Apresentação da Tese de doutoramento em Educação.
A tese versa sobre a necessidade emergente da implantação de uma educação estética em cursos superiores de Design.
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Da Educação Estésica à Educação Estética em Curso Superior de Design
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humberto costa
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:: Da Educação Estésica à Educação
Estética em Curso Superior de Design ::
3. 03
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Como tudo começou?
4. 04
Os aspectos estéticos têm mostrado mais
refratários a uma objetivação concretamente
exequível.
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FONTOURA(2002); FIGURELLI (2007); COSTA (2017)
5. 05
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Não só os objetos da arte são passíveis
de fruição e de desencadear uma
experiência estética.
DZIEMIDOK (1996)
6. 06
O estético não é exclusivo do artístico !
Entendemos a Estética por uma perspectiva ampliada:
fruto da integração dos conhecimentos advindos dos
sentidos, do corpo e da reflexão, gerando experiências
estéticas profundas.
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DZIEMIDOK (1996)
7. 07
O mundo possibilita experiências estéticas para além dos
limites e padrões impostos e ...
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FONTOURA(2002); DUARTE JR. (2008)
...são estas experiências que permitem o desenvolvimento
de uma sensibilidade acurada, sendo este um desafio para
a Educação contemporânea.
8. 08
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...pois o entendimento dos fenômenos requer uma vivência
estésica e estética e um compartilhamento daquilo que é
vivenciado, uma vez que afetam o sujeito e a sociedade.
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Se “design é dar sentido” aos fenômenos, então o papel do
Design vai para além de inventar, criar, designar...
DZIEMIDOK (1996); KRIPPENDORFF (2006), VERGANTI (2009)
9. 09
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A educação do designer deve estimular
conhecimentos para além de questões de utilidade,
funcionalidade e racionalidade.
FONTOURA (2002); FERNANDES (2009)
10. 10
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O processo educativo deve proporcionar um
conhecimento que seja capaz de conjugar
Racionalidade com Sensibilidade.
SCHILLER (2009)
11. 11
Deve-se estimular e educar os
sentidos: o olhar, a audição, o
tato, o paladar e o olfato...
...com o propósito de auxiliar o
sujeito a perceber a realidade
de modo mais acurado.
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Duarte Jr. (2004)
12. 12
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De acordo com um levantamento realizado acerca de
alguns cursos de Design, detectou-se a existência de
disciplinas destinadas a tratar da questão da Estética.
13. 13
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A. centra-se na questão do artístico, mais especificamente em suas
questões históricas;
B. enfatiza-se a arte pictórica, tratando especificamente da pintura;
C. minimamente se abre espaço para tratar das outras artes plásticas e
de outras formas de arte;
D. a questão dos sentidos e da afetividade humana quando abordadas,
são consideradas de forma utilitária e racional.
14. 14
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O estético se limita ao artístico!
Há pouco espaço para a Estesia!
15. 16
Como se estabelecem as relações entre Estética,
Design e Educação, tendo por base a percepção de
estudantes de um Curso Superior Tecnológico em
Design?
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16. 17
Compreender como se estabelecem as relações entre
Estética, Design e Educação, tendo por base a
percepção de estudantes de um Curso Superior
Tecnológico em Design.
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17. 18
1 Identificar as significações de Estética;
2 Investigar os sentidos utilizados para avaliar afetivamente um
espaço;
3 Elaborar princípios norteadores voltados à integração da Educação
Estética em Cursos Superiores Tecnológicos em Design.
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18. 19
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TESE
As significações de ‘Estética’ entre os alunos
de um curso superior de Design se
concentram em uma ‘Estética da aparência’.
19. 20
Referencial Teórico
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20. 21
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CIÊNCIA DO BELO
O estudo do belo na natureza, nas
atividades do homem e nos objetos
por ele criados.
O estético é o Belo, o Agradável, o
Harmônico, o Sublime, o Trágico, etc.
