SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
CCoonnttrroollee ddee EEnncchheenntteess ee IInnuunnddaaççõõeess
CCaappííttuulloo
1100
1. DEFINIÇÃO
Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento
superficial.
Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.
2. CAUSAS
Enchente:
• Excesso de chuva
• Descarregamento de qualquer volume de água acumulado a monte
(rompimento de uma barragem ou a abertura brusca das comportas de um
reservatório).
Inundação:
• Excesso de chuva
• Existência, à jusante da inundação, de qualquer obstrução que impeça a
passagem de vazão de enchente (bueiro mal dimensionado que remansa o
rio).
3. DISTRIBUIÇÃO DAS ENCHENTES E INUNDAÇÕES DURANTE O ANO
As enchentes e inundações quando causadas pelo excesso de precipitação, têm suas
distribuição sazonal semelhante a do fenômeno que as geraram, sendo portanto necessário o
estudo das características das precipitações (origem, distribuição temporal e espacial) da região
onde se situa a bacia em questão).
É importante lembrar que em um país de dimensões continentes como o Brasil, vários devem
ser os sistemas organizadores de convecção, que, atuando isoladamente ou em conjunto, são
Cap. 10 Controle de Enchentes e Inundações 2
responsáveis, pela estação chuvosa de setores distintos do país. Aqui só nos deteremos na Região
Nordeste do Brasil, e em especial, ao seu setor norte, onde se situa o Estado do Ceará.
4. MÉTODOS DE COMBATE ÀS ENCHENTES (extraído de WISLER, 1964)
Os danos causados pelas enchentes podem ser evitados de três modos diferentes:
• Pela construção de obras de proteção.
• Mediante a redução do nível de cheia, sem modificação apreciável de descarga de pique.
• Mediante a redução dos fluxos de cheia por meio de acumulação, modificação do uso da
terra ou métodos semelhantes.
4.1. PROTEÇÃO CONTRA INUNDAÇÕES
A proteção contra inundações é proporcionada, principalmente por meio de diques e
muralhas construídas ao longo das margens, que dão apenas proteção local à população e às
propriedades que se localizam ao alcance das águas da enchente. Sua finalidade é confinar aquelas
águas dentro do canal natural do rio. Assim fazendo, eles elevam o nível d'água nos pontos à
montante (devido ao represamento das águas) e à jusante (devido ao acréscimo de descarga,
resultante da redução da acumulação).
Este método embora proporcione, muitas vezes, proteção satisfatória contra inundações mais
freqüentes, ele acarreta um perigo. Graças a sensação de proteção gerada pela presença de diques
e muralhas de proteção, novas edificações são construídas em áreas antes evitadas. Um dique
protege somente enquanto não é ultrapassado; depois disso torna-se completamente inútil. Em
conseqüência, quando uma cheia excepcional ocorre e transborda dos diques, a devastação
resultante e as perdas de vida são, provavelmente, maiores do que se nada tivesse sido construído.
Cap. 10 Controle de Enchentes e Inundações 3
4.2. REDUÇÃO DO NÍVEL
O risco de inundação pode ser reduzido, sem a redução da vazão de enchente, pelo
abaixamento do nível. Isto pode ser conseguido através de:
• A retificação e a drenagem do leito do rio. A dragagem pode ser feita para eliminar os
depósitos de fundos e das margens, aumentando assim a área da seção do canal. A
retificação permite um aumento de declividade do canal com conseqüente aumento da
capacidade de escoamento. Normalmente, a retificação deve ser seguida por
revestimento ou consolidação das margens (VILLELA, 1975).
• Construção de um "by-pass", ou canal adicional de enchente. Freqüentemente,
grandes cidades localizam-se junto de rios ou de outras massas de água. É aí que, por
causa dos estrangulamento provocados pelas pontes, edifícios e áreas aterradas, cria-se
um funil. Não se pode alargar o canal do rio, devido ao alto custo. Não é raro, entretanto,
