O documento discute os limites da pivotação para empreendedores. A pivotação é um processo de autoconhecimento que pode levar o empreendedor a descobrir que a demanda do mercado não está alinhada com suas motivações e princípios. Nem sempre a pivotação adequada é aquela que o empreendedor está disposto a fazer.

1. Empresas 3.0
A arte e a filosofia dos
limites da pivotação
Carlos Nepomuceno
18/11/15
V 1.0.0

2. Vídeo sobre o PPT aqui:

3. Pivotar é procurar tirar uma
ideia do papel e torná-la
vendável.

4. Tornar vendável significa gerar
valor para alguém que está
disposto a pagar por uma ideia
que vai se transformar em um
produto ou serviço.

5. Pivotar é transformar uma
ideia em produto e serviço que
atraia pessoas.

6. Pivotar, assim, esbarra no
limite da demanda do
consumidor.

7. A pivotação, entretanto, não é
apenas um problema de
demanda.

8. Um empreendedor pivota para
que uma determinada oferta
chegue ao mercado para fazer
uma dada diferença na
sociedade.

9. Um empreendedor tem uma
razão motivadora, de uma
premissa do seu papel na
sociedade.

10. O seu papel na sociedade faz
parte da arte e dos limites da
pivotagem.

11. Pivotar é um processo de
autoconhecimento para quem
pivota.

12. A defesa de um dado princípio
da pivotação é o que faz com
que exista um limite para a
relação de oferta e produto.

13. Uma dada resposta do mercado
pode ser um sinal de que a
ideia original precisa ser
alterada.

14. Porém, nem sempre o que o
mercado demanda é aquilo que
o empreendedor está disposto
a mudar.

15. A pivotação é, no fundo, um
exercício de autoconhecimento
para o empreendedor.

16. A pivotação é, no fundo, um
exercício de autoconhecimento
para o empreendedor.

17. O empreendedor gostaria de
fazer uma diferença na
sociedade.

18. Um dado produto ou serviço
pode até ser vendável, mas não
ser necessariamente aquilo que
o empreendedor gostaria de
oferecer de diferença.

19. A pivotação é um recado do
mercado para uma ilusão e os
desejos de quem pivota.

20. Uma ilusão possível pode ser
de que aquele projeto é algo
que vai realizar o
empreendedor (e não vai).

21. A pivotação leva o
empreendedor descobrir que
está no trem errado.

22. As mudanças necessárias
podem tirar a motivação de
quem pivota.

23. Não é incomum que
empreendedores abandonem
projetos por não concordar
com o rumo da pivotação.

24. O empreendedor tem
determinados princípios e
motivações que nem sempre
são os mesmos do mercado.

25. O empreendedor tem
determinados princípios e
motivações que nem sempre
são os mesmos dos sócios ou
dos investidores.

26. A pivotação é também um
exercício do empreendedor
com ele mesmo, daquilo que
ele gostaria de fazer na vida.

27. Nem sempre os rumos da
pivotação, mesmo que tornem
um produto ou serviço mais
vendável, satisfazem o
empreendedor.

28. O mercado, ou aquele
mercado, ou aquele conjunto
de consumidores, apontam um
determinado caminho para a
pivotação que pode não ser do
agrado do empreendedor.

29. Pode ser que outro mercado,
outro conjunto de
consumidores, tenha uma
reação diferente.

30. Pode ser também que não
exista outro mercado e é o
pivotador que descobriu outras
facetas de sua missão na
sociedade.

31. Pivotar é se autoconhecer e ter
consciência do que quer fazer
nessa vida.

32. O pivotador não é escravo das
demandas do mercado, mas
sobretudo de suas motivações
e de seus propósitos.

33. Nem sempre há o casamento
entre os princípios e os
propósitos do empreendedor e
o produto e serviço
demandados.

34. Nem sempre a pivotação
adequada é aquela que o
pivotador está disposto a fazer.

35. Pode ser que chegue a hora de
deixar outros tocarem o
projeto.

36. E continuar pivotando outros
projetos que façam mais a sua
cabeça.

37. O mundo do
empreendedorismo tem que
ser visto também como um
mundo de realizações.

38. M
Mais sobre Nepomuceno:

39. O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
compreender
a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas. Pierre Levy.
“

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