:: Estética da Beleza ::
(BOMFIM, 1998; FIGURELLI, 2007)
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22
FILOSOFIA DA ARTE
Ocupa-se do estudo da Arte.
Interpretação restrita do termo
e seus objetos são as atividades
artísticas, seus estilos e
normas.
:: Estética como Arte / Estética da Arte ::
(KANT, 1993; SCHILLER, 1963, 1997; BOMFIM, 1998; ROSENFIELD, 2001)
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23
CONHECIMENTO SENSÍVEL
A Estética se ocupa do estudo da percepção sensorial e dos
conhecimentos adquiridos por intermédio dessa
A Estética se volta para o conhecimento sobre a realidade
que é percebida pelos sentidos (o Conhecimento Estético).
:: Estético é tudo que se pode perceber sensorialmente ::
(KANT, 1993; SCHILLER, 1963, 1997; BOMFIM, 1998; ROSENFIELD, 2001; DUARTE Jr, 2004).
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24
A terceira interpretação para Estética
se mostra mais adequada para se
pensar o papel da Educação no
Design...
...bem como pode auxiliar o Design
no enfrentamentos dos desafios
contemporâneos.
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03
A Estética não se reduz à beleza ou à arte, pois tudo
aquilo que é percebido pelo homem, é passível de
despertar uma experiência estética.
(SCHILLER, 1963, 1997; BOMFIM, 1998; DUARTE Jr, 2004).
25. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
03
Ampliar o conceito
de Estética.
26. 27
:: Design e Aisthesis | Prof. Dr. Humberto Costa | humbertoccosta@gmail.com ::
A Dimensão dos Sentidos
O mundo é primeiramente conhecido mediante os sentidos,
sendo eles os responsáveis por colocar o homem em contato com
a realidade.
(DAMÁSIO, 1996; NORMAN, 2009)
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28
A Dimensão do Corpo/Comportamento
Permeado pelos conhecimentos que os sentidos proporcionam, o
homem consegue ampliar o ...
... espectro de ação do seu corpo/comportamento, tornando-se
ciente de sua sensorialidade e de sua corporalidade e...
(DAMÁSIO, 1996; NORMAN, 2009)
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29
A Dimensão do Reflexivo
As modificações operadas pelos sentidos e pela paisagem
corportamental, culminam e forjam um processo de significação
do vivenciado, de forma abrangente e profunda.
(NORMAN, 2009)
29. 30
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... quando se tem ciência desses três patamares cognitivos, o
homem melhora sua compreensão acerca da sensibilidade,
do comportamento e simboliza o mundo que o rodeia...
...de forma consistente, profunda e principalmente, PRÓPRIA.
30. 31
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Homem livre = Pensa por si mesmo! !
31. 32
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O impulso sensível se constitui no desejo de
mudança e é responsável por deixar a marca do
humano no mundo.
Ele limita o homem para que ele não se perca em suas
abstrações.
(SCHILLER, 1963, 1997).
32. 33
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O impulso formal parte da razão para estabelece regras
desarticuladas dos momentos e das particularidades.
Atua de modo a propiciar a permanência da essência a despeito
das alterações.
(SCHILLER, 1963, 1997).
33. 34
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Como impulso sensível rege a natureza e o impulso
formal, a moral e as leis, ...
...o desafio da Educação é buscar maneiras de fazer
com que ambos os impulsos trabalhem em conjunto.
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35
Ao ser consciente de sua liberdade
e de sentir a sua existência, o
homem atua com base na intuição
plena de sua humanidade.
(SCHILLER, 1963, 1997).
35. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
36
O homem é livre somente quando atua
a partir do impulso lúdico.
(SCHILLER, 1963, 1997).
36. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
37
Um fenômeno pode voltar-se ao nosso estado sensível (nossa
existência e bem-estar): esta é sua Índole Física.
