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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO
O PAPEL DA EXTENSÃO NA TRILOGIA
UNIVERSITÁRIA (juntamente com o ENSINO e a
PESQUISA, e os seus mecanismos de ação...
Prof. Dr. Ademir De Marco
Coordenador de Extensão FEF
Prof. Dr. Sérgio Stucchi
Coordenador Associado de Extensão FEF
Emerson Teodorico Lopes
Responsável pela Secretaria
Extensão Universitária
Histórico
 Estatuto da Universidade Brasileira:
 Decreto-Lei nº 19.851 – 1931
 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
 nº 4.024 – 1961 - finalidades:
 transmissão de conhecimento e assistência
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 Nova Constituição Brasileira – 1988
 Aprova o princípio da indissociabilidade:
Ensino/Pesquisa/Extensão
Plano Nacional de Extensão
Ação fundamentada em dois princípios:
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 Ação transformadora (com interação social e
interdisciplinaridade).
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(nº9.394 – 1996)
“A extensão universitária é o processo educativo, cultural e científico
que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a
relação transformadora entre Universidade e Sociedade. A extensão é
uma via de mão-dupla, com trânsito assegurado à comunidade
acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração
da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à Universidade,
docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão
teórica, será acrescido àquele conhecimento.
cont...
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(nº9.394 – 1996)
Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados,
acadêmico e popular, terá como consequências a produção do
conhecimento resultante do confronto com a realidade brasileira e
regional, a democratização do conhecimento acadêmico e a
participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade. Além
de instrumentalizadora deste processo dialético de teoria/prática, a
Extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada
do social.”
Política Nacional de Extensão
Conceito de Extensão Universitária
“A Extensão Universitária é o processo educativo,
cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa
de forma indissociável e viabiliza a relação
transformadora entre a Universidade e a Sociedade.”
Plano Nacional de Extensão
Diretrizes para a Extensão Universitária
 Impacto e transformação
 Interação dialógica
 Interdisciplinaridade
 Indissociabilidade (ensino/pesquisa/extensão)
Plano Nacional de Extensão
Impacto e transformação
Estabelecimento de uma relação entre a Universidade e outros
setores da Sociedade, com vistas a uma atuação transformadora,
voltada para os interesses e necessidades da maioria da população e
implementadora de desenvolvimento regional e de políticas públicas.
Essa diretriz consolida a orientação para cada ação da Extensão
Universitária: frente à complexidade e a diversidade da realidade, é
necessário eleger as questões mais prioritárias, com abrangência
suficiente para uma atuação que colabore efetivamente para a
mudança social. Definida a questão, é preciso estudá-la em todos
seus detalhes, formular soluções, declarar o compromisso pessoal e
institucional pela mudança, e atuar.
Plano Nacional de Extensão
Interação dialógica
Desenvolvimento de relações entre universidade e setores
sociais marcadas pelo diálogo, pela ação de mão-dupla, de
troca de saberes, de superação do discurso da hegemonia
acadêmica – que ainda marca uma concepção
ultrapassada de extensão: estende à sociedade o
conhecimento acumulado pela universidade – para uma
aliança com movimentos sociais de superação de
desigualdade e de exclusão.
Plano Nacional de Extensão
Interdisciplinaridade
Caracterizada pela interação de modelos e
conceitos complementares, de material analítico e
de metodologias, buscando consistência teórica e
operacional que estruture o trabalho dos atores do
processo social e que conduza à
interinstitucionalidade, construída na interação e
inter-relação de organizações, profissionais e
pessoas.
Plano Nacional de Extensão
Indissociabilidade
Reafirmando a Extensão como processo acadêmico – justificando-lhe
o adjetivo “universitária” – em que toda ação de extensão deverá
estar vinculada ao processo de formação de pessoas e de geração de
conhecimento, tendo o aluno como protagonista de sua formação
técnica para obtenção de competências necessárias à atuação
profissional, e de sua formação cidadã – reconhecer-se agente da
garantia de direitos e deveres, assumindo uma visão transformadora
e um compromisso. Na aplicação dessa diretriz abre-se um capítulo
especial, o da participação da Extensão Universitária na flexibilização
da formação discente, contribuindo para a implementação das
diretrizes curriculares nacionais, com reconhecimento de ações de
extensão no processo curricular, com atribuição de créditos
acadêmicos.
