SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 73
Baixar para ler offline
Neurodiversidade
Conceito segundo o qual
diferenças neurológicas
devem ser reconhecidas e
respeitadas como qualquer
outra variação humana. Essas
diferenças podem incluir
dispraxia, dislexia,
transtorno do déficit de
atenção e hiperatividade,
discalculia, espectro do
autismo, síndrome de
Tourette e outros rótulos.
Teoria da Mente (ToM)
Faz referência à capacidade de
representar a nossa própria mente e a
dos outros. É o que nos permite
interpretar e prever os
comportamentos através dos estados
mentais que atribuímos. Esses estados
mentais podem ser sentimentos,
pensamentos, crenças, desejos, etc.
Para entender isso vamos analisar um
simples exemplo.
Plasticidade Cerebral (NEUROPLASTICIDADE)
refere-se a capacidade que o cérebro tem de mudar ao longo da vida.
O cérebro humano tem a incrível competência para
se “autorreorganizar” por meio de novas conexões entre as células
nervosas, os chamados neurônios.
Funções Cognitivas
São as habilidades do nosso cérebro que podem ser
divididas em grandes grupos:
• Memória;
• Percepção;
• Linguagem;
• Funções executivas (raciocínio, planejamento,
monitoramento);
• Atenção;
• Praxia.
Juntas elas dão corpo aos nossos pensamentos,
sentimento e ações, das mais simples às mais abstratas.
Memória
Zimmer considera a memória como uma
das capacidades vitais que permite ao
ser vivo uma adaptação ao ambiente,
ao possibilitar aumentar o conhecimento
do mesmo, sendo que os processos de
codificação, formados pela
representação do mundo no cérebro por
meio do ajuste de sinapses nas redes
neuronais, incluem três etapas: retenção,
armazenamento e recuperação da
mesma.
Tipos de Memória
Hoje a memória está dividida essencialmente em dois
tipos, conforme sua extensão no tempo, as atividades
do cérebro envolvidas no processo, o grau de
conservação, seu teor e os mecanismos neurológicos
inclusos nesta operação.
• Memória declarativa, através da qual se retém na
mente a ideia de saber que algo aconteceu;
• Memória de procedimentos ou não-declarativa, que
conserva a noção de como se deu este evento.
Enquanto os psicólogos e neurologistas preferem se
dedicar ao estudo da memória declarativa, os
neurobiólogos se concentram nesta última categoria.
Percepção
A percepção é a habilidade para
captar, processar e entender a
informação que nossos sentidos
recebem. É o processo cognitivo que
permite interpretar nossos entornos
com os estímulos que recebemos
através de nossos órgãos sensoriais.
Tipos de Percepção
• Percepção visual: a habilidade para visualizar e interpretar
informações claras do espectro visual que chegam aos nossos olhos.
• Percepção auditiva: a habilidade para receber e interpretar
informações que chegam aos nossos ouvidos pelas ondas de
frequência através do ar ou de outro meio (som).
• Percepção tátil, somatossensitiva ou percepção háptica : a
capacidade para interpretar informações de pressão ou vibração
captadas na superfície de nossa pele.
• Percepção olfativa: a habilidade para interpretar informações de
substâncias químicas dissolvidas no ar (cheiro).
• Percepção gustativa: a habilidade para interpretar informações
de substâncias químicas dissolvidas na saliva (gosto).
Linguagem
Função que também utilizamos todos os dias e
durante a maior parte do nosso tempo. Utilizamos a
linguagem de maneira oral (conversando) ou escrita
(lendo ou escrevendo um texto).
A linguagem tem uma importância muito ampla, e é
definida pelo uso de um meio aparelhado de
combinar as palavras a fim de se comunicar, apesar
de que a comunicação não se constitui
excepcionalmente em um processo verbal. As formas
não verbais, como os desenhos ou gestos são
igualmente capazes de imprimir sentimentos e ideias.
VOCÊ JÁ VIU ???
Tipos de Linguagem
• Verbal: A verbal é a linguagem com a qual estamos mais
“familiarizados”, é por meio dela que falamos com as pessoas no dia a
dia, trocamos ideias, cantamos, brigamos, brincamos, etc… É importante
sabermos que a linguagem verbal pode ocorrer por meio da palavra
falada ou escrita. Então, textos, reportagens, anúncios ou qualquer outro
meio de comunicação escrito que possua palavras, faz parte da
linguagem verbal em sua modalidade escrita.
• Não-verbal: A linguagem não verbal é aquela que ocorre por
outros meios que não envolvem a palavra falada ou escrita. Neste
meio de linguagem, os códigos são outros que mesmo sem o uso da
palavra conseguem transmitir e expressar uma ideia, sentimento
ou conhecimento. Podemos citar como exemplos de linguagem não
verbal: a dança, a musica instrumental, as pinturas, esculturas,
fotografias, desenhos ou qualquer outro meio ou arte capaz de
transmitir uma ideia e sentimento sem se utilizar da palavra.
• Mista: composta pelos dois tipos supracitado.
Funções Executivas
Facilitam o funcionamento cognitivo ao coordenarem a
execução de um objetivo e são ligadas às habilidades de
processamento de informações inter-relacionadas:
• Memória de trabalho (armazenamento e atualização das
informações enquanto o desempenho de alguma atividade
relacionada com elas);
• Controle inibitório (a inibição da resposta prepotente ou
automatizada quando o indivíduo está empenhado na
execução de uma tarefa);
• Flexibilidade mental (capacidade de mudar a postura de
atenção e cognição entre dimensões ou aspectos distintos,
mas relacionados, de uma determinada tarefa).
Atenção
Processo cognitivo que nos permite
concentrar em um estímulo ou atividade
para processá-los mais profundamente
depois. A atenção é uma função cognitiva
fundamental para o desenvolvimento de
situações cotidianas, usada para a maioria
das tarefas que realizamos no dia a dia. De
fato, foi considerada um mecanismo que
controla e regula o resto dos processos
cognitivos: da percepção (precisamos da
atenção para focar em um estímulo que
nossos sentidos não alcançam) à
aprendizagem e processos complexos de
raciocínio.
Tipos de Atenção
• Atenção concentrada ou concentração - Caracterizada pela
concentração do cérebro em apenas uma atividade, excluindo todos os
estímulos ao redor. Essa atenção é usada quando focamos a atenção em
um único objeto de trabalho. Um exemplo prático de atenção concentrada
pode ser observado quando você assiste a uma aula e se foca totalmente
no professor para entender a matéria.
• Atenção alternada - Ainda considerando o exemplo da aula, se você
recebe uma mensagem no celular e desvia a atenção para ela, então sua
atenção está alternada. Esse é o tipo de atenção usado no trânsito:
quando você está dirigindo e o farol fecha, é preciso se concentrar no
farol e na direção.
• Atenção sustentada - Habilidade de manter-se focado durante uma
atividade contínua e repetitiva, quando a mente está focada em uma
mesma tarefa por um longo período, sem distrações.
• Atenção seletiva - Esse é um tipo de atenção consciente, quando
escolhemos onde nossa mente deve permanecer focada. É a atenção que
você mantém no que o professor está falando, mesmo com os colegas
conversando na sala de aula, o celular tocando e o barulho dos carros na
rua. Você escolhe excluir as distrações ao redor para que o cérebro fique
concentrado no que o professor está falando.
Praxia
O desenvolvimento da criança é
acompanhado pelo aumento e aprimoramento
das formas de comunicação, que não são
apenas verbais, mas também gestuais e pelo
uso de objetos, os quais requerem habilidades
motoras e a organização dos movimentos,
orientados para uma finalidade. Durante muito
tempo, os termos motricidade fina, grossa e
global foram usados para se referir a
habilidades que são muito mais amplas que isso.
Hoje a neurociência específica que a execução
dos atos motores intencionados portanto, dos
atos voluntários coordenados e orientados
conforme uma intenção específica é
denominada PRAXIA.
Tipos de Praxia
• Praxia Ideomotora
“Refere-se à atividade gestual em um contexto de comunicação. Envolve, assim, gestos simbólicos
como dar tchau, mandar um beijo, imitar gestos ou fazer mímicas. Por isso, incentivar a criança
pequena a realizar estes gestos ou mímicas auxilia no desenvolvimento desta habilidade, que é
relevante para a aquisição de outras habilidades motoras.”
• Praxia Ideatória
Com o desenvolvimento da praxia ideomotora, a criança passa, então, a fazer uso de objetos
como, por exemplo, encher o copo com água, abotoar a roupa e se pentear. A praxia ideatória
exige, assim, não apenas a coordenação, mas sobretudo, a capacidade de realizar um movimento
que tem uma sequência, uma finalidade, o qual obedece a ordem necessária, com harmonia,
precisão e eficiência. Por isso, é importante incentivar a criança a realizar atividades como tomar
banho (nas crianças pequenas sob supervisão), se vestir, usar talheres, etc.
• Praxia Construtiva
Reflete a capacidade de percepção visual adequada para uma ação apropriada, implicando
na habilidade de reproduzir ou construir figuras, desenhando ou montando-as. O desenvolvimento
da praxia construtiva tem grande importância na habilidade que requer o uso do lápis, no
desenho e na escrita, atividades comum para a criança. Esta habilidade envolve a síntese visual
(discriminação dos detalhes ou das partes que constituem o todo, a elaboração de uma
representação mental (integração do objeto em algo unificado que pode ter um significado) e a
reprodução (execução que demanda um planejamento e o controle dos atos motores). Assim, tem
grande importância nas habilidades que requerem o uso do lápis, no desenho e na escrita,
atividades comuns para a criança.
ALTAS HABILIDADES/
SUPERDOTAÇÃO E DUPLA
NECESSIDADE
EDUCACIONAL ESPECIAL
INTRODUÇÃO
A educação contemporânea tem sido
repetidamente questionada sobre a
necessidade de melhorias emergenciais a
partir do paradigma da inclusão. Garantir a
matrícula, a permanência e o
desenvolvimento de estudantes com
necessidades educacionais especiais é
não só preocupar-se com estudantes com
deficiência e/ou transtornos invasivos do
desenvolvimento (TID’ s), mas sim ter um
olhar para as Altas Habilidades/
Superdotação (AH/SD ou AH/S).
OS PRIMEIROS INDÍCIOS
CARACTERIZAM-SE POR:
• Presença de precocidade nos primeiros anos
de vida (?);
• Indícios de estilo pessoal de aprendizagem;
• Desempenho acima da média;
• Diferenças em processos rotineiros e comuns
(pensamento divergente):
• Velocidade e ritmo de aprendizagem próprio;
• Alto grau de concentração, de interesse,
CRIATIVIDADE e comprometimento com a tarefa.
Pessoas com Altas Habilidades/
Superdotação mostram a mesma
variedade de características mentais,
sociais, emocionais e físicas, em
qualquer grupo de idade semelhante.
Muitos são amistosos e expansivos,
alguns são tímidos e retraídos; a
maioria é feliz e segura de si; poucos
são deprimidos. Isso faz com que os
alunos com capacidade mental elevada
nem sempre sejam facilmente
identificados.
(SABATELLA, 2010, p.
82)
Os estabelecimentos de ensino
normalmente têm instrumentos e
recursos para auxiliar os alunos com
baixo rendimento acadêmico (...)
Entretanto, no caso dos superdotados,
não se percebe um cuidado especial.
(SABATELLA, 2008, p. 241p).
Underachievment
Síndrome de
Solomon
Latência
SUPERDOTAÇÃO: O QUE É?
A Superdotação caracteriza-se pela elevada
potencialidade de aptidões, talentos e habilidades,
evidenciadas pelo alto desempenho nas diversas
áreas de atividade. Contudo, é preciso que haja
constância de tais aptidões ao longo do tempo,
além de expressivo nível de desempenho.
Registram-se , em muitos casos, a precocidade no
aparecimento das habilidades e a resistência dos
indivíduos aos obstáculos e frustrações, existentes
em seu desenvolvimento.
(MEC, Superdotação e Talento, 2006,p.35)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
GÊNESE DE UMA
PEDAGOGIA PARA
SUPERDOTAÇÃO NO
BRASIL
Em 1929 a psicóloga russa Helena Antipoff veio
ao Brasil, assumindo a função de professora.
Segundo Delou(2007) a influência de Helena foi
fundamental para a educação dos superdotados.
A comprovação disso é que, em 1961, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação dedicou os