Pode voltar-se ao nosso entendimento, gerando conhecimento:
esta é sua Índole Lógica.
Pode voltar-se à nossa vontade e ser considerada como objeto de
escolha: esta é sua Índole Moral.
Pode voltar-se ao todo de nossas faculdades, mas sem ser objeto
de nenhuma delas: esta é sua ÍNDOLE ESTÉTICA.
(SCHILLER, 1963, 1997).
37. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
39
Há, então..
...uma Educação para a Saúde (índole física);
uma Educação do Pensamento (índole lógica);
uma Educação para a Moralidade (índole moral) e
uma Educação Estética que permeia todas as anteriores!
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40
A Estética e a
Afetividade Humana
39. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
41
Estética denota a capacidade do ser
humano de sentir e perceber a si
próprio e o mundo num todo
integrado, conduzindo as
percepções e as sensações para
dentro de si.
A importância de experimentar as
sensações nos chegam pelas vias dos
sentidos e que transformam nossa
paisagem comportamental e
reflexiva.
(BAUMGARTEN, 1993).
40. 42
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A afetividade intervém ativamente,
sendo capaz de extraviar ou
estimular o pensamento.
A racionalidade só dá uma
radiografia da realidade, sem dar-lhe
substância.
O que dá substância a realidade são
os aspectos afetivos e envolvem os
objetos físicos e entidades como
família, pátria, povo, partido etc.
(OATLEY & JENKINS, 2002; DAMÁSIO, 2004; MORIN, 2005)
41. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
43
Produtos e serviços evocam respostas afetivas e estas
influenciam tanto nas decisões de compra, no prazer de possuí-
los ou usá-los.
Os seres humanos se relacionam afetivamente com artefatos e
com serviços.
(DESMET, 2002; NORMAN, 2008)
42. 44
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O conhecimento provido pelo sistema afetivo é desprezado
em detrimento daquele conhecimento que pode ser
mensurado e demonstrado em dados = Conhecimento
Racional.
(DAMÁSIO, 2004; MORIN, 2005)
43. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
45
A Estética, o Design e a Educação
44. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
A Estética no Design deve ocupar um lugar maior que o
âmbito da aparência.
46
45. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
47
O Design ampliou a sua área de abrangência e isso constitui um
desafio para a Educação.
Além de ser propulsor de inovações, o Design passou a abranger
o domínio da experiência e a participar na elaboração dos
processos que estão por trás das experiências.
(NORMAN, 2008; FREIRE, 2011; COSTA, 2017)
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48
O Design cria políticas, envolve-se no desenvolvimento de
estratégias e filosofias e direciona os negócios.
... Design está envolvido desde o nível mais global até o mais
específico :: da estratégia aos resultado!
(MORITZ, 2005; MAGER, 2009; VERGANTI, 2009)
47. 49
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As mudanças no campo do Design requerem norteamentos capazes
de demarcarem como a Estética pode se relacionar com a Educação
para auxiliar no enfrentamentos dos desafios contemporâneos.
48. 50
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Design & Emoção
Design para Serviços
49. 51
(NORMAN, 2008)
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50. 52
:: Design e Aisthesis | Prof. Dr. Humberto Costa | humbertoccosta@gmail.com ::
Nível
Comportamental
Nível
Reflexivo
Nível
Visceral
Design
Comportamental
Design
Visceral
Design
Reflexivo
(NORMAN, 2008)
51. 53
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O Design Visceral diz respeito aos
aspectos físicos e ao impacto afetivo
imediato causado por um fenômeno.
(NORMAN, 2008)
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54
O Design Comportamental está
relacionado ao uso sob o ponto de vista
objetivo.
Refere-se aos fatores comportamentais.
(NORMAN, 2008)
53. 55
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O Design Reflexivo abarca as questões culturais e o
significado das experiências.
Refere-se ao significado dos eventos, a autoimagem e
as mensagens que são enviadas às outras pessoas.
(NORMAN, 2008)
54. 56
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O Design para Serviços cuida de projetar toda a experiência
do serviço, do processo e da estratégia para entregá-lo.
(MORITZ, 2005; MAGER, 2009; COSTA, 2017)
55. 57
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Está no âmbito do Design para
Serviços compreender o usuário,
a organização, o mercado...
...bem como desenvolver ideias
que possam ser traduzidas em
soluções possíveis de serem
implementadas e implementá-las.
(MORITZ, 2005; MAGER, 2009; COSTA, 2017)
56. 58
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(NORMAN, 2008; COSTA, 2017)
57. 59
VISCERAL
Primeiro impacto
das condições
Ambientais.
COMPORTAMENTAL
Leitura do ambiente
para saber o que
fazer e aonde ir.
REFLEXIVA
Prazer que as
interações no
ambiente
proporcionam.
Emoções
Sentimentos
Cognição
Comportamento
Repertório
Emoções
Sentimentos
Cognição
Comportamento
Repertório
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Dimensões Estéticas do Servicescape
(COSTA, 2017)
58. 60
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Desafios para a Educação em Cursos Superiores de Design
:: Ampliar a perspectiva da Estética;
:: Abordar a afetividade humana integrada com a perspectiva
Estética;
:: Estimular pesquisas acerca da relação entre Estética e Design
para além dos aspectos materiais, funcionais e racionais;
:: Conjugar os resultados das ações anteriores integrando-os às
diferentes habilitações do Design;
:: Adaptar-se a um cenário de aprendizagem que está em
constante devir.
59. :: Design e Aisthesis | Prof. Dr. Humberto Costa | humbertoccosta@gmail.com ::
61
Método de Pesquisa
60. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
Problema Quanti-Quali
62
Método de Pesquisa
Objetivos
Exploratória
Descritiva
Perspectiva
Teórica
Fenomenológica
Métodos
Revisão Bibliográfica
Estudo de Caso
RBS e RBN
Roda Percepção Estética
Questionário
61. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
64
ESTUDO DE CASO
Fenômeno contemporâneo / Contexto
da vida real;
Múltiplas fontes de evidências
alimentarão o estudo;
A quantidade de variáveis não permite
o controle;
A variedade de evidências – interações,
artefatos, emoções, etc.
62. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
65
Estudo de Caso
Roda Percepção
Estética - RPE
Questionário
coletar as significações de Estética
segundo a percepção dos alunos.
verificar se os alunos conseguiam
avaliar afetivamente um espaço,
utilizando os sentidos.
Contou com a participação de aproximadamente 95 alunos, do 1º e do 4º
período do CST em Design Gráfico, do turno matutino e noturno .
77 alunos
89 alunos
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66
Estudo de Caso
Questionário
01 – No seu entender, o que é Estética?
02 – Na sua opinião, para que serve a Estética?
03 – Quando você ouve a palavra Estética, o que lhe vem à sua
cabeça?
“Arte”, “Beleza”, “Sentimento”, “Emoção”, “Mundo”, “Feio”,
“Cuidados com o Corpo”, “Clinicas/Centro de Estética” e “Outros”
64. 67
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Roda de Percepção Estética - RPE
(COSTA, 2017)
65. 68
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:: RPE :: Os dados foram analisados segundo as instruções de
Costa(2017).
:: Questionário :: Utilizou-se os “núcleos de significação”,
seguindo as instruções de Aguiar & Ozella (2006; 2013).
Análise dos Dados
66. 69
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RESULTADOS, ANÁLISES E
DISCUSSÃO
67. 70
Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
Questionário e os Núcleos de Significação (NS)
Os NS revelam os modos de pensar, agir e de sentir dos
participantes, baseado no movimento dialético de suas vidas
:: Leitura Flutuante;
:: Identificação dos Pré-indicadores;
:: Identificação dos Indicadores;
:: Definição dos Núcleos de Significação.
68. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
71
Quadro 2 – Página 137
69. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
72
Quadro 3 – Página 138
70. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
73
NS 01 :: A Estética diz respeito à aparência ::
:: diz respeito aos aspectos pelo qual se julga algo, à parecença, à
manifestação e à revelação da realidade :: conhecer significa ver;
:: “Estética é a aparência de algo”, “(...) é a aparência visual de algo”, “(...) é
a aparência externa, visual das coisas”, “(...) o que avaliamos por seu visual”
etc;
:: sensibilidade e razão devem harmonizar-se para que se possa julgar a
aparência, pois ela é o ponto de partida para a busca da verdade;
:: todos os sentidos constroem o conhecimento da realidade;
:: Educação :: auxiliar o sujeito a construir conhecimentos a partir de
informações obtidas dos sentidos, conjugando sensibilidade e racionalidade.
(OATLEY & JENKINS, 2002; SCHILLER, 2002; DUARTE JR.,2004; ABBAGNANO, 2007; DAMÁSIO, 2009; 2011)
71. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
74
NS 02 :: A Estética a partir de categorias estéticas ::
:: a Estética se reduz a categorias estéticas :: positivas;
:: a Estética circunscreve-se ao belo e ao agradável; Estética diz respeito à
harmonia; Estética como formadora da beleza; Estética como criação da
beleza; A Estética volta-se para o belo e para o harmonioso (...);
:: categorizar é limitar e não contribui para o avanço do conhecimento :: o
caráter sazonal das categorias;
:: se as categorias estéticas são importantes, há que se ampliar os estudos
para que os limites da visualidade/positividade sejam vencidos;
:: Educação :: ampliar o repertório do discente para que ele possa refletir a
partir da estesia para pode pensar em uma experiência estética abrangente.
(LALO, 1948; CROCE, 1947; BOMFIM, 1988; GOMES FILHO, 2000; DONDIS, 2007; CARCHIA & D'ÂNGELO, 2009)
72. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
75
NS 03 :: A Estética como conhecimento sensível ::
:: o conhecimentos sensível não ultrapassa a sensorialidade. Está mais
presente nas falas dos alunos do último período o curso de Design;
:: Estética como conhecimento sensível; como disciplina de estudo; como
estudo da Beleza; como reflexão sobre a beleza (...);
:: o baixo indicativo de Estética como conhecimento sensível no primeiro
período do curso de Design :: as idiossincrasias do ensino;
:: a Estética reduzida ao artístico e a algumas formas de arte;
:: Educação :: partir da sensorialidade, mas ampliar a compreensão do
discente para que este entenda a Estética para além de padrões, categorias,
normas e status quo.
(SCHILLER, 1963; 1995; 2002; BOMFIM, 1998; BARBOSA, 2006; FIGURELLI, 2007)
73. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
76
Análise Internúcleos
:: Os NS encontrados permeiam a história do Design:
:: a concepção Estética vigente e herdada da Bauhaus está presente na
contemporaneidade;
:: no Brasil, as influências da Bauhaus e da escola de ULM na criação da
ESDI;
:: a ESDI como referência para os cursos superiores de Design
implantados no Brasil;
:: Inflexão :: a Estética como conhecimento sensível;
:: Educação :: Direcionar esforços para alargar esta visão de Estética, uma
vez que esta se mostra mais adequada para o enfrentamento dos desafios
atuais.
74. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
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Outros significados para Estética
“Quando você ouve a palavra Estética, o que vem à sua cabeça?”
