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SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA


                       POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

                                              Corpo de Bombeiros




                                INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 37/2004

                                              Subestação Elétrica




                                                                                                                   Subestação Elétrica
SUMÁRIO                                                      ANEXO
1   Objetivo                                                 Modelo de subestação elétrica, figuras, conformação
                                                             e afastamentos
2   Aplicação

3   Referências normativas e bibliográficas

4   Definições

5   Procedimentos
Instrução Técnica nº 37/2004 - Subestação Elétrica



1 OBJETIVO                                                     5 PROCEDIMENTOS
1.1 Esta Instrução Técnica estabelece as medidas de segu-      Sistemas e equipamentos de proteção contra incêndio.
rança contra incêndio em subestações elétricas, atenden-
do ao prescrito no Decreto Estadual nº 46.076/01.
                                                               5.1 Requisitos básicos para as edificações
                                                               5.1.1 Os ambientes da casa de controle e das edificações
2 APLICAÇÃO
                                                               de apoio operacional devem ser protegidos contra risco
2.1 Esta Instrução Técnica se aplica a todos os tipos de       de incêndio de acordo com sua área, atendendo às especi-
subestações elétricas refrigeradas a óleo.                     ficações do Corpo de Bombeiros de São Paulo.

2.2 Adota-se a NBR 13231/94 da ABNT – Proteção con-            5.1.2 Em função da análise de risco de incêndio e da im-
tra incêndio em subestações elétricas convencionais aten-      portância da subestação no sistema de transmissão, estas
didas e não atendidas, de sistemas de transmissão e NBR        podem vir a ter sistemas de proteção contra incêndios
13859/97 – Proteção contra incêndio em subestações de          complementares para a sua proteção.
distribuição.
                                                               5.2 Casa de controle
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E                                    5.2.1 Os quadros de supervisão e comando dos sistemas
BIBLIOGRÁFICAS                                                 fixos de proteção contra incêndio da subestação devem
                                                               estar localizados na sala de controle ou em área de su-
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário          pervisão contínua. A sinalização, luminosa e sonora, de
consultar as seguintes normas e instruções técnicas do         funcionamento dos quadros deve ser diferente de outras
Corpo de Bombeiros:                                            existentes no local.
NBR 8674/84 – Execução de sistemas de proteção contra          5.2.2 Quando o risco de incêndio, existente na instalação,
incêndio com água nebulizada para transformadores e            orientar para a necessidade da utilização de sistema fixo
reatores de potência – procedimento                            de gás carbônico CO2, este sistema deve estar dimensio-
                                                               nado conforme a NFPA 12/1989.
NBR 8222/83 – Execução de sistemas de proteção contra
incêndio, em transformadores e reatores de potência por
drenagem e agitação do óleo isolante – procedimento            5.3 Casa de compensadores síncronos
NBR 11711/92 – Portas e vedadores corta-fogo com nú-           Quando os compensadores síncronos forem do tipo res-
cleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes         friamento a hidrogênio H2, os ambientes onde estiverem
comerciais e industriais – especificação                        instalados os recipientes de H2 e aqueles onde existem
                                                               equipamentos ou passagem de tubulações de gás devem
NBR 12232/87 – Execução de sistemas fixos e automá-             ser providos de meios de detecção de vazamentos. As
ticos de proteção contra incêndio com gás carbônico            instalações devem atender aos requisitos da NFPA 50 A,
(CO2), por inundação total para transformadores e reato-       de 1989.
res de potência contendo óleo isolante – procedimento

Para mais esclarecimentos, consultar a seguinte bibliografia:   5.4 Requisitos básicos de proteção contra
                                                               incêndio
NFPA 12 1989 Edition – Carbon Dioxide Extinguishing
Systems                                                        5.4.1 Extintores de incêndio sobre rodas
                                                               Os conjuntos transformadores e reatores de potência ou
NFPA 50 A 1989 Edition – Gaseous Hydrogen Systems at           unidades individuais devem ser protegidos por extintores
Consumer Sites                                                 de pó extintor, tipo sobre rodas, com capacidade extin-
                                                               tora de 80-B:C. Os extintores devem ser instalados em
NFPA 70 E 1988 Edition – Electrical Safety Requirements
                                                               locais de fácil acesso, sinalizados, abrigados contra intem-
for Employee Workplaces
                                                               péries e identificados.