que se possa construir, em torno da cidade, um canal para enchentes a custo razoável.
Ex: rio Mississipi em Nova Orleans.
4.3. REDUÇÃO DA DESCARGA DE PIQUE
As vazões de enchentes podem ser reduzidas por meio de:
4.3.1. ACUMULAÇÃO TEMPORÁRIA DE UMA PARTE DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL
ATÉ DEPOIS QUE O MÁXIMO DA CHEIA TENHA OCORRIDO.
A redução por acumulação pode ser feita através de: um grande número de pequenos
reservatórios individuais localizados nas cabeceiras do curso d'água principal ou de seus
afluentes; terraços que detenham o escoamento durante tempo suficiente para permitir a
infiltração no solo; e por meio de grandes reservatórios, localizados nos vales mais a jusante.
Independentemente das dimensões do reservatório, a dois tipos de acumulação: controlada
e não controlada. Na controlada, as comportas das estruturas de barragem podem regular o
deflúvio, do modo que julgar conveniente. Na acumulação não controlada, não há regulação da
capacidade de deflúvio. Essas estruturas geralmente dispõem de sangradouro para o deflúvio e as
Cap. 10 Controle de Enchentes e Inundações 4
únicas vantagens delas, nas cheias, resultam dos efeitos da modificação e retardamento da
armazenagem.
OBS: Terraços são pequenos reservatórios de retenção, construídos acompanhando as
curvas de nível do terreno, com base de 1,50 a 1,80m de largura e altura usual de 15
a 20cm. São suficientemente próximos uns dos outros para que retenham o
escoamento superficial sem transbordamento.
5. ANÁLISE ECONOMICA DO CONTROLE DE ENCHENTES
Para determinar os benefícios anuais que resultariam de um programa de controle de
enchentes é necessário, primeiramente, estabelecer um certo número de perfis de cheias, pelo
menos nos trechos do rio nos quais ocorrem prejuízos consideráveis. Deve ser determinado um
perfil da cheia de projeto, bem como o perfil mínimo para o qual ocorrem danos apreciáveis. Um
levantamento local cuidadoso é então necessário, para determinar o montante dos prejuízos
causados pelas enchentes correspondentes aos perfis, em toda a zona afetada. Esses valores
podem ser locados, sob a forma de uma curva, e dela se poderá deduzir os prejuízos, para
qualquer nível intermediário.
Figura 10.1 - Curva prejuízos x descarga
Cap. 10 Controle de Enchentes e Inundações 5
Em seguida deve-se determinar a freqüência com que podem ocorrer as cheias dessas
várias grandezas.
Exemplo:
Suponha que, na extremidade da jusante da zona prejudicada, o nível de enchente que
provoca danos é de 3,0 metros.
Suponha ainda que o montante dos prejuízos foi determinado, em toda a extensão da zona
atingida, para os perfis correspondentes aos níveis de cheias, na extremidade de jusante, de 0,60,
1,20, 1,80 e 3,00 metros, respectivamente. Foi determinado, também, o número de vezes em 100
anos, em que cada um desses níveis foi atingido ou excedido.
Tabela 10.1 – Prejuízos totais em 100 anos em milhões de cruzeiros. (Fonte: WISLER, 1964)
Altura de cheia
(m)
N
o
de vezes em 100
anos que o nível de
cheia é excedido
N
o
de cheias dessa
altura mas
não maiores
Prejuízos causados
pela cheia
Cr$ (x 10
6
)
Prejuízos total
Cr$ (x 10
6
)
3,05 1 1 840 840
2,44 2 1 560 560
1,83 5 3 350 1.050
1,22 9 4 175 700
0,61 20 11 70 770
Caso seja encontrado um método pelo qual os níveis de enchentes sejam diminuídos de 1,20
m, uma nova tabela é organizada:
Cap. 10 Controle de Enchentes e Inundações 6
Tabela 10.2 – Prejuízos totais em 100 anos em milhões de cruzeiros. (com redução da cheia) (Fonte: WISLER,
1964)
Altura de cheia
(m)
No
de vezes em 100
anos que o nível de
cheia é excedido
No
de cheias dessa
altura mas
não maiores
Prejuízos causados
pela cheia
Cr$ (x 106
)
Prejuízos total
Cr$ (x 106
)
3,05 0 0 0 0
2,44 0 0 0 0
1,83 1 1 350 350
1,22 2 1 175 175
0,61 5 2 70 210
735

