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SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA


                       POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

                                              Corpo de Bombeiros




                                                                                                                     Sistema de Chuveiros Automáticos
                                INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 23/2004

                          Sistema de Chuveiros Automáticos




SUMÁRIO                                                   ANEXOS
1   Objetivo                                              A Passos básicos para cálculos hidráulicos de chuveiros
                                                          automáticos
2   Aplicação
                                                          B Sinalização do registro de recalque do sistema de chu-
3   Referências normativas e bibliográficas               veiros automáticos
4   Definições

5   Procedimentos
Instrução Técnica nº 23/2004 - Sistema de Chuveiros Automáticos
                                                                                                              511


1 OBJETIVO                                                    5.4 Nas edificações onde houver exigência da      instalação
                                                              do sistema de chuveiros automáticos, deve-se     atender a
1.1 Esta Instrução Técnica visa a adequar o texto da nor-     toda área de edificação, podendo, a critério do   projetista,
ma NBR 10.897 – Proteção contra incêndio por chuveiro         deixar de abranger a casa do zelador, quando     localizada
automático, da ABNT, para aplicação na análise e vistoria     na cobertura.
de projetos/processos submetidos ao Corpo de Bombei-
ros, atendendo ao previsto no Decreto nº 46.076/01.           5.4.1 Nas edificações existentes, onde não exista exigên-
                                                              cia do sistema de chuveiros automáticos ou quando este
                                                              for proposto como solução técnica alternativa, pode ser
2 APLICAÇÃO
                                                              utilizada a instalação parcial, atendendo às demais exigên-
2.1 Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações    cias previstas nas normas técnicas oficiais.
onde é exigida a instalação de chuveiros automáticos, de
                                                              5.5 A critério do projetista, a instalação de chuveiros
acordo com as Tabelas 6B a 6M.3.
                                                              automáticos em casa de máquinas, subestações, casa de
2.2 Adotam-se a NBR 10.897 – Proteção contra incêndio         bombas de incêndio, sala de gerador e similares, onde haja
por chuveiro automático, e a NBR 13.792 – Proteção con-       exclusivamente equipamentos elétricos energizados, pode
tra incêndio, por sistema de chuveiros automáticos, para      ser substituída pela instalação de detectores, ligados ao
áreas de armazenamento em geral - Procedimento, com as        sistema de alarme do prédio ou ao alarme do sistema de
adequações constantes no item 5 desta IT.                     chuveiros.

                                                              5.6 A substituição do item acima fica limitada a comparti-
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E                                    mentos com área máxima de 200 m².
BIBLIOGRÁFICAS
                                                              5.7 Nos casos de edificações com ocupação mista, a re-
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário         serva de incêndio deve ser calculada em função da vazão
consultar a seguinte bibliografia:                             de risco mais grave e do tempo de funcionamento do
                                                              risco predominante.
NFPA 13 – Standard for the Installation of Sprinkler
Systems                                                       5.8 O dimensionamento do sistema pode ser feito por
                                                              tabelas, tabelas e cálculo hidráulico ou cálculo total, de
4 DEFINIÇÕES                                                  acordo com a norma adotada.

Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as defi-   5.9 Nos casos em que hidrantes e mangotinhos são ins-
nições constantes da Instrução Técnica nº 03 –Terminolo-      talados em conjunto com o sistema de chuveiros automá-
gia de segurança contra incêndio.                             ticos, devem ser garantidas as vazões e pressões mínimas
                                                              exigidas, sendo somadas as reservas efetivas de água para
                                                              o combate a incêndios, e que atendam aos requisitos téc-
5 PROCEDIMENTOS
                                                              nicos previstos nas normas técnicas oficiais.
5.1 Os sistemas de proteção por chuveiros automáticos
                                                              5.9.1 As tubulações para hidrantes e mangotinhos devem
serão elaborados de acordo com critérios estabelecidos
                                                              ser conectadas às tubulações principais, antes das válvulas
em normas técnicas brasileiras, sendo aceita a norma
                                                              de governo e alarme, de forma que estejam em condições
NFPA – 13 da National Fire Protection Association, se o
assunto não for por elas contemplado.                         de operar quando o sistema de chuveiros estiver em ma-
                                                              nutenção; podem ser conectadas após a válvula de gover-
5.2 A classificação do risco, área de operação, tabelas e      no e alarme se protegerem área diferente daquela que os
demais parâmetros técnicos deverão seguir os critérios        chuveiros estejam dando coberturas.
contidos nas normas técnicas.
                                                              5.10 Nas edificações elevadas, constituídas de múltiplos
5.3 Para fins de apresentação junto ao Corpo de Bombei-        pavimentos, serão aceitos os limites máximos previstos na
ros, deve ser elaborada uma proposta com simbologia aten-     NBR 10897 para cada válvula de governo e alarme, sendo
dendo ao contido na IT respectiva, devendo ser apresenta-     que após a instalação de pelo menos uma para cada limite
do o projeto preliminar, de acordo com as normas técnicas,    de área atendida, os demais pavimentos podem conter
contendo o esquema isométrico da área de operação e           apenas as chaves de fluxo secundárias, ficando sob o con-
caminhamento da tubulação até o abastecimento de água.        trole da respectiva válvula de governo e alarme.

5.3.1 O projeto executivo do sistema de chuveiros automá-     5.11 Quando não houver necessidade da instalação de mais
ticos não necessita ser encaminhado para análise junto ao     do que uma válvula de governo e sendo a reserva efetiva,
Corpo de Bombeiros, mas deve estar à disposição na edifica-    situada acima do pavimento mais elevado, a instalação desta
ção para suprir possíveis dúvidas do agente vistoriador.      válvula de governo pode ser dispensada, substituindo-se

                                                                                                                    511
Instrução Técnica nº 23/2004 - Sistema de Chuveiros Automáticos



por válvula de retenção instalada na expedição da bomba e     5.13 O registro de recalque para chuveiros automáticos
chave de fluxo para acionamento do alarme, de modo que         deve conter sinalização e indicação claras, de forma a ser
atenda às funções da válvula de governo e alarme.             diferenciado do recalque do sistema de hidrantes, de
                                                              acordo com o Anexo B desta IT.
5.12 O gongo hidráulico, normalmente presente nas válvu-
las de governo e alarme, pode ser substituído pelo alarme     5.14 Não são aceitas placas de orifício para balanceamen-
elétrico, interligando a mesma ao sistema de alarme princi-   to do sistema de chuveiros automáticos.
pal da edificação, de forma a avisar quando passar água no
sistema a partir do funcionamento de um único chuveiro.       5.15 Quando for necessária a redução de pressão, em sis-
                                                              temas conjugados ou não, deverão ser utilizadas válvulas
5.12.1 O circuito do alarme de que trata este item deverá     redutoras de pressão, aprovadas para o uso em instala-
ser supervisionado.                                           ções de proteção contra incêndios.




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Instrução Técnica nº 23/2004 - Sistema de Chuveiros Automáticos
                                                                                                            513

                                                      Anexo A

                  Passos básicos para cálculos hidráulicos de chuveiros automáticos

A técnica de projeto hidráulico pode ser resumida em 15 passos básicos. Esses passos podem ser usados como um guia
para o projeto do sistema ou como um “check list” para a análise do projeto.
Os 15 passos são os seguintes:
     Passo 1: Identificar a ocupação ou o risco a ser protegido;
     Passo 2: Determinar o tamanho da área de aplicação dos chuveiros automáticos;
     Passo 3: Determinar a densidade de projeto exigida;
     Passo 4: Estabelecer o número de chuveiros contidos na área de cálculo;
     Passo 5: Determinar o formato da área de cálculo;
     Passo 6: Calcular a vazão mínima exigida para o primeiro chuveiro;
     Passo 7: Calcular a pressão mínima exigida para o primeiro chuveiro;
     Passo 8: Calcular a perda de carga entre o primeiro e o segundo chuveiro;
     Passo 9: Calcular a vazão do segundo chuveiro;
     Passo 10: Repetir os passos 9 e 10 para os chuveiros seguintes até que todos os chuveiros do ramal estejam cal-
                 culados;
     Passo 11: Se a área de cálculo se estender até o outro lado do subgeral, os passos 6 até 10 são repetidos para o
                 lado oposto. Os ramais que cruzam deverão ser balanceados com a mais alta pressão de demanda;
     Passo 12: Calcular o fator K para a primeira subida, com fatores adicionais calculados para as linhas desiguais;
     Passo 13: Repetir os passos 8 e 9 para as subidas (ao invés de chuveiros) até que todas as subidas da área de cál-
                 culo tenham sido calculadas;
     Passo 14: Computar a perda de carga no ponto de abastecimento com as compensações devido a desníveis geo-
                 métricos, válvulas e acessórios e diferença de materiais da tubulação enterrada;
     Passo 15: Comparar a vazão calculada com o suprimento de água disponível.




                                                                                                                  513
Instrução Técnica nº 23/2004 - Sistema de Chuveiros Automáticos



                                                    Anexo B

            Sinalização do registro de recalque do sistema de chuveiros automáticos

I – Registro de recalque enterrado e de parede




                                                       0,60 m


                       VERMELHO


                                                  RECALQUE                        0,60 m
                                                    SPK
                                                                    0,15m




                       AMARELO


                                               BRANCO



  Observação: Quando também houver sistema de hidrantes, o seu registro de recalque deverá ser sinalizado da mesma
  forma acima, porém substituindo as letras “SPK” por “HID”.




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Sistema de Chuveiros Automáticos

  • 1. SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO Corpo de Bombeiros Sistema de Chuveiros Automáticos INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 23/2004 Sistema de Chuveiros Automáticos SUMÁRIO ANEXOS 1 Objetivo A Passos básicos para cálculos hidráulicos de chuveiros automáticos 2 Aplicação B Sinalização do registro de recalque do sistema de chu- 3 Referências normativas e bibliográficas veiros automáticos 4 Definições 5 Procedimentos
  • 2.
  • 3. Instrução Técnica nº 23/2004 - Sistema de Chuveiros Automáticos 511 1 OBJETIVO 5.4 Nas edificações onde houver exigência da instalação do sistema de chuveiros automáticos, deve-se atender a 1.1 Esta Instrução Técnica visa a adequar o texto da nor- toda área de edificação, podendo, a critério do projetista, ma NBR 10.897 – Proteção contra incêndio por chuveiro deixar de abranger a casa do zelador, quando localizada automático, da ABNT, para aplicação na análise e vistoria na cobertura. de projetos/processos submetidos ao Corpo de Bombei- ros, atendendo ao previsto no Decreto nº 46.076/01. 5.4.1 Nas edificações existentes, onde não exista exigên- cia do sistema de chuveiros automáticos ou quando este for proposto como solução técnica alternativa, pode ser 2 APLICAÇÃO utilizada a instalação parcial, atendendo às demais exigên- 2.1 Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações cias previstas nas normas técnicas oficiais. onde é exigida a instalação de chuveiros automáticos, de 5.5 A critério do projetista, a instalação de chuveiros acordo com as Tabelas 6B a 6M.3. automáticos em casa de máquinas, subestações, casa de 2.2 Adotam-se a NBR 10.897 – Proteção contra incêndio bombas de incêndio, sala de gerador e similares, onde haja por chuveiro automático, e a NBR 13.792 – Proteção con- exclusivamente equipamentos elétricos energizados, pode tra incêndio, por sistema de chuveiros automáticos, para ser substituída pela instalação de detectores, ligados ao áreas de armazenamento em geral - Procedimento, com as sistema de alarme do prédio ou ao alarme do sistema de adequações constantes no item 5 desta IT. chuveiros. 5.6 A substituição do item acima fica limitada a comparti- 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E mentos com área máxima de 200 m². BIBLIOGRÁFICAS 5.7 Nos casos de edificações com ocupação mista, a re- Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário serva de incêndio deve ser calculada em função da vazão consultar a seguinte bibliografia: de risco mais grave e do tempo de funcionamento do risco predominante. NFPA 13 – Standard for the Installation of Sprinkler Systems 5.8 O dimensionamento do sistema pode ser feito por tabelas, tabelas e cálculo hidráulico ou cálculo total, de 4 DEFINIÇÕES acordo com a norma adotada. Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as defi- 5.9 Nos casos em que hidrantes e mangotinhos são ins- nições constantes da Instrução Técnica nº 03 –Terminolo- talados em conjunto com o sistema de chuveiros automá- gia de segurança contra incêndio. ticos, devem ser garantidas as vazões e pressões mínimas exigidas, sendo somadas as reservas efetivas de água para o combate a incêndios, e que atendam aos requisitos téc- 5 PROCEDIMENTOS nicos previstos nas normas técnicas oficiais. 5.1 Os sistemas de proteção por chuveiros automáticos 5.9.1 As tubulações para hidrantes e mangotinhos devem serão elaborados de acordo com critérios estabelecidos ser conectadas às tubulações principais, antes das válvulas em normas técnicas brasileiras, sendo aceita a norma de governo e alarme, de forma que estejam em condições NFPA – 13 da National Fire Protection Association, se o assunto não for por elas contemplado. de operar quando o sistema de chuveiros estiver em ma- nutenção; podem ser conectadas após a válvula de gover- 5.2 A classificação do risco, área de operação, tabelas e no e alarme se protegerem área diferente daquela que os demais parâmetros técnicos deverão seguir os critérios chuveiros estejam dando coberturas. contidos nas normas técnicas. 5.10 Nas edificações elevadas, constituídas de múltiplos 5.3 Para fins de apresentação junto ao Corpo de Bombei- pavimentos, serão aceitos os limites máximos previstos na ros, deve ser elaborada uma proposta com simbologia aten- NBR 10897 para cada válvula de governo e alarme, sendo dendo ao contido na IT respectiva, devendo ser apresenta- que após a instalação de pelo menos uma para cada limite do o projeto preliminar, de acordo com as normas técnicas, de área atendida, os demais pavimentos podem conter contendo o esquema isométrico da área de operação e apenas as chaves de fluxo secundárias, ficando sob o con- caminhamento da tubulação até o abastecimento de água. trole da respectiva válvula de governo e alarme. 5.3.1 O projeto executivo do sistema de chuveiros automá- 5.11 Quando não houver necessidade da instalação de mais ticos não necessita ser encaminhado para análise junto ao do que uma válvula de governo e sendo a reserva efetiva, Corpo de Bombeiros, mas deve estar à disposição na edifica- situada acima do pavimento mais elevado, a instalação desta ção para suprir possíveis dúvidas do agente vistoriador. válvula de governo pode ser dispensada, substituindo-se 511
  • 4. Instrução Técnica nº 23/2004 - Sistema de Chuveiros Automáticos por válvula de retenção instalada na expedição da bomba e 5.13 O registro de recalque para chuveiros automáticos chave de fluxo para acionamento do alarme, de modo que deve conter sinalização e indicação claras, de forma a ser atenda às funções da válvula de governo e alarme. diferenciado do recalque do sistema de hidrantes, de acordo com o Anexo B desta IT. 5.12 O gongo hidráulico, normalmente presente nas válvu- las de governo e alarme, pode ser substituído pelo alarme 5.14 Não são aceitas placas de orifício para balanceamen- elétrico, interligando a mesma ao sistema de alarme princi- to do sistema de chuveiros automáticos. pal da edificação, de forma a avisar quando passar água no sistema a partir do funcionamento de um único chuveiro. 5.15 Quando for necessária a redução de pressão, em sis- temas conjugados ou não, deverão ser utilizadas válvulas 5.12.1 O circuito do alarme de que trata este item deverá redutoras de pressão, aprovadas para o uso em instala- ser supervisionado. ções de proteção contra incêndios. 512
  • 5. Instrução Técnica nº 23/2004 - Sistema de Chuveiros Automáticos 513 Anexo A Passos básicos para cálculos hidráulicos de chuveiros automáticos A técnica de projeto hidráulico pode ser resumida em 15 passos básicos. Esses passos podem ser usados como um guia para o projeto do sistema ou como um “check list” para a análise do projeto. Os 15 passos são os seguintes: Passo 1: Identificar a ocupação ou o risco a ser protegido; Passo 2: Determinar o tamanho da área de aplicação dos chuveiros automáticos; Passo 3: Determinar a densidade de projeto exigida; Passo 4: Estabelecer o número de chuveiros contidos na área de cálculo; Passo 5: Determinar o formato da área de cálculo; Passo 6: Calcular a vazão mínima exigida para o primeiro chuveiro; Passo 7: Calcular a pressão mínima exigida para o primeiro chuveiro; Passo 8: Calcular a perda de carga entre o primeiro e o segundo chuveiro; Passo 9: Calcular a vazão do segundo chuveiro; Passo 10: Repetir os passos 9 e 10 para os chuveiros seguintes até que todos os chuveiros do ramal estejam cal- culados; Passo 11: Se a área de cálculo se estender até o outro lado do subgeral, os passos 6 até 10 são repetidos para o lado oposto. Os ramais que cruzam deverão ser balanceados com a mais alta pressão de demanda; Passo 12: Calcular o fator K para a primeira subida, com fatores adicionais calculados para as linhas desiguais; Passo 13: Repetir os passos 8 e 9 para as subidas (ao invés de chuveiros) até que todas as subidas da área de cál- culo tenham sido calculadas; Passo 14: Computar a perda de carga no ponto de abastecimento com as compensações devido a desníveis geo- métricos, válvulas e acessórios e diferença de materiais da tubulação enterrada; Passo 15: Comparar a vazão calculada com o suprimento de água disponível. 513
  • 6. Instrução Técnica nº 23/2004 - Sistema de Chuveiros Automáticos Anexo B Sinalização do registro de recalque do sistema de chuveiros automáticos I – Registro de recalque enterrado e de parede 0,60 m VERMELHO RECALQUE 0,60 m SPK 0,15m AMARELO BRANCO Observação: Quando também houver sistema de hidrantes, o seu registro de recalque deverá ser sinalizado da mesma forma acima, porém substituindo as letras “SPK” por “HID”. 514