SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 74
Tipos de SedimentosTipos de Sedimentos
Dando nome aosDando nome aos
sedimentossedimentos
FAETEC – Análises Laboratoriais deFAETEC – Análises Laboratoriais de
Rochas e FluidosRochas e Fluidos
Prof. Renata DominguesProf. Renata Domingues
Turma 3531Turma 3531
Sedimentos e ProcessosSedimentos e Processos
SedimentaresSedimentares
Capítulo 9 do Decifrando a TerraCapítulo 9 do Decifrando a Terra
Paulo César F. Giannini
Claudio Riccomini
SedimentosSedimentos
tudo que se deposita
com transporte prévio
(químico ou mecânico),
fora e/ou dentro da bacia,
por vias físicas, químicas,
biológicas ou bioquímicas.
Dando nome aos sedimentosDando nome aos sedimentos
Vamos conhecer uma classificação que
permita com um ou dois termos técnicos,
informar sobre todas as questões relativas
a seus processos formadores;
Análise da constituição mineralógica e de
aspectos texturais do grão, depósito ou
rocha;
Origem genética – caracterizaçãoOrigem genética – caracterização
do transporte sedimentardo transporte sedimentar
Quanto ao processo de origem
última:
terrígenas (siliciclásticas ou epiclásticas) -
física
biogênicas, bioquímicas ou orgânicas
químicas
Piroclásticas -física
Origem genética – caracterizaçãoOrigem genética – caracterização
do transporte sedimentardo transporte sedimentar
Origem física – houve transporte
mecânico;
A origem deve ser a última ou imediata;
Tipo de sedimentoTipo de sedimento
com base na posição decom base na posição de
formaçãoformação
Sedimentos alóctones e
autóctones
Autóctone x AlóctoneAutóctone x Alóctone
Relação autóctone e alóctone
(grego állos = outro diferente)
(grego autós = por si próprio ou de si mesmo)
Alóctone: sedimento que vem de lugar
diferente daquele onde ele se deposita.
◦ Sofreu transporte – origem física
Autóctone: sedimento que se formou
exatamente onde se encontra (in situ).
◦ Não ocorreu transporte clástico (apenas iônico)
 Origem química ou biológica
Exemplos de sedimentos alóctonesExemplos de sedimentos alóctones
Grãos de quartzo (formam a maior parte
das areias)
Fragmento de lava (lançado e consolidado
no ar por explosão vulcânica – piroclasto)
Área-fonte X bacia sedimentar ou sítio deposicional
Lake Powell - viewed from Romana Mesa
CoquinaCoquina
Bandaded Iron Formation
BIF
Erupção do Monte Santa Helena (maio de 1980)
Mais de nove horas de lançamento de cinzas que atingiram até 20-
25 km de altitude.
Movimento da pluma para leste a 95 km/h
Erupção do Monte Santa Helena
Volume total de cinzas (após compactação pela chuva) de 1,01 km3
Suficiente para cobrir um campo de futebol a uma espessura de 240 km
Glass shard “fragmento, caco de vidro”
Ash fall on village in Indonesia from eruption of Galungung
volcano, in 1982. Photograph by Maurice and Katia Krafft.
Primeira pergunta: aoPrimeira pergunta: ao
sedimento alóctonesedimento alóctone
Distingue entre os dois tipos de origem
Os sedimentos foramOs sedimentos foram
transportados por agentes datransportados por agentes da
dinâmica externa da Terra?dinâmica externa da Terra?
Se foram transportados por correntes,
geleiras ou ventos...
epiclástico
Do grego –
epi –
posição
superior ou
superfície
Os sedimentos tiveramOs sedimentos tiveram
participação essencial da dinâmicaparticipação essencial da dinâmica
interna manifestado sob a formainterna manifestado sob a forma
de explosão vulcânica?de explosão vulcânica?
Se foram expelidos através de vulcões...
piroclástico
Do grego –
pyrós –
fogo
Alóctone epiclásticoAlóctone epiclástico
Não estabelece exigências quanto à
distância de transporte;
Atendem a essa definição:
- O grão de quartzo que atravessa milhares
de km;
- E a carapaça carbonática de foraminífero
planctônico, que se decanta após a morte
do animal.
O sedimento foi transportadoO sedimento foi transportado
desde a área-fonte?desde a área-fonte?
Se o sedimento veio de área externa à
bacia...
extraclástico
Do grego –
klástos –
quebra ou
fragmento =
detrito (latim
detritus –
gasto pelo
atrito).
O sedimento sofreu decantaçãoO sedimento sofreu decantação
dentro da bacia?dentro da bacia?
Se o sedimento fez parte de ou foi uma
carapaça que se decantou na própria
bacia em que o animal vivia...
intraclástico
Os sedimentos alóctonesOs sedimentos alóctones
intraclásticos sofreram influênciaintraclásticos sofreram influência
de processos químicos e /oude processos químicos e /ou
biológicos na formação dobiológicos na formação do
material?material?
Se os intraclastos tiveram influências
químicas ou biológicas...
Aloquímico ou
alobioquímico
Classificação
de rochas
calcárias
(Robert Folk
-1962)
Sedimentos alóctones intraclastosSedimentos alóctones intraclastos
aloquímicosaloquímicos
Bioclastos (fósseis) - alobioquímicos
Pellets (pelotilhas) - alobioquímicos
Restos mineralizados de excrementos
fecais
Oóides (grãos esferoidais com estrutura
interna concêntrica formada pela
precipitação química de sucessivas
camadas, em condição de água em
movimento)
Fragmentos líticos calcários
Sedimentos autóctonesSedimentos autóctones
Os sedimentos foram depositados por
processos químicos ou biológicos?
Processos biológicosProcessos biológicos
Formam edifícios construídos pela
fundação ou ancoramento do depósito no
substrato e o seu crescimento gradual in
situ, de baixo para cima. Permitindo
compará-los como edifícios.
Edifícios sedimentaresEdifícios sedimentares
bioconstruídos e bioinduzidos.bioconstruídos e bioinduzidos.
Os organismos fixaram-se em vida a um
substrato, aí deixando suas carapaças?
Ou provocaram, através de seu
metabolismo, mudanças químicas e/ou
hidrodinâmicas que geraram a deposição
sedimentar?
Edifícios sedimentaresEdifícios sedimentares
bioconstruídos.bioconstruídos.
Recifes de corais e algas vermelhas;
Vivem associados em edifícios marinhos;
Trocam O2 e CO2 , fazendo respiração e
fotossíntese.
Edifícios sedimentaresEdifícios sedimentares
bioinduzidos.bioinduzidos.
Construções calcárias (ou fosfáticas);
Metabolismo fotossintetizante de
cianobactérias.
estromatólitos
Edficios estromatolíticosEdficios estromatolíticos
Formados pela alternância regular
concordante entre lâminas de esteira
microbiana e lâminas do carbonato que as
recobre.
Processos ortoquímicosProcessos ortoquímicos
Sedimentos formados por precipitação
química, sem interferência de mecanismos
biológicos ou físicos.
EvaporitosEvaporitos
Produtos da evaporação de salmouras
naturais
Caliches e espeleotemasCaliches e espeleotemas
Precipitação ou concentração química
residual nos horizontes superiores de
solos.
Pergunta 1
Pergunta 2
Pergunta 3
Pergunta 4
CROSTAS FORMADAS POR ÁGUAS
VADOSAS: DURICROSTAS OU DURICRETES
BibliografiaBibliografia
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M. DE; FAIRCHILD, T.R.
& TAIOLI, F.. 2000. Decifrando a Terra. Oficina de
Textos. São Paulo, 557 p.
http://www.rc.unesp.br/museudpm/rochas/sedi
mentares/calcarios.html
http://www.filosofiadasorigens.org.br/fo/palestra
s/sfo0008/VIIISFO-TarcisioVieira.pdf
Obrigada!Obrigada!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Rochas sedimentares classificação detríticas
Rochas sedimentares  classificação detríticasRochas sedimentares  classificação detríticas
Rochas sedimentares classificação detríticas
Isabel Lopes
 