artigos 8º e 9º à educação dos “excepcionais”,
palavra direcionada por Antipoff para se referir
tanto aos alunos com deficiência intelectual
como aos superdotados e aos que tinham
problemas de conduta.
• Teoria da Desintegração Positiva (TDP)de Kazimierz
Dabrowsky (1979);
• Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner (1983);
• Teoria dos Três Anéis de Joseph Renzulli (1986);
• Teoria Triárquica da Inteligência de Robert Sternberg (1996);
• Modelo Diferenciado de Superdotação e Talento de Robert
Gagné(2000);
TEORIAS RELACIONADAS ÀS AH/S
OS TRÊS ANÉIS DE RENZULLI
RENZULLI em 1986 vem dar sua
contribuição para a identificação
dos alunos com AH/SD. Este
conceito atribui aos sujeitos com
Altas Habilidades um conjunto
constante de características que
se mantêm estáveis ao longo de
suas vidas. Habilidade acima da
média, alta criatividade e um
grande envolvimento com a tarefa,
ou seja, uma alta motivação.
Estes grupos se entrelaçam entre
si, precisando haver uma ligação
entre esses três anéis para que
se possa afirmar que alguém tem
Altas Habilidades/Superdotação.
6 grandes grupos de PAH
para o MEC
-Capacidade Intelectual Geral: crianças e jovens assim têm grande rapidez no pensamento,
compreensão e memória elevadas, alta capacidade de desenvolver o pensamento abstrato,
muita curiosidade intelectual e um excepcional poder de observação.
-Aptidão Acadêmica ou Específica: nesse caso, a diferença está em: concentração e
motivação por uma ou mais disciplinas, capacidade de produção acadêmica, alta
pontuação em testes e desempenho excepcional na escola.
-Pensamento Criativo ou Produtivo: aqui se destacam originalidade de pensamento,
imaginação, capacidade de resolver problemas ou perceber tópicos de forma diferente e
inovadora.
-Capacidade de Liderança: alunos com sensibilidade interpessoal, atitude cooperativa,
capacidade de resolver situações sociais complexas, poder de persuasão e de influência no
grupo.
-Talento Especial para Artes: alto desempenho em artes plásticas, musicais, dramáticas,
literárias ou cênicas, facilidade para expressar ideias visualmente, sensibilidade ao ritmo
musical.
-Capacidade Psicomotora: a marca desses estudantes é o desempenho superior em
esportes e atividades físicas, velocidade, agilidade de movimentos, força, resistência,
controle e coordenação motora fina e grossa.
Inspirado no
Relatório
Marland and
Ragni e Costa
(2011) do
Departamento
de Saúde,
Educação e
Bem-Estar dos
Estados
Unidos que
definiu e
categorizou a
superdotação
em 6 áreas.
http://altashabilidadesblog.blogspot.com.
br/
EDUCAÇÃO DE SUPERDOTADOS
EM OUTROS PAÍSES
A educação regular tem sido
destaque em alguns países
como : Singapura, China, Israel,
Portugal, Japão e Finlândia.
Além do programa de
Aceleração, há um incentivo à
participação em grandes
competições, valorizando o
aluno com AH/SD e
promovendo sua participação
como cidadão atuante e criativo,
contribuindo para o seu
crescimento pessoal.
ALGUNS MITOS E VERDADES SOBRE ESTUDANTES COM AH/S
(por Leandro Teles - USP)
1- A Superdotação é um fenômeno raro.
2- Existem Superdotados de ambos os sexos e em
todas as
classes sociais.
3- As pessoas superdotadas têm elevado Q.I.
4- “Superdotado” e “gênio” são coisas diferentes.
5- Superdotados são sempre bons alunos.
6- A grande maioria deles tem um futuro brilhante.
7- Superdotados podem ser muito ruins em
determinadas atividades intelectuais.
8- O cérebro deles é maior.
9- Podemos identificar um superdotado antes da fase
escolar.
10 – A superdotação é, em grande parte, genética.
Altera a Lei no
9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para dispor
sobre a identificação, o cadastramento e o atendimento,
na educação básica e na educação superior, de alunos
com altas habilidades ou superdotação.
LEI Nº 13.234, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1o
Esta Lei dispõe sobre a identificação, o cadastramento e o atendimento, na educação básica e na
educação superior, de alunos com altas habilidades ou superdotação.
Art. 2o
A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional),
passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 9o
......................................................................
.........................................................................................
IV-A - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, diretrizes e
procedimentos para identificação, cadastramento e atendimento, na educação básica e na educação
superior, de alunos com altas habilidades ou superdotação;
.................................................................................” (NR)
“Art. 59-A. O poder público deverá instituir cadastro nacional de alunos com altas habilidades ou
superdotação matriculados na educação básica e na educação superior, a fim de fomentar a execução
de políticas públicas destinadas ao desenvolvimento pleno das potencialidades desse alunado.
Parágrafo único. A identificação precoce de alunos com altas habilidades ou superdotação, os critérios e
procedimentos para inclusão no cadastro referido no caput deste artigo, as entidades responsáveis pelo
cadastramento, os mecanismos de acesso aos dados do cadastro e as políticas de desenvolvimento das
potencialidades do alunado de que trata o caput serão definidos em regulamento.”
Art. 3o
Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 29 de dezembro de 2015; 194o
da Independência e 1
27o
da República.
DILMA ROUSSEFF
Luiz Cláudio Costa
Este texto não substitui o publicado no DOU de 30.12.2015
ABORDAGENS DE ENSINO PARA ESTUDANTES COM AH/SD
O enriquecimento curricular é o oferecimento à criança experiências de
aprendizagem diversas das que o currículo regular normalmente
apresenta (ver: Aprendizagem personalizada). Isso é feito através de
atividades extraclasse onde são apresentados conteúdos mais
abrangentes e/ou mais profundos e são desenvolvidas atividades
pedagógicas para criar um ambiente de aprendizagem desafiador para
este aluno, despertando o seu interesse e para ajustar os níveis de
aprendizagem requerida de acordo com as habilidades dos alunos.
Pode ocorrer através de classes, monitorias ou tutorias individuais.
• As classes de aceleração permitem ao aluno pular etapas da
formação regulamentar. Existem diferentes estratégias para atingir
este objetivo.[5]
• Entrada mais cedo na fase seguinte do processo educativo (desde
a educação infantil)
• Pular séries e/ou graus escolares
• Aceleração por disciplina (frequentar disciplinas mais adiantadas
dos anos seguintes)
• Formação de classes mistas (onde os mais novos possam
trabalhar com os mais velhos, e mais avançados)
• Estudos paralelos (frequentar o Ensino Fundamental ao mesmo
tempo que o Ensino Médio,etc)
• Estudos compactados (quando o currículo normal é completado em
metade ou terça parte do tempo previsto)
• Ingresso antecipado no Ensino Superior
• No entanto no Brasil apenas 1 a cada 1000 superdotados tem
acesso a esses benefícios.
Formas de atendimento
• Classe Comum – além do currículo previsto para série de frequência do
aluno, poderá ser realizado enriquecimento e ou aprofundamento
curricular e, quando necessário, a aceleração para conclusão de
escolaridade em menor tempo.
• Sala de Recursos – Ensino Fundamental e Médio – é um serviço de apoio
especializado de natureza pedagógica, que suplementa o atendimento
educacional realizado nas classes comuns do Ensino Fundamental, em
contraturno.
• Sala de Recursos Multifuncional para Altas Habilidades/Superdotação
do Tipo I - A Sala de Recursos Multifuncional - Tipo I para Altas
Habilidades/Superdotação é um espaço organizado com materiais
didático-pedagógicos, equipamentos e profissional(is) especializado(s)
onde é ofertado o atendimento educacional especializado que visa
atender às necessidades educacionais dos alunos público-alvo da
Educação Especial na Rede Pública de Ensino.
• NAAH/S – Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação –
é um serviço de apoio especializado, realizado em parceria entre a
Secretaria de Educação Especial do MEC e a Secretaria de Estado da
Educação/Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional,
destinado a oferecer suporte aos sistemas de ensino no atendimento às
necessidades educacionais especiais, visando implementar as políticas
públicas de inclusão.
NAAHS Recife
Na cidade do Recife a implantação do NAAH/S ocorreu no
ano de 2006 e contou com o apoio da Secretaria de
Educação da Cidade do Recife, ficando vinculado à
Gerência de Educação Especial do Município do Recife que
acompanhou a instalação deste núcleo, desde o início. O
NAAH/S-Recife conforme orientação deveria funcionar em
uma escola pública da rede e, portanto, nesta
oportunidade ficou na Escola Municipal Severina Lira, em
seu anexo, no prédio da APAE/Recife, localizado no Bairro
da Tamarineira. Foram disponibilizadas três salas e
iniciado o projeto de organização desses espaços para o
desenvolvimento da proposta de trabalho com os alunos e
organização do serviço a ser oferecido.
Yes! Nós temos um NAAH/S!
Modelo de Enriquecimento
Triádico
• O modelo de enriquecimento proposto
por Renzulli é marcado por atividades dinâmicas,
o incentivo à tomada de decisões pelo próprio aluno
e o favorecimento de sua autonomia.
• O envolvimento da comunidade nas
atividades escolares também é reforçado, pois o
esse modelo sugere que, os alunos utilizem sua
rede de relacionamentos na realização das
atividades, e também que algumas atividades de
enriquecimento resultem em um produto
com aplicação social.
1) O primeiro traz experiências e atividades
exploratórias ou introdutórias destinadas a colocar o
aluno em contato com uma grande variedade de áreas de
conhecimento, e que geralmente não são contempladas
pelo currículo escolar.
2) As atividades do segundo tipo, são relacionadas
ao desenvolvimento de técnicas e métodos, habilidades
mais específicas para conduzir as pesquisas de interesse
do aluno.
3) No terceiro tipo, as atividades investem na pesquisa
de problemas reais para a produção de um novo
conhecimento, serviço ou desempenho. Normalmente, as
atividades desse tipo são personalizadas, podendo ser
implementadas individualmente ou em pequenos grupos.
Dupla Necessidade Educacional
Específica (DNEE)
• Altas Habilidades/Superdotação
com Deficiência Física;
• Altas Habilidades/Superdotação
com Deficiências Sensoriais;
• Altas Habilidades/Superdotação
com Transtorno de Asperger;
• Altas Habilidades/Superdotação
Transtornos Emocionais e/ou
Comportamental;
• Altas Habilidades/Superdotação
com TDAH;
• Altas Habilidades/Superdotação
com Dificuldades de Aprendizagem
(Dislexia, Discalculia, Disgrafia, etc).
Quanto à Identificação
Segundo o especialista, os procedimentos de identificação
da DUPLA EXCEPCIONALIDADE são complexos e devem
considerar a avaliação de ambas as condições humanas:
as altas habilidades/superdotação e a área da evidente
dificuldade. Vários especialistas na área da educação
dos superdotados têm feito anotações sobre a
identificação da DUPLA EXCEPCIONALIDADE. Para tal,
deve ser utilizadas múltiplas fontes de dados para esta
identificação:
• Avaliação psicológica;
• Testes pedagógicos;
• Relatórios de professores;
• Entrevistas de criatividade dos alunos;
• Material escolar (portfólio);
• Anamnese com familiares, além da referência de pares
(amigos), se possível, dentre outras.
Muita Polêmica e Poucas Pesquisas
• Segundo Olenchak e Owen (1988) apud
Ourofino e Fleith (2005), a Dupla
Excepcionalidade na área das AH/SD
tem chamado a atenção dos estudiosos,
parentes e professores que convivem com
pessoas superdotadas;
• Segundo Ourofino e Fleith (2005), existe
um número pouco significativo de
pesquisas sobre o assunto;
• Guimarães e Alencar (2012), reconhecem
que a bibliografia ainda é muito escassa.
“Hiperatividade” no TDAH e nas AH/
SD
• Segundo Hakim (2016),
comportamentos “ditos hiperativos”
podem ser apresentados em ambas
situações, porém existem diferenças
que podem facilitar a avaliação;
• Segundo Hosda et al.(2009) o TDAH
pode encobrir inteligência muito
superior;
• No TDAH a hiperatividade é
