O documento resume:
1) Duas cidades mineiras receberam feiras de economia popular solidária promovendo venda de produtos artesanais.
2) Programa Travessia de Minas Gerais foi apresentado em evento internacional no Peru e serviu como referência para programas de outros países.
3) Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente abriu processo para seleção de projetos a serem financiados pelo Fundo da Infância e Adolescência.
1. Informativo interno semanal da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social
16ª edição • 8 a 14 de Novembro de 2014
Diamantina e Governador
Valadares recebem Feiras de
Economia Popular Solidária
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Entidades já podem
inscrever projetos para
o Fundo da Infância e
Adolescência
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Para o superintendente de Políticas de Trabalho e
Emprego, a prioridade no momento é consolidar
as conquistas e avanços do setor para garantir
uma boa transição
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Bruno Magalhães
Divulgação / Sedese
2. “A adversidade desperta em
nós capacidades que, em
circunstâncias favoráveis, teriam
ficado adormecidas”.
Quinto Horácio Flaco
Esta semana eu inicio nossa conver-sa
com esta frase, de um filósofo ro-mano
chamado Quinto Horácio Flaco. É
uma frase que eu gostaria de comparti-lhar
com vocês neste momento em que
caminhamos para o final do ano e que
é seguido por um período de adversida-des
vindas de resultados não tão positi-vos
quanto gostaríamos, como a derrota
do Brasil na Copa do Mundo, da situa-ção
difícil em que se encontra o nosso
país, econômica e socialmente, além
do resultado das eleições que eviden-ciaram,
com seus resultados numéricos
equilibrados, a disputa acirrada existente
entre dois grupos políticos, com visões
diferentes tanto em Minas Gerais quan-to
no Brasil. Tudo isso pode acabar nos
desmotivando e, muitas vezes, sem per-ceber,
temos a tendência de ficar de-sanimados,
diminuirmos o “pas-so”,
fato que pode nos impedir
de realizar um bom trabalho.
As atividades do Governo
de Minas, sob o comando
do Governador Alberto Pin-to
2 | Boletim Sedese em ação
Coelho, terminam em 31 de dezem-bro
de 2014. Sendo assim, até lá, temos
a obrigação de cumprir nosso papel e o
nosso dever da melhor maneira possí-vel,
trabalhando com vigor, empenho e
dedicação, da mesma forma como agi-mos
durante todo este ano.
Como parte integrante desta grande
equipe da Sedese, acredito que agora é o
momento de nos unirmos e trabalharmos
juntos, respeitando as diferenças, utili-zando
os recursos disponíveis da melhor
forma possível e compartilhando os de-safios
em prol de um único e importante
objetivo, que é o de atender todo cidadão
mineiro com muita qualidade.
Que, empunhando nossas bandeiras e
sendo fiéis aos nossos valores, possa-mos
transformar os momentos de adver-sidades
em oportunidades para nosso
crescimento, fazendo o nosso trabalho
com dedicação e responsabilidade, bus-cando
sempre dar o melhor de nós na-quilo
que fazemos, para que o resultado
de nosso trabalho seja a nossa melhor
contribuição para o desenvolvimento
econômico e social de nossa população.
Nosso canal de comunicação:
conversacomsecretario@social.mg.gov.br
Conversa com o
Secretário
3. Sedese realiza Feiras de Economia Popular Solidária que
movimentam Diamantina e Governador Valadares
www.social.mg.gov.br | 3
Na semana passada, os municípios de Go-vernador
Valadares, no Vale do Rio Doce, e
Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, recebe-ram
as Feiras Regionais de Economia Popular
Solidária. Em Valadares, cerca de 30 expositores
de vários municípios da região estiveram pre-sentes
durante os três dias de Feira (6 a 8 de
novembro). Nas barracas, instaladas na Praça
dos Pioneiros, no centro da cidade, foram comer-cializados
diversos produtos artesanais como
bordados, costuras, panifi cação, doces caseiros,
quitandas e produtos de saúde alternativa.
