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Guia de Orientacao
para o Varejo:
Contratacao de Projeto
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Tel/Fax: 0012 3456-7890
E-mail: abesv@com.br
Fotos da Capa: Lojas Nicoboco, Nosso Bairro, Gabriela Calçados, Drogaband,
Construdecor, Planet Ice Cream.
Fotógrafos: A6 Design + Arquitetura, Carlos Kipnis, Daniel Renault, Nelson Kon.
Prezado Colega Varejista,
É com grande satisfação que passamos às suas mãos este primeiro
volume de nosso Guia.
O mercado atual já não permite amadorismo.
Todos segmentos sofrem o efeito de uma concorrência cada vez maior,
e só os profissionais sobrevivem. Ao mesmo tempo, nunca fomos
tão bombardeados de informações!
É virtualmente impossível administrar nosso negócio e ao mesmo
tempo nos manter informados sobre tantos assuntos, que, muitas vezes,
são realmente importantes para o desenvolvimento do próprio negócio.
Portanto, é necessário nos cercar de profissionais especializados em
suas áreas e de fontes confiáveis de informação que nos ajudarão
a ser bem sucedidos em nossa atividade principal.
É exatamente este o objetivo da ABIESV ao elaborar este Guia.
Queremos compartilhar com nossos clientes os muitos anos
de conhecimento acumulado pelos melhores profissionais
do mercado de equipamentos e serviços para varejo. Por que?
Porque seu sucesso é o nosso! A cada loja que se abre ou se expande,
nosso mercado se amplia, o cliente exige mais qualidade, empregos
são criados, tecnologias se desenvolvem e mais profissionalismo
é necessário em todas as pontas da cadeia de vendas.
Assim, em nome da ABIESV e seus associados, desejo um bom uso
destas informações, que organizamos especialmente para você,
e nossos votos de muito sucesso.
Marcos Andrade
Presidente da Abiesv
1
1.O QUE E A ABIESV?
A Abiesv – Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para
o Varejo - é uma associação criada em 4 de dezembro de 2003 por um grupo
de fornecedores de equipamentos e serviços para o varejo. Atualmente, reúne
cerca de 50 empresas representativas em sua área de atuação, incluindo
fabricantes de gôndolas, móveis em geral, softwares de automação, manequins
e sistemas de telefonia, além de escritórios de arquitetura, design, visual
merchandising e consultoria de marcas.
Os associados da Abiesv fornecem para grandes ícones do varejo brasileiro,
como Lojas Americanas, Grupo Pão de Açúcar, C&A, Renner e Riachuelo, além
de redes de franquias como Mc Donald’s e centenas de lojistas independentes
pelo país.
Para mais informações, acesse o site www.abiesv.org.br
2.POR QUE CONTRATAR UM PROJETO?
Muitas vezes o lojista tem problemas ao iniciar um novo projeto, o que não
é de se estranhar porque, afinal, o seu negócio envolve construção e/ou
reforma, mas não é esta sua principal atividade.
Uma das grandes vantagens de se contratar e dedicar tempo ao projeto
é a economia que se tem como resultado. Sempre é bom lembrar que projeto
e planejamento significam economia na obra. Com um projeto bem elaborado
para a sua loja, você faz uma concorrência entre empresas executoras, avalia
preços e currículos, negocia, e como resultado tem o projeto ideal para o seu
negócio, com o menor custo, e sem surpresas no decorrer da obra.
Você vai ter maior lucro com um resultado melhor.
Mas o maior diferencial em contratar um projeto de um Arquiteto de Varejo
é que ele vai encantar o cliente. Vai criar uma atmosfera promotora de vendas,
fazendo com que o produto brilhe e interaja com o cliente. Resumindo, sua loja
vai ser mais atraente, encantadora e vendedora.
3.POR QUE CONTRATAR UM ARQUITETO DE VAREJO?
Será que alguém discorda de que, em uma loja bem projetada as pessoas
apreciam melhor a mercadoria, se dispõem a passar mais tempo, compram
mais e retornam mais freqüentemente?
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2
Não, está claro que a loja, junto com a vitrine e o sistema de exposição interna
de produtos, é a ferramenta de marketing mais poderosa dos lojistas na batalha
pela sua sobrevivência.
Por que então lojas interessantes acabam sendo quase que uma exceção na
maioria dos shoppings? Por que será que tantos lojistas adiam a decisão
de reformar a loja?
Aí começam as situações específicas do varejo.
Uma loja deve ser concebida para chamar a atenção de um determinado
segmento de público. Deve atrair, interessar, convidar a entrar, induzir
o relacionamento cliente x produto e principalmente, promover vendas.
Para atingir este objetivo, a imagem projetada pela loja deve deixar claro para
o consumidor a sua proposta, seu posicionamento de moda, comportamento
e estilo de vida, sua faixa de preço, o nível do serviço prestado, critérios de
prestígio, exclusividade, etc.
A Loja como Canal de Comunicação
O projeto deve ser desenvolvido estrategicamente para refletir e enfatizar estas
características, emocionando o consumidor e criando laços afetivos entre ele
e o ambiente de varejo.
A loja deve comunicar-se com o cliente e este processo de comunicação se dá
a partir do projeto, da decoração interna, da definição de equipamentos
"O Empório Chiappetta, quando decidiu expandir suas lojas,
procurou uma empresa com visão atualizada das necessidades
do Varejo, que conseguisse transmitir na montagem da loja
os valores que a marca, com quase 100 anos,
criou com seus consumidores ao longo do tempo.
A KN Associados mostrou suas competências em todas as etapas, da
idéia até as chaves para iniciar a operação da loja, e hoje, é nossa
parceira credenciada para a implantação da rede de franquias."
Eduardo Chiappetta, Empório Chiappetta
3
"O motivo que levou a Nicoboco a trabalhar com a A6 Design +
Arquitetura foi muito simples. Para obter um bom resultado de
vendas, temos que oferecer aos clientes um ambiente adequado
para que ele se sinta à vontade, tendo produtos variados
e bem expostos graças ao bom projeto de arquitetura e à boa
comunicação visual. Além disso oferecer um bom atendimento
no setor 'extra vendas'. A A6 realizou todos os nossos pedidos,
transformando nossa loja em um mini shopping center. E, desde já,
agradecemos à A6, não só pelo bom trabalho realizado,
mas também pelo resultado rapidamente alcançado."
David Youssef - sócio diretor da Nicoboco, indústria e rede de lojas
de Surfwear e Streetwear
de parede, solo e da vitrine. E todos esses trabalhos devem ser executados
por especialistas.
É preciso lembrar que a maioria das decisões de compra são tomadas dentro
da loja e que portanto a sua imagem é uma das ferramentas de marketing mais
poderosas que o lojista tem a seu favor. É um importante diferencial competitivo
em um cenário tão concorrido e profissionalizado como o de hoje.
