SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
Calcário no solo: Entenda como funciona e
aumente a eficiência
Gressa Chinelato > 2020-10-29 12:46:33
Calcário no solo: Quais são os diferentes tipos, quando fazer a calagem e qual a
quantidade ideal para aplicação na sua lavoura.
Muitas operações agrícolas são realizadas na fazenda antes do plantio da cultura.
A aplicação de calcário no solo é uma delas e faz grande diferença na produtividade final.
Mas você sabe por que realizar a calagem e como aumentar a sua eficiência? Qual tipo de
calcário é mais recomendado e qual a quantidade certa?
Confira essas e outras respostas a seguir!
Por que corrigir o solo?
Um solo fértil é aquele que tem nutrientes suficientes para suprir as necessidades das plantas.
Mas, nem todos os solos são férteis. Segundo a FAO, 33% dos solos do mundo estão
degradados e os principais problemas são erosão; salinização; compactação; acidificação e
contaminação. E isso tudo reduz a fertilidade dos solos.
Com o incremento da fertilidade, proporcionamos um melhor ambiente para o desenvolvimento do
sistema radicular, tendo, assim, um efeito benéfico, refletindo em aumento de produtividade.
Assim, um sistema radicular bem distribuído e a posição dos nutrientes na camada de 0 a 40 cm
do perfil do solo, permite que a raiz absorva água em profundidade e nutrientes nas quantidades
necessárias para a nutrição da planta.
No entanto, em solos brasileiros, um problema recorrente é a acidez natural do solo.
Solos ácidos têm presença de íons de hidrogênio (íons H+) e alumínio (Al3+), o que está
diretamente ligado a pH do solo.
O pH pode ser dividido em ácido, básico e neutro, sendo o neutro próximo de 7.
Assim, valores de pH menores que 5,5 (pH ácido), resultam em baixa disponibilidade dos
nutrientes para as plantas. Então, dependendo do pH do solo, há alteração na disponibilidade de
nutrientes.
(Fonte: Malavolta, 1979, em Agronomia com Gismonti)
O pH ideal para as plantas varia de 5,5 a 7, onde são disponibilizados os nutrientes essenciais
para elas. Isso depende muito da cultura, como você pode observar na tabela abaixo:
(Disponível em: Associação Interprofissional de horticultura do oeste)
Por isso, a importância da correção do solo.
Assim, com a calagem, você pode reduzir a acidez do solo e também fornecer nutrientes como
cálcio e magnésio para as plantas.
Calagem e seus benefícios
A calagem é uma etapa do preparo do solo para o cultivo agrícola em que materiais de
caráter alcalino são adicionados ao solo para neutralizar a sua acidez. Ou seja, quando se aplica
calcário no solo.
A calagem atua no pH do solo, principalmente nas camadas superficiais.
Alguns benefícios com a calagem são:
Redução da acidez do solo;
Fornecimento de cálcio e magnésio para o solo;
Cria um ambiente propício para o desenvolvimento radicular;
Estimula o crescimento radicular pelo cálcio;
Aumenta a disponibilidade de fósforo;
Redução da toxidez de alumínio e manganês;
Aumenta a mineralização da matéria orgânica;
Nas propriedades físicas do solo, aumenta a agregação, podendo reduzir a compactação.
Além desses benefícios, é importante frisar que o custo com calagem representa cerca de 5% do
custo com a produção total.
Esse custo é muito baixo comparado aos efeitos positivos que a calagem pode trazer para sua
propriedade.
Antes de entender como o calcário agrícola reage no solo, você precisa saber se deve aplicar e
quanto de calcário usar em sua propriedade.
(Fonte: Ultradicas)
Calcário no solo: Como precisar a quantidade ideal?
Antes de começar a realizar qualquer operação de nutrição, calagem ou gessagem, você
precisa realizar a análise de solo.
Com a análise química do solo, é determinada a acidez e a disponibilidade de nutrientes para as
plantas.
A análise do solo deve ser realizada antes da implantação da lavoura, podendo ser realizado no
período de entressafra.
O calcário deve ser aplicado cerca de 3 meses antes do plantio da cultura. Assim, há tempo de
reagir com o solo e reduzir a acidez.
Lembrando que o calcário no solo precisa de umidade para reagir. Assim, dependendo da
região, essa aplicação deve ser feita ainda antes dos 3 meses.
Por isso, é importante realizar um bom planejamento agrícola, efetuando a análise de solo
meses antes da implantação da cultura.
E você precisa realizar uma boa interpretação de análise de solo para determinar se precisa
realizar a calagem e qual a quantidade utilizar.
Há dois métodos de cálculo de calagem que são mais utilizados no Brasil: Método da saturação
por bases e Método baseado nos teores de Al e (Ca + Mg) trocáveis. Vou falar sobre eles a seguir:
Método da saturação por bases
A fórmula utilizada por este método é:
NC = [CTC x (V2 – V1) x (100/PRNT)] / 100
NC = Necessidade de calcário, em t/ha;
CTC = CTCpH7 (capacidade de troca de cátions) em cmolc/dm3;
V2 = Porcentagem de saturação por bases desejada - isso depende da cultura da cultura, mas
em geral utiliza-se:
50% para cereais e tubérculos;
60% para leguminosas e cana-de-açúcar - e é utilizado no cerrado;
70% para hortaliças, café e frutas.
V1 = Porcentagem de saturação por bases atual do solo (encontrada na análise do solo) ou com:
V1 = [Soma de bases (K + Ca + Mg + Na) x 100 ]/CTC
PRNT = Poder Relativo de Neutralização Total (encontrado na embalagem do calcário).
Este é o conteúdo de neutralizantes contidos em corretivo de acidez, expresso em equivalente de
Carbonato de Cálcio puro (%ECaCO3), que reagirá com o solo no prazo de 3 meses.
O PRNT é calculado por: PRNT = (PN x RE) / 100
PN = Poder de neutralização;