geralmente constante, sem foco
definido no tange à produtividade.
Compõe sintomas do transtorno;
• Nas AH/SD a hiperatividade é
circunstancial, geralmente
ocasionada por fatores concretos;
• A mesma regra pode servir para a
desatenção.
Coocorrência de TDAH e AH/SD
(Dupla Excepcionalidade SD/TDAH)
• Germani(2006) afirma que embora
pareça paradoxal, a capacidade acima
da média e o TDAH podem coexistir e a
falta de uma identificação pode trazer
graves prejuízos ao desempenho global
do estudante;
• Por vezes, a falta de familiaridade com a
temática, por parte dos profissionais da
área da saúde, pode gerar elaboração
de diagnósticos errôneos que
influenciarão nas condutas desenvolvidas,
do seio familiar ao âmbito escolar.
O Caso 01
• O estudante apresentou atraso na
aquisição da leitura e escrita, além de
baixo rendimento global na educação
formal;
• Família e escola sempre relataram
comportamento “hiperativo”;
• A mãe informou que a criança ficou
internada por 11 dias após o
nascimento, devido a baixa
oxigenação durante o parto;
• O estudante não se concentra em
atividades de sala de aula, mas
passa horas produzindo arte com
habilidade acima da média e
impressionante criatividade. Tem a
mesma postura assistindo TV ou
jogando Vídeo Game.
Semelhanças entre Asperger e AH/SD
• Neihart e Billings(2000) e Widyorini(2000)
- ambos apresentam excelente e
surpreendente memória;
• Hakim (2016) - Vocabulário sofisticado.
Nos AH/SD principalmente na área
linguística;
• Widyorini (2000) - ambos podem
apresentar precocidade na fala e leitura e
tendem a usar uma linguagem sofisticada e
formal, porém o SA não entende não
compreendem, com a mesma intensidade
dos SD, o significado dessas palavras;
• Neihart (2000) - ambos apresentam
desenvolvimento irregular (assincrônico);
• Neihart (2000) - ambos apresentam
desenvolvimento superior em área de
interesse, adquirindo grande quantidade
de informações factuais sobre o mesmo
tópico.
“Resumão” de Neihart e Billings (2000)
• Fluência e precocidade verbal, além de
excelente memória de fatos e informações
sobre tópicos de interesse especial;
• Interesse por letras e/ou números e
prazer em memorizar informações
factuais em idade precoce;
• Grande interesse por um tópico específico,
apresentando vasto repertório de
informações;
• Hipersensibilidade a estímulos sensoriais,
como: ruídos, toques, textura, sabor de
alimentos, níveis de iluminação e cores;
• Assincronia entre facetas do
desenvolvimento (Ex: entre o cognitivo e o
sócio-afetivo);
• Desempenho mediano (ou inferior) em
áreas não relacionadas aos seus núcleos
de interesse.
Diferenças entre SA e AH/SD
l) Os superdotados podem buscar isolamento social, mas
não possuem inabilidade social. Já os Aspergers tem uma
inaptidão social. Em alguns casos, não sabem se comportar
em sociedade.
2) O mesmo acontece com os pares de idade. Os
superdotados podem ter uma relação independente dos
pares de idade, por questões de interesses e desejos
diferenciados. Já os Aspergers são inábeis na relação com
os pares de idade. Por vezes não sabem mesmo lidar com
seus amigos, não sabem o que falar, como agir, o que fazer,
mesmo quando querem estar junto a eles. (Função executiva)
3) O Vocabulário dos superdotados é avançado e
sofisticado, mas não apresentam, em tese, nenhuma
dificuldade na linguagem. Os Aspergers possuem a
Hiperlexia. As principais caraterísticas da Hiperlexia são a
capacidade precoce para leitura, dificuldade no
processamento da linguagem oral e um comportamento
social atípico. Portanto, existem diferenças pontuais entre
ambos.
Diferenças entre SA e AH/SD
4) Os superdotados possuem uma “compreensão avançada” em vários
segmentos e situações sociais. Os Aspergers, possuem diferentemente uma “
memorização avançada” , com uma compreensão relativamente pobre.
5) Os Superdotados possuem uma organização Interesses variados, o que
pode comprometer a sua organização. Os aspergers possuem déficits no
processamento do pensamento, o que pode comprometer a sua organização.
6) Pode ocorrer o isolamento social, porque pode não ter necessidade de
possuir muitos amigos. Ao contrário dos Aspergers, que são vítimas do
Isolamento social devido à falta de talento social.
7) Estudantes com Asperger apresentam dificuldade para iniciar ou manter
conversas, discernir entre adequação ou não de um assunto, faltando
linguagem corporal adequada, incapacidade de “ler” a linguagem corporal e
as expressões faciais e interpretar informação multimodal.
O Caso 02
• O estudante possui um vocabulário rico,
porém sem aprofundamento, ao ser
questionado;
• Dificuldades na escrita, apesar de ter
boa leitura desde pequeno;
• Geralmente começa um assunto sem ter
conexão com o contexto, apresentando
uma série de informações condizentes;
• Sua fala é considerada, pelos colegas,
como pedante e exagerada, além de
não obedecer as regras de linguagem ;
• Apresenta habilidade mediana quanto às
suas produções, impressionante
criatividade e envolvimento com a tarefa
oscilando de mediano à baixo.
Coocorrência do Asperger e AH/SD
(Coocorrência de SD/SA)
• Para Ourofino(2005), a
identificação de alunos que
apresentam dupla
excepcionalidade se mostra
complexa por não possuir um
modelo com critérios
preestabelecidos;
• Vieira e Wellausen(2012)
apontam para a existência de
evidências que distanciam essas
duas necessidades educacionais
especiais, contudo não
desconsidera a impossibilidade
de existência entre elas;
O Caso 03
• Laudado com Síndrome de Asperger
(TEA), apresentando histórico com
alto score no check-list;
• Apresenta habilidade acima da
média, envolvimento com a tarefa e
criatividade num tema específico: o
stop motion;
• Ao ser elogiado por sua ilustração
digital, decidiu romper
abruptamente com o stop motion;
• Possui estereotipia do movimento,
resistência às mudanças, prosódia
típica, sensibilidade a ruídos e baixo
nível de interação social.
O Caso 04
• Estudante laudado com Deficiência Intelectual, acompanhado até
pouco tempo em associação de atendimento específico;
• Apresenta habilidade acima da média em desenho de observação,
pintura, modelagem, escultura, produção de vídeo e stop motion;
• Apresenta nítida criatividade, a partir de forte expressão do
chamado pensamento paralelo ou divergente;
• Demonstra profundo envolvimento com a tarefa, tanto na sala de
recursos multifuncionais, como em casa;
• Apresenta dificuldade de leitura e escrita, porém opera tablets e
celulares com impressionante habilidade;
• Sofreu bullying (verbal, físico, patrimonial e simbólico); negligência
docente, sendo enquadrado no grupo de estudantes com MDE
(Fonseca 2007).
• Quase incendiou a casa dos pais, durante seus experimentos;
Considerações Finais
Mesmo com alguns hiatos conceituais,
podemos vislumbrar um grande universo
que se abre, na educação especial na
perspectiva inclusiva, a partir do conceito
da dupla excepcionalidade. Promover
novos debates, pesquisas e socialização
de resultados sobre a temática, é mais
que uma meta: é uma obrigação de quem
faz a educação brasileira, a partir dos
paradigmas do século XXI.
Referências
Alencar EMLS. Criatividade e educação de superdotados. Petrópolis: Vozes; 2001.
Costa MPR, Rangni RA. Altas habilidades/superdotação e deficiência: dupla necessidade
educacional especial. Rev Ibero-Americanade Estudos em Educação 2010;5(2).
Fleith DS. Altas habilidades e desenvolvimento socioemocional. In: Fleith DS, Alencar EMLS,
eds. Desenvolvimento de talentos e altas habilidades: orientação a pais e professores. Porto
Alegre: Artmed; 2007.
Hakim, Claudia. Superdotação e dupla excepcionalidade: contribuições da neurociência,
psicologia, pedagogia e direito aplicado ao tema. Curitiba: Juruá, 2016.
Hosda CBK, Romanowski CL. As aprendizagens de um sujeito com características de altas
habilidades/superdotaçao associadas ao transtorno de déficit de atenção/hiperatividade.
In: IX ANPED Sul – Seminário de pesquisa em educação da região Sul. Anais do IX ANPED
Sul; 2012. p.1-15.
Francisco Alexandrino
Pesquisador das Altas Habilidades/Superdotação com
Ênfase na Dupla Excepcionalidade (DNEE)
francisco.alexandrino@gmail.com
Sugestões de livros, filmes e links
http://altashabilidades.blogspot.com.br/
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/
modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=665
http://www.institutoinclusaobrasil.com.br/altas-
habilidades-e-superdotacao-2/
http://naahsrecife.blogspot.com.br/
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/
altashabilidades.pdf
INDICAÇÕES DE LEITURA
FUNÇÕES COGNITIVAS
http://creativeideias.blogspot.com.br/2016/06/funcoes-cognitivas-no-autismo.html
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862014000300002
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3439206/mod_resource/content/1/
FUN%C3%87%C3%83O%20COGNITIVA.pdf
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/neuropsicologia-
funcoes-cognitivas/52407
NEUROCIÊNCIA NA EDUCAÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=M5F2S5D5CDE
https://amenteemaravilhosa.com.br/teoria-da-mente-empatia/
AUTISMO, ASPERGER E ALTAS HABILIDADES
http://entendendoautismo.com.br/artigo/asperger-e-autismo-qual-diferenca/
https://pt.slideshare.net/HebertCampos/a-sndrome-de-asperger-e-o-autismo-de-alto-
funcionamento-diferenciando-as-duas-condies
INDICAÇÃO DE LEITURA
MEMÓRIA
http://memorizacao.info/os-tipos-de-memoria.html
https://www.infoescola.com/neurologia/tipos-de-memoria/
http://www.revistapsicopedagogia.com.br/detalhes/220/a-memoria-de-curto-prazo-
do-universitario-e-a-pratica-de-jogos--um-estudo-comparativo
PERCEPÇÃO
https://www.cognifit.com/br/percepcao
FUNÇÃO EXECUTIVA
http://psiquecienciaevida.com.br/funcoes-executivas-e-aprendizagem/
PRAXIA
http://naescola.eduqa.me/rotina-pedagogica/voce-sabe-o-que-praxia/
REFERÊNCIAS
BARROS, J. Maria L´Amour Barreto de (Org.). Educação Inclusiva: múltiplos olhares. Recife: Secretaria de
Educação. 2015.
CSIKSZENTMIHALYI, Mihalyi. Creative: flow and psychology of Discovery and invention. Nova York: HarperCollins.
1996.
KLEM. Dilma Marques Silveira. Principais Tendências Pedagógicas do Ensino de Arte no Brasil. Disponível em: <
https://prezi.com/snopfodw_wuj/principais-tendencias-pedagogicas-no-ensino-de-arte-no-brasil/> Acesso 10 out
de 2017
MINAYO, M.C. de S. (1999). O desafio do conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. (12ª edição). São Paulo:
Hucitec-Abrasco. (2010,p.57)
OUROFINO, Vanessa . T. A. T. de . Altas habilidades e hiperatividade: a dupla excepcionalidade. In. FLEITH, D. S.;
ALENCAR, E. M. L. S. (Org.). Desenvolvimento de talentos e altas habilidades: orientação a pais e professores. Porto
Alegre: Artmed, 2007. p.46-54.
PALUDO, Karina Inês (Coord.). Altas habilidades/superdotação, identidade e resiliência. Curitiba: Juruá, 2014.
PÉREZ. Susana Graciella. Entendendo e trabalhando com a superdotação/altas habilidades - XVCongresso
Internacional de Tecnologia na Educação. Recife: SENAC-PE. 2017.
PISKE, Fernanda Hellen Ribeiro. BAHIA, Sara (Coord).Criatividade na escola: o desenvolvimento de
potencialidades, altas habilidades/superdotação (AH/SD) e talentos. Curitiba: Juruá, 2013.
FLEITH, Denise (Org.). Superdotados: trajetórias de desenvolvimento e realizações. Curitiba: Juruá, 2013.
PLUCKER, Jonathan, BEGHETTO, Ronald A. & DOW, G, T. Why isn´t creativy more important to educacional
psychologists? Potentials, pitfalls, and future directions in creativity research. Educacional Psychologist, 39(2).
RENZULLI, Joseph. A concepção de superdotação no modelo dos três anéis: um modelo de desenvolvimento para a
promoção da produtividade criativa. In: VIRGOLIM, Angela M.R; KONKIEWITZ, Elisabete C.(Org.) Altas
Habilidades/Superdotação, Inteligência e Criatividade. Campinas, SP: Papirus, 2014.
SABATELLA, Maria Lúcia Prado. Talento e superdotação: problema ou solução?. Curitiba: Ibpex, 2008.
Francisco Alexandrino
francisco.alexandrino@gmail.com
(81) 3355-6904 (NAAH/S -
RECIFE)
(81) 99975-7303 (TIM/
WHATSAPP)
(81) (81) 2121-5999
https://www.facebook.com/
franciscoalexandrinoprof

