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9.3 – Calagem e Adubação
Feijão
1996
Fonte: Fageria et al. (1996).
CORREÇÃO DO SOLO
- CALAGEM
- GESSAGEM
- SILICATAGEM
CALAGEM
- Aumento da eficiência dos adubos
- Produtividade
- Rentabilidade Agropecuária.
Lopes et al. (1991)
Figura: Influência do pH do Solo sobre a Disponibilidade de Nutrientes
NC (t/ha) = (V2 - V1) CTC/ 10 PRNT
NC (t/ha) = (V2 - V1) CTC/ 10 PRNT
São Paulo
Paraná
V2 = 70% e Mg> ou = 5 mmolc dm-3
O calcário deve ser aplicado cerca de dois a três meses
antes da semeadura e incorporado ao solo a uma profundidade
de 20 a 30 cm.
Em sistema plantio direto pode ser distribuído na superfície do
solo, sendo que neste caso o seu efeito ocorre de forma
mais lenta.
Benefícios
- Eleva o pH;
- Fornece Ca e Mg como nutrientes;
- Diminui ou elimina os efeitos tóxicos do Al, Mn e Fe;
- Diminui a “fixação” de P;
- Aumenta a disponibilidade do N, P, K, Ca, Mg, S e Mo
do solo.
Benefícios
- Aumenta e eficiência dos fertilizantes;
- Aumenta a atividade microbiana e a liberação
de nutrientes;
- Melhora as propriedades físicas do solo,
- Aumenta a produtividade das culturas
Época e modo de aplicação
Época de aplicação:
- Qualquer época do ano,
(a maior antecedência possível da semeadura)
- No caso de não ser possível aplicar o calcário com
antecedência necessária, pode-se utilizar produtos
com maior PRNT.
Época e modo de aplicação
Distribuição
- O calcário deve ser espalhado o mais
uniformemente possível
Incorporação
- O calcário deve ser incorporado à maior
profundidade possível de modo a permitir
o melhor contato do corretivo com as partículas
do solo.
GESSAGEM
Gesso: Sulfato de cálcio dihidratado (forma de pó branco-
amarelado)
Condicionador de sub-superfície
Finalidades:
Fornecimento de Ca e S ao solo
Fornecimento de enxofre (maior teor de cistina – Arf,1994)
às plantas, contém 15% de S a um baixo custo, fator que
torna indicativa sua utilização.
Vantagens do uso do gesso
Diminuição [Al] trocável nas camadas subsuperficiais
à aumento de Ca
Visando-se "melhorar" o ambiente para o crescimento
radicular em subsuperfície
A planta explora um maior volume de solo tendo mais acesso
à água e nutrientes
NG = 6 x argila (g kg-1)
(kg ha-1)
De maneira geral, aplica-se quando:
Amostras de solo de 20 a 40cm
Teores de Ca+2 < 4,0 mmolc dm-3
Saturação por Al (m%) > 40%
Tabela - Resposta do feijoeiro à aplicação superficial de gesso
e diferentes proporções de silicato e calcário em plantio direto.
Fonte: Alvarez et al., 2005.
ADUBAÇÃO MINERAL
- Para quê adubar ?
- Quando adubar ?
- Quanto adubar ?
- Onde aplicar ?
Tabela - Extrações e exportações de nutrientes segundo diferentes autores.
Fonte: Rosolem e Marubayashi (1994).
Figura 16. Fenologia da planta de feijão.
Fonte: Vitti (2006).
Figura 17. Marcha de absorção do feijoeiro
Fonte: Haag et al. (1967).
Tabela: Recomendação de adubação de semeadura para
a cultura do feijão - Boletim 100.
Produtividade
Esperada
N P resina, mg/dm3
K+
trocável, mmolc/dm3
0-6 7-15 16-40 > 40 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 > 3,0
t/ha N, kg ha-1
P2O5, kg ha-1
K2O, kg ha-1
Feijão de Verão (águas e seca) - Plantio em junho-outubro e dezembro-abril
1,0 – 1,5 0 60 40 20 0 40 30 20 0
1,5 – 2,5 10 70 50 30 10 50 30 20 10
2,5 – 3,0 10 90 60 30 20 60 40 30 20
Feijão de Inverno Irrigado – Plantio em março - julho
1,0 – 1,5 0 60 40 20 0 40 20 0 0
1,5 – 2,5 10 70 50 30 10 50 30 20 0
2,5 – 3,5 10 90 60 40 20 80 50 30 20
3,5 – 4,5 20 (1
) 80 40 20 100 60 40 20
Fonte:Ambrosano, Wutke, Bulisani e Cantarella (1997)
Tabela: Recomendação de adubação de cobertura para a
cultura do feijão - Boletim 100.