Propriedades minerais
Propriedades mineraisPropriedades minerais
Propriedades minerais
PublicaTUDO
 
Rochas sedimentares (1)
Rochas sedimentares (1)Rochas sedimentares (1)
Rochas sedimentares (1)
francisogam
 
Princípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosPrincípios Estratigráficos
Princípios Estratigráficos
Gabriela Bruno
 
Nº 3 rochas sedimentares
Nº 3 rochas sedimentaresNº 3 rochas sedimentares
Nº 3 rochas sedimentares
MINEDU
 
5 rochas magmáticas
5  rochas magmáticas5  rochas magmáticas
5 rochas magmáticas
margaridabt
 
Rochas sedimentares classificação biogénicas
Rochas sedimentares  classificação biogénicasRochas sedimentares  classificação biogénicas
Rochas sedimentares classificação biogénicas
Isabel Lopes
 

Mais procurados (20)

Paisagens geológicas
Paisagens geológicasPaisagens geológicas
Paisagens geológicas
 
Rochas Sedimentares
Rochas SedimentaresRochas Sedimentares
Rochas Sedimentares
 
Rochas sedimentares classificação detríticas
Rochas sedimentares  classificação detríticasRochas sedimentares  classificação detríticas
Rochas sedimentares classificação detríticas
 
Propriedades minerais
Propriedades mineraisPropriedades minerais
Propriedades minerais
 
Rochas sedimentares (1)
Rochas sedimentares (1)Rochas sedimentares (1)
Rochas sedimentares (1)
 
Aula minerais
Aula mineraisAula minerais
Aula minerais
 
Aula 3 Intemperismo
Aula 3    IntemperismoAula 3    Intemperismo
Aula 3 Intemperismo
 
Hidrogeologia
HidrogeologiaHidrogeologia
Hidrogeologia
 
Fósseis de Fácies
Fósseis de FáciesFósseis de Fácies
Fósseis de Fácies
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
Tempo geologico
Tempo geologicoTempo geologico
Tempo geologico
 
Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03
 
Princípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosPrincípios Estratigráficos
Princípios Estratigráficos
 
Nº 3 rochas sedimentares
Nº 3 rochas sedimentaresNº 3 rochas sedimentares
Nº 3 rochas sedimentares
 
Ensaio de granulometria
Ensaio de granulometriaEnsaio de granulometria
Ensaio de granulometria
 
5 rochas magmáticas
5  rochas magmáticas5  rochas magmáticas
5 rochas magmáticas
 
1 biodiversidade (2017)
1   biodiversidade (2017)1   biodiversidade (2017)
1 biodiversidade (2017)
 
reservatórios
 reservatórios  reservatórios
reservatórios
 
Rochas sedimentares classificação biogénicas
Rochas sedimentares  classificação biogénicasRochas sedimentares  classificação biogénicas
Rochas sedimentares classificação biogénicas
 

Destaque

Tipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentaresTipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentares
Géssica Santos
 
Origem e tipos de solos
Origem e tipos de solosOrigem e tipos de solos
Origem e tipos de solos
Pessoal
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
Pedro Wallace
 
clasificacion de las rocas segun su Origen
clasificacion de las rocas segun su Origenclasificacion de las rocas segun su Origen
clasificacion de las rocas segun su Origen
Rocio Castro
 

Destaque (16)

Tipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentaresTipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentares
 
Unidades de almacenamiento
Unidades de almacenamientoUnidades de almacenamiento
Unidades de almacenamiento
 
Word
WordWord
Word
 
Funciones
FuncionesFunciones
Funciones
 
Campaña de prevención
Campaña de prevenciónCampaña de prevención
Campaña de prevención
 
IIBT
IIBTIIBT
IIBT
 
Figurative Language- Idioms
Figurative Language- IdiomsFigurative Language- Idioms
Figurative Language- Idioms
 
Outsmarting the smart meter (Jfokus 2017)
Outsmarting the smart meter (Jfokus 2017)Outsmarting the smart meter (Jfokus 2017)
Outsmarting the smart meter (Jfokus 2017)
 