4 DEFINIÇÕES                                                   5.4.2 Extintores de incêndio portáteis
4.1 Para efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as         As edificações de uma subestação devem ser protegidas,
definições constantes da Instrução Técnica nº 03 - Termi-       de preferência, por extintores de incêndio portáteis de
nologia de segurança contra incêndio.                          gás carbônico (CO2) e pó químico seco, atendendo às

                                                                                                                     643
Instrução Técnica nº 37/2004 - Subestação Elétrica



especificações e distanciamentos conforme a IT nº 21 -                            do, acrescido da vazão d’água do sistema de
Sistema de proteção por extintores de incêndio.                                  proteção contra incêndio, se previsto, mais a
                                                                                 vazão da água pluvial da área de coleta da bacia.
5.4.3 Barreiras de proteção                                            Nota: O separador deve ser previsto em área específica, separado de
                                                                       outras instalações e equipamentos.
As barreiras de proteção devem ser instaladas para sepa-
ração de riscos de incêndio.
                                                                       5.4.6 Sistema fixo automático para proteção
                                                                       contra incêndios
5.4.4 Parede tipo corta-fogo
                                                                       Quando previsto para proteção de transformadores e rea-
5.4.4.1 A parede tipo corta-fogo deve apresentar as se-                tores de potência com a utilização de sistemas de agitação
guintes dimensões para transformadores e reatores de                   e drenagem de óleo, água nebulizada ou gás carbônico,
potência (Figura 1):                                                   deve ser de acordo com as NBR 8222/83, NBR 8674/84
     a) Para transformadores a altura deve ser de 0,4 m                e NBR 12232/87.
        acima do topo do tanque conservador de óleo;
     b) Para reatores de potência a altura deve ser de 0,6
                                                                       5.4.7 Sistema de resfriamento
        m acima do topo do tanque;
     c) O comprimento total da parede deve, no mínimo,                 Nos casos especiais em que exijam sistema de resfriamen-
        ultrapassar o comprimento total do equipamen-                  to, e quando houver conflitos nos parâmetros de dimen-
        to protegido em 0,6 m;                                         sionamento do sistema de resfriamento para subestações
     d) A distância livre mínima de separação física, entre            elétricas, compartilhadas em relação a este decreto, de-
        a parede e o equipamento protegido, deve ser de                verá ser apresentada pela Comissão Técnica do Corpo de
        0,5 m.                                                         Bombeiros do Estado de São Paulo.

5.4.4.2 Para edificações e equipamentos, quando a distân-
                                                                       5.4.8 Sistema de detecção e alarme
cia livre de separação física for inferior a 8 m, devem ser
considerados os seguintes critérios:                                   Quando previsto para a proteção de edificações, deve ser
       a) Que a parede sofrendo colapso estrutural, cain-              em conformidade com a IT nº 19 - Sistema de detecção e
          do parcial ou totalmente, não atinja equipamen-              alarme de incêndio.
          tos, edificações ou vias de trânsito de pessoas;
       b) Que a parede não permita a passagem de calor e               5.4.9 Sistema de espuma fixo ou móvel
          chamas para locais próximos.
                                                                       Quando previsto para a proteção das bacias de con-
5.4.4.3 Para edificações e equipamentos, quando a dis-                  tenção e de drenagem de óleo isolante, deve estar em
tância livre de separação física for superior a 15 m, não              conformidade com a IT nº 25 - Sistema de proteção por
há necessidade de separá-los, interpondo–se parede tipo                espuma, IT nº 27 - Armazenagem de líquidos inflamáveis e
corta-fogo.                                                            combustíveis e IT nº 32 - Produto perigoso em edificação
Nota: A forma de aplicação das paredes tipo corta-fogo está exempli-   e áreas de risco.
ficada nas figuras em anexo no final desta IT.

5.4.5 Bacia de contenção e drenagem de óleo
                                                                       5.5 Exigências mínimas para cada tipo de
isolante                                                               subestação elétrica
5.4.5.1 Os transformadores e reatores de potência de-                  5.5.1 Subestação convencional
vem ser instalados sobre bacias de contenção.                          5.5.1.1 Via de acesso para veículos de emergência.
5.4.5.2 O fluido drenado deve ser encaminhado para                      5.5.1.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores
sistema coletor específico, que direcione os efluentes                   de potência e reguladores de tensão.
para separador de água e óleo isolante, com as seguintes
características:                                                       5.5.1.3 Bacia de captação com drenagem e coleta de óleo
     a) Permitir fácil retirada do óleo isolante drenado;              isolante.
     b) Permitir a drenagem da água;
     c) Apresentar resistência à corrosão pela água e                  5.5.1.4 Extintores portáteis e sobre rodas.
         pelo óleo isolante;                                           5.5.1.5 Sinalização de incêndio.
     d) Possuir meios com proteção que possibilitem a
         inspeção interna;
                                                                       5.5.2     Subestações de uso múltiplo
     e) Apresentar capacidade mínima correspondente à
         vazão do óleo vertido do equipamento sinistra-                5.5.2.1 Via de acesso a veículos de emergência.

644
Instrução Técnica nº 37/2004 - Subestação Elétrica



5.5.2.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores      5.5.4.3 Bacia de captação com drenagem e coleta de óleo
de potência e reguladores de tensão.                        isolante.
5.5.2.3 Separação de transformadores, reatores de po-       5.5.4.4 Extintores portáteis e sobre rodas.
tência e reguladores de tensão, em relação a outros equi-
pamentos e edificações, no mínimo a 15 m.                    5.5.4.5 Iluminação de emergência.

5.5.2.4 Extintores portáteis e sobre rodas.                 5.5.4.6 Sistema fixo de gás carbônico CO2 em transfor-
                                                            madores, reatores de potência ou reguladores de tensão
5.5.2.5 Bacia de contenção com drenagem e coleta de
                                                            conforme a NBR 12232/87.
óleo isolante.
                                                            5.5.4.7 Sinalização de incêndio.
5.5.2.6 Sinalização de incêndio.

5.5.3 Subestação compacta abrigada e                        5.5.5    Subestação compartilhada
subterrânea                                                 5.5.5.1 Vias de acesso para veículos de emergência.
5.5.3.1 Vias de acesso para veículos de emergência.
                                                            5.5.5.2 Isolamento ou separação de equipamentos, com
5.5.3.2 Paredes corta-fogo em transformadores, reato-       utilização de anteparos tipo corta-fogo, em distâncias
res de potência ou reguladores de tensão.                   nunca inferiores a 15 m, de instalações ocupadas por
                                                            terceiros.
5.5.3.3 Bacia de captação com drenagem de coleta de
óleo isolante.                                              5.5.5.3 Bacia de captação com drenagem e coleta de óleo
                                                            isolante.
5.5.3.4 Extintores portáteis e sobre rodas.
                                                            5.5.5.4 Extintores portáteis e sobre rodas.
5.5.3.5 Sistema fixo de CO2, em transformadores, rea-
tores de potência ou reguladores de tensão, conforme a      5.5.5.5 Sistema de água nebulizada.
NBR 12232/87.
                                                            5.5.5.6 Sinalização de incêndio.
5.5.3.6 Iluminação de emergência.
                                                            5.5.5.7 Sistema de detecção e alarme de incêndio.
5.5.3.7 Sistema de alarme de incêndio.

5.5.3.8 Saídas de emergência.                               5.5.6 Subestação a seco
5.5.3.9 Sinalização de incêndio.                            5.5.6.1 Vias de acesso para veículos de emergência.

                                                            5.5.6.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores
5.5.4    Subestação compacta de uso múltiplo
                                                            de potência e reguladores de tensão.
5.5.4.1 Vias de acesso para veículos de emergência.
                                                            5.5.6.3 Extintores portáteis e sobre rodas.
5.5.4.2 Paredes corta-fogo em transformadores, reatores
de potência e reguladores de tensão.                        5.5.6.4 Sinalização de incêndio.




                                                                                                                  645
Instrução Técnica nº 37/2004 - Subestação Elétrica



                                                             Anexo



                           Edificação




                           Figura 1 - Separação por área física livre




                           Edificação




                           Figura 2 - Separação por parede corta-fogo




                           Figura 3 - Separação por parede corta-fogo entre equipamentos




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Instrucao tecnica 37

  • 1. SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 37/2004 Subestação Elétrica Subestação Elétrica SUMÁRIO ANEXO 1 Objetivo Modelo de subestação elétrica, figuras, conformação e afastamentos 2 Aplicação 3 Referências normativas e bibliográficas 4 Definições 5 Procedimentos
  • 2.
  • 3. Instrução Técnica nº 37/2004 - Subestação Elétrica 1 OBJETIVO 5 PROCEDIMENTOS 1.1 Esta Instrução Técnica estabelece as medidas de segu- Sistemas e equipamentos de proteção contra incêndio. rança contra incêndio em subestações elétricas, atenden- do ao prescrito no Decreto Estadual nº 46.076/01. 5.1 Requisitos básicos para as edificações 5.1.1 Os ambientes da casa de controle e das edificações 2 APLICAÇÃO de apoio operacional devem ser protegidos contra risco 2.1 Esta Instrução Técnica se aplica a todos os tipos de de incêndio de acordo com sua área, atendendo às especi- subestações elétricas refrigeradas a óleo. ficações do Corpo de Bombeiros de São Paulo. 2.2 Adota-se a NBR 13231/94 da ABNT – Proteção con- 5.1.2 Em função da análise de risco de incêndio e da im- tra incêndio em subestações elétricas convencionais aten- portância da subestação no sistema de transmissão, estas didas e não atendidas, de sistemas de transmissão e NBR podem vir a ter sistemas de proteção contra incêndios 13859/97 – Proteção contra incêndio em subestações de complementares para a sua proteção. distribuição. 5.2 Casa de controle 3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E 5.2.1 Os quadros de supervisão e comando dos sistemas BIBLIOGRÁFICAS fixos de proteção contra incêndio da subestação devem estar localizados na sala de controle ou em área de su- Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário pervisão contínua. A sinalização, luminosa e sonora, de consultar as seguintes normas e instruções técnicas do funcionamento dos quadros deve ser diferente de outras Corpo de Bombeiros: existentes no local. NBR 8674/84 – Execução de sistemas de proteção contra 5.2.2 Quando o risco de incêndio, existente na instalação, incêndio com água nebulizada para transformadores e orientar para a necessidade da utilização de sistema fixo reatores de potência – procedimento de gás carbônico CO2, este sistema deve estar dimensio- nado conforme a NFPA 12/1989. NBR 8222/83 – Execução de sistemas de proteção contra incêndio, em transformadores e reatores de potência por drenagem e agitação do óleo isolante – procedimento 5.3 Casa de compensadores síncronos NBR 11711/92 – Portas e vedadores corta-fogo com nú- Quando os compensadores síncronos forem do tipo res- cleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes friamento a hidrogênio H2, os ambientes onde estiverem comerciais e industriais – especificação instalados os recipientes de H2 e aqueles onde existem equipamentos ou passagem de tubulações de gás devem NBR 12232/87 – Execução de sistemas fixos e automá- ser providos de meios de detecção de vazamentos. As ticos de proteção contra incêndio com gás carbônico instalações devem atender aos requisitos da NFPA 50 A, (CO2), por inundação total para transformadores e reato- de 1989. res de potência contendo óleo isolante – procedimento Para mais esclarecimentos, consultar a seguinte bibliografia: 5.4 Requisitos básicos de proteção contra incêndio NFPA 12 1989 Edition – Carbon Dioxide Extinguishing Systems 5.4.1 Extintores de incêndio sobre rodas Os conjuntos transformadores e reatores de potência ou NFPA 50 A 1989 Edition – Gaseous Hydrogen Systems at unidades individuais devem ser protegidos por extintores Consumer Sites de pó extintor, tipo sobre rodas, com capacidade extin- tora de 80-B:C. Os extintores devem ser instalados em NFPA 70 E 1988 Edition – Electrical Safety Requirements locais de fácil acesso, sinalizados, abrigados contra intem- for Employee Workplaces péries e identificados. 4 DEFINIÇÕES 5.4.2 Extintores de incêndio portáteis 4.1 Para efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as As edificações de uma subestação devem ser protegidas, definições constantes da Instrução Técnica nº 03 - Termi- de preferência, por extintores de incêndio portáteis de nologia de segurança contra incêndio. gás carbônico (CO2) e pó químico seco, atendendo às 643
  • 4. Instrução Técnica nº 37/2004 - Subestação Elétrica especificações e distanciamentos conforme a IT nº 21 - do, acrescido da vazão d’água do sistema de Sistema de proteção por extintores de incêndio. proteção contra incêndio, se previsto, mais a vazão da água pluvial da área de coleta da bacia. 5.4.3 Barreiras de proteção Nota: O separador deve ser previsto em área específica, separado de outras instalações e equipamentos. As barreiras de proteção devem ser instaladas para sepa- ração de riscos de incêndio. 5.4.6 Sistema fixo automático para proteção contra incêndios 5.4.4 Parede tipo corta-fogo Quando previsto para proteção de transformadores e rea- 5.4.4.1 A parede tipo corta-fogo deve apresentar as se- tores de potência com a utilização de sistemas de agitação guintes dimensões para transformadores e reatores de e drenagem de óleo, água nebulizada ou gás carbônico, potência (Figura 1): deve ser de acordo com as NBR 8222/83, NBR 8674/84 a) Para transformadores a altura deve ser de 0,4 m e NBR 12232/87. acima do topo do tanque conservador de óleo; b) Para reatores de potência a altura deve ser de 0,6 5.4.7 Sistema de resfriamento m acima do topo do tanque; c) O comprimento total da parede deve, no mínimo, Nos casos especiais em que exijam sistema de resfriamen- ultrapassar o comprimento total do equipamen- to, e quando houver conflitos nos parâmetros de dimen- to protegido em 0,6 m; sionamento do sistema de resfriamento para subestações d) A distância livre mínima de separação física, entre elétricas, compartilhadas em relação a este decreto, de- a parede e o equipamento protegido, deve ser de verá ser apresentada pela Comissão Técnica do Corpo de 0,5 m. Bombeiros do Estado de São Paulo. 5.4.4.2 Para edificações e equipamentos, quando a distân- 5.4.8 Sistema de detecção e alarme cia livre de separação física for inferior a 8 m, devem ser considerados os seguintes critérios: Quando previsto para a proteção de edificações, deve ser a) Que a parede sofrendo colapso estrutural, cain- em conformidade com a IT nº 19 - Sistema de detecção e do parcial ou totalmente, não atinja equipamen- alarme de incêndio. tos, edificações ou vias de trânsito de pessoas; b) Que a parede não permita a passagem de calor e 5.4.9 Sistema de espuma fixo ou móvel chamas para locais próximos. Quando previsto para a proteção das bacias de con- 5.4.4.3 Para edificações e equipamentos, quando a dis- tenção e de drenagem de óleo isolante, deve estar em tância livre de separação física for superior a 15 m, não conformidade com a IT nº 25 - Sistema de proteção por há necessidade de separá-los, interpondo–se parede tipo espuma, IT nº 27 - Armazenagem de líquidos inflamáveis e corta-fogo. combustíveis e IT nº 32 - Produto perigoso em edificação Nota: A forma de aplicação das paredes tipo corta-fogo está exempli- e áreas de risco. ficada nas figuras em anexo no final desta IT. 5.4.5 Bacia de contenção e drenagem de óleo 5.5 Exigências mínimas para cada tipo de isolante subestação elétrica 5.4.5.1 Os transformadores e reatores de potência de- 5.5.1 Subestação convencional vem ser instalados sobre bacias de contenção. 5.5.1.1 Via de acesso para veículos de emergência. 5.4.5.2 O fluido drenado deve ser encaminhado para 5.5.1.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores sistema coletor específico, que direcione os efluentes de potência e reguladores de tensão. para separador de água e óleo isolante, com as seguintes características: 5.5.1.3 Bacia de captação com drenagem e coleta de óleo a) Permitir fácil retirada do óleo isolante drenado; isolante. b) Permitir a drenagem da água; c) Apresentar resistência à corrosão pela água e 5.5.1.4 Extintores portáteis e sobre rodas. pelo óleo isolante; 5.5.1.5 Sinalização de incêndio. d) Possuir meios com proteção que possibilitem a inspeção interna; 5.5.2 Subestações de uso múltiplo e) Apresentar capacidade mínima correspondente à vazão do óleo vertido do equipamento sinistra- 5.5.2.1 Via de acesso a veículos de emergência. 644
  • 5. Instrução Técnica nº 37/2004 - Subestação Elétrica 5.5.2.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores 5.5.4.3 Bacia de captação com drenagem e coleta de óleo de potência e reguladores de tensão. isolante. 5.5.2.3 Separação de transformadores, reatores de po- 5.5.4.4 Extintores portáteis e sobre rodas. tência e reguladores de tensão, em relação a outros equi- pamentos e edificações, no mínimo a 15 m. 5.5.4.5 Iluminação de emergência. 5.5.2.4 Extintores portáteis e sobre rodas. 5.5.4.6 Sistema fixo de gás carbônico CO2 em transfor- madores, reatores de potência ou reguladores de tensão 5.5.2.5 Bacia de contenção com drenagem e coleta de conforme a NBR 12232/87. óleo isolante. 5.5.4.7 Sinalização de incêndio. 5.5.2.6 Sinalização de incêndio. 5.5.3 Subestação compacta abrigada e 5.5.5 Subestação compartilhada subterrânea 5.5.5.1 Vias de acesso para veículos de emergência. 5.5.3.1 Vias de acesso para veículos de emergência. 5.5.5.2 Isolamento ou separação de equipamentos, com 5.5.3.2 Paredes corta-fogo em transformadores, reato- utilização de anteparos tipo corta-fogo, em distâncias res de potência ou reguladores de tensão. nunca inferiores a 15 m, de instalações ocupadas por terceiros. 5.5.3.3 Bacia de captação com drenagem de coleta de óleo isolante. 5.5.5.3 Bacia de captação com drenagem e coleta de óleo isolante. 5.5.3.4 Extintores portáteis e sobre rodas. 5.5.5.4 Extintores portáteis e sobre rodas. 5.5.3.5 Sistema fixo de CO2, em transformadores, rea- tores de potência ou reguladores de tensão, conforme a 5.5.5.5 Sistema de água nebulizada. NBR 12232/87. 5.5.5.6 Sinalização de incêndio. 5.5.3.6 Iluminação de emergência. 5.5.5.7 Sistema de detecção e alarme de incêndio. 5.5.3.7 Sistema de alarme de incêndio. 5.5.3.8 Saídas de emergência. 5.5.6 Subestação a seco 5.5.3.9 Sinalização de incêndio. 5.5.6.1 Vias de acesso para veículos de emergência. 5.5.6.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores 5.5.4 Subestação compacta de uso múltiplo de potência e reguladores de tensão. 5.5.4.1 Vias de acesso para veículos de emergência. 5.5.6.3 Extintores portáteis e sobre rodas. 5.5.4.2 Paredes corta-fogo em transformadores, reatores de potência e reguladores de tensão. 5.5.6.4 Sinalização de incêndio. 645
  • 6. Instrução Técnica nº 37/2004 - Subestação Elétrica Anexo Edificação Figura 1 - Separação por área física livre Edificação Figura 2 - Separação por parede corta-fogo Figura 3 - Separação por parede corta-fogo entre equipamentos 646