Plano Nacional de Extensão
Institucionalização da Extensão Universitária
 Política de Extensão – (conceito, diretrizes,
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 Processo de aprovação das ações de extensão
 Programas de bolsa para alunos
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 Valorização da participação do docente
 Formas de participação da comunidade externa no processo
decisório da extensão
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Áreas e Linhas de Extensão
Áreas do Conhecimento
Definidas de acordo com critérios do CNPq
 Ciências Exatas e da Terra
 Ciências Biológicas
 Engenharia/Tecnologia
 Ciências da Saúde
 Ciências Agrárias
 Ciências Sociais
 Ciências Humanas
 Linguística, Letras e Artes
Áreas e Linhas de Extensão
Áreas Temáticas
Área temática principal (1)
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1. Comunicação
2. Cultura
3. Direitos Humanos e Justiça
4. Educação
5. Meio Ambiente
6. Saúde
7. Tecnologia e Produção
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Áreas e Linhas de Extensão
Linhas de Extensão
 As Linhas de Extensão não são, obrigatoriamente, ligadas a uma
Área Temática em especial. Por exemplo, ações relativas à Linha de
Extensão “Inovação Tecnológica” podem ser registradas na Área
Temática da Saúde ou de Educação, ou em Trabalho ou ainda em
Tecnologia, esta definição dependerá sempre do tema em questão.
 Linha de Extensão – 51. Terceira Idade
Ementa: Planejamento, implementação e avaliação de processos de
atenção (educação, saúde, assistência social, etc), de emancipação e
inclusão; promoção, defesa e garantia de direitos; desenvolvimento de
metodologias de intervenção, tendo como objeto enfocado na ação
pessoas idosas e suas famílias.
Ações de Extensão
São classificadas em:
 Programa
 Projeto
 Curso
 Evento
 Prestação de Serviços
Ações de Extensão
Programa
“Conjunto articulado de projetos e outras ações de
extensão (cursos, eventos, prestação de serviços),
preferencialmente integrando as ações de extensão,
pesquisa e ensino. Tem caráter orgânico-
institucional, clareza de diretrizes e orientação para
um objetivo comum, sendo executado a médio e
longo prazo”.
Ações de Extensão
Projeto
Ação processual e contínua de caráter educativo,
social, cultural, científico ou tecnológico, com
objetivo específico e prazo determinado.
Modalidades de Projeto:
 Projeto Vinculado a um Programa (forma preferencial – o projeto faz
parte de uma nucleação de ações).
 Projeto Não-vinculado a Programa (Projeto isolado)
Ações de Extensão
CURSO
Ação pedagógica, de caráter teórico e/ou prático,
presencial ou a distância, planejada e organizada de
modo sistemático, com carga horária mínima de 8
horas e critérios de avaliação definidos.
Ações de Extensão
CURSOS
Classificação feita em três categorias:
I - Presencial
A distância
II- Até 30 horas
Igual ou superior a 30 horas
Iniciação
Atualização
III- Treinamento e Qualificação Profissional
Aperfeiçoamento
Especialização
Ações de Extensão
EVENTO
Ação que implica na apresentação e/ou exibição
pública, livre ou com clientela específica, do
conhecimento ou produto cultural, artístico,
esportivo, científico e tecnológico desenvolvido,
conservado ou reconhecido pela Universidade.
Ações de Extensão
Classificação dos tipos de Eventos
 Congresso (duração de 3 a 7 dias)
 Seminário (algumas horas ou de 1 a 2 dias)
 Ciclo de Debates (encontros sequências e com tema específico
 Exposição (feira, salão, mostra, lançamento)
 Espetáculo (demonstrações públicas)
 Evento esportivo
 Festival (edições periódicas)
 Outros (Ação pontual de mobilização que visa a um objetivo
definido, exemplo – campanhas).
Prestação de Serviços
Realização de trabalho oferecido pela Instituição de
Educação Superior ou contratado por terceiros
(comunidade, empresa, órgão público, etc.); a
prestação de serviços se caracteriza por
intangibilidade, inseparabilidade processo/produto e
não resulta na posse de um bem.
A prestação de serviço pode, em algumas circunstâncias, ser oferecida na forma de um
Curso ou Projeto de Extensão, nestes casos deve ser registrada como tal.