RE = Reatividade das partículas.
Assim, quanto maior o poder de neutralização do calcário, maior será a quantidade de ácidos que
ele vai neutralizar - e menor será a quantidade de produto necessário.
Por isso, é importante entender esse índice para a calagem.
Método baseado nos teores de Al e (Ca + Mg) trocáveis
Esse método é menos utilizado, sendo indicado para solos com baixa CTC (menor que 5
cmolc/dm3), com fórmula:
NC = Y [Al3+ – (mt – t/100)] + [X – (Ca2+ + Mg2+)]
NC = Necessidade de calcário, em t/ha;
Y = Valor tabelado em função do poder tampão do solo:
Arenoso: Y = 0 a 1
Médio: Y = 1 a 2
Argiloso: Y = 2 a 3
Muito argiloso: Y = 3 a 4
mt = Saturação por Al3+ (100xAl/SB+Al);
t = CTCefetiva (SB + Al);
X = Teor mínimo de Ca + Mg : tabelado, sendo que para forrageiras tropicais é de 1 a 2;
Ca2+ + Mg2+ = teores trocáveis de Ca e Mg, em cmolc/dm3.
Para te auxiliar na correta determinação de calagem, procure um(a) engenheiro(a) agrônomo(a)!
Calcário no solo: Tipos de calcário e aplicação
Os tipos de calcário variam de acordo com a porcentagem de magnésio e cálcio que eles
apresentam:
Calcítico: maior teor de cálcio (45 a 55%) e menor de magnésio;
Magnesiano: teor intermediário de magnésio (5 a 12%);
Dolomítico: maior teor de magnésio (maior que 12%) e baixo teor de cálcio.
Calcário dolomítico é utilizado para aumentar Mg no solo
(Fonte: Adaptado de Ministério de Minas e Energia em Agronomia com Gismonti)
Existe um calcário chamado filler que tem granulometria fina, sendo indicado para o sistema de
plantio direto, já que não se faz necessário o revolvimento do solo por seu alto poder de
neutralização.
Para definir qual é o melhor calcário para se utilizar, verifique em sua análise de solo as
quantidades de cálcio e magnésio.
Assim você poderá escolher se irá aplicar um calcário com maior ou menor concentração desses
nutrientes.
A aplicação do calcário no solo pode ocorrer:
Aplicação incorporada: aplicação seguida de operações de aração e gradagem; Em
sistemas convencionais de cultivo, o calcário deve ser incorporado a 20 centímetros de
profundidade ou mais.
Aplicação superficial: aplica sobre a superfície do solo sem revolvimento.
No sistema de cultivo convencional ocorre a aplicação incorporada do calcário no solo. Já no
sistema de plantio direto ocorre a aplicação superficial.
Agora que você sabe um pouco mais sobre a calagem, veja como o calcário reage no solo.
Como o calcário reage no solo
Quando aplicamos calcário no solo, ocorrem várias reações para a redução da acidez no solo.
Veja resumidamente o que ocorre, de acordo com Vitti e Priori:
1- Calcário em contato com a água (umidade do solo) forma íons no solo de cálcio e
magnésio (dependendo do tipo de calcário) e ânions HCO-
3 OH-
2- Os ânions serão utilizados para reduzir a acidez do solo, neutralizando a acidez (H+
) e neutralizando o alumínio (AL+3)
Assim, ocorre o aumento do pH, neutralização do alumínio e disponibilização de íons de cálcio e
magnésio.
Como mencionei é importante o solo apresentar umidade e a prática de calagem ser realizada
meses antes do plantio, pois o processo de aumento de pH e neutralização do alumínio podem
demorar algum tempo.
Depois de realizar a calagem, você deve realizar a adubação para a cultura.
De nada adianta realizar a adubação em solo com acidez, pois os nutrientes não serão
disponibilizados para as plantas. Por isso, é importante realizar a calagem do solo antes da
adubação.
Problemas do excesso de calcário no solo
Quando estamos doentes, tomamos uma dose adequada de remédio para nosso tratamento,
certo? Se tomarmos uma dose maior, isso pode trazer malefícios.
Com o calcário, também é assim. Não é porque ele tem muitos benefícios que você pode utilizar
qualquer dose e até aumentar a dose que é recomendada.
Esse excesso de calcário no solo pode ser chamado de super calagem.
Por isso, utilizar o calcário na quantidade recomendada através da análise de solo é essencial.
Como mencionei anteriormente, o pH ideal é entre 5,5 a 7 (dependendo da cultura). E se o pH se
elevar acima desse limite, vários nutrientes começam a ficar indisponíveis para as plantas.
Além disso, quando aplicamos calcário, adicionamos ao solo cálcio e magnésio. Esses dois
nutrientes, quando em excesso, podem trazer problema para as plantas, além de interferir na
absorção de potássio.
Dessa forma, as aplicações de calagem e gessagem, além da adubação devem ser feitas
seguindo a análise de solo, com a dose recomendada para a cultura.
Fatores que tornam a calagem mais eficiente
Ao longo do texto falamos de vários fatores que tornam a calagem mais eficiente, separei alguns
para te auxiliar nesta prática agrícola:
Amostragem e análise de solo;
Interpretação da análise de solo;
Determinação da necessidade de calagem;
Época de aplicação do calcário e planejamento agrícola;
Escolha do tipo e da aplicação do calcário;
PRNT;
Aplicação correta e na dose recomendada.
Conclusão
Neste texto, comentamos sobre a importância de corrigir a acidez do solo e os benefícios da
calagem.
Além disso, abordamos como você sabe se precisa realizar calagem e como calcular a
quantidade de calcário.
Também mostramos que excesso de calagem pode trazer malefícios.
E por fim, comentamos sobre os fatores que tornam a calagem mais eficiente.
Com essas informações, realize uma boa calagem na sua fazenda e aumente as chances de
lucro com a sua lavoura.
Você faz aplicação de calcário no solo da sua fazenda? Já conhecia os fatores que podem
aumentar a eficiência da calagem? Adoraria ver seu comentário abaixo!
Oferecido por:

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apostila calcario-02
Apostila calcario-02Apostila calcario-02
Apostila calcario-02Edu Miranda
 
Gessagem, Calagem e Acidez na Agricultura Engº Agrº João Luiz Bonfim Fzea-USP
Gessagem, Calagem e Acidez na Agricultura   Engº Agrº João Luiz Bonfim Fzea-USPGessagem, Calagem e Acidez na Agricultura   Engº Agrº João Luiz Bonfim Fzea-USP
Gessagem, Calagem e Acidez na Agricultura Engº Agrº João Luiz Bonfim Fzea-USPJoão Bonfim
 
CANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do Solo
CANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do SoloCANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do Solo
CANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do SoloMudas Nobres
 
Correção do solo e adubação da soja
Correção do solo e adubação da soja Correção do solo e adubação da soja
Correção do solo e adubação da soja Geagra UFG
 
Livro amostragem de solo para análise química
Livro   amostragem de solo para análise químicaLivro   amostragem de solo para análise química
Livro amostragem de solo para análise químicaLeticia Foratto
 
13977 72308-1-pb - artigo revista
13977 72308-1-pb - artigo revista13977 72308-1-pb - artigo revista
13977 72308-1-pb - artigo revistaRenata E Rilner
 
Adubacao e correcao_do_solo
Adubacao e correcao_do_soloAdubacao e correcao_do_solo
Adubacao e correcao_do_soloJadson Miranda
 
Análise de Solo e Recomendação para a cultura do milho (Safrinha)
Análise de Solo e Recomendação para a cultura do milho (Safrinha)Análise de Solo e Recomendação para a cultura do milho (Safrinha)
Análise de Solo e Recomendação para a cultura do milho (Safrinha)Geagra UFG
 
Preparação do solo, uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
Preparação do solo,  uso de corretivos e tecnologias de aplicação.Preparação do solo,  uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
Preparação do solo, uso de corretivos e tecnologias de aplicação.AM Placas Ltda. Placas
 
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagensGotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagensRevista Cafeicultura
 
Ureia de liberação lenta aplicada superficialmente e
Ureia de liberação lenta aplicada superficialmente eUreia de liberação lenta aplicada superficialmente e
Ureia de liberação lenta aplicada superficialmente eEderson Antonio
 
Importância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da cana
Importância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da canaImportância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da cana
Importância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da canaAgricultura Sao Paulo
 
Fenicafe 2011 impactos da adubação e fertirrigação do cafeeiro no solo (canta...
Fenicafe 2011 impactos da adubação e fertirrigação do cafeeiro no solo (canta...Fenicafe 2011 impactos da adubação e fertirrigação do cafeeiro no solo (canta...
Fenicafe 2011 impactos da adubação e fertirrigação do cafeeiro no solo (canta...Revista Cafeicultura
 
Estudos Ambientais de Alexandre Pessoa da Silva
Estudos Ambientais de Alexandre Pessoa da SilvaEstudos Ambientais de Alexandre Pessoa da Silva
Estudos Ambientais de Alexandre Pessoa da Silvareporterdofuturo
 

Mais procurados (20)

praticas base novo
praticas base novopraticas base novo
praticas base novo
 
Apostila calcario-02
Apostila calcario-02Apostila calcario-02
Apostila calcario-02
 
Gessagem, Calagem e Acidez na Agricultura Engº Agrº João Luiz Bonfim Fzea-USP
Gessagem, Calagem e Acidez na Agricultura   Engº Agrº João Luiz Bonfim Fzea-USPGessagem, Calagem e Acidez na Agricultura   Engº Agrº João Luiz Bonfim Fzea-USP
Gessagem, Calagem e Acidez na Agricultura Engº Agrº João Luiz Bonfim Fzea-USP
 
Calagem e gessagem
Calagem e gessagemCalagem e gessagem
Calagem e gessagem
 
CANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do Solo
CANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do SoloCANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do Solo
CANETEADO – Tecnologia PLANT DEFENDER para Correção e Fertilização do Solo
 
Correção do solo e adubação da soja
Correção do solo e adubação da soja Correção do solo e adubação da soja
Correção do solo e adubação da soja
 
Livro amostragem de solo para análise química
Livro   amostragem de solo para análise químicaLivro   amostragem de solo para análise química
Livro amostragem de solo para análise química
 
Calagem
CalagemCalagem
Calagem
 
O P H Do Solo
O P H Do SoloO P H Do Solo
O P H Do Solo
 
13977 72308-1-pb - artigo revista
13977 72308-1-pb - artigo revista13977 72308-1-pb - artigo revista
13977 72308-1-pb - artigo revista
 
Adubacao e correcao_do_solo
Adubacao e correcao_do_soloAdubacao e correcao_do_solo
Adubacao e correcao_do_solo
 
Análise de Solo e Recomendação para a cultura do milho (Safrinha)
Análise de Solo e Recomendação para a cultura do milho (Safrinha)Análise de Solo e Recomendação para a cultura do milho (Safrinha)
Análise de Solo e Recomendação para a cultura do milho (Safrinha)
 
Preparação do solo, uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
Preparação do solo,  uso de corretivos e tecnologias de aplicação.Preparação do solo,  uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
Preparação do solo, uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
 
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagensGotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
 
Ureia de liberação lenta aplicada superficialmente e
Ureia de liberação lenta aplicada superficialmente eUreia de liberação lenta aplicada superficialmente e
Ureia de liberação lenta aplicada superficialmente e
 
Pesquisa procafé resumo (4)
Pesquisa procafé resumo (4)Pesquisa procafé resumo (4)
Pesquisa procafé resumo (4)
 
Importância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da cana
Importância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da canaImportância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da cana
Importância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da cana
 
Fenicafe 2011 impactos da adubação e fertirrigação do cafeeiro no solo (canta...
Fenicafe 2011 impactos da adubação e fertirrigação do cafeeiro no solo (canta...Fenicafe 2011 impactos da adubação e fertirrigação do cafeeiro no solo (canta...
Fenicafe 2011 impactos da adubação e fertirrigação do cafeeiro no solo (canta...
 
Estudos Ambientais de Alexandre Pessoa da Silva
Estudos Ambientais de Alexandre Pessoa da SilvaEstudos Ambientais de Alexandre Pessoa da Silva
Estudos Ambientais de Alexandre Pessoa da Silva
 
Latossolo spdf
Latossolo spdfLatossolo spdf
Latossolo spdf
 

Semelhante a Entenda a calagem e aumente a produtividade em até 5

Práticas agrícolas relacionadas à calagem do solo.pdf
Práticas agrícolas relacionadas à calagem do solo.pdfPráticas agrícolas relacionadas à calagem do solo.pdf
Práticas agrícolas relacionadas à calagem do solo.pdfAnoChesi
 
Correção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na sojaCorreção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na sojaGeagra UFG
 
Adubação e correção do solo procedimentos a serem adotados em função dos re...
Adubação e correção do solo   procedimentos a serem adotados em função dos re...Adubação e correção do solo   procedimentos a serem adotados em função dos re...
Adubação e correção do solo procedimentos a serem adotados em função dos re...faccamp
 
Cultivo de alface pronto
Cultivo de alface prontoCultivo de alface pronto
Cultivo de alface prontoTayza Taveira
 
Apostila calcario 02
Apostila   calcario 02Apostila   calcario 02
Apostila calcario 02homertc
 
Preparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoPreparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoGeagra UFG
 
Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRA
Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRAPalestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRA
Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRACETEP, FTC, FASA..
 
Col.agro 15.beneficios do calcario agricola
Col.agro 15.beneficios do calcario agricolaCol.agro 15.beneficios do calcario agricola
Col.agro 15.beneficios do calcario agricolagastao ney monte braga
 
Aula 3 do preparo do solo ao corte da cana
Aula 3  do preparo do solo ao corte da canaAula 3  do preparo do solo ao corte da cana
Aula 3 do preparo do solo ao corte da canaDr. Matrículas Edivaldo
 
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-20137ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013Fattore
 
3°SÉRIE INTERPRETAÇÃO.ANÁLISE DE SOLO.docx
3°SÉRIE INTERPRETAÇÃO.ANÁLISE DE SOLO.docx3°SÉRIE INTERPRETAÇÃO.ANÁLISE DE SOLO.docx
3°SÉRIE INTERPRETAÇÃO.ANÁLISE DE SOLO.docxCelenubiaLiraLira
 
Notas práticas para condução da fertilização em horticultura protegida e ao a...
Notas práticas para condução da fertilização em horticultura protegida e ao a...Notas práticas para condução da fertilização em horticultura protegida e ao a...
Notas práticas para condução da fertilização em horticultura protegida e ao a...Armindo Rosa
 
30. cultivo mínimo na cana de-açúcarissn
30. cultivo mínimo na cana de-açúcarissn30. cultivo mínimo na cana de-açúcarissn
30. cultivo mínimo na cana de-açúcarissnFernando Valaci Rezende
 
CONSTRUÇÃOFERTILIDADE.pptx
CONSTRUÇÃOFERTILIDADE.pptxCONSTRUÇÃOFERTILIDADE.pptx
CONSTRUÇÃOFERTILIDADE.pptxEdnaBertoncini
 
ADUBAÇÃO DA NOGUEIRA-MACADÂMIA
ADUBAÇÃO DA NOGUEIRA-MACADÂMIAADUBAÇÃO DA NOGUEIRA-MACADÂMIA
ADUBAÇÃO DA NOGUEIRA-MACADÂMIARural Pecuária
 

Semelhante a Entenda a calagem e aumente a produtividade em até 5 (20)

Práticas agrícolas relacionadas à calagem do solo.pdf
Práticas agrícolas relacionadas à calagem do solo.pdfPráticas agrícolas relacionadas à calagem do solo.pdf
Práticas agrícolas relacionadas à calagem do solo.pdf
 
Correção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na sojaCorreção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na soja
 
Adubação e correção do solo procedimentos a serem adotados em função dos re...
Adubação e correção do solo   procedimentos a serem adotados em função dos re...Adubação e correção do solo   procedimentos a serem adotados em função dos re...
Adubação e correção do solo procedimentos a serem adotados em função dos re...
 
Cultivo de alface pronto
Cultivo de alface prontoCultivo de alface pronto
Cultivo de alface pronto
 
Cultivo de alface
Cultivo de alface Cultivo de alface
Cultivo de alface
 
1 3 ii
1 3 ii1 3 ii
1 3 ii
 
Apostila calcario 02
Apostila   calcario 02Apostila   calcario 02
Apostila calcario 02
 
Preparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoPreparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e Aplicação
 
Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRA
Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRAPalestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRA
Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRA
 
Col.agro 15.beneficios do calcario agricola
Col.agro 15.beneficios do calcario agricolaCol.agro 15.beneficios do calcario agricola
Col.agro 15.beneficios do calcario agricola
 
Aula 3 do preparo do solo ao corte da cana
Aula 3  do preparo do solo ao corte da canaAula 3  do preparo do solo ao corte da cana
Aula 3 do preparo do solo ao corte da cana
 
feijao-aula-07.pdf
feijao-aula-07.pdffeijao-aula-07.pdf
feijao-aula-07.pdf
 
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-20137ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
 
Ii.fertilizacao do solo
Ii.fertilizacao do soloIi.fertilizacao do solo
Ii.fertilizacao do solo
 
3°SÉRIE INTERPRETAÇÃO.ANÁLISE DE SOLO.docx
3°SÉRIE INTERPRETAÇÃO.ANÁLISE DE SOLO.docx3°SÉRIE INTERPRETAÇÃO.ANÁLISE DE SOLO.docx
3°SÉRIE INTERPRETAÇÃO.ANÁLISE DE SOLO.docx
 
Notas práticas para condução da fertilização em horticultura protegida e ao a...
Notas práticas para condução da fertilização em horticultura protegida e ao a...Notas práticas para condução da fertilização em horticultura protegida e ao a...
Notas práticas para condução da fertilização em horticultura protegida e ao a...
 
Prova fert2011
Prova fert2011Prova fert2011
Prova fert2011
 
30. cultivo mínimo na cana de-açúcarissn
30. cultivo mínimo na cana de-açúcarissn30. cultivo mínimo na cana de-açúcarissn
30. cultivo mínimo na cana de-açúcarissn
 
CONSTRUÇÃOFERTILIDADE.pptx
CONSTRUÇÃOFERTILIDADE.pptxCONSTRUÇÃOFERTILIDADE.pptx
CONSTRUÇÃOFERTILIDADE.pptx
 
ADUBAÇÃO DA NOGUEIRA-MACADÂMIA
ADUBAÇÃO DA NOGUEIRA-MACADÂMIAADUBAÇÃO DA NOGUEIRA-MACADÂMIA
ADUBAÇÃO DA NOGUEIRA-MACADÂMIA
 

Último

A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 

Último (20)

A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 

Entenda a calagem e aumente a produtividade em até 5

  • 1. Calcário no solo: Entenda como funciona e aumente a eficiência Gressa Chinelato > 2020-10-29 12:46:33 Calcário no solo: Quais são os diferentes tipos, quando fazer a calagem e qual a quantidade ideal para aplicação na sua lavoura. Muitas operações agrícolas são realizadas na fazenda antes do plantio da cultura. A aplicação de calcário no solo é uma delas e faz grande diferença na produtividade final. Mas você sabe por que realizar a calagem e como aumentar a sua eficiência? Qual tipo de calcário é mais recomendado e qual a quantidade certa? Confira essas e outras respostas a seguir! Por que corrigir o solo? Um solo fértil é aquele que tem nutrientes suficientes para suprir as necessidades das plantas. Mas, nem todos os solos são férteis. Segundo a FAO, 33% dos solos do mundo estão degradados e os principais problemas são erosão; salinização; compactação; acidificação e contaminação. E isso tudo reduz a fertilidade dos solos. Com o incremento da fertilidade, proporcionamos um melhor ambiente para o desenvolvimento do sistema radicular, tendo, assim, um efeito benéfico, refletindo em aumento de produtividade. Assim, um sistema radicular bem distribuído e a posição dos nutrientes na camada de 0 a 40 cm do perfil do solo, permite que a raiz absorva água em profundidade e nutrientes nas quantidades necessárias para a nutrição da planta. No entanto, em solos brasileiros, um problema recorrente é a acidez natural do solo. Solos ácidos têm presença de íons de hidrogênio (íons H+) e alumínio (Al3+), o que está diretamente ligado a pH do solo. O pH pode ser dividido em ácido, básico e neutro, sendo o neutro próximo de 7. Assim, valores de pH menores que 5,5 (pH ácido), resultam em baixa disponibilidade dos nutrientes para as plantas. Então, dependendo do pH do solo, há alteração na disponibilidade de nutrientes.
  • 2. (Fonte: Malavolta, 1979, em Agronomia com Gismonti) O pH ideal para as plantas varia de 5,5 a 7, onde são disponibilizados os nutrientes essenciais para elas. Isso depende muito da cultura, como você pode observar na tabela abaixo:
  • 3. (Disponível em: Associação Interprofissional de horticultura do oeste) Por isso, a importância da correção do solo. Assim, com a calagem, você pode reduzir a acidez do solo e também fornecer nutrientes como cálcio e magnésio para as plantas. Calagem e seus benefícios
  • 4. A calagem é uma etapa do preparo do solo para o cultivo agrícola em que materiais de caráter alcalino são adicionados ao solo para neutralizar a sua acidez. Ou seja, quando se aplica calcário no solo. A calagem atua no pH do solo, principalmente nas camadas superficiais. Alguns benefícios com a calagem são: Redução da acidez do solo; Fornecimento de cálcio e magnésio para o solo; Cria um ambiente propício para o desenvolvimento radicular; Estimula o crescimento radicular pelo cálcio; Aumenta a disponibilidade de fósforo; Redução da toxidez de alumínio e manganês; Aumenta a mineralização da matéria orgânica; Nas propriedades físicas do solo, aumenta a agregação, podendo reduzir a compactação. Além desses benefícios, é importante frisar que o custo com calagem representa cerca de 5% do custo com a produção total. Esse custo é muito baixo comparado aos efeitos positivos que a calagem pode trazer para sua propriedade. Antes de entender como o calcário agrícola reage no solo, você precisa saber se deve aplicar e quanto de calcário usar em sua propriedade. (Fonte: Ultradicas) Calcário no solo: Como precisar a quantidade ideal? Antes de começar a realizar qualquer operação de nutrição, calagem ou gessagem, você precisa realizar a análise de solo.
  • 5. Com a análise química do solo, é determinada a acidez e a disponibilidade de nutrientes para as plantas. A análise do solo deve ser realizada antes da implantação da lavoura, podendo ser realizado no período de entressafra. O calcário deve ser aplicado cerca de 3 meses antes do plantio da cultura. Assim, há tempo de reagir com o solo e reduzir a acidez. Lembrando que o calcário no solo precisa de umidade para reagir. Assim, dependendo da região, essa aplicação deve ser feita ainda antes dos 3 meses. Por isso, é importante realizar um bom planejamento agrícola, efetuando a análise de solo meses antes da implantação da cultura. E você precisa realizar uma boa interpretação de análise de solo para determinar se precisa realizar a calagem e qual a quantidade utilizar. Há dois métodos de cálculo de calagem que são mais utilizados no Brasil: Método da saturação por bases e Método baseado nos teores de Al e (Ca + Mg) trocáveis. Vou falar sobre eles a seguir: Método da saturação por bases A fórmula utilizada por este método é: NC = [CTC x (V2 – V1) x (100/PRNT)] / 100 NC = Necessidade de calcário, em t/ha; CTC = CTCpH7 (capacidade de troca de cátions) em cmolc/dm3; V2 = Porcentagem de saturação por bases desejada - isso depende da cultura da cultura, mas em geral utiliza-se: 50% para cereais e tubérculos; 60% para leguminosas e cana-de-açúcar - e é utilizado no cerrado; 70% para hortaliças, café e frutas. V1 = Porcentagem de saturação por bases atual do solo (encontrada na análise do solo) ou com: V1 = [Soma de bases (K + Ca + Mg + Na) x 100 ]/CTC PRNT = Poder Relativo de Neutralização Total (encontrado na embalagem do calcário). Este é o conteúdo de neutralizantes contidos em corretivo de acidez, expresso em equivalente de Carbonato de Cálcio puro (%ECaCO3), que reagirá com o solo no prazo de 3 meses. O PRNT é calculado por: PRNT = (PN x RE) / 100 PN = Poder de neutralização; RE = Reatividade das partículas.
  • 6. Assim, quanto maior o poder de neutralização do calcário, maior será a quantidade de ácidos que ele vai neutralizar - e menor será a quantidade de produto necessário. Por isso, é importante entender esse índice para a calagem. Método baseado nos teores de Al e (Ca + Mg) trocáveis Esse método é menos utilizado, sendo indicado para solos com baixa CTC (menor que 5 cmolc/dm3), com fórmula: NC = Y [Al3+ – (mt – t/100)] + [X – (Ca2+ + Mg2+)] NC = Necessidade de calcário, em t/ha; Y = Valor tabelado em função do poder tampão do solo: Arenoso: Y = 0 a 1 Médio: Y = 1 a 2 Argiloso: Y = 2 a 3 Muito argiloso: Y = 3 a 4 mt = Saturação por Al3+ (100xAl/SB+Al); t = CTCefetiva (SB + Al); X = Teor mínimo de Ca + Mg : tabelado, sendo que para forrageiras tropicais é de 1 a 2; Ca2+ + Mg2+ = teores trocáveis de Ca e Mg, em cmolc/dm3. Para te auxiliar na correta determinação de calagem, procure um(a) engenheiro(a) agrônomo(a)! Calcário no solo: Tipos de calcário e aplicação Os tipos de calcário variam de acordo com a porcentagem de magnésio e cálcio que eles apresentam: Calcítico: maior teor de cálcio (45 a 55%) e menor de magnésio; Magnesiano: teor intermediário de magnésio (5 a 12%); Dolomítico: maior teor de magnésio (maior que 12%) e baixo teor de cálcio.
  • 7. Calcário dolomítico é utilizado para aumentar Mg no solo (Fonte: Adaptado de Ministério de Minas e Energia em Agronomia com Gismonti) Existe um calcário chamado filler que tem granulometria fina, sendo indicado para o sistema de plantio direto, já que não se faz necessário o revolvimento do solo por seu alto poder de neutralização. Para definir qual é o melhor calcário para se utilizar, verifique em sua análise de solo as quantidades de cálcio e magnésio. Assim você poderá escolher se irá aplicar um calcário com maior ou menor concentração desses nutrientes. A aplicação do calcário no solo pode ocorrer: Aplicação incorporada: aplicação seguida de operações de aração e gradagem; Em sistemas convencionais de cultivo, o calcário deve ser incorporado a 20 centímetros de profundidade ou mais. Aplicação superficial: aplica sobre a superfície do solo sem revolvimento. No sistema de cultivo convencional ocorre a aplicação incorporada do calcário no solo. Já no sistema de plantio direto ocorre a aplicação superficial. Agora que você sabe um pouco mais sobre a calagem, veja como o calcário reage no solo. Como o calcário reage no solo Quando aplicamos calcário no solo, ocorrem várias reações para a redução da acidez no solo. Veja resumidamente o que ocorre, de acordo com Vitti e Priori: 1- Calcário em contato com a água (umidade do solo) forma íons no solo de cálcio e magnésio (dependendo do tipo de calcário) e ânions HCO- 3 OH- 2- Os ânions serão utilizados para reduzir a acidez do solo, neutralizando a acidez (H+ ) e neutralizando o alumínio (AL+3)
  • 8. Assim, ocorre o aumento do pH, neutralização do alumínio e disponibilização de íons de cálcio e magnésio. Como mencionei é importante o solo apresentar umidade e a prática de calagem ser realizada meses antes do plantio, pois o processo de aumento de pH e neutralização do alumínio podem demorar algum tempo. Depois de realizar a calagem, você deve realizar a adubação para a cultura. De nada adianta realizar a adubação em solo com acidez, pois os nutrientes não serão disponibilizados para as plantas. Por isso, é importante realizar a calagem do solo antes da adubação. Problemas do excesso de calcário no solo Quando estamos doentes, tomamos uma dose adequada de remédio para nosso tratamento, certo? Se tomarmos uma dose maior, isso pode trazer malefícios. Com o calcário, também é assim. Não é porque ele tem muitos benefícios que você pode utilizar qualquer dose e até aumentar a dose que é recomendada. Esse excesso de calcário no solo pode ser chamado de super calagem. Por isso, utilizar o calcário na quantidade recomendada através da análise de solo é essencial. Como mencionei anteriormente, o pH ideal é entre 5,5 a 7 (dependendo da cultura). E se o pH se elevar acima desse limite, vários nutrientes começam a ficar indisponíveis para as plantas. Além disso, quando aplicamos calcário, adicionamos ao solo cálcio e magnésio. Esses dois nutrientes, quando em excesso, podem trazer problema para as plantas, além de interferir na absorção de potássio.
  • 9. Dessa forma, as aplicações de calagem e gessagem, além da adubação devem ser feitas seguindo a análise de solo, com a dose recomendada para a cultura. Fatores que tornam a calagem mais eficiente Ao longo do texto falamos de vários fatores que tornam a calagem mais eficiente, separei alguns para te auxiliar nesta prática agrícola: Amostragem e análise de solo; Interpretação da análise de solo; Determinação da necessidade de calagem; Época de aplicação do calcário e planejamento agrícola; Escolha do tipo e da aplicação do calcário; PRNT; Aplicação correta e na dose recomendada. Conclusão Neste texto, comentamos sobre a importância de corrigir a acidez do solo e os benefícios da calagem. Além disso, abordamos como você sabe se precisa realizar calagem e como calcular a quantidade de calcário. Também mostramos que excesso de calagem pode trazer malefícios. E por fim, comentamos sobre os fatores que tornam a calagem mais eficiente. Com essas informações, realize uma boa calagem na sua fazenda e aumente as chances de lucro com a sua lavoura. Você faz aplicação de calcário no solo da sua fazenda? Já conhecia os fatores que podem aumentar a eficiência da calagem? Adoraria ver seu comentário abaixo! Oferecido por: