma, é tecnologia. Pedro ficou magoado. - Tadinho, é nossa visita, não trata ele assim, eu sei que vocês vão se dar bem. Diz Agatha. Paloma abraça a Agatha e diz no seu ouvido: - Eu lembro dele, eu não gosto mais dele e eu vou pra minha casa. Enquanto isso, Pedro estava deitado no sofá assistindo alguns truques de sobrevivência, Paloma passa na sua frente sem olhar pra ele. Depois, Agatha voou na frente de Pedro quando ele acordou ela disse: - Tem um parque aquático que eu gosto muito, vamos lá?! Em uma hora e meia eles chegam, mas quando entraram no carro, tiveram uma conversa séria: - Me desculpe por Paloma, eu garanto que é apenas uma frescura.
  • 15. 15 - Não tem problema, já passei por coisa pior do que ser ignorado pela minha namoradinha de infância. - Hummm… eu sinto falta eu você, Paloma, Arthur, Samuel e Giulia ficávamos juntos gastando todo nosso dinheiro em sorvetes. - Também me lembro de quando a gente ia na esquina e comprávamos paçoca pra cada um, a gente enfrentava os amigos do Diego . - Sim, eu lembro que o Diego gostava de mim ele mandava eu ficar longe de vocês. Diz Agatha. Pedro riu, eles ficam calados um pouco e Agatha retorna os assuntos: - O que você está fazendo da vida? Pedro tenta imaginar uma desculpa, pois ele não poderia contar que era um golpista profissional. - No momento tô desempregado, mas eu trabalho com investimento e as vezes faço bico em lanchonetes. - Mas investidor não precisa arrumar emprego, pelo o que eu sei. Pedro inventa uma desculpa. - É que as pessoas me contratam para investir Agatha desconfia um pouco, mas ela deixa isso de lado. - Já chegamos, é um parque aquático o nome dele é Thermas dos Laranjais, eu sou vip aqui. - Hummm… legal. Eles entram dão de cara com um brinquedo chamado bolha, não pegaram fila, entraram, o dia foi passando, já eram oito da noite, o parque fica aberto até 21h30, Pedro quis ir embora. Chegaram em casa tarde, Pedro após algumas horas foi ao telhado da mansão, para comer batata frita. Ele refletiu sobre o que realmente foi fazer, que Agatha estava atrapalhando seus planos e decidiu que quando a Agatha saísse ele iria aplicar golpes pela região. No dia seguinte, Agatha sai bem cedo, Pedro acordou e foi para a estação, uma cosplay chamou sua atenção, Pedro andou até ela: - Oi o que deseja? - Que roupa legal...você não venderia esse bracelete? - Hum, foi mal ele é de ouro puro, você não tem dinheiro e ele faz parte do meu look. - Então tá, tchau! Pedro ficou a observando de longe e quando uma multidão de curiosos foi falar com ela, foi a chance de Pedro, ele foi lá, pegou rapidamente os braceletes e saiu correndo... Passou alguns dias e assim que Agatha sai, ele também sai pelo bairro aplicando seus golpes, até que um dia se cansa e resolve voltar para sua vila, agradece Agatha, mas diz que está com muita saudade de Dona Veia. Autora: Laís Dos Santos Limeira
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  • 17. 17 O troco Pedro chegou de viagem, desembarcou na Barra Funda e procurou ajuda: - Boa tarde, você poderia me ajudar a chegar no Jaraguá? - Mas, é claro, porém, eu não posso te levar porque eu vendo doces aqui na rodoviária e não posso sair. -Ah! Mas é só me explicar que eu chego lá. -Tá, você vai pegar aquele trem, a mulher da cabine fala a sua estação e você desce. -Ah! Mas é fácil demais, vou lá, tchau. - Tchau, tenha um bom dia. Pedro Malasartes não sabia é que seus vizinhos da vila havia o seguido, até a rodoviária estavam no mesmo vagão. - Vamos disfarçar, o Pedro vai nos ver. Eles estavam disfarçados de espiões, vendendo doces, o que no trem era ilegal. Pedro Malasartes perguntou ao homem que estava sentado ao seu lado - Esses homens gritando doces R$1,00, eles podem vender