SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 45
Baixar para ler offline
Nossas
Histórias ....
9ºAno – 2019
EMEF Profª Drª Irene Garcia
1
Crônicas
&
Contos
2
SUMÁRIO
Apresentação.......................................................................04
Crônica e contos
A surpresa............................................................................05
O celular...............................................................................07
Malandro ou mané.............................................................09
A despedida.........................................................................12
Power Ranger Kids............................................................14
A noite no meio da quebrada...........................................16
Groverssando......................................................................21
Nadar....................................................................................22
Milagres Acontecem..........................................................23
Um dia inesquecível..........................................................25
A mulher da minha vida....................................................26
A primeira vez que andei a cavalo...................................27
Minha melhor amiga.........................................................28
Preocupação de mãe...........................................................30
Vizinhaça.............................................................................31
Microcontos
Saudade................................................................................33
Arrependimento.................................................................33
Deus não precisa de óculos..............................................34
Vai lá e tenta........................................................................34
Qual é a diferença?.............................................................35
Nem tudo de marca é bom................................................35
Despedida............................................................................36
Desconfiado, mas, tudo sob controle.............................36
24 horas................................................................................37
Xeque-mate.........................................................................37
3
Por que é bom trabalhar? .................................................38
Preconceito .........................................................................38
Mundo paralelo..................................................................39
Lembranças.........................................................................40
Dor eterna............................................................................40
Um dia, a morte.................................................................41
Filho, você está jogando?..................................................41
Plantando.............................................................................42
Flip........................................................................................41
Seja o que você é.................................................................43
Distração..............................................................................43
Índice por autores.............................................................43
4
Apresentação
Durante o ano de 2019, nas aulas de língua
portuguesa, os alunos do 9º , da EMEF Profª Drª
Irene Garcia Costa De Souza, produziram crônicas,
contos e microcontos, os quais vocês lerão a seguir.
Para alguns será seu primeiro livro, uma
experiência, para inspirá-los ao longo da vida a ler
o mundo, poetizar, narrar, ter voz. Afinal se ler nos
leva a outros mundos, escrever é criá-los.
Aqui nós despedimos de uma jornada de
quatro anos, sentirei saudades de vocês, mas espero
ter notícias e ter contribuído um pouco na vida de
cada um, pois tenham certeza que aprendi muito
com todos vocês.
Quanto a vocês leitores, boa leitura!
Professora Eliane Pereira
5
A surpresa
Em breve eu iria completar 5 anos, eu estava tão ansiosa,
não conseguia dormir, não que eu quisesse crescer, mas eu queria os
presentes!!! Minha mãe queria me dar algo que eu gostasse, algo que
me marcasse! E eu sempre perguntando a ela:
- Mamãe, o que eu vou ganhar de presente?
Minha mãe, sempre calma, me respondia:
- Meu amor, não se preocupe!!
Eu, sem entender, nada dizia:
- Mamãe, eu não vou ganhar nada de presente?
- Filha, eu não disse isso! Só disse para você ficar
tranquila que logo mais tudo que você deseja, você terá...
Eu, encabulada, disse:
- Então tá bom, mamãe...
Uma semana se passou, só faltava uma noite, minha mãe
conhecia todos os meus simples sonhos, eu sabia que por mais simples
que fosse o presente seria de coração.
Enfim, chegou o grande dia, minha mãe me acordou
cedo, com café da manhã na cama, com tudo que eu merecia naquele
dia! Eu realmente admirava a força de vontade dela!!!
Logo em seguida meu pai chegou com meus presentes,
uma casa da Barbie e um patinete.
- Isso é só o começo...
- Papai não é meu presente?
- Ainda não, meu bem! Disse meu pai orgulhoso...
Minha mãe me deu banho e me trocou, enquanto meu
pai, sem fazer barulho, sem deixar eu ver, estava no meu quarto, estava
aprontando algo!...
Após meu banho minha mãe e meu pai se arrumaram e
pegaram malas, eu sem entender nada fui brincar no jardim e, em
seguida vi minha mãe conversando com meu vizinho que trabalhava
com caminhão de mudanças.
- Seu João, iremos levá-la para jantar fora hoje, leva as
nossas coisas para a casa! Lá meu marido acerta o valor pendente.
- Ok dona, iremos fazer como combinado, meus pais me
levaram para jantar fora e eu no aguardo do meu presente, mas eu sabia
6
que o meu maior sonho não seria realizado, mesmo assim eu queria
saber o que iria ganhar.
Chegamos na casa, meu pai não deixou entrarmos em
casa, bateu uma foto em frente à casa, entramos no carro novamente,
fomos para um lugar que eu não fazia ideia, no caminho e minha mãe
disse:
- Filha o papai procurou e não achou aquela bicicleta que
você tanto queria, sobre a casa na praia “seu maior sonho” não dá filha,
eu amaria, sei que seriamos muito felizes, mas talvez não seja a hora
certa...
Eu, com lagrimas em meus olhos, mas compreendendo a
situação disse:
- Papai, mamãe, está tudo bem! Quem sabe ano que
vem...
Com sono dormi, só acordei quando senti aquela brisa
do mar, eu pensando que só podia estar louca voltei a dormir, até que
vi minha mãe descendo do carro, meu pai tampando os meus olhos,
eu sem entender nada desci do carro, sem saber o que era disse:
- Pai? O que houve?
- Nada filha, tenha calma.
Andamos e meu pai, tirando as mãos que cobriam meus
olhos disse:
- No 5: 1... 2... 3...4...5
- Surpresaaaaaaaaaa gritaram emocionados, em frente à
praia de Copacabana.
Eu chorando, disse:
- É meu presente?
Minha mãe emocionada disse:
- Sim meu amor!
- Papai, mamãe vocês são os melhores, eu amo vocês!
- Filha você merece!
E assim foi não só o melhor presente de aniversário, mas
também, o meu melhor aniversário!
Autora: Bianca Megan de Souza
7
O celular
Fabrício, era um homem tranquilo, que trabalhava em uma
fábrica de pasta de dentes, em uma noite chuvosa foi a padaria, ao sair
de casa, na esquina passou uma moto com dois desconhecidos, um
desceu roubou o celular e todo o dinheiro que Fabrício levava.
Ele chegou em casa desesperado e contou para Jorgina, sua
mãe, o ocorrido. E agora? Como ficaria sem celular?
Fabrício se lembrou que estava economizando para comprar
uma mesa de sinuca, então usaria este dinheiro para comprar um
celular novo.
No dia seguinte...
- Olá moça! Disse o Fabrício.
- Olá senhor- Diz a Margarida.
- Eu quero comprar um celular que está sendo o mais
vendido, o melhor, porque ontem meu celular foi roubado.
- Nossa! isso é comum atualmente, o senhor quer iphone?
- Sim!
A Margarida entrou em uma sala pra ver as cores que tinha,
e voltou dizendo:
- Vermelho, azul, ou rosa?
- Azul senhora!
- Ok, vou pegar a maquininha e o senhor já paga.
- Beleza!!
A Margarida demorou quase 1 hora pra pegar a maquininha.
Quando voltou, falou:
- Senhor nós tivemos um problema, acabou meu estoque de
iphone!
- Como assim moça?
- Não sabemos senhor, do nada o celular sumiu!
- Tem o moto G7?
- Sim. Disse a Margarida
- Ok! Eu quero um, por favor.
Margarida foi pegar o celular e a maquininha, subiu 20
degraus de escadas do prédio e trouxe a maquininha para concluir o
pagamento.
Fabrício foi embora da loja muito feliz. Logo passou seu
ônibus, passou algum tempo e chegando a seu destino desceu. Fabrício
estava tão distraído que deixou o celular no ônibus, assim que o ônibus
partiu percebeu que não estava com o celular, sem saber se deixou no
ônibus ou na loja, pega outro ônibus e volta a loja:
- Olá senhor, você por aqui de novo?
8
- Sim, que bom que você lembra de mim, acho que esqueci
meu celular novo aqui.
- Nossa! Você esqueceu aqui?
- Acho que sim, vocês o encontraram?
- Não encontramos, o senhor deve ter perdido em outro
lugar.
- Nossa que azar, eu nem me liguei o celular.
- Desculpa, mas não podemos fazer nada!
Fabrício saiu da loja muito triste, mas lembrou-se do ônibus
e resolveu tentar, foi até o ponto final.
- Quando chegou no ponto final, ficou esperando até que o
ônibus que pegou aparecesse. Demorou um pouco, mas finalmente
chegou, Fabrício vai ao encontro do motorista e pergunta:
- O senhor não achou uma caixa com um celular novinho?
- Você perdeu um celular na caixa? Novinho?
- Sim, perdi. Fabrício resolveu desabafar com o motorista e
contou de seu azar desde a noite anterior .
O motorista do ônibus tirou do bolso um celular e entregou
pra ele. Quando o Fabricio olhou, falou:
- Esse celular não e meu, agora eu me ferrei!
- Calma senhor! Acho que eu peguei o celular errado, deve
estar com o cobrador.
- Ei Roberto!
- Fala bicho.
- Não foi tu que tinha achado um celular novo?
- Fui eu sim.
- Entrega pro moço, acho que é dele.
O cobrador puxou o celular do bolso e disse:
- É seu senhor?
- Muito obrigado, já estava triste - Falou o Fabrício aliviado.
Fabricio chegou na casa da mãe que pergunta:
- Eae filho, como foi à compra?
- Muito complicada mãe, muito complicada...
- Depois disso, quando eu sair vou esconder meu celular
dentro da cueca.
Autor: Eduardo Pires Ferreira Da Silva
9
Desemprego
Boa tarde Gabriel, tudo bem?
- Estou bem, você já o jornal de hoje? Tem uma entrevista de
emprego lá na fábrica que o Fabio trabalha. Você poderia ir lá mais
tarde.
- Nossa Felipe muito obrigado pela informação.eu não tinha
visto o jornal de hoje. Eu vou até lá mais tarde. Porque emprego, hoje
em dia está difícil pra qualquer um.
- É verdade, vou ligar pro Fabio avisando que você vai lá mas
tarde. Tá bom?
- Tá bom.
- E aí Fabio, tudo bem?
- Tudo e com você?
- Estou bem.
- Fabio, deixa eu te falar. Hoje à tarde meu amigo Gabriel vai
a fábrica fazer a entrevista de emprego, beleza?
- Beleza, pode mandá-lo vir.
- Gabriel, Fabio falou que você pode ir fazer a entrevista hoje
à tarde, tá bom?
- Tá bom, muito obrigado Felipe.
- Não foi nada, eu sei como é difícil conseguir um emprego,
hoje em dia.
- É mesmo, Felipe eu já estou desempregado há 4 anos.
- Nossa Gabriel, e como você consegui se sustentar?
- De vez enquanto eu faço uns bicos por aí, mas se eu
conseguir esse emprego tudo vai mudar.
- É, boa sorte.
- Obrigado, aliás já estou indo pra entrevista.
- Tá.
- Se alguém vir aqui em casa você fala que eu saí.
- Beleza.
- Boa tarde guarda, eu vim pra entrevista de emprego.
- Tá, passa lá na recepção e pega o crachá pra subir no quinto
andar.
- Tá bom, mas quando eu chegar, o que eu faço?
- Quando chega lá você pede o crachá pra entrevista.
10
- Recepcionista, o guarda mandou eu pegar o crachá para
entrevista.
- Tá, toma, agora você sobe no 5º andar, chega lá e mostra seu
crachá.
- Tá, é só eu, mostrar o crachá?
- Sim, eles vão deixar você entrar.
- Tá bom, muito obrigado.
- De nada, boa sorte.
- Oi tudo bem? Pode entrar? Eu vim pra entrevista.
- Oi tudo sim, pode entrar.
- Tá, muito obrigado
- Boa tarde, Gabriel, eu que vou fazer sua entrevista hoje.
- Boa tarde, senhor Carlos, muito obrigado por esta chance.
- Primeiro, não precisa me chamar de senhor, só Carlos.
Segundo, você devia agradecer ao Fabio, não a mim.
- Tá, vou te chamar só de Carlos, eu já agradeci o Fabio.
- Agora vamos começa a entrevista, eu já olhei seu currículo,
é muito bom, mas você está um pouco acima da idade que nós
queremos.
- O que eu tenho de idade, eu compenso com experiência.
- Mas a decisão não e minha, você não conseguiu a vaga, mas
se a pessoa que nós contratamos desistir você e o primeiro da lista.
- Tá bom, muito obrigado pela atenção.
- Não foi nada, você e uma pessoa muito boa, se eu pudesse
já tinha contratado você.
- Muito obrigado pelos elógios.
- Tchau.
- Tchau.
- Felipe, cheguei.
- E aí, conseguiu o emprego?
- Não, eles querem uma pessoa mais jovem.
- Nossa, que pena.
- É, fazer o que? Agora eu vou entrar e descansar.
- Tá bom, boa sorte na próxima.
- Obrigado.
Autor: Felipe Silva de Macedo
11
MALANDRO OU MANÉ?
Nesse dia eu me peguei pensando alto e fiquei pensando
sobre um acontecimento de uns anos atrás foi mô neurose. Mas, eu acho
que foi um teste para ver se eu era malandro ou Mané, porém eu me
lembro que no dia eu estava bem tranquilo e a professora falou:
- Pessoal vamos descer para brincarmos!
Meu irmão me buscava na escola, então quando nós
descíamos para o pátio, eu ia até o portão e ficava conversando com ele.
Porém nesse dia eu vacilei.
Nem esperei a professora passar, porque assim depois que
ela passasse ela sumia, eu acho que ela ia corrigir trabalhos e provas.
Então, quando nós descemos para o pátio eu nem pensei duas vezes já
fui até o portão para conversar com meu irmão e eu ouvi uma voz
dizendo:
- Ei rapaz, aonde o senhor está indo?
Calmamente eu me virei e disse:
- Eu vou no portão, professora.
Ela disse:
- Vem aqui.
- Professora eu preciso resolver uns problemas.
- Gabriel, crianças não tem problemas.
- Venha aqui comigo.
- Sim, estou indo.
Chegamos ao lugar do interrogatório
Ela começou a fazer perguntas do tipo: quem eu ia ver? Se
eu já tinha ido até o portão antes? Qual era o nome da pessoa ia eu ia
ver?
Quando a professora começou a fazer perguntas, eu comecei
a ficar com medo e suar gelado, pois era meu primeiro interrogatório.
Mas pensei, é só falar a verdade e tudo se resolverá. Eu respondi e a
professora falou:
- Bom Gabriel, você pode ir até o portão, estou feliz pela sua
coragem e você ganhou minha confiança.
- Tchau Gabriel, continue sem mentir.
A partir desse dia quando meus colegas me perguntavam:
- Você, Gabriel, é malandro ou Mané?
Eu respondia:
- Sou honesto.
Alguns davam risadas, outros ficavam pensativos e outros
simplesmente não entendiam.
Autor: Gabriel Aparecido De Oliveira
12
A despedida
Em uma manhã minha mãe me acordou às 08h10.
- Acorda filha! Vem tomar café.
- Já estou descendo mãe.
- Venha logo tenho algo para te contar.
- Senhora? Pode dizer mãe.
- Primeiro tome seu café, depois a gente conversa.
- A senhora parece triste mãe, o que ouve?
Minha mãe calada começou a chorar.
- Quer desabafar mãe? O que está acontecendo? É algo com o
pai?
- Olha filha, está tudo bem! Só queria dizer que eu te amo!
- Te amo também, se a senhora precisar saiba que sempre
estarei aqui ouviu?
- Ouvi filha, está tudo bem fica em paz.
- Vou tomar um banho.
-Ok, vai lá filha.
A filha sai do banho, fiquei pensando, pensando sabia que
minha mãe não estava bem, que estava escondendo algo, resolvi
perguntar em outra hora quando ela estivesse mais calma.
-Mãe pode vir aqui, por favor?
- Já estou indo filha.
- Oi filha, diga?
- Me empesta seu celular para eu falar com o pai.
- Mas, você não tem seu celular?
- Mãe, vou ligar para o pai, preciso falar com ele, meu celular
está carregando, é coisa rápida mãe.
- Ande logo viu?
- Preciso falar com ele, a sós.
- Tudo bem filha!
- Liguei para meu pai...
- Alô amor?
- Alô, sou eu pai!
- O que houve filha? Você nunca me liga.
- É que a mãe está um pouco estranha, meio triste, queria
saber se o senhor sabe o que aconteceu ou o que está acontecendo?
13
- Filha? Acho que ela não te contou ainda, mas ela vai viajar
por um bom tempo a sua avó adoeceu e ela precisar viajar.
- Como assim pai? Parece que ela vai embora, sabe estava
meio aflita, minha mãe falou algo pai?
- Não filha, ela só me disse que sua tia tinha ligado dizendo
que sua avó tinha adoecido.
- Pai obrigado por me explicar, beijos.
- Por nada minha filha, beijo.
Deliguei, logo em seguida minha mãe entrou no meu quarto,
estava muito curiosa para saber o que eu tinha dito a meu pai.
- Mãe conversamos sobre sua viagem.
- É filha, viajarei daqui a dois dias.
- Mãe, eu vou ficar com meu pai, certo?! Quando a senhora
vai volta?
- Filha, não sabe o quanto eu quero ficar aqui contigo, mas
pode ficar despreocupada que volto logo.
- Tudo bem mãe, vou ficar bem.
Passou-se dois dias ela precisava ir, Gabriela acordou para se
despedir de sua mãe, as duas tentaram não se emocionar, mas caíram
no choro, meu pai tentou e conseguiu nos acalmar, mamãe se foi,
indecisa porém de forma rápida para não ser uma despedida muito
triste.
A partir daquele momento minha vida mudou, minha mãe
não voltou. Sentia saudades de ouvir minha perguntando sobre meu
dia.
Treze anos depois, recebi uma ligação dela me pedindo
perdão, queria voltar para nossa casa, me contou que saiu de casa por
causa de meu pai, disse que brigavam as escondidas. Me pedia para
não ficar magoada... Ouvi tudo calada, depois a perdei por tudo,
choramos juntas...
A conversa foi longa, me contou que tinha uma nova família,
uma filha pequena que se parecia muito comigo, morena dos cabelos
escorridos, minha mãe disse que ao olhar para minha irmã se lembrava
de mim e de tudo que vivemos, disse que nos amava mais que tudo,
eu fiquei sem chão ao ouvir toda verdade e as palavras bonitas,
conversei um pouco mais com ela e em fim desligamos
Autora: Gabriela Cordoba Ferreira
14
Power Ranger Kids
Me lembro como se fosse ontem, quatro “doidos” só
querendo zoar, eu, minha irmã Isabella e minhas primas Larissa e
Letícia. Era um fim de semana, dia de brincadeira na laje de casa da
minha avó.
Eu já havia preparado todas as minhas armas quebrei o cabo
da vassoura no meio, peguei meu escudo de papelão e me vesti todo de
vermelho.
Pronto para luta eu já estava, como eu ainda era o único filho
menino até então, na família foi fácil na escolha de rangers eu fiquei
com o ranger vermelho, mas a demora foi entre as minhas primas e
minha irmã que brigaram para ver quem seria a ranger rosa.
Depois de um tempo, resolvemos tudo eu de vermelho,
minha irmã de rosa, a Larissa de amarelo e Letícia de verde. Brincamos
um pouco, apresentamos nossos “poderes”, depois as três desceram
escondidas e entraram no meu quarto.
Minha mãe tinha um computador né, ele ficava no meu
quarto, mas tinha um tempo dividido para mim e para minha irmã. Eu
esperei o tempo da minha irmã, não dentro do quarto porque eu tinha
ódio só de escutar o som daquele jogo de vestir bonecas e bonecos, eu
queria um futebol ou jogos de tiro ou até mesmo algum RPG , qualquer
outra coisa seria melhor do que aquele “jogo de menina”.
Mas, tive que esperar, finalmente chegou a hora eu entrei no
quarto, avisei que a hora de jogar era minha, mas minha irmã fingiu
que não ouviu, talvez querendo aparecer para minhas primas, ela
15
precisava de uma “trollagenzinha”. Então, fui ao quarto, peguei uma
faca rosa de brinquedo, entrei no meu quarto gritando que não era mais
o ranger vermelho e sim o principal inimigo deles, achei que elas iriam
correr, mas continuaram fingindo que não me ouviam.
Foi ai que pensei, essa “trollagenzinha” precisava de um
aumento, fui até a cozinha, peguei uma faca de verdade e cheguei
novamente no quarto perguntando “e agora hein?” As três viraram a
cabeça e, com os olhos arregalados, começaram a correr “pacas”,
tranquei a porta do quarto e comecei a rir muito. Óbvio que eu não iria
fazer nada com a faca, mas o plano deu certo, ou não, talvez um pouco.
Pois, não pensei nas consequências dessa brincadeira. Minha
mãe chegou e eu diria que chorei o dobro do que ri depois de levar
umas chineladas dela.
Autor: Guilherme Dos Santos De Carvalho
16
A noite no meio da quebrada
Era complicado descer o morro quando escurecia, ninguém
na região aparecia, ficava cada um por si, de vez em quando, você
encontrava alguém correndo ou se escondendo, sempre sem chamar
atenção, mas lá estava eu com meu amigo Fernando, que era mais
conhecido na região, porém era complicado de todas as maneiras, pois
caso você fosse marcado por um traficante ou vigia, já era! Eles te
procurariam até encontrar você, a sorte era necessária, entretanto eu e
Fernando, já fomos marcados, a gente andava pelos lugares, tudo
exceto os bares estavam fechados.
Era escuro e sombrio, se você se distraísse por pelo menos um
pouco, ao olhar adiante tudo seria uma novidade, Fernando era
esperto, olhava tudo como um falcão, eu não sabia muito das coisas,
andando normalmente, com cuidado para não chamar a atenção, ficava
mais tranquilo com a presença de Fernando, até que chegou uma parte
do caminho em que a gente tinha que se separar então Fernando me:
- Cara, você vai adiante, vira a direita, depois desce, vira a
direita e atravessa a ponte, quando você atravessar, você vai encontrar
um bar, segue adiante e você vai achar um ponto de ônibus.
- Mano, eu não vou decorar o que você disse.
- Cara, sorte que isso é problema seu, não meu.
- Você está brincando, não é?
- Não, tchau.
Eu não tinha decorado o caminho, não havia nada sobre o
caminho na minha cabeça, entretanto eu não podia ficar lá parado
pensando e vendo Fernando ir embora. Eu comecei a andar, por
instinto, eu sabia que o caminho era longo e que eu possuía grandes
chances de me perder.
17
Andando sem rumo, durante a minha caminhada sem rumo,
fiquei quase sem esperança de achar o caminho, até que encontrei um
ponto de ônibus, eu havia andado por alguns minutos, achei um ponto
de ônibus, comecei a estranhar e perguntei para uma mulher ao lado:
- Boa Noite, aqui passa o ônibus para o Sol Nascente?
- Boa Noite, o ônibus para Sol Nascente é em outro ponto.
Não fiquei tão impressionado com a resposta, pois eu havia
chegado ao ponto muito rápido, eu esperava por algo assim, continuei
minha caminhada sem rumo, porém, quando parei para pensar por
onde eu estava, ou estaria indo, percebi que perdi uma das melhores
chances para ter um rumo, eu não tinha perguntado para a mulher do
ponto de ônibus, onde ficava o ponto de ônibus para Sol Nascente.
Comecei a ficar sem esperanças, mas aparece da escuridão,
uma das minhas amigas que moravam por ali. Ela começa a andar pra
longe de mim, porque não tinha me visto, provavelmente, comecei a
correr em sua direção, porque ela se afastava rapidamente, entretanto,
eu a alcancei, ela me vendo, parou e perguntou:
- Oi Gustavo! Como vai você?
- Oi Juliana! Eu vou bem e você?
- Estou bem! O que você faz aqui?
- Eu estou voltando da casa de um amigo.
- Entendi.
- Você sabe onde fica o ponto de ônibus para o Sol Nascente?
- Você precisa ir adiante, virar à direita e você vai achar o
ponto.
- Certo! É só isso mesmo?
- Sim, eu acho.
- Obrigado!
Fiquei empolgado com a resposta, sai correndo na maior
velocidade que conseguia correr, já que precisava andar somente reto,
18
não precisava parar para olhar os lados, um grande erro meu, pois
quase fui atropelado por um carro, que passava, fiquei assustado,
contudo continuei correndo, virei a direita, foi bem fácil, consegui
encontrar o ponto de ônibus, vi um homem sentado no banco, mexendo
no celular e eu perguntei:
- Boa Noite Senhor, aqui passa o ônibus para Sol Nascente?
- Sim, é aqui mesmo.
- Obrigado!
Eu sentado no banco esperando pelo ônibus, fiquei surpreso
por ter chegado ao lugar certo, depois de tudo aquilo, o ônibus
demorou um pouco, entrei e fui para casa. Quando eu finalmente
cheguei, olhei no celular, onde havia várias mensagens de Fernando,
dizendo:
- Mano! Depois que a gente se separou, eu no meio do
caminho, fui perseguido por dois homens negros, que andavam
olhando para mim, sorte que eu consegui chegar em casa no momento
certo.
- Nossa cara, ainda bem que você conseguiu chegar em casa
na hora certa, mas é o que acontece quando me abandona.
- Pelo menos te falei do caminho, acho que você não decorou.
- Eu fiquei andando sem rumo, até que cheguei no ponto de
ônibus.
- Que bom.
- Bem...Agora vou embora.
- Tchau mano.
Finalizei a conversa e fui tomar um banho.
Aproximadamente quatro dias depois, reencontro minha amiga
Juliana:
- Boa tarde Gustavo! Como vai?
- Boa tarde Juliana! Eu vou bem e você?
19
- Eu vou bem também, você conseguiu chegar no ponto de
ônibus, naquele dia?
- Sim, eu consegui.
- Que bom! Estava bem escuro.
Durante a conversa, Fernando vem em nossa direção e me
cumprimenta dizendo:
- E aí mano! Como vai?
- E aí cara! Vou bem e você?
- Vou bem também, nossa, você se deu bem ontem, eu quase
fui pego pelos homens naquela noite.
- Você também se deu bem, pois você conseguiu chegar em
casa.
Juliana que estava apenas observando nossa conversa, diz:
- O que aconteceu ontem com você, menino?
- Eu fui perseguido por dois homens negros, que acho que
queriam me roubar.
- Nossa, que bom que você conseguiu escapar.
- Foi sorte, isso sim.
De repente, uma voz bem alta surge dizendo:
- Juliana! Vem aqui!
Aquilo assustou um pouco a gente, até que aparece a pessoa
que tinha gritado, no momento em que ela apareceu, Fernando
começou a ficar surpreso e um pouco assustado, na minha opinião, era
um homem grande e alto, que era praticamente 2x do nosso tamanho,
ele se aproximava tranquilamente, em pequenos passos, entretanto ele
virou a sua esquerda e entrou em uma casa, segurando algumas caixas
que havia retirado do carro, Juliana que via a surpresa de Fernando,
pergunta para ele:
- Aconteceu alguma coisa, menino?
20
- Aquele...homem é o mesmo cara que me perseguiu ontem à
noite.
- Nossa! Sério, ele nunca lhe roubaria, ele é meu tio.
- Mas, ele estava me seguindo!
- Agora que lembrei! Ele tinha bebido muito, tinha saído do
bar, querendo voltar para casa.
- Bem...Isso não explica o motivo dele ter me seguido
- Ele estava em qual rua?
- Não me lembro, era perto daqui.
- Você tem provas de que ele iria lhe roubar?
- Não.
- Entendo...talvez seja porque ele é negro!
- Fui um pouco racista, desculpa.
- Ok, Só mude sua atitude!
Autor: Gustavo Gomes Alcântara
21
“Grooversando”
- Olá, gostaria de saber quais são os dias de aula de Bateria?
- Olá, tudo bem? Os dias são de terça e Sábado.
- Hum! Tá, qual é o nome do professor?
- O nome dele é Marcelo Teixeira.
- Sim. Você pode me dizer qual é o tipo de bateria que ele
usa?
- Claro, a bateria que ele usa é eletrônica.
- Você pode me dizer cada marca de peças da bateria?
- Aham, as peles dos tambores é da RMV, a pele da caixa é da
REMO e os pratos é da ZILDJAN.
- Tudo bem, terça eu irei!
- Tudo bem então, até terça.
- Olá bom dia! vim fazer a aula.
- Bom dia, é só seguir o corredor e bater na porta.
- Obrigado. Olá com licença, você é o Marcelo Teixeira?
- Bom dia, sou eu mesmo.
- Meu nome é ítalo este é o meu primeiro dia de aula.
- Sim, só que antes da gente começar, irei fazer algumas
perguntas para você.
- Sim claro...
- O que você sabe sobre a bateria?
- Eu sei que a bateria é um instrumento de percussão e é o
metrônomo da música.
- Lá vai mais uma. Sabe me dizer quais são os dois melhores
pratos do mundo?
- Ah! essa é fácil, ZEUS e ZILDJAN.
- Só mais uma acaba, me fala dois tipos de bateria com as
melhores marca?
- Essa também é fácil, PEARL E REMO.
- Bom, por hoje é só, a aula acabou.
- Ué, mais já? A gente nem praticou.
- Eu sei, no primeiro dia de aula, eu sempre faço essa
dinâmica que eu chamo de “Grooversando”.
- Quer dizer que hoje foi só conversa?
- Sim!
- Tá bom. O que iremos fazer na próxima aula?
- A mesma coisa.
- Como é?
22
- Eu dou aula de bateria e não aula prática de bateria!
- O quê! Tá bom então, tenha um bom dia.
- Tchau! Até o próximo “grooversando”.
Autor: José Vitor Olímpio Santos
Nadar
Em um dia qualquer Kauã da escola e sua mãe o chama...
- Filho!! Filho!!
- O que foi mãe, tô vendo vídeo no Youtube.
- Vem aqui rapidinho!
- Tá, tô indo, vou dar pause aqui
- Que foi mãe? Estava vendo dicas de como nadar!
- Filho, chamei você pra falar que vou te colocar na aula de
natação, lá em Pirituba. Vai querer fazer?
- Lógico mãe, meu sonho é aprender a nadar, estava vendo
até vídeo, mas eu tenho muito medo.
- Eu também tenho medo de água, mas você vai aprender,
nós vamos amanhã, depois que você chega da escola.
- Tá bom, “cê loco” vou contar pros meus amigos que vou
aprender a nadar.
No dia seguinte, voltando da escola correndo, minha mãe
falou:
- Filho, toma banho rápido pra gente ir, comprei roupa de
natação pra você.
- Mentira, deixa eu ver?
- Não filho, depois você vê, vai tomar banho rápido.
- Tá bom.
- Já tá arrumado filho?
- Tô mãe!
- Vamos.
Chegando lá, eu estava um pouco com vergonha e com
muito medo, só de ver a piscina, por ser muito grande.
Chegou um cara...
- Oi Gente, você que é o Kauã?
- Sim sou eu!
- Fiquei sabendo que você não sabe nada de nadar, né?
- Sim tenho medo, mas eu quero perder esse medo!
- Vai colocar sua roupa de natação.
- Ok!
23
Em pouco tempo de treino, eu aprendi muitas coisas, estava
nadando. Agradeci muito minha mãe e o professor, nunca mais tive
medo de nadar.
Autor: Kauã Victor de Souza
Milagres acontecem?
Era um dia normal como qualquer outro, eu e minha família
tomando café da manhã quando olhei para o olho da minha filha e vi
uma mancha, falei pra mim mesma ¨amanhã a levo no médico¨ e voltei
a tomar meu café da manhã.
No dia seguinte eu a levei ao médico que a examinou e disse:
- Não é nada, pode ficar tranquila, ok? Soltei o ar que nem
percebi que estava segurando, logo em seguida respondi:
- Ok!
Porém ainda estava preocupada porque não é normal uma
mancha no olho.
Passaram-se alguns dias...
Minha filha estava brincando perto do muro da casa da
minha mãe e caiu, não bateu a cabeça, logo em seguida sai, correndo
pra ligar pra ambulância, chegando no hospital fizeram vários exames
e disseram:
- Sua filha está com câncer maligno no olho e se não operar vai
morrer.
- Como assim? Eu vim aqui, dias atrás, e disseram que ela não
tinha nada, agora me dizem que ela está com câncer e se ela não tivesse
caído daquele muro eu nem saberia! Fiz um escândalo.
- Desculpa moça, pode me dizer o nome do médico?
- É William.
- Ok, obrigado, tomaremos uma providência.
24
Demitiram o médico na minha frente por não ter percebido,
depois de alguns dias conseguiram uma operação para minha filha,
mas me falaram:
- Nessa operação sua filha corre risco de morte.
Fiquei muito triste, pensei “se não fizer ela vai morrer”, falei
com o médico, disse que aceitava a operação, liguei pra minha família,
contei o que aconteceu disseram que iam orar por minha filha.
Começaram os preparativos pra operação, então eu comecei
a orar pra Deus proteger minha filha.
Algumas horas depois, os médicos saíram da sala falando
que a operação foi um sucesso, mas falaram que depois que ela tivesse
alta era pra continuar vindo pra ver se o câncer não vai voltar.
Agradecia a Deus, mentalmente, por ter ocorrido tudo bem, por minha
filha não ter morrido, pelo câncer não ter se espalhado.
Hoje, minha filha vive bem, só tenho a agradecer a Deus,
afinal uma criança quase nunca sobrevive a um câncer maligno. Eu
creio que milagres podem acontecer cabe a você crer.
Autora: Kemilly Victória Conceição da Silva
25
Um dia inesquecível
Em um verão bem quente, eu ficava o dia todo brincando em
um barranco onde tinha vários entulhos, como: Telhados que estavam
sendo segurados por uma corda, pisos, tijolos e vidros.
Minha mãe me proibia de ficar lá, pois sabia que alguma
coisa ruim poderia acontecer, então quando eu ia brincar por lá ela
sempre me dizia:
- Filho, não encosta nesse barranco ou você vai cair lá com os
entulhos.
Eu sempre respondia a mesma coisa:
-Tá mãe, eu não irei encostar.
Depois que eu respondi, minha mãe foi fazer comida, eu
continuei por lá no barranco. Acontece que eu acabei encostando na
madeira do barranco e cai, junto com os telhados e gritei:
- MÃEEEEEEE!
Ela foi correndo para ver o que aconteceu e gritou:
- MEU FILHOOOO! ONDE ESTÁ VOCÊ?
-M- Mãe eu estou... Aqui em... Baixo.
Minha mãe desceu pelos entulhos, se machucou, mas mesmo
machucada, me pegou no colo e me levou para fora dos entulhos:
- Filho, você está machucado?
- Não mãe, eu estou bem.
Ela percebeu que eu estava machucado:
- Filho, vou pegar álcool, sua perna está machucada.
- N- Não mãe, eu estou bem, não precisa pegar álcool não.
Mas, mesmo assim, minha mãe pegou o álcool, jogou na parte
da minha perna que estava machucada.
- MÃEEEEEE TÁ DOENDO, MÃE NÃO PRECISA MAIS DE
ÁLCOOL NÃO, POR FAVOR, MÃE PARA!
- Para de ser medroso menino, você não é homem não?