:: “Arte”
:: “Beleza”
:: “Sentimento”
:: “Emoção”
:: “Mundo”
:: “Feio”
:: “Cuidados com o Corpo”
:: “Clinicas/Centro de Estética”
:: “Outros”
75. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
78
Outros significados para Estética
76. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
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Outros significados para Estética
:: 23% BELEZA
:: 19% ARTE (apareceu apenas 4x nas falas dos respondentes)
:: 13% CUIDADOS COM O CORPO
:: 11% CLÍNICAS/CENTRO DE ESTÉTICA
:: 10% EMOÇÃO
:: 09% SENTIMENTO
:: 07% FEIO (apareceu 12 vezes, sempre em oposição ao belo)
:: 05% MUNDO
:: 03% OUTROS (“Visão”, “Uma matéria de filosofia”, “Apresentação,
superficial”, “Estereótipos”, “Desejo”, “Design, harmonia” e “Percepção”)
77. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
80
Outros significados para Estética
78. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
A Roda de Percepção Estética e a
Utilização dos Sentidos na Avaliação
Estética de Espaços
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79. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
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:: os respondentes avaliaram o espaço com facilidade :: consistência dos dados;
:: em todas as avaliações oriundas dos sentidos, há a predominância de um cenário
afetivo positivo o desejo de que este seja reforçado;
:: um cenário afetivo positivo pode estimular a aprendizagem e os processos
cognitivos envolvidos;
:: o panorama afetivo traçado pelas RPEs evidenciam o caráter multimodal da
avaliação estética (estésico);
:: Desafios para a Educação
:: buscar formas de implementar a integração dos sentidos na percepção da
realidade;
:: fomentar discussões que considerem o impacto dos elementos imateriais na
avaliação dos elementos materiais e vice-versa;
:: rever os conteúdos acerca da Estética que estão sendo ministrados nos
cursos de Design;
80. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
PNEE-DESIGN
Princípios norteadores para a integração da Educação
Estética em Curso Superior de Design
83
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84
Os princípios PNEE-Design estão respaldados pela
literatura, pela expertise do pesquisador e pelo
estudo empírico
O respaldo teórico está alicerçado nos constructos de
Norman (2008) acerca dos níveis de processamento
cerebral e nos escritos de Schiller acerca da Estética e
da Educação Estética
82. 85
Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
A Educação e a Educação Estética tem por objetivo
educar o homem para ser livre :: Pensar por si mesmo.
Há de se buscar formas de promover a integração entre
o saber sensível e o saber racional e a Estética se
mostra como a via mais promissora para tal integração
do ponto de vista da Educação.
83. 86
Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
A concretização dessa integração entre Estética,
Design e Educação se dará pela implementação da
Educação Estética em cursos superiores de Design...
...e para tal empreitada, os princípios “PNEE-Design”
foram construídos.
84. 87
Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
No caso do designer, entende-se que este tipo de educação seja
de especial importância, uma vez que é este o profissional que se
pretende capacitado para conceber os diferentes tipos de
interfaces que serão responsáveis por colocar o homem em
contato com uma determinada realidade.
85. 88
Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
(...) a experiência estética perpassa três patamares que devem
operar em uníssono: visceral, comportamental e reflexivo.
(...) um fenômeno pode referir-se ao sensível, ao entendimento, à
moral o ao estético, sendo esse último, um amálgama dos
anteriores.
um fenômeno estético engloba o todo das faculdades humanas.
Esta é a perspectiva que está na base dos princípios para uma
educação integradora.