Viabilizando Sonhos
O projeto deve atender aos critérios e normas de exposição e apresentação
de produtos, visual merchandising, logística, abastecimento e ainda, favorecer
o sistema de atendimento, caixa e pacote característico de cada cadeia.
Deve respeitar e facilitar determinados procedimentos de manutenção,
segurança e operação, ser facilmente replicável e rapidamente executado,
de modo a incentivar o processo de expansão das redes.
O projeto, portanto, também é um fator decisivo nos custos de implantação,
operação e manutenção da loja. Como as margens de lucro do varejo tem se
reduzido, estas questões passam a ser cada vez mais consideradas.
Conhecer e especificar fornecedores e prestadores de serviço adequados,
identificados com o segmento e conhecedores das dificuldades, exigências
e características do trabalho é igualmente importante. Também é dever do
arquiteto de varejo manter um relacionamento forte e constante com este
segmento especializado do mercado.
Existem algumas diferenças entre escritórios de Arquitetos de Varejo, no que
diz respeito à gama de serviços que oferecem e ao projeto de arquitetura em si
Podem oferecer também, por exemplo, projeto de visual merchandising ou
de comunicação visual, acompanhar ou tocar a obra, e assim por diante.
O mercado hoje não admite amadorismos. É necessário contratar um profissional
com conhecimento específico da área, com expertize e know-how em varejo.
Se você tem um problema cardíaco, você procura um cardiologista, não um
clínico geral. O mesmo acontece em relação a contratação de um advogado
de um engenheiro: todas as carreiras se especializam cada vez mais.
O Arquiteto de Varejo tem história na área. Muitos começaram trabalhando para
ou dentro de grandes redes. Buscam incessantemente conhecimento, viajando,
visitando, comparando, buscando informações, tendências, novas tecnologias.
Importante ressaltar que são de Varejo: transitam por todos os segmentos,
podendo desenvolver projetos tanto de uma loja de calçados, como de
perfumaria, como de comida, etc.
A experiência e conhecimento do Arquiteto de Varejo proporciona um custo
menor na obra, resultando em uma loja vendedora e vencedora.
4.COMO CONTRATAR UM ARQUITETO DE VAREJO?
É muito importante que qualquer organização de varejo leve em consideração
estes aspectos ao contratar um escritório de arquitetura, evitando escolher
generalistas e, optando por um dos que tenha se especializado neste fascinante
segmento.
Participam da ABIESV vários escritórios que tem esta vocação, que se dedicam
há anos a seguir o comportamento do consumidor e a compreender como
somar talento e criatividade a questões técnicas e operacionais.
Profissionais que optaram por focar sua atividade no varejo, convivendo no dia
a dia com seus clientes e com os clientes dos seus clientes. Encostando
a “barriga no balcão”, ouvindo e procurando compreender as solicitações
das equipes de venda.
Use os serviços da associação para identificá-los, consulte seus currículos e
comprove a competência dos profissionais através de seus clientes.
4
Você descobrirá que, mais do que parceiros dos lojistas, os arquitetos varejistas
são co-responsáveis pelo sucesso comercial dos projetos que executam.
5.O QUE E UM PROJETO DE VAREJO?
O projeto de varejo é um projeto de arquitetura e deve ser baseado em dados
do negócio. É um projeto baseado em fatores ‘científicos’, não em gosto,
nem em palpites.
O conceito do projeto (partido arquitetônico) é definido a partir da análise
dos seguintes itens:
• Produto vendido;
• Público-alvo;
• Localização;
• História da empresa;
• Briefing, o mais completo e detalhado possível, elaborado pelas pessoas que
cuidam do marketing da empresa ou pelo proprietário, enfim, quem conhece
profundamente a empresa e o negócio;
• Imagem a ser transmitida ao cliente;
• Metas / objetivos;
• Verba disponível.
6.QUAL O PRAZO IDEAL PARA A CONTRATACAO
DE UM ARQUITETO DE VAREJO?
Deve ser analisado conforme a complexidade do projeto. O prazo normal para
uma loja padrão de Shopping Center, de 80 m2, incluindo aprovação, é cerca
de 60 dias. A obra leva em média de 30 a 45 dias, considerando emissão de
pedidos de piso, luminárias e mobiliário. Ou seja, o processo todo consome
em torno de 90 dias. Assim como o profissional competente deve respeitar
a data de inauguração, é aconselhável que o lojista respeite esta necessidade
de tempo.
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7.COMO DEVE SER DESENVOLVIDO UM PROJETO
ARQUITETONICO DE VAREJO?
O projeto arquitetônico é desenvolvido conforme as etapas a seguir:
1. Definição do Partido Arquitetônico/Conceito
A partir da análise dos dados descritos acima, é definido o conceito que
norteará o projeto.
2. Estudo Preliminar
O Estudo apresenta o projeto em linhas gerais para aprovação do cliente.
Apresenta a idéia, sem aprofundar detalhes técnicos, dimensões, etc.
É composto por:
• Levantamento cadastral: levantamento do edifício, ou seja, desenhos com
medidas mostrando como ele é hoje. Deve ser feito por profissional competente.
É composto por implantação, plantas, cortes e fachadas com dimensões
precisas, documentando a real configuração atual do imóvel.
• Proposta de Layout da loja (planta mostrando a distribuição dos expositores
de produto, localização do caixa, etc.);
• Vistas das paredes ou perspectivas do interior da loja;
• Vista ou perspectiva da fachada da loja.
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3. Anteprojeto
Uma vez aprovado o estudo, é desenvolvido o anteprojeto para aprovação do
cliente. Nesta etapa tudo é dimensionado e detalhado, todos os materiais e acaba-
mentos são propostos. O Anteprojeto é apresentado, também, aos projetistas
que forem necessários: estrutural (se houver um mezzanino, por exemplo),elétrico
hidráulico, luminotécnico, ar condicionado, bombeiro (equipamentos de emer-
gência), paisagismo, visual merchandising, comunicação visual, vitrinismo, etc.
Em alguns casos, os projetos complementares podem ser desenvolvidos
pela própria construtora, uma vez que possua os engenheiros competentes
e experiência na área.
É composto por:
• Implantação; em lojas de rua, mostra a localização da construção no terreno,
estacionamento se houver, acessos, etc;
• Layout da área de vendas;
• Planta de paginação do piso;
• Planta de forros e iluminação;
• Cortes mostrando as vistas de todas as paredes da área de vendas;
• Fachadas;
• Planta, cortes e vistas dos expositores e mobiliários especiais em geral;
• Planta, cortes e vistas das áreas de apoio, depósito, administração, sanitários,etc.
O Anteprojeto também é encaminhado para aprovação dos órgãos competentes.
Dá origem ao projeto para a prefeitura ou é entregue às administrações
dos shoppings.
4. Projeto Executivo
Aprovado o Anteprojeto, os projetos complementares são revisados e
complementados, para garantir a perfeita harmonia e integridade de todos
os componentes. Isto garante que a obra seja realizada com o mínimo de
contratempos e imprevistos.