aqui? -Não é ilegal. - Nossa, por que eles estão correndo agora? -Porque o guarda entrou no trem, ele pode prendê-los, por ser ilegal vender dentro de um transporte público. Os vizinhos disfarçados colocam os doces na mochila de Pedro. - Ué! Por que tem doces na minha mochila? O guarda diz: - Preciso que me acompanhe. A mochila ficou no trem e os espiões, no caso seus vizinhos, levaram todas as suas economias, Dona Veia recuperou suas moedas de ouro e eles foram embora pra vila. - Oh moço, eu não sou assim, eu não faço isso. -Tá, como o senhor é novo por aqui você pode ir embora. - E minhas coisas? - O outro guarda vai pegar pra você. -Pronto, toma suas coisas e vai embora. -Tá, tô indo cadê minhas economias! Agora eu só tenho a passagem pra ir embora, acho que eu volto pra barra funda naquele trem. Ele pegou o trem de volta e pegou seu ônibus pra sua cidade. Chegando lá os moradores perguntaram. - Como foi Pedro? - Foi muito chato. - Ah! Pelo menos você andou de trem. - Como vocês sabem que eu andei de trem? Vocês armaram pra cima de mim? - Não, todo mundo sabe que depois da rodoviária tem que pegar um trem. -Ah! Tá. Quando Pedro entrou na sua casa todos começaram a rir. Autora: Laura Bacoviski Mota
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  • 19. 19 Pedro e sua família Pedro saiu do ônibus e ficou preocupado porque não sabia o que fazer. Então ele saiu da rodoviária de ônibus da barra funda, pegou o trem, foi de estação em estação até parar no Jaraguá. Chegando lá foi para o São João, na Rua Vicente Amato Sobrinho. Pedro conheceu todas as crianças do bairro, alguns familiares das crianças, essas pessoas foram caridosas com ele, fizeram uma casa muito bonita para ele morar, compraram móveis, roupas, sapatos, alimentos etc... Depois disso ele fez uma fogueira de noite e contou muitas histórias, fez brincadeiras legais, assaram milho, pães de queijo, marshmallow etc... Naquela noite ele viu a menina mais linda do bairro e se apaixonou por ela, ele ficou pensando se ia ou não ia falar com ela. Veio um jovem, falou para Pedro que se quisesse poderia falar com ela. O Pedro foi falar com a moça. Ele a chamou para passear, ela aceitou e os dois foram passear. Já tinha se passado três anos que o Pedro estava namorando com ela, morando no bairro, passou mais um ano, a namorada dele engravidou, eles se casaram e a bebê nasceu. Se passaram mais dois anos, Pedro queria voltar para a terra dele com a mulher e a filha, então eles foram para a terra dele. Na vila a casa onde ele morou estava toda reformada e bonita. Quando eles abriram a porta, saiu um monte de criança, ele tomou um susto e perguntou: - Quem arrumou a casa? As crianças responderam: - Foi a gente. O Pedro Malasartes pensou que não devia mais aplicar, porque ele aplica os seus golpes nas pessoas, principalmente nas crianças, mas todo mundo está a todo momento o ajudando. Pedro aprendeu a lição, fez muitos favores as pessoas que sempre o ajudava e a sua família. Autora: Leticia De Souza Santos
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  • 21. 21 A cancela Pedro Malasartes desembarcou na rodovia do Tietê, decidiu ir de trem até a Vila Aurora, chegando na rua sem saída, chamada Luís Guzzo teve um plano para conseguir dinheiro. Percebendo que a rua era sem saída, só tinha uma entrada, que quase todos moradores que habitavam ali tinham algum veículo, decidiu fazer um pedágio no começo da rua. Pedro só precisava arrumar um marceneiro e por sorte havia um bem próximo. - O senhor consegue fazer uma cancela para mim. - Consigo, ela custa R$ 50. - Então, pode fazer uma para mim, depois eu pago. Pedro foi dormir na casa de uma conhecida próxima ao lugar a rua do golpe. Ao amanhecer foi no marceneiro: - A