Classe de resposta a N
Produtividade
Esperada Alta Média e baixa
t/ha Nitrogênio (kg/ha)
1,0 – 1,5 40 20
1,5 – 2,5 50 30
2,5 – 3,5 70 40
3,5 – 4,5 90 50
Fonte: Ambrosano, Wutke, Bulisani e Cantarella (1997).
Período de > absorção à corresponde ao máximo acúmulo
diário MS (entre 40-55 dias)
Durante o florescimento e a translocação de N para as
vagens ocorre a partir dos 55 dias.
(ROSOLEM, 1987)
ÉPOCA DE APLICAÇÃO DE N
Quando em cobertura: o N deve ser aplicado entre V3-V4
(1° e 4° folha trifoliada 20-35d).
Em solo arenoso no período das águas ou em lavouras
irrigadas, doses de N = ou > 60 kg ha-1 podem ser
parceladas em 2 vezes, aplicando-se a última até, no máximo
V4-R5.
O N também pode ser aplicado via água de irrigação,
parcelado em 3 vezes, no intervalo entre V2-R5.
N em cobertura
ENXOFRE
Fonte: Crusciol et al.(2006)
Para verificar se o solo necessita de algum micronutriente
deve-se:
- Observar os sintomas visuais de deficiência;
- Realizar a diagnose foliar;
- Conhecer as condições favoráveis à deficiência;
- Análise química do solo.
MICRONUTRIENTES
Adubação com micronutrientes
Boro – 10 a 20 kg ha-1 bórax na mistura de adubos;
Cobre – 5 a 10 kg ha-1 de sulfato de cobre na mistura de adubos;
Ferro – solução de sulfato ferroso a 1% neutralizado com cal
(25 a 50 L ha-1);
Manganês – solução de sulfato manganoso a 2% neutralizado com cal
(25 a 50 L ha-1);
Molibdênio – 0,5 a 1 kg de molibdato de sódio na mistura de adubos;
Zinco – 20 a 30 kg ha-1 de sulfato de zinco na mistura;
Cobalto – 0,25 a 0,5 kg de cloreto de cobalto na mistura de adubos.
MOLIBDÊNIO
Fonte: Rocha (2008)
Adubação Foliar
Não pode ser encarada como substituta da adubação
realizada no solo;
Não é recomendada para culturas anuais como feijão
- só casos específicos à baixa eficiência.
Quando necessária: efeito rápido mas sem qualquer
efeito para culturas subseqüentes
Cuidados: Aplicações de grandes quantidades via foliar
à problemas de aplicação e toxidade.
ADUBAÇÃO ORGÂNICA E ADUBAÇÃO VERDE
A cultura responde bem à adubação orgânica.
Tem sido obtidas respostas à aplicação de até 15 a 20 t ha-1
de esterco de curral e até 4 a 8 t ha-1de esterco de galinha
ou cama de frango de corte. O efeito residual desta adubação
tem sido observado até o 3º ano.
O adubo orgânico deve ser aplicado a lanço e incorporado
com grade.
Tabela: Teor e quantidade média de nutrientes incorporados
ao solo, com aplicação de 10 t ha-1 de esterco de aves.
Fonte: Thung e Oliveira (1998).
Benefícios da Adubação Verde
- Proteção do solo;
- Suprimento de matéria orgânica ao solo;
- Descompactação, estruturação e aeração do solo;
- Redução da infestação de plantas daninhas;
- ↑ da capacidade de armazenamento de água no solo;
- Fixação de N da atmosfera;
- Melhoria no aproveitamento e eficiência de fertilizantes.
Tabela: Quantidade média de matéria seca (t ha-1) e nutrientes fornecidos
(kg ha-1) pela mucuna-preta incorporada ao solo, com níveis de fósforo
baixo (5 ppm) e alto (12 ppm).
Fonte: Thung e Oliveira (1998).

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  • 1. 9.3 – Calagem e Adubação Feijão
  • 3. CORREÇÃO DO SOLO - CALAGEM - GESSAGEM - SILICATAGEM
  • 4. CALAGEM - Aumento da eficiência dos adubos - Produtividade - Rentabilidade Agropecuária. Lopes et al. (1991)
  • 5. Figura: Influência do pH do Solo sobre a Disponibilidade de Nutrientes
  • 6. NC (t/ha) = (V2 - V1) CTC/ 10 PRNT NC (t/ha) = (V2 - V1) CTC/ 10 PRNT São Paulo Paraná V2 = 70% e Mg> ou = 5 mmolc dm-3
  • 7. O calcário deve ser aplicado cerca de dois a três meses antes da semeadura e incorporado ao solo a uma profundidade de 20 a 30 cm. Em sistema plantio direto pode ser distribuído na superfície do solo, sendo que neste caso o seu efeito ocorre de forma mais lenta.
  • 8. Benefícios - Eleva o pH; - Fornece Ca e Mg como nutrientes; - Diminui ou elimina os efeitos tóxicos do Al, Mn e Fe; - Diminui a “fixação” de P; - Aumenta a disponibilidade do N, P, K, Ca, Mg, S e Mo do solo.
  • 9. Benefícios - Aumenta e eficiência dos fertilizantes; - Aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes; - Melhora as propriedades físicas do solo, - Aumenta a produtividade das culturas
  • 10. Época e modo de aplicação Época de aplicação: - Qualquer época do ano, (a maior antecedência possível da semeadura) - No caso de não ser possível aplicar o calcário com antecedência necessária, pode-se utilizar produtos com maior PRNT.
  • 11. Época e modo de aplicação Distribuição - O calcário deve ser espalhado o mais uniformemente possível Incorporação - O calcário deve ser incorporado à maior profundidade possível de modo a permitir o melhor contato do corretivo com as partículas do solo.
  • 12. GESSAGEM Gesso: Sulfato de cálcio dihidratado (forma de pó branco- amarelado) Condicionador de sub-superfície Finalidades: Fornecimento de Ca e S ao solo Fornecimento de enxofre (maior teor de cistina – Arf,1994) às plantas, contém 15% de S a um baixo custo, fator que torna indicativa sua utilização.
  • 13. Vantagens do uso do gesso Diminuição [Al] trocável nas camadas subsuperficiais à aumento de Ca Visando-se "melhorar" o ambiente para o crescimento radicular em subsuperfície A planta explora um maior volume de solo tendo mais acesso à água e nutrientes
  • 14. NG = 6 x argila (g kg-1) (kg ha-1) De maneira geral, aplica-se quando: Amostras de solo de 20 a 40cm Teores de Ca+2 < 4,0 mmolc dm-3 Saturação por Al (m%) > 40%
  • 15. Tabela - Resposta do feijoeiro à aplicação superficial de gesso e diferentes proporções de silicato e calcário em plantio direto. Fonte: Alvarez et al., 2005.
  • 16. ADUBAÇÃO MINERAL - Para quê adubar ? - Quando adubar ? - Quanto adubar ? - Onde aplicar ?
  • 17. Tabela - Extrações e exportações de nutrientes segundo diferentes autores. Fonte: Rosolem e Marubayashi (1994).
  • 18. Figura 16. Fenologia da planta de feijão. Fonte: Vitti (2006).
  • 19. Figura 17. Marcha de absorção do feijoeiro Fonte: Haag et al. (1967).
  • 20. Tabela: Recomendação de adubação de semeadura para a cultura do feijão - Boletim 100. Produtividade Esperada N P resina, mg/dm3 K+ trocável, mmolc/dm3 0-6 7-15 16-40 > 40 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 > 3,0 t/ha N, kg ha-1 P2O5, kg ha-1 K2O, kg ha-1 Feijão de Verão (águas e seca) - Plantio em junho-outubro e dezembro-abril 1,0 – 1,5 0 60 40 20 0 40 30 20 0 1,5 – 2,5 10 70 50 30 10 50 30 20 10 2,5 – 3,0 10 90 60 30 20 60 40 30 20 Feijão de Inverno Irrigado – Plantio em março - julho 1,0 – 1,5 0 60 40 20 0 40 20 0 0 1,5 – 2,5 10 70 50 30 10 50 30 20 0 2,5 – 3,5 10 90 60 40 20 80 50 30 20 3,5 – 4,5 20 (1 ) 80 40 20 100 60 40 20 Fonte:Ambrosano, Wutke, Bulisani e Cantarella (1997)
  • 21. Tabela: Recomendação de adubação de cobertura para a cultura do feijão - Boletim 100. Classe de resposta a N Produtividade Esperada Alta Média e baixa t/ha Nitrogênio (kg/ha) 1,0 – 1,5 40 20 1,5 – 2,5 50 30 2,5 – 3,5 70 40 3,5 – 4,5 90 50 Fonte: Ambrosano, Wutke, Bulisani e Cantarella (1997).
  • 22. Período de > absorção à corresponde ao máximo acúmulo diário MS (entre 40-55 dias) Durante o florescimento e a translocação de N para as vagens ocorre a partir dos 55 dias. (ROSOLEM, 1987) ÉPOCA DE APLICAÇÃO DE N
  • 23. Quando em cobertura: o N deve ser aplicado entre V3-V4 (1° e 4° folha trifoliada 20-35d). Em solo arenoso no período das águas ou em lavouras irrigadas, doses de N = ou > 60 kg ha-1 podem ser parceladas em 2 vezes, aplicando-se a última até, no máximo V4-R5. O N também pode ser aplicado via água de irrigação, parcelado em 3 vezes, no intervalo entre V2-R5.
  • 26. Para verificar se o solo necessita de algum micronutriente deve-se: - Observar os sintomas visuais de deficiência; - Realizar a diagnose foliar; - Conhecer as condições favoráveis à deficiência; - Análise química do solo. MICRONUTRIENTES
  • 27. Adubação com micronutrientes Boro – 10 a 20 kg ha-1 bórax na mistura de adubos; Cobre – 5 a 10 kg ha-1 de sulfato de cobre na mistura de adubos; Ferro – solução de sulfato ferroso a 1% neutralizado com cal (25 a 50 L ha-1); Manganês – solução de sulfato manganoso a 2% neutralizado com cal (25 a 50 L ha-1); Molibdênio – 0,5 a 1 kg de molibdato de sódio na mistura de adubos; Zinco – 20 a 30 kg ha-1 de sulfato de zinco na mistura; Cobalto – 0,25 a 0,5 kg de cloreto de cobalto na mistura de adubos.
  • 29. Adubação Foliar Não pode ser encarada como substituta da adubação realizada no solo; Não é recomendada para culturas anuais como feijão - só casos específicos à baixa eficiência. Quando necessária: efeito rápido mas sem qualquer efeito para culturas subseqüentes Cuidados: Aplicações de grandes quantidades via foliar à problemas de aplicação e toxidade.
  • 30. ADUBAÇÃO ORGÂNICA E ADUBAÇÃO VERDE A cultura responde bem à adubação orgânica. Tem sido obtidas respostas à aplicação de até 15 a 20 t ha-1 de esterco de curral e até 4 a 8 t ha-1de esterco de galinha ou cama de frango de corte. O efeito residual desta adubação tem sido observado até o 3º ano. O adubo orgânico deve ser aplicado a lanço e incorporado com grade.
  • 31. Tabela: Teor e quantidade média de nutrientes incorporados ao solo, com aplicação de 10 t ha-1 de esterco de aves. Fonte: Thung e Oliveira (1998).
  • 32. Benefícios da Adubação Verde - Proteção do solo; - Suprimento de matéria orgânica ao solo; - Descompactação, estruturação e aeração do solo; - Redução da infestação de plantas daninhas; - ↑ da capacidade de armazenamento de água no solo; - Fixação de N da atmosfera; - Melhoria no aproveitamento e eficiência de fertilizantes.
  • 33. Tabela: Quantidade média de matéria seca (t ha-1) e nutrientes fornecidos (kg ha-1) pela mucuna-preta incorporada ao solo, com níveis de fósforo baixo (5 ppm) e alto (12 ppm). Fonte: Thung e Oliveira (1998).