O Projeto Executivo é composto pelas mesmas pranchas (folhas / desenhos)
apresentadas no Anteprojeto, só que mais detalhado.
Inclui também as pranchas e cadernos dos projetos complementares.
O Projeto Executivo é encaminhado para a concorrência de execução.
Normalmente é entregue à três empresas em cada área (construtoras,
fornecedoras de equipamentos, etc.), especialistas em obras de varejo.
Isto garante uma negociação justa e transparente, uma vez que é baseada em
um único projeto, sem variações. Selecionadas as empresas, elas devem ser
contratadas nesta fase, para certificar uma entrega planejada, com qualidade
e sem atrasos.
8
A obra só deve ser iniciada com o término do Projeto Executivo. Com tudo
definido, temos economia material e de tempo, resultando em vantagens para
o cliente e empresa executora.
Certifique-se que a empresa autora do projeto recolheu a ART (Anotação de
Resposabilidade Técnica) junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia).
Projetos Simplificados
Conforme as características e necessidades do cliente, o projeto arquitetônico
pode ser simplificado para que o cliente receba o que precisa e o arquiteto
receba sua justa remuneração.
Esta definição pode ser negociada na contratação do arquiteto: o Estudo
Preliminar pode incluir apenas layout e uma perspectiva interna, por exemplo.
INFORMACOES IMPORTANTES
1. Avaliando o investimento em um projeto
Um bom projeto envolve muitas horas de trabalho de profissionais especializa-
dos, portanto, desconfie de um projeto muito barato. Um bom médico, dentista,
advogado, etc. tem seu valor. Mas imagine que, um bom projeto, pode trazer
ótimos resultados comerciais, racionalizar espaços que custam muito caro, além
de permitir que a obra corra sem sobressaltos e com um prazo menor. Um bom
projeto tem um custo, mas tem como um de seus objetivos reduzir os gastos
de obra.
Amortize tudo isso no tempo, e veja se não vale a pena. O bom projeto pode
aumentar em 30% suas vendas, fixa a imagem da sua marca, encanta e faz seu
cliente retornar. Converse com quem já trabalhou com um arquiteto de varejo.
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”Achamos importantíssimo usarmos serviços de um profissional
qualificado, como é o caso da Tecno Design. É fundamental para
que consigamos alcançar nossos objetivos, pois somente um
arquiteto de varejo dará as informações corretas de layout da loja,
serviços prestados ao cliente, como departamentos e serviços
de informação da loja além, do visual estético de alto padrão”.
Artur Pinheiro, Supermercado Nazaré
2. Como transmitir minhas idéias ao arquiteto
Você já tentou consultar um especialista? Peça currículo, visite lojas executadas
pelo escritório e lembre-se de que, contratar um bom arquiteto, não significa
que você vá deixar tudo a seu critério. Organize um roteiro claro a respeito das
suas expectativas em relação à loja. Descreva a suas linhas de produto, de
serviços, enfim, seu negócio e público- alvo. Entregue tudo por escrito e confira
se a loja projetada atende aos seus requisitos. Se você não está entendendo o
projeto, pergunte. Se não está contente com o projeto, peça uma nova alternativa.
3. Necessidade de conter os custos
Não economize além do necessário. Lembre-se de que, a qualidade dos materiais
e da mão de obra empregada na execução da loja, refletirão diretamente na
percepção de qualidade e exclusividade dos produtos nela comercializados.
Um bom design pode substituir detalhes rebuscados e desnecessários,
mas mesmo soluções simples precisam ser muito bem acabadas.
4. A manutenção da vitrine e do Visual Merchandising é importante
Se alguém te disse que ia ser fácil, mentiu. É cada vez mais complicado agradar
a um público cada vez mais informado e exigente, em um ambiente de crescente
competitividade. Será preciso oferecer mais e melhores diferenciais competitivos.
Você tem freqüentado super e hipermercados ultimamente?
Tem visto o progresso das suas instalações?
Lembre-se que, um projeto ótimo há quatro anos, hoje pode estar com o seu
prazo de validade vencido. Isso mesmo. Da mesma forma que você não comeria
um pote de iogurte velho, as pessoas passam a evitar uma loja que foi
ultrapassada pela evolução do tempo, da moda e da concorrência.
Coragem! Se você (ou o seu público) não está contente com a sua loja, parta
para outra. Da mesma forma que uma boa loja ajuda a levantar a sua marca,
uma loja desatualizada afunda a sua imagem, ou o que resta dela.
5. Concorrência leal
A Abiesv desencoraja, firmemente, seus associados a participarem de
concorrências que envolvam a apresentação de idéias ou conceitos sem que
haja uma remuneração adequada. Os escritórios não-vencedores são
penalizados duramente pela perda de tempo investido, e o ganhador não ganha
nada, além da justa remuneração pelo seu trabalho.
10
11
“No início da rede, o desenho das lojas eram feitos com bases em
informações coletadas em viagens ou adaptações de nossas lojas
já existentes, idéias que eram passadas as construtoras. Na verdade,
não dávamos a importância que damos hoje ao Design de cada loja.
Quando pensamos em ampliar a rede, buscamos um escritório de
arquitetura (Maurício Queiroz Arquitetura) que fosse
especializado em varejo, e desde então temos trabalhado assim.
No inicio dos trabalhos, foi feita uma pesquisa para identificar
precisamente a faixa etária, poder aquisitivo, hábitos de consumo,
etc, e trabalhamos com um projeto piloto prevendo
adaptações para cada loja.
Pudemos adequar custos, fabricação em serie e um melhor controle
de qualidade com a padronização, o que resultou também numa
redução do custo por metro quadrado. Recentemente desenvolvemos
um novo projeto piloto, feito especificamente para novas lojas
situadas em regiões com com público alvo diferenciado
do das lojas já existentes.”
Nelson Kaufman , Jóias Vivara
A concorrência para contratação de um Arquiteto de Varejo normalmente é
conduzida da seguinte forma:
• contata-se 2 ou mais escritórios especialistas em varejo;
• marca-se uma reunião com cada um para apresentação de currículo, portfólio,
características e método de trabalho;
• cliente explica o escopo do trabalho;
• os escritórios enviam seu custo para desenvolver o trabalho;
• cliente escolhe o arquiteto com quem vai trabalhar considerando seu currículo,
portfólio, características, método de trabalho e preço.
Algumas empresas preferem conduzir uma concorrência de preço e conceito.
Neste caso:
• contata-se 2 ou mais escritórios especialistas em varejo;
• marca-se uma reunião com cada um onde este apresenta seu portfólio
e método de trabalho;
• cliente explica o escopo do trabalho e apresenta um briefing detalhado para
desenvolvimento do Conceito de Projeto ou Estudo Preliminar;
• fixa-se um prazo e um fee (a ser pago a cada um dos escritórios participantes)
para a entrega do conceito/estudo juntamente com o custo de desenvolvimento
do projeto;
• cliente escolhe o arquiteto com quem vai trabalhar considerando a proposta
apresentada, currículo e preço;
• valor do fee da concorrência é descontado do valor total do projeto.
