1. Leonor Ferreira
Nº 15
8ºA
“Ler, Lazer e Aprender”
“A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala
e a alma responde.” – André Maurois
“A leitura torna o homem
completo; a conversação
torna-o ágil; e o escrever dá-
lhe precisão.” – Francis Bacon
2. de Nuno Markl
Com 221 páginas
Comecei a ler a 20/10/2011
Terminei a leitura a 25/11/2011
da Editora Objectiva
“Eu não canto por qualquer produto.
Portanto, para eu me ter humilhado
publicamente no horário nobre da rádio – e
para vos arrastar a vós, leitores, nesta
humilhação – é porque isto me diz muito e
porque, tal como eu, milhões de portugueses
anseiam por quê? Por paz? Por amor? Por
dinheiro? Por saúde? Claro que sim, mas
também pelo Fizz Limão.” - página 33.
3. de Rosamunde Pilcher
com 397 páginas
da Editora DIFEL
Comecei a ler a 26/11/2011
Terminei a leitura a 21/12/2011
“No entanto uma tragédia
dessas proporções não se achava
fora dos limites do concebível. E
explicaria muitas coisas a seu
respeito – a expressão algo
tensa do rosto, a boca
aparentemente pouco
habituada a sorrir, os olhos
brilhantes que nunca
pestanejavam.... Havia algo aí,
encoberto pela desconfiança.
Algum mistério. Não obstante,
simpatizava com ele. Sim,
agradava-lhe muito.” – Página
115
4. de Elizabeth H. Winthrop
da Editora Berthrand Editora
com 275 páginas
Comecei a ler a 25/12/2011
Terminei a leitura a 11/01/2012
“A mãe está em casa, mas Isabelle não se
importa. Precisaria de muita energia para se
importar, para se impedir de tocar sem ter
uma boa razão para isso. Pergunta-se se
alguma vez terá havido uma boa razão para
o que quer que fosse. Ouvi-la rocar deixará a
mãe feliz, quer fazê-lo. E Maggie também
gosta de a ouvir tocar, costumava vir deitar-se
junto ao banco, e, se isso é tudo o que pode
fazer por Maggie agora, então é o que fará. O
pai explicou-lhe que a cadela tem um hipótese
em cinco, e embora Isabelle não veja utilidade
nas probabilidades, consegue retirar conforto
desses números e do facto de nada ter que ver
com eles.
Olha as teclas, imaginando por onde irão os
seus dedos e como a peça irá soar. Ergue os
dedos mesmo acima das teclas” - página 269.
5. de Dorothy Koomson
da Editora Porto Editora
com 448 páginas
Comecei a ler a 12/01/2012
Terminei a leitura a 28/01/2012
“Começou como uma pequena noz de dor bem
no meu íntimo, mas esta foi crescendo cada vez
mais até se transformar numa sufocante bola de
sofrimento. Ela tinha morrido. Nunca mais
voltaria a vê-la. Nunca mais voltaria a falar com
ela. Nunca mais iria pegar-lhe na mão. Nem
chamar-lhe preguiçosa pateta. Nem senti-la a
puxar-me os cabelos e ouvi-la dizer-me para
parar de ser uma chata com cara de poucos
amigos. Nem ficar apenas sentada com ela a ver
televisão.
Derramei a primeira impetuosa vaga de
lágrimas. Ela tinha-me abandonado. Eu tinha-a
deixado, mas ela tinha-me abandonado a mim.
Para sempre. A minha melhor amiga tinha
morrido.” – página 94.
6. de Jostein Gaarder
da Editora Editorial Presença
com 461 páginas
Comecei a ler a
28/01/2012
Terminei a leitura a 17/02/2012
“- Esse é o grande mistério?
-Mas é uma coisa que nos diz
respeito, porque nós também somos
feitos dessa matéria. Somos uma
centelha da grande fogueira que já foi
ateada há milhões de anos.
-Já tinhas dito isso.
- Mas não devemos exagerar a
importância dos grandes números.
Basta agarrar numa pedra. Mesmo
que fosse constituído apenas por esta
pedra, das dimensões de uma
laranja, o universo seria igualmente
incompreensível. A pergunta
continuaria a ser: de onde vem esta
pedra?” – página 452.
7. de Nicholas Sparks
da Editora Editorial Presença
com 158 páginas
Comecei a ler a 18/02/2012
Terminei a leitura a 19/02/2012
“E ele falou, a recitar passagens antigas,
celebrando a noite. Whitman e Dylan
Thomas, porque gostava muito das imagens.
Tennyson e Browning, porque os temas lhe
pareciam tão familiares.
Ela descansou a cabeça de encontro às costas
da cadeira, fechando os olhos, ficando
apenas um pouco mais emocionada na
altura em que ele acabava. Não eram
apenas os poemas, ou a voz dele que a
emocionavam. Era tudo aquilo, a totalidade
maior que a soma das partes. Nem tentava
interpretá-los, não queria, porque não
tinham sido feitos para serem ouvidos
daquela maneira. A poesia, pensou ela, não
fora escrita para ser analisada – fora feita
para inspirar sem entendimento.” – página
61.
8. de Daniel Oliveira
da Editora Clube do Livro
com 235 páginasComecei a ler a
23/02/2012
Terminei a leitura a
4/03/2012
“DO: No início, quando estavas em Los Angeles, perguntavam-te o que é que fazias e tu dizias
“atriz” e as pessoas olhavam-te com algum desdém, tipo… “Mais uma”. E tu pensavas: “Vocês
vão ver, vocês vão ver!”. Vão ver o quê?
DR: Nunca foi uma coisa de orgulho “vão ver, vão ver”, foi tipo: “Está bem.”. Porque é que as
pessoas haviam de acreditar? Há realmente tantas atrizes a tentar carreiras. Ok, é uma ideia
realista pensar que não vou conseguir. Mas consegui (risos).”– página ---.
9. de Maria Teresa Maia Gonzalez
da Editora babel
com 155 páginas
Comecei a ler a 5/03/2012
Terminei a leitura a 06/03/2012
“Suspirei fundo, tão fundo que fechei os olhos e, quando os
abri, pareceu-me nitidamente ver o rosto da minha Mãe
a pairar sobre aqueles campos cobertos de flores
silvestres… Como ela estava bonita e sorridente! Trazia
aquele chapéu que, ultimamente, era Clara quem
usava, na quinta.
Fiquei uns momentos sustendo a respiração, com receio de
que, ao mais pequeno movimento, a magnífica visão
desaparecesse irremediavelmente. Que vontade de esticar
a mão para tocar na cara dela!
Então, quando finalmente consegui respirar, uma
borboleta amarela, vinda do lugar onde eu via a cara
que me era mais querida, veio pousar sobre a cabeça da
Jacinta e, por um instante, distraí-me a vê-la. No
momento seguinte, ao olhar para cima, já não vi a minha
Mãe, e a vontade de chorar tornou-se verdadeiramente
insuportável.” – Páginas 115 e 116.
10. de Luísa Ducla Soares
da Editora Civilização
com 157 páginas
Comecei a ler a
13/03/2012
Terminei a leitura a 26/03/2012
“1 de janeiro
Ai como é bom receber uma carta de amor, mesmo
quando estamos nas tintas para quem a escreve!
O Rodrigo rabiscou-me 3 páginas cheias de pieguices e
juras. Enfiou o envelope debaixo da porta para eu
receber a surpresa no 1º dia do ano. Acha-me a mais
bela, a mais encantadora, a mais torturadora, mais
tudo. Parvo! Gosta de mim terna e eternamente. (…)
Para ser mais romântico, meteu entre as folhas uma
flor esborrachada, como os namorados de antigamente.
Guardei a flor dentro de Os Lusíadas. Será que Camões
também mandava flores secas às suas namoradas?
Decerto lhes escrevia porque então não havia telefone.
Talvez lhes mandasse poemas.
“Amor é fogo que arde sem se ver”
etc. e tal…” – Páginas 49 e 50.
11. de Tiago Rebelo
da Editora ASA
com 161 páginas
Comecei a ler a
29/03/2012
Terminei a leitura a
07/04/2012
“Nasceram com uma diferença de dois dias. Cresceram juntos
no mesmo prédio, onde eram vizinhos. Ele, ela, foram os
primeiros namorados de cada um. Estudaram na mesma
escola, na mesma universidade. Depois separaram-se, ele foi
acabar os estudos em Inglaterra, ela ficou. O tempo, a
distância, encarregaram-se de os afastar e, quando ele
regressou, ela já estava casada.” – O primeiro namorado –
Página 13
“Vem sentar-te comigo na Lua, desafiou-a
ele em pensamento, e o convite não podia
ser mais tentador. Por isso, imaginou que ela
lhe respondera que sim, eu vou, porque na
realidade, ela iria a qualquer lado, desde
que fosse com ele.” – Vem sentar-te comigo
na Lua – Página 49
* Este livro é um conjunto de vária pequenas
história, cada uma com aproximadamente duas
ou três páginas. Na sua maioria não têm ligação
entre si, mas existem duas histórias que estão
divididas em dois capítulos.
12. de Ana Maria
Magalhães e Isabel
Alçada
da Editora CAMINHO
com 180 páginas
Comecei a ler a
07/04/2012
Terminei a leitura a 09/04/2012
“O primeiro a alcançar o topo da serra foi o Chico.
Preparava-se para fazer um estardalhaço mas
encontrou toda a gente muito quieta, em silêncio de
binóculos em punho. Mónica sorriu-lhe e pôs o dedo à
frente da boca para lhe recomendar que não falasse.
Depois apontou-lhe um penhasco na colina em frente.
Era ali, numa dobra da rocha, que se encontrava o
ninho. O resto do grupo juntou-se a ele e todos
observaram a mesma cena, mas todos viram coisas
diferentes.” – Páginas 87 e 88.
13. de Tiago Rebelo
da Editora ASA
com 218 páginas
Comecei a ler a
09/04/2012
Terminei a leitura a 11/04/2012
14. de Manuel Catarino
da Editora Guerra & Paz
com 159 páginas
Comecei a ler a
12/04/2012
Terminei a leitura a 26/04/2012
“Se o desaparecimento de Maddie fosse a trama de
um romance da Agatha Christie, Hercule Poirot teria
reunido o casal McCann e os sete amigos britânicos à
beira da piscina do Ocean Club – e, de raciocínio em
raciocínio, em menos de um fósforo, resolvia o mistério.
Os investigadores da Polícia Judiciária não fizeram
assim. Agiram desde o primeiro momento
condicionados por uma tese soprada ao mais alto nível
a partir de Inglaterra – a tese do rapto. Mas a
intuição, poderosa arma da investigação
criminal, dizia-lhes que a chave do desaparecimento
de Madeleine era capaz de estar naquilo a que
chamavam o «contexto britânico»: tinham a convicção
de que os McCann e os amigos talvez soubessem mais
do que diziam.” – Página 13.
15. de Susanna Tamaro
da Editora Editorial Presença
com ?? páginas
Comecei a ler a
26/04/2012
Terminei a leitura a 26/04/2012
“- Porque é que é preciso ler? – insistiu Leopoldo.
-Porque – respondeu o pai, bufando – quem lê conhece
as coisas. E quem as conhece domina-as.
-Porque ler é importante – prossegui a mãe.
Leopoldo tocou com o garfo num pastel.
-O Papa também é importante e nem toda a gente é
Papa.
-Ler… bem… - observou a mãe. – Se não se lê, a cabeça
começa a girar em roda livre e isso não é nada bom.
-Ler torna-nos diferentes – acrescentou o pai que, no
entanto, lá tinha conseguido engolir um pastel -, sem
livros não se pode ser feliz.”– Páginas 18 e 19.
16. de Alice Vieira
da Editora Caminho
com 179 páginas
Comecei a ler a
26/04/2012
Terminei a leitura a 03/05/2012
“Lá fora cai de novo uma chuva mansa, neste Verão
fosco e sem graça. De repente sinto saudades do meu
fim-de-semana em Almornos, com a tenda a cair sobre
a minha cabeça, e o riso que havia, e as brincadeiras e
nós todas juntas. Deixo a chuva correr um pouco pela
nossa cabeça (não tenho caracóis para estragar) como
quando era muito pequena e gostava de chapinhar nas
poças de água quando chegava da escola. Apetece-me
furiosamente um chocolate. Com amêndoas, se possível.
(…) Entro no café, escolho o que me parece mais
saboroso (e maior…) e sinto-me bastante melhor, capaz
de aguentar a chuva, o dia fosco, os aborrecimentos, as
bichas no supermercado, o quilo de alface a 156
escudos, o saco de plástico a magoar-me os dedos, o
passeio enlameado até casa.” – Páginas 172
17. de Maria Tereza Maia Gonzalez
da Editora Verbo
com 143 páginas
Comecei a ler a
03/05/2012
Terminei a leitura a 10/05/2012
“O local secreto do Dunas, segundo me recordava de uma
expedição que ambos fizéramos, ficava atrás da duna grande, na
ponta mais distante da ilhota. Corri para lá, de sapatos na
mão, com uma certeza súbita que algo me aguardaria. A
correria cansou-me e deixei-me cair pesadamente na areia seca.
O Sol estava a pôr-se, trémulo e triste como nunca. Ajoelhei-me
atrás da duna e desatei a escavar desenfreadamente no lugar
dos «picos», as plantas agrestes que sinalizavam o esconderijo. De
vez em quando, parava e olhava o Sol. Parecia que teria de
estar tudo acabado antes do fim do dia. Como uma sina. Uma
maldição. Voltei a desgrenhar a areia até as mãos me doerem.
Por fim, senti uma dureza uniforme e lisa de madeira. Mergulhei
ambas as mãos e icei o cofre. Soprei os grãozinhos da tampa e vi
que tinha a chave na fechadura. O coração voltou a descer-me
aos pés – gelados. Então, levantei-me e aproximei-me da beira-
mar com a caixa nas mãos.” – Página 9.
18. de Agatha Christie
da Editora Livros do Brasil
com 477 páginas
Comecei a ler a
10/05/2012
Terminei a leitura a …/…/2012