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AULA 04
Arquivística
Contemporânea (1961-)
Conjunturas importantes
ARQUIVÍSTICA
INTEGRADA
A influência do Quebec
na arquivística.
2
ICA
Criação do Conselho
Internacional de
Arquivos
DIPLOMÁTICA
O resgate da disciplina e
a era digital.
NOVOS PARADIGMAS
Era pós-custodial e
records continuum.
Conselho
Internacional de
Arquivos
3
Anos 50: da
“Comissão de
Arquivos” ao ICA
1910
Congresso Internacional de Bibliografia e Documentação,
Bruxelas
1928
Criação da Comissão de Arquivos na International Comission for
Historical Science
1931
Criação do Comitê Técnico de Arquivistas na International Comitte
forIntellectual Cooperation (discussão de vocabulário
internacional e guia de arquivos)
1946
Criação do “Programa de Arquivos”, da recém organizada
UNESCO
1948
Criação, em 9 de junho, do Conselho Internacional dos Arquivos,
presidido por Charles Braibant (integrado por oito países)
1950
Primeira Assembleia do ICA e lançamento do Congresso e da
Archivum (Paris)
4
O Conselho
▫ Desenvolve estudos e
programas para o incentivo à
formação e preservação de
arquivos;
▫ Rege o Comitê para o
Desenvolvimento dos Arquivos e
o Fundo Internacional para o
Desenvolvimento dos Arquivos;
▫ Entre 1979-2010, lançou mais de
100 trabalho no Programa de
Gestão de Documentos e
Arquivos (RAMP-UNESCO)
5
(ICA)
A retomada da
Diplomática e o
InterPARES
6
Anos 60: o
resgate da
Diplomática
7
1956
publicação de La Diplomatique
(Georges Tessier), que resgatou
a disciplina e a vinculou com os
arquivos
Compreensão de que área pode
ir além do reconhecimento de
autenticidade
1960
Robert-Henri Bautier publica
artigos sobre a vinculação entre
Diplomática e arquivística.
(Google Images)
Paola Carucci e o
“documento diplomático”
▫ Em 1987, Carucci publica a obra
que dá substrato à ideia de que a
Diplomática estuda o documento
em sua singularidade, enquanto
uma certa “diplomática
arquivística” busca analisar os
aspectos formais da unidade
arquivística em busca da
natureza dos atos;
▫ Foco da abordagem auxilia
atividades de ordenação e
descrição.
8
Paola Carucci (Google Images)
Diplomática Contemporânea
NOVA PERSPECTIVA
Método analítico e
comparativo que passa a
se ocupar das espécies
documentais.
DURANTI
Em 1987, publica cinco
artigos nos quais propõe
o método da Tipologia
Documental.
NOVO FOCO
Gênese da informação
orgânica e
contextualização.
A QUALQUER TEMPO
Não só os documentos
antigos são passíveis da
análise.
9
Luciana Duranti (Google Images)
10
As fontes usadas para chegar à proveniência de um fundo e
obter o conhecimento das funções são confiáveis, porém não
suficientes. É necessário conhecer as atividades específicas de
cada organismo e isso só é possível a partir das informações
reveladas no próprio documento. (DURANTI, 1995b, p. 202)
Análise tipológica
Identificação de
funções e contexto
do documento
Estudo dos
elementos formais
Extrínsecos
Intrínsecos
1994-1997
Luciana Duranti e Terry
Eastwood constituem o
Projeto UBC, destinado a
investigar condições de
autenticidade e
integridade dos
documentos digitais.
InterPARES: aliança entre Diplomática e
documentos arquivísticos digitais
1999-2018
Dividido em 4 etapas, o
projeto International
Research on Permanent
Authentic in Eletronic
Systems (InterPARES) dá
continuidade ao UBC,
servindo de parâmetro
para modelos e normas
no mundo todo.
11
Revolução Tranquila
no Quebec:
arquivística integrada
12
Anos 60-70: Revolução
Tranquila
▫ Quebec: antiga colônia francesa
dominada economicamente pelo
Canadá “inglês”;
▫ Em 1960, o Partido Liberal chega
ao poder sob o discurso da
modernização e independência;
▫ Movimento de autonomia é
marcado por profundas
mudanças e pela lógica do
“estado-provedor”, na chamada
Revolução Tranquila.
13
(Google Images)
14
Revolução
Tranquila
Movimento marcado
pela participação
popular e por duas
tentativas fracassadas
de independência via
plebiscito (1980 e 1990).
(Google Images)
“
15
Do mesmo modo, se era preciso profissionalizar a emergente administração
pública — e efetivamente o era —, o investimento nas carreiras universitárias era
questão de sobrevivência. Assim, em 1968 nascem as Universités du Québec que,
associadas às demais universidades francófonas da província, pretendiam
oferecer a Montreal e outras cidades até então não atendidas pelo sistema
universitário uma rede acadêmica de alto nível, em que cada unidade estivesse
preferencialmente voltada às necessidades regionais. Mas essas Universités du
Québec não foram o único produto da época. Do mesmo modo que estas, e
graças aos altos investimentos no setor, as universidades de Montréal,
Sherbrooke e Laval se expandem consideravelmente, multiplicando o número de
seus alunos, de pesquisas, de cursos e de serviços. (AZZAN JR, 2001, p.41)
Política arquivística do
Quebec a partir da
Revolução Tranquila
1961 Criação do Ministério da Cultura
1965
Publicação do Livro Branco, sobre a responsabilidade do
Quebec a respeito de seu patrimônio cultural
1967 Criação da Associação dos Arquivistas do Quebec
1969 Criação dos Arquivos Nacionais do Quebec
1972 Diretriz para separa os arquivos das bibliotecas
1982
Promulgação da Lei de Acesso aos Documentos Públicos e
Proteção das Informações Pessoais
1983 Promulgação da Lei de Arquivos
16
17
até 1965, documentos
ativos e semi-ativos
eram custodiados pela
Secretaria da Província
depois de 1965, os Arquivos
Nacionais passam a custodiar
documentos históricos e
comandar ciclo vital
em 2006, os Arquivos são
fundidos à Biblioteca,
dando início à fase “total”
(BAnQ)
“
18
“Além do desenvolvimento profissional, a contribuição também pôde
ser sentida no campo disciplinar. Os arquivistas procuraram definir
seu objeto de trabalho – os arquivos – identificando neles
características específicas que os diferenciassem no vasto campo da
ciência da informação (COUTURE, 2005, p. 34, tradução nossa).
Nesse contexto, emergem os termos “informação registrada”,
“informação verbal”, “informação orgânica registrada” e “informação
não-orgânica registrada”, promulgados primeiramente em 1988 por
Couture, Ducharme e Rousseau (...)” (TOGNOLI, 2015)
1980
Publicação de A
interdependência dos
arquivos e a gestão de
documentos, livro que
anuncia a “arquivística
integrada”, uma mescla das
tradições européia e
norte-americana. O livro
influenciou diretamente a
Lei de