cancela que eu pedir para o senhor já está pronta? - Já está sim, agora é só pagar. - Posso pagar amanhã com o dinheiro que eu vou fazer com ela? - Pode sim, mas não passa de amanhã. Pedro instalou a cancela no começo da rua, os moradores que chegavam em suas casas e tinha uma surpresa, a cancela: - Mas, o que é isso? - É uma cancela, o dinheiro que arrecadarmos iremos investir na rua. - Afinal, quantos reais eu tenho que pagar? - O valor é dez reais. -Tudo isso? Toma esse dinheiro. - Muito obrigado, volte sempre. Os moradores que passaram acharam estranho, mas pagavam, os dias se passaram, um mês... Os moradores não viram nenhuma melhoria, foram reclamar com o Pedro, forçaram-no a sair daquela rua, quebraram a cancela. Pedro com o bastante dinheiro, comprou uma passagem para Dona Veia para que ela pudesse ajudá-lo em seus os golpes. Autor: Luís Eduardo Carvalho Da Silva
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  • 23. 23 No Pico do Jaraguá Pedro Malasartes chega na rodoviária do tietê, acha uma pessoa e pergunta: - Oh! Você sabe onde fica o Pico do Jaraguá. - Sim, sei onde fica, é só pegar aquele trem. - Tá obrigado. Então, Pedro foi para o pico, chegando lá viu aquela subida gigantesca, ficou com preguiça de subir a pé, mas viu um carro descarregando, logo na entrada do parque, não tinha ninguém por perto, Pedro entra no porta malas se e pega carona no carro. Quando o carro para ele sai. Lá em cima, ele resolve fazer uma pegadinha para conseguir dinheiro, faz a pegadinha dos copos que funciona assim: Ele pega três copos, uma bolinha, coloca a bolinha embaixo de um dos copos, mexe bastante o copo e as pessoas tem que adivinhas onde está a bolinha. A primeira aposta é de R$5,00, Pedro deixa o jogador ganhar, dá confiança para ele/ela para apostar R$50,00, Pedro com seus truques tira a bolinha do jogo sem a pessoa perceber e ficam só os três copos o apostador sempre erra e Pedro ganha. Mas, vem uma velha, por suas roupas, Pedro percebe que ela tem dinheiro, por isso, ele tenta enganá-la, como fez com os outros. - Olá senhora. Ela olhou. - Você quer jogar valendo dinheiro, a primeira aposta é R$ 5,00. - Não, eu vou apostar R$ 10,00. Então a primeira ele a deixou ganhar, deu confiança para ela apostar mais, a outra rodada foi de R$ 100,00, ela ganhou novamente. Bem confiante a velhinha aposta R$ 1000,00, mas desta vez ele ganha e a senhora resolve desistir. Pedro continuou seu golpe por todo o fim de semana e resolveu volta para a vila. Autor: Marcos Vinicius Morais Valério
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  • 25. 25 É muita agitação!! Depois que Pedro Malasartes chegou em São Paulo, saiu da rodoviária da Barra Funda e começou a pedir informação: - Por favor, você pode me dar uma informação? O homem fez que sim com a cabeça. - “Ocê” sabe como eu faço para ir para o Jaraguá? - Senhor, eu não sei, moro aqui na cidade há pouco tempo. Mas, faz assim, pergunta para algum funcionário daqui. -Tá bom meu fio. Pedro Malasartes de tanto procurar, encontrou uma funcionária e perguntou para ela: - Minha querida, você pode me ajudar? A funcionária fez que sim. - Eu quero saber como eu faço para ir pro Jaraguá? - O senhor descer na próxima escada, vai para a esquerda, pega o trem sentido Francisco Morato e desce na Estação Jaraguá, lá o senhor se informa melhor sobre o endereço. - Obrigado minha fia! Ele pegou o trem, ficou impressionado em ver como a cidade era grande, quantas pessoas tinha. Para ele era muito diferente, tudo era uma novidade. Quando ele desceu do trem, começou a perguntar para os outros, como ele onde tinha um mercado porque ele estava com fome. - Boa tarde!! A senhorita sabe onde tem um mercado por aqui? Mas a senhora era nova no