- Claro que sou mãe, mas não precisa de álcool.
Minha mãe deu risada e falou:
- Meu filho você só precisa agradecer a Deus por estar vivo
agora, porque se não fosse por Ele, poderia ter acontecido algo pior.
26
- Deus, obrigado por ter me protegido, fico feliz por estar
vivo!
Depois de tudo, fui almoçar e depois dormi tranquilo.
Autor: Luís Alberto Jesus Barão Dos Santos
A mulher da minha vida
Eu e minha mãe não fomos sempre tão apegados,
morávamos no sol nascente quando aconteceu uma história que
praticamente mudou nossas vidas.
Um dia, fomos pra uma igreja chamada igreja do evangelho
pleno em cristo nova esperança, porque de tanto sofrermos de tanto
falarem que nós só pedíamos emprestado, que nós só comíamos na casa
da minha avó, que meu pai só reclamava, minha mãe tomou uma
atitude, foi onde a minha avó nos indicou. Na igreja, só que antes minha
mãe, cansada de sempre sofrer, olhou pro alto e falou:
- Deus, eu sei que o Senhor existe porque sei o que já tem feito
na vida da minha mãe, porque de tanto ela falar do senhor eu resolvi
desabafar não só com ela, mas sim, com o Senhor!
Depois de desabafar com o senhor em lágrimas, foi correndo
contar pra sua mãe que ela tinha conversado com Deus, e sua mãe
conversando com ela disse:
- Deus sempre será contigo minha filha, sempre poderás
acreditar nele que Ele fará!
- Obrigado minha mãe, pois a senhora tem me ajudado
bastante, mas o que posso fazer pra Deus mudar a minha situação?
- Venha comigo e te levarei onde você saberá o que fazer para
sua vida mudar.
Ela foi à igreja, sem conhecer ninguém, entrou e se sentou no
último banco, o culto começou, lá Deus falou através de uma bispa:
- Deus está mudando a sua história e ele ouviu a sua oração
com ele!!. A bispa falou pra igreja toda, s não falou diretamente pra
minha mãe, mas naquele momento minha mãe sabia que era pra ela.
Depois que aquele culto acabou minha mãe foi para casa,
onde chorou agradecendo a Deus por tudo, começou a ir mais e mais
pra igreja e Deus transformando cada vez mais sua vida.
Deus viu que Darlene estava dando seu melhor e deu sua
benção prometida, deu marido melhor, um casamento que nunca teve,
uma casa melhor e a oportunidade de ser pastora na sua casa.
27
Autor: Luiz Fernando Santos da Silva
A primeira vez que andei a cavalo
Era um de manhã, no sítio grande do meu avô. Lá em Minas,
zona rural é aqui que ele mora. É um bom local para aproveitar a bela
paisagem e sentir o peso de como é trabalhar, bom pelo menos pude
ver o meu vô, que faz tempo que não o via.
- Júlio, quer tirar leite da vaca? Perguntou o avô.
- Claro, por que não? Disse o Júlio
Meu avô me explicou de forma fácil, consegui fazer o
trabalho, até que virou diversão dar alimento as galinhas, plantar na
horta e procurar algumas frutas ou alimentos que nós não temos na
horta.
Mas tinha mais uma coisa que eu estava pensando e, que
queria muito fazer, que era andar a cavalo, sempre quis, pois assistia
séries e eu sempre falava a mesma coisa:
- Quando eu for pra Minas, eu vou andar a cavalo igual nas
séries.
Sem pensar duas vezes eu perguntei:
- Oh vô, eu posso andar em seu cavalo branco? É que eu
sempre quis andar, por favor, eu assumo a responsabilidade?
- Beleza, só que você sabe andar a cavalo?
- Não, você pode me ensinar?
Eu todo empolgado, pegando a cela, amarrando no cavalo,
pegando na corda, subindo no cavalo, estava bem assustado, já que era
a minha primeira vez. O vô começou a me explicar como ele andava,
eu me sentia tirando a carteira de motorista, até que foi fácil de
28
cavalgar, me sentia o rei do gado, mesmo caindo duas vezes do cavalo,
mesmo assim isso marcou minha infância.
Autor: Ronald Pereira Dos Passos
Minha melhor amiga
Estava dormindo, acordei com um barulho estranho, era um
caminhão do lado de casa, abri a janela e vi umas pessoas estranhas,
logo percebi que teria novos vizinhos, quando desceu uma menina
linda do carro, cabelo dourado e um olhar encantador. Ela, com o
passar do tempo, virou minha melhor amiga, falávamos sobre tudo!
A cada ano que passava a gente ficava mais próxima, até que
ela chega da escola e me liga:
- Amiga?
- Oi meu bem! Como foi a escola?
- Está acontecendo tanta coisa, mas em meio a essas coisas
uma notícia boa! Estou namorando o Lucio.
Desliguei, foi ai que o problema começou, chorei a noite, esse
dia percebi que gostava dela, porém não só como amiga, não sabia o
que fazer, nem tinha com quem conversar, minha mãe é muito
preconceituosa e eu estava confusa, então me afastei dela, achei que
era o melhor a se fazer.
Sem entender ela correu um pouco atrás, viu que eu estava
estranha, acabou se afastando também.
Depois de uns meses eu já havia superado, a mãe dela me
ligou, disse que ela estava mal, que tinha terminado o namoro e
precisava de um apoio. Fui para casa dela, pois ainda me importava,
prestei todo apoio e carinho de amiga, ela disse que estava com
saudades da nossa amizade e loucuras, perguntou por que me afastei,
eu fiquei por um minuto quieta, até que resolvi falar a verdade.
29
- Quando disse que estava namorando doeu tanto em
mim, eu gostava de você, mas não só como amiga.
Ela ficou quieta, me deu um beijo e disse que também
sempre gostou de mim.
Voltamos a conversar e esse sentimento foi ficando mais
forte, pedi ela em namoro, começamos a namorar escondido.
Até que um dia a gente foi para uma manifestação contra
o prefeito, a gente deu um beijo, perto de muita gente homofóbica, esse
beijo acabou fazendo fama e parando em jornais, redes sociais, minha
mãe acabou descobrindo minha sexualidade e me expulsou de casa, foi
um dos piores dias da minha vida.
Desde então, estou morando com minha namorada e
sendo feliz! A gente já passou por altos e baixos, sempre juntas.
Autora: Samara Lima De Souza
30
Preocupação de uma mãe
- Mãe, vou ali na rua e já volto.
-Vai fazer o que essa hora na rua, já são 11 horas da noite?
- Eu já volto mãe, vou na casa do. Lucas
- Tá bom filho, não demora.
- Ok mãe, não vou demorar.
Havia das 2 h, eu não chegava e minha mãe preocupada.
-Ai meu Deus, Bruno não volta!
- Oi mãe, cheguei.
- Bruno, essas são horas de chegar em casa!
- Não mãe, me desculpa.
- Tá, mas ... por que você demorou tanto?
- Eu estava fazendo um negócio mãe.
- É? Que tipo de negócio você estava fazendo?
- Mãe, não é nada do que você está pensando.
- Eu não estou pensando nada, só quero que fale.
- Tá bom, eu estava ajudando a Vera do mercadinho.
- O que você estava fazendo até essa hora lá?
- Eu estava, apenas, arrumando umas entregas.
- Ah tá! pensei que você estava fazendo outra coisa.
- Que coisa e essa que você estava pensando?
- Eu pensei que você estava fumando, usando drogas, coisas
erradas...
- Nossa mãe, eu nunca faria isso com a senhora.
- Desculpa Bruno, pensei besteira na hora filho.
- Tudo bem mãe, acontece...
- Tá bom, vamos dormir que já esta tarde e amanhã você
tem aula.
- Tá, já estou indo.
-Ok, tchau filho, boa noite.
- Tchau mãe, boa noite também.
Autor: Samuel Costa Venceslau
31
Vizinhança
Quando eu tinha 11 anos, meus primos chamavam a mim e minha
irmã para brincarmos de Pega-Pega, Polícia e ladrão e várias outras
brincadeiras. Como todas as crianças sendo feliz, brincávamos até escurecer.
Certo dia, nós fomos brincar e demos de cara com minha que disse:
- Não façam barulho, eu vou acordar cedo amanhã para trabalhar e
eu quero silêncio.
Minha prima respondeu:
-Não estou nem ai!!
A vizinha entrou em sua casa, com a cara fechada. Nós continuamos
a brincar, não estávamos nem ai para o que ela tinha falado. Mas como passar
do tempo, ela gritou de sua casa com muita raiva:
- Cale a boca, eu quero dormir. Que inferno!
A gente parou, olhamos para a janela da casa dela, nos todos
espantados, por que tanta raiva.
Nós decidimos continuar com a brincadeira, passou algum tempo e
ela jogou um balde de água sujo na gente. Demos sorte, ela não acertou em
ninguém. Nós ficamos bravos e continuamos a brincadeira, só para pirraçar.
Depois, todo mundo entrou pra suas casas, minha prima xingou e
xingou de raiva. O tempo foi passando, a vizinha continuava reclamando, nós
continuávamos brincando, mas crescemos e as brincadeiras acabaram.
Anos depois, alguns parentes da tal vizinha foram viver com ela,
havia crianças na casa dela agora. Crianças que assim como nós gostavam de
brincar, fazendo barulhos assim como nós fazíamos. Algumas vezes pesamos
em reclamar e retribuir as maldades de nossa vizinha, mas minha mãe nos
convenceu de que não seria uma boa ideia.
Contudo, minha vizinha continua a mesma, nada mudou.
Precisamos aumentar a casa, por causa da construção precisamos colocar um
cano perto do muro da vizinha que ficou com muita raiva e fez o maior barraco,
só que desta fez não aceitamos calados e a brigamos também, a vizinha foi
embora com muito ódio e assim vão se passando os dias entre minha família e
a família da vizinha...
Autor: Vanderson de Matos dos Santos
32
MICROCONTOS
33
Bianca Megan, 20/08/2019, Jaraguá, São Paulo, SP
Saudade
Ontem, ela estava aqui! Hoje está só nas fotos.
Autora: Bianca Megan
Eduardo Pires Ferreira da Silva, 29/08/19, Sol Nascente, São Paulo.
34
ARREPENDiMENTO
Errou? Errou, mas o João fez de tudo para não errar, mas infelizmente não resolveu.
Autor: Eduardo Pires Ferreira da Silva
Ester de Oliveira, Jaraguá, São Paulo, SP.
Deus não precisa de óculos
- Você tentou se ocultar de Deus?
- Não dá!
-Deus vê todas as coisas.
- Você acha que têm algum lugar onde possa se esconder de seus
olhos.
Autora: Ester de Oliveira
Emilly Matos Silva, 16/09/2019, Vila Homero, são Paulo, SP
Vai lá e tenta
amiga quero subir na escada.
- Pra onde?
- Pras nuvens.
35
- Tá bom.
- Mas, se você conseguir, me avisa, vou lá ver.
Autora: Emilly Matos Silva
Gabriel Ap. ,27/08/2019, Jaraguá, São Paulo, SP
Qual É a diferença?
- Me dá esse brinquedo!
- Não posso.
- Por quê? Então me venderia, eu pago 50 reais.
- Não, ele não tem preço.
Autor: Gabriel aP. oliveira
Felipe Silva de Macedo 04/09/2019, Jaraguá, São Paulo, SP
Nem tudo de marca é bom
- Mãe, olha minha nova chuteira.
- Nossa, filho que marca de chuteira é essa?
36
- Mãe a marca não importa, o que importa é o valor sentimental.
- Tá bom, mas poderia ser outra marca.
- Não, eu gostei dessa.
Autor: Felipe Silva de Macedo
Giovanna Euzebio, 23/09/2018, Villa Lobos, São Paulo, SP.
Despedida
O vento levou a minha folha mais bonita.
Autora: Giovanna Euzebio
Guilherme dos Santos, 29/08/2019, Jaraguá, São Paulo.
Desconfiado, mas, tudo sob controle!!!
-Mamãe disse que deixou aqui no sofá.
37
-Liga no botão da tv, já disse que não tá aqui.
-Então, levanta aí rapidinho!!!
-Pronto.
-Viu? eu disse, me dê isso aqui.
Autor: Guilherme dos Santos
José Vitor, 16/09/2019, Jaraguá, são Paulo, SP
“24 Horas”
Dormindo acordado em busca de um sonho possível que
aos poucos o suor vai conquistando.
Autor: José Vitor Olímpio Santos
Gustavo Gomes Alcântara, 25/08/2019, Sol Nascente, São Paulo, SP.
Xeque-Mate
O jogo não havia começado, os lados das brancas e pretas estavam prontos,
a infantaria de ambos, possuía oito soldados, dois membros da cavalaria,
acompanhados pelos bispos, que protegiam o nobre rei, junto a sua dama, as
torres estavam próximas dos cavalos, o estava sem rumo, sem luz.
38
Um soldado então avança, em direção ao rei inimigo, as pretas fazem o
mesmo, o bispo avança em e4, a cavalaria inimiga avança, a dama move-se
para h5, a cavalaria tenta impedi-la na ala do rei, entretanto, a dama vai para
f7, um belo...
Autor: Gustavo Gomes Alcântara
Kauã Victor de Souza, 28/08/2019, Jaraguá, São Paulo, SP
Porque é bom Trabalhar...
- Oh mãe, que Internet ruim é essa?
- É o que têm, meu filho!
- Mas, mãe não dá nem pra mexer no Facebook...
- SE VOCÊ QUER MELHOR TRABALHA E PAGA!!
- TÁ BOM, Pra quê GRITAR?!
Autor: Kauã Victor de Souza
Kemilly Victoria, 31/08/2019, Jd. Ipanema. São Paulo, SP
PRECONCEITO
Ela estava no ponto…
39
- Mãe, por que ela não é da nossa cor?
- Porque ela não é do nosso mundo.
Autora: Kemilly Victoria
Luís Alberto Jesus Barão dos Santos, 28/08/19, Jaraguá, Jardim Ipanema, São Paulo, SP.
Mundo Paralelo
Jovens que pensam que a vida um jogo, se morrerem vão renascer e assim,
evitar certas ações para não morrer novamente, o que na vida real, não é
possível, você não pode voltar...
Autor: Luís Alberto Jesus Barão dos Santos
Luís Fernando Santos Da Silva, 16/09/2019, Vila Homero, São Paulo-SP
Próxima Fase
Cimento nas costas
Carrego suor com lágrimas
40
O pranto do meu corpo...
Autor: Luís Fernando Santos da Silva
Moisés da Silva do Nascimento, 200919, Jaraguá, São Paulo, SP
Lembranças
Muitos momentos bons, momentos ruins, mais triste do que de
costume, cenas que marcaram meu coração...
Autor Moisés da Silva Nascimento
Pedro Rodrigues da Costa dos Santos, 16/09/2019, Vila Homero, São Paulo, SP.
Dor eterna
Um homem que roubou, massacrou e matou milhares de pessoas, morre. Este
acorda em um lugar bizarro, ele pergunta a um ser totalmente desfigurado:
- Onde eu estou?
- No seu pior pesadelo.
41
Autor: Pedro Rodrigues da Costa dos Santos
Rebeca Santos Bigardi Rosa, 26/07/2019, Vila Homero, São Paulo, SP
Um dia, a morte perguntou pra vida porque todos gostam tanto dela
e a vida respondeu:
- Porque você é realidade e eu não passo de ilusão.
Autora: Rebeca Santos Bigardi
Rosa
Renato Buri 31/08/19, Sol Nascente, São Paulo ,SP
- Filho, você está jogando?
- Estou Mãe.
- Termina aí, a energia está vindo muito cara.
- Tá Mãe...
Autor: Renato Buri
42
Ronald Pereira dos Passos 12/01/2019 São Francisco Minas gerais
Plantando
- Nossa, que raiva, não sei plantar.
- Calma filho, não faz isso, você acabou de destruir uma das plantações.
- Pai, por que você faz com tanto amor o seu Trabalho?
- É que o quê você planta, no futuro é o que você colhe meu filho.
Autor: Ronald Pereira dos Passos
Flip
- Mãe, meu pé está doendo demais!
- Eu avisei, “quem procura acha”.
Autora: Samara Lima
43
Samuel Costa Venseslau 03/09/2019 Sol Nacente São Paulo SP
Seja o que você é
- Nossa, que chuteira feia.
- Por que você acha ela feia?
- Toda suja, feia, nem na moda está.
- Com essa chuteira feia e suja, vou realizar o meu sonho .
Autor: Samuel Costa Venceslau
Vanderson de Matos dos Santos, 03/09/2019, Vila Homero, São Paulo, SP
Distração
Quando eu vi, já era tarde demais para voltar atrás.
Autor: Vanderson de Matos dos Santos
44
Índice por autores
Bianca Megan de Souza.............................................05 e 33
Eduardo Pires Ferreira Da Silva........................................................07 e 33
Ester de Oliveira...........................................................................................34
Emilly Matos Silva.......................................................................................34
Felipe Silva de Macedo.......................................................................09 e 35
Gabriel Aparecido De Oliveira..........................................................11 e 35
Gabriela Cordoba Ferreira..........................................................................12
Giovanna Euzebio........................................................................................36
Guilherme Dos Santos De Carvalho.................................................14 e 36
Gustavo Gomes Alcântara.................................................................16 e 37
José Vitor Olímpio Santos...................................................................21 e 37
Kauã Victor de Souza..........................................................................22 e 38
Kemilly Victória Conceição da Silva.................................................23 e 38
Luís Alberto Jesus Barão Dos Santos ...............................................25 e 39
Luiz Fernando Santos da Silva ..........................................................26 e 39
Moisés da Silva Nascimento......................................................................40
Pedro Rodrigues da Costa dos Santos......................................................40
Rebeca Santos Bigardi ................................................................................41
Renato Buri...................................................................................................41
Samara Lima De Souza ......................................................................28 e 42
Samuel Costa Venceslau ....................................................................30 e 43
Vanderson de Matos dos Santos .......................................................31 e 43