(SCHILLER, 1963, 1997; NORMAN, 2008)
86. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
89
Os Princípios PNEE-Design
87. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
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Princípio I :: Exercitar a Contemplação
Princípio II :: Exercitar a Observação
Princípio III :: Exercitar a Afetividade
Princípio IV :: Exercitar a Representação
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Princípio I :: Exercitar a Contemplação
:: a capacidade contemplativa deve ser, primeiramente, aprimorada;
:: a contemplação exige a leitura dos fenômenos de forma desinteressada e isenta
de qualquer imediatismo, análises ou significações;
:: dar ao fenômeno a chance de se mostrar sem nenhuma intervenção racional;
:: exercitar a suspensão de interpretações, julgamentos ou pré-conceitos, pois o
diálogo com o fenômeno deve ocorrer em nível sinestésico e não cognitivo;
:: baseia-se em motivação que se determina por si mesma, pois o objetivo é a
vivência em si e não eventuais vantagens/recompensas que possam resultar do
processo contemplativo;
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Princípio I :: Exercitar a Contemplação
:: Educação
:: buscar por maneiras de abordar a atividade da contemplação de forma vivaz,
despertando a curiosidade nos educandos, sem recorrer a pressões ou ditames
maniqueístas;
:: a sala de aula pode ser entendida como um espaço, a priori, privilegiado em
que a contemplação é ensinada e estimulada;
:: o exercício contemplativo deve ser estimulado para além da sala de aula, pois
qualquer fenômeno é passível de contemplação;
:: estimular a contemplação daqueles fenômenos que não causam prazer, com
vistas a enriquecer a capacidade estética.
90. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
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Princípio II :: Exercitar a Observação
:: exercitar a capacidade de observar um fenômeno, já que envolve um processo
analítico em que a faculdade da razão participa;
:: observar é um exercício que vai além do olhar e não está restrito ao sentido da
visão, pois implica saber ouvir, saborear, cheirar, tocar... Todos os sentidos;
:: a observação supõe a interação entre observador e fenômeno para enriquecer
o exercício do observar;
:: duas formas de observação: Espontânea ou Planejada :: o que importa é
identificar o geral do particular e o particular do geral;
91. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
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Princípio III :: Exercitar a Afetividade
:: trabalhar a afetividade mostra-se necessário, pois não há experiência estética
que não esteja enraizada na afetividade humana;
:: ao exercitar a afetividade, pode-se trazer à baila uma visão holística do ser
humano :: educando busca se (re)conhecer, identificando suas forças e fraquezas,
depois busca olhar externamente, visando (re)conhecer-se no outro, de forma
empática
:: os educandos necessitam aprender a ser receptivos aos aspectos afetivos,
serem capazes de se colocar no lugar do outro e de interpretar os aspectos
afetivos;
:: a empatia tem potencial para deitar por terra a visão maniqueísta que impera
no Design, que considera o outro como “usuário” ou “cliente”.
92. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
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Princípio III :: Exercitar a Afetividade
:: Educação
:: capacitar os educandos para lidar com a afetividade;
:: trabalhar conceitos como emoção, sentimento, simpatia, empatia, alteridade...;
:: conduzir o educando a compreender verticalmente a importância da
afetividade, para que ele possa reconhecer sua distinção na sociedade e,
também, compreender a importância do outro;
:: tornar a sala de como um espaço em que se vivencia a afetividade, podendo
esta ser estimulada de diferentes maneiras :: o educador atuará como agente
facilitador do processo;
:: estimular os educandos a buscar outras vivências: concerto sinfônico, peças
teatrais, cinema, etc.
93. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
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Princípio IV :: Exercitar a Representação
:: este é o princípio que vai congregar todos os demais princípios e amalgamá-los
em uma representação elaborada pelo educando. A representação conduzirá o
educando a tomar consciência de todo o processo;
:: o indivíduo recorre ao exercício da representação não apenas para desenvolver
suas ideias, mas também para armazenar o novo saber adquirido e que aqui,
entende-se que é consequência das atividades anteriores;
:: no exercício da representação, constrói-se a significação decorrente de um
determinado evento e espera-se um produto da atividade do Design. É por meio
da significação que o homem transforma sua maneira de conhecer o mundo.
94. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
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Princípio IV :: Exercitar a Representação
:: Educação
:: buscar diferentes instrumentos para auxiliar o educando utilizar diferentes
representações: corporais, sonoras, visuais, táteis, etc.;
:: privilegiar o exercício da representação como fundamental para dar vida às
ideias, com o propósito de explorá-las, avaliá-las e refiná-las;
:: privilegiar o exercício da representação como o momento em que o educando
pode aprender com as dúvidas e com os erros;
:: oferecer feedbacks consistentes, com o propósito de enriquecer o processo.
95. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
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Considerações sobre os Princípios “PNEE-Design
Os princípios “PNEE-Design” foram propostos para servir de auxílio na
integração da Educação Estética em cursos superiores de Design,
buscando as contribuição mais contundente que a Estética pode oferecer
frente aos desafios contemporâneos;
Antes de se aplicar os princípios “PNEE-DESIGN”, seria interessante que
fossem ministrados aos educandos, conteúdos referentes à Estética;
Quando utilizado para serem o ponto de partida para a implementação da
Educação Estética em cursos de Design, recomenda-se que as etapas
estruturais dos princípios “PNEE-DESIGN” sejam mantidas.
96. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
99
Considerações sobre os Princípios “PNEE-Design
As atividades a serem executadas em cada uma das etapas estão a
critério do educador, podendo ser incrementadas segundo as
necessidades e a sua capacidade criativa.
97. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
100
Considerações sobre os Princípios “PNEE-Design
A estrutura dos princípios “PNEE-Design” é iterativas.
Trata-se de um processo de constante refinamento.
98. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
101
CONCLUSÃO
A presente pesquisa apontou as relações entre Estética, Design e Educação, tendo
por base a percepção de estudantes de um Curso Superior em Design.
Confirma a tese, baseada nas significações apontadas pelos estudantes, de que
está na aparência a principal significação de Estética;
Mostra que há o entendimento das “categorias estéticas” como sinônimo de
Estética. Mais exatamente, uma Estética calcada na Beleza;
O estudo mostra que há o entendimento de Estética como a ciência do
conhecimento sensível;
Aponta, a necessidade de se abordar a Estética de forma mais ampliada, cabendo
à Educação esta tarefa.
99. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
102
CONCLUSÃO
Verificou-se que os educandos utilizam os sentidos em uma avaliação estética. No
entanto, a maioria dos educandos não compreendem como os sentidos e a
afetividade compõem ampliam a abrangência da Estética;
Apontou que grande parte da literatura empregada nos cursos de Design acerca
da Estética requer uma revisão, buscando utilizar uma literaturas mais atualizada
acerca da temática;
Os princípios “PNEE-Design” foram construídos com vistas a extrair contribuições
para o processo educativo, para o educando, para o futuro profissional a ser
formado, o que irá refletir diretamente no resultado que chegará à sociedade.
100. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
103
Sugestão para Trabalhos Futuros
As significações de Estética elencadas carecem de verificação em outros
contextos culturais em que se encontram os cursos de Design;
Os princípios “PNEE-Design” constituem uma primeira tentativa com vistas a
respaldar uma Educação integradora em cursos superiores de Design e, portanto,
estão carentes de aplicações que possam garantir sua efetividade;
Estudos que relatem a aplicação dos princípios “PNEE-Design” por educadores
atuantes nos cursos superiores de Design também seriam de grande valia;
Os princípios “PNEE-Design” estariam aptos a serem empregados em cursos
correlatos ao Design, como a Arquitetura? Tais princípios poderiam servir de base
à Educação Estética em qualquer curso superior?
101. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
Obrigado a todos!
102. Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE | Doutorado em Educação | UFPR | Prof.a. Dra. Tania Stoltz | Humberto Costa
Dedico especial agradecimento aos professores membros
da banca de defesa:
Doutora Tania Stoltz (Orientadora/UFPR)
Doutor Celio Teodorico dos Santos (Membro Titular/UDESC)
Doutora Luciane Hilu (Membro Titular/PUC-PR),
Doutora Araci Asinelli da Luz (Membro Titular/UFPR),
Doutora Denise de Camargo (Membro Titular/UFPR),
Doutor Jaime Ramos (Membro Suplente/PUC-PR),
Doutora Ettiène Cordeiro Guérios (Membro Suplente/UFPR)