O documento discute diferentes modelos de vendas colaborativas como lojas colaborativas, vendas em sites de compras coletivas, e exposição em feiras e shopping centers. Também aborda vantagens e desafios de cada modelo para microempresas e como desenvolver o comércio colaborativo de forma estratégica.
2. Colaboração em Todos
os Setores
Arranjo Produtivo Local (APL) caracteriza-se por um aglomera-
do significativo de empreendimentos em determinado território
e indivíduos que atuam em torno de uma atividade produtiva
predominante, que compartilham formas percebidas de co-
operação e algum mecanismo de governança, e pode incluir
pequenas, médias e grandes empresas (Oficina Regional de
Orientação à instalação de APLs - GTP APL, MDIC, 2006).
As APLs são sinônimos de colaboração
em todos os setores da empresa.
3. Evolução da viabilidade
econômica da Venda
Colaborativa
Shopping Center
Supermercados
Lojas Multimarcas
Feiras
Vendas Coletivas
Loja Colaborativa
4. Shopping Center
É uma estrutura que contém esta-
belecimentos comerciais como lo-
jas, lanchonetes, restaurantes, salas
de cinema, playground e estaciona-
mento, caracterizado pelo seu fecha-
mento em relação à cidade.
É um espaço planejado sob uma ad-
ministração centralizada, compos-
to de lojas destinadas à exploração
comercial e à prestação de serviços,
sujeitas a normas contratuais padroni-
zadas, para manter o equilíbrio da
oferta e da funcionalidade, procuran-
do assegurar convivência integrada.
Fonte: Wikipédia
5. Shopping Center
• Muito Frequentado por clien-
tes;
• Localização estratégica;
• Grande suporte administrati-
vo e comercial;
• Pensada para o Consumo;
• Diversificação de atrações.
• Custo muito alto para ter uma
loja;
• Muitos concorrentes;
• Restrições Contratuais de Pa-
dronização.
6. Supermercados
Locais que reúne as principais marcas
e produtos para uso doméstico. Em-
presas do segmento vendem para es-
ses locais e eles comercializam os pro-
dutos para o consumidor final com sua
taxa de lucro embutida.
7. • Variedade de produtos para
consumo doméstico;
• Possibilidade de aumento
das vendas;
• Espaço para contato com o
consumidor final;
• Vendas no atacado;
• Redução nas etapas de
Venda.
• Concorrentes no mesmo lo-
cal;
• Condicionamento de preços
pelos Super ou Hipermerca-
dos;
• Problemas de exposição;
• Segmentado para uma ne-
cessidade especifica;
• Difícil acesso para micro e
pequenas empresas.
Supermercados
8. Lojas Multimarcas
Um tipo de comércio que foi forte na-
cionalmente nos anos 70, entrou em
decadência nos 80 e princípio dos 90
_ porque valia mais a pena desenvolv-
er a própria marca e vender para suas
próprias lojas, formando grandes re-
des _,e agora, com a possibilidade de
importar, está voltando a se fortalecer.
Ex: C&A; RENNER; C18.
9. • Elimina custos com Loja;
• Propagação maior da Marca;
• Venda no atacado.
• Preços Reduzidos;
• Concorrentes juntos;
• Defasagem do conceito da
Marca.
Lojas Multimarcas
10. Feiras
Uma feira é um evento em um local
público em que as pessoas, em dias e
épocas predeterminados, expõem e
vendem mercadorias.
Ex: Top Fashion Bazar, feiras de bair-
ro, feiras livres, feiras de negócios.
11. • Grande concentração de pes-
soas em datas determinadas;
• Volume maior de vendas;
• Preço mais acessível que
shoppings.
• Regularidade;
• Concorrentes juntos;
• Pouca assistência dos loca-
dores.
Feiras
12. Vendas Coletivas
Site de Vendas Coletivas
São os já famosos sites de compras
coletivas que integram um conceito de
colaboração para os consumidores.
