SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
Baixar para ler offline
PPrreevviissããoo ddee EEnncchheenntteess
CCaappííttuulloo
99
1. GENERALIDADES
Até agora vimos quais as etapas do ciclo hidrológico e como quantificá-las. O problema que
surge agora é como usar estes conhecimentos para prever, a partir de dados disponíveis, o que
acontecerá no futuro. Este é um problema básico em todos os projetos de engenharia, uma vez que
eles são projetados para atender necessidades futuras, seja um projeto de um prédio de apartamentos
ou um projeto de reservatório de águas superficiais.
A diferença entre estes dois projetos, entretanto, é imensa. No primeiro caso, o projetista
trabalha com material homogêneo cujo comportamento é conhecido, as cargas também são
conhecidas (pessoas). O hidrologista, por outro lado, trabalha quase que exclusivamente com eventos
naturais: ocorrência das precipitações, evaporação, etc., eventos que são normalmente
aleatórios.
O hidrologista sempre quer saber qual a cheia máxima possível de um certo rio. Isto não pode
ser respondido. O que se pode dizer é que, com base nos dados existentes e fazendo algumas
suposições, parece que um certo valor não será excedido ou igualado em um certo números de anos
(adaptado de WILSON, 1969).
2. CHEIA DE PROJETO
A falha de qualquer obra hidráulica, quer seja do porte de uma barragem ou de um projeto de
drenagem, traz sempre uma série de prejuízos materiais e também risco à vida humana. Entretanto,
construção de obras de porte gigantesco, que suporte qualquer valor de cheia não é economicamente
viável. O que se faz é adotar um valor de vazão que tenha pouca probabilidade de ser igualada ou
superada pelo menos uma vez dentro da vida útil da obra. A essa vazão se denomina "Cheia de
Projeto".
Cap. 9 Previsão de Enchentes 2
3. PERÍODO DE RETORNO
A cheia de projeto está associada a um período de retorno (Tr), que é o tempo médio em
anos que evento é igualado ou superado pelo menos uma vez.
Na adoção do Tr das enchentes, são utilizados alguns critérios, tais como (VILELA, 1975):
• vida útil da obra
• tipo de estrutura
• facilidade de reparação e ampliação
• perigo de perda de vida.
Outro critério para a escolha do Tr é a fixação do risco que se deseja correr da obra falhar
dentro de sua vida útil.
• probabilidade de o evento ocorrer no período de retorno
rT
1
P =
• probabilidade de o evento não ocorrer no período de retorno
P1P −=
• probabilidade de o evento não ocorrer dentro de (n) quaisquer anos do período de
retorno.
J = pn
• probabilidade de evento ocorrer dentro de (n) quaisquer anos do período de retorno
(RISCO PERMISSÍVEL)
K = 1 – pn
K = 1 – (1 – p)n
K = 1 –
n
rT
1
1 







−
ou ainda
( ) n
1k11
1
Tr
−−
= (tabelado)
Cap. 9 Previsão de Enchentes 3
Tabela 9.1 - Valores do Período de Retorno (Tr) (Fonte: VILLELA, 1975).
Vida Útil da Obra (n)
Risco permissível (k) 1 10 25 50 100 200
0,01 100 995 2488 4975 9950 19900
0,10 10 95 238 475 950 1899
0,25 4 35 87 174 348 695
0,50 2 15 37 73 145 289
0,75 1,3 7,7 18 37 73 144
0,99 1,01 2,7 5,9 11 22 44
4. MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA CHEIA DE PROJETO
Embora uma infinidade de processos tenham sido propostos para a obtenção de cheia máxima
de projeto, podemos agrupá-los em quatro classes: Fórmulas Empíricas, Métodos Estatísticos, Método
racional e Métodos chuva x deflúvio.
4.1. FÓRMULAS EMPÍRICAS
Tais fórmulas relacionam a vazão com características físicas ou climáticas da bacia. Os
parâmetros e coeficientes estabelecidos são de caráter experimental, normalmente baseados em
poucos dados de observação, não se adequando, necessariamente, a uma região distinta daquela
onde foram gerados.
4.1.1. MÉTODO DE FÜLLER
Baseado nas cheias do rio Tohickson, EUA, o autor desenvolveu um método de extrapolação de
dados históricos de vazão, o qual determinava uma equação geral do tipo:
Q = Q (a + b log Tr)
onde, Q = vazão média diária mais provável com o período de retorno Tr.
Cap. 9 Previsão de Enchentes 4
Q = média das vazões de enchentes consideradas.
a e b = constantes que se determinam com dados de vazão.
Tr = período de retorno em anos.
4.1.2. FÓRMULA DE AGUIAR
Um exemplo brasileiro da fórmula empírica é a proposta pelo Engenheiro Aguiar, onde os
parâmetros correspondentes ás características locais do Nordeste Brasileiro já se encontram
embutidas:
( )KCL120L.C.
A1150
Q
+
=
Onde:
Q = vazão (m3
/s)
A = área da bacia (Km2
)
L = linha do talvegue (Km)
K, C = coeficientes que dependem do tipo da bacia.
Tabela 9.2 - Coeficientes hidrométricos "K" e "C". (Fonte: VIEIRA & GOUVEIA NETO, 1979).
COEFICIENTE
BACIA HIDROGRÁFICA TIPO
K C
Pequena; íngreme; rochosa 1 0,10 0,85
Bem acidentada, sem depressão evaporativa 2 0,15 0,95
Média 3 0,20 1,00
Ligeiramente acidentada 4 0,30 1,05
Ligeiramente acidentada apresentando depressão evaporativa 5 0,40 1,15
Quase plana, terreno argiloso 6 0,65 1,30
Quase plana, terreno variável ou ordinário 7 1,00 1,45
Quase plana, terreno arenoso 8 2,50 1,60
Cap. 9 Previsão de Enchentes 5
Esta fórmula tem sido largamente utilizada para o dimensionamento vertedouros de pequenas
barragens em nossa região.
4.2. MÉTODOS ESTATÍSTICOS
O modo mais apropriado para de se determinar a vazão de projeto para um dado rio é basear-se
em seus registros de vazão anteriores e aplicá-los em métodos estatísticos. A eficácia deste método
depende em grande parte da estabilidade das características principais do regime do curso d'água, ou
seja, quando da utilização destes dados o rio não deve Ter sofrido nenhuma modificação hidrológica
importante (desvio, construção de barragem, urbanização das margens etc.).
A insuficiência de medição sistemática de defluxo, notadamente em pequenas áreas de
drenagem, constitui limitação no emprego de tais métodos. Isso conduz, freqüentemente, à utilização
de dados de precipitação, estes mais abundantes.
Ainda que pouco utilizados em nossa região, alguns dos métodos estatísticos são apresentados a
seguir.
4.2.1. MÉTODO DE FOSTER
O método de Foster consiste na aplicação da distribuição Pearson III para a descrição do
fenômeno deflúvio. A implementação do método é feita obedecendo-se o algoritmo:
Passo 1
De posse dos dados históricos de vazão, determinar os parâmetros da distribuição, quais sejam,
a média, o desvio padrão e o coeficiente de obliqüidade de Pearson, conforme expressões seguintes:
• Média
n
Q
Q i
=
• Desvio padrão
( )
1n
QQ
2
i
−
−
=σ
• Coeficiente de obliquidade de Pearson:
( )
( )∑
∑
−σ
−
= 2
i
3
i
QQ2
QQ
Co
Cap. 9 Previsão de Enchentes 6
onde,
Qi = vazões que compõem a série de dados1
n = número de anos de observações.
Passo 2
Ajustar o coeficiente de obliqüidade de acordo com a correção proposta por Hazen
Co’ = Co
n
5,8
1 





+
Passo 3
Determinar a probabilidade associada ao período de retorno adotado.
rT
1
P =
Tabela 9.3 – Curva de freqüência assimétrica – tipo III de Pearson.(Fonte: VILLELA, 1975).
Desvios x/δ para os seguintes valores do coeficiente de obliqüidade
Valores de A (%) 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,2 1,4
0,01 -3,73 -3,32 -2,92 -2,53 -2,18 -1,88 -1,63 -1,42 -1,25 -1,11 -1,00
0,1 -3,09 -2,81 -2,54 -2,28 -2,03 -1,80 -1,59 -1,40 -1,24 -1,11 -1,00
1,0 -2,33 -2,18 -2,03 -1,88 -1,74 -1,59 -1,45 -1,32 -1,19 -1,08 -0,99 -0,83 -0,71
5,0 -1,65 -1,58 -1,51 -1,45 -1,38 -1,31 -1,25 -1,18 -1,11 -1,04 -0,97 -0,82 -0,71
10,0 -1,28 -1,25 -1,22 -1,19 -1,16 -1,12 -1,08 -1,05 -1,00 -0,95 -0,90 -0,79 -0,70
20 -0,84 -0,85 -0,85 -0,86 -0,86 -0,86 -0,85 -0,84 -0,82 -0,80 -0,78 -0,71 -0,65
50 0,00 -0,03 -0,06 -0,09 -0,13 -0,16 -0,19 -0,22 -0,25 -0,28 -0,30 -0,35 -0,38
80 0,84 0,83 0,82 0,80 0,78 0,76 0,74 0,71 0,68 0,64 -0,61 0,54 0,47
90 1,28 1,30 1,32 1,33 1,34 1,34 1,35 1,34 1,33 1,32 1,30 1,25 1,20
95 1,65 1,69 1,74 1,79 1,83 1,87 1,90 1,93 1,96 1,98 2,00 2,01 2,02
99 2,33 2,48 2,62 2,77 2,90 3,03 3,15 3,28 3,40 3,50 3,60 3,78 3,95
99,9 3,09 3,38 3,67 3,96 4,25 4,54 4,82 5,11 5,39 5,66 5,91 6,47 6,99
99,99 3,73 4,16 4,60 5,04 5,48 5,92 6,37 6,82 7,28 7,75 8,21
99,999 4,27 4,84 5,42 6,01 6,61 7,22 2,85 8,50 9,17 8,84 10,51
99,9999 4,76 5,48 6,24 7,02 7,82 8,63 9,45 10,28 11,12 11,96 12,81
1
Conforme a natureza da obra em projeto, podemos empregar séries anuais (valores máximos diários medidos a cada ano), séries
parciais (n maiores valores diários observados em n anos) ou séries totais (valores diários que superam um limite pré-estabelecido).
Cap. 9 Previsão de Enchentes 7
Passo 4
Com os valores P e Co’ já calculados, extrair da tabela 9.3, o valor de
σ
x
, determinando em
seguida o valor de x.
Obs: A = 1 – P
Passo 5
Determinar a razão de projeto Q (Tr) a partir da expressão:
Q(Tr) = x + Q
4.2.2. MÉTODO DE GUMBEL
O Método de Gumbel baseia-se em uma distribuição de valores extremos. A distribuição é dada
por:
ye
e1p
−−
−=
onde p é a probabilidade de um dado valor de vazão ser igualado ou excedido e y é a variável
reduzida dada por:
( )
x
n
S
S
xfxy −=
e








=
n
n
xf
S
Y
S-xx
onde xf é a moda dos valores extremos, Sn é o desvio padrão da variável reduzida Y, Sx é o desvio
padrão da variável x, e x e y , as medidas das variáveis x e y, respectivamente.
A aplicação do método de Gumbel no cálculo da vazão é mostrada nos passos seguintes:
1. Determinar a medida ( )x e o desvio-padrão (Sx) da série de dados históricos.
2. Em função do número de dados (n), extrair da tabela 9.4 os valores esperados da medida
( )ny e desvio-padrão (sn), associados a variável reduzida.
Cap. 9 Previsão de Enchentes 8
Tabela 9. 4 – Valores esperados da média (Yn’) e desvio-padrão (Sn) da variável
reduzida (y) em função do número de dados (n). (Fonte: VILLELA,
1975).
n ny Sn n ny Sn
20 0,52 1,06 80 0,56 1,19
30 0,54 1,11 90 0,56 1,20
40 0,54 1,14 100 0,56 1,21
50 0,55 1,16 150 0,56 1,23
60 0,55 1,17 200 0,57 1,24
70 0,55 1,19 ∞ 0,57 1,28
3. Determinar a moda dos valores extremos, pela expressão seguinte:








−=
n
n
xf
S
Y
Sxx
4. Em função do período de retorno (Tr), extrair da tabela S, o valor da variável reduzida (y).
Tabela 9.5 – Variável reduzida, Probabilidade e período de retorno. (Fonte: VILLELA, 1975).
Variável Reduzida (y) Período de Retorno (Tr) Probabilidade (1 – P) Probabilidade (P)
0,000 1,58 0,632 0,368
0,367 2,00 0,500 0,500
0,579 2,33 0,429 0,571
1,500 5,00 0,200 0,800
2,250 10,0 0,100 0,900
2,970 20,0 0,050 0,950
3,395 30,0 0,033 0,967
3,902 50,0 0,020 0,980
4,600 100 0,010 0,990
5,296 200 0,005 0,995
5,808 300 0,003 0,997
6,214 500 0,002 0,998
6,907 1000 0,001 0,999
Cap. 9 Previsão de Enchentes 9
5. Determinar a vazão de projeto (x), aplicando elementos obtidos nos passos precedentes à
equação:
n
x
f
S
S
yxx +=
4.3. MÉTODO RACIONAL
O Método Racional, a despeito da denominação, envolve simplificações e coeficientes de
aceitação discutível, não se levando em conta, por exemplo, a natureza real e complexa como se
processa o deflúvio. Em vista disso, seu emprego deve vir acompanhado de cautela; para bacia de
grande extensão o método se mostra improvavelmente adequado.
Seu mérito esta na simplicidade da aplicação e facilidade de obtenção dos elementos envolvidos;
resulta aí sua larga utilização no estudo de enchentes de bacias de pequena área (abaixo de 500 ha)2
.
Q = C . im . A(*)
A precipitação a ser aplicada à expressão acima de intensidade im, corresponde à máxima média
associada ao período de retorno adotado. Normalmente, sua duração é tomada igual ao tempo de
concentração da bacia; esta pode ser obtido conforme a expressão abaixo:
tc = 57
385,0
3
H
L