bairro, não sabia. - Pergunta para aqueles homens ali, que eles vão saber te informar. Lá foi ele perguntar para o segurança da estação. - Boa tarde!! “Ocês” podem me informar onde tem um mercado? Sou novo aqui, não sei direito… sabe como é. O guarda respondeu: - O senhor você sai daqui, sobe a próxima rua, vai em frente até que veja o mercado. - Muito obrigado seu guarda!!! Depois que seu Pedro Malasartes comprou o que queria. Pedro Malasartes foi indo para a nova casa dele. Mas nesse percurso aconteceu tanta coisa… ele quase foi atropelado, não sabia onde tinha que andar, onde tinha que atravessar, essas coisas… com tudo que aconteceu não aguentou a vida agitada de São Paulo e logo depois voltou para sua vila. Autora: Maria Eduarda De Jesus Virginelli
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  • 27. 27 Golpe na madrinha Pedro desceu do ônibus na rodoviária do Tietê, não sabia para onde ir, passou uma pessoa e ele perguntou: - Com licença, você sabe como faz para chegar no Jaraguá? - Não sei. - Obrigada. Ele perguntou para outra pessoa: - Com licença, você sabe como faz para chegar no Jaraguá? - Sei sim, você daqui pega o metrô até a estação da Luz, depois que você descer na Luz pega o trem até o Jaraguá. Chegando na estação Jaraguá, Pedro ligou para sua madrinha de um orelhão: - Alô, quem é? - Oi Cláudia, sou eu, o Pedro Malasartes. - Oi Pedro, tudo bem? - Tudo sim, madrinha. - Que bom Pedro. - Madrinha, eu estou aqui em São Paulo, eu queria te visitar, pode ser? - Pode sim, Pedro. - Mas só uma coisa, como eu faço para chegar aí na sua casa? Eu já estou na Estação Jaraguá. - Você vai passar debaixo da ponte, sobe até uma rua que tem uma esfiraria, entra nessa rua, depois você procura um portão cinza, o número é 161, ok?! - Ok madrinha, estou indo, beijos e tchau! - Tchau, até daqui a pouco Pedro. Chegando na casa da madrinha. - Madrinha cheguei. - Oi Pedro, por que demorou tanto? - Ah madrinha, porque eu me perdi. - Mas, eu te falei tudo direitinho. - Eu sei madrinha, eu não sou daqui e por isso eu me perdi. -Ah! Tá Pedro. - Madrinha posso te pedir um favor? - Pode Pedro. - Madrinha, você pode me emprestar um dinheiro, só para me adaptar aqui em São Paulo. - Claro, mas eu tenho pouco dinheiro. - Ok madrinha. Pedro Malasartes foi ver a onde a madrinha guarda o dinheiro. A madrinha guardava em um cofre que ficava no guarda roupa dela. - Toma aqui Pedro R$500,00. - Obrigado madrinha, agora eu vou dar uma volta para conhecer São Paulo. - Ok, mas não vai gastar tudo de uma vez Pedro. - Tá bom, madrinha. - Agora como eu vou saber a senha do cofre para eu pegar mais dinheiro, como eu vou descobrir a senha do cofre, só quando ela estiver distraída. Pedro passou uma semana na casa da madrinha e conseguiu pegar mais dinheiro, fugiu de volta para sua cidade, foi correndo atrás da Dona Veia. Autora: Maria Luísa Caires e Oliveira
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  • 29. 29 O que é o que é? Pedro Malasartes desceu na rodoviária de Barra Funda, resolveu ver no mapa, pelo mapa decidiria para que lugar iria, viu o Jaraguá e resolveu conhecê-lo. Mas, ele não sabia como chegar lá, mas pediu informação a um guarda: - O meu senhor, pode me ajudar a chegar no Jaraguá? - Sim, você tem que ter o bilhete único ou R$ 4,00 em dinheiro para comprar um bilhete normal? Pedro não tinha muito dinheiro e resolveu dar um golpe no guarda: - Eu posso fazer uma brincadeira com você? -Hum, mas e sobre o quê? - Eu vou te fazer uma pergunta, se você não souber, você me dá R$ 25,00, se eu não souber, eu vou te dar R$ 5,00. O guarda, se achando muito esperto e achando que um caipira como o Pedro não sabia de nada, topou, mas com a condição de começar a brincadeira: - O que é