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Neurodiversidade e funções cognitivas

Pnl – aplicada à educação
Pnl – aplicada à educaçãoPnl – aplicada à educação
Pnl – aplicada à educaçãoAndré Stanley
 
Processos cognitivos1
Processos cognitivos1Processos cognitivos1
Processos cognitivos1anamatos66
 
Pós - Ensino e Aprendizagem na Educação
Pós - Ensino e Aprendizagem na EducaçãoPós - Ensino e Aprendizagem na Educação
Pós - Ensino e Aprendizagem na EducaçãoÉrica Paula
 
Inteligência Multiplas & Transtornos Psíquicos I
Inteligência Multiplas & Transtornos Psíquicos IInteligência Multiplas & Transtornos Psíquicos I
Inteligência Multiplas & Transtornos Psíquicos IInstituto Consciência GO
 
Teoria Dessugestiva Aprendizagem Rápida
Teoria Dessugestiva Aprendizagem RápidaTeoria Dessugestiva Aprendizagem Rápida
Teoria Dessugestiva Aprendizagem RápidaLuis Filipe Barata
 
Deficits de atenção e escolaridade v4
Deficits de atenção e escolaridade v4Deficits de atenção e escolaridade v4
Deficits de atenção e escolaridade v4Josiane M F Tonelotto
 
Avaliacao neuropsicologica infantil
Avaliacao neuropsicologica infantilAvaliacao neuropsicologica infantil
Avaliacao neuropsicologica infantilJULIANA TOLEDO
 
