O documento fornece informações sobre o Cursinho Chance, incluindo seus serviços e professores. Ele anuncia um feriado no dia 2 de abril, um plantão de dúvidas, e solicita uma redação sobre como as mulheres passam mais tempo na escola do que os homens no Brasil.
QUESTÃO 4 Os estudos das competências pessoais é de extrema importância, pr...
Informativo 01
1. www.projetochance.org.br
Informativo Chance
(11) 2866-3441 Porque divulgar é necessário
Fique Ligado!
1ª Semana: 27/03 - 10/04/2010 Central do Aluno (CA)
Oferece os seguintes serviços:
Feriado * Matriculas
Em razão do feriado Paixão de Cristo, dia * Inscrição em Plantão de Dúvidas
02 de abril, o Projeto Chance suspenderá * Horário de aulas
suas atividades do dia 03/04, retornando-as * Inscrições em vestibulares
no próximo sábado, 10/04/10. * Informações gerais
Email de Apoio
Conheça nossos Professores
cursinhochance@hotmail.com
Oferece informações gerais RAPHAEL BERTRAND HEIDEIER
Prof. Geometria
Nascido em São Paulo, Brasil, em
Plantão de Dúvidas 18 de Maio de 1981. Graduado em
Engenharia Naval e Oceânica pela
Universidade de São Paulo (2006)
e Mestre em Engenharia de
Mecanismo que ajuda o aluno para tirar dúvidas Energia (2009) pela mesma
que ficaram das aulas. Fique atento ao período instituição. Possui dois anos de
de inscrições. experiência profissional em planejamento logístico em
indústrias líderes em seu segmento. Dois anos de
experiência como engenheiro de Energia, atuando em
Mural de Avisos projetos relacionados com análise fiscal
de investimentos no setor elétrico, marketing
energético e análise de risco na comercialização de
Fique ligado no mural de avisos. Nele, o aluno energia elétrica. Atualmente é consultor independente
em planejamento logístico, comercialização de energia
encontrará informações vitais sobre o cursinho. elétrica e avaliação de rastro de carbono.
Proposta de Redação
A redação pedida no informativo Chance deverá Acesse nosso Blog e deixe seu comentário
ser entregue na Central do Aluno em 10/04/10. projetochanceparaisopolis.blogspot.com
Porque só os melhores se destacam
2. Cursinho Chance
Porque só os melhores se destacam
PROPOSTA DE REDAÇÃO
No Brasil, mulheres passam mais tempo na escola do que os homens
Se, na maioria das áreas, a desigualdade entre mulheres e homens permanece, na educação
o cenário é diferente. A trajetória escolar das meninas brasileiras tende a ser mais regular e bem-
sucedida do que a dos meninos.
Em alguns países, especialmente na África e no mundo Árabe, as condições de acesso ao
ensino e permanência na escola são desfavoráveis para as mulheres. Por essa razão, a Unesco
(Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) estabeleceu metas de
promoção de paridade entre gêneros para alguns países durante a Conferência Mundial de
Educação, em 2000. A situação é monitorada pelo órgão.
O especialista em educação e oficial de projetos da Unesco no Brasil Wagner Santana analisa
que no país as trajetórias escolares diferentes para homens e mulheres têm relação com o mundo do
trabalho.
"Faltam estudos conclusivos a respeito disso, mas com muita frequência fala-se que os
meninos, especialmente no final do ensino fundamental e no ensino médio, já passam a sentir uma
pressão maior para entrar no mercado de trabalho", aponta. Muitos também são afetados pela
violência que, nessa faixa etária, atinge mais a população masculina.
Santana destaca alguns dados da última Pnad/IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que ilustram a situação do Brasil: no grupo
dos 15 aos 17 anos, 57% das meninas estão no ensino médio, etapa correta para essa faixa etária.
Entre os meninos, o atraso é maior: só 47% cursam a série indicada para a sua idade.
Em relação aos índices de escolaridade, na faixa etária dos 15 aos 19 anos, 41% dos homens
têm menos de oito anos de estudo. Já entre as mulheres, essa situação atinge 29% da população
nessa faixa etária.
"A entrada dos dois na escola é muito parecida, mas a trajetória escolar dos meninos é mais
tumultuada e interrompida", compara Santana. Segundo ele, essa situação é comum nos países da
América Latina.
A pesquisadora do Centro Feminista de Estudos e Assessoria Patrícia Rangel ressalta que
essa vantagem na escolarização não se reflete em ganhos no mercado de trabalho. Segundo ela, o
índice de desemprego entre mulheres com nível universitário é 30% maior do que entre os homens
com a mesma escolaridade.
Elas ainda ocupam menos cargos de chefia e continuam ganhando menos do que os homens
por questões culturais e de estruturação do mundo do trabalho, de acordo com a especialista. "Em
primeiro lugar, o Brasil tem uma cultura patriarcal que não considera normal que a mulher assuma
funções de liderança", afirma.
"Além disso, há uma divisão sexual do trabalho. Algumas tarefas são delegadas ao homens e
outras à mulher. Elas sempre ficam encarregadas das atividades do lar e do cuidado com os filhos.
Com isso, elas têm menos tempo para se dedicar e crescer na carreira", explica.
De acordo com a especialista, creches e escolas infantis são importantes para reverter essa
situação e a oferta precisa ser ampliada. Com o acolhimento das crianças nesse locais, a mulher teria
mais tempo e energia para investir na carreira, reduzindo os efeitos da dupla jornada.
"Além disso, homens e mulheres precisam compartilhar solidariamente as tarefas domésticas e
de cuidado com a família. A Convenção 156 da OIT [Organização Internacional do Trabalho] trata
sobre isso, mas o Brasil ainda não ratificou essa convenção", diz.