duro, feito de tijolo e tem várias cores? Pedro não soube e deu R$ 5,00 para ele. Mas ele teve uma grande ideia: - O que tem quatro pernas, três olhos, e dois narizes? O guarda não soube e deu R$ 25,00 e depois perguntou: - Me diga, o que é que tem quatro pernas, três olhos, e dois narizes? - Também não sei, toma R$ 5,00. Pedro saiu correndo, comprou a passagem e foi para o Jaraguá. Chegando na estação, foi andando, viu uma criança com R$ 100,00 aproveitou, fez o mesmo golpe com o garoto: - Ei, quer fazer uma brincadeira comigo? - É sobre o quê??? - Eu vou te fazer uma pergunta, se você acertar eu te dou R$5,00 se você errar você me dá R$100,00, isso funciona a mesma coisa comigo só que se eu não acertar, te dou R$ 5,00. O garoto inocente aceitou. Só que dessa vez o Pedro começou: - O que tem quatro pernas, três olhos e dois narizes? O garoto não soube, triste deu o dinheiro a Pedro, mas também perguntou. - O que é que tem quatro pernas, três olhos e dois narizes? - Olha, meu amigo, eu também não sei, toma R$5,00. Pedro saiu correndo, achou uma lanchonete para comer. Se lembrou que tinha um amigo que morava no Jaraguá e foi a casa dele. Encontrou a casa, conversou com o amigo que aceitou que Pedro ficasse em sua casa uma semana. Passou-se uma semana, ele foi a estação, com dinheiro que restou, pagou o bilhete, foi para Barra Funda, saiu da estação e pegou um ônibus de volta para a vila onde morava. Chegando lá encontrou a velha, matou a saudade e voltou a fazer golpes por lá. Autor: Ricardo Duarte De Sousa
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  • 31. 31 Pedro e o cachorro Pedro Malasartes saiu de sua cidade, pegou o ônibus, desceu na rodovia da Barra Funda. Perguntou para as pessoas que passavam que ônibus pegava pra ir para caieiras, as pessoas nem davam atenção, até que um homem parou e respondeu para ele que tinha que ir para outra linha do trem, no lado esquerdo. Pedro agradeceu: - Obrigado, meu senhor. Pedro foi pra outra linha do trem, ele queria ir para caieiras para aplicar os golpes nas pessoas de lá porque as pessoas da cidade dele já conheciam seus golpes. Quando estava indo achou um cachorro bem lindo, porém sujo, estava na rua chorando. Ao vê-lo Pedro teve uma ideia: pegar o cachorro e fazer uns golpes com ele. Ele pegou o cachorro, só que os guardas, não o deixava entrar no trem com o cachorro. - Eu não posso deixar o cachorro aqui sozinho, além do mais, não posso ficar sem aplicar meus golpes, estou só com uns trocadinhos no bolso. Mas, dá pra comprar uma bicicleta pode ser “veia”, só pra eu tentar chegar lá. Pedro conseguiu uma bicicleta velha e foi pedalando. Ele tava muito cansado, parou num bar, contou sua história, pediu pra passar a noite lá, porque já tava muito tarde. No bar, meia noite, ia ter uma festa, era da filha do dono do bar, mesmo assim o dono do bar o deixou ficar e Pedro disse: - Eu não tenho roupas adequadas. - Não se preocupe, eu te empresto uma roupa para a festa. Pedro, me diga, você sabe fazer algum tipo de mágica? - Mágica? É o que eu faço de melhor. Pedro Malasartes fico fazendo umas mágicas para as pessoas, elas gostaram muito das mágicas, o dono do bar e Pedro viraram melhores amigos. A noite passou, eles foram dormir e quando amanheceu, na despedida o do dono do bar falou: - Como você e o cachorro vão de bicicleta, eu levo vocês de carro, para onde vocês vão? - Para Caieiras - Vixe! Vocês iam de bicicleta. - Sim. - Ah! Vamos logo. Eles foram, a viagem foi longa, até que fim eles chegaram, Pedro Malasartes agradeceu e foi fazer os golpes com o cachorro lá em Caieiras. Pedro ganhou muito dinheiro e voltou para a cidade dele... Autor: Robert De Abreu De Oliveira Souza