Lembramos que, o fato da concorrência ser remunerada não confere aos
contratantes direitos autorais sobre os trabalhos não- vencedores. Os escritórios
responsáveis pelos projetos não selecionados, mesmo recebendo uma
compensação pelo seu envolvimento, serão os únicos detentores de seus
direitos autorais, podendo reproduzi-los, total ou parcialmente, para outros
clientes, a seu critério. Os projetos que não forem selecionados deverão ser
devolvidos o mais rápido p ossível aos respectivos escritórios, sem que sejam
divulgados ou apresentados ao escritório vencedor.
6. Serviços Complementares
Os seguintes serviços estão excluídos do escopo de trabalho do projeto
de arquitetura, podendo ser incorporados, caso solicitação dos contratantes,
por valores a serem combinados:
• contratação e coordenação de projetos de luminotécnica, elétrica, hidráulica,
ar condicionado e estrutura;
• Planilhas descritivas e quantitativas de materiais, serviços de obra;
• Planilhas descritivas e quantitativas de itens de Visual Merchandising,
decoração e display;
• Montagem e análise de pastas de concorrência;
• Acompanhamento da execução da obra;
• Criação ou produção de peças gráficas;
• Definição e manualização do sistema de cartazeamento e precificação;
• Montagem de vitrine ou do Visual Merchandising;
• Treinamento da equipe para manutenção da vitrine ou do Visual
Merchandising;
• Paisagismo.
12
GLOSSARIO
Briefing:
É o conjunto de informações que o cliente dá ao arquiteto contando
o que ele quer do projeto. Conta a estória da empresa, o perfil do cliente,
queproduto/ serviço vende e o que ela pretende com o novo projeto.
Comunicação Visual:
Projeto que detalha elementos gráficos dentro da loja. Podem ser
decorativos (como painéis fotográficos, por exemplo), informativos,
promocionais ou de precificação.
Expertize:
É uma área em que o profissional tem mais conhecimento e experiência.
Por exemplo: se um arquiteto tem em seu currículo um grande número
de projetos de lojas, ele tem uma expertize em varejo.
Fee:
Pagamento com valor fechado; preço.
Know-how:
Grande conhecimento sobre um assunto.
13
“Acho fundamental contratar um escritório de arquitetura voltado
para o varejo pois, hoje, as lojas estão cada vez mais sofisticadas
os clientes cada vez mais exigentes,e as mudanças no mundo
ocorrendo em alta velocidade e simultaneamente em muitos países
(globalização)
Contratando um bom arquiteto voltado para o varejo, como é o caso
do Roberto Bordin da Falzoni & Alves Lima, o varejista terá um ponto
de venda com uma beleza visual, que tenha identidade com o seu
próprio negócio e ao mesmo tempo seja funcional.
Não basta apenas emocionar, tem que vender também.”
Alysson Ken Tanigawa, diretor de Marketing, Tani Jewels
´
Layout:
É a planta que mostra a distribuição dos ambientes e mobiliário,
normalmente da área de vendas.
Levantamento Cadastral:
Levantamento do edifício, ou seja, desenhos com medidas mostrando
como ele é hoje. É composto por implantação, plantas, cortes e fachadas
com dimensões precisas, documentando a real configuração do imóvel.
Mezzanino:
Nas lojas em Shopping é o andar interno que se constrói, normalmente
para estoque. Em lojas de rua, pode ser um segundo piso aberto para
o piso térreo.
Paisagismo:
Tratamento interno e externo composto por vegetação e outros
elementos complementares.
Partido Arquitetônico:
É o conceito que dirige todo o projeto.
Perspectiva:
Desenho que apresenta uma simulação de um aspecto do projeto em
3 dimensões. Dá uma idéia melhor ao leigo de espaço e profundidade,
em comparação a uma vista plana.
Ponto Focal:
Ponto importante da loja, que queremos destacar. Pode ser uma ponta
de gôndola, uma área de promoção, um lançamento, o caixa, etc...
Projeto de Luminotécnica:
Projeto da iluminação da loja, elaborado por profissionais especializados
no assunto. Este tipo de projeto não cria um ‘mar de lâmpadas’; ele
direciona a iluminação, criando efeitos, atmosferas, destacando pontos
focais.
Público-alvo:
É a clientela para quem você vende e quer vender.
14
Visual Merchandising:
Projeto que detalha a exposição do produto dentro da loja, mostrando
onde e como ele vai estar.
Vitrinismo:
Projeto que detalha a exposição de produtos na vitrine da loja.
ABIESV- Diretoria
Diretor Presidente:
Marcos Adriano Araújo de Andrade
Expor - Manequins, displays e acessórios ltda
presidente@abiesv.org.br
Diretor Administrativo e Financeiro:
Júlio Takano
Kawahara & Takano Arquitetura SC Ltda
financeiro@abiesv.org.br
Diretor de Marketing e Tecnologia da Informação:
Luiz Fernando Amaral Lucas
Meglio Consultoria, Marketing e Design Ltda
marketing@abiesv.org.br
Diretor jurídico:
Fernando José Fernandes Junior
Fernando José Fernandes Junior Advogados
juridico@abiesv.org.br
Diretor de relações internacionais:
Guglielmo Gafforini
Metalúrgica Ariam Ltda
internacional@abiesv.org.br
Diretor de expansão:
Walter Bueno Vaz
Kawahara & Takano Arquitetura SC ltda
expansao@abiesv.org.br
15
GUIA DE ORIENTACAO PARA O VAREJO:
CONTRATACAO DE PROJETO
Coordenação:
Patricia Baker Upton
A6 Design + Arquitetura
contato@a6design.com.br
www.a6design.com.br
ASSOCIADOS ABIESV PARTICIPANTES:
Fabio Chiaroni
Marcap Engenharia
fabio@marcap.com.br
www.marcap.com.br
Iara Jatene
A6 Design + Arquitetura
contato@a6design.com.br
www.a6design.com.br
José Antonio Henrique
Collange & Henrique Arquitetura e Construções Ltda.
coll.henri@uol.com.br
Manoel Alves Lima
Falzoni & Alves Lima Projetos para Varejo
mlima@falzonialveslima.com.br
www.falzonialveslima.com.br
Naassom Ferreira Rosa
KN associados
naassom@knasssociados.com.br
www.knassociados.com.br
Solange Villanueva Renault
A6 Design + Arquitetura
contato@a6design.com.br
www.a6design.com.br
Vanderlei Nunes Collange
Collange & Henrique Arquitetura e Construções Ltda.
coll.henri@uol.com.br
16
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AGRADECIMENTOS
Carlos Cappatto
Projetos by Arquitetos Ltda.
conexarqui@uol.com.br
Denis Santini
md comunicação total
imprensa@md.com.br
www.md.com.br
Gelse Montesso
md comunicação total
imprensa@md.com.br
www.md.com.br
Mauricio Queiroz
Mauricio Queiroz Arquitetura
info@mauricioqueiroz.com.br
www.mauricioqueiroz.com.br
Percio Bomente
Tecnodesign
tecnodesign.sp@bol.com.br
17
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  • 1. Guia de Orientacao para o Varejo: Contratacao de Projeto ˜ ’ ˜ ’
  • 3. Fotos da Capa: Lojas Nicoboco, Nosso Bairro, Gabriela Calçados, Drogaband, Construdecor, Planet Ice Cream. Fotógrafos: A6 Design + Arquitetura, Carlos Kipnis, Daniel Renault, Nelson Kon.