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaSérgio Lessa
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicGerson Justino
 
Estudo de demandas do sistema de abastecimento de água
Estudo de demandas do sistema de abastecimento de águaEstudo de demandas do sistema de abastecimento de água
Estudo de demandas do sistema de abastecimento de águaCarlos Elson Cunha
 
Exercícios dimensionamento de floculadores
Exercícios dimensionamento de floculadoresExercícios dimensionamento de floculadores
Exercícios dimensionamento de floculadoresGiovanna Ortiz
 
Microdrenagem urbana
Microdrenagem urbanaMicrodrenagem urbana
Microdrenagem urbanaDenielle100
 
Apresentação nascentes original
Apresentação  nascentes   originalApresentação  nascentes   original
Apresentação nascentes originalRodrigo Fernandes
 
Aula 1 caracterização quantitativa esgoto
Aula 1   caracterização quantitativa esgotoAula 1   caracterização quantitativa esgoto
Aula 1 caracterização quantitativa esgotoGiovanna Ortiz
 
Exercicios resolvidos hidraulica
Exercicios resolvidos hidraulicaExercicios resolvidos hidraulica
Exercicios resolvidos hidraulicafernando correa
 
Propagação de Cheias (Parte 1) - Rios e Canais
Propagação de Cheias (Parte 1) - Rios e Canais Propagação de Cheias (Parte 1) - Rios e Canais
Propagação de Cheias (Parte 1) - Rios e Canais Hidrologia UFC
 
Os Diferentes Tipos de Poluição
Os Diferentes Tipos de PoluiçãoOs Diferentes Tipos de Poluição
Os Diferentes Tipos de PoluiçãoLaura Brasil
 
Saneamento - captação
Saneamento - captaçãoSaneamento - captação
Saneamento - captaçãowendellnml
 
Aula hidrilogia exercicio
Aula hidrilogia exercicioAula hidrilogia exercicio
Aula hidrilogia exerciciopropria
 
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)Giovanna Ortiz
 
Aula 2 introdução a qualidade ambiental qualidade
Aula 2   introdução a qualidade ambiental qualidadeAula 2   introdução a qualidade ambiental qualidade
Aula 2 introdução a qualidade ambiental qualidadeGiovanna Ortiz
 

Mais procurados (20)

Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulica
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
 
Drenagem urbana
Drenagem urbanaDrenagem urbana
Drenagem urbana
 
Estudo de demandas do sistema de abastecimento de água
Estudo de demandas do sistema de abastecimento de águaEstudo de demandas do sistema de abastecimento de água
Estudo de demandas do sistema de abastecimento de água
 
Exercícios dimensionamento de floculadores
Exercícios dimensionamento de floculadoresExercícios dimensionamento de floculadores
Exercícios dimensionamento de floculadores
 
Hidrometria
HidrometriaHidrometria
Hidrometria
 
Exercicios e respostas
Exercicios e respostasExercicios e respostas
Exercicios e respostas
 
Microdrenagem urbana
Microdrenagem urbanaMicrodrenagem urbana
Microdrenagem urbana
 
Apresentação nascentes original
Apresentação  nascentes   originalApresentação  nascentes   original
Apresentação nascentes original
 
Aula 11 hidrologia estatistica
Aula 11   hidrologia estatisticaAula 11   hidrologia estatistica
Aula 11 hidrologia estatistica
 
Aula 1 caracterização quantitativa esgoto
Aula 1   caracterização quantitativa esgotoAula 1   caracterização quantitativa esgoto
Aula 1 caracterização quantitativa esgoto
 
Aula 8 drenagem urbana
Aula 8 drenagem urbanaAula 8 drenagem urbana
Aula 8 drenagem urbana
 
Exercicios resolvidos hidraulica
Exercicios resolvidos hidraulicaExercicios resolvidos hidraulica
Exercicios resolvidos hidraulica
 