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  • 33. 33 O terreno no céu Pedro desceu na rodoviária da Barra Funda, pegou um ônibus para doze de outubro. No caminho do ônibus ele não sabia aonde descer e perguntou para o cobrador: - O senhor sabe me informar em que ponto desço para ir para a Rua Doze de Outubro. - Sim, no segundo ponto o senhor desce. Pedro ficou enrolando e não pagou para o cobrador, quando chegou no destino o cobrador falou: - O senhor não vai pagar? - Eu estou sem grana. - Eu deixo você descer, só dessa vez. Pedro tinha dinheiro mais já deu um golpe. Chegou na doze ele ficou espantado com o movimento, com o tanto de vendedor, de camelô. Ele foi na loja de R$1,99 comprou garrafas d'água, chaveiros e um banquinho. Pedro os colocou em banco, na calçada e sentou. Pensou no que fazer para pegar nas pessoas. Passou um trio de amigos e pediu pra tirar uma foto com o Pedro: - A gente viu o seu filme, somos seus fãs. - Nossa, não sabia que estava tão famoso que até já fizeram filme meu. - Senhoras e senhores, eu tenho uma história pra contar se aproximem, ouçam. Eu estive do outro lado, morri, encontrei São Pedro, porteiro do reino dos céus, ele me deu uma missão, vender terreno no céu, também tenho chaveiro que dá sorte e água abençoada. As pessoas acreditaram, compraram e compraram. Com isso, Pedro lucrou muito e voltou para sua cidadezinha com o bolso cheio. Pedro Malasartes um homem danado de esperto e enganador. Autor: Samuel Vitor Ribeiro Florentino
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  • 35. 35 Máquina de cartões Pedro Malasartes saiu de férias, viajou para São Paulo, para visitar a sua família. Ele desembarcou na Barra Funda onde pegou o trem para Francisco Morato e foi até o Jaraguá, onde encontrou a família. Ele ficou hospedado na casa da Hellen, que era a prima de Pedro. Passando alguns dias, Pedro já foi colocando seu plano de dar golpes nas pessoas em ação. Foi até o Brás e começou a vender máquinas de cartão falsas. Ele conseguiu vender muito e ganhou muito dinheiro. Mas, Pedro já não aguentava a vida corrida de São Paulo, resolveu voltar o interior, onde ganhava menos, mas se divertia mais. Dona Veia ao vê-lo falo: - Homem onde você estava? - Eu estava cheia de saudades de você! Pedro disse que estava bem e com saudades também. Mas, Dona Veia não sabia que Pedro tinha para ela. Faz tempo que ela queria um celular moderno, Pedro sabia, por isso comprou o celular, então ele deu o presente e Dona Veia falou: - Muito obrigada pelo o presente Pedro. - De nada, Dona Veia. Dona Veia sem esperar abriu o presente, gostou muito e ficou toda feliz. Mas em São Paulo a polícia estava procurando um caipira chamado Pedro que deu vários golpes. Até que, um belo dia, Pedro nem imaginava, a polícia de São Paulo, chega em sua cidade, acharam o Pedro e disseram: - Você está preso em nome da lei. Pedro foi preso, Dona Veia ficou triste pelo Pedro, mais triste do que quando ele viajou. Autora: Sofia De Oliveira Valero
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  • 37. 37 Macacada Pedro Malasartes saiu de sua cidade, chegou na rodoviária Barra Funda, viu a estação, o metrô e se impressionou com aquilo tudo. Nunca tinha visto um metrô ou uma estação, lá decidiu que iria para o Jaraguá. No Jaraguá, Pedro encontrou uma pessoa e disse: - Oi, tudo bem? Eu sou Pedro Malasartes. -Oi, tudo bem, sou Leonardo. Como o senhor está? - Eu vou bem! -Você sabe me dizer onde é o Pico do Jaraguá? - Sim, o senhor deu sorte, eu estou indo pra lá! -Que bom, então vamos? -Vamos! -Sabe eu só disse Pico porque ouço as pessoas falarem muito dele! -É? - É, só por isso, eu sei lá, eu pensei que poderia ir visitar o tão famoso Pico do Jaraguá. - Olha, um macaco seu Pedro Malasartes! - Olha, como