Importancia de las TICs en la inocuidad alimentaria
Importancia de las TICs en la inocuidad alimentariaImportancia de las TICs en la inocuidad alimentaria
Importancia de las TICs en la inocuidad alimentaria
 
Lista 6.1 gabarito
Lista 6.1   gabaritoLista 6.1   gabarito
Lista 6.1 gabarito
 
Aula Prática - Granulometria e Morfoscópia dos Sedimentos
Aula Prática - Granulometria  e Morfoscópia dos SedimentosAula Prática - Granulometria  e Morfoscópia dos Sedimentos
Aula Prática - Granulometria e Morfoscópia dos Sedimentos
 
Origem e tipos de solos
Origem e tipos de solosOrigem e tipos de solos
Origem e tipos de solos
 
Pedologia
PedologiaPedologia
Pedologia
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
 
Vigilancia Epidemiologica parte01
Vigilancia Epidemiologica parte01Vigilancia Epidemiologica parte01
Vigilancia Epidemiologica parte01
 
clasificacion de las rocas segun su Origen
clasificacion de las rocas segun su Origenclasificacion de las rocas segun su Origen
clasificacion de las rocas segun su Origen
 

Semelhante a Classificação dos sedimentos

Semelhante a Classificação dos sedimentos (20)

Aula 4 tafonomia
Aula 4 tafonomiaAula 4 tafonomia
Aula 4 tafonomia
 
BIOL_11_Aula1_20abril.pdf
BIOL_11_Aula1_20abril.pdfBIOL_11_Aula1_20abril.pdf
BIOL_11_Aula1_20abril.pdf
 
Datação Das Rochas
 Datação Das Rochas Datação Das Rochas
Datação Das Rochas
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
 
Geologiasol
GeologiasolGeologiasol
Geologiasol
 
2 acumulacoes e_origens
2 acumulacoes e_origens2 acumulacoes e_origens
2 acumulacoes e_origens
 
ciclodasrochas_2.doc
ciclodasrochas_2.docciclodasrochas_2.doc
ciclodasrochas_2.doc
 
Petroleo
PetroleoPetroleo
Petroleo
 
A medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraA medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terra
 
Aula rochas sedimentares
Aula rochas sedimentaresAula rochas sedimentares
Aula rochas sedimentares
 
Resumo geologia (1)
Resumo geologia (1)Resumo geologia (1)
Resumo geologia (1)
 
03 aula métodos sismicos
03 aula métodos sismicos03 aula métodos sismicos
03 aula métodos sismicos
 
Resumos global de geologia 10º ano
Resumos global de geologia 10º anoResumos global de geologia 10º ano
Resumos global de geologia 10º ano
 
Aula 1.2 revisão intemperismo
Aula 1.2 revisão intemperismoAula 1.2 revisão intemperismo
Aula 1.2 revisão intemperismo
 
Aula revisão intemperismo
Aula  revisão intemperismoAula  revisão intemperismo
Aula revisão intemperismo
 
Geologia E Geomorfologia
Geologia E GeomorfologiaGeologia E Geomorfologia
Geologia E Geomorfologia
 
Agentes formadores do relevo
Agentes formadores do relevoAgentes formadores do relevo
Agentes formadores do relevo
 
Revisão Geologia Geral 2012 - SARTRE
Revisão Geologia Geral 2012 - SARTRERevisão Geologia Geral 2012 - SARTRE
Revisão Geologia Geral 2012 - SARTRE
 
3 a formaçãorochassedimentares
3 a  formaçãorochassedimentares3 a  formaçãorochassedimentares
3 a formaçãorochassedimentares
 
3 a formaçãorochassedimentares
3 a  formaçãorochassedimentares3 a  formaçãorochassedimentares
3 a formaçãorochassedimentares
 

Último

2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
azulassessoria9
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 

Último (20)

Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

Classificação dos sedimentos

  • 1. Tipos de SedimentosTipos de Sedimentos Dando nome aosDando nome aos sedimentossedimentos FAETEC – Análises Laboratoriais deFAETEC – Análises Laboratoriais de Rochas e FluidosRochas e Fluidos Prof. Renata DominguesProf. Renata Domingues Turma 3531Turma 3531
  • 2. Sedimentos e ProcessosSedimentos e Processos SedimentaresSedimentares Capítulo 9 do Decifrando a TerraCapítulo 9 do Decifrando a Terra Paulo César F. Giannini Claudio Riccomini
  • 3. SedimentosSedimentos tudo que se deposita com transporte prévio (químico ou mecânico), fora e/ou dentro da bacia, por vias físicas, químicas, biológicas ou bioquímicas.
  • 4. Dando nome aos sedimentosDando nome aos sedimentos Vamos conhecer uma classificação que permita com um ou dois termos técnicos, informar sobre todas as questões relativas a seus processos formadores; Análise da constituição mineralógica e de aspectos texturais do grão, depósito ou rocha;
  • 5. Origem genética – caracterizaçãoOrigem genética – caracterização do transporte sedimentardo transporte sedimentar Quanto ao processo de origem última: terrígenas (siliciclásticas ou epiclásticas) - física biogênicas, bioquímicas ou orgânicas químicas Piroclásticas -física
  • 6. Origem genética – caracterizaçãoOrigem genética – caracterização do transporte sedimentardo transporte sedimentar Origem física – houve transporte mecânico; A origem deve ser a última ou imediata;
  • 7. Tipo de sedimentoTipo de sedimento com base na posição decom base na posição de formaçãoformação Sedimentos alóctones e autóctones
  • 8. Autóctone x AlóctoneAutóctone x Alóctone Relação autóctone e alóctone (grego állos = outro diferente) (grego autós = por si próprio ou de si mesmo) Alóctone: sedimento que vem de lugar diferente daquele onde ele se deposita. ◦ Sofreu transporte – origem física Autóctone: sedimento que se formou exatamente onde se encontra (in situ). ◦ Não ocorreu transporte clástico (apenas iônico)  Origem química ou biológica
  • 9. Exemplos de sedimentos alóctonesExemplos de sedimentos alóctones Grãos de quartzo (formam a maior parte das areias) Fragmento de lava (lançado e consolidado no ar por explosão vulcânica – piroclasto)
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Área-fonte X bacia sedimentar ou sítio deposicional Lake Powell - viewed from Romana Mesa
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 24. Erupção do Monte Santa Helena (maio de 1980) Mais de nove horas de lançamento de cinzas que atingiram até 20- 25 km de altitude. Movimento da pluma para leste a 95 km/h
  • 25. Erupção do Monte Santa Helena Volume total de cinzas (após compactação pela chuva) de 1,01 km3 Suficiente para cobrir um campo de futebol a uma espessura de 240 km
  • 26. Glass shard “fragmento, caco de vidro”
  • 27. Ash fall on village in Indonesia from eruption of Galungung volcano, in 1982. Photograph by Maurice and Katia Krafft.
  • 28. Primeira pergunta: aoPrimeira pergunta: ao sedimento alóctonesedimento alóctone Distingue entre os dois tipos de origem
  • 29. Os sedimentos foramOs sedimentos foram transportados por agentes datransportados por agentes da dinâmica externa da Terra?dinâmica externa da Terra? Se foram transportados por correntes, geleiras ou ventos... epiclástico Do grego – epi – posição superior ou superfície
  • 30. Os sedimentos tiveramOs sedimentos tiveram participação essencial da dinâmicaparticipação essencial da dinâmica interna manifestado sob a formainterna manifestado sob a forma de explosão vulcânica?de explosão vulcânica? Se foram expelidos através de vulcões... piroclástico Do grego – pyrós – fogo
  • 31. Alóctone epiclásticoAlóctone epiclástico Não estabelece exigências quanto à distância de transporte; Atendem a essa definição: - O grão de quartzo que atravessa milhares de km; - E a carapaça carbonática de foraminífero planctônico, que se decanta após a morte do animal.