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Capitulo 6 - A Casa do Lago - parte 2
Capitulo 6  - A Casa do Lago - parte 2Capitulo 6  - A Casa do Lago - parte 2
Capitulo 6 - A Casa do Lago - parte 2playmobil4
 
Atividades complementares 6 série
Atividades complementares 6 sérieAtividades complementares 6 série
Atividades complementares 6 sérieSHEILA MONTEIRO
 
A namorada do meu amigo
A namorada do meu amigoA namorada do meu amigo
A namorada do meu amigoLuhFigueiredos
 
Capitulo 7 - Golpes da Vida...
Capitulo 7 - Golpes da Vida...Capitulo 7 - Golpes da Vida...
Capitulo 7 - Golpes da Vida...playmobil4
 
Preciso algo mais (elisa masselli)
  Preciso algo mais (elisa masselli)  Preciso algo mais (elisa masselli)
Preciso algo mais (elisa masselli)siaromjo
 
O bilhete premiado
O bilhete premiadoO bilhete premiado
O bilhete premiadoLRede
 

Mais procurados (8)

Capitulo 6 - A Casa do Lago - parte 2
Capitulo 6  - A Casa do Lago - parte 2Capitulo 6  - A Casa do Lago - parte 2
Capitulo 6 - A Casa do Lago - parte 2
 
Atividades complementares 6 série
Atividades complementares 6 sérieAtividades complementares 6 série
Atividades complementares 6 série
 
A namorada do meu amigo
A namorada do meu amigoA namorada do meu amigo
A namorada do meu amigo
 
Oficinas de escrita
Oficinas de escritaOficinas de escrita
Oficinas de escrita
 
Capitulo 7 - Golpes da Vida...
Capitulo 7 - Golpes da Vida...Capitulo 7 - Golpes da Vida...
Capitulo 7 - Golpes da Vida...
 
Preciso algo mais (elisa masselli)
  Preciso algo mais (elisa masselli)  Preciso algo mais (elisa masselli)
Preciso algo mais (elisa masselli)
 
O bilhete premiado
O bilhete premiadoO bilhete premiado
O bilhete premiado
 
Espanta pardais
Espanta pardaisEspanta pardais
Espanta pardais
 

Semelhante a A saga do celular perdido

Semelhante a A saga do celular perdido (20)

304 boneca rosa-branca
304   boneca rosa-branca304   boneca rosa-branca
304 boneca rosa-branca
 
"Comprar, comprar, comprar" de Luísa Ducla Soares
"Comprar, comprar, comprar" de Luísa Ducla Soares"Comprar, comprar, comprar" de Luísa Ducla Soares
"Comprar, comprar, comprar" de Luísa Ducla Soares
 
Boneca rosa branca
Boneca rosa brancaBoneca rosa branca
Boneca rosa branca
 
Boneca rosa branca
Boneca rosa brancaBoneca rosa branca
Boneca rosa branca
 
Boneca rosa branca
Boneca rosa brancaBoneca rosa branca
Boneca rosa branca
 
Boneca E Rosa Branca
Boneca E Rosa BrancaBoneca E Rosa Branca
Boneca E Rosa Branca
 
Tente ler se chorar (Boneca rosa branca)
Tente ler se chorar (Boneca rosa branca)Tente ler se chorar (Boneca rosa branca)
Tente ler se chorar (Boneca rosa branca)
 
Boneca Rosa Branca
Boneca Rosa BrancaBoneca Rosa Branca
Boneca Rosa Branca
 
304 boneca rosa-branca
304   boneca rosa-branca304   boneca rosa-branca
304 boneca rosa-branca
 
304 boneca rosa-branca
304   boneca rosa-branca304   boneca rosa-branca
304 boneca rosa-branca
 
A boneca e a rosa branca
A boneca e a rosa brancaA boneca e a rosa branca
A boneca e a rosa branca
 
1º capítulo de cataclismo
1º capítulo de cataclismo1º capítulo de cataclismo
1º capítulo de cataclismo
 
A Boneca
A BonecaA Boneca
A Boneca
 
A boneca
A bonecaA boneca
A boneca
 
A boneca
A bonecaA boneca
A boneca
 
A Boneca
A BonecaA Boneca
A Boneca
 
A Nbsp Boneca
A Nbsp BonecaA Nbsp Boneca
A Nbsp Boneca
 
A Nbsp Boneca
A Nbsp BonecaA Nbsp Boneca
A Nbsp Boneca
 
Boneca Rosa Branca
Boneca Rosa BrancaBoneca Rosa Branca
Boneca Rosa Branca
 
Boneca rosa branca
Boneca rosa brancaBoneca rosa branca
Boneca rosa branca
 

Mais de Eliane Pereira da Silva (12)

Minicontos
MinicontosMinicontos
Minicontos
 
Sexto c 2017
Sexto c 2017Sexto c 2017
Sexto c 2017
 
Sexto b 2017
Sexto b 2017Sexto b 2017
Sexto b 2017
 
Sexto a 2017
Sexto a 2017Sexto a 2017
Sexto a 2017
 
Lendas Urbanas EMEF Irene Garcia
Lendas Urbanas EMEF Irene GarciaLendas Urbanas EMEF Irene Garcia
Lendas Urbanas EMEF Irene Garcia
 
Pedro Malasartes EMEF Irene Garcia
Pedro Malasartes EMEF Irene GarciaPedro Malasartes EMEF Irene Garcia
Pedro Malasartes EMEF Irene Garcia
 
Lendas Urbanas EMEF Estação Jaraguá II
Lendas Urbanas EMEF Estação Jaraguá IILendas Urbanas EMEF Estação Jaraguá II
Lendas Urbanas EMEF Estação Jaraguá II
 
Lendas Urbanas EMEF Estação Jaraguá
Lendas Urbanas EMEF Estação JaraguáLendas Urbanas EMEF Estação Jaraguá
Lendas Urbanas EMEF Estação Jaraguá
 
Intertextualidade
IntertextualidadeIntertextualidade
Intertextualidade
 
Além do dicionário
Além do dicionárioAlém do dicionário
Além do dicionário
 
Haicais
Haicais Haicais
Haicais
 
Fanzine Cenas da Eli
Fanzine Cenas da EliFanzine Cenas da Eli
Fanzine Cenas da Eli
 

Último

Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 

Último (20)

Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 

A saga do celular perdido

  • 1. Nossas Histórias .... 9ºAno – 2019 EMEF Profª Drª Irene Garcia
  • 3. 2 SUMÁRIO Apresentação.......................................................................04 Crônica e contos A surpresa............................................................................05 O celular...............................................................................07 Malandro ou mané.............................................................09 A despedida.........................................................................12 Power Ranger Kids............................................................14 A noite no meio da quebrada...........................................16 Groverssando......................................................................21 Nadar....................................................................................22 Milagres Acontecem..........................................................23 Um dia inesquecível..........................................................25 A mulher da minha vida....................................................26 A primeira vez que andei a cavalo...................................27 Minha melhor amiga.........................................................28 Preocupação de mãe...........................................................30 Vizinhaça.............................................................................31 Microcontos Saudade................................................................................33 Arrependimento.................................................................33 Deus não precisa de óculos..............................................34 Vai lá e tenta........................................................................34 Qual é a diferença?.............................................................35 Nem tudo de marca é bom................................................35 Despedida............................................................................36 Desconfiado, mas, tudo sob controle.............................36 24 horas................................................................................37 Xeque-mate.........................................................................37
  • 4. 3 Por que é bom trabalhar? .................................................38 Preconceito .........................................................................38 Mundo paralelo..................................................................39 Lembranças.........................................................................40 Dor eterna............................................................................40 Um dia, a morte.................................................................41 Filho, você está jogando?..................................................41 Plantando.............................................................................42 Flip........................................................................................41 Seja o que você é.................................................................43 Distração..............................................................................43 Índice por autores.............................................................43
  • 5. 4 Apresentação Durante o ano de 2019, nas aulas de língua portuguesa, os alunos do 9º , da EMEF Profª Drª Irene Garcia Costa De Souza, produziram crônicas, contos e microcontos, os quais vocês lerão a seguir. Para alguns será seu primeiro livro, uma experiência, para inspirá-los ao longo da vida a ler o mundo, poetizar, narrar, ter voz. Afinal se ler nos leva a outros mundos, escrever é criá-los. Aqui nós despedimos de uma jornada de quatro anos, sentirei saudades de vocês, mas espero ter notícias e ter contribuído um pouco na vida de cada um, pois tenham certeza que aprendi muito com todos vocês. Quanto a vocês leitores, boa leitura! Professora Eliane Pereira
  • 6. 5 A surpresa Em breve eu iria completar 5 anos, eu estava tão ansiosa, não conseguia dormir, não que eu quisesse crescer, mas eu queria os presentes!!! Minha mãe queria me dar algo que eu gostasse, algo que me marcasse! E eu sempre perguntando a ela: - Mamãe, o que eu vou ganhar de presente? Minha mãe, sempre calma, me respondia: - Meu amor, não se preocupe!! Eu, sem entender, nada dizia: - Mamãe, eu não vou ganhar nada de presente? - Filha, eu não disse isso! Só disse para você ficar tranquila que logo mais tudo que você deseja, você terá... Eu, encabulada, disse: - Então tá bom, mamãe... Uma semana se passou, só faltava uma noite, minha mãe conhecia todos os meus simples sonhos, eu sabia que por mais simples que fosse o presente seria de coração. Enfim, chegou o grande dia, minha mãe me acordou cedo, com café da manhã na cama, com tudo que eu merecia naquele dia! Eu realmente admirava a força de vontade dela!!! Logo em seguida meu pai chegou com meus presentes, uma casa da Barbie e um patinete. - Isso é só o começo... - Papai não é meu presente? - Ainda não, meu bem! Disse meu pai orgulhoso... Minha mãe me deu banho e me trocou, enquanto meu pai, sem fazer barulho, sem deixar eu ver, estava no meu quarto, estava aprontando algo!... Após meu banho minha mãe e meu pai se arrumaram e pegaram malas, eu sem entender nada fui brincar no jardim e, em seguida vi minha mãe conversando com meu vizinho que trabalhava com caminhão de mudanças. - Seu João, iremos levá-la para jantar fora hoje, leva as nossas coisas para a casa! Lá meu marido acerta o valor pendente. - Ok dona, iremos fazer como combinado, meus pais me levaram para jantar fora e eu no aguardo do meu presente, mas eu sabia
  • 7. 6 que o meu maior sonho não seria realizado, mesmo assim eu queria saber o que iria ganhar. Chegamos na casa, meu pai não deixou entrarmos em casa, bateu uma foto em frente à casa, entramos no carro novamente, fomos para um lugar que eu não fazia ideia, no caminho e minha mãe disse: - Filha o papai procurou e não achou aquela bicicleta que você tanto queria, sobre a casa na praia “seu maior sonho” não dá filha, eu amaria, sei que seriamos muito felizes, mas talvez não seja a hora certa... Eu, com lagrimas em meus olhos, mas compreendendo a situação disse: - Papai, mamãe, está tudo bem! Quem sabe ano que vem... Com sono dormi, só acordei quando senti aquela brisa do mar, eu pensando que só podia estar louca voltei a dormir, até que vi minha mãe descendo do carro, meu pai tampando os meus olhos, eu sem entender nada desci do carro, sem saber o que era disse: - Pai? O que houve? - Nada filha, tenha calma. Andamos e meu pai, tirando as mãos que cobriam meus olhos disse: - No 5: 1... 2... 3...4...5 - Surpresaaaaaaaaaa gritaram emocionados, em frente à praia de Copacabana. Eu chorando, disse: - É meu presente? Minha mãe emocionada disse: - Sim meu amor! - Papai, mamãe vocês são os melhores, eu amo vocês! - Filha você merece! E assim foi não só o melhor presente de aniversário, mas também, o meu melhor aniversário! Autora: Bianca Megan de Souza
  • 8. 7 O celular Fabrício, era um homem tranquilo, que trabalhava em uma fábrica de pasta de dentes, em uma noite chuvosa foi a padaria, ao sair de casa, na esquina passou uma moto com dois desconhecidos, um desceu roubou o celular e todo o dinheiro que Fabrício levava. Ele chegou em casa desesperado e contou para Jorgina, sua mãe, o ocorrido. E agora? Como ficaria sem celular? Fabrício se lembrou que estava economizando para comprar uma mesa de sinuca, então usaria este dinheiro para comprar um celular novo. No dia seguinte... - Olá moça! Disse o Fabrício. - Olá senhor- Diz a Margarida. - Eu quero comprar um celular que está sendo o mais vendido, o melhor, porque ontem meu celular foi roubado. - Nossa! isso é comum atualmente, o senhor quer iphone? - Sim! A Margarida entrou em uma sala pra ver as cores que tinha, e voltou dizendo: - Vermelho, azul, ou rosa? - Azul senhora! - Ok, vou pegar a maquininha e o senhor já paga. - Beleza!! A Margarida demorou quase 1 hora pra pegar a maquininha. Quando voltou, falou: - Senhor nós tivemos um problema, acabou meu estoque de iphone! - Como assim moça? - Não sabemos senhor, do nada o celular sumiu! - Tem o moto G7? - Sim. Disse a Margarida - Ok! Eu quero um, por favor. Margarida foi pegar o celular e a maquininha, subiu 20 degraus de escadas do prédio e trouxe a maquininha para concluir o pagamento. Fabrício foi embora da loja muito feliz. Logo passou seu ônibus, passou algum tempo e chegando a seu destino desceu. Fabrício estava tão distraído que deixou o celular no ônibus, assim que o ônibus partiu percebeu que não estava com o celular, sem saber se deixou no ônibus ou na loja, pega outro ônibus e volta a loja: - Olá senhor, você por aqui de novo?
  • 9. 8 - Sim, que bom que você lembra de mim, acho que esqueci meu celular novo aqui. - Nossa! Você esqueceu aqui? - Acho que sim, vocês o encontraram? - Não encontramos, o senhor deve ter perdido em outro lugar. - Nossa que azar, eu nem me liguei o celular. - Desculpa, mas não podemos fazer nada! Fabrício saiu da loja muito triste, mas lembrou-se do ônibus e resolveu tentar, foi até o ponto final. - Quando chegou no ponto final, ficou esperando até que o ônibus que pegou aparecesse. Demorou um pouco, mas finalmente chegou, Fabrício vai ao encontro do motorista e pergunta: - O senhor não achou uma caixa com um celular novinho? - Você perdeu um celular na caixa? Novinho? - Sim, perdi. Fabrício resolveu desabafar com o motorista e contou de seu azar desde a noite anterior . O motorista do ônibus tirou do bolso um celular e entregou pra ele. Quando o Fabricio olhou, falou: - Esse celular não e meu, agora eu me ferrei! - Calma senhor! Acho que eu peguei o celular errado, deve estar com o cobrador. - Ei Roberto! - Fala bicho. - Não foi tu que tinha achado um celular novo? - Fui eu sim. - Entrega pro moço, acho que é dele. O cobrador puxou o celular do bolso e disse: - É seu senhor? - Muito obrigado, já estava triste - Falou o Fabrício aliviado. Fabricio chegou na casa da mãe que pergunta: - Eae filho, como foi à compra? - Muito complicada mãe, muito complicada... - Depois disso, quando eu sair vou esconder meu celular dentro da cueca. Autor: Eduardo Pires Ferreira Da Silva
  • 10. 9 Desemprego Boa tarde Gabriel, tudo bem? - Estou bem, você já o jornal de hoje? Tem uma entrevista de emprego lá na fábrica que o Fabio trabalha. Você poderia ir lá mais tarde. - Nossa Felipe muito obrigado pela informação.eu não tinha visto o jornal de hoje. Eu vou até lá mais tarde. Porque emprego, hoje em dia está difícil pra qualquer um. - É verdade, vou ligar pro Fabio avisando que você vai lá mas tarde. Tá bom? - Tá bom. - E aí Fabio, tudo bem? - Tudo e com você? - Estou bem. - Fabio, deixa eu te falar. Hoje à tarde meu amigo Gabriel vai a fábrica fazer a entrevista de emprego, beleza? - Beleza, pode mandá-lo vir. - Gabriel, Fabio falou que você pode ir fazer a entrevista hoje à tarde, tá bom? - Tá bom, muito obrigado Felipe. - Não foi nada, eu sei como é difícil conseguir um emprego, hoje em dia. - É mesmo, Felipe eu já estou desempregado há 4 anos. - Nossa Gabriel, e como você consegui se sustentar? - De vez enquanto eu faço uns bicos por aí, mas se eu conseguir esse emprego tudo vai mudar. - É, boa sorte. - Obrigado, aliás já estou indo pra entrevista. - Tá. - Se alguém vir aqui em casa você fala que eu saí. - Beleza. - Boa tarde guarda, eu vim pra entrevista de emprego. - Tá, passa lá na recepção e pega o crachá pra subir no quinto andar. - Tá bom, mas quando eu chegar, o que eu faço? - Quando chega lá você pede o crachá pra entrevista.
  • 11. 10 - Recepcionista, o guarda mandou eu pegar o crachá para entrevista. - Tá, toma, agora você sobe no 5º andar, chega lá e mostra seu crachá. - Tá, é só eu, mostrar o crachá? - Sim, eles vão deixar você entrar. - Tá bom, muito obrigado. - De nada, boa sorte. - Oi tudo bem? Pode entrar? Eu vim pra entrevista. - Oi tudo sim, pode entrar. - Tá, muito obrigado - Boa tarde, Gabriel, eu que vou fazer sua entrevista hoje. - Boa tarde, senhor Carlos, muito obrigado por esta chance. - Primeiro, não precisa me chamar de senhor, só Carlos. Segundo, você devia agradecer ao Fabio, não a mim. - Tá, vou te chamar só de Carlos, eu já agradeci o Fabio. - Agora vamos começa a entrevista, eu já olhei seu currículo, é muito bom, mas você está um pouco acima da idade que nós queremos. - O que eu tenho de idade, eu compenso com experiência. - Mas a decisão não e minha, você não conseguiu a vaga, mas se a pessoa que nós contratamos desistir você e o primeiro da lista. - Tá bom, muito obrigado pela atenção. - Não foi nada, você e uma pessoa muito boa, se eu pudesse já tinha contratado você. - Muito obrigado pelos elógios. - Tchau. - Tchau. - Felipe, cheguei. - E aí, conseguiu o emprego? - Não, eles querem uma pessoa mais jovem. - Nossa, que pena. - É, fazer o que? Agora eu vou entrar e descansar. - Tá bom, boa sorte na próxima. - Obrigado. Autor: Felipe Silva de Macedo
  • 12. 11 MALANDRO OU MANÉ? Nesse dia eu me peguei pensando alto e fiquei pensando sobre um acontecimento de uns anos atrás foi mô neurose. Mas, eu acho que foi um teste para ver se eu era malandro ou Mané, porém eu me lembro que no dia eu estava bem tranquilo e a professora falou: - Pessoal vamos descer para brincarmos! Meu irmão me buscava na escola, então quando nós descíamos para o pátio, eu ia até o portão e ficava conversando com ele. Porém nesse dia eu vacilei. Nem esperei a professora passar, porque assim depois que ela passasse ela sumia, eu acho que ela ia corrigir trabalhos e provas. Então, quando nós descemos para o pátio eu nem pensei duas vezes já fui até o portão para conversar com meu irmão e eu ouvi uma voz dizendo: - Ei rapaz, aonde o senhor está indo? Calmamente eu me virei e disse: - Eu vou no portão, professora. Ela disse: - Vem aqui. - Professora eu preciso resolver uns problemas. - Gabriel, crianças não tem problemas. - Venha aqui comigo. - Sim, estou indo. Chegamos ao lugar do interrogatório Ela começou a fazer perguntas do tipo: quem eu ia ver? Se eu já tinha ido até o portão antes? Qual era o nome da pessoa ia eu ia ver? Quando a professora começou a fazer perguntas, eu comecei a ficar com medo e suar gelado, pois era meu primeiro interrogatório. Mas pensei, é só falar a verdade e tudo se resolverá. Eu respondi e a professora falou: - Bom Gabriel, você pode ir até o portão, estou feliz pela sua coragem e você ganhou minha confiança. - Tchau Gabriel, continue sem mentir. A partir desse dia quando meus colegas me perguntavam: - Você, Gabriel, é malandro ou Mané? Eu respondia: - Sou honesto. Alguns davam risadas, outros ficavam pensativos e outros simplesmente não entendiam. Autor: Gabriel Aparecido De Oliveira
  • 13. 12 A despedida Em uma manhã minha mãe me acordou às 08h10. - Acorda filha! Vem tomar café. - Já estou descendo mãe. - Venha logo tenho algo para te contar. - Senhora? Pode dizer mãe. - Primeiro tome seu café, depois a gente conversa. - A senhora parece triste mãe, o que ouve? Minha mãe calada começou a chorar. - Quer desabafar mãe? O que está acontecendo? É algo com o pai? - Olha filha, está tudo bem! Só queria dizer que eu te amo! - Te amo também, se a senhora precisar saiba que sempre estarei aqui ouviu? - Ouvi filha, está tudo bem fica em paz. - Vou tomar um banho. -Ok, vai lá filha. A filha sai do banho, fiquei pensando, pensando sabia que minha mãe não estava bem, que estava escondendo algo, resolvi perguntar em outra hora quando ela estivesse mais calma. -Mãe pode vir aqui, por favor? - Já estou indo filha. - Oi filha, diga? - Me empesta seu celular para eu falar com o pai. - Mas, você não tem seu celular? - Mãe, vou ligar para o pai, preciso falar com ele, meu celular está carregando, é coisa rápida mãe. - Ande logo viu? - Preciso falar com ele, a sós. - Tudo bem filha! - Liguei para meu pai... - Alô amor? - Alô, sou eu pai! - O que houve filha? Você nunca me liga. - É que a mãe está um pouco estranha, meio triste, queria saber se o senhor sabe o que aconteceu ou o que está acontecendo?
  • 14. 13 - Filha? Acho que ela não te contou ainda, mas ela vai viajar por um bom tempo a sua avó adoeceu e ela precisar viajar. - Como assim pai? Parece que ela vai embora, sabe estava meio aflita, minha mãe falou algo pai? - Não filha, ela só me disse que sua tia tinha ligado dizendo que sua avó tinha adoecido. - Pai obrigado por me explicar, beijos. - Por nada minha filha, beijo. Deliguei, logo em seguida minha mãe entrou no meu quarto, estava muito curiosa para saber o que eu tinha dito a meu pai. - Mãe conversamos sobre sua viagem. - É filha, viajarei daqui a dois dias. - Mãe, eu vou ficar com meu pai, certo?! Quando a senhora vai volta? - Filha, não sabe o quanto eu quero ficar aqui contigo, mas pode ficar despreocupada que volto logo. - Tudo bem mãe, vou ficar bem. Passou-se dois dias ela precisava ir, Gabriela acordou para se despedir de sua mãe, as duas tentaram não se emocionar, mas caíram no choro, meu pai tentou e conseguiu nos acalmar, mamãe se foi, indecisa porém de forma rápida para não ser uma despedida muito triste. A partir daquele momento minha vida mudou, minha mãe não voltou. Sentia saudades de ouvir minha perguntando sobre meu dia. Treze anos depois, recebi uma ligação dela me pedindo perdão, queria voltar para nossa casa, me contou que saiu de casa por causa de meu pai, disse que brigavam as escondidas. Me pedia para não ficar magoada... Ouvi tudo calada, depois a perdei por tudo, choramos juntas... A conversa foi longa, me contou que tinha uma nova família, uma filha pequena que se parecia muito comigo, morena dos cabelos escorridos, minha mãe disse que ao olhar para minha irmã se lembrava de mim e de tudo que vivemos, disse que nos amava mais que tudo, eu fiquei sem chão ao ouvir toda verdade e as palavras bonitas, conversei um pouco mais com ela e em fim desligamos Autora: Gabriela Cordoba Ferreira
  • 15. 14 Power Ranger Kids Me lembro como se fosse ontem, quatro “doidos” só querendo zoar, eu, minha irmã Isabella e minhas primas Larissa e Letícia. Era um fim de semana, dia de brincadeira na laje de casa da minha avó. Eu já havia preparado todas as minhas armas quebrei o cabo da vassoura no meio, peguei meu escudo de papelão e me vesti todo de vermelho. Pronto para luta eu já estava, como eu ainda era o único filho menino até então, na família foi fácil na escolha de rangers eu fiquei com o ranger vermelho, mas a demora foi entre as minhas primas e minha irmã que brigaram para ver quem seria a ranger rosa. Depois de um tempo, resolvemos tudo eu de vermelho, minha irmã de rosa, a Larissa de amarelo e Letícia de verde. Brincamos um pouco, apresentamos nossos “poderes”, depois as três desceram escondidas e entraram no meu quarto. Minha mãe tinha um computador né, ele ficava no meu quarto, mas tinha um tempo dividido para mim e para minha irmã. Eu esperei o tempo da minha irmã, não dentro do quarto porque eu tinha ódio só de escutar o som daquele jogo de vestir bonecas e bonecos, eu queria um futebol ou jogos de tiro ou até mesmo algum RPG , qualquer outra coisa seria melhor do que aquele “jogo de menina”. Mas, tive que esperar, finalmente chegou a hora eu entrei no quarto, avisei que a hora de jogar era minha, mas minha irmã fingiu que não ouviu, talvez querendo aparecer para minhas primas, ela
  • 16. 15 precisava de uma “trollagenzinha”. Então, fui ao quarto, peguei uma faca rosa de brinquedo, entrei no meu quarto gritando que não era mais o ranger vermelho e sim o principal inimigo deles, achei que elas iriam correr, mas continuaram fingindo que não me ouviam. Foi ai que pensei, essa “trollagenzinha” precisava de um aumento, fui até a cozinha, peguei uma faca de verdade e cheguei novamente no quarto perguntando “e agora hein?” As três viraram a cabeça e, com os olhos arregalados, começaram a correr “pacas”, tranquei a porta do quarto e comecei a rir muito. Óbvio que eu não iria fazer nada com a faca, mas o plano deu certo, ou não, talvez um pouco. Pois, não pensei nas consequências dessa brincadeira. Minha mãe chegou e eu diria que chorei o dobro do que ri depois de levar umas chineladas dela. Autor: Guilherme Dos Santos De Carvalho
  • 17. 16 A noite no meio da quebrada Era complicado descer o morro quando escurecia, ninguém na região aparecia, ficava cada um por si, de vez em quando, você encontrava alguém correndo ou se escondendo, sempre sem chamar atenção, mas lá estava eu com meu amigo Fernando, que era mais conhecido na região, porém era complicado de todas as maneiras, pois caso você fosse marcado por um traficante ou vigia, já era! Eles te procurariam até encontrar você, a sorte era necessária, entretanto eu e Fernando, já fomos marcados, a gente andava pelos lugares, tudo exceto os bares estavam fechados. Era escuro e sombrio, se você se distraísse por pelo menos um pouco, ao olhar adiante tudo seria uma novidade, Fernando era esperto, olhava tudo como um falcão, eu não sabia muito das coisas, andando normalmente, com cuidado para não chamar a atenção, ficava mais tranquilo com a presença de Fernando, até que chegou uma parte do caminho em que a gente tinha que se separar então Fernando me: - Cara, você vai adiante, vira a direita, depois desce, vira a direita e atravessa a ponte, quando você atravessar, você vai encontrar um bar, segue adiante e você vai achar um ponto de ônibus. - Mano, eu não vou decorar o que você disse. - Cara, sorte que isso é problema seu, não meu. - Você está brincando, não é? - Não, tchau. Eu não tinha decorado o caminho, não havia nada sobre o caminho na minha cabeça, entretanto eu não podia ficar lá parado pensando e vendo Fernando ir embora. Eu comecei a andar, por instinto, eu sabia que o caminho era longo e que eu possuía grandes chances de me perder.
  • 18. 17 Andando sem rumo, durante a minha caminhada sem rumo, fiquei quase sem esperança de achar o caminho, até que encontrei um ponto de ônibus, eu havia andado por alguns minutos, achei um ponto de ônibus, comecei a estranhar e perguntei para uma mulher ao lado: - Boa Noite, aqui passa o ônibus para o Sol Nascente? - Boa Noite, o ônibus para Sol Nascente é em outro ponto. Não fiquei tão impressionado com a resposta, pois eu havia chegado ao ponto muito rápido, eu esperava por algo assim, continuei minha caminhada sem rumo, porém, quando parei para pensar por onde eu estava, ou estaria indo, percebi que perdi uma das melhores chances para ter um rumo, eu não tinha perguntado para a mulher do ponto de ônibus, onde ficava o ponto de ônibus para Sol Nascente. Comecei a ficar sem esperanças, mas aparece da escuridão, uma das minhas amigas que moravam por ali. Ela começa a andar pra longe de mim, porque não tinha me visto, provavelmente, comecei a correr em sua direção, porque ela se afastava rapidamente, entretanto, eu a alcancei, ela me vendo, parou e perguntou: - Oi Gustavo! Como vai você? - Oi Juliana! Eu vou bem e você? - Estou bem! O que você faz aqui? - Eu estou voltando da casa de um amigo. - Entendi. - Você sabe onde fica o ponto de ônibus para o Sol Nascente? - Você precisa ir adiante, virar à direita e você vai achar o ponto. - Certo! É só isso mesmo? - Sim, eu acho. - Obrigado! Fiquei empolgado com a resposta, sai correndo na maior velocidade que conseguia correr, já que precisava andar somente reto,
  • 19. 18 não precisava parar para olhar os lados, um grande erro meu, pois quase fui atropelado por um carro, que passava, fiquei assustado, contudo continuei correndo, virei a direita, foi bem fácil, consegui encontrar o ponto de ônibus, vi um homem sentado no banco, mexendo no celular e eu perguntei: - Boa Noite Senhor, aqui passa o ônibus para Sol Nascente? - Sim, é aqui mesmo. - Obrigado! Eu sentado no banco esperando pelo ônibus, fiquei surpreso por ter chegado ao lugar certo, depois de tudo aquilo, o ônibus demorou um pouco, entrei e fui para casa. Quando eu finalmente cheguei, olhei no celular, onde havia várias mensagens de Fernando, dizendo: - Mano! Depois que a gente se separou, eu no meio do caminho, fui perseguido por dois homens negros, que andavam olhando para mim, sorte que eu consegui chegar em casa no momento certo. - Nossa cara, ainda bem que você conseguiu chegar em casa na hora certa, mas é o que acontece quando me abandona. - Pelo menos te falei do caminho, acho que você não decorou. - Eu fiquei andando sem rumo, até que cheguei no ponto de ônibus. - Que bom. - Bem...Agora vou embora. - Tchau mano. Finalizei a conversa e fui tomar um banho. Aproximadamente quatro dias depois, reencontro minha amiga Juliana: - Boa tarde Gustavo! Como vai? - Boa tarde Juliana! Eu vou bem e você?
  • 20. 19 - Eu vou bem também, você conseguiu chegar no ponto de ônibus, naquele dia? - Sim, eu consegui. - Que bom! Estava bem escuro. Durante a conversa, Fernando vem em nossa direção e me cumprimenta dizendo: - E aí mano! Como vai? - E aí cara! Vou bem e você? - Vou bem também, nossa, você se deu bem ontem, eu quase fui pego pelos homens naquela noite. - Você também se deu bem, pois você conseguiu chegar em casa. Juliana que estava apenas observando nossa conversa, diz: - O que aconteceu ontem com você, menino? - Eu fui perseguido por dois homens negros, que acho que queriam me roubar. - Nossa, que bom que você conseguiu escapar. - Foi sorte, isso sim. De repente, uma voz bem alta surge dizendo: - Juliana! Vem aqui! Aquilo assustou um pouco a gente, até que aparece a pessoa que tinha gritado, no momento em que ela apareceu, Fernando começou a ficar surpreso e um pouco assustado, na minha opinião, era um homem grande e alto, que era praticamente 2x do nosso tamanho, ele se aproximava tranquilamente, em pequenos passos, entretanto ele virou a sua esquerda e entrou em uma casa, segurando algumas caixas que havia retirado do carro, Juliana que via a surpresa de Fernando, pergunta para ele: - Aconteceu alguma coisa, menino?
  • 21. 20 - Aquele...homem é o mesmo cara que me perseguiu ontem à noite. - Nossa! Sério, ele nunca lhe roubaria, ele é meu tio. - Mas, ele estava me seguindo! - Agora que lembrei! Ele tinha bebido muito, tinha saído do bar, querendo voltar para casa. - Bem...Isso não explica o motivo dele ter me seguido - Ele estava em qual rua? - Não me lembro, era perto daqui. - Você tem provas de que ele iria lhe roubar? - Não. - Entendo...talvez seja porque ele é negro! - Fui um pouco racista, desculpa. - Ok, Só mude sua atitude! Autor: Gustavo Gomes Alcântara
  • 22. 21 “Grooversando” - Olá, gostaria de saber quais são os dias de aula de Bateria? - Olá, tudo bem? Os dias são de terça e Sábado. - Hum! Tá, qual é o nome do professor? - O nome dele é Marcelo Teixeira. - Sim. Você pode me dizer qual é o tipo de bateria que ele usa? - Claro, a bateria que ele usa é eletrônica. - Você pode me dizer cada marca de peças da bateria? - Aham, as peles dos tambores é da RMV, a pele da caixa é da REMO e os pratos é da ZILDJAN. - Tudo bem, terça eu irei! - Tudo bem então, até terça. - Olá bom dia! vim fazer a aula. - Bom dia, é só seguir o corredor e bater na porta. - Obrigado. Olá com licença, você é o Marcelo Teixeira? - Bom dia, sou eu mesmo. - Meu nome é ítalo este é o meu primeiro dia de aula. - Sim, só que antes da gente começar, irei fazer algumas perguntas para você. - Sim claro... - O que você sabe sobre a bateria? - Eu sei que a bateria é um instrumento de percussão e é o metrônomo da música. - Lá vai mais uma. Sabe me dizer quais são os dois melhores pratos do mundo? - Ah! essa é fácil, ZEUS e ZILDJAN. - Só mais uma acaba, me fala dois tipos de bateria com as melhores marca? - Essa também é fácil, PEARL E REMO. - Bom, por hoje é só, a aula acabou. - Ué, mais já? A gente nem praticou. - Eu sei, no primeiro dia de aula, eu sempre faço essa dinâmica que eu chamo de “Grooversando”. - Quer dizer que hoje foi só conversa? - Sim! - Tá bom. O que iremos fazer na próxima aula? - A mesma coisa. - Como é?
  • 23. 22 - Eu dou aula de bateria e não aula prática de bateria! - O quê! Tá bom então, tenha um bom dia. - Tchau! Até o próximo “grooversando”. Autor: José Vitor Olímpio Santos Nadar Em um dia qualquer Kauã da escola e sua mãe o chama... - Filho!! Filho!! - O que foi mãe, tô vendo vídeo no Youtube. - Vem aqui rapidinho! - Tá, tô indo, vou dar pause aqui - Que foi mãe? Estava vendo dicas de como nadar! - Filho, chamei você pra falar que vou te colocar na aula de natação, lá em Pirituba. Vai querer fazer? - Lógico mãe, meu sonho é aprender a nadar, estava vendo até vídeo, mas eu tenho muito medo. - Eu também tenho medo de água, mas você vai aprender, nós vamos amanhã, depois que você chega da escola. - Tá bom, “cê loco” vou contar pros meus amigos que vou aprender a nadar. No dia seguinte, voltando da escola correndo, minha mãe falou: - Filho, toma banho rápido pra gente ir, comprei roupa de natação pra você. - Mentira, deixa eu ver? - Não filho, depois você vê, vai tomar banho rápido. - Tá bom. - Já tá arrumado filho? - Tô mãe! - Vamos. Chegando lá, eu estava um pouco com vergonha e com muito medo, só de ver a piscina, por ser muito grande. Chegou um cara... - Oi Gente, você que é o Kauã? - Sim sou eu! - Fiquei sabendo que você não sabe nada de nadar, né? - Sim tenho medo, mas eu quero perder esse medo! - Vai colocar sua roupa de natação. - Ok!
  • 24. 23 Em pouco tempo de treino, eu aprendi muitas coisas, estava nadando. Agradeci muito minha mãe e o professor, nunca mais tive medo de nadar. Autor: Kauã Victor de Souza Milagres acontecem? Era um dia normal como qualquer outro, eu e minha família tomando café da manhã quando olhei para o olho da minha filha e vi uma mancha, falei pra mim mesma ¨amanhã a levo no médico¨ e voltei a tomar meu café da manhã. No dia seguinte eu a levei ao médico que a examinou e disse: - Não é nada, pode ficar tranquila, ok? Soltei o ar que nem percebi que estava segurando, logo em seguida respondi: - Ok! Porém ainda estava preocupada porque não é normal uma mancha no olho. Passaram-se alguns dias... Minha filha estava brincando perto do muro da casa da minha mãe e caiu, não bateu a cabeça, logo em seguida sai, correndo pra ligar pra ambulância, chegando no hospital fizeram vários exames e disseram: - Sua filha está com câncer maligno no olho e se não operar vai morrer. - Como assim? Eu vim aqui, dias atrás, e disseram que ela não tinha nada, agora me dizem que ela está com câncer e se ela não tivesse caído daquele muro eu nem saberia! Fiz um escândalo. - Desculpa moça, pode me dizer o nome do médico? - É William. - Ok, obrigado, tomaremos uma providência.
  • 25. 24 Demitiram o médico na minha frente por não ter percebido, depois de alguns dias conseguiram uma operação para minha filha, mas me falaram: - Nessa operação sua filha corre risco de morte. Fiquei muito triste, pensei “se não fizer ela vai morrer”, falei com o médico, disse que aceitava a operação, liguei pra minha família, contei o que aconteceu disseram que iam orar por minha filha. Começaram os preparativos pra operação, então eu comecei a orar pra Deus proteger minha filha. Algumas horas depois, os médicos saíram da sala falando que a operação foi um sucesso, mas falaram que depois que ela tivesse alta era pra continuar vindo pra ver se o câncer não vai voltar. Agradecia a Deus, mentalmente, por ter ocorrido tudo bem, por minha filha não ter morrido, pelo câncer não ter se espalhado. Hoje, minha filha vive bem, só tenho a agradecer a Deus, afinal uma criança quase nunca sobrevive a um câncer maligno. Eu creio que milagres podem acontecer cabe a você crer. Autora: Kemilly Victória Conceição da Silva
  • 26. 25 Um dia inesquecível Em um verão bem quente, eu ficava o dia todo brincando em um barranco onde tinha vários entulhos, como: Telhados que estavam sendo segurados por uma corda, pisos, tijolos e vidros. Minha mãe me proibia de ficar lá, pois sabia que alguma coisa ruim poderia acontecer, então quando eu ia brincar por lá ela sempre me dizia: - Filho, não encosta nesse barranco ou você vai cair lá com os entulhos. Eu sempre respondia a mesma coisa: -Tá mãe, eu não irei encostar. Depois que eu respondi, minha mãe foi fazer comida, eu continuei por lá no barranco. Acontece que eu acabei encostando na madeira do barranco e cai, junto com os telhados e gritei: - MÃEEEEEEE! Ela foi correndo para ver o que aconteceu e gritou: - MEU FILHOOOO! ONDE ESTÁ VOCÊ? -M- Mãe eu estou... Aqui em... Baixo. Minha mãe desceu pelos entulhos, se machucou, mas mesmo machucada, me pegou no colo e me levou para fora dos entulhos: - Filho, você está machucado? - Não mãe, eu estou bem. Ela percebeu que eu estava machucado: - Filho, vou pegar álcool, sua perna está machucada. - N- Não mãe, eu estou bem, não precisa pegar álcool não. Mas, mesmo assim, minha mãe pegou o álcool, jogou na parte da minha perna que estava machucada. - MÃEEEEEE TÁ DOENDO, MÃE NÃO PRECISA MAIS DE ÁLCOOL NÃO, POR FAVOR, MÃE PARA! - Para de ser medroso menino, você não é homem não? - Claro que sou mãe, mas não precisa de álcool. Minha mãe deu risada e falou: - Meu filho você só precisa agradecer a Deus por estar vivo agora, porque se não fosse por Ele, poderia ter acontecido algo pior.