é bonito! - Você sabe qual é o nome desse macaco? - Não! - Ele se chama macaco prego! - Prego? Por que prego? - Dizem que é por causa do Rabo dele! - Mas, o que tem no rabo dele? - Dizem que parece um prego! - Ah! - Olha outro ali! Qual é o nome desse? - Esse é sagui! - Mas, ele é tão pequenininho! - Agora me deu uma fome! -Vamos ver se a gente acha algum lugar por aqui que tenha comida! - Sim, vamos procurar lá fora! - Aqui Pedro Malasartes, achei uma barraca de Hot Dog! - Hot Dog! - O que é isso? - É um lanche com pão salsicha, purê, vinagrete, mostarda e ketchup! - Experimenta! - Hummm! É bom! - Eu pago, Pedro Malasartes! -Tá bom! - Olha outro macaco! - Onde Pedro? Onde? Pedro pegou a carteira de Leonardo, falou que o macaco tinha sumido. - Passou bem rápido! Leonardo ficou procurando sua carteira! O homem da barraca disse: - Moço, pode pagar depois! Tudo ficou por assim mesmo, Leonardo pagou o moço da barraca. Depois de alguns dias, alguns passeios, Pedro Malasartes voltou para a sua vila. Autora: Thalita Hellen De Sousa
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  • 39. 39 A carteira Pedro desceu na rodoviária da Barra Funda pensando no que ia fazer quando, passou uma mulher muito bonita, ele decidiu falar com ela: - Oi moça. - Oi, o que um caipira está fazendo aqui? - Caipira o que? Sua ... sua!!! Pedro, já bravo com a mulher, teve uma brilhante ideia, ele decidiu aplicar um golpe naquela mulher. - A senhora vai pra onde? - Não te interessa, sai daqui antes que eu chame os seguranças. - Tá, eu só queria uma informação? - Qual? - Você pode me falar onde fica a Estação Jaraguá? - Sim, estou indo para lá agora. - Eu posso ir com a senhora? - Pode sim, só tem uma coisa, não fica no meu pé, ok. - Tá bem, o trem já está chegando. - Sim. - São quantas estações pra chegar lá? - São cinco estações. Eles entraram no trem que já estava muito cheio, desastrada a mulher foi atender seu telefone, quando o pegou sua carteira caiu, mas como o trem estava cheio, não viu que sua carteira caiu. Mas, Pedro viu, rapidamente pegou e guardou e falou para moça: - Pensando bem vou descer na estação na vila aurora. - Que bom, assim não vai mais ficar no meu pé. Pedro desceu tão feliz dizendo. - Uhuuuuuuuuuuuuuuu!!! Foi fácil demais!! Agora vou pedir informação passou um homem. O senhor pode me dá uma informação? - Posso sim. - Como chego na barra funda? - É aqui mesmo, o trem para a Barra Funda é no sentido contrário ao que o senhor desceu. - Obrigado moço. Já no trem, Pedro resolveu olhar o que tinha na carteira que pegou, tinha R$ 500. Pedro ficou muito feliz, pensou que era seu dia de sorte. Já na Barra Funda: - Estou com muita fome, vou comprar alguma coisa aqui pra comer. Comprou um lanche de R$30,00, já teve que gastar do dinheiro do golpe. Pedro comeu, deu umas voltas e comprou sua passagem para ir embora, sobrou um dinheirinho que Pedro resolveu gastar na Vila. Quando chegou na vila viu Dona Veia que disse: - Oi Pedro Malasartes, tudo bem? Como foi a viagem Pedro? - Foi boa, oh se foi... Autor: Tiago Ribeiro De Souza
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  • 41. 41 Golpes no pico Um dia, Pedro Malasartes, veio para o Jaraguá. Em sua cidade pegou um ônibus e veio até a rodoviária de Barra Funda, para chegar no Jaraguá pega um trem e na estação um ônibus até a Rua Mauro Araújo Ribeiro. Descansou um pouco queria conhecer o bairro todo.: - Eita trem bão, esse Jaraguá é muito maior do que a vila onde eu morava, imagina a cidade ... Pedro foi conhecer a cidade grande. Como Pedro não tinha carro, ele foi para o Pico do Jaraguá passear um pouco. Pedro Malasartes resolveu que ali era um bom lugar para suas armadilhas: - Aqui é um bom lugar para aplicar meus