Em Valadares, a Feira de Economia Solidária é
realizada desde 2003. Neste ano, contou com
a presença de cooperativas e associações dos
municípios de Valadares, Mendes Pimentel,
Frei Inocêncio, Tumiritinga, Capitão Andrade,
Pescador, Mathias Lobato, Açucena e Belo
Horizonte. Todos os empreendimentos que
participaram da feira são considerados
solidários, que geram trabalho e renda no
meio rural e urbano. Participaram da feira a
Associação Saúde Alternativa (ASA); Produção
Camponesa, Associação Rio Limpo; Associação
dos Catadores de Materiais Recicláveis Natureza
Viva (Ascanavi); Fazendo Arte Gerando Renda;
Atelier da Vina (Arte Vina) e Associação das
Artesãs Força e Vida do Turmalina (Aafovit).
Em Diamantina, a Feira aconteceu no tradicional
ponto turístico da cidade, o Mercado Municipal
na Praça Barão do Guaicuí, no centro. Desde
a manhã do sábado (8), a movimentação no
“Mercado Velho” foi intensa. A Feira de Economia
Popular Solidária no histórico munícipio também
contou com a participação de empreendimentos
solidários do Vale do Jequitinhonha, com produtos
típicos da região, com direito a show do cantor e
compositor Rubinho do Vale. Em Diamantina,
a Feira teve um sabor especial, pois aconteceu
paralelamente ao 5 º Festival Diamantina
Gourmet, tradicional evento gastronômico da
cidade, que vai de 7 a 16 de novembro.
“Espaços para a realização das Feiras são iniciativas
de grande importância, pois proporcionam a
geração de trabalho e renda dentro do processo da
Economia Popular Solidária, além de representar
a diversidade cultural e econômica do Estado”,
destacou o secretário de Estado de Trabalho e
Desenvolvimento Social, Eduardo Bernis.
A Economia Popular Solidária
A economia popular solidária é compreendida
como o conjunto de atividades econômicas de
produção, distribuição, consumo, poupança e
crédito – organizados e realizados solidariamente
por trabalhadores e trabalhadoras sob a forma
coletiva e autogestionária. Nesse conjunto de
atividades e formas de organização, destacam-se
quatro importantes características: cooperação,
autogestão, viabilidade econômica e solidariedade.
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4. Para Eduardo Bernis, secretário de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, destaque
representa o reconhecimento internacional do êxito do programa
Travessia vira referência em encontro
4 | Boletim Sedese em ação
do BID em Lima, no Peru
Mais uma vez, um dos principais progra-mas
do governo de Minas para dimi-nuir
as desigualdades sociais no Estado, o
Travessia, se tornou referência em encontro
promovido pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) em Lima, no Peru,
realizado nos dias 10 e 11 deste mês. A ca-pilaridade
das ações do Travessia, que já
benefi ciou mais de 3 milhões de mineiros,
em 309 municípios, demonstrada na apre-sentação
do secretário de Estado de Tra-balho
e Desenvolvimento Social, Eduardo
Bernis, e da gerente do programa, Andrea
Medrado, impressionou os representantes
do BID (ministros, coordenadores e direto-res
de programas sociais de países como
Colômbia, Chile, Paraguai, Honduras e
Peru, Costa Rica, Equador, Portugal, Es-panha
e EUA) que participavam da reunião
sub-regional do BID, que teve como tema
“Inclusão Social: Estratégias Institucionais e
Modalidades de Atenção.
“Desde a sua implantação, em 2008, já fo-ram
investidos no programa cerca de R$ 1
bilhão. O convite para apresentar o Travessia
nessa reunião representa o reconhecimento
internacional do êxito desse programa, que
é totalmente inovador. Os representantes das
áreas sociais dos países surpreenderam-se
com as ações do Travessia e de como o Esta-do
de Minas Gerais consegue essa multisse-torialidade
no atendimento às demandas so-ciais”,
disse Eduardo Bernis, que participou,
junto com especialistas do setor, do debate
sobre ‘Novas tecnologias de gestão para me-lhorar
a efi ciência e o alcance dos serviços
nas redes de proteção social”.
Apesar da maioria dos programas dos paí-ses
participantes do evento (principalmen-te
os países latino-americanos, por possuí-rem
características de países emergentes)
apresentarem alguns pontos em comum,
como a transferência de incentivos monetá-rios
condicionados ao cumprimento de cor-responsabilidades
de saúde e educação,
os benefi ciários dos programas estarem
localizados em zonas rurais e periféricas
e a necessidade da articulação das polí-ticas
sociais às de trabalho e renda, uma
das conclusões compartilhadas por todos
foi a necessidade de adaptarem seus pro-gramas
à realidade do local onde ele será
aplicado e a busca constante de inovações
para esses programas.
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5. www.social.mg.gov.br | 5
No caso de Minas Gerais, o Banco Travessia
(uma dos programas do Projeto Travessia) é
o exemplo de uma das grandes inovações
apresentadas pelo governo. Para estimular
a inserção, o retorno, a manutenção e a con-clusão
da trajetória escolar, bem como a in-clusão
no mundo do trabalho, criou-se uma
moeda denominada “travessia”, que equiva-le
a R$ 1. Dessa forma, com o avanço edu-cacional
de qualquer um dos integrantes da
família, um valor em “travessias” é deposita-do,
podendo os benefi ciários conquistar
uma poupança de até R$ 5 mil em
dois ou três anos de contrato. So-mente
“O Travessia
chamou a
atenção por
sua abordagem
multissetorial,
para enfrentar os
desafi os de exclusão
neste ano, 1.300 famílias
cadastradas serão contempla-das
pelo projeto.
Por serem aplicados em paí-ses
desenvolvidos, que pos-suem
uma realidade de de-senvolvimento
social bem
diferente dos outros países
presentes no encontro, os pro-gramas
apresentados pelos re-presentantes
e promover o
desenvolvimento
das pessoas e
das famílias”
da Espanha e Estados
Unidos levantaram questionamentos,
suscitando abordagens interessantes que
enriqueceram muito o encontro. “Na Espa-nha,
os programas já estão cumprindo uma
segunda etapa, que é a intervenção nos pro-blemas
buscando levar apoio na área psi-cológica
dos envolvidos. No nosso caso, te-mos
que enfrentar primeiro os problemas de
necessidades básicas, como a ausência de
banheiros nas residências do benefi ciado.”
esclareceu o secretário Bernis.
O Travessia, além de buscar a inclusão social
e produtiva da população em situação de po-breza
e vulnerabilidade social em Minas Ge-rais,
utiliza, de forma pioneira no país, a meto-dologia
do Índice de Pobreza Multidimensional
(IPM), do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), que defi ne a pobre-za
como um conjunto de privações, tais como
renda, saúde, educação e padrão de vida. Só
para se ter uma ideia, o Projeto Travessia So-cial,
desenvolvido pela Secretaria de Estado
de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sede-se),
investe na melhoria dos serviços públicos
,como a construção e reforma de módulos sa-nitários,
acesso à água, melhorias habita-cionais,
além da construção e reforma
de equipamentos públicos.
Para Fidel Jaramillo, representante
do BID no Peru, o tema da inova-ção
para a inclusão social é de
grande importância para o BID.
Segundo ele, na política social
são necessárias novas tecnolo-gias
de gestão, para melhorar a
efi ciência e abrangência dos ser-viços
de redes. “A apresentação
do secretário de Estado de Trabalho
e Desenvolvimento Social, engenhei-ro
Eduardo Bernis, foi um exemplo muito
bom. O Programa Travessia, apresentado pelo
secretário, chamou a atenção por sua aborda-gem
multissetorial, para enfrentar os desafi os
de exclusão e promover o desenvolvimento
das pessoas e das famílias”, enfatizou.
A reunião contou com a importante partici-pação
da ministra de Desarrollo e Inclusión
Social do Peru, Paola Bustamante Suárez,
responsável pela conferência inaugural do
evento, além do representante do BID no
Brasil, Francisco Ochoa, e do especialista
em saúde da instituição, Frederico Guanais
(Washington/EUA).
O secretário Eduardo Bernis na mesa de trabalho ao lado de Frederico Guanais, representante do BID/Peru. Divulgação / Sedese
6. Cedca seleciona projetos a serem
fi nanciados pelo FIA
O Conselho Estadual dos Direitos da
Criança e do Adolescente (Cedca), ór-gão
da Secretaria de Estado de Trabalho
e Desenvolvimento Social (Sedese), abriu
no último dia 28 o processo de seleção de
projetos a serem executados, por meio de
renúncia fi scal, via captação identifi cada,
por intermédio do Fundo para a Infância e
Adolescência (FIA).
O edital, publicado no último sábado (8), en-contra-
se à disposição dos interessados na
sede do Cedca (av. Amazonas, 558 – 6º an-dar,
no centro de BH) e na Coordenadoria
Especial de Políticas para Crianças e Adoles-centes
da Sedese (14º andar do Prédio Mi-nas),
das 9h às 18h, em dias úteis. Pode ser
acessado, também, no site www.social.mg.gov.br.
A intenção do Cedca é selecionar proje-tos
(para serem executados em 2015) de
entidades sem fi ns econômicos ou organi-zações
governamentais cujas atividades
e fi nalidades específi cas sejam voltadas à
criança e ao adolescente.
Esses projetos devem contemplar, preferen-cialmente,
os eixos temáticos prioritários e
as linhas de ação do Plano de Aplicação de
6 | Boletim Sedese em ação
Recursos do Cedca, que tenham como base
a formação de operadores do sistema de
atendimento socioeducativo ao adolescente
em confl ito com a lei, desenvolvimento de
atividades de atendimento às medidas so-cieducativas
de prestação de serviços à co-munidade
e liberdade assistida, bem como a
promoção, proteção e defesa dos direitos do
adolescente em confl ito com a Lei.
Devem contemplar, também, as áreas de
saúde, enfrentamento à violência infanto-ju-venil
e ao trabalho infantil, proteção ao ado-lescente,
bem como fortalecimento à convi-vência
familiar e comunitária, entre outros.
Os projetos podem ser apresentados até o
dia 1º de dezembro. Os que forem aprova-dos
recebem do Cedca a chancela autoriza-tiva
para a captação dos recursos junto às
empresas, que podem deduzir a doação no
Imposto de Renda. Do montante captado
pelas empresas, 20% são destinados a pro-jetos
menores, de entidades que têm menos
condições para ir em busca do dinheiro.
Qualquer um pode fazer doação ao FIA. As
pessoas físicas podem doar até 6% do im-posto
devido. Já as jurídicas, 1%.
Secretário Eduardo Bernis participou da Sétima Reunião do Cedca, realizado na Cidade Administrativa
Presidente Tancredo Neves
Divulgação / Sedese
7. municipal”, com Tião Santos. O Fórum
também contou com outras atividades,
como os fóruns temáticos e diálogos
municipalistas. Divulgação / Sedese
A abertura do Fórum Técnico dos municípios mineiros contou com a presença do governardor Alberto Pinto
Coelho e do secretário de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, Eduardo Bernis.
Secretário Eduardo Bernis participa do
2º Fórum Técnico da AMM
www.social.mg.gov.br | 7
O secretário de Estado de Trabalho
e Desenvolvimento Social, Eduar-do
Bernis participou, na segunda- feira
(10), da abertura do 2º Fórum Técnico
da Associação Mineira dos Municípios
(AMM). Com o tema “Gestão e Inova-ção”,
o Fórum foi realizado no Minas
Centro, em Belo Horizonte, de 10 a 12
de novembro, com o objetivo de
capacitar gestores municipais,
contribuindo para o aperfei-çoamento
da administração
pública em diversas áreas.
Na abertura do evento, o go-vernador
Alberto Pinto Co-elho
destacou ser preciso
Preocupação
é com os
desafi os
para superar o
momento em que
a arrecadação
soluções inovadoras para su-perar
desafi os, no momento em
que a arrecadação de estados e muni-cípios
diminui em função da estagna-ção
da economia. Além do presidente
da AMM, Antônio Carlos Andrada, o
Fórum também contou a presença do
presidente da Assembleia Legislativa
de Minas Gerais (ALMG), Dinis Pinhei-ro,
do vice-prefeito de Belo Horizonte,
Délio Malheiros, outras autoridades e
gestores municipais.
Durante o evento, o secretário Eduardo
Bernis também esteve com o econo-mista
Gustavo Loyola, um dos pales-trantes
do Fórum. Em sua pales-tra
magna, Loyola falou sobre o
tema “Retrato do Municipalis-mo:
Conjuntura Econômica e
Perspectivas para 2015”. Os
outros temas abordados nas
palestras magnas foram “A
escola como instituição ino-vadora”,
com Gabriel Perissé e
“Sustentabilidade e responsabili-dade
ambiental: o empreendedorismo
diminui
8. Bruno Magalhães se dedica à integração das
políticas de trabalho e emprego Perfi l
A integração das polí-ticas
8 | Boletim Sedese em ação
públicas, man-tendo
os avanços da
qualidade do trabalho de-senvolvido,
bem como do
clima organizacional, com
foco na alta performance
no alcance de resultados.
Esse é o grande desa-fi
o do superintendente
de Políticas de Trabalho
e Emprego (SPTE) da
Secretaria de Estado de
Trabalho e Desenvolvi-mento
Social (Sedese), Bruno Magalhães. “A
prioridade nesse momento é encerrar esse ciclo
de avanços que vem sendo construído desde
2003, consolidando algumas conquistas como o
modelo de atendimento, a governança constru-ída,
o diálogo social e o fortalecimento do em-preendedorismo
e da economia solidária”, enfa-tizou,
acrescentando que a realização de uma
boa transição é reconhecer as contribuições
passadas e estar apto a promover melhorias
contínuas em prol da continuidade dos avanços.
Graduado em Administração Pública pela Fun-dação
João Pinheiro e pós-graduado em Gestão
pela Fundação Dom Cabral, Bruno Magalhães
teve uma passagem de seis meses pela Universi-dad
de Santiago do Chile. Atualmente, está termi-nando
a graduação em Direito pela Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG).
Bruno Magalhães já trabalhou como atendente
do McDonald’s e do Burguer King, quando residiu
nos Estados Unidos, e foi recenseador do Instituto
Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE). No
Estado, ingressou em 2012 na carreira de Espe-cialista
em Políticas Públicas de Gestão Gover-namental.
“Antes disso, já havia trabalhado como
estagiário. Comecei em 2008, como bolsista de
pesquisa na área de Assistência Social, quando
tive meu primeiro contato com o conceito multise-torial
da pobreza e, sobretudo, da intersetorialida-de
nas políticas públicas, bases do Sistema Único
de Assistência Social (Suas)”, conta.
Na Sedese, em 2009, começou seu estágio no
projeto estratégico de qualifi cação profi ssio-nal
Usina do Trabalho. “Foi nessa época que
me envolvi na busca de um redesenho para
as políticas de trabalho, emprego e renda, a
partir da integração das diversas políticas pú-blicas
existentes, que funcionavam de forma
fragmentada, projeto que culminou no mode-lo
de atendimento integrado do trabalhador, a
UAT”, disse. Em 2011, terminou seu estágio na
Assessoria de Gestão Estratégica e Inovação
(AGEI) e, em agosto de 2012, assumiu a Supe-rintendência
de Formação e Qualifi cação para
o Trabalho. No início deste ano, foi chamado
para comandar a Superintendência de Políticas
de Trabalho e Emprego, ampliando o portfólio
de projetos para as áreas de emprego, geração
de renda e apoio à participação social, além da
educação profi ssional já desenvolvida.
O casamento e a constituição de uma família
ainda fazem parte do futuro. “Não sou casado
e ainda tenho dúvidas em relação a este ponto.
Sonho em construir uma família e me dedicar
aos fi lhos, mas ainda não tenho claro em que
momento deveria iniciar essa etapa”, revela.
Nas horas de folga, se dedica ao violão ou à gui-tarra
e a ler bons livros. “Me debruço no apren-dizado
contínuo e a conhecer os mais variados
destinos e culturas. Mas não dispenso ao menos
um momento de descontração semanal em um
barzinho, de preferência com boa música e que
renda um bom bate- papo noite adentro” , afi rma.
Nesse momento de transição, avalia que as mu-danças
são do jogo democrático e que trazem
desafi os e oportunidades. “Parabenizo, antes
de mais nada, a atitude republicana com que
o secretário Eduardo Bernis vem conduzindo
a Sedese neste ano, sobretudo no que tange à
transição de governo. Transparência, seriedade
e dedicação até o último minuto foram os de-veres
que recebi e que, com orgulho, assumi,
juntamente com toda a equipe da SPTE”, disse
Bruno Magalhães, que agradece aos colegas de
trabalho pelas conquistas que realizaram juntos
nesses anos e que refl etem na melhoria do aten-dimento
às necessidades do cidadão. “Promo-ver
essa transformação é nosso maior motivo e
a certeza de que ainda há muito por fazer é nos-so
único legado”, enfatizou.
9. Disque Direitos Humanos volta a registrar
expansão nas denúncias de violação de direitos
www.social.mg.gov.br | 9
As denúncias de violação de direitos
voltaram a crescer em Minas, no mês
de outubro, o que mostra maior conscien-tização
das pessoas em relação aos servi-ços
prestados pelo Disque Direitos Huma-nos
(DDH), implementado pela Secretaria
de Estado de Trabalho e Desenvolvimento
Social (Sedese), que atende à população
pelo 0800 031 11 19. Para se ter uma ideia,
as denúncias de violações contra crianças
e adolescentes saltaram de 99 em setem-bro
para 128 no mês passado, uma alta de
29%. Neste ano, o número de denúncias
nesse segmento já chega a 1.515.
Já os casos de violações de direitos con-tra
idosos, registrados pelo DDH, cresce-ram,
em igual período, 16%, passando de
56 para 65. Em relação ao segmento das
pessoas com defi ciência, apesar de pou-cas
denúncias, representaram um salto de
175% (4 em setembro e 11 em outubro).
As denúncias no segmento das mulheres
saltaram de 5 para 6 no período de com-paração
mas, em todo o ano, já são 81.
O que é o serviço?
O Disque Direitos Humanos é um ser-viço
de assistência direta e imediata da
Subsecretaria de Direitos Humanos da
Sedese, que tem a função de Ouvido-ria
de Direitos Humanos, da criança e
do adolescente, da pessoa com defi ci-ência,
da pessoa idosa, da mulher, de
LGBT, de discriminação racial e outros
grupos sociais mais vulneráveis.
Para o secretário de Estado de Traba-lho
e Desenvolvimento Social, Eduardo
Bernis, o número de atendimentos e as
orientações mostram a evolução das
políticas públicas voltadas para os ci-dadãos
mineiros nos diversos segmen-tos.
“São ações, campanhas e progra-mas
estruturadores desenvolvidos de
forma integrada e participativa, visando
combater violações de direitos, além de
dar respostas e encaminhamentos às
diversas demandas”, enfatizou.
10. Em dia com a língua portuguesa
NEM UM ou NENHUM?
Quando falamos “nenhum” ou “nem um” parece ter o mesmo sentido, pois a
pronúncia é a mesma!
Contudo, se existem as duas formas escritas, elas são necessárias e se
enquadram em situações diferentes!
Portanto, se na fala não há problemas, na escrita devemos resolver esse
impasse, senão corremos risco de errar!
Vejamos:
a) Nenhuma pessoa viria a uma festa como esta!
b) Nem uma pessoa apareceu na festa!
Qual a diferença entre essas orações? “Nenhuma” ou “nem uma” aqui têm o
mesmo sentido?
Na letra “a” nenhuma é o contrário de alguma ou mesmo de alguém. Observe:
Ninguém viria a uma festa como esta!
Já na letra “b” podemos substituir nem uma por nem uma única. Veja: Nem uma
única pessoa apareceu na festa!
Logo, faça o seguinte:
Use nem um(a), dessa forma, separado, quando tiver o mesmo sentido de “nem
um sequer”, “nem uma única”, “nem um único “nem um só”, “nem uma sequer”.
E use nenhum (a), junto, quando puder substituir o termo por seu antônimo:
algum (a) ou por “ninguém” e “nada”. Quanto à substituição por este último,
lembre-se de suprimir o substantivo: Nenhum homem é tão justo = Ninguém é
tão justo.
Veja outros exemplos:
a) Não vou te entregar coisa nenhuma. (Não vou te entregar nada.)
b) Ela não derramou nem uma lágrima sequer. (Ela não derramou nem uma
única lágrima)
c) Não havia nenhum carro parado na frente da empresa. (Não havia nada
parado na frente da empresa.)
d) Não tínhamos nem uma moeda para comprar biscoitos. (Não tínhamos
nem uma única moeda para comprar biscoitos.)
e) Ela não disse nenhuma palavra. (Ela não disse nada ou Ela não disse
palavra alguma.)
10 | Boletim Sedese em ação
11. Roteiro Cultural
Oficina de Bordados
Oficina executada pelo grupo de bordadeiras do SESC/MG. As bordadeiras da Vila
Marçola continuam a se reunirem todas as segundas sextas-feiras, realizando o trabalho
proposto.
Quando: Segunda sexta-feira do mês, das 14h às 16h.
Onde: Centro Cultural Vila Marçola. Rua Mangabeira da Serra , - Serra
Público: Público Geral - Acima de 12 anos
Projeto Ponto de Encontro Literário
Encontro periódico de autores e leitores com o objetivo de aprofundar o estudo da poesia,
difundir a literatura e democratizar o acesso à arte. O tema do próximo encontro será “o
pensamento poético”.
Quando: Dia 31 de outubro e 28 de novembro, sexta, das 19 às 21h.
Onde: Centro Cultural Salgado Filho. Rua Nova Ponte, - Salgado Filho
Público: Jovens e Adultos
Varal de Textos e Poemas: 50 Sem Cecília
O ano de 2014 é marcado pelo cinquentenário da morte de Cecília Meireles, que ocorreu
em 9 de novembro de 1964. Suas obras continuam tocando os corações, sendo destaque
pela atemporalidade.
Quando: Abertura dia 12 de novembro, quarta, às 19h30. Visitação: De 13 a 29 de novembro,
de terça a sexta, das 9h às 18h; e aos sábados, das 9h às 13h.
Onde: Centro Cultural Vila Fátima. Rua São Miguel Arcanjo, - Vila Nª Srª de Fátima
Público: Público Geral
Circuito Cultural Barreiro: Exposição “Irmãos de Alma”
É um retrato da trajetória do grupo Brother Soul. O grupo formado por Mestre Tito, Conrad
Brown, Don Adenauer e Loud Tuca, tem mais de 30 anos de estrada.
Quando: De 4 a 28 de novembro, segunda a sexta, das 11h às 14h.
Onde: Centro Cultural Vila Santa Rita. R.Ana Rafael dos Santos, - Vila Santa Rita
Público: Público Geral - 05 a 100 anos
Senhora dos Afogados
“Senhora dos Afogados”, de Nelson Rodrigues, é a nova montagem da Cia da Farsa.
Considerado um dos textos mais polêmicos do teatro brasileiro, a peça trata do incesto,
com inspiração nos mitos gregos.
Quando: De 6 a 30 de novembro, quinta a sábado, às 20h30; e aos domingos, às 19h30.
Onde: Teatro Marília. Av. Alfredo Balena, - Santa Efigênia
Público: Jovens e Adultos - 16 anos
Jovens em Ação - Fica Vivo!
Exposição fotográfica do Programa Fica Vivo! da Vila Cemig, feita com o objetivo de renomear
o espaço onde vivem, por meio do resgate histórico feito pelos próprios alunos.
Quando: De 4 a 29 de novembro de 2014, terça à sexta, de 9h às 19h; e aos sábados,
de 13h às 17h.
Onde: Centro Cultural Urucuia. Rua W3, - Urucuia
Público: Público Geral - Livre
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12. Sedese em Ação ...
Secretário de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social
Eduardo Bernis
Secretário de Estado Adjunto de Trabalho e Desenvolvimento Social
Juliano Fisicaro
Subsecretário de Estado de Trabalho
Hélio Rabelo
Subsecretária de Estado de Assistência Social
Maria Albanita Roberta de Lima
Subsecretária de Estado de Direitos Humanos
Maria Juanita Godinho Pimenta
Assessoria de Comunicação Social
comunicação@social.mg.gov.br
www.social.mg.gov.br
31 3961-8235