  • 27. 26 - Deus, obrigado por ter me protegido, fico feliz por estar vivo! Depois de tudo, fui almoçar e depois dormi tranquilo. Autor: Luís Alberto Jesus Barão Dos Santos A mulher da minha vida Eu e minha mãe não fomos sempre tão apegados, morávamos no sol nascente quando aconteceu uma história que praticamente mudou nossas vidas. Um dia, fomos pra uma igreja chamada igreja do evangelho pleno em cristo nova esperança, porque de tanto sofrermos de tanto falarem que nós só pedíamos emprestado, que nós só comíamos na casa da minha avó, que meu pai só reclamava, minha mãe tomou uma atitude, foi onde a minha avó nos indicou. Na igreja, só que antes minha mãe, cansada de sempre sofrer, olhou pro alto e falou: - Deus, eu sei que o Senhor existe porque sei o que já tem feito na vida da minha mãe, porque de tanto ela falar do senhor eu resolvi desabafar não só com ela, mas sim, com o Senhor! Depois de desabafar com o senhor em lágrimas, foi correndo contar pra sua mãe que ela tinha conversado com Deus, e sua mãe conversando com ela disse: - Deus sempre será contigo minha filha, sempre poderás acreditar nele que Ele fará! - Obrigado minha mãe, pois a senhora tem me ajudado bastante, mas o que posso fazer pra Deus mudar a minha situação? - Venha comigo e te levarei onde você saberá o que fazer para sua vida mudar. Ela foi à igreja, sem conhecer ninguém, entrou e se sentou no último banco, o culto começou, lá Deus falou através de uma bispa: - Deus está mudando a sua história e ele ouviu a sua oração com ele!!. A bispa falou pra igreja toda, s não falou diretamente pra minha mãe, mas naquele momento minha mãe sabia que era pra ela. Depois que aquele culto acabou minha mãe foi para casa, onde chorou agradecendo a Deus por tudo, começou a ir mais e mais pra igreja e Deus transformando cada vez mais sua vida. Deus viu que Darlene estava dando seu melhor e deu sua benção prometida, deu marido melhor, um casamento que nunca teve, uma casa melhor e a oportunidade de ser pastora na sua casa.
  • 28. 27 Autor: Luiz Fernando Santos da Silva A primeira vez que andei a cavalo Era um de manhã, no sítio grande do meu avô. Lá em Minas, zona rural é aqui que ele mora. É um bom local para aproveitar a bela paisagem e sentir o peso de como é trabalhar, bom pelo menos pude ver o meu vô, que faz tempo que não o via. - Júlio, quer tirar leite da vaca? Perguntou o avô. - Claro, por que não? Disse o Júlio Meu avô me explicou de forma fácil, consegui fazer o trabalho, até que virou diversão dar alimento as galinhas, plantar na horta e procurar algumas frutas ou alimentos que nós não temos na horta. Mas tinha mais uma coisa que eu estava pensando e, que queria muito fazer, que era andar a cavalo, sempre quis, pois assistia séries e eu sempre falava a mesma coisa: - Quando eu for pra Minas, eu vou andar a cavalo igual nas séries. Sem pensar duas vezes eu perguntei: - Oh vô, eu posso andar em seu cavalo branco? É que eu sempre quis andar, por favor, eu assumo a responsabilidade? - Beleza, só que você sabe andar a cavalo? - Não, você pode me ensinar? Eu todo empolgado, pegando a cela, amarrando no cavalo, pegando na corda, subindo no cavalo, estava bem assustado, já que era a minha primeira vez. O vô começou a me explicar como ele andava, eu me sentia tirando a carteira de motorista, até que foi fácil de
  • 29. 28 cavalgar, me sentia o rei do gado, mesmo caindo duas vezes do cavalo, mesmo assim isso marcou minha infância. Autor: Ronald Pereira Dos Passos Minha melhor amiga Estava dormindo, acordei com um barulho estranho, era um caminhão do lado de casa, abri a janela e vi umas pessoas estranhas, logo percebi que teria novos vizinhos, quando desceu uma menina linda do carro, cabelo dourado e um olhar encantador. Ela, com o passar do tempo, virou minha melhor amiga, falávamos sobre tudo! A cada ano que passava a gente ficava mais próxima, até que ela chega da escola e me liga: - Amiga? - Oi meu bem! Como foi a escola? - Está acontecendo tanta coisa, mas em meio a essas coisas uma notícia boa! Estou namorando o Lucio. Desliguei, foi ai que o problema começou, chorei a noite, esse dia percebi que gostava dela, porém não só como amiga, não sabia o que fazer, nem tinha com quem conversar, minha mãe é muito preconceituosa e eu estava confusa, então me afastei dela, achei que era o melhor a se fazer. Sem entender ela correu um pouco atrás, viu que eu estava estranha, acabou se afastando também. Depois de uns meses eu já havia superado, a mãe dela me ligou, disse que ela estava mal, que tinha terminado o namoro e precisava de um apoio. Fui para casa dela, pois ainda me importava, prestei todo apoio e carinho de amiga, ela disse que estava com saudades da nossa amizade e loucuras, perguntou por que me afastei, eu fiquei por um minuto quieta, até que resolvi falar a verdade.
  • 30. 29 - Quando disse que estava namorando doeu tanto em mim, eu gostava de você, mas não só como amiga. Ela ficou quieta, me deu um beijo e disse que também sempre gostou de mim. Voltamos a conversar e esse sentimento foi ficando mais forte, pedi ela em namoro, começamos a namorar escondido. Até que um dia a gente foi para uma manifestação contra o prefeito, a gente deu um beijo, perto de muita gente homofóbica, esse beijo acabou fazendo fama e parando em jornais, redes sociais, minha mãe acabou descobrindo minha sexualidade e me expulsou de casa, foi um dos piores dias da minha vida. Desde então, estou morando com minha namorada e sendo feliz! A gente já passou por altos e baixos, sempre juntas. Autora: Samara Lima De Souza
  • 31. 30 Preocupação de uma mãe - Mãe, vou ali na rua e já volto. -Vai fazer o que essa hora na rua, já são 11 horas da noite? - Eu já volto mãe, vou na casa do. Lucas - Tá bom filho, não demora. - Ok mãe, não vou demorar. Havia das 2 h, eu não chegava e minha mãe preocupada. -Ai meu Deus, Bruno não volta! - Oi mãe, cheguei. - Bruno, essas são horas de chegar em casa! - Não mãe, me desculpa. - Tá, mas ... por que você demorou tanto? - Eu estava fazendo um negócio mãe. - É? Que tipo de negócio você estava fazendo? - Mãe, não é nada do que você está pensando. - Eu não estou pensando nada, só quero que fale. - Tá bom, eu estava ajudando a Vera do mercadinho. - O que você estava fazendo até essa hora lá? - Eu estava, apenas, arrumando umas entregas. - Ah tá! pensei que você estava fazendo outra coisa. - Que coisa e essa que você estava pensando? - Eu pensei que você estava fumando, usando drogas, coisas erradas... - Nossa mãe, eu nunca faria isso com a senhora. - Desculpa Bruno, pensei besteira na hora filho. - Tudo bem mãe, acontece... - Tá bom, vamos dormir que já esta tarde e amanhã você tem aula. - Tá, já estou indo. -Ok, tchau filho, boa noite. - Tchau mãe, boa noite também. Autor: Samuel Costa Venceslau
  • 32. 31 Vizinhança Quando eu tinha 11 anos, meus primos chamavam a mim e minha irmã para brincarmos de Pega-Pega, Polícia e ladrão e várias outras brincadeiras. Como todas as crianças sendo feliz, brincávamos até escurecer. Certo dia, nós fomos brincar e demos de cara com minha que disse: - Não façam barulho, eu vou acordar cedo amanhã para trabalhar e eu quero silêncio. Minha prima respondeu: -Não estou nem ai!! A vizinha entrou em sua casa, com a cara fechada. Nós continuamos a brincar, não estávamos nem ai para o que ela tinha falado. Mas como passar do tempo, ela gritou de sua casa com muita raiva: - Cale a boca, eu quero dormir. Que inferno! A gente parou, olhamos para a janela da casa dela, nos todos espantados, por que tanta raiva. Nós decidimos continuar com a brincadeira, passou algum tempo e ela jogou um balde de água sujo na gente. Demos sorte, ela não acertou em ninguém. Nós ficamos bravos e continuamos a brincadeira, só para pirraçar. Depois, todo mundo entrou pra suas casas, minha prima xingou e xingou de raiva. O tempo foi passando, a vizinha continuava reclamando, nós continuávamos brincando, mas crescemos e as brincadeiras acabaram. Anos depois, alguns parentes da tal vizinha foram viver com ela, havia crianças na casa dela agora. Crianças que assim como nós gostavam de brincar, fazendo barulhos assim como nós fazíamos. Algumas vezes pesamos em reclamar e retribuir as maldades de nossa vizinha, mas minha mãe nos convenceu de que não seria uma boa ideia. Contudo, minha vizinha continua a mesma, nada mudou. Precisamos aumentar a casa, por causa da construção precisamos colocar um cano perto do muro da vizinha que ficou com muita raiva e fez o maior barraco, só que desta fez não aceitamos calados e a brigamos também, a vizinha foi embora com muito ódio e assim vão se passando os dias entre minha família e a família da vizinha... Autor: Vanderson de Matos dos Santos
  • 34. 33 Bianca Megan, 20/08/2019, Jaraguá, São Paulo, SP Saudade Ontem, ela estava aqui! Hoje está só nas fotos. Autora: Bianca Megan Eduardo Pires Ferreira da Silva, 29/08/19, Sol Nascente, São Paulo.
  • 35. 34 ARREPENDiMENTO Errou? Errou, mas o João fez de tudo para não errar, mas infelizmente não resolveu. Autor: Eduardo Pires Ferreira da Silva Ester de Oliveira, Jaraguá, São Paulo, SP. Deus não precisa de óculos - Você tentou se ocultar de Deus? - Não dá! -Deus vê todas as coisas. - Você acha que têm algum lugar onde possa se esconder de seus olhos. Autora: Ester de Oliveira Emilly Matos Silva, 16/09/2019, Vila Homero, são Paulo, SP Vai lá e tenta amiga quero subir na escada. - Pra onde? - Pras nuvens.
  • 36. 35 - Tá bom. - Mas, se você conseguir, me avisa, vou lá ver. Autora: Emilly Matos Silva Gabriel Ap. ,27/08/2019, Jaraguá, São Paulo, SP Qual É a diferença? - Me dá esse brinquedo! - Não posso. - Por quê? Então me venderia, eu pago 50 reais. - Não, ele não tem preço. Autor: Gabriel aP. oliveira Felipe Silva de Macedo 04/09/2019, Jaraguá, São Paulo, SP Nem tudo de marca é bom - Mãe, olha minha nova chuteira. - Nossa, filho que marca de chuteira é essa?
  • 37. 36 - Mãe a marca não importa, o que importa é o valor sentimental. - Tá bom, mas poderia ser outra marca. - Não, eu gostei dessa. Autor: Felipe Silva de Macedo Giovanna Euzebio, 23/09/2018, Villa Lobos, São Paulo, SP. Despedida O vento levou a minha folha mais bonita. Autora: Giovanna Euzebio Guilherme dos Santos, 29/08/2019, Jaraguá, São Paulo. Desconfiado, mas, tudo sob controle!!! -Mamãe disse que deixou aqui no sofá.
  • 38. 37 -Liga no botão da tv, já disse que não tá aqui. -Então, levanta aí rapidinho!!! -Pronto. -Viu? eu disse, me dê isso aqui. Autor: Guilherme dos Santos José Vitor, 16/09/2019, Jaraguá, são Paulo, SP “24 Horas” Dormindo acordado em busca de um sonho possível que aos poucos o suor vai conquistando. Autor: José Vitor Olímpio Santos Gustavo Gomes Alcântara, 25/08/2019, Sol Nascente, São Paulo, SP. Xeque-Mate O jogo não havia começado, os lados das brancas e pretas estavam prontos, a infantaria de ambos, possuía oito soldados, dois membros da cavalaria, acompanhados pelos bispos, que protegiam o nobre rei, junto a sua dama, as torres estavam próximas dos cavalos, o estava sem rumo, sem luz.
  • 39. 38 Um soldado então avança, em direção ao rei inimigo, as pretas fazem o mesmo, o bispo avança em e4, a cavalaria inimiga avança, a dama move-se para h5, a cavalaria tenta impedi-la na ala do rei, entretanto, a dama vai para f7, um belo... Autor: Gustavo Gomes Alcântara Kauã Victor de Souza, 28/08/2019, Jaraguá, São Paulo, SP Porque é bom Trabalhar... - Oh mãe, que Internet ruim é essa? - É o que têm, meu filho! - Mas, mãe não dá nem pra mexer no Facebook... - SE VOCÊ QUER MELHOR TRABALHA E PAGA!! - TÁ BOM, Pra quê GRITAR?! Autor: Kauã Victor de Souza Kemilly Victoria, 31/08/2019, Jd. Ipanema. São Paulo, SP PRECONCEITO Ela estava no ponto…
  • 40. 39 - Mãe, por que ela não é da nossa cor? - Porque ela não é do nosso mundo. Autora: Kemilly Victoria Luís Alberto Jesus Barão dos Santos, 28/08/19, Jaraguá, Jardim Ipanema, São Paulo, SP. Mundo Paralelo Jovens que pensam que a vida um jogo, se morrerem vão renascer e assim, evitar certas ações para não morrer novamente, o que na vida real, não é possível, você não pode voltar... Autor: Luís Alberto Jesus Barão dos Santos Luís Fernando Santos Da Silva, 16/09/2019, Vila Homero, São Paulo-SP Próxima Fase Cimento nas costas Carrego suor com lágrimas
  • 41. 40 O pranto do meu corpo... Autor: Luís Fernando Santos da Silva Moisés da Silva do Nascimento, 200919, Jaraguá, São Paulo, SP Lembranças Muitos momentos bons, momentos ruins, mais triste do que de costume, cenas que marcaram meu coração... Autor Moisés da Silva Nascimento Pedro Rodrigues da Costa dos Santos, 16/09/2019, Vila Homero, São Paulo, SP. Dor eterna Um homem que roubou, massacrou e matou milhares de pessoas, morre. Este acorda em um lugar bizarro, ele pergunta a um ser totalmente desfigurado: - Onde eu estou? - No seu pior pesadelo.
  • 42. 41 Autor: Pedro Rodrigues da Costa dos Santos Rebeca Santos Bigardi Rosa, 26/07/2019, Vila Homero, São Paulo, SP Um dia, a morte perguntou pra vida porque todos gostam tanto dela e a vida respondeu: - Porque você é realidade e eu não passo de ilusão. Autora: Rebeca Santos Bigardi Rosa Renato Buri 31/08/19, Sol Nascente, São Paulo ,SP - Filho, você está jogando? - Estou Mãe. - Termina aí, a energia está vindo muito cara. - Tá Mãe... Autor: Renato Buri
  • 43. 42 Ronald Pereira dos Passos 12/01/2019 São Francisco Minas gerais Plantando - Nossa, que raiva, não sei plantar. - Calma filho, não faz isso, você acabou de destruir uma das plantações. - Pai, por que você faz com tanto amor o seu Trabalho? - É que o quê você planta, no futuro é o que você colhe meu filho. Autor: Ronald Pereira dos Passos Flip - Mãe, meu pé está doendo demais! - Eu avisei, “quem procura acha”. Autora: Samara Lima
  • 44. 43 Samuel Costa Venseslau 03/09/2019 Sol Nacente São Paulo SP Seja o que você é - Nossa, que chuteira feia. - Por que você acha ela feia? - Toda suja, feia, nem na moda está. - Com essa chuteira feia e suja, vou realizar o meu sonho . Autor: Samuel Costa Venceslau Vanderson de Matos dos Santos, 03/09/2019, Vila Homero, São Paulo, SP Distração Quando eu vi, já era tarde demais para voltar atrás. Autor: Vanderson de Matos dos Santos
  • 45. 44 Índice por autores Bianca Megan de Souza.............................................05 e 33 Eduardo Pires Ferreira Da Silva........................................................07 e 33 Ester de Oliveira...........................................................................................34 Emilly Matos Silva.......................................................................................34 Felipe Silva de Macedo.......................................................................09 e 35 Gabriel Aparecido De Oliveira..........................................................11 e 35 Gabriela Cordoba Ferreira..........................................................................12 Giovanna Euzebio........................................................................................36 Guilherme Dos Santos De Carvalho.................................................14 e 36 Gustavo Gomes Alcântara.................................................................16 e 37 José Vitor Olímpio Santos...................................................................21 e 37 Kauã Victor de Souza..........................................................................22 e 38 Kemilly Victória Conceição da Silva.................................................23 e 38 Luís Alberto Jesus Barão Dos Santos ...............................................25 e 39 Luiz Fernando Santos da Silva ..........................................................26 e 39 Moisés da Silva Nascimento......................................................................40 Pedro Rodrigues da Costa dos Santos......................................................40 Rebeca Santos Bigardi ................................................................................41 Renato Buri...................................................................................................41 Samara Lima De Souza ......................................................................28 e 42 Samuel Costa Venceslau ....................................................................30 e 43 Vanderson de Matos dos Santos .......................................................31 e 43