Propagação de Cheias (Parte 1) - Rios e Canais
Propagação de Cheias (Parte 1) - Rios e Canais Propagação de Cheias (Parte 1) - Rios e Canais
Propagação de Cheias (Parte 1) - Rios e Canais
 
Os Diferentes Tipos de Poluição
Os Diferentes Tipos de PoluiçãoOs Diferentes Tipos de Poluição
Os Diferentes Tipos de Poluição
 
Hidráulica apostila 1
Hidráulica   apostila 1Hidráulica   apostila 1
Hidráulica apostila 1
 
Saneamento - captação
Saneamento - captaçãoSaneamento - captação
Saneamento - captação
 
Aula hidrilogia exercicio
Aula hidrilogia exercicioAula hidrilogia exercicio
Aula hidrilogia exercicio
 
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)
 
Aula 2 introdução a qualidade ambiental qualidade
Aula 2   introdução a qualidade ambiental qualidadeAula 2   introdução a qualidade ambiental qualidade
Aula 2 introdução a qualidade ambiental qualidade
 

Semelhante a Controle de enchentes e inundações

Intrusão marinha aula6
Intrusão marinha aula6Intrusão marinha aula6
Intrusão marinha aula6Giovanna Ortiz
 
Emissários Submarinos para cidades pequenas-Revista do CREA-RJ º 77
Emissários Submarinos para cidades pequenas-Revista do CREA-RJ º 77Emissários Submarinos para cidades pequenas-Revista do CREA-RJ º 77
Emissários Submarinos para cidades pequenas-Revista do CREA-RJ º 77Sergio Freitas
 
Escoamento de superficie (caudais)
Escoamento de superficie (caudais)Escoamento de superficie (caudais)
Escoamento de superficie (caudais)Gilson Adao
 
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBALINUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBALFernando Alcoforado
 
684067 apostila drenagem (parte 1)
684067 apostila   drenagem (parte 1)684067 apostila   drenagem (parte 1)
684067 apostila drenagem (parte 1)Rodrigo Grazi
 
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...grupoc1
 
420 12 nocoes-de_drenagem
420 12 nocoes-de_drenagem420 12 nocoes-de_drenagem
420 12 nocoes-de_drenagemRicardo Duarte
 
Manual de drenagem_urbana_-_volume_i
Manual de drenagem_urbana_-_volume_iManual de drenagem_urbana_-_volume_i
Manual de drenagem_urbana_-_volume_iPedroFilho97
 
Assoreamento de reservatórios
Assoreamento de reservatóriosAssoreamento de reservatórios
Assoreamento de reservatóriosadmilson silva
 
Assoreamento de reservatórios
Assoreamento de reservatóriosAssoreamento de reservatórios
Assoreamento de reservatóriosadmilson silva
 
Agua subterrânea aquíferos
Agua subterrânea   aquíferosAgua subterrânea   aquíferos
Agua subterrânea aquíferosmarciotecsoma
 
Escoamento Superficial
Escoamento SuperficialEscoamento Superficial
Escoamento SuperficialHidrologia UFC
 
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILCOMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILFernando Alcoforado
 

Semelhante a Controle de enchentes e inundações (20)

Bacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficasBacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficas
 
Intrusão marinha aula6
Intrusão marinha aula6Intrusão marinha aula6
Intrusão marinha aula6
 
Emissários Submarinos para cidades pequenas-Revista do CREA-RJ º 77
Emissários Submarinos para cidades pequenas-Revista do CREA-RJ º 77Emissários Submarinos para cidades pequenas-Revista do CREA-RJ º 77
Emissários Submarinos para cidades pequenas-Revista do CREA-RJ º 77
 
Escoamento de superficie (caudais)
Escoamento de superficie (caudais)Escoamento de superficie (caudais)
Escoamento de superficie (caudais)
 
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBALINUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
 
Td3 bg- abril
Td3 bg- abrilTd3 bg- abril
Td3 bg- abril
 
Enchentes 2 3 B
Enchentes 2   3 BEnchentes 2   3 B
Enchentes 2 3 B
 
684067 apostila drenagem (parte 1)
684067 apostila   drenagem (parte 1)684067 apostila   drenagem (parte 1)
684067 apostila drenagem (parte 1)
 