  • 4. Prezado Colega Varejista, É com grande satisfação que passamos às suas mãos este primeiro volume de nosso Guia. O mercado atual já não permite amadorismo. Todos segmentos sofrem o efeito de uma concorrência cada vez maior, e só os profissionais sobrevivem. Ao mesmo tempo, nunca fomos tão bombardeados de informações! É virtualmente impossível administrar nosso negócio e ao mesmo tempo nos manter informados sobre tantos assuntos, que, muitas vezes, são realmente importantes para o desenvolvimento do próprio negócio. Portanto, é necessário nos cercar de profissionais especializados em suas áreas e de fontes confiáveis de informação que nos ajudarão a ser bem sucedidos em nossa atividade principal. É exatamente este o objetivo da ABIESV ao elaborar este Guia. Queremos compartilhar com nossos clientes os muitos anos de conhecimento acumulado pelos melhores profissionais do mercado de equipamentos e serviços para varejo. Por que? Porque seu sucesso é o nosso! A cada loja que se abre ou se expande, nosso mercado se amplia, o cliente exige mais qualidade, empregos são criados, tecnologias se desenvolvem e mais profissionalismo é necessário em todas as pontas da cadeia de vendas. Assim, em nome da ABIESV e seus associados, desejo um bom uso destas informações, que organizamos especialmente para você, e nossos votos de muito sucesso. Marcos Andrade Presidente da Abiesv
  • 5. 1 1.O QUE E A ABIESV? A Abiesv – Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo - é uma associação criada em 4 de dezembro de 2003 por um grupo de fornecedores de equipamentos e serviços para o varejo. Atualmente, reúne cerca de 50 empresas representativas em sua área de atuação, incluindo fabricantes de gôndolas, móveis em geral, softwares de automação, manequins e sistemas de telefonia, além de escritórios de arquitetura, design, visual merchandising e consultoria de marcas. Os associados da Abiesv fornecem para grandes ícones do varejo brasileiro, como Lojas Americanas, Grupo Pão de Açúcar, C&A, Renner e Riachuelo, além de redes de franquias como Mc Donald’s e centenas de lojistas independentes pelo país. Para mais informações, acesse o site www.abiesv.org.br 2.POR QUE CONTRATAR UM PROJETO? Muitas vezes o lojista tem problemas ao iniciar um novo projeto, o que não é de se estranhar porque, afinal, o seu negócio envolve construção e/ou reforma, mas não é esta sua principal atividade. Uma das grandes vantagens de se contratar e dedicar tempo ao projeto é a economia que se tem como resultado. Sempre é bom lembrar que projeto e planejamento significam economia na obra. Com um projeto bem elaborado para a sua loja, você faz uma concorrência entre empresas executoras, avalia preços e currículos, negocia, e como resultado tem o projeto ideal para o seu negócio, com o menor custo, e sem surpresas no decorrer da obra. Você vai ter maior lucro com um resultado melhor. Mas o maior diferencial em contratar um projeto de um Arquiteto de Varejo é que ele vai encantar o cliente. Vai criar uma atmosfera promotora de vendas, fazendo com que o produto brilhe e interaja com o cliente. Resumindo, sua loja vai ser mais atraente, encantadora e vendedora. 3.POR QUE CONTRATAR UM ARQUITETO DE VAREJO? Será que alguém discorda de que, em uma loja bem projetada as pessoas apreciam melhor a mercadoria, se dispõem a passar mais tempo, compram mais e retornam mais freqüentemente? ´
  • 6. 2 Não, está claro que a loja, junto com a vitrine e o sistema de exposição interna de produtos, é a ferramenta de marketing mais poderosa dos lojistas na batalha pela sua sobrevivência. Por que então lojas interessantes acabam sendo quase que uma exceção na maioria dos shoppings? Por que será que tantos lojistas adiam a decisão de reformar a loja? Aí começam as situações específicas do varejo. Uma loja deve ser concebida para chamar a atenção de um determinado segmento de público. Deve atrair, interessar, convidar a entrar, induzir o relacionamento cliente x produto e principalmente, promover vendas. Para atingir este objetivo, a imagem projetada pela loja deve deixar claro para o consumidor a sua proposta, seu posicionamento de moda, comportamento e estilo de vida, sua faixa de preço, o nível do serviço prestado, critérios de prestígio, exclusividade, etc. A Loja como Canal de Comunicação O projeto deve ser desenvolvido estrategicamente para refletir e enfatizar estas características, emocionando o consumidor e criando laços afetivos entre ele e o ambiente de varejo. A loja deve comunicar-se com o cliente e este processo de comunicação se dá a partir do projeto, da decoração interna, da definição de equipamentos "O Empório Chiappetta, quando decidiu expandir suas lojas, procurou uma empresa com visão atualizada das necessidades do Varejo, que conseguisse transmitir na montagem da loja os valores que a marca, com quase 100 anos, criou com seus consumidores ao longo do tempo. A KN Associados mostrou suas competências em todas as etapas, da idéia até as chaves para iniciar a operação da loja, e hoje, é nossa parceira credenciada para a implantação da rede de franquias." Eduardo Chiappetta, Empório Chiappetta
  • 7. 3 "O motivo que levou a Nicoboco a trabalhar com a A6 Design + Arquitetura foi muito simples. Para obter um bom resultado de vendas, temos que oferecer aos clientes um ambiente adequado para que ele se sinta à vontade, tendo produtos variados e bem expostos graças ao bom projeto de arquitetura e à boa comunicação visual. Além disso oferecer um bom atendimento no setor 'extra vendas'. A A6 realizou todos os nossos pedidos, transformando nossa loja em um mini shopping center. E, desde já, agradecemos à A6, não só pelo bom trabalho realizado, mas também pelo resultado rapidamente alcançado." David Youssef - sócio diretor da Nicoboco, indústria e rede de lojas de Surfwear e Streetwear de parede, solo e da vitrine. E todos esses trabalhos devem ser executados por especialistas. É preciso lembrar que a maioria das decisões de compra são tomadas dentro da loja e que portanto a sua imagem é uma das ferramentas de marketing mais poderosas que o lojista tem a seu favor. É um importante diferencial competitivo em um cenário tão concorrido e profissionalizado como o de hoje. Viabilizando Sonhos O projeto deve atender aos critérios e normas de exposição e apresentação de produtos, visual merchandising, logística, abastecimento e ainda, favorecer o sistema de atendimento, caixa e pacote característico de cada cadeia. Deve respeitar e facilitar determinados procedimentos de manutenção, segurança e operação, ser facilmente replicável e rapidamente executado, de modo a incentivar o processo de expansão das redes. O projeto, portanto, também é um fator decisivo nos custos de implantação, operação e manutenção da loja. Como as margens de lucro do varejo tem se reduzido, estas questões passam a ser cada vez mais consideradas. Conhecer e especificar fornecedores e prestadores de serviço adequados, identificados com o segmento e conhecedores das dificuldades, exigências