golpes. Pedro foi vender doce no Pico. Doces de R$ 2,00 a R$4,00. Quando alguém chegava, pedia o doce mais caro porque era o mais gostoso Pedro ganha R$4,00 e dizia: - Espera um pouquinho que vou pegar os doces. Ele finge que vai pegar e se esconde em um lugar muito bom até que a pessoa desiste e vai embora, ele volta para continuar com golpe, chegou outra pessoa e ele fez a mesma coisa. Passou dois anos ele já tinha faturado um bom dinheiro, com vários golpes, mas a coisa estava feia pro lado dele, as pessoas já estavam ficando espertas e procurando por ele. Então, Pedro resolveu voltar para sua vila porque sabia que lá não ia ter ninguém irritado com ele. Autor: Yuri Ricardo Pacheco
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  • 43. 43 Referências Bibliográficas LEMOS, Maria Teresa Toríbio Brittes, MORAES, Nilson Alves de (Org.).Memória e construções de identidades. Rio de Janeiro: Viveiro do Castro Editora LTDA, 2001.
  • 44. 44 Autores Cailane Vitória Theodoro Bagatelo.........................................................................................................04 Gabryelle Yasmin Hahiah Ferrassa Elias................................................................................................06 Giulia Caroline Rodrigues Spinetti.........................................................................................................08 Juan David Murillo Aldana......................................................................................................................10 Juliana Desirre da Silva.............................................................................................................................12 Laís Dos Santos Limeira............................................................................................................................15 Laura Bacoviski Mota...............................................................................................................................17 Leticia De Souza Santos............................................................................................................................19 Luís Eduardo Carvalho Da Silva.............................................................................................................21 Marcos Vinicius Morais Valério..............................................................................................................23 Maria Eduarda De Jesus Virginelli..........................................................................................................25 Maria Luísa Caires e Oliveira...................................................................................................................27 Ricardo Duarte De Sousa..........................................................................................................................29 Robert De Abreu De Oliveira Souza........................................................................................................31 Samuel Vitor Ribeiro Florentino..............................................................................................................33 Sofia De Oliveira Valero...........................................................................................................................35 Thalita Hellen De Sousa............................................................................................................................37 Tiago Ribeiro De Souza.............................................................................................................................39 Yuri Ricardo Pacheco................................................................................................................................41