Instituto Aclive - Curso de formação em PNL
Instituto Aclive - Curso de formação em PNL Instituto Aclive - Curso de formação em PNL
Instituto Aclive - Curso de formação em PNL Instituto Aclive
 
Neuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicadaNeuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicadaRobson S
 
a_gestalt_2.pdf
a_gestalt_2.pdfa_gestalt_2.pdf
a_gestalt_2.pdfVilciele
 
Psicologia na contabilidade 03
Psicologia na contabilidade 03Psicologia na contabilidade 03
Psicologia na contabilidade 03Milton Magnabosco
 

Semelhante a Neurodiversidade e funções cognitivas (20)

Funções executivas e aprendizagem
Funções executivas e aprendizagemFunções executivas e aprendizagem
Funções executivas e aprendizagem
 
Pnl – aplicada à educação
Pnl – aplicada à educaçãoPnl – aplicada à educação
Pnl – aplicada à educação
 
Processos cognitivos1
Processos cognitivos1Processos cognitivos1
Processos cognitivos1
 
Pós - Ensino e Aprendizagem na Educação
Pós - Ensino e Aprendizagem na EducaçãoPós - Ensino e Aprendizagem na Educação
Pós - Ensino e Aprendizagem na Educação
 
Terezinha Lindino
Terezinha LindinoTerezinha Lindino
Terezinha Lindino
 
Inteligência Multiplas & Transtornos Psíquicos I
Inteligência Multiplas & Transtornos Psíquicos IInteligência Multiplas & Transtornos Psíquicos I
Inteligência Multiplas & Transtornos Psíquicos I
 
Teoria Dessugestiva Aprendizagem Rápida
Teoria Dessugestiva Aprendizagem RápidaTeoria Dessugestiva Aprendizagem Rápida
Teoria Dessugestiva Aprendizagem Rápida
 
Neurolinguística
NeurolinguísticaNeurolinguística
Neurolinguística
 
A Neurociência e os Transtornos de Aprendizagem
A Neurociência e os Transtornos de AprendizagemA Neurociência e os Transtornos de Aprendizagem
A Neurociência e os Transtornos de Aprendizagem
 
Neurociência e aprendizagem
Neurociência e aprendizagemNeurociência e aprendizagem
Neurociência e aprendizagem
 
Deficits de atenção e escolaridade v4
Deficits de atenção e escolaridade v4Deficits de atenção e escolaridade v4
Deficits de atenção e escolaridade v4
 
Avaliacao neuropsicologica infantil
Avaliacao neuropsicologica infantilAvaliacao neuropsicologica infantil
Avaliacao neuropsicologica infantil
 
Avaliacao neuropsicologica infantil
Avaliacao neuropsicologica infantilAvaliacao neuropsicologica infantil
Avaliacao neuropsicologica infantil
 
Neuropsicologia
NeuropsicologiaNeuropsicologia
Neuropsicologia
 
Percepção
PercepçãoPercepção
Percepção
 
Instituto Aclive - Curso de formação em PNL
Instituto Aclive - Curso de formação em PNL Instituto Aclive - Curso de formação em PNL
Instituto Aclive - Curso de formação em PNL
 
Neuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicadaNeuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicada
 
A memória
A  memóriaA  memória
A memória
 
a_gestalt_2.pdf
a_gestalt_2.pdfa_gestalt_2.pdf
a_gestalt_2.pdf
 
Psicologia na contabilidade 03
Psicologia na contabilidade 03Psicologia na contabilidade 03
Psicologia na contabilidade 03
 

Último

Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 

Último (20)

Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 

Neurodiversidade e funções cognitivas

  • 1.
  • 2. Neurodiversidade Conceito segundo o qual diferenças neurológicas devem ser reconhecidas e respeitadas como qualquer outra variação humana. Essas diferenças podem incluir dispraxia, dislexia, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, discalculia, espectro do autismo, síndrome de Tourette e outros rótulos. Teoria da Mente (ToM) Faz referência à capacidade de representar a nossa própria mente e a dos outros. É o que nos permite interpretar e prever os comportamentos através dos estados mentais que atribuímos. Esses estados mentais podem ser sentimentos, pensamentos, crenças, desejos, etc. Para entender isso vamos analisar um simples exemplo. Plasticidade Cerebral (NEUROPLASTICIDADE) refere-se a capacidade que o cérebro tem de mudar ao longo da vida. O cérebro humano tem a incrível competência para se “autorreorganizar” por meio de novas conexões entre as células nervosas, os chamados neurônios.
  • 3.
  • 4. Funções Cognitivas São as habilidades do nosso cérebro que podem ser divididas em grandes grupos: • Memória; • Percepção; • Linguagem; • Funções executivas (raciocínio, planejamento, monitoramento); • Atenção; • Praxia. Juntas elas dão corpo aos nossos pensamentos, sentimento e ações, das mais simples às mais abstratas.
  • 5.
  • 6. Memória Zimmer considera a memória como uma das capacidades vitais que permite ao ser vivo uma adaptação ao ambiente, ao possibilitar aumentar o conhecimento do mesmo, sendo que os processos de codificação, formados pela representação do mundo no cérebro por meio do ajuste de sinapses nas redes neuronais, incluem três etapas: retenção, armazenamento e recuperação da mesma.
  • 7. Tipos de Memória Hoje a memória está dividida essencialmente em dois tipos, conforme sua extensão no tempo, as atividades do cérebro envolvidas no processo, o grau de conservação, seu teor e os mecanismos neurológicos inclusos nesta operação. • Memória declarativa, através da qual se retém na mente a ideia de saber que algo aconteceu; • Memória de procedimentos ou não-declarativa, que conserva a noção de como se deu este evento. Enquanto os psicólogos e neurologistas preferem se dedicar ao estudo da memória declarativa, os neurobiólogos se concentram nesta última categoria.
  • 8. Percepção A percepção é a habilidade para captar, processar e entender a informação que nossos sentidos recebem. É o processo cognitivo que permite interpretar nossos entornos com os estímulos que recebemos através de nossos órgãos sensoriais.
  • 9. Tipos de Percepção • Percepção visual: a habilidade para visualizar e interpretar informações claras do espectro visual que chegam aos nossos olhos. • Percepção auditiva: a habilidade para receber e interpretar informações que chegam aos nossos ouvidos pelas ondas de frequência através do ar ou de outro meio (som). • Percepção tátil, somatossensitiva ou percepção háptica : a capacidade para interpretar informações de pressão ou vibração captadas na superfície de nossa pele. • Percepção olfativa: a habilidade para interpretar informações de substâncias químicas dissolvidas no ar (cheiro). • Percepção gustativa: a habilidade para interpretar informações de substâncias químicas dissolvidas na saliva (gosto).
  • 10. Linguagem Função que também utilizamos todos os dias e durante a maior parte do nosso tempo. Utilizamos a linguagem de maneira oral (conversando) ou escrita (lendo ou escrevendo um texto). A linguagem tem uma importância muito ampla, e é definida pelo uso de um meio aparelhado de combinar as palavras a fim de se comunicar, apesar de que a comunicação não se constitui excepcionalmente em um processo verbal. As formas não verbais, como os desenhos ou gestos são igualmente capazes de imprimir sentimentos e ideias.
  • 12. Tipos de Linguagem • Verbal: A verbal é a linguagem com a qual estamos mais “familiarizados”, é por meio dela que falamos com as pessoas no dia a dia, trocamos ideias, cantamos, brigamos, brincamos, etc… É importante sabermos que a linguagem verbal pode ocorrer por meio da palavra falada ou escrita. Então, textos, reportagens, anúncios ou qualquer outro meio de comunicação escrito que possua palavras, faz parte da linguagem verbal em sua modalidade escrita. • Não-verbal: A linguagem não verbal é aquela que ocorre por outros meios que não envolvem a palavra falada ou escrita. Neste meio de linguagem, os códigos são outros que mesmo sem o uso da palavra conseguem transmitir e expressar uma ideia, sentimento ou conhecimento. Podemos citar como exemplos de linguagem não verbal: a dança, a musica instrumental, as pinturas, esculturas, fotografias, desenhos ou qualquer outro meio ou arte capaz de transmitir uma ideia e sentimento sem se utilizar da palavra. • Mista: composta pelos dois tipos supracitado.
  • 13. Funções Executivas Facilitam o funcionamento cognitivo ao coordenarem a execução de um objetivo e são ligadas às habilidades de processamento de informações inter-relacionadas: • Memória de trabalho (armazenamento e atualização das informações enquanto o desempenho de alguma atividade relacionada com elas); • Controle inibitório (a inibição da resposta prepotente ou automatizada quando o indivíduo está empenhado na execução de uma tarefa); • Flexibilidade mental (capacidade de mudar a postura de atenção e cognição entre dimensões ou aspectos distintos, mas relacionados, de uma determinada tarefa).
  • 14. Atenção Processo cognitivo que nos permite concentrar em um estímulo ou atividade para processá-los mais profundamente depois. A atenção é uma função cognitiva fundamental para o desenvolvimento de situações cotidianas, usada para a maioria das tarefas que realizamos no dia a dia. De fato, foi considerada um mecanismo que controla e regula o resto dos processos cognitivos: da percepção (precisamos da atenção para focar em um estímulo que nossos sentidos não alcançam) à aprendizagem e processos complexos de raciocínio.
  • 15. Tipos de Atenção • Atenção concentrada ou concentração - Caracterizada pela concentração do cérebro em apenas uma atividade, excluindo todos os estímulos ao redor. Essa atenção é usada quando focamos a atenção em um único objeto de trabalho. Um exemplo prático de atenção concentrada pode ser observado quando você assiste a uma aula e se foca totalmente no professor para entender a matéria. • Atenção alternada - Ainda considerando o exemplo da aula, se você recebe uma mensagem no celular e desvia a atenção para ela, então sua atenção está alternada. Esse é o tipo de atenção usado no trânsito: quando você está dirigindo e o farol fecha, é preciso se concentrar no farol e na direção. • Atenção sustentada - Habilidade de manter-se focado durante uma atividade contínua e repetitiva, quando a mente está focada em uma mesma tarefa por um longo período, sem distrações. • Atenção seletiva - Esse é um tipo de atenção consciente, quando escolhemos onde nossa mente deve permanecer focada. É a atenção que você mantém no que o professor está falando, mesmo com os colegas conversando na sala de aula, o celular tocando e o barulho dos carros na rua. Você escolhe excluir as distrações ao redor para que o cérebro fique concentrado no que o professor está falando.
  • 16. Praxia O desenvolvimento da criança é acompanhado pelo aumento e aprimoramento das formas de comunicação, que não são apenas verbais, mas também gestuais e pelo uso de objetos, os quais requerem habilidades motoras e a organização dos movimentos, orientados para uma finalidade. Durante muito tempo, os termos motricidade fina, grossa e global foram usados para se referir a habilidades que são muito mais amplas que isso. Hoje a neurociência específica que a execução dos atos motores intencionados portanto, dos atos voluntários coordenados e orientados conforme uma intenção específica é denominada PRAXIA.
  • 17. Tipos de Praxia • Praxia Ideomotora “Refere-se à atividade gestual em um contexto de comunicação. Envolve, assim, gestos simbólicos como dar tchau, mandar um beijo, imitar gestos ou fazer mímicas. Por isso, incentivar a criança pequena a realizar estes gestos ou mímicas auxilia no desenvolvimento desta habilidade, que é relevante para a aquisição de outras habilidades motoras.” • Praxia Ideatória Com o desenvolvimento da praxia ideomotora, a criança passa, então, a fazer uso de objetos como, por exemplo, encher o copo com água, abotoar a roupa e se pentear. A praxia ideatória exige, assim, não apenas a coordenação, mas sobretudo, a capacidade de realizar um movimento que tem uma sequência, uma finalidade, o qual obedece a ordem necessária, com harmonia, precisão e eficiência. Por isso, é importante incentivar a criança a realizar atividades como tomar banho (nas crianças pequenas sob supervisão), se vestir, usar talheres, etc. • Praxia Construtiva Reflete a capacidade de percepção visual adequada para uma ação apropriada, implicando na habilidade de reproduzir ou construir figuras, desenhando ou montando-as. O desenvolvimento da praxia construtiva tem grande importância na habilidade que requer o uso do lápis, no desenho e na escrita, atividades comum para a criança. Esta habilidade envolve a síntese visual (discriminação dos detalhes ou das partes que constituem o todo, a elaboração de uma representação mental (integração do objeto em algo unificado que pode ter um significado) e a reprodução (execução que demanda um planejamento e o controle dos atos motores). Assim, tem grande importância nas habilidades que requerem o uso do lápis, no desenho e na escrita, atividades comuns para a criança.
  • 18.
  • 19. ALTAS HABILIDADES/ SUPERDOTAÇÃO E DUPLA NECESSIDADE EDUCACIONAL ESPECIAL
  • 20.
  • 21. INTRODUÇÃO A educação contemporânea tem sido repetidamente questionada sobre a necessidade de melhorias emergenciais a partir do paradigma da inclusão. Garantir a matrícula, a permanência e o desenvolvimento de estudantes com necessidades educacionais especiais é não só preocupar-se com estudantes com deficiência e/ou transtornos invasivos do desenvolvimento (TID’ s), mas sim ter um olhar para as Altas Habilidades/ Superdotação (AH/SD ou AH/S).
  • 22.
  • 23. OS PRIMEIROS INDÍCIOS CARACTERIZAM-SE POR: • Presença de precocidade nos primeiros anos de vida (?); • Indícios de estilo pessoal de aprendizagem; • Desempenho acima da média; • Diferenças em processos rotineiros e comuns (pensamento divergente): • Velocidade e ritmo de aprendizagem próprio; • Alto grau de concentração, de interesse, CRIATIVIDADE e comprometimento com a tarefa.
  • 24.
  • 25. Pessoas com Altas Habilidades/ Superdotação mostram a mesma variedade de características mentais, sociais, emocionais e físicas, em qualquer grupo de idade semelhante. Muitos são amistosos e expansivos, alguns são tímidos e retraídos; a maioria é feliz e segura de si; poucos são deprimidos. Isso faz com que os alunos com capacidade mental elevada nem sempre sejam facilmente identificados. (SABATELLA, 2010, p. 82) Os estabelecimentos de ensino normalmente têm instrumentos e recursos para auxiliar os alunos com baixo rendimento acadêmico (...) Entretanto, no caso dos superdotados, não se percebe um cuidado especial. (SABATELLA, 2008, p. 241p).
  • 27. SUPERDOTAÇÃO: O QUE É? A Superdotação caracteriza-se pela elevada potencialidade de aptidões, talentos e habilidades, evidenciadas pelo alto desempenho nas diversas áreas de atividade. Contudo, é preciso que haja constância de tais aptidões ao longo do tempo, além de expressivo nível de desempenho. Registram-se , em muitos casos, a precocidade no aparecimento das habilidades e a resistência dos indivíduos aos obstáculos e frustrações, existentes em seu desenvolvimento. (MEC, Superdotação e Talento, 2006,p.35)
