O documento discute a inovação jurídica, especificamente o uso de design visual e pensamento visual para tornar o direito mais compreensível. Ele explica que ferramentas como vídeos, infográficos e storytelling podem ajudar advogados a contarem histórias de casos de forma mais persuasiva. O documento também descreve quatro ramificações do design jurídico: pensamento visual, experiência do usuário, design thinking e design jurídico.
3. ◦ O surgimento dos primeiros cursos jurídicos no Brasil ocorreu em 1827 com a criação de duas
faculdades de direito: uma em Olinda, que deu origem à Faculdade de Direito do Recife da
Universidade Federal de Pernambuco, e outra em São Paulo, que deu origem à Faculdade de
Direito da Universidade de São Paulo.
14. ◦ O Legal Design municia o profissional para que seja capaz de enxergar o mundo pelas mesmas
lentes de seus clientes e das pessoas que não trabalham na área jurídica. A ferramenta também
pode ajudar o advogado a ilustrar melhor os casos jurídicos em que foi contratado para atuar,
buscando cativar a atenção dos julgadores.
◦ Só para ilustrar: o Legal Design é um campo amplo, que se desdobra em, pelo menos, quatro
ramificações:
◦ visual law 01
15.
16. Visual Thinking e Visual Law
O Visual Law, que se conecta ao Visual Thinking, já vem sendo aplicado em
alguns países. Esse novo conceito pretende tornar o Direito mais compreensível e
claro. O objetivo é transformar a informação jurídica em algo que qualquer
pessoa seja capaz de entender, com a integração de vídeos e outros elementos
visuais.
Com isso, não se quer eliminar as informações textuais. Elas continuam (e
continuarão) sendo importantes. O que se busca é tornar o Direito mais interativo
e visual. Ao adotar o Visual Law, o advogado estará combinando elementos
visuais com textuais para contar a história detalhada do cliente – com início, meio
e fim.
17. ◦ Afinal, o advogado é um contador de histórias. Ele deve contar a história daquela pessoa (física ou jurídica) que o
contratou. Com o Visual Law, o advogado tem em suas mãos recursos para contar uma história ainda mais interativa.
Em suma, uma história mais persuasiva daquela contada apenas com informações textuais.
Alguns profissionais já estão gravando vídeos para fundamentar seus casos e utilizando QR Codes nas petições para
que os juízes possam acessar as explicações audiovisuais. Mas há muito mais a ser feito. Palavras e imagens, quando
combinadas, são capazes de nos ajudar a pensar, lembrar, sentir, entender e dar sentido às coisas.
Enfim, elementos visuais são poderosos instrumentos de comunicação. A utilização de vídeos, infográficos,
storyboard, story mapping, storytelling e até gamificação pode revolucionar a forma de peticionar em juízo. A
expressão famosa "uma imagem vale mais que mil palavras" nunca fez tanto sentido neste "novo mundo" do Direito.
18. O Legal Design municia o profissional para que seja
capaz de enxergar o mundo pelas mesmas lentes de
seus clientes e das pessoas que não trabalham na
área jurídica. A ferramenta também pode ajudar o
advogado a ilustrar melhor os casos jurídicos em que
foi contratado para atuar, buscando cativar a atenção
dos julgadores.
Só para ilustrar: o Legal Design é um campo amplo,
que se desdobra em, pelo menos, quatro
ramificações:
19.
20. VISUAL THINKING: É UMA
METODOLOGIA QUE TEM COMO BASE
DA SIMPLICIDADE E USO DE UMA
SIMPLES FOLHA DE PAPEL PARA
ILUSTRAR SUAS IDEIAS. EX. MAPAS
MENTAIS
21. UX: EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO, DO INGLÊS USER
EXPERIENCE, É O CONJUNTO DE ELEMENTOS E FATORES
RELATIVOS À INTERAÇÃO DO USUÁRIO COM UM
DETERMINADO PRODUTO, SISTEMA OU SERVIÇO CUJO
RESULTADO GERA UMA PERCEPÇÃO POSITIVA OU
NEGATIVA.
22. DESIGN THINKING: É UMA
METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO
DE PRODUTOS E SERVIÇOS FOCADOS
NAS NECESSIDADES, DESEJOS E
LIMITAÇÕES DOS USUÁRIOS.
24. LEGAL DESIGN É UMA ABORDAGEM INSPIRADA
NO DESIGN THINKING QUE TEM COMO OBJETIVO
ENCONTRAR SOLUÇÕES ESTRATÉGICAS E
INOVADORAS PARA QUESTÕES DO UNIVERSO
JURÍDICO. É FOCADO NA EMPATIA E NO SER
HUMANO, GERANDO COMO RESULTADO A
ENTREGA DE VALOR.