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
 
Ocupação antrópica
Ocupação antrópicaOcupação antrópica
Ocupação antrópica
 
420 12 nocoes-de_drenagem
420 12 nocoes-de_drenagem420 12 nocoes-de_drenagem
420 12 nocoes-de_drenagem
 
Cheias e inundações
Cheias e inundaçõesCheias e inundações
Cheias e inundações
 
Manual de drenagem_urbana_-_volume_i
Manual de drenagem_urbana_-_volume_iManual de drenagem_urbana_-_volume_i
Manual de drenagem_urbana_-_volume_i
 
Fichatrabalho5 bg11
Fichatrabalho5 bg11Fichatrabalho5 bg11
Fichatrabalho5 bg11
 
Assoreamento de reservatórios
Assoreamento de reservatóriosAssoreamento de reservatórios
Assoreamento de reservatórios
 
Assoreamento de reservatórios
Assoreamento de reservatóriosAssoreamento de reservatórios
Assoreamento de reservatórios
 
Agua subterrânea aquíferos
Agua subterrânea   aquíferosAgua subterrânea   aquíferos
Agua subterrânea aquíferos
 
Inundações
InundaçõesInundações
Inundações
 
Escoamento Superficial
Escoamento SuperficialEscoamento Superficial
Escoamento Superficial
 
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILCOMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
 

Mais de Danilo Max

Prova 4 - Recursos Hídricos
Prova 4 - Recursos HídricosProva 4 - Recursos Hídricos
Prova 4 - Recursos HídricosDanilo Max
 
Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)
Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)
Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)Danilo Max
 
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)Danilo Max
 
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)Danilo Max
 
Prova 2 - Recursos Hídricos
Prova 2 - Recursos HídricosProva 2 - Recursos Hídricos
Prova 2 - Recursos HídricosDanilo Max
 
Prova 1 - Recursos Hídricos
Prova 1 - Recursos HídricosProva 1 - Recursos Hídricos
Prova 1 - Recursos HídricosDanilo Max
 
Links para Questões de Recursos Hídricos
Links para Questões de Recursos HídricosLinks para Questões de Recursos Hídricos
Links para Questões de Recursos HídricosDanilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 9: Previsão de Enc...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 9: Previsão de Enc...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 9: Previsão de Enc...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 9: Previsão de Enc...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: Infiltração
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: InfiltraçãoApostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: Infiltração
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: InfiltraçãoDanilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: Precipitação
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: PrecipitaçãoApostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: Precipitação
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: PrecipitaçãoDanilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...Danilo Max
 
Medidas de Vazão Através de Vertedores
Medidas de Vazão Através de VertedoresMedidas de Vazão Através de Vertedores
Medidas de Vazão Através de VertedoresDanilo Max
 

Mais de Danilo Max (20)

Prova 4 - Recursos Hídricos
Prova 4 - Recursos HídricosProva 4 - Recursos Hídricos
Prova 4 - Recursos Hídricos
 
Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)
Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)
Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)
 
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)
 
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)
 
Prova 2 - Recursos Hídricos
Prova 2 - Recursos HídricosProva 2 - Recursos Hídricos
Prova 2 - Recursos Hídricos
 
Prova 1 - Recursos Hídricos
Prova 1 - Recursos HídricosProva 1 - Recursos Hídricos
Prova 1 - Recursos Hídricos
 
Links para Questões de Recursos Hídricos
Links para Questões de Recursos HídricosLinks para Questões de Recursos Hídricos
Links para Questões de Recursos Hídricos
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 9: Previsão de Enc...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 9: Previsão de Enc...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 9: Previsão de Enc...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 9: Previsão de Enc...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: Infiltração
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: InfiltraçãoApostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: Infiltração
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: Infiltração
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: Precipitação
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: PrecipitaçãoApostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: Precipitação
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: Precipitação
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
 
Medidas de Vazão Através de Vertedores
Medidas de Vazão Através de VertedoresMedidas de Vazão Através de Vertedores
Medidas de Vazão Através de Vertedores
 

Último

07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 

Último (6)

07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 

Controle de enchentes e inundações

  • 1. CCoonnttrroollee ddee EEnncchheenntteess ee IInnuunnddaaççõõeess CCaappííttuulloo 1100 1. DEFINIÇÃO Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal. 2. CAUSAS Enchente: • Excesso de chuva • Descarregamento de qualquer volume de água acumulado a monte (rompimento de uma barragem ou a abertura brusca das comportas de um reservatório). Inundação: • Excesso de chuva • Existência, à jusante da inundação, de qualquer obstrução que impeça a passagem de vazão de enchente (bueiro mal dimensionado que remansa o rio). 3. DISTRIBUIÇÃO DAS ENCHENTES E INUNDAÇÕES DURANTE O ANO As enchentes e inundações quando causadas pelo excesso de precipitação, têm suas distribuição sazonal semelhante a do fenômeno que as geraram, sendo portanto necessário o estudo das características das precipitações (origem, distribuição temporal e espacial) da região onde se situa a bacia em questão). É importante lembrar que em um país de dimensões continentes como o Brasil, vários devem ser os sistemas organizadores de convecção, que, atuando isoladamente ou em conjunto, são
  • 2. Cap. 10 Controle de Enchentes e Inundações 2 responsáveis, pela estação chuvosa de setores distintos do país. Aqui só nos deteremos na Região Nordeste do Brasil, e em especial, ao seu setor norte, onde se situa o Estado do Ceará. 4. MÉTODOS DE COMBATE ÀS ENCHENTES (extraído de WISLER, 1964) Os danos causados pelas enchentes podem ser evitados de três modos diferentes: • Pela construção de obras de proteção. • Mediante a redução do nível de cheia, sem modificação apreciável de descarga de pique. • Mediante a redução dos fluxos de cheia por meio de acumulação, modificação do uso da terra ou métodos semelhantes. 4.1. PROTEÇÃO CONTRA INUNDAÇÕES A proteção contra inundações é proporcionada, principalmente por meio de diques e muralhas construídas ao longo das margens, que dão apenas proteção local à população e às propriedades que se localizam ao alcance das águas da enchente. Sua finalidade é confinar aquelas águas dentro do canal natural do rio. Assim fazendo, eles elevam o nível d'água nos pontos à montante (devido ao represamento das águas) e à jusante (devido ao acréscimo de descarga, resultante da redução da acumulação). Este método embora proporcione, muitas vezes, proteção satisfatória contra inundações mais freqüentes, ele acarreta um perigo. Graças a sensação de proteção gerada pela presença de diques e muralhas de proteção, novas edificações são construídas em áreas antes evitadas. Um dique protege somente enquanto não é ultrapassado; depois disso torna-se completamente inútil. Em conseqüência, quando uma cheia excepcional ocorre e transborda dos diques, a devastação resultante e as perdas de vida são, provavelmente, maiores do que se nada tivesse sido construído.
  • 3. Cap. 10 Controle de Enchentes e Inundações 3 4.2. REDUÇÃO DO NÍVEL O risco de inundação pode ser reduzido, sem a redução da vazão de enchente, pelo abaixamento do nível. Isto pode ser conseguido através de: • A retificação e a drenagem do leito do rio. A dragagem pode ser feita para eliminar os depósitos de fundos e das margens, aumentando assim a área da seção do canal. A retificação permite um aumento de declividade do canal com conseqüente aumento da capacidade de escoamento. Normalmente, a retificação deve ser seguida por revestimento ou consolidação das margens (VILLELA, 1975). • Construção de um "by-pass", ou canal adicional de enchente. Freqüentemente, grandes cidades localizam-se junto de rios ou de outras massas de água. É aí que, por causa dos estrangulamento provocados pelas pontes, edifícios e áreas aterradas, cria-se um funil. Não se pode alargar o canal do rio, devido ao alto custo. Não é raro, entretanto, que se possa construir, em torno da cidade, um canal para enchentes a custo razoável. Ex: rio Mississipi em Nova Orleans. 