  • 28. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA GÊNESE DE UMA PEDAGOGIA PARA SUPERDOTAÇÃO NO BRASIL Em 1929 a psicóloga russa Helena Antipoff veio ao Brasil, assumindo a função de professora. Segundo Delou(2007) a influência de Helena foi fundamental para a educação dos superdotados. A comprovação disso é que, em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação dedicou os artigos 8º e 9º à educação dos “excepcionais”, palavra direcionada por Antipoff para se referir tanto aos alunos com deficiência intelectual como aos superdotados e aos que tinham problemas de conduta.
  • 29. • Teoria da Desintegração Positiva (TDP)de Kazimierz Dabrowsky (1979); • Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner (1983); • Teoria dos Três Anéis de Joseph Renzulli (1986); • Teoria Triárquica da Inteligência de Robert Sternberg (1996); • Modelo Diferenciado de Superdotação e Talento de Robert Gagné(2000); TEORIAS RELACIONADAS ÀS AH/S
  • 30.
  • 31.
  • 32. OS TRÊS ANÉIS DE RENZULLI RENZULLI em 1986 vem dar sua contribuição para a identificação dos alunos com AH/SD. Este conceito atribui aos sujeitos com Altas Habilidades um conjunto constante de características que se mantêm estáveis ao longo de suas vidas. Habilidade acima da média, alta criatividade e um grande envolvimento com a tarefa, ou seja, uma alta motivação. Estes grupos se entrelaçam entre si, precisando haver uma ligação entre esses três anéis para que se possa afirmar que alguém tem Altas Habilidades/Superdotação.
  • 33.
  • 34. 6 grandes grupos de PAH para o MEC -Capacidade Intelectual Geral: crianças e jovens assim têm grande rapidez no pensamento, compreensão e memória elevadas, alta capacidade de desenvolver o pensamento abstrato, muita curiosidade intelectual e um excepcional poder de observação. -Aptidão Acadêmica ou Específica: nesse caso, a diferença está em: concentração e motivação por uma ou mais disciplinas, capacidade de produção acadêmica, alta pontuação em testes e desempenho excepcional na escola. -Pensamento Criativo ou Produtivo: aqui se destacam originalidade de pensamento, imaginação, capacidade de resolver problemas ou perceber tópicos de forma diferente e inovadora. -Capacidade de Liderança: alunos com sensibilidade interpessoal, atitude cooperativa, capacidade de resolver situações sociais complexas, poder de persuasão e de influência no grupo. -Talento Especial para Artes: alto desempenho em artes plásticas, musicais, dramáticas, literárias ou cênicas, facilidade para expressar ideias visualmente, sensibilidade ao ritmo musical. -Capacidade Psicomotora: a marca desses estudantes é o desempenho superior em esportes e atividades físicas, velocidade, agilidade de movimentos, força, resistência, controle e coordenação motora fina e grossa. Inspirado no Relatório Marland and Ragni e Costa (2011) do Departamento de Saúde, Educação e Bem-Estar dos Estados Unidos que definiu e categorizou a superdotação em 6 áreas.
  • 36. EDUCAÇÃO DE SUPERDOTADOS EM OUTROS PAÍSES A educação regular tem sido destaque em alguns países como : Singapura, China, Israel, Portugal, Japão e Finlândia. Além do programa de Aceleração, há um incentivo à participação em grandes competições, valorizando o aluno com AH/SD e promovendo sua participação como cidadão atuante e criativo, contribuindo para o seu crescimento pessoal.
  • 37. ALGUNS MITOS E VERDADES SOBRE ESTUDANTES COM AH/S (por Leandro Teles - USP) 1- A Superdotação é um fenômeno raro. 2- Existem Superdotados de ambos os sexos e em todas as classes sociais. 3- As pessoas superdotadas têm elevado Q.I. 4- “Superdotado” e “gênio” são coisas diferentes. 5- Superdotados são sempre bons alunos. 6- A grande maioria deles tem um futuro brilhante. 7- Superdotados podem ser muito ruins em determinadas atividades intelectuais. 8- O cérebro deles é maior. 9- Podemos identificar um superdotado antes da fase escolar. 10 – A superdotação é, em grande parte, genética.
  • 38.
  • 39.
  • 40. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para dispor sobre a identificação, o cadastramento e o atendimento, na educação básica e na educação superior, de alunos com altas habilidades ou superdotação. LEI Nº 13.234, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a identificação, o cadastramento e o atendimento, na educação básica e na educação superior, de alunos com altas habilidades ou superdotação. Art. 2o A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 9o ...................................................................... ......................................................................................... IV-A - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, diretrizes e procedimentos para identificação, cadastramento e atendimento, na educação básica e na educação superior, de alunos com altas habilidades ou superdotação; .................................................................................” (NR) “Art. 59-A. O poder público deverá instituir cadastro nacional de alunos com altas habilidades ou superdotação matriculados na educação básica e na educação superior, a fim de fomentar a execução de políticas públicas destinadas ao desenvolvimento pleno das potencialidades desse alunado. Parágrafo único. A identificação precoce de alunos com altas habilidades ou superdotação, os critérios e procedimentos para inclusão no cadastro referido no caput deste artigo, as entidades responsáveis pelo cadastramento, os mecanismos de acesso aos dados do cadastro e as políticas de desenvolvimento das potencialidades do alunado de que trata o caput serão definidos em regulamento.” Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 29 de dezembro de 2015; 194o da Independência e 1 27o da República. DILMA ROUSSEFF Luiz Cláudio Costa Este texto não substitui o publicado no DOU de 30.12.2015
  • 41. ABORDAGENS DE ENSINO PARA ESTUDANTES COM AH/SD O enriquecimento curricular é o oferecimento à criança experiências de aprendizagem diversas das que o currículo regular normalmente apresenta (ver: Aprendizagem personalizada). Isso é feito através de atividades extraclasse onde são apresentados conteúdos mais abrangentes e/ou mais profundos e são desenvolvidas atividades pedagógicas para criar um ambiente de aprendizagem desafiador para este aluno, despertando o seu interesse e para ajustar os níveis de aprendizagem requerida de acordo com as habilidades dos alunos. Pode ocorrer através de classes, monitorias ou tutorias individuais. • As classes de aceleração permitem ao aluno pular etapas da formação regulamentar. Existem diferentes estratégias para atingir este objetivo.[5] • Entrada mais cedo na fase seguinte do processo educativo (desde a educação infantil) • Pular séries e/ou graus escolares • Aceleração por disciplina (frequentar disciplinas mais adiantadas dos anos seguintes) • Formação de classes mistas (onde os mais novos possam trabalhar com os mais velhos, e mais avançados) • Estudos paralelos (frequentar o Ensino Fundamental ao mesmo tempo que o Ensino Médio,etc) • Estudos compactados (quando o currículo normal é completado em metade ou terça parte do tempo previsto) • Ingresso antecipado no Ensino Superior • No entanto no Brasil apenas 1 a cada 1000 superdotados tem acesso a esses benefícios.
  • 42. Formas de atendimento • Classe Comum – além do currículo previsto para série de frequência do aluno, poderá ser realizado enriquecimento e ou aprofundamento curricular e, quando necessário, a aceleração para conclusão de escolaridade em menor tempo. • Sala de Recursos – Ensino Fundamental e Médio – é um serviço de apoio especializado de natureza pedagógica, que suplementa o atendimento educacional realizado nas classes comuns do Ensino Fundamental, em contraturno. • Sala de Recursos Multifuncional para Altas Habilidades/Superdotação do Tipo I - A Sala de Recursos Multifuncional - Tipo I para Altas Habilidades/Superdotação é um espaço organizado com materiais didático-pedagógicos, equipamentos e profissional(is) especializado(s) onde é ofertado o atendimento educacional especializado que visa atender às necessidades educacionais dos alunos público-alvo da Educação Especial na Rede Pública de Ensino. • NAAH/S – Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação – é um serviço de apoio especializado, realizado em parceria entre a Secretaria de Educação Especial do MEC e a Secretaria de Estado da Educação/Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional, destinado a oferecer suporte aos sistemas de ensino no atendimento às necessidades educacionais especiais, visando implementar as políticas públicas de inclusão.
  • 43. NAAHS Recife Na cidade do Recife a implantação do NAAH/S ocorreu no ano de 2006 e contou com o apoio da Secretaria de Educação da Cidade do Recife, ficando vinculado à Gerência de Educação Especial do Município do Recife que acompanhou a instalação deste núcleo, desde o início. O NAAH/S-Recife conforme orientação deveria funcionar em uma escola pública da rede e, portanto, nesta oportunidade ficou na Escola Municipal Severina Lira, em seu anexo, no prédio da APAE/Recife, localizado no Bairro da Tamarineira. Foram disponibilizadas três salas e iniciado o projeto de organização desses espaços para o desenvolvimento da proposta de trabalho com os alunos e organização do serviço a ser oferecido.
  • 44.
  • 45. Yes! Nós temos um NAAH/S!
  • 46. Modelo de Enriquecimento Triádico • O modelo de enriquecimento proposto por Renzulli é marcado por atividades dinâmicas, o incentivo à tomada de decisões pelo próprio aluno e o favorecimento de sua autonomia. • O envolvimento da comunidade nas atividades escolares também é reforçado, pois o esse modelo sugere que, os alunos utilizem sua rede de relacionamentos na realização das atividades, e também que algumas atividades de enriquecimento resultem em um produto com aplicação social.
  • 47.
  • 48. 1) O primeiro traz experiências e atividades exploratórias ou introdutórias destinadas a colocar o aluno em contato com uma grande variedade de áreas de conhecimento, e que geralmente não são contempladas pelo currículo escolar. 2) As atividades do segundo tipo, são relacionadas ao desenvolvimento de técnicas e métodos, habilidades mais específicas para conduzir as pesquisas de interesse do aluno. 3) No terceiro tipo, as atividades investem na pesquisa de problemas reais para a produção de um novo conhecimento, serviço ou desempenho. Normalmente, as atividades desse tipo são personalizadas, podendo ser implementadas individualmente ou em pequenos grupos.
  • 49. Dupla Necessidade Educacional Específica (DNEE) • Altas Habilidades/Superdotação com Deficiência Física; • Altas Habilidades/Superdotação com Deficiências Sensoriais; • Altas Habilidades/Superdotação com Transtorno de Asperger; • Altas Habilidades/Superdotação Transtornos Emocionais e/ou Comportamental; • Altas Habilidades/Superdotação com TDAH; • Altas Habilidades/Superdotação com Dificuldades de Aprendizagem (Dislexia, Discalculia, Disgrafia, etc).
  • 50. Quanto à Identificação Segundo o especialista, os procedimentos de identificação da DUPLA EXCEPCIONALIDADE são complexos e devem considerar a avaliação de ambas as condições humanas: as altas habilidades/superdotação e a área da evidente dificuldade. Vários especialistas na área da educação dos superdotados têm feito anotações sobre a identificação da DUPLA EXCEPCIONALIDADE. Para tal, deve ser utilizadas múltiplas fontes de dados para esta identificação: • Avaliação psicológica; • Testes pedagógicos; • Relatórios de professores; • Entrevistas de criatividade dos alunos; • Material escolar (portfólio); • Anamnese com familiares, além da referência de pares (amigos), se possível, dentre outras.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54. Muita Polêmica e Poucas Pesquisas • Segundo Olenchak e Owen (1988) apud Ourofino e Fleith (2005), a Dupla Excepcionalidade na área das AH/SD tem chamado a atenção dos estudiosos, parentes e professores que convivem com pessoas superdotadas; • Segundo Ourofino e Fleith (2005), existe um número pouco significativo de pesquisas sobre o assunto; • Guimarães e Alencar (2012), reconhecem que a bibliografia ainda é muito escassa.