  • 8. e características do trabalho é igualmente importante. Também é dever do arquiteto de varejo manter um relacionamento forte e constante com este segmento especializado do mercado. Existem algumas diferenças entre escritórios de Arquitetos de Varejo, no que diz respeito à gama de serviços que oferecem e ao projeto de arquitetura em si Podem oferecer também, por exemplo, projeto de visual merchandising ou de comunicação visual, acompanhar ou tocar a obra, e assim por diante. O mercado hoje não admite amadorismos. É necessário contratar um profissional com conhecimento específico da área, com expertize e know-how em varejo. Se você tem um problema cardíaco, você procura um cardiologista, não um clínico geral. O mesmo acontece em relação a contratação de um advogado de um engenheiro: todas as carreiras se especializam cada vez mais. O Arquiteto de Varejo tem história na área. Muitos começaram trabalhando para ou dentro de grandes redes. Buscam incessantemente conhecimento, viajando, visitando, comparando, buscando informações, tendências, novas tecnologias. Importante ressaltar que são de Varejo: transitam por todos os segmentos, podendo desenvolver projetos tanto de uma loja de calçados, como de perfumaria, como de comida, etc. A experiência e conhecimento do Arquiteto de Varejo proporciona um custo menor na obra, resultando em uma loja vendedora e vencedora. 4.COMO CONTRATAR UM ARQUITETO DE VAREJO? É muito importante que qualquer organização de varejo leve em consideração estes aspectos ao contratar um escritório de arquitetura, evitando escolher generalistas e, optando por um dos que tenha se especializado neste fascinante segmento. Participam da ABIESV vários escritórios que tem esta vocação, que se dedicam há anos a seguir o comportamento do consumidor e a compreender como somar talento e criatividade a questões técnicas e operacionais. Profissionais que optaram por focar sua atividade no varejo, convivendo no dia a dia com seus clientes e com os clientes dos seus clientes. Encostando a “barriga no balcão”, ouvindo e procurando compreender as solicitações das equipes de venda. Use os serviços da associação para identificá-los, consulte seus currículos e comprove a competência dos profissionais através de seus clientes. 4
  • 9. Você descobrirá que, mais do que parceiros dos lojistas, os arquitetos varejistas são co-responsáveis pelo sucesso comercial dos projetos que executam. 5.O QUE E UM PROJETO DE VAREJO? O projeto de varejo é um projeto de arquitetura e deve ser baseado em dados do negócio. É um projeto baseado em fatores ‘científicos’, não em gosto, nem em palpites. O conceito do projeto (partido arquitetônico) é definido a partir da análise dos seguintes itens: • Produto vendido; • Público-alvo; • Localização; • História da empresa; • Briefing, o mais completo e detalhado possível, elaborado pelas pessoas que cuidam do marketing da empresa ou pelo proprietário, enfim, quem conhece profundamente a empresa e o negócio; • Imagem a ser transmitida ao cliente; • Metas / objetivos; • Verba disponível. 6.QUAL O PRAZO IDEAL PARA A CONTRATACAO DE UM ARQUITETO DE VAREJO? Deve ser analisado conforme a complexidade do projeto. O prazo normal para uma loja padrão de Shopping Center, de 80 m2, incluindo aprovação, é cerca de 60 dias. A obra leva em média de 30 a 45 dias, considerando emissão de pedidos de piso, luminárias e mobiliário. Ou seja, o processo todo consome em torno de 90 dias. Assim como o profissional competente deve respeitar a data de inauguração, é aconselhável que o lojista respeite esta necessidade de tempo. 5 ´ ˜ ’
  • 10. 7.COMO DEVE SER DESENVOLVIDO UM PROJETO ARQUITETONICO DE VAREJO? O projeto arquitetônico é desenvolvido conforme as etapas a seguir: 1. Definição do Partido Arquitetônico/Conceito A partir da análise dos dados descritos acima, é definido o conceito que norteará o projeto. 2. Estudo Preliminar O Estudo apresenta o projeto em linhas gerais para aprovação do cliente. Apresenta a idéia, sem aprofundar detalhes técnicos, dimensões, etc. É composto por: • Levantamento cadastral: levantamento do edifício, ou seja, desenhos com medidas mostrando como ele é hoje. Deve ser feito por profissional competente. É composto por implantação, plantas, cortes e fachadas com dimensões precisas, documentando a real configuração atual do imóvel. • Proposta de Layout da loja (planta mostrando a distribuição dos expositores de produto, localização do caixa, etc.); • Vistas das paredes ou perspectivas do interior da loja; • Vista ou perspectiva da fachada da loja. 6 ˆ
  • 11. 7 3. Anteprojeto Uma vez aprovado o estudo, é desenvolvido o anteprojeto para aprovação do cliente. Nesta etapa tudo é dimensionado e detalhado, todos os materiais e acaba- mentos são propostos. O Anteprojeto é apresentado, também, aos projetistas que forem necessários: estrutural (se houver um mezzanino, por exemplo),elétrico hidráulico, luminotécnico, ar condicionado, bombeiro (equipamentos de emer- gência), paisagismo, visual merchandising, comunicação visual, vitrinismo, etc. Em alguns casos, os projetos complementares podem ser desenvolvidos pela própria construtora, uma vez que possua os engenheiros competentes e experiência na área. É composto por: • Implantação; em lojas de rua, mostra a localização da construção no terreno, estacionamento se houver, acessos, etc; • Layout da área de vendas; • Planta de paginação do piso; • Planta de forros e iluminação; • Cortes mostrando as vistas de todas as paredes da área de vendas; • Fachadas; • Planta, cortes e vistas dos expositores e mobiliários especiais em geral; • Planta, cortes e vistas das áreas de apoio, depósito, administração, sanitários,etc. O Anteprojeto também é encaminhado para aprovação dos órgãos competentes. Dá origem ao projeto para a prefeitura ou é entregue às administrações dos shoppings. 4. Projeto Executivo Aprovado o Anteprojeto, os projetos complementares são revisados e complementados, para garantir a perfeita harmonia e integridade de todos os componentes. Isto garante que a obra seja realizada com o mínimo de contratempos e imprevistos. O Projeto Executivo é composto pelas mesmas pranchas (folhas / desenhos) apresentadas no Anteprojeto, só que mais detalhado. Inclui também as pranchas e cadernos dos projetos complementares. O Projeto Executivo é encaminhado para a concorrência de execução. Normalmente é entregue à três empresas em cada área (construtoras, fornecedoras de equipamentos, etc.), especialistas em obras de varejo. Isto garante uma negociação justa e transparente, uma vez que é baseada em um único projeto, sem variações. Selecionadas as empresas, elas devem ser contratadas nesta fase, para certificar uma entrega planejada, com qualidade e sem atrasos.