  • 32.
  • 33. O sedimento foi transportadoO sedimento foi transportado desde a área-fonte?desde a área-fonte? Se o sedimento veio de área externa à bacia... extraclástico Do grego – klástos – quebra ou fragmento = detrito (latim detritus – gasto pelo atrito).
  • 34. O sedimento sofreu decantaçãoO sedimento sofreu decantação dentro da bacia?dentro da bacia? Se o sedimento fez parte de ou foi uma carapaça que se decantou na própria bacia em que o animal vivia... intraclástico
  • 35. Os sedimentos alóctonesOs sedimentos alóctones intraclásticos sofreram influênciaintraclásticos sofreram influência de processos químicos e /oude processos químicos e /ou biológicos na formação dobiológicos na formação do material?material? Se os intraclastos tiveram influências químicas ou biológicas... Aloquímico ou alobioquímico Classificação de rochas calcárias (Robert Folk -1962)
  • 36. Sedimentos alóctones intraclastosSedimentos alóctones intraclastos aloquímicosaloquímicos Bioclastos (fósseis) - alobioquímicos Pellets (pelotilhas) - alobioquímicos Restos mineralizados de excrementos fecais Oóides (grãos esferoidais com estrutura interna concêntrica formada pela precipitação química de sucessivas camadas, em condição de água em movimento) Fragmentos líticos calcários
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41. Sedimentos autóctonesSedimentos autóctones Os sedimentos foram depositados por processos químicos ou biológicos?
  • 42. Processos biológicosProcessos biológicos Formam edifícios construídos pela fundação ou ancoramento do depósito no substrato e o seu crescimento gradual in situ, de baixo para cima. Permitindo compará-los como edifícios.
  • 43. Edifícios sedimentaresEdifícios sedimentares bioconstruídos e bioinduzidos.bioconstruídos e bioinduzidos. Os organismos fixaram-se em vida a um substrato, aí deixando suas carapaças? Ou provocaram, através de seu metabolismo, mudanças químicas e/ou hidrodinâmicas que geraram a deposição sedimentar?
  • 44. Edifícios sedimentaresEdifícios sedimentares bioconstruídos.bioconstruídos. Recifes de corais e algas vermelhas; Vivem associados em edifícios marinhos; Trocam O2 e CO2 , fazendo respiração e fotossíntese.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48. Edifícios sedimentaresEdifícios sedimentares bioinduzidos.bioinduzidos. Construções calcárias (ou fosfáticas); Metabolismo fotossintetizante de cianobactérias.
  • 50. Edficios estromatolíticosEdficios estromatolíticos Formados pela alternância regular concordante entre lâminas de esteira microbiana e lâminas do carbonato que as recobre.
  • 51.
  • 52.
  • 53. Processos ortoquímicosProcessos ortoquímicos Sedimentos formados por precipitação química, sem interferência de mecanismos biológicos ou físicos.
  • 55.
  • 56. Caliches e espeleotemasCaliches e espeleotemas Precipitação ou concentração química residual nos horizontes superiores de solos.
  • 57.
  • 60.
  • 62.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69. CROSTAS FORMADAS POR ÁGUAS VADOSAS: DURICROSTAS OU DURICRETES
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73. BibliografiaBibliografia TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M. DE; FAIRCHILD, T.R. & TAIOLI, F.. 2000. Decifrando a Terra. Oficina de Textos. São Paulo, 557 p. http://www.rc.unesp.br/museudpm/rochas/sedi mentares/calcarios.html http://www.filosofiadasorigens.org.br/fo/palestra s/sfo0008/VIIISFO-TarcisioVieira.pdf

Notas do Editor

  1. Àguas vadosas: espeleotemas ou duricrostas pedogênicas.
  2. As duricrostas podem ser evaporíticas ou não. As evaporíticas costumam ser calcretes e sulfacretes. As não avaporíticas incluem silcretes, ferricretes, alcretes. Talvez melhor evitar caliche (nari), que possui conotação mais restrita (evaporítica).
  3. Sinônimo para caliche, neste sentido lato: duricrete ou duricrosta.