4.3. REDUÇÃO DA DESCARGA DE PIQUE As vazões de enchentes podem ser reduzidas por meio de: 4.3.1. ACUMULAÇÃO TEMPORÁRIA DE UMA PARTE DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL ATÉ DEPOIS QUE O MÁXIMO DA CHEIA TENHA OCORRIDO. A redução por acumulação pode ser feita através de: um grande número de pequenos reservatórios individuais localizados nas cabeceiras do curso d'água principal ou de seus afluentes; terraços que detenham o escoamento durante tempo suficiente para permitir a infiltração no solo; e por meio de grandes reservatórios, localizados nos vales mais a jusante. Independentemente das dimensões do reservatório, a dois tipos de acumulação: controlada e não controlada. Na controlada, as comportas das estruturas de barragem podem regular o deflúvio, do modo que julgar conveniente. Na acumulação não controlada, não há regulação da capacidade de deflúvio. Essas estruturas geralmente dispõem de sangradouro para o deflúvio e as
  • 4. Cap. 10 Controle de Enchentes e Inundações 4 únicas vantagens delas, nas cheias, resultam dos efeitos da modificação e retardamento da armazenagem. OBS: Terraços são pequenos reservatórios de retenção, construídos acompanhando as curvas de nível do terreno, com base de 1,50 a 1,80m de largura e altura usual de 15 a 20cm. São suficientemente próximos uns dos outros para que retenham o escoamento superficial sem transbordamento. 5. ANÁLISE ECONOMICA DO CONTROLE DE ENCHENTES Para determinar os benefícios anuais que resultariam de um programa de controle de enchentes é necessário, primeiramente, estabelecer um certo número de perfis de cheias, pelo menos nos trechos do rio nos quais ocorrem prejuízos consideráveis. Deve ser determinado um perfil da cheia de projeto, bem como o perfil mínimo para o qual ocorrem danos apreciáveis. Um levantamento local cuidadoso é então necessário, para determinar o montante dos prejuízos causados pelas enchentes correspondentes aos perfis, em toda a zona afetada. Esses valores podem ser locados, sob a forma de uma curva, e dela se poderá deduzir os prejuízos, para qualquer nível intermediário. Figura 10.1 - Curva prejuízos x descarga
  • 5. Cap. 10 Controle de Enchentes e Inundações 5 Em seguida deve-se determinar a freqüência com que podem ocorrer as cheias dessas várias grandezas. Exemplo: Suponha que, na extremidade da jusante da zona prejudicada, o nível de enchente que provoca danos é de 3,0 metros. Suponha ainda que o montante dos prejuízos foi determinado, em toda a extensão da zona atingida, para os perfis correspondentes aos níveis de cheias, na extremidade de jusante, de 0,60, 1,20, 1,80 e 3,00 metros, respectivamente. Foi determinado, também, o número de vezes em 100 anos, em que cada um desses níveis foi atingido ou excedido. Tabela 10.1 – Prejuízos totais em 100 anos em milhões de cruzeiros. (Fonte: WISLER, 1964) Altura de cheia (m) N o de vezes em 100 anos que o nível de cheia é excedido N o de cheias dessa altura mas não maiores Prejuízos causados pela cheia Cr$ (x 10 6 ) Prejuízos total Cr$ (x 10 6 ) 3,05 1 1 840 840 2,44 2 1 560 560 1,83 5 3 350 1.050 1,22 9 4 175 700 0,61 20 11 70 770 Caso seja encontrado um método pelo qual os níveis de enchentes sejam diminuídos de 1,20 m, uma nova tabela é organizada:
  • 6. Cap. 10 Controle de Enchentes e Inundações 6 Tabela 10.2 – Prejuízos totais em 100 anos em milhões de cruzeiros. (com redução da cheia) (Fonte: WISLER, 1964) Altura de cheia (m) No de vezes em 100 anos que o nível de cheia é excedido No de cheias dessa altura mas não maiores Prejuízos causados pela cheia Cr$ (x 106 ) Prejuízos total Cr$ (x 106 ) 3,05 0 0 0 0 2,44 0 0 0 0 1,83 1 1 350 350 1,22 2 1 175 175 0,61 5 2 70 210 735