  • 12. 8
  • 13. A obra só deve ser iniciada com o término do Projeto Executivo. Com tudo definido, temos economia material e de tempo, resultando em vantagens para o cliente e empresa executora. Certifique-se que a empresa autora do projeto recolheu a ART (Anotação de Resposabilidade Técnica) junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). Projetos Simplificados Conforme as características e necessidades do cliente, o projeto arquitetônico pode ser simplificado para que o cliente receba o que precisa e o arquiteto receba sua justa remuneração. Esta definição pode ser negociada na contratação do arquiteto: o Estudo Preliminar pode incluir apenas layout e uma perspectiva interna, por exemplo. INFORMACOES IMPORTANTES 1. Avaliando o investimento em um projeto Um bom projeto envolve muitas horas de trabalho de profissionais especializa- dos, portanto, desconfie de um projeto muito barato. Um bom médico, dentista, advogado, etc. tem seu valor. Mas imagine que, um bom projeto, pode trazer ótimos resultados comerciais, racionalizar espaços que custam muito caro, além de permitir que a obra corra sem sobressaltos e com um prazo menor. Um bom projeto tem um custo, mas tem como um de seus objetivos reduzir os gastos de obra. Amortize tudo isso no tempo, e veja se não vale a pena. O bom projeto pode aumentar em 30% suas vendas, fixa a imagem da sua marca, encanta e faz seu cliente retornar. Converse com quem já trabalhou com um arquiteto de varejo. 9 ˜ ’ ”Achamos importantíssimo usarmos serviços de um profissional qualificado, como é o caso da Tecno Design. É fundamental para que consigamos alcançar nossos objetivos, pois somente um arquiteto de varejo dará as informações corretas de layout da loja, serviços prestados ao cliente, como departamentos e serviços de informação da loja além, do visual estético de alto padrão”. Artur Pinheiro, Supermercado Nazaré
  • 14. 2. Como transmitir minhas idéias ao arquiteto Você já tentou consultar um especialista? Peça currículo, visite lojas executadas pelo escritório e lembre-se de que, contratar um bom arquiteto, não significa que você vá deixar tudo a seu critério. Organize um roteiro claro a respeito das suas expectativas em relação à loja. Descreva a suas linhas de produto, de serviços, enfim, seu negócio e público- alvo. Entregue tudo por escrito e confira se a loja projetada atende aos seus requisitos. Se você não está entendendo o projeto, pergunte. Se não está contente com o projeto, peça uma nova alternativa. 3. Necessidade de conter os custos Não economize além do necessário. Lembre-se de que, a qualidade dos materiais e da mão de obra empregada na execução da loja, refletirão diretamente na percepção de qualidade e exclusividade dos produtos nela comercializados. Um bom design pode substituir detalhes rebuscados e desnecessários, mas mesmo soluções simples precisam ser muito bem acabadas. 4. A manutenção da vitrine e do Visual Merchandising é importante Se alguém te disse que ia ser fácil, mentiu. É cada vez mais complicado agradar a um público cada vez mais informado e exigente, em um ambiente de crescente competitividade. Será preciso oferecer mais e melhores diferenciais competitivos. Você tem freqüentado super e hipermercados ultimamente? Tem visto o progresso das suas instalações? Lembre-se que, um projeto ótimo há quatro anos, hoje pode estar com o seu prazo de validade vencido. Isso mesmo. Da mesma forma que você não comeria um pote de iogurte velho, as pessoas passam a evitar uma loja que foi ultrapassada pela evolução do tempo, da moda e da concorrência. Coragem! Se você (ou o seu público) não está contente com a sua loja, parta para outra. Da mesma forma que uma boa loja ajuda a levantar a sua marca, uma loja desatualizada afunda a sua imagem, ou o que resta dela. 5. Concorrência leal A Abiesv desencoraja, firmemente, seus associados a participarem de concorrências que envolvam a apresentação de idéias ou conceitos sem que haja uma remuneração adequada. Os escritórios não-vencedores são penalizados duramente pela perda de tempo investido, e o ganhador não ganha nada, além da justa remuneração pelo seu trabalho. 10
  • 15. 11 “No início da rede, o desenho das lojas eram feitos com bases em informações coletadas em viagens ou adaptações de nossas lojas já existentes, idéias que eram passadas as construtoras. Na verdade, não dávamos a importância que damos hoje ao Design de cada loja. Quando pensamos em ampliar a rede, buscamos um escritório de arquitetura (Maurício Queiroz Arquitetura) que fosse especializado em varejo, e desde então temos trabalhado assim. No inicio dos trabalhos, foi feita uma pesquisa para identificar precisamente a faixa etária, poder aquisitivo, hábitos de consumo, etc, e trabalhamos com um projeto piloto prevendo adaptações para cada loja. Pudemos adequar custos, fabricação em serie e um melhor controle de qualidade com a padronização, o que resultou também numa redução do custo por metro quadrado. Recentemente desenvolvemos um novo projeto piloto, feito especificamente para novas lojas situadas em regiões com com público alvo diferenciado do das lojas já existentes.” Nelson Kaufman , Jóias Vivara A concorrência para contratação de um Arquiteto de Varejo normalmente é conduzida da seguinte forma: • contata-se 2 ou mais escritórios especialistas em varejo; • marca-se uma reunião com cada um para apresentação de currículo, portfólio, características e método de trabalho; • cliente explica o escopo do trabalho; • os escritórios enviam seu custo para desenvolver o trabalho; • cliente escolhe o arquiteto com quem vai trabalhar considerando seu currículo, portfólio, características, método de trabalho e preço. Algumas empresas preferem conduzir uma concorrência de preço e conceito. Neste caso: • contata-se 2 ou mais escritórios especialistas em varejo;