Nesse modelo de negócio a vantagem
é transferida para o consumidor final
que paga muito barato sem comprar
em grandes quantidades, pois o site
promove que muitas pessoas com-
prem ao mesmo tempo em um curto
período de tempo.
Ex: GROUPON, Peixe Urbano, Hotel
Urbano.
13. • Vendas muito rápidas;
• Muitos clientes visitam sua
empresa;
• A empresa só paga se vender;
• Crescimento absurdo do Fatu-
ramento.
• As vendas podem ser superiores
as suas capacidades de atendi-
mento;
• A empresa recebe o dinheiro e
passa sua parte posteriormente;
• Muitos problemas de pagamento
online;
• Muitas vezes o preço baixo causa
prejuízo.
• Encarado como venda, não mar-
keting.
Vendas Coletivas
14. Loja Colaborativa
Em expansão pelo Brasil tem um con-
ceito de alugar espaços dentro de
uma loja para vários pequenos pro-
dutores e vendedores expor seus
produtos. O produtor não fica na loja
e o locador fica responsável por toda
comercialização.
Ex: Como assim?, Endossa, Koisa e
Tal, Coletiva.
Faixa de preço: entre R$ 200,00 e R$
250,00.
Não encontrei nenhuma no Rio de
Janeiro.
15. • Possibilidade de concen-
tração de clientes;
• Custo mais baixo que feiras e
shoppings;
• Suporte do locador na pro-
moção do local.
• Espaço Pequeno para ex-
posição;
• O locador não tem expertise
de produto para a venda;
• Muitos Concorrentes.
Loja Colaborativa
16. Como vender de forma
colaborativa?
• Expor em lojas colaborativas.
• Revender para grandes e pequenos varejistas.
• Desenvolver uma oferta em sites de compra coletiva.
• Vender para APL’s.
17. Vantagens para
Micro empresas
• Escoar a produção sobressalente.
• Ganhos em Grande escala.
• Maior visibilidade.
• Expansão do Negócio em microescalas.
• Fortalecimento da Marca.
• Aumento das Vendas.
18. !
Cuidados com as vendas
colaborativas
• Analisar o público-alvo da venda.
• Ver se seu projeto se enquadra com o modelo de venda esperado.
• Cuidado com as restrições e custos da locação.
• Atenção com os cuidados que irão tomar com a comercialização,
organização e exposição dos seus produtos.
• Cuidado ao escolher a forma de colaboração que vai utilizar.
• Fique atento à margem de Lucro.
19. +
Outras formas de
Colaboração
• iTunes.
• Lojas online multimarcas.
• Distribuidores online (aliexpress).
• Colaboração Social (Supermercado Alemão).
• Economia Colaborativa (Colaboração Online, Crowdfunding).
• Aluguel de roupas.
20. Outras formas de
Colaboração
+
Segundo Camila Haddad, especialista em consumo colaborativo
e co-criadora da plataforma Cinese.me (plataforma de crowdlearn-
ing, que tem o objetivo de conectar pessoas que querem ensinar e
aprender), novas empresas estão surgindo usando a conexão peer-
to-peer e a colaboração como base de seus negócios. E isso vai des-
de o compartilhamento de carros (Zazcar) e bicicletas (Bike Sampa),
até financiamento coletivo de projetos (Catarse, Benfeitoria), passan-
do por mercados secundários de roupas (Desapegue), livros (Skoob)
e até móveis (Enjoei).
Fonte: Consumo Colaborativo:entenda o conceito | Portal Carreira & Sucesso
21. ?
Como desenvolver o comércio
colaborativo
• Procure instituições que façam esse tipo de projeto ou procure através
de associações, empresas afins e complementares com seu negócio.
• Monte uma proposta de colaboração.
• Apresente-a às empresas procuradas.
• Desenvolva um Estatuto que delimite quem são os responsáveis, quais
as obrigações de cada participante.
• Desenvolva estratégias de venda, promoção e merchandising das merca-
dorias.
• Crie um cronograma para o projeto.