  • 55. “Hiperatividade” no TDAH e nas AH/ SD • Segundo Hakim (2016), comportamentos “ditos hiperativos” podem ser apresentados em ambas situações, porém existem diferenças que podem facilitar a avaliação; • Segundo Hosda et al.(2009) o TDAH pode encobrir inteligência muito superior; • No TDAH a hiperatividade é geralmente constante, sem foco definido no tange à produtividade. Compõe sintomas do transtorno; • Nas AH/SD a hiperatividade é circunstancial, geralmente ocasionada por fatores concretos; • A mesma regra pode servir para a desatenção.
  • 56. Coocorrência de TDAH e AH/SD (Dupla Excepcionalidade SD/TDAH) • Germani(2006) afirma que embora pareça paradoxal, a capacidade acima da média e o TDAH podem coexistir e a falta de uma identificação pode trazer graves prejuízos ao desempenho global do estudante; • Por vezes, a falta de familiaridade com a temática, por parte dos profissionais da área da saúde, pode gerar elaboração de diagnósticos errôneos que influenciarão nas condutas desenvolvidas, do seio familiar ao âmbito escolar.
  • 57. O Caso 01 • O estudante apresentou atraso na aquisição da leitura e escrita, além de baixo rendimento global na educação formal; • Família e escola sempre relataram comportamento “hiperativo”; • A mãe informou que a criança ficou internada por 11 dias após o nascimento, devido a baixa oxigenação durante o parto; • O estudante não se concentra em atividades de sala de aula, mas passa horas produzindo arte com habilidade acima da média e impressionante criatividade. Tem a mesma postura assistindo TV ou jogando Vídeo Game.
  • 58. Semelhanças entre Asperger e AH/SD • Neihart e Billings(2000) e Widyorini(2000) - ambos apresentam excelente e surpreendente memória; • Hakim (2016) - Vocabulário sofisticado. Nos AH/SD principalmente na área linguística; • Widyorini (2000) - ambos podem apresentar precocidade na fala e leitura e tendem a usar uma linguagem sofisticada e formal, porém o SA não entende não compreendem, com a mesma intensidade dos SD, o significado dessas palavras; • Neihart (2000) - ambos apresentam desenvolvimento irregular (assincrônico); • Neihart (2000) - ambos apresentam desenvolvimento superior em área de interesse, adquirindo grande quantidade de informações factuais sobre o mesmo tópico.
  • 59. “Resumão” de Neihart e Billings (2000) • Fluência e precocidade verbal, além de excelente memória de fatos e informações sobre tópicos de interesse especial; • Interesse por letras e/ou números e prazer em memorizar informações factuais em idade precoce; • Grande interesse por um tópico específico, apresentando vasto repertório de informações; • Hipersensibilidade a estímulos sensoriais, como: ruídos, toques, textura, sabor de alimentos, níveis de iluminação e cores; • Assincronia entre facetas do desenvolvimento (Ex: entre o cognitivo e o sócio-afetivo); • Desempenho mediano (ou inferior) em áreas não relacionadas aos seus núcleos de interesse.
  • 60. Diferenças entre SA e AH/SD l) Os superdotados podem buscar isolamento social, mas não possuem inabilidade social. Já os Aspergers tem uma inaptidão social. Em alguns casos, não sabem se comportar em sociedade. 2) O mesmo acontece com os pares de idade. Os superdotados podem ter uma relação independente dos pares de idade, por questões de interesses e desejos diferenciados. Já os Aspergers são inábeis na relação com os pares de idade. Por vezes não sabem mesmo lidar com seus amigos, não sabem o que falar, como agir, o que fazer, mesmo quando querem estar junto a eles. (Função executiva) 3) O Vocabulário dos superdotados é avançado e sofisticado, mas não apresentam, em tese, nenhuma dificuldade na linguagem. Os Aspergers possuem a Hiperlexia. As principais caraterísticas da Hiperlexia são a capacidade precoce para leitura, dificuldade no processamento da linguagem oral e um comportamento social atípico. Portanto, existem diferenças pontuais entre ambos.
  • 61. Diferenças entre SA e AH/SD 4) Os superdotados possuem uma “compreensão avançada” em vários segmentos e situações sociais. Os Aspergers, possuem diferentemente uma “ memorização avançada” , com uma compreensão relativamente pobre. 5) Os Superdotados possuem uma organização Interesses variados, o que pode comprometer a sua organização. Os aspergers possuem déficits no processamento do pensamento, o que pode comprometer a sua organização. 6) Pode ocorrer o isolamento social, porque pode não ter necessidade de possuir muitos amigos. Ao contrário dos Aspergers, que são vítimas do Isolamento social devido à falta de talento social. 7) Estudantes com Asperger apresentam dificuldade para iniciar ou manter conversas, discernir entre adequação ou não de um assunto, faltando linguagem corporal adequada, incapacidade de “ler” a linguagem corporal e as expressões faciais e interpretar informação multimodal.
  • 62. O Caso 02 • O estudante possui um vocabulário rico, porém sem aprofundamento, ao ser questionado; • Dificuldades na escrita, apesar de ter boa leitura desde pequeno; • Geralmente começa um assunto sem ter conexão com o contexto, apresentando uma série de informações condizentes; • Sua fala é considerada, pelos colegas, como pedante e exagerada, além de não obedecer as regras de linguagem ; • Apresenta habilidade mediana quanto às suas produções, impressionante criatividade e envolvimento com a tarefa oscilando de mediano à baixo.
  • 63. Coocorrência do Asperger e AH/SD (Coocorrência de SD/SA) • Para Ourofino(2005), a identificação de alunos que apresentam dupla excepcionalidade se mostra complexa por não possuir um modelo com critérios preestabelecidos; • Vieira e Wellausen(2012) apontam para a existência de evidências que distanciam essas duas necessidades educacionais especiais, contudo não desconsidera a impossibilidade de existência entre elas;
  • 64. O Caso 03 • Laudado com Síndrome de Asperger (TEA), apresentando histórico com alto score no check-list; • Apresenta habilidade acima da média, envolvimento com a tarefa e criatividade num tema específico: o stop motion; • Ao ser elogiado por sua ilustração digital, decidiu romper abruptamente com o stop motion; • Possui estereotipia do movimento, resistência às mudanças, prosódia típica, sensibilidade a ruídos e baixo nível de interação social.
  • 65. O Caso 04 • Estudante laudado com Deficiência Intelectual, acompanhado até pouco tempo em associação de atendimento específico; • Apresenta habilidade acima da média em desenho de observação, pintura, modelagem, escultura, produção de vídeo e stop motion; • Apresenta nítida criatividade, a partir de forte expressão do chamado pensamento paralelo ou divergente; • Demonstra profundo envolvimento com a tarefa, tanto na sala de recursos multifuncionais, como em casa; • Apresenta dificuldade de leitura e escrita, porém opera tablets e celulares com impressionante habilidade; • Sofreu bullying (verbal, físico, patrimonial e simbólico); negligência docente, sendo enquadrado no grupo de estudantes com MDE (Fonseca 2007). • Quase incendiou a casa dos pais, durante seus experimentos;
  • 66. Considerações Finais Mesmo com alguns hiatos conceituais, podemos vislumbrar um grande universo que se abre, na educação especial na perspectiva inclusiva, a partir do conceito da dupla excepcionalidade. Promover novos debates, pesquisas e socialização de resultados sobre a temática, é mais que uma meta: é uma obrigação de quem faz a educação brasileira, a partir dos paradigmas do século XXI.
  • 67. Referências Alencar EMLS. Criatividade e educação de superdotados. Petrópolis: Vozes; 2001. Costa MPR, Rangni RA. Altas habilidades/superdotação e deficiência: dupla necessidade educacional especial. Rev Ibero-Americanade Estudos em Educação 2010;5(2). Fleith DS. Altas habilidades e desenvolvimento socioemocional. In: Fleith DS, Alencar EMLS, eds. Desenvolvimento de talentos e altas habilidades: orientação a pais e professores. Porto Alegre: Artmed; 2007. Hakim, Claudia. Superdotação e dupla excepcionalidade: contribuições da neurociência, psicologia, pedagogia e direito aplicado ao tema. Curitiba: Juruá, 2016. Hosda CBK, Romanowski CL. As aprendizagens de um sujeito com características de altas habilidades/superdotaçao associadas ao transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. In: IX ANPED Sul – Seminário de pesquisa em educação da região Sul. Anais do IX ANPED Sul; 2012. p.1-15.
  • 68. Francisco Alexandrino Pesquisador das Altas Habilidades/Superdotação com Ênfase na Dupla Excepcionalidade (DNEE) francisco.alexandrino@gmail.com
  • 69. Sugestões de livros, filmes e links http://altashabilidades.blogspot.com.br/ http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/ modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=665 http://www.institutoinclusaobrasil.com.br/altas- habilidades-e-superdotacao-2/ http://naahsrecife.blogspot.com.br/ http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ altashabilidades.pdf
  • 70. INDICAÇÕES DE LEITURA FUNÇÕES COGNITIVAS http://creativeideias.blogspot.com.br/2016/06/funcoes-cognitivas-no-autismo.html http://pepsic.bvsalud.org/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862014000300002 https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3439206/mod_resource/content/1/ FUN%C3%87%C3%83O%20COGNITIVA.pdf https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/neuropsicologia- funcoes-cognitivas/52407 NEUROCIÊNCIA NA EDUCAÇÃO https://www.youtube.com/watch?v=M5F2S5D5CDE https://amenteemaravilhosa.com.br/teoria-da-mente-empatia/ AUTISMO, ASPERGER E ALTAS HABILIDADES http://entendendoautismo.com.br/artigo/asperger-e-autismo-qual-diferenca/ https://pt.slideshare.net/HebertCampos/a-sndrome-de-asperger-e-o-autismo-de-alto- funcionamento-diferenciando-as-duas-condies
  • 72. REFERÊNCIAS BARROS, J. Maria L´Amour Barreto de (Org.). Educação Inclusiva: múltiplos olhares. Recife: Secretaria de Educação. 2015. CSIKSZENTMIHALYI, Mihalyi. Creative: flow and psychology of Discovery and invention. Nova York: HarperCollins. 1996. KLEM. Dilma Marques Silveira. Principais Tendências Pedagógicas do Ensino de Arte no Brasil. Disponível em: < https://prezi.com/snopfodw_wuj/principais-tendencias-pedagogicas-no-ensino-de-arte-no-brasil/> Acesso 10 out de 2017 MINAYO, M.C. de S. (1999). O desafio do conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. (12ª edição). São Paulo: Hucitec-Abrasco. (2010,p.57) OUROFINO, Vanessa . T. A. T. de . Altas habilidades e hiperatividade: a dupla excepcionalidade. In. FLEITH, D. S.; ALENCAR, E. M. L. S. (Org.). Desenvolvimento de talentos e altas habilidades: orientação a pais e professores. Porto Alegre: Artmed, 2007. p.46-54. PALUDO, Karina Inês (Coord.). Altas habilidades/superdotação, identidade e resiliência. Curitiba: Juruá, 2014. PÉREZ. Susana Graciella. Entendendo e trabalhando com a superdotação/altas habilidades - XVCongresso Internacional de Tecnologia na Educação. Recife: SENAC-PE. 2017. PISKE, Fernanda Hellen Ribeiro. BAHIA, Sara (Coord).Criatividade na escola: o desenvolvimento de potencialidades, altas habilidades/superdotação (AH/SD) e talentos. Curitiba: Juruá, 2013. FLEITH, Denise (Org.). Superdotados: trajetórias de desenvolvimento e realizações. Curitiba: Juruá, 2013. PLUCKER, Jonathan, BEGHETTO, Ronald A. & DOW, G, T. Why isn´t creativy more important to educacional psychologists? Potentials, pitfalls, and future directions in creativity research. Educacional Psychologist, 39(2). RENZULLI, Joseph. A concepção de superdotação no modelo dos três anéis: um modelo de desenvolvimento para a promoção da produtividade criativa. In: VIRGOLIM, Angela M.R; KONKIEWITZ, Elisabete C.(Org.) Altas Habilidades/Superdotação, Inteligência e Criatividade. Campinas, SP: Papirus, 2014. SABATELLA, Maria Lúcia Prado. Talento e superdotação: problema ou solução?. Curitiba: Ibpex, 2008.
  • 73. Francisco Alexandrino francisco.alexandrino@gmail.com (81) 3355-6904 (NAAH/S - RECIFE) (81) 99975-7303 (TIM/ WHATSAPP) (81) (81) 2121-5999 https://www.facebook.com/ franciscoalexandrinoprof