  • 16. • marca-se uma reunião com cada um onde este apresenta seu portfólio e método de trabalho; • cliente explica o escopo do trabalho e apresenta um briefing detalhado para desenvolvimento do Conceito de Projeto ou Estudo Preliminar; • fixa-se um prazo e um fee (a ser pago a cada um dos escritórios participantes) para a entrega do conceito/estudo juntamente com o custo de desenvolvimento do projeto; • cliente escolhe o arquiteto com quem vai trabalhar considerando a proposta apresentada, currículo e preço; • valor do fee da concorrência é descontado do valor total do projeto. Lembramos que, o fato da concorrência ser remunerada não confere aos contratantes direitos autorais sobre os trabalhos não- vencedores. Os escritórios responsáveis pelos projetos não selecionados, mesmo recebendo uma compensação pelo seu envolvimento, serão os únicos detentores de seus direitos autorais, podendo reproduzi-los, total ou parcialmente, para outros clientes, a seu critério. Os projetos que não forem selecionados deverão ser devolvidos o mais rápido p ossível aos respectivos escritórios, sem que sejam divulgados ou apresentados ao escritório vencedor. 6. Serviços Complementares Os seguintes serviços estão excluídos do escopo de trabalho do projeto de arquitetura, podendo ser incorporados, caso solicitação dos contratantes, por valores a serem combinados: • contratação e coordenação de projetos de luminotécnica, elétrica, hidráulica, ar condicionado e estrutura; • Planilhas descritivas e quantitativas de materiais, serviços de obra; • Planilhas descritivas e quantitativas de itens de Visual Merchandising, decoração e display; • Montagem e análise de pastas de concorrência; • Acompanhamento da execução da obra; • Criação ou produção de peças gráficas; • Definição e manualização do sistema de cartazeamento e precificação; • Montagem de vitrine ou do Visual Merchandising; • Treinamento da equipe para manutenção da vitrine ou do Visual Merchandising; • Paisagismo. 12
  • 17. GLOSSARIO Briefing: É o conjunto de informações que o cliente dá ao arquiteto contando o que ele quer do projeto. Conta a estória da empresa, o perfil do cliente, queproduto/ serviço vende e o que ela pretende com o novo projeto. Comunicação Visual: Projeto que detalha elementos gráficos dentro da loja. Podem ser decorativos (como painéis fotográficos, por exemplo), informativos, promocionais ou de precificação. Expertize: É uma área em que o profissional tem mais conhecimento e experiência. Por exemplo: se um arquiteto tem em seu currículo um grande número de projetos de lojas, ele tem uma expertize em varejo. Fee: Pagamento com valor fechado; preço. Know-how: Grande conhecimento sobre um assunto. 13 “Acho fundamental contratar um escritório de arquitetura voltado para o varejo pois, hoje, as lojas estão cada vez mais sofisticadas os clientes cada vez mais exigentes,e as mudanças no mundo ocorrendo em alta velocidade e simultaneamente em muitos países (globalização) Contratando um bom arquiteto voltado para o varejo, como é o caso do Roberto Bordin da Falzoni & Alves Lima, o varejista terá um ponto de venda com uma beleza visual, que tenha identidade com o seu próprio negócio e ao mesmo tempo seja funcional. Não basta apenas emocionar, tem que vender também.” Alysson Ken Tanigawa, diretor de Marketing, Tani Jewels ´
  • 18. Layout: É a planta que mostra a distribuição dos ambientes e mobiliário, normalmente da área de vendas. Levantamento Cadastral: Levantamento do edifício, ou seja, desenhos com medidas mostrando como ele é hoje. É composto por implantação, plantas, cortes e fachadas com dimensões precisas, documentando a real configuração do imóvel. Mezzanino: Nas lojas em Shopping é o andar interno que se constrói, normalmente para estoque. Em lojas de rua, pode ser um segundo piso aberto para o piso térreo. Paisagismo: Tratamento interno e externo composto por vegetação e outros elementos complementares. Partido Arquitetônico: É o conceito que dirige todo o projeto. Perspectiva: Desenho que apresenta uma simulação de um aspecto do projeto em 3 dimensões. Dá uma idéia melhor ao leigo de espaço e profundidade, em comparação a uma vista plana. Ponto Focal: Ponto importante da loja, que queremos destacar. Pode ser uma ponta de gôndola, uma área de promoção, um lançamento, o caixa, etc... Projeto de Luminotécnica: Projeto da iluminação da loja, elaborado por profissionais especializados no assunto. Este tipo de projeto não cria um ‘mar de lâmpadas’; ele direciona a iluminação, criando efeitos, atmosferas, destacando pontos focais. Público-alvo: É a clientela para quem você vende e quer vender. 14
  • 19. Visual Merchandising: Projeto que detalha a exposição do produto dentro da loja, mostrando onde e como ele vai estar. Vitrinismo: Projeto que detalha a exposição de produtos na vitrine da loja. ABIESV- Diretoria Diretor Presidente: Marcos Adriano Araújo de Andrade Expor - Manequins, displays e acessórios ltda presidente@abiesv.org.br Diretor Administrativo e Financeiro: Júlio Takano Kawahara & Takano Arquitetura SC Ltda financeiro@abiesv.org.br Diretor de Marketing e Tecnologia da Informação: Luiz Fernando Amaral Lucas Meglio Consultoria, Marketing e Design Ltda marketing@abiesv.org.br Diretor jurídico: Fernando José Fernandes Junior Fernando José Fernandes Junior Advogados juridico@abiesv.org.br Diretor de relações internacionais: Guglielmo Gafforini Metalúrgica Ariam Ltda internacional@abiesv.org.br Diretor de expansão: Walter Bueno Vaz Kawahara & Takano Arquitetura SC ltda expansao@abiesv.org.br 15
  • 20. GUIA DE ORIENTACAO PARA O VAREJO: CONTRATACAO DE PROJETO Coordenação: Patricia Baker Upton A6 Design + Arquitetura contato@a6design.com.br www.a6design.com.br ASSOCIADOS ABIESV PARTICIPANTES: Fabio Chiaroni Marcap Engenharia fabio@marcap.com.br www.marcap.com.br Iara Jatene A6 Design + Arquitetura contato@a6design.com.br www.a6design.com.br José Antonio Henrique Collange & Henrique Arquitetura e Construções Ltda. coll.henri@uol.com.br Manoel Alves Lima Falzoni & Alves Lima Projetos para Varejo mlima@falzonialveslima.com.br www.falzonialveslima.com.br Naassom Ferreira Rosa KN associados naassom@knasssociados.com.br www.knassociados.com.br Solange Villanueva Renault A6 Design + Arquitetura contato@a6design.com.br www.a6design.com.br Vanderlei Nunes Collange Collange & Henrique Arquitetura e Construções Ltda. coll.henri@uol.com.br 16 ’ ˜ ’ ˜
  • 21. AGRADECIMENTOS Carlos Cappatto Projetos by Arquitetos Ltda. conexarqui@uol.com.br Denis Santini md comunicação total imprensa@md.com.br www.md.com.br Gelse Montesso md comunicação total imprensa@md.com.br www.md.com.br Mauricio Queiroz Mauricio Queiroz Arquitetura info@mauricioqueiroz.com.br www.mauricioqueiroz.com.br Percio Bomente Tecnodesign tecnodesign.sp@bol.com.br 17