Ações de Extensão
Ações de Extensão
Classificação (tipos) de prestações de serviço:
 Atendimento ao público em espaços de cultura, ciência e tecnologia
 Serviço eventual
 Atividades de propriedade intelectual
 Exames e laudos técnicos
 Atendimento jurídico e judicial
 Atendimento em saúde humana
 Atendimento em saúde animal
Relacionamentos entre as Ações de Extensão
LINHA DE EXTENSÃO
Área Temática Principal Área Temática Secundária
PROGRAMA
Evento Projeto de Extensão Curso
Produção e Publicação Prestação de Serviços
RELACIONAMENTO ENTRE AS AÇÕES DE EXTENSÃO
Extensão Universitária e Flexibilização Curricular
Medidas que devem ser adotadas:
1. As ações devem ser institucionalizadas (aprovação nos órgãos
acadêmicos) e com registro em sistema de informação,
permitindo consultas abertas;
2. A política de institucionalização deve estimular a sistematização
de ações de extensão em Programas, permitindo práticas
interdepartamentais, interdisciplinares e interinstitucionais; os
focos temáticos devem representar linhas de extensão;
Extensão Universitária e Flexibilização Curricular
3. Os Programas e os projetos a eles vinculados, bem como os projetos
não-vinculados, devem ter formalizados, em seu corpo, uma
“proposta didático-pedagógica”, que defina:
• A potencialidade da ação de extensão para a formação técnica do
aluno – relacionada a seu curso de origem – e para o crescimento
pessoal e cidadão, pela interação social a ser vivenciada;
• Uma programação preliminar de leituras, participação em
seminários, grupos de discussão e oficinas;
• O período de tempo que o aluno participará do projeto;
• O sistema de avaliação da participação do aluno, se necessário
com a emissão de conceito final (exigência de muitos colegiados
de curso);
• A qualificação do professor-orientador
Extensão Universitária e Flexibilização Curricular
4. Os Programas e Projetos de extensão podem ser formalizados
como disciplinas (obrigatórias, optativas ou eletivas) ou
atividades secundárias (complementares), previamente
definidas, ou reconhecidas ao final do tempo de participação.
5. É sempre oportuno reafirmar que, em todas as oportunidades, na
implementação da ação de extensão devem ser consideradas:
 A valorização do cenário de aprendizagem sobre conteúdos pré-
estabelecidos;
 A primazia da relação estudante/sociedade;
 O acompanhamento por professor-orientador;
 O sistema de avaliação prospectivo, participativo, com enfoque
subjetivo e objetivo;
 A relação da continuidade pactuada e dialogada eticamente com
a comunidade em que se insere a ação de extensão.
Extensão Universitária e Flexibilização Curricular
É importante que a Universidade avalie experiências clássicas e
institucionalizadas:
1. (Re) visitar, na ótica da indissociabilidade ensino-pesquisa-
extensão, experiências como integração docente-assistencial,
internato rural, vivências secundárias, estágios, estágios de
campo, atividade acadêmica a distância, entre outras experiências
possíveis.
2. É fundamental que a Universidade adote o Projeto Político
Pedagógico como referência para as ações de extensão.
Extensão Universitária e Flexibilização Curricular
“Embora este seja um ideal ainda a ser alcançado,
um requisito para a existência das ações de extensão
é o de envolver os estudantes, sua razão de ser. Em
suma, deve se justificar tanto pela perspectiva
acadêmica como social. Assim, sem que se coíba a
iniciativa de novas proposições – que podem se
originar, por exemplo, de áreas de pesquisa dos
docentes ou de novas áreas de atuação, não tendo
ainda um impacto direto sobre a formação do
estudante – o estímulo e a orientação a serem dadas
aos proponentes das ações devem ser no sentido de
se buscar este componente formativo, seja na
perspectiva técnico-profissional e na formação
política, cidadã.”
FORPROEX – 2007.
Avaliação da Extensão Universitária
O FORPROEX, propõe cinco dimensões para serem
aplicadas no processo de avaliação:
1. Dimensão (1) – Política de gestão;
2. Dimensão (2) – Infra-estrutura;
3. Dimensão (3) – Relação Universidade – Sociedade;
4. Dimensão (4) – Plano Acadêmico;
5. Dimensão (5) – Produção Acadêmica.
Avaliação da Extensão Universitária
SINAES
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
Instrumento de Avaliação Institucional Externa:
Dimensão 2 –
“A política para o ensino (graduação e pós-graduação), a
pesquisa, a extensão e as respectivas normas de
operacionalização, incluídos os procedimentos para
estímulo à produção acadêmica, para as bolsas de pesquisa,
de monitoria e demais modalidades.”
FIM...

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  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO O PAPEL DA EXTENSÃO NA TRILOGIA UNIVERSITÁRIA (juntamente com o ENSINO e a PESQUISA, e os seus mecanismos de ação... Prof. Dr. Ademir De Marco Coordenador de Extensão FEF Prof. Dr. Sérgio Stucchi Coordenador Associado de Extensão FEF Emerson Teodorico Lopes Responsável pela Secretaria
  • 2. Extensão Universitária Histórico  Estatuto da Universidade Brasileira:  Decreto-Lei nº 19.851 – 1931  Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional  nº 4.024 – 1961 - finalidades:  transmissão de conhecimento e assistência  Fórum Pró-Reitores de Ext. Univers. Públicas - 1987  Nova Constituição Brasileira – 1988  Aprova o princípio da indissociabilidade: Ensino/Pesquisa/Extensão
  • 3. Plano Nacional de Extensão Ação fundamentada em dois princípios:  Indissociabilidade  Ação transformadora (com interação social e interdisciplinaridade).
  • 4. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº9.394 – 1996) “A extensão universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. A extensão é uma via de mão-dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à Universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele conhecimento. cont...
  • 5. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº9.394 – 1996) Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados, acadêmico e popular, terá como consequências a produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade brasileira e regional, a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade. Além de instrumentalizadora deste processo dialético de teoria/prática, a Extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do social.”
  • 6. Política Nacional de Extensão Conceito de Extensão Universitária “A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade.”
  • 7. Plano Nacional de Extensão Diretrizes para a Extensão Universitária  Impacto e transformação  Interação dialógica  Interdisciplinaridade  Indissociabilidade (ensino/pesquisa/extensão)
  • 8. Plano Nacional de Extensão Impacto e transformação Estabelecimento de uma relação entre a Universidade e outros setores da Sociedade, com vistas a uma atuação transformadora, voltada para os interesses e necessidades da maioria da população e implementadora de desenvolvimento regional e de políticas públicas. Essa diretriz consolida a orientação para cada ação da Extensão Universitária: frente à complexidade e a diversidade da realidade, é necessário eleger as questões mais prioritárias, com abrangência suficiente para uma atuação que colabore efetivamente para a mudança social. Definida a questão, é preciso estudá-la em todos seus detalhes, formular soluções, declarar o compromisso pessoal e institucional pela mudança, e atuar.
  • 9. Plano Nacional de Extensão Interação dialógica Desenvolvimento de relações entre universidade e setores sociais marcadas pelo diálogo, pela ação de mão-dupla, de troca de saberes, de superação do discurso da hegemonia acadêmica – que ainda marca uma concepção ultrapassada de extensão: estende à sociedade o conhecimento acumulado pela universidade – para uma aliança com movimentos sociais de superação de desigualdade e de exclusão.
  • 10. Plano Nacional de Extensão Interdisciplinaridade Caracterizada pela interação de modelos e conceitos complementares, de material analítico e de metodologias, buscando consistência teórica e operacional que estruture o trabalho dos atores do processo social e que conduza à interinstitucionalidade, construída na interação e inter-relação de organizações, profissionais e pessoas.
  • 11. Plano Nacional de Extensão Indissociabilidade Reafirmando a Extensão como processo acadêmico – justificando-lhe o adjetivo “universitária” – em que toda ação de extensão deverá estar vinculada ao processo de formação de pessoas e de geração de conhecimento, tendo o aluno como protagonista de sua formação técnica para obtenção de competências necessárias à atuação profissional, e de sua formação cidadã – reconhecer-se agente da garantia de direitos e deveres, assumindo uma visão transformadora e um compromisso. Na aplicação dessa diretriz abre-se um capítulo especial, o da participação da Extensão Universitária na flexibilização da formação discente, contribuindo para a implementação das diretrizes curriculares nacionais, com reconhecimento de ações de extensão no processo curricular, com atribuição de créditos acadêmicos.
  • 12. Plano Nacional de Extensão Institucionalização da Extensão Universitária  Política de Extensão – (conceito, diretrizes, finalidades)  Definida em instâncias institucionais de deliberação superior (Consun – Cepe)  Normalizada em instrumentos legais (Estatuto, Regimento Geral, PDI, Resoluções, Portarias, Editais)
  • 13. Plano Nacional de Extensão Institucionalização da Extensão Universitária Aspectos a serem normalizados:  Processo de aprovação das ações de extensão  Programas de bolsa para alunos  Formas de participação do aluno nas ações de extensão  Aproveitamento curricular do aluno  Valorização da participação do docente  Formas de participação da comunidade externa no processo decisório da extensão  Formas de participação de servidores técnico-administrativos
  • 14. Áreas e Linhas de Extensão Áreas do Conhecimento Definidas de acordo com critérios do CNPq  Ciências Exatas e da Terra  Ciências Biológicas  Engenharia/Tecnologia  Ciências da Saúde  Ciências Agrárias  Ciências Sociais  Ciências Humanas  Linguística, Letras e Artes
  • 15. Áreas e Linhas de Extensão Áreas Temáticas Área temática principal (1) Área temática secundária (2) 1. Comunicação 2. Cultura 3. Direitos Humanos e Justiça 4. Educação 5. Meio Ambiente 6. Saúde 7. Tecnologia e Produção 8. Trabalho
  • 16. Áreas e Linhas de Extensão Linhas de Extensão  As Linhas de Extensão não são, obrigatoriamente, ligadas a uma Área Temática em especial. Por exemplo, ações relativas à Linha de Extensão “Inovação Tecnológica” podem ser registradas na Área Temática da Saúde ou de Educação, ou em Trabalho ou ainda em Tecnologia, esta definição dependerá sempre do tema em questão.  Linha de Extensão – 51. Terceira Idade Ementa: Planejamento, implementação e avaliação de processos de atenção (educação, saúde, assistência social, etc), de emancipação e inclusão; promoção, defesa e garantia de direitos; desenvolvimento de metodologias de intervenção, tendo como objeto enfocado na ação pessoas idosas e suas famílias.
  • 17. Ações de Extensão São classificadas em:  Programa  Projeto  Curso  Evento  Prestação de Serviços
  • 18. Ações de Extensão Programa “Conjunto articulado de projetos e outras ações de extensão (cursos, eventos, prestação de serviços), preferencialmente integrando as ações de extensão, pesquisa e ensino. Tem caráter orgânico- institucional, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo”.
  • 19. Ações de Extensão Projeto Ação processual e contínua de caráter educativo, social, cultural, científico ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado. Modalidades de Projeto:  Projeto Vinculado a um Programa (forma preferencial – o projeto faz parte de uma nucleação de ações).  Projeto Não-vinculado a Programa (Projeto isolado)
  • 20. Ações de Extensão CURSO Ação pedagógica, de caráter teórico e/ou prático, presencial ou a distância, planejada e organizada de modo sistemático, com carga horária mínima de 8 horas e critérios de avaliação definidos.
  • 21. Ações de Extensão CURSOS Classificação feita em três categorias: I - Presencial A distância II- Até 30 horas Igual ou superior a 30 horas Iniciação Atualização III- Treinamento e Qualificação Profissional Aperfeiçoamento Especialização
  • 22. Ações de Extensão EVENTO Ação que implica na apresentação e/ou exibição pública, livre ou com clientela específica, do conhecimento ou produto cultural, artístico, esportivo, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pela Universidade.
  • 23. Ações de Extensão Classificação dos tipos de Eventos  Congresso (duração de 3 a 7 dias)  Seminário (algumas horas ou de 1 a 2 dias)  Ciclo de Debates (encontros sequências e com tema específico  Exposição (feira, salão, mostra, lançamento)  Espetáculo (demonstrações públicas)  Evento esportivo  Festival (edições periódicas)  Outros (Ação pontual de mobilização que visa a um objetivo definido, exemplo – campanhas).
  • 24. Prestação de Serviços Realização de trabalho oferecido pela Instituição de Educação Superior ou contratado por terceiros (comunidade, empresa, órgão público, etc.); a prestação de serviços se caracteriza por intangibilidade, inseparabilidade processo/produto e não resulta na posse de um bem. A prestação de serviço pode, em algumas circunstâncias, ser oferecida na forma de um Curso ou Projeto de Extensão, nestes casos deve ser registrada como tal. Ações de Extensão
  • 25. Ações de Extensão Classificação (tipos) de prestações de serviço:  Atendimento ao público em espaços de cultura, ciência e tecnologia  Serviço eventual  Atividades de propriedade intelectual  Exames e laudos técnicos  Atendimento jurídico e judicial  Atendimento em saúde humana  Atendimento em saúde animal
  • 26. Relacionamentos entre as Ações de Extensão LINHA DE EXTENSÃO Área Temática Principal Área Temática Secundária PROGRAMA Evento Projeto de Extensão Curso Produção e Publicação Prestação de Serviços
  • 27. RELACIONAMENTO ENTRE AS AÇÕES DE EXTENSÃO
  • 28. Extensão Universitária e Flexibilização Curricular Medidas que devem ser adotadas: 1. As ações devem ser institucionalizadas (aprovação nos órgãos acadêmicos) e com registro em sistema de informação, permitindo consultas abertas; 2. A política de institucionalização deve estimular a sistematização de ações de extensão em Programas, permitindo práticas interdepartamentais, interdisciplinares e interinstitucionais; os focos temáticos devem representar linhas de extensão;
  • 29. Extensão Universitária e Flexibilização Curricular 3. Os Programas e os projetos a eles vinculados, bem como os projetos não-vinculados, devem ter formalizados, em seu corpo, uma “proposta didático-pedagógica”, que defina: • A potencialidade da ação de extensão para a formação técnica do aluno – relacionada a seu curso de origem – e para o crescimento pessoal e cidadão, pela interação social a ser vivenciada; • Uma programação preliminar de leituras, participação em seminários, grupos de discussão e oficinas; • O período de tempo que o aluno participará do projeto; • O sistema de avaliação da participação do aluno, se necessário com a emissão de conceito final (exigência de muitos colegiados de curso); • A qualificação do professor-orientador
  • 30. Extensão Universitária e Flexibilização Curricular 4. Os Programas e Projetos de extensão podem ser formalizados como disciplinas (obrigatórias, optativas ou eletivas) ou atividades secundárias (complementares), previamente definidas, ou reconhecidas ao final do tempo de participação. 5. É sempre oportuno reafirmar que, em todas as oportunidades, na implementação da ação de extensão devem ser consideradas:  A valorização do cenário de aprendizagem sobre conteúdos pré- estabelecidos;  A primazia da relação estudante/sociedade;  O acompanhamento por professor-orientador;  O sistema de avaliação prospectivo, participativo, com enfoque subjetivo e objetivo;  A relação da continuidade pactuada e dialogada eticamente com a comunidade em que se insere a ação de extensão.
  • 31. Extensão Universitária e Flexibilização Curricular É importante que a Universidade avalie experiências clássicas e institucionalizadas: 1. (Re) visitar, na ótica da indissociabilidade ensino-pesquisa- extensão, experiências como integração docente-assistencial, internato rural, vivências secundárias, estágios, estágios de campo, atividade acadêmica a distância, entre outras experiências possíveis. 2. É fundamental que a Universidade adote o Projeto Político Pedagógico como referência para as ações de extensão.
  • 32. Extensão Universitária e Flexibilização Curricular “Embora este seja um ideal ainda a ser alcançado, um requisito para a existência das ações de extensão é o de envolver os estudantes, sua razão de ser. Em suma, deve se justificar tanto pela perspectiva acadêmica como social. Assim, sem que se coíba a iniciativa de novas proposições – que podem se originar, por exemplo, de áreas de pesquisa dos docentes ou de novas áreas de atuação, não tendo ainda um impacto direto sobre a formação do estudante – o estímulo e a orientação a serem dadas aos proponentes das ações devem ser no sentido de se buscar este componente formativo, seja na perspectiva técnico-profissional e na formação política, cidadã.” FORPROEX – 2007.
  • 33. Avaliação da Extensão Universitária O FORPROEX, propõe cinco dimensões para serem aplicadas no processo de avaliação: 1. Dimensão (1) – Política de gestão; 2. Dimensão (2) – Infra-estrutura; 3. Dimensão (3) – Relação Universidade – Sociedade; 4. Dimensão (4) – Plano Acadêmico; 5. Dimensão (5) – Produção Acadêmica.
  • 34. Avaliação da Extensão Universitária SINAES Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior Instrumento de Avaliação Institucional Externa: Dimensão 2 – “A política para o ensino (graduação e pós-graduação), a pesquisa, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, para as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades.”