onde:
L = comprimento do talvegue
H = desnível entre o ponto mais alto nas cabeceiras e a seção de drenagem.
O coeficiente de escoamento C corresponde à relação entre o volume precipitado sobre a bacia e
aquele que infiltrou, ou foi interceptado. Seu valor não é necessariamente constante; em geral, ele
varia com a intensidade e duração da precipitação. Muitas fórmulas empíricas são disponíveis para sua
estimativa. Aqui, será apresentada apenas a tabela do Colorado Highway Departament, que o
apresenta em função das características da bacia.
2
Em bacias de até 50há, pode-se usar a fórmula (*), como apresentada; para áreas compreendidas entre 50 e 500ha, recomenda-se a
introdução de um coeficiente de correção D (D = A-K
), K variando de 0,10 a 0,18.
Cap. 9 Previsão de Enchentes 10
Tabela 9.6 – Valores do Coeficiente de Deflúvio (C). (Fonte: VILLELA, 1975).
Natureza da Superfície Valores de C
Telhados perfeitos, sem fuga 0,70 a 0,95
Superfícies asfaltadas e em bom estado 0,85 a 0,90
Pavimentação de paralelepípedos, ladrilhos ou blocos de madeira com juntas
bem tomadas
0,75 a 0,85
Para as superfícies anteriores sem as juntas tomadas 0,50 a 0,70
Pavimentação de blocos inferiores sem as juntas tomadas 0,40 a 0,50
Estradas macadamizadas 0,25 a 0,60
Estradas e passeio de pedregulho 0,15 a 0,30
Superfícies não revestidas, pátios de estrada de ferro e terrenos
descampados
0,10 a 0,30
Parques, jardins, gramados e campinas, dependendo da declividade do solo
e natureza do subsolo
0,01 a 0,20
4.4. MÉTODO CHUVA X DEFLÚVIO
Dada a maior facilidade de obtenção de dados de precipitação procurou-se desenvolver métodos
para obtenção de valores de vazão a partir de informações pluviométricas. Os modelos propostos,
denominados de chuva x deflúvio, abrangem desde aplicação de chuvas intensas ao hidrograma
unitário até modelos mais elaborados e de maior complexidade como o HEC-1.
4.4.1. APLICAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS AO HIDROGRAMA UNITÁRIO
Visto que a vazão de projeto refere-se a vazões elevadas (aquelas que possam comprometer a
estrutura hidráulica ao longo de sua vida útil), não interessa aplicar no Hidrograma Unitário uma chuva
qualquer, mas aquelas cujo período de retorno eqüivale ao estabelecido para a vazão de projeto, isto
é, as chuvas intensas.
Em função do porte e da natureza da obra é definido o procedimento a ser usado na obtenção
da precipitação aludida, quais sejam os com base probabilística ou hidrometeorológica.
Cap. 9 Previsão de Enchentes 11
4.4.1.1. MÉTODO PROBABILÍSTICO
Neste método a precipitação intensa a ser aplicada ao hidrograma unitário é aquela obtida
conforme exposto no item 2.8 do capítulo PRECIPITAÇÃO.
4.4.1.2. MÉTODO HIDROMETEOROLÓGICO
Em se tratando de obra de grande porte, como grandes barragens e usinas nucleares, cuja falha
pode acarretar sérios prejuízos econômicos, bem como provocar perda de vida humana, os critérios
estabelecidos em projeto conduzem à adoção de condições críticas de vazão. Isso significa que, dentro
de limites tecnicamente aceitáveis a obra teria probabilidade mínima de colapso.
É evidente a impossibilidade de, a partir de dados históricos e abordagem física do fenômeno
pluviométrico, indicar o deflúvio máximo possível, mas é do senso comum a existência de limite
fisicamente compatível com as condições climáticas e a área de drenagem.
A vazão do projeto é tomada, então, como a vazão máxima provável3
, estando esta associada a
precipitação máxima provável – PMP. A análise do tema compete à meteorologia; limitaremo-nos, por
esta razão, a apresentar as etapas e serem seguidas para a sua determinação, habilitando o aluno a,
de posse do hidrograma unitário, caracterizar o desenvolvimento de sua onda de cheia e obter o pico
de vazão.
Determinação da PMP
Etapa 1: Seleção de dados
Para cada duração de chuva, catalogar os maiores eventos registrados na região ou em zonas
próximas meteorologicamente homogêneas.
Etapa 2: Maximização
Maximizar as precipitações selecionadas, considerando-se a possibilidade de ocorrência, na
região, de condições meteorológicas críticas. Para isso, determina-se o fator de maximização F.4
3
Há referências ao emprego do termo “possível” em lugar de “provável”, aludindo a avaliação do limite físico superior de precipitação.
Presentemente, a literatura adota este último, traduzindo melhor o ainda limitado conhecimento do campo da meteorologia.
4
O fator F é dado, na verdade, pelo quociente da máxima umidade atmosférica observada naquela época do ano pela umidade
registrada quando da precipitação em análise. Porém, dados relativos a umidade são escassos; em vista disso, o fator de maximização
é freqüentemente obtido com base na temperatura do ponto de orvalho. Isto é possível, por que, na atmosfera saturada e pseudo-
adiabática, a quantidade de umidade de ponto de orvalho na superfície. Assim, procederemos no presente trabalho.
Cap. 9 Previsão de Enchentes 12
F = Mm/Ms
Onde:
Mm = “água precipitável” para o local da tempestade e para a temperatura máxima de ponto
de orvalho persistente por 12 horas (Tm).
Ms = “água precipitável” para a temperatura do ponto de orvalho por ocasião da precipitação
(Ts).
“Água precipitável” = total de massa de vapor d’água em uma coluna vertical da
atmosfera.
As tabelas 9.7 e 9.8 apresentam alturas de “água precipitável” medidas a partir da superfície
(1000mb) até diversas altitudes e níveis de pressão como função da temperatura de ponto de orvalho
a 1000mb.
A temperatura máxima de ponto de orvalho (Tm) é o maior valor abaixo do qual o ponto de
orvalho não desce durante o período de 12 horas de máxima intensidade de precipitação.
Etapa 3 – Transposição
Muitas vezes a precipitação em análise não ocorre na região estudada, necessitando, deste
modo, que se efetue a transposição dessa chuva. Tal procedimento, só pode ser seguido caso as
regiões sejam meteorologicamentes homogêneas, e devem ser consideradas as características
topográficas e modificações resultantes.
Nesta fase, procede-se à maximização da chuva em seu local de origem, bem como a ajustes
para levar em consideração a diferença de umidade disponível, a variação de altitude e a configuração
das isoietas relativamente a bacia hidrográfica. Em síntese, computa-se a favor de transposição, como
a relação entre a umidade associada à altitude no novo local e ao ponto de orvalho máximo
persistente por 12 horas e a umidade observada quando dá ocorrência da precipitação.
Etapa 4 –
Representar, graficamente, as diversas precipitações analisadas (transpostas e maximizadas),
dispondo-as em curvas altura x duração.
Cap. 9 Previsão de Enchentes 13
Tabela 9.7 – Água precipitável (mm) numa atmosfera pseudo-adiabática entre uma superfície a 1000mb e um nível
de pressão indicado. (Fonte: RAUDIKIVI, 1979).
Surface wet-bulb temperature o
C
mb 0 2 4 6 8 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
990
980
970
960
950
0
1
1
1
2
0
1
1
2
2
0
1
1
2
2
1
1
2
2
3
1
1
2
3
3
1
1
2
3
4
1
2
2
3
4
1
2
3
3
4
1
2
3
4
4
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
1
2
3
4
6
1
2
4
5
6
1
2
4
5
6
1
3
4
5
7
1
3
4
6
7
1
3
5
6
8
2
3
5
6
8
2
3
5
7
9
2
4
5
7
9
2
4
6
8
10
2
4
6
8
10
2
4
7
9
11
2
5
7
9
12
2
5
78
10
12
3
5
8
11
13
940
930
920
910
900
2
2
3
3
3
2
3
3
3
4
3
3
4
4
4
3
4
4
5
5
4
4
5
5
6
4
5
6
6
7
5
5
6
7
7
5
6
7
7
8
5
6
7
8
9
6
7
8
8
9
6
7
8
9
10
7
8
9
10
11
7
8
9
10
11
7
9
10
11
12
8
9
10
12
13
9
10
11
13
14
9
11
12
13
15
10
11
13
14
16
10
12
14
15
17
11
13
14
16
18
12
14
15
17
19
12
14
16
18
20
13
15
17
20
22
14
16
19
21
23
15
17
20
22
24
16
18
21
23
26
890
880
870
860
850
4
4
4
4
5
4
4
5
5
5
5
5
6
6
6
6
6
7
7
7
7
7
8
8
9
8
8
9
9
10
8
9
9
10
11
9
9
10
11
11
9
10
11
12
12
10
11
12
12
13
11
12
13
13
14
12
12
13
14
15
12
13
14
15
16
13
14
15
16
18
14
15
16
18
19
15
16
18
19
20
16
17
19
20
21
17
19
20
21
23
18
20
21
23
24
20
21
23
24
26
21
23
24
26
28
22
24
26
28
30
24
26
28
30
32
25
27
29
32
34
27
29
31
34
36
28
31
33
36
38
840
830
820
810
800
5
5
5
5
6
6
6
6
6
7
7
7
7
8
8
8
8
8
9
9
9
9
10
10
11
10
11
11
12
12
11
12
12
13
13
12
13
13
14
15
13
14
14
15
16
14
15
15
16
17
15
16
17
17
18
16
17
18
19
19
17
18
19
20
21
19
19
20
21
22
20
21
22
23
24
21
22
24
25
26
23
24
25
26
28
24
26
27
28
29
26
27
29
30
32
28
29
31
32
34
30
31
33
34
36
32
33
35
37
38
34
35
37
39
41
36
38
40
42
44
38
40
42
44
46
40
43
45
47
49
790
780
77
760
750
6
6
6
6
6
7
7
7
7
8
8
8
9
9
9
9
10
10
10
11
11
11
12
12
13
13
13
14
14
15
14
14
15
15
16
15
16
16
17
17
16
17
17
18
18
17
18
19
19
20
19
19
20
21
21
20
21
22
22
23
22
23
23
24
25
23
24
25
26
27
25
26
27
28
29
27
28
29
30
31
29
30
31
32
33
31
32
33
34
35
33
34
35
37
38
35
37
38
39
41
38
39
41
42
44
40
42
43
45
47
43
45
46
48
50
46
48
49
51
53
49
51
53
55
57
52
54
56
58
60
740
730
720
710
700
7
7
7
7
7
8
8
8
8
8
9
9
10
10
10
11
11
11
12
12
13
13
13
14
14
15
15
16
16
16
16
17
17
17
18
18
18
18
19
19
19
20
20
20
21
20
21
22
22
23
22
23
23
24
24
24
24
25
26
26
26
26
27
28
28
28
28
29
30
31
30
30
31
32
33
32
33
34
35
35
34
35
36
37
38
37
38
39
40
41
39
40
42
43
44
42
43
45
46
47
45
46
48
49
50
48
50
51
53
54
51
53
55
56
58
55
57
58
60
62
59
60
62
64
66
62
64
68
66
70
690
680
670
660
650
7
7
7
8
8
9
9
9
9
9
10
10
11
11
11
12
12
12
13
13
14
15
15
15
15
17
17
17
18
18
18
19
19
19
19
20
20
20
21
21
21
22
22
23
23
23
24
24
24
25
25
25
26
26
27
27
27
28
29
29
29
30
30
31
31
31
32
33
33
34
34
34
35
36
37
36
37
38
39
39
39
40
41
42
42
42
43
44
45
46
45
46
47
48
49
48
49
51
52
53
52
53
54
55
57
55
57
58
60
61
59
61
62
64
65
63
65
67
68
70
68
69
71
73
75
72
74
76
78
80
640
630
620
610
600
8
8
8
8
8
9
9
9
9
9
11
11
11
11
11
13
13
13
13
13
15
16
16
16
16
18
18
19
19
19
20
20
20
20
21
21
22
22
22
23
23
24
24
24
25
25
26
26
26
27
27
28
28
28
29
29
30
30
31
31
32
32
33
33
34
35
35
36
36
37
37
38
38
39
40
40
41
42
42
43
43
44
45
45
46
46
47
48
49
50
50
51
52
53
54
54
55
56
57
58
58
59
60
61
62
62
63
65
66
67
67
68
69
71
72
71
73
74
76
77
76
78
79
81
82
81
83
85
87
88
590
580
570
560
550
8
8
8
8
8
10
10
10
10
10
11
11
12
12
12
14
14
14
14
14
16
16
16
17
17
19
19
20
20
20
21
21
21
21
22
23
23
23
23
24
25
25
25
26
26
27
27
27
28
28
29
30
30
30
30
32
32
32
33
33
34
35
35
36
36
37
38
38
39
39
40
41
41
42
42
43
44
45
45
46
47
48
48
49
49
51
51
52
53
53
55
55
56
57
58
59
60
61
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
77
78
78
80
81
82
83
84
85
87
88
90
90
91
93
94
96
Cap. 9 Previsão de Enchentes 14
Tabela 9.7 – (Continuação)
Surface wet-bulb temperature o
C
mb 0 2 4 6 8 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
540
530
520
510
500
8
8
8
8
8
10
10
10
10
10
12
12
12
12
12
14
14
14
14
14
17
17
17
17
17
20
20
20
20
20
22
22
22
22
22
24
24
24
24
24
26
26
26
26
27
28
28
29
29
29
31
31
31
31
32
33
34
34
34
34
36
37
37
37
37
39
40
40
40
41
43
43
43
44
44
46
47
47
48
48
50
50
51
51
52
54
55
55
56
56
58
59
60
60
61
63
64
64
65
66
68
69
70
70
71
73
74
75
76
77
79
80
81
82
83
85
86
87
88
89
91
92
93
95
96
97
99
100
102
103
490
480
470
460
450
8
8
8
8
8
10
10
10
10
10
12
12
12
12
12
14
14
14
14
14
17
17
17
17
17
21
21
21
21
21
22
23
23
23
23
25
25
25
25
25
27
27
27
27
27
29
29
29
30
30
32
32
32
32
32
35
35
35
35
35
38
38
38
38
39
41
41
42
42
42
45
45
45
45
46
48
49
49
49
50
52
53
53
54
54
57
57
58
58
58
61
62
62
63
63
66
67
68
68
69
72
73
73
74
74
78
78
79
80
81
84
85
85
86
87
90
91
92
93
94
97
98
99
100
101
104
105
106
108
109
440
430
420
410
400
8
8
8
8
8
10
10
10
10
10
12
12
12
12
12
15
15
15
15
15
17
17
18
18
18
21
21
21
21
21
23
23
23
23
23
25
25
25
25
25
27
27
27
27
28
30
30
30
30
30
33
33
33
33
33
35
36
36
36
36
39
39
39
39
39
42
42
43
43
43
46
46
46
47
47
50
50
50
51
51
54
55
55
55
55
59
59
60
60
60
64
64
65
65
65
69
70
70
71
71
75
76
76
77
77
81
82
82
83
84
88
88
89
90
90
95
96
96
97
98
101
103
104
105
105
110
111
112
113
114
390
380
370
360
350
8
8
8
8
8
10
10
10
10
10
12
12
12
12
12
15
15
15
15
15
18
18
18
18
18
21
21
21
21
21
23
23
23
23
23
25
25
25
25
25
28
28
28
28
28
30
30
30
30
30
33
33
33
33
33
36
36
36
36
36
39
39
40
40
40
43
43
43
43
43
47
47
47
47
47
51
51
51
51
52
56
56
56
56
56
60
61
61
61
61
66
66
66
66
67
71
72
72
73
73
77
78
78
79
79
84
85
85
85
86
91
92
92
93
93
98
99
100
100
101
106
107
108
108
109
115
115
116
117
118
340
330
320
310
300
8
8
8
8
8
10
10
10
10
10
12
12
12
12
12
15
15
15
15
15
18
18
18
18
18
21
21
21
21
21
23
23
23
23
23
25
25
25
25
25
28
28
28
28
28
30
30
30
30
30
33
33
33
33
33
36
36
36
36
36
40
40
40
40
40
43
43
44
44
44
47
47
48
48
48
52
52
52
52
52
56
56
57
57
57
61
61
62
62
62
67
67
67
67
67
73
73
73
73
74
79
79
80
80
80
86
86
87
87
87
93
94
94
94
95
101
102
102
102
103
109
110
111
111
111
118
119
120
120
121
290
280
270
260
250
8
8
8
8
8
10
10
10
10
10
12
12
12
12
12
15
15
15
15
15
18
18
18
18
18
21
21
21
21
21
23
23
23
23
23
25
25
25
25
25
28
28
28
28
28
30
30
30
30
30
33
33
33
33
33
36
36
36
36
36
40
40
40
40
40
44
44
44
44
44
48
48
48
48
48
52
52
52
52
52
57
57
57
57
57
62
62
62
62
62
68
68
68
68
68
74
74
74
74
74
80
80
81
81
81
87
88
88
88
88
95
95
95
96
96
103
103
104
104
104
112
112
112
113
113
121
121
122
122
122
240
230
220
210
200
8
8
8
8
8
10
10
10
10
10
12
12
12
12
12
15
15
15
15
15
18
18
18
18
18
21
21
21
21
21
23
23
23
23
23
25
25
25
25
25
28
28
28
28
28
30
30
30
30
30
33
33
33
33
33
36
36
36
36
36
40
40
40
40
40
44
44
44
44
44
48
48
48
48
48
52
52
52
52
52
57
57
57
57
57
62
62
62
62
62
68
68
68
68
68
74
74
74
74
74
81
81
81
81
81
88
88
88
88
88
96
96
96
96
96
104
104
104
105
105
113
113
113
114
114
123
123
123
123
123
Cap. 9 Previsão de Enchentes 15
Tabela 9.8 – Água precipitável entre uma superfície a 1000mb e a uma altura indicada
(m). (Fonte: NOTAS DE AULA Prof. Nilson Campos).
1000 mb Temperatura (o
C)
(m) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
1
1
1
1
1
2
2
2
2
2
3
3
3
3
3
4
4
4
4
4
5
5
5
5
5
6
6
6
6
6
7
7
7
7
7
8
8
8
8
8
9
9
9
9
9
10
11
12
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
000
000
1
2
3
4
4
5
5
6
6
7
7
7
7
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
1
2
3
4
5
5
6
6
7
7
8
8
8
8
8
8
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
1
2
3
4
4
5
6
6
7
7
8
8
8
9
9
9
9
9
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
1
2
3
4
5
6
6
7
7
8
8
9
9
9
10
10
10
10
10
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
11
1
2
3
4
5
6
7
7
8
9
9
9
10
10
10
11
11
11
11
11
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
1
3
4
5
6
7
7
8
9
9
10
10
11
11
11
12
12
12
12
12
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
13
14
14
14
14
14
14
14
14
14
14
14
14
14
14
14
14
1
3
4
5
6
7
8
9
9
10
10
11
11
12
12
13
13
13
13
14
14
14
14
14
14
14
14
14
14
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
2
3
4
5
6
8
8
9
10
11
11
12
12
13
13
14
14
14
14
15
15
15
15
15
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
16
2
3
5
6
7
8
9
10
11
11
12
13
13
14
14
15
15
15
16
16
16
16
17
17
17
17
17
17
17
17
17
18
18
18
18
18
18
18
18
18
18
18
18
18
18
18
18
18
18
18
2
3
5
6
7
9
10
11
12
12
13
14
14
15
15
16
16
17
17
17
18
18
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
2
4
5
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
16
17
17
18
18
19
19
19
20
20
20
20
20
20
21
21
21
21
21
21
21
21
21
21
21
21
21
21
21
21
21
21
21
21
21
21
21
2
4
6
7
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
18
19
19
20
20
21
21
21
22
22
22
22
22
22
22
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
2
4
6
8
9
11
12
13
14
16
16
17
18
19
20
20
21
22
22
23
23
24
24
24
24
24
24
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25
26
26
26
26
26
26
26
26
26
26
26
2
4
6
8
10
11
13
14
15
17
18
19
20
21
21
22
23
23
24
24
25
25
25
26
26
26
26
27
27
27
27
27
27
27
28
28
28
28
28
28
28
28
28
28
28
28
28
28
28
28
2
5
7
9
10
12
14
15
17
18
19
20
21
22
23
24
24
25
26
26
27
27
28
28
28
29
29
29
29
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
31
31
31
31
31
31
31
2
5
7
9
11
13
15
16
18
19
20
22
23
24
25
26
26
27
28
28
29
29
30
30
31
31
31
32
32
32
32
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
Cap. 9 Previsão de Enchentes 16
Tabela 9.8 – (Continuação)
1000 mb Temperatura (o
C)
(m) 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
1
1
1
1
1
2
2
2
2
2
3
3
3
3
3
4
4
4
4
4
5
5
5
5
5
6
6
6
6
6
7
7
7
7
7
8
8
8
8
8
9
9
9
9
9
10
11
12
13
14
15
16
17
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
200
400
600
800
000
000
000
000
000
000
000
000
3
5
7
10
12
14
16
17
19
21
22
23
24
26
27
28
29
29
30
31
32
32
33
33
34
34
35
35
35
35
35
36
36
36
36
36
36
36
36
36
36
36
36
36
36
36
36
36
36
37
37
37
3
5
8
10
11
15
17
19
20
22
24
25
26
27
28
30
31
32
32
33
34
34
36
36
37
37
38
38
38
38
39
39
39
39
39
39
39
39
39
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
3
6
8
11
13
16
18
20
22
24
25
27
28
30
31
32
33
34
35
26
27
27
28
29
29
40
40
41
41
42
42
42
42
42
43
43
43
43
43
43
43
43
43
43
43
43
44
44
44
44
44
44
3
6
9
12
14
17
19
21
23
25
27
29
30
32
33
34
36
37
38
39
40
40
41
42
42
43
44
44
45
45
45
46
46
46
46
47
47
47
47
47
47
47
47
47
47
48
48
48
48
48
48
48
3
6
10
13
15
18
20
23
25
27
29
31
32
34
35
37
38
39
41
42
43
44
45
46
47
47
48
48
49
49
50
50
50
51
51
51
51
52
52
52
52
52
52
52
52
52
52
52
52
52
52
52
4
7
10
13
16
19
22
24
26
29
31
33
35
36
36
40
41
42
44
45
46
47
48
49
50
50
51
52
52
53
54
54
54
55
55
55
56
56
56
56
57
57
57
57
57
57
57
57
57
57
57
57
4
7
11
17
20
23
25
28
31
33
35
37
39
41
42
44
45
47
48
49
51
52
53
54
54
55
56
57
57
58
58
59
60
60
60
61
61
61
61
62
62
62
62
62
62
62
63
63
63
63
63
63
4
8
11
15
18
21
26
27
30
33
35
37
40
42
44
45
47
49
50
52
53
54
56
57
58
59
60
60
61
62
63
63
64
65
65
65
66
66
66
67
67
67
68
68
68
68
68
68
68
68
68
68
4
8
12
16
20
23
26
29
32
35
37
40
42
45
47
49
51
52
54
55
56
57
58
60
61
62
63
64
65
66
67
68
68
69
70
70
71
71
72
72
72
73
73
73
73
74
74
74
74
74
74
74
4
9
13
17
21
24
28
31
34
37
40
43
45
48
50
52
54
56
58
60
61
63
64
65
67
68
69
70
71
72
73
74
74
75
76
76
77
77
78
78
78
79
79
79
80
80
80
80
80
80
81
81
81
81
81
81
5
9
14
18
22
26
29
33
36
39
42
45
48
51
53
56
58
59
60
62
64
66
67
69
70
72
73
74
76
77
78
79
80
80
81
82
82
83
83
84
85
85
85
86
86
86
87
87
87
87
87
88
88
88
88
88
89
5
10
15
19
23
27
31
35
39
42
45
48
51
54
57
59
62
64
66
68
70
72
74
75
77
78
80
81
82
84
85
86
87
87
88
89
90
90
91
92
92
92
93
94
94
94
94
95
95
96
96
97
97
97
97
97
97
5
10
15
20
25
29
33
37
41
44
48
51
55
58
61
63
66
68
70
73
75
77
79
81
82
84
86
87
88
90
91
92
93
94
95
96
97
98
98
99
100
100
101
101
102
102
102
102
103
103
104
105
105
105
106
106
106
6
11
16
21
26
31
35
39
43
47
51
54
58
61
64
67
70
73
75
78
80
82
84
86
88
90
92
93
95
96
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
108
109
109
110
110
110
111
111
112
113
114
115
115
115
115
115
6
12
17
22
28
32
37
41
46
50
54
57
61
65
68
71
74
77
80
83
85
87
90
92
94
96
98
100
101
103
104
106
107
108
110
111
112
113
114
115
115
116
117
118
118
119
119
120
120
121
122
123
124
124
124
124
124
Cap. 9 Previsão de Enchentes 17
Etapa 5 –
Ajustar curva envoltória, obtendo-se valores máximos da altura média de chuva. Recomenda-se
traçado de envoltórias em separado quando se tratar de precipitações muito distintas do ponto de
vista dinâmico.
Exemplo Aplicativo
a) Calcular a precipitação máxima provável em uma localidade com altitude igual a 400m,
sabendo-se que o maior valor de chuva para a duração de 3h, registrado no local foi de
200mm.
A temperatura do ponto de orvalho durante a ocorrência da precipitação foi de 21o
C e a série
observada de temperaturas do ponto de orvalho para intervalos de 6 horas é a que se segue.
Tempo (h) 00 06 12 18 00 06 12 18
T (o
C) 22 22 23 24 26 24 20 21
Tm = 24o
C (máximo dos mínimos!)
Ts = 21o
C
Altitude = 400m
Considerar a pressão no topo das nuvens igual a 300mb
• Cálculo de Mm (Tm = 24o
C)
1000 mb a 300 mb = 73 mm tabela 9.7
0 m a 400 m = 8 mm tabela 9.8
Mm = 73 – 8 = 65mm
• Cálculo de Ms (Ts = 21o
C)
1000 mb a 300 mb = 57mm tabela 9.7
0 m a 400 mb = 7 mm tabela 9.8
Ms = 57 – 7 = 50 mm
Cap. 9 Previsão de Enchentes 18
• F = Mm/Ms = 65/50 = 1,3
– PMP = 1,3 x 200 = 260 mm
4.4.2. HEC-1
Este modelo matemático, desenvolvido pelo Hydrologic Engineering Center (Davis, Calirfornia).
utiliza dados característicos da bacia hidrológica, tais como curva de infiltração do solo, evaporação,
declividade e cobertura vegetal, entre outros. Necessita ainda de observações simultâneas de chuva e
deflúvio correspondente para a devida calibração do modelo e o posterior ajuste dos parâmetros, que
por sua vez são usados para derivar vazões a partir de precipitações observadas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apresentação vertedores
Apresentação vertedoresApresentação vertedores
Apresentação vertedoresNircele Leal
 
Apostila hidraulica-2016 le e lp
Apostila hidraulica-2016 le e lpApostila hidraulica-2016 le e lp
Apostila hidraulica-2016 le e lptelmanm
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaSérgio Lessa
 
Bombas e Máquinas Hidráulicas
Bombas e Máquinas HidráulicasBombas e Máquinas Hidráulicas
Bombas e Máquinas HidráulicasDanilo Max
 
Apostila de Hidráulica
Apostila de HidráulicaApostila de Hidráulica
Apostila de HidráulicaDanilo Max
 
Rede coletora de esgoto: Conceitos e Dimensionamento
Rede coletora de esgoto: Conceitos e DimensionamentoRede coletora de esgoto: Conceitos e Dimensionamento
Rede coletora de esgoto: Conceitos e DimensionamentoMateus Dezotti
 
Lista de exercícios
Lista de exercíciosLista de exercícios
Lista de exercíciosolivema91
 
Medidas de Vazão Através de Vertedores
Medidas de Vazão Através de VertedoresMedidas de Vazão Através de Vertedores
Medidas de Vazão Através de VertedoresDanilo Max
 
Hidraulica basica condutos forcados
Hidraulica basica   condutos forcadosHidraulica basica   condutos forcados
Hidraulica basica condutos forcadosMayara Marques
 
Nbr 12214 nb 590 projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...
Nbr 12214 nb 590   projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...Nbr 12214 nb 590   projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...
Nbr 12214 nb 590 projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...Laise Bastos
 
Solução da lista 2
Solução da lista 2Solução da lista 2
Solução da lista 2Ayrton Lira
 
Aula Hidrologia - Método Racional
Aula Hidrologia - Método RacionalAula Hidrologia - Método Racional
Aula Hidrologia - Método RacionalLucas Sant'ana
 
4 exercícios de hidrodinâmica - 1 2014
4   exercícios de hidrodinâmica - 1  20144   exercícios de hidrodinâmica - 1  2014
4 exercícios de hidrodinâmica - 1 2014Carolina Patricio
 
Fenômenos de transporte mecânica dos fluidos e da transferência de calor
Fenômenos de transporte   mecânica dos fluidos e da transferência de calorFenômenos de transporte   mecânica dos fluidos e da transferência de calor
Fenômenos de transporte mecânica dos fluidos e da transferência de calorGabriela Silva Moreira
 
Estradas drenagem superficial - oficial
Estradas drenagem superficial - oficialEstradas drenagem superficial - oficial
Estradas drenagem superficial - oficialAnderson Nunes
 

Mais procurados (20)

Apresentação vertedores
Apresentação vertedoresApresentação vertedores
Apresentação vertedores
 
Apostila hidraulica-2016 le e lp
Apostila hidraulica-2016 le e lpApostila hidraulica-2016 le e lp
Apostila hidraulica-2016 le e lp
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulica
 
Bombas e Máquinas Hidráulicas
Bombas e Máquinas HidráulicasBombas e Máquinas Hidráulicas
Bombas e Máquinas Hidráulicas
 
Apostila de Hidráulica
Apostila de HidráulicaApostila de Hidráulica
Apostila de Hidráulica
 
Rede coletora de esgoto: Conceitos e Dimensionamento
Rede coletora de esgoto: Conceitos e DimensionamentoRede coletora de esgoto: Conceitos e Dimensionamento
Rede coletora de esgoto: Conceitos e Dimensionamento
 
Lista de exercícios
Lista de exercíciosLista de exercícios
Lista de exercícios
 
Captação e Adutoras
Captação e AdutorasCaptação e Adutoras
Captação e Adutoras
 
4 cinematica dos fluidos exercícios
4 cinematica dos fluidos exercícios4 cinematica dos fluidos exercícios
4 cinematica dos fluidos exercícios
 
Medidas de Vazão Através de Vertedores
Medidas de Vazão Através de VertedoresMedidas de Vazão Através de Vertedores
Medidas de Vazão Através de Vertedores
 
Hidraulica basica condutos forcados
Hidraulica basica   condutos forcadosHidraulica basica   condutos forcados
Hidraulica basica condutos forcados
 
Lista exercicio prova_1
Lista exercicio prova_1Lista exercicio prova_1
Lista exercicio prova_1
 
Nbr 12214 nb 590 projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...
Nbr 12214 nb 590   projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...Nbr 12214 nb 590   projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...
Nbr 12214 nb 590 projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...
 
Solução da lista 2
Solução da lista 2Solução da lista 2
Solução da lista 2
 
Aula Hidrologia - Método Racional
Aula Hidrologia - Método RacionalAula Hidrologia - Método Racional
Aula Hidrologia - Método Racional
 
4 exercícios de hidrodinâmica - 1 2014
4   exercícios de hidrodinâmica - 1  20144   exercícios de hidrodinâmica - 1  2014
4 exercícios de hidrodinâmica - 1 2014
 
Fenômenos de transporte mecânica dos fluidos e da transferência de calor
Fenômenos de transporte   mecânica dos fluidos e da transferência de calorFenômenos de transporte   mecânica dos fluidos e da transferência de calor
Fenômenos de transporte mecânica dos fluidos e da transferência de calor
 
Teli 1
Teli 1Teli 1
Teli 1
 
Estradas drenagem superficial - oficial
Estradas drenagem superficial - oficialEstradas drenagem superficial - oficial
Estradas drenagem superficial - oficial
 
Calculo de apoio e flecha
Calculo de apoio e flechaCalculo de apoio e flecha
Calculo de apoio e flecha
 

Semelhante a Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 9: Previsão de Enchentes

Aula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdf
Aula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdfAula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdf
Aula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdfDboraAlvim1
 
Aula Modelagem Matemática de Dispersão de Poluentes
Aula Modelagem Matemática de Dispersão de PoluentesAula Modelagem Matemática de Dispersão de Poluentes
Aula Modelagem Matemática de Dispersão de PoluentesDboraAlvim1
 
Hidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdf
Hidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdfHidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdf
Hidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdfJliaMellaMassing
 
Calibração Inversa de um Modelo de Fluxo de Água Subterrânea para o Sistema A...
Calibração Inversa de um Modelo de Fluxo de Água Subterrânea para o Sistema A...Calibração Inversa de um Modelo de Fluxo de Água Subterrânea para o Sistema A...
Calibração Inversa de um Modelo de Fluxo de Água Subterrânea para o Sistema A...joaoambiente
 
Previsão da Demanda II
Previsão da Demanda IIPrevisão da Demanda II
Previsão da Demanda IIMauro Enrique
 
Diâmetro econômico da tubulação para irrigação
Diâmetro econômico da tubulação para irrigaçãoDiâmetro econômico da tubulação para irrigação
Diâmetro econômico da tubulação para irrigaçãoJoão Aureliano C. Silva
 
6 modelos chuva vazão ruberto-parte1
6 modelos chuva vazão ruberto-parte16 modelos chuva vazão ruberto-parte1
6 modelos chuva vazão ruberto-parte1Yara Neves
 
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de águaEstudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de águaluancaio_aguas
 
Dimensionamento de aterros sanitários em valas
Dimensionamento de aterros sanitários em valasDimensionamento de aterros sanitários em valas
Dimensionamento de aterros sanitários em valasJupira Silva
 
Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...
Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...
Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...ISPG-CHOKWE CRTT
 
Verificação da Pressão Atmosférica ao Nível Médio do Mar na Região Sul do Bra...
Verificação da Pressão Atmosférica ao Nível Médio do Mar na Região Sul do Bra...Verificação da Pressão Atmosférica ao Nível Médio do Mar na Região Sul do Bra...
Verificação da Pressão Atmosférica ao Nível Médio do Mar na Região Sul do Bra...Elias Galvan
 
Hidrologiaestatistica
HidrologiaestatisticaHidrologiaestatistica
HidrologiaestatisticaIvan Menezes
 

Semelhante a Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 9: Previsão de Enchentes (20)

CIT04-0128
CIT04-0128CIT04-0128
CIT04-0128
 
Aula 4 previs
Aula 4 previsAula 4 previs
Aula 4 previs
 
Aula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdf
Aula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdfAula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdf
Aula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdf
 
Capitulo 02 método racional
Capitulo 02  método racionalCapitulo 02  método racional
Capitulo 02 método racional
 
Aula Modelagem Matemática de Dispersão de Poluentes
Aula Modelagem Matemática de Dispersão de PoluentesAula Modelagem Matemática de Dispersão de Poluentes
Aula Modelagem Matemática de Dispersão de Poluentes
 
Hidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdf
Hidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdfHidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdf
Hidrograma_Unitario_Parte_2-2 (1).pdf
 
Calibração Inversa de um Modelo de Fluxo de Água Subterrânea para o Sistema A...
Calibração Inversa de um Modelo de Fluxo de Água Subterrânea para o Sistema A...Calibração Inversa de um Modelo de Fluxo de Água Subterrânea para o Sistema A...
Calibração Inversa de um Modelo de Fluxo de Água Subterrânea para o Sistema A...
 
Previsão da Demanda II
Previsão da Demanda IIPrevisão da Demanda II
Previsão da Demanda II
 
Modelagem Climática - Apresentação dos cenários IPCC AR4 e AR5 e consideraçõe...
Modelagem Climática - Apresentação dos cenários IPCC AR4 e AR5 e consideraçõe...Modelagem Climática - Apresentação dos cenários IPCC AR4 e AR5 e consideraçõe...
Modelagem Climática - Apresentação dos cenários IPCC AR4 e AR5 e consideraçõe...
 
11aula escoamento
11aula escoamento11aula escoamento
11aula escoamento
 
2006 rojas-fonini
2006 rojas-fonini2006 rojas-fonini
2006 rojas-fonini
 
Diâmetro econômico da tubulação para irrigação
Diâmetro econômico da tubulação para irrigaçãoDiâmetro econômico da tubulação para irrigação
Diâmetro econômico da tubulação para irrigação
 
6 modelos chuva vazão ruberto-parte1
6 modelos chuva vazão ruberto-parte16 modelos chuva vazão ruberto-parte1
6 modelos chuva vazão ruberto-parte1
 
Resumo 1
Resumo 1Resumo 1
Resumo 1
 
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de águaEstudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de água
 
Hidrologia 7
Hidrologia 7Hidrologia 7
Hidrologia 7
 
Dimensionamento de aterros sanitários em valas
Dimensionamento de aterros sanitários em valasDimensionamento de aterros sanitários em valas
Dimensionamento de aterros sanitários em valas
 
Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...
Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...
Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...
 
Verificação da Pressão Atmosférica ao Nível Médio do Mar na Região Sul do Bra...
Verificação da Pressão Atmosférica ao Nível Médio do Mar na Região Sul do Bra...Verificação da Pressão Atmosférica ao Nível Médio do Mar na Região Sul do Bra...
Verificação da Pressão Atmosférica ao Nível Médio do Mar na Região Sul do Bra...
 
Hidrologiaestatistica
HidrologiaestatisticaHidrologiaestatistica
Hidrologiaestatistica
 

Mais de Danilo Max

Prova 4 - Recursos Hídricos
Prova 4 - Recursos HídricosProva 4 - Recursos Hídricos
Prova 4 - Recursos HídricosDanilo Max
 
Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)
Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)
Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)Danilo Max
 
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)Danilo Max
 
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)Danilo Max
 
Prova 2 - Recursos Hídricos
Prova 2 - Recursos HídricosProva 2 - Recursos Hídricos
Prova 2 - Recursos HídricosDanilo Max
 
Prova 1 - Recursos Hídricos
Prova 1 - Recursos HídricosProva 1 - Recursos Hídricos
Prova 1 - Recursos HídricosDanilo Max
 
Links para Questões de Recursos Hídricos
Links para Questões de Recursos HídricosLinks para Questões de Recursos Hídricos
Links para Questões de Recursos HídricosDanilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: Infiltração
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: InfiltraçãoApostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: Infiltração
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: InfiltraçãoDanilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: Precipitação
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: PrecipitaçãoApostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: Precipitação
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: PrecipitaçãoDanilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições Danilo Max
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...Danilo Max
 
Obras Hidráulicas, Hidrologia e Canais
Obras Hidráulicas, Hidrologia e CanaisObras Hidráulicas, Hidrologia e Canais
Obras Hidráulicas, Hidrologia e CanaisDanilo Max
 

Mais de Danilo Max (20)

Prova 4 - Recursos Hídricos
Prova 4 - Recursos HídricosProva 4 - Recursos Hídricos
Prova 4 - Recursos Hídricos
 
Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)
Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)
Prova 3 - Recursos Hídricos (COPEL)
 
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito Alterado)
 
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)
Prova 2 - Recursos Hídricos (Gabarito)
 
Prova 2 - Recursos Hídricos
Prova 2 - Recursos HídricosProva 2 - Recursos Hídricos
Prova 2 - Recursos Hídricos
 
Prova 1 - Recursos Hídricos
Prova 1 - Recursos HídricosProva 1 - Recursos Hídricos
Prova 1 - Recursos Hídricos
 
Links para Questões de Recursos Hídricos
Links para Questões de Recursos HídricosLinks para Questões de Recursos Hídricos
Links para Questões de Recursos Hídricos
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Anexo A: Cartas Planialtimé...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 12: Regularização ...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 11: Propagação de ...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 10: Controle de En...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 7: Evaporação e Ev...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: Infiltração
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: InfiltraçãoApostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: Infiltração
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: Infiltração
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: Precipitação
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: PrecipitaçãoApostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: Precipitação
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 5: Precipitação
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 2: Definições
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
 
Obras Hidráulicas, Hidrologia e Canais
Obras Hidráulicas, Hidrologia e CanaisObras Hidráulicas, Hidrologia e Canais
Obras Hidráulicas, Hidrologia e Canais
 

Último

Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfMarcos Boaventura
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfdanielemarques481
 

Último (7)

Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
 

Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 9: Previsão de Enchentes

  • 1. PPrreevviissããoo ddee EEnncchheenntteess CCaappííttuulloo 99 1. GENERALIDADES Até agora vimos quais as etapas do ciclo hidrológico e como quantificá-las. O problema que surge agora é como usar estes conhecimentos para prever, a partir de dados disponíveis, o que acontecerá no futuro. Este é um problema básico em todos os projetos de engenharia, uma vez que eles são projetados para atender necessidades futuras, seja um projeto de um prédio de apartamentos ou um projeto de reservatório de águas superficiais. A diferença entre estes dois projetos, entretanto, é imensa. No primeiro caso, o projetista trabalha com material homogêneo cujo comportamento é conhecido, as cargas também são conhecidas (pessoas). O hidrologista, por outro lado, trabalha quase que exclusivamente com eventos naturais: ocorrência das precipitações, evaporação, etc., eventos que são normalmente aleatórios. O hidrologista sempre quer saber qual a cheia máxima possível de um certo rio. Isto não pode ser respondido. O que se pode dizer é que, com base nos dados existentes e fazendo algumas suposições, parece que um certo valor não será excedido ou igualado em um certo números de anos (adaptado de WILSON, 1969). 2. CHEIA DE PROJETO A falha de qualquer obra hidráulica, quer seja do porte de uma barragem ou de um projeto de drenagem, traz sempre uma série de prejuízos materiais e também risco à vida humana. Entretanto, construção de obras de porte gigantesco, que suporte qualquer valor de cheia não é economicamente viável. O que se faz é adotar um valor de vazão que tenha pouca probabilidade de ser igualada ou superada pelo menos uma vez dentro da vida útil da obra. A essa vazão se denomina "Cheia de Projeto".
  • 2. Cap. 9 Previsão de Enchentes 2 3. PERÍODO DE RETORNO A cheia de projeto está associada a um período de retorno (Tr), que é o tempo médio em anos que evento é igualado ou superado pelo menos uma vez. Na adoção do Tr das enchentes, são utilizados alguns critérios, tais como (VILELA, 1975): • vida útil da obra • tipo de estrutura • facilidade de reparação e ampliação • perigo de perda de vida. Outro critério para a escolha do Tr é a fixação do risco que se deseja correr da obra falhar dentro de sua vida útil. • probabilidade de o evento ocorrer no período de retorno rT 1 P = • probabilidade de o evento não ocorrer no período de retorno P1P −= • probabilidade de o evento não ocorrer dentro de (n) quaisquer anos do período de retorno. J = pn • probabilidade de evento ocorrer dentro de (n) quaisquer anos do período de retorno (RISCO PERMISSÍVEL) K = 1 – pn K = 1 – (1 – p)n K = 1 – n rT 1 1         − ou ainda ( ) n 1k11 1 Tr −− = (tabelado)
  • 3. Cap. 9 Previsão de Enchentes 3 Tabela 9.1 - Valores do Período de Retorno (Tr) (Fonte: VILLELA, 1975). Vida Útil da Obra (n) Risco permissível (k) 1 10 25 50 100 200 0,01 100 995 2488 4975 9950 19900 0,10 10 95 238 475 950 1899 0,25 4 35 87 174 348 695 0,50 2 15 37 73 145 289 0,75 1,3 7,7 18 37 73 144 0,99 1,01 2,7 5,9 11 22 44 4. MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA CHEIA DE PROJETO Embora uma infinidade de processos tenham sido propostos para a obtenção de cheia máxima de projeto, podemos agrupá-los em quatro classes: Fórmulas Empíricas, Métodos Estatísticos, Método racional e Métodos chuva x deflúvio. 4.1. FÓRMULAS EMPÍRICAS Tais fórmulas relacionam a vazão com características físicas ou climáticas da bacia. Os parâmetros e coeficientes estabelecidos são de caráter experimental, normalmente baseados em poucos dados de observação, não se adequando, necessariamente, a uma região distinta daquela onde foram gerados. 4.1.1. MÉTODO DE FÜLLER Baseado nas cheias do rio Tohickson, EUA, o autor desenvolveu um método de extrapolação de dados históricos de vazão, o qual determinava uma equação geral do tipo: Q = Q (a + b log Tr) onde, Q = vazão média diária mais provável com o período de retorno Tr.
  • 4. Cap. 9 Previsão de Enchentes 4 Q = média das vazões de enchentes consideradas. a e b = constantes que se determinam com dados de vazão. Tr = período de retorno em anos. 4.1.2. FÓRMULA DE AGUIAR Um exemplo brasileiro da fórmula empírica é a proposta pelo Engenheiro Aguiar, onde os parâmetros correspondentes ás características locais do Nordeste Brasileiro já se encontram embutidas: ( )KCL120L.C. A1150 Q + = Onde: Q = vazão (m3 /s) A = área da bacia (Km2 ) L = linha do talvegue (Km) K, C = coeficientes que dependem do tipo da bacia. Tabela 9.2 - Coeficientes hidrométricos "K" e "C". (Fonte: VIEIRA & GOUVEIA NETO, 1979). COEFICIENTE BACIA HIDROGRÁFICA TIPO K C Pequena; íngreme; rochosa 1 0,10 0,85 Bem acidentada, sem depressão evaporativa 2 0,15 0,95 Média 3 0,20 1,00 Ligeiramente acidentada 4 0,30 1,05 Ligeiramente acidentada apresentando depressão evaporativa 5 0,40 1,15 Quase plana, terreno argiloso 6 0,65 1,30 Quase plana, terreno variável ou ordinário 7 1,00 1,45 Quase plana, terreno arenoso 8 2,50 1,60
  • 5. Cap. 9 Previsão de Enchentes 5 Esta fórmula tem sido largamente utilizada para o dimensionamento vertedouros de pequenas barragens em nossa região. 4.2. MÉTODOS ESTATÍSTICOS O modo mais apropriado para de se determinar a vazão de projeto para um dado rio é basear-se em seus registros de vazão anteriores e aplicá-los em métodos estatísticos. A eficácia deste método depende em grande parte da estabilidade das características principais do regime do curso d'água, ou seja, quando da utilização destes dados o rio não deve Ter sofrido nenhuma modificação hidrológica importante (desvio, construção de barragem, urbanização das margens etc.). A insuficiência de medição sistemática de defluxo, notadamente em pequenas áreas de drenagem, constitui limitação no emprego de tais métodos. Isso conduz, freqüentemente, à utilização de dados de precipitação, estes mais abundantes. Ainda que pouco utilizados em nossa região, alguns dos métodos estatísticos são apresentados a seguir. 4.2.1. MÉTODO DE FOSTER O método de Foster consiste na aplicação da distribuição Pearson III para a descrição do fenômeno deflúvio. A implementação do método é feita obedecendo-se o algoritmo: Passo 1 De posse dos dados históricos de vazão, determinar os parâmetros da distribuição, quais sejam, a média, o desvio padrão e o coeficiente de obliqüidade de Pearson, conforme expressões seguintes: • Média n Q Q i = • Desvio padrão ( ) 1n QQ 2 i − − =σ • Coeficiente de obliquidade de Pearson: ( ) ( )∑ ∑ −σ − = 2 i 3 i QQ2 QQ Co
  • 6. Cap. 9 Previsão de Enchentes 6 onde, Qi = vazões que compõem a série de dados1 n = número de anos de observações. Passo 2 Ajustar o coeficiente de obliqüidade de acordo com a correção proposta por Hazen Co’ = Co n 5,8 1       + Passo 3 Determinar a probabilidade associada ao período de retorno adotado. rT 1 P = Tabela 9.3 – Curva de freqüência assimétrica – tipo III de Pearson.(Fonte: VILLELA, 1975). Desvios x/δ para os seguintes valores do coeficiente de obliqüidade Valores de A (%) 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,2 1,4 0,01 -3,73 -3,32 -2,92 -2,53 -2,18 -1,88 -1,63 -1,42 -1,25 -1,11 -1,00 0,1 -3,09 -2,81 -2,54 -2,28 -2,03 -1,80 -1,59 -1,40 -1,24 -1,11 -1,00 1,0 -2,33 -2,18 -2,03 -1,88 -1,74 -1,59 -1,45 -1,32 -1,19 -1,08 -0,99 -0,83 -0,71 5,0 -1,65 -1,58 -1,51 -1,45 -1,38 -1,31 -1,25 -1,18 -1,11 -1,04 -0,97 -0,82 -0,71 10,0 -1,28 -1,25 -1,22 -1,19 -1,16 -1,12 -1,08 -1,05 -1,00 -0,95 -0,90 -0,79 -0,70 20 -0,84 -0,85 -0,85 -0,86 -0,86 -0,86 -0,85 -0,84 -0,82 -0,80 -0,78 -0,71 -0,65 50 0,00 -0,03 -0,06 -0,09 -0,13 -0,16 -0,19 -0,22 -0,25 -0,28 -0,30 -0,35 -0,38 80 0,84 0,83 0,82 0,80 0,78 0,76 0,74 0,71 0,68 0,64 -0,61 0,54 0,47 90 1,28 1,30 1,32 1,33 1,34 1,34 1,35 1,34 1,33 1,32 1,30 1,25 1,20 95 1,65 1,69 1,74 1,79 1,83 1,87 1,90 1,93 1,96 1,98 2,00 2,01 2,02 99 2,33 2,48 2,62 2,77 2,90 3,03 3,15 3,28 3,40 3,50 3,60 3,78 3,95 99,9 3,09 3,38 3,67 3,96 4,25 4,54 4,82 5,11 5,39 5,66 5,91 6,47 6,99 99,99 3,73 4,16 4,60 5,04 5,48 5,92 6,37 6,82 7,28 7,75 8,21 99,999 4,27 4,84 5,42 6,01 6,61 7,22 2,85 8,50 9,17 8,84 10,51 99,9999 4,76 5,48 6,24 7,02 7,82 8,63 9,45 10,28 11,12 11,96 12,81 1 Conforme a natureza da obra em projeto, podemos empregar séries anuais (valores máximos diários medidos a cada ano), séries parciais (n maiores valores diários observados em n anos) ou séries totais (valores diários que superam um limite pré-estabelecido).
  • 7. Cap. 9 Previsão de Enchentes 7 Passo 4 Com os valores P e Co’ já calculados, extrair da tabela 9.3, o valor de σ x , determinando em seguida o valor de x. Obs: A = 1 – P Passo 5 Determinar a razão de projeto Q (Tr) a partir da expressão: Q(Tr) = x + Q 4.2.2. MÉTODO DE GUMBEL O Método de Gumbel baseia-se em uma distribuição de valores extremos. A distribuição é dada por: ye e1p −− −= onde p é a probabilidade de um dado valor de vazão ser igualado ou excedido e y é a variável reduzida dada por: ( ) x n S S xfxy −= e         = n n xf S Y S-xx onde xf é a moda dos valores extremos, Sn é o desvio padrão da variável reduzida Y, Sx é o desvio padrão da variável x, e x e y , as medidas das variáveis x e y, respectivamente. A aplicação do método de Gumbel no cálculo da vazão é mostrada nos passos seguintes: 1. Determinar a medida ( )x e o desvio-padrão (Sx) da série de dados históricos. 2. Em função do número de dados (n), extrair da tabela 9.4 os valores esperados da medida ( )ny e desvio-padrão (sn), associados a variável reduzida.
  • 8. Cap. 9 Previsão de Enchentes 8 Tabela 9. 4 – Valores esperados da média (Yn’) e desvio-padrão (Sn) da variável reduzida (y) em função do número de dados (n). (Fonte: VILLELA, 1975). n ny Sn n ny Sn 20 0,52 1,06 80 0,56 1,19 30 0,54 1,11 90 0,56 1,20 40 0,54 1,14 100 0,56 1,21 50 0,55 1,16 150 0,56 1,23 60 0,55 1,17 200 0,57 1,24 70 0,55 1,19 ∞ 0,57 1,28 3. Determinar a moda dos valores extremos, pela expressão seguinte:         −= n n xf S Y Sxx 4. Em função do período de retorno (Tr), extrair da tabela S, o valor da variável reduzida (y). Tabela 9.5 – Variável reduzida, Probabilidade e período de retorno. (Fonte: VILLELA, 1975). Variável Reduzida (y) Período de Retorno (Tr) Probabilidade (1 – P) Probabilidade (P) 0,000 1,58 0,632 0,368 0,367 2,00 0,500 0,500 0,579 2,33 0,429 0,571 1,500 5,00 0,200 0,800 2,250 10,0 0,100 0,900 2,970 20,0 0,050 0,950 3,395 30,0 0,033 0,967 3,902 50,0 0,020 0,980 4,600 100 0,010 0,990 5,296 200 0,005 0,995 5,808 300 0,003 0,997 6,214 500 0,002 0,998 6,907 1000 0,001 0,999
  • 9. Cap. 9 Previsão de Enchentes 9 5. Determinar a vazão de projeto (x), aplicando elementos obtidos nos passos precedentes à equação: n x f S S yxx += 4.3. MÉTODO RACIONAL O Método Racional, a despeito da denominação, envolve simplificações e coeficientes de aceitação discutível, não se levando em conta, por exemplo, a natureza real e complexa como se processa o deflúvio. Em vista disso, seu emprego deve vir acompanhado de cautela; para bacia de grande extensão o método se mostra improvavelmente adequado. Seu mérito esta na simplicidade da aplicação e facilidade de obtenção dos elementos envolvidos; resulta aí sua larga utilização no estudo de enchentes de bacias de pequena área (abaixo de 500 ha)2 . Q = C . im . A(*) A precipitação a ser aplicada à expressão acima de intensidade im, corresponde à máxima média associada ao período de retorno adotado. Normalmente, sua duração é tomada igual ao tempo de concentração da bacia; esta pode ser obtido conforme a expressão abaixo: tc = 57 385,0 3 H L         onde: L = comprimento do talvegue H = desnível entre o ponto mais alto nas cabeceiras e a seção de drenagem. O coeficiente de escoamento C corresponde à relação entre o volume precipitado sobre a bacia e aquele que infiltrou, ou foi interceptado. Seu valor não é necessariamente constante; em geral, ele varia com a intensidade e duração da precipitação. Muitas fórmulas empíricas são disponíveis para sua estimativa. Aqui, será apresentada apenas a tabela do Colorado Highway Departament, que o apresenta em função das características da bacia. 2 Em bacias de até 50há, pode-se usar a fórmula (*), como apresentada; para áreas compreendidas entre 50 e 500ha, recomenda-se a introdução de um coeficiente de correção D (D = A-K ), K variando de 0,10 a 0,18.
  • 10. Cap. 9 Previsão de Enchentes 10 Tabela 9.6 – Valores do Coeficiente de Deflúvio (C). (Fonte: VILLELA, 1975). Natureza da Superfície Valores de C Telhados perfeitos, sem fuga 0,70 a 0,95 Superfícies asfaltadas e em bom estado 0,85 a 0,90 Pavimentação de paralelepípedos, ladrilhos ou blocos de madeira com juntas bem tomadas 0,75 a 0,85 Para as superfícies anteriores sem as juntas tomadas 0,50 a 0,70 Pavimentação de blocos inferiores sem as juntas tomadas 0,40 a 0,50 Estradas macadamizadas 0,25 a 0,60 Estradas e passeio de pedregulho 0,15 a 0,30 Superfícies não revestidas, pátios de estrada de ferro e terrenos descampados 0,10 a 0,30 Parques, jardins, gramados e campinas, dependendo da declividade do solo e natureza do subsolo 0,01 a 0,20 4.4. MÉTODO CHUVA X DEFLÚVIO Dada a maior facilidade de obtenção de dados de precipitação procurou-se desenvolver métodos para obtenção de valores de vazão a partir de informações pluviométricas. Os modelos propostos, denominados de chuva x deflúvio, abrangem desde aplicação de chuvas intensas ao hidrograma unitário até modelos mais elaborados e de maior complexidade como o HEC-1. 4.4.1. APLICAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS AO HIDROGRAMA UNITÁRIO Visto que a vazão de projeto refere-se a vazões elevadas (aquelas que possam comprometer a estrutura hidráulica ao longo de sua vida útil), não interessa aplicar no Hidrograma Unitário uma chuva qualquer, mas aquelas cujo período de retorno eqüivale ao estabelecido para a vazão de projeto, isto é, as chuvas intensas. Em função do porte e da natureza da obra é definido o procedimento a ser usado na obtenção da precipitação aludida, quais sejam os com base probabilística ou hidrometeorológica.
  • 11. Cap. 9 Previsão de Enchentes 11 4.4.1.1. MÉTODO PROBABILÍSTICO Neste método a precipitação intensa a ser aplicada ao hidrograma unitário é aquela obtida conforme exposto no item 2.8 do capítulo PRECIPITAÇÃO. 4.4.1.2. MÉTODO HIDROMETEOROLÓGICO Em se tratando de obra de grande porte, como grandes barragens e usinas nucleares, cuja falha pode acarretar sérios prejuízos econômicos, bem como provocar perda de vida humana, os critérios estabelecidos em projeto conduzem à adoção de condições críticas de vazão. Isso significa que, dentro de limites tecnicamente aceitáveis a obra teria probabilidade mínima de colapso. É evidente a impossibilidade de, a partir de dados históricos e abordagem física do fenômeno pluviométrico, indicar o deflúvio máximo possível, mas é do senso comum a existência de limite fisicamente compatível com as condições climáticas e a área de drenagem. A vazão do projeto é tomada, então, como a vazão máxima provável3 , estando esta associada a precipitação máxima provável – PMP. A análise do tema compete à meteorologia; limitaremo-nos, por esta razão, a apresentar as etapas e serem seguidas para a sua determinação, habilitando o aluno a, de posse do hidrograma unitário, caracterizar o desenvolvimento de sua onda de cheia e obter o pico de vazão. Determinação da PMP Etapa 1: Seleção de dados Para cada duração de chuva, catalogar os maiores eventos registrados na região ou em zonas próximas meteorologicamente homogêneas. Etapa 2: Maximização Maximizar as precipitações selecionadas, considerando-se a possibilidade de ocorrência, na região, de condições meteorológicas críticas. Para isso, determina-se o fator de maximização F.4 3 Há referências ao emprego do termo “possível” em lugar de “provável”, aludindo a avaliação do limite físico superior de precipitação. Presentemente, a literatura adota este último, traduzindo melhor o ainda limitado conhecimento do campo da meteorologia. 4 O fator F é dado, na verdade, pelo quociente da máxima umidade atmosférica observada naquela época do ano pela umidade registrada quando da precipitação em análise. Porém, dados relativos a umidade são escassos; em vista disso, o fator de maximização é freqüentemente obtido com base na temperatura do ponto de orvalho. Isto é possível, por que, na atmosfera saturada e pseudo- adiabática, a quantidade de umidade de ponto de orvalho na superfície. Assim, procederemos no presente trabalho.
  • 12. Cap. 9 Previsão de Enchentes 12 F = Mm/Ms Onde: Mm = “água precipitável” para o local da tempestade e para a temperatura máxima de ponto de orvalho persistente por 12 horas (Tm). Ms = “água precipitável” para a temperatura do ponto de orvalho por ocasião da precipitação (Ts). “Água precipitável” = total de massa de vapor d’água em uma coluna vertical da atmosfera. As tabelas 9.7 e 9.8 apresentam alturas de “água precipitável” medidas a partir da superfície (1000mb) até diversas altitudes e níveis de pressão como função da temperatura de ponto de orvalho a 1000mb. A temperatura máxima de ponto de orvalho (Tm) é o maior valor abaixo do qual o ponto de orvalho não desce durante o período de 12 horas de máxima intensidade de precipitação. Etapa 3 – Transposição Muitas vezes a precipitação em análise não ocorre na região estudada, necessitando, deste modo, que se efetue a transposição dessa chuva. Tal procedimento, só pode ser seguido caso as regiões sejam meteorologicamentes homogêneas, e devem ser consideradas as características topográficas e modificações resultantes. Nesta fase, procede-se à maximização da chuva em seu local de origem, bem como a ajustes para levar em consideração a diferença de umidade disponível, a variação de altitude e a configuração das isoietas relativamente a bacia hidrográfica. Em síntese, computa-se a favor de transposição, como a relação entre a umidade associada à altitude no novo local e ao ponto de orvalho máximo persistente por 12 horas e a umidade observada quando dá ocorrência da precipitação. Etapa 4 – Representar, graficamente, as diversas precipitações analisadas (transpostas e maximizadas), dispondo-as em curvas altura x duração.
  • 13. Cap. 9 Previsão de Enchentes 13 Tabela 9.7 – Água precipitável (mm) numa atmosfera pseudo-adiabática entre uma superfície a 1000mb e um nível de pressão indicado. (Fonte: RAUDIKIVI, 1979). Surface wet-bulb temperature o C mb 0 2 4 6 8 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 990 980 970 960 950 0 1 1 1 2 0 1 1 2 2 0 1 1 2 2 1 1 2 2 3 1 1 2 3 3 1 1 2 3 4 1 2 2 3 4 1 2 3 3 4 1 2 3 4 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 6 1 2 4 5 6 1 2 4 5 6 1 3 4 5 7 1 3 4 6 7 1 3 5 6 8 2 3 5 6 8 2 3 5 7 9 2 4 5 7 9 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10 2 4 7 9 11 2 5 7 9 12 2 5 78 10 12 3 5 8 11 13 940 930 920 910 900 2 2 3 3 3 2 3 3 3 4 3 3 4 4 4 3 4 4 5 5 4 4 5 5 6 4 5 6 6 7 5 5 6 7 7 5 6 7 7 8 5 6 7 8 9 6 7 8 8 9 6 7 8 9 10 7 8 9 10 11 7 8 9 10 11 7 9 10 11 12 8 9 10 12 13 9 10 11 13 14 9 11 12 13 15 10 11 13 14 16 10 12 14 15 17 11 13 14 16 18 12 14 15 17 19 12 14 16 18 20 13 15 17 20 22 14 16 19 21 23 15 17 20 22 24 16 18 21 23 26 890 880 870 860 850 4 4 4 4 5 4 4 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 8 8 9 8 8 9 9 10 8 9 9 10 11 9 9 10 11 11 9 10 11 12 12 10 11 12 12 13 11 12 13 13 14 12 12 13 14 15 12 13 14 15 16 13 14 15 16 18 14 15 16 18 19 15 16 18 19 20 16 17 19 20 21 17 19 20 21 23 18 20 21 23 24 20 21 23 24 26 21 23 24 26 28 22 24 26 28 30 24 26 28 30 32 25 27 29 32 34 27 29 31 34 36 28 31 33 36 38 840 830 820 810 800 5 5 5 5 6 6 6 6 6 7 7 7 7 8 8 8 8 8 9 9 9 9 10 10 11 10 11 11 12 12 11 12 12 13 13 12 13 13 14 15 13 14 14 15 16 14 15 15 16 17 15 16 17 17 18 16 17 18 19 19 17 18 19 20 21 19 19 20 21 22 20 21 22 23 24 21 22 24 25 26 23 24 25 26 28 24 26 27 28 29 26 27 29 30 32 28 29 31 32 34 30 31 33 34 36 32 33 35 37 38 34 35 37 39 41 36 38 40 42 44 38 40 42 44 46 40 43 45 47 49 790 780 77 760 750 6 6 6 6 6 7 7 7 7 8 8 8 9 9 9 9 10 10 10 11 11 11 12 12 13 13 13 14 14 15 14 14 15 15 16 15 16 16 17 17 16 17 17 18 18 17 18 19 19 20 19 19 20 21 21 20 21 22 22 23 22 23 23 24 25 23 24 25 26 27 25 26 27 28 29 27 28 29 30 31 29 30 31 32 33 31 32 33 34 35 33 34 35 37 38 35 37 38 39 41 38 39 41 42 44 40 42 43 45 47 43 45 46 48 50 46 48 49 51 53 49 51 53 55 57 52 54 56 58 60 740 730 720 710 700 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 9 9 10 10 10 11 11 11 12 12 13 13 13 14 14 15 15 16 16 16 16 17 17 17 18 18 18 18 19 19 19 20 20 20 21 20 21 22 22 23 22 23 23 24 24 24 24 25 26 26 26 26 27 28 28 28 28 29 30 31 30 30 31 32 33 32 33 34 35 35 34 35 36 37 38 37 38 39 40 41 39 40 42 43 44 42 43 45 46 47 45 46 48 49 50 48 50 51 53 54 51 53 55 56 58 55 57 58 60 62 59 60 62 64 66 62 64 68 66 70 690 680 670 660 650 7 7 7 8 8 9 9 9 9 9 10 10 11 11 11 12 12 12 13 13 14 15 15 15 15 17 17 17 18 18 18 19 19 19 19 20 20 20 21 21 21 22 22 23 23 23 24 24 24 25 25 25 26 26 27 27 27 28 29 29 29 30 30 31 31 31 32 33 33 34 34 34 35 36 37 36 37 38 39 39 39 40 41 42 42 42 43 44 45 46 45 46 47 48 49 48 49 51 52 53 52 53 54 55 57 55 57 58 60 61 59 61 62 64 65 63 65 67 68 70 68 69 71 73 75 72 74 76 78 80 640 630 620 610 600 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 11 11 11 11 11 13 13 13 13 13 15 16 16 16 16 18 18 19 19 19 20 20 20 20 21 21 22 22 22 23 23 24 24 24 25 25 26 26 26 27 27 28 28 28 29 29 30 30 31 31 32 32 33 33 34 35 35 36 36 37 37 38 38 39 40 40 41 42 42 43 43 44 45 45 46 46 47 48 49 50 50 51 52 53 54 54 55 56 57 58 58 59 60 61 62 62 63 65 66 67 67 68 69 71 72 71 73 74 76 77 76 78 79 81 82 81 83 85 87 88 590 580 570 560 550 8 8 8 8 8 10 10 10 10 10 11 11 12 12 12 14 14 14 14 14 16 16 16 17 17 19 19 20 20 20 21 21 21 21 22 23 23 23 23 24 25 25 25 26 26 27 27 27 28 28 29 30 30 30 30 32 32 32 33 33 34 35 35 36 36 37 38 38 39 39 40 41 41 42 42 43 44 45 45 46 47 48 48 49 49 51 51 52 53 53 55 55 56 57 58 59 60 61 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 77 78 78 80 81 82 83 84 85 87 88 90 90 91 93 94 96
  • 14. Cap. 9 Previsão de Enchentes 14 Tabela 9.7 – (Continuação) Surface wet-bulb temperature o C mb 0 2 4 6 8 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 540 530 520 510 500 8 8 8 8 8 10 10 10 10 10 12 12 12 12 12 14 14 14 14 14 17 17 17 17 17 20 20 20 20 20 22 22 22 22 22 24 24 24 24 24 26 26 26 26 27 28 28 29 29 29 31 31 31 31 32 33 34 34 34 34 36 37 37 37 37 39 40 40 40 41 43 43 43 44 44 46 47 47 48 48 50 50 51 51 52 54 55 55 56 56 58 59 60 60 61 63 64 64 65 66 68 69 70 70 71 73 74 75 76 77 79 80 81 82 83 85 86 87 88 89 91 92 93 95 96 97 99 100 102 103 490 480 470 460 450 8 8 8 8 8 10 10 10 10 10 12 12 12 12 12 14 14 14 14 14 17 17 17 17 17 21 21 21 21 21 22 23 23 23 23 25 25 25 25 25 27 27 27 27 27 29 29 29 30 30 32 32 32 32 32 35 35 35 35 35 38 38 38 38 39 41 41 42 42 42 45 45 45 45 46 48 49 49 49 50 52 53 53 54 54 57 57 58 58 58 61 62 62 63 63 66 67 68 68 69 72 73 73 74 74 78 78 79 80 81 84 85 85 86 87 90 91 92 93 94 97 98 99 100 101 104 105 106 108 109 440 430 420 410 400 8 8 8 8 8 10 10 10 10 10 12 12 12 12 12 15 15 15 15 15 17 17 18 18 18 21 21 21 21 21 23 23 23 23 23 25 25 25 25 25 27 27 27 27 28 30 30 30 30 30 33 33 33 33 33 35 36 36 36 36 39 39 39 39 39 42 42 43 43 43 46 46 46 47 47 50 50 50 51 51 54 55 55 55 55 59 59 60 60 60 64 64 65 65 65 69 70 70 71 71 75 76 76 77 77 81 82 82 83 84 88 88 89 90 90 95 96 96 97 98 101 103 104 105 105 110 111 112 113 114 390 380 370 360 350 8 8 8 8 8 10 10 10 10 10 12 12 12 12 12 15 15 15 15 15 18 18 18 18 18 21 21 21 21 21 23 23 23 23 23 25 25 25 25 25 28 28 28 28 28 30 30 30 30 30 33 33 33 33 33 36 36 36 36 36 39 39 40 40 40 43 43 43 43 43 47 47 47 47 47 51 51 51 51 52 56 56 56 56 56 60 61 61 61 61 66 66 66 66 67 71 72 72 73 73 77 78 78 79 79 84 85 85 85 86 91 92 92 93 93 98 99 100 100 101 106 107 108 108 109 115 115 116 117 118 340 330 320 310 300 8 8 8 8 8 10 10 10 10 10 12 12 12 12 12 15 15 15 15 15 18 18 18 18 18 21 21 21 21 21 23 23 23 23 23 25 25 25 25 25 28 28 28 28 28 30 30 30 30 30 33 33 33 33 33 36 36 36 36 36 40 40 40 40 40 43 43 44 44 44 47 47 48 48 48 52 52 52 52 52 56 56 57 57 57 61 61 62 62 62 67 67 67 67 67 73 73 73 73 74 79 79 80 80 80 86 86 87 87 87 93 94 94 94 95 101 102 102 102 103 109 110 111 111 111 118 119 120 120 121 290 280 270 260 250 8 8 8 8 8 10 10 10 10 10 12 12 12 12 12 15 15 15 15 15 18 18 18 18 18 21 21 21 21 21 23 23 23 23 23 25 25 25 25 25 28 28 28 28 28 30 30 30 30 30 33 33 33 33 33 36 36 36 36 36 40 40 40 40 40 44 44 44 44 44 48 48 48 48 48 52 52 52 52 52 57 57 57 57 57 62 62 62 62 62 68 68 68 68 68 74 74 74 74 74 80 80 81 81 81 87 88 88 88 88 95 95 95 96 96 103 103 104 104 104 112 112 112 113 113 121 121 122 122 122 240 230 220 210 200 8 8 8 8 8 10 10 10 10 10 12 12 12 12 12 15 15 15 15 15 18 18 18 18 18 21 21 21 21 21 23 23 23 23 23 25 25 25 25 25 28 28 28 28 28 30 30 30 30 30 33 33 33 33 33 36 36 36 36 36 40 40 40 40 40 44 44 44 44 44 48 48 48 48 48 52 52 52 52 52 57 57 57 57 57 62 62 62 62 62 68 68 68 68 68 74 74 74 74 74 81 81 81 81 81 88 88 88 88 88 96 96 96 96 96 104 104 104 105 105 113 113 113 114 114 123 123 123 123 123
  • 15. Cap. 9 Previsão de Enchentes 15 Tabela 9.8 – Água precipitável entre uma superfície a 1000mb e a uma altura indicada (m). (Fonte: NOTAS DE AULA Prof. Nilson Campos). 1000 mb Temperatura (o C) (m) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 10 11 12 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 000 000 1 2 3 4 4 5 5 6 6 7 7 7 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 1 2 3 4 5 5 6 6 7 7 8 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 1 2 3 4 4 5 6 6 7 7 8 8 8 9 9 9 9 9 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 1 2 3 4 5 6 6 7 7 8 8 9 9 9 10 10 10 10 10 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 1 2 3 4 5 6 7 7 8 9 9 9 10 10 10 11 11 11 11 11 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 1 3 4 5 6 7 7 8 9 9 10 10 11 11 11 12 12 12 12 12 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 1 3 4 5 6 7 8 9 9 10 10 11 11 12 12 13 13 13 13 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 2 3 4 5 6 8 8 9 10 11 11 12 12 13 13 14 14 14 14 15 15 15 15 15 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 2 3 5 6 7 8 9 10 11 11 12 13 13 14 14 15 15 15 16 16 16 16 17 17 17 17 17 17 17 17 17 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 2 3 5 6 7 9 10 11 12 12 13 14 14 15 15 16 16 17 17 17 18 18 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 2 4 5 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 16 17 17 18 18 19 19 19 20 20 20 20 20 20 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 21 2 4 6 7 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 18 19 19 20 20 21 21 21 22 22 22 22 22 22 22 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 2 4 6 8 9 11 12 13 14 16 16 17 18 19 20 20 21 22 22 23 23 24 24 24 24 24 24 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 26 2 4 6 8 10 11 13 14 15 17 18 19 20 21 21 22 23 23 24 24 25 25 25 26 26 26 26 27 27 27 27 27 27 27 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 2 5 7 9 10 12 14 15 17 18 19 20 21 22 23 24 24 25 26 26 27 27 28 28 28 29 29 29 29 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 31 31 31 31 31 31 31 2 5 7 9 11 13 15 16 18 19 20 22 23 24 25 26 26 27 28 28 29 29 30 30 31 31 31 32 32 32 32 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33
  • 16. Cap. 9 Previsão de Enchentes 16 Tabela 9.8 – (Continuação) 1000 mb Temperatura (o C) (m) 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 10 11 12 13 14 15 16 17 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 200 400 600 800 000 000 000 000 000 000 000 000 3 5 7 10 12 14 16 17 19 21 22 23 24 26 27 28 29 29 30 31 32 32 33 33 34 34 35 35 35 35 35 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 37 37 37 3 5 8 10 11 15 17 19 20 22 24 25 26 27 28 30 31 32 32 33 34 34 36 36 37 37 38 38 38 38 39 39 39 39 39 39 39 39 39 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 3 6 8 11 13 16 18 20 22 24 25 27 28 30 31 32 33 34 35 26 27 27 28 29 29 40 40 41 41 42 42 42 42 42 43 43 43 43 43 43 43 43 43 43 43 43 44 44 44 44 44 44 3 6 9 12 14 17 19 21 23 25 27 29 30 32 33 34 36 37 38 39 40 40 41 42 42 43 44 44 45 45 45 46 46 46 46 47 47 47 47 47 47 47 47 47 47 48 48 48 48 48 48 48 3 6 10 13 15 18 20 23 25 27 29 31 32 34 35 37 38 39 41 42 43 44 45 46 47 47 48 48 49 49 50 50 50 51 51 51 51 52 52 52 52 52 52 52 52 52 52 52 52 52 52 52 4 7 10 13 16 19 22 24 26 29 31 33 35 36 36 40 41 42 44 45 46 47 48 49 50 50 51 52 52 53 54 54 54 55 55 55 56 56 56 56 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57 4 7 11 17 20 23 25 28 31 33 35 37 39 41 42 44 45 47 48 49 51 52 53 54 54 55 56 57 57 58 58 59 60 60 60 61 61 61 61 62 62 62 62 62 62 62 63 63 63 63 63 63 4 8 11 15 18 21 26 27 30 33 35 37 40 42 44 45 47 49 50 52 53 54 56 57 58 59 60 60 61 62 63 63 64 65 65 65 66 66 66 67 67 67 68 68 68 68 68 68 68 68 68 68 4 8 12 16 20 23 26 29 32 35 37 40 42 45 47 49 51 52 54 55 56 57 58 60 61 62 63 64 65 66 67 68 68 69 70 70 71 71 72 72 72 73 73 73 73 74 74 74 74 74 74 74 4 9 13 17 21 24 28 31 34 37 40 43 45 48 50 52 54 56 58 60 61 63 64 65 67 68 69 70 71 72 73 74 74 75 76 76 77 77 78 78 78 79 79 79 80 80 80 80 80 80 81 81 81 81 81 81 5 9 14 18 22 26 29 33 36 39 42 45 48 51 53 56 58 59 60 62 64 66 67 69 70 72 73 74 76 77 78 79 80 80 81 82 82 83 83 84 85 85 85 86 86 86 87 87 87 87 87 88 88 88 88 88 89 5 10 15 19 23 27 31 35 39 42 45 48 51 54 57 59 62 64 66 68 70 72 74 75 77 78 80 81 82 84 85 86 87 87 88 89 90 90 91 92 92 92 93 94 94 94 94 95 95 96 96 97 97 97 97 97 97 5 10 15 20 25 29 33 37 41 44 48 51 55 58 61 63 66 68 70 73 75 77 79 81 82 84 86 87 88 90 91 92 93 94 95 96 97 98 98 99 100 100 101 101 102 102 102 102 103 103 104 105 105 105 106 106 106 6 11 16 21 26 31 35 39 43 47 51 54 58 61 64 67 70 73 75 78 80 82 84 86 88 90 92 93 95 96 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 108 109 109 110 110 110 111 111 112 113 114 115 115 115 115 115 6 12 17 22 28 32 37 41 46 50 54 57 61 65 68 71 74 77 80 83 85 87 90 92 94 96 98 100 101 103 104 106 107 108 110 111 112 113 114 115 115 116 117 118 118 119 119 120 120 121 122 123 124 124 124 124 124
  • 17. Cap. 9 Previsão de Enchentes 17 Etapa 5 – Ajustar curva envoltória, obtendo-se valores máximos da altura média de chuva. Recomenda-se traçado de envoltórias em separado quando se tratar de precipitações muito distintas do ponto de vista dinâmico. Exemplo Aplicativo a) Calcular a precipitação máxima provável em uma localidade com altitude igual a 400m, sabendo-se que o maior valor de chuva para a duração de 3h, registrado no local foi de 200mm. A temperatura do ponto de orvalho durante a ocorrência da precipitação foi de 21o C e a série observada de temperaturas do ponto de orvalho para intervalos de 6 horas é a que se segue. Tempo (h) 00 06 12 18 00 06 12 18 T (o C) 22 22 23 24 26 24 20 21 Tm = 24o C (máximo dos mínimos!) Ts = 21o C Altitude = 400m Considerar a pressão no topo das nuvens igual a 300mb • Cálculo de Mm (Tm = 24o C) 1000 mb a 300 mb = 73 mm tabela 9.7 0 m a 400 m = 8 mm tabela 9.8 Mm = 73 – 8 = 65mm • Cálculo de Ms (Ts = 21o C) 1000 mb a 300 mb = 57mm tabela 9.7 0 m a 400 mb = 7 mm tabela 9.8 Ms = 57 – 7 = 50 mm
  • 18. Cap. 9 Previsão de Enchentes 18 • F = Mm/Ms = 65/50 = 1,3 – PMP = 1,3 x 200 = 260 mm 4.4.2. HEC-1 Este modelo matemático, desenvolvido pelo Hydrologic Engineering Center (Davis, Calirfornia). utiliza dados característicos da bacia hidrológica, tais como curva de infiltração do solo, evaporação, declividade e cobertura vegetal, entre outros. Necessita ainda de observações simultâneas de chuva e deflúvio correspondente para a devida calibração do modelo e o posterior ajuste dos parâmetros, que por sua vez são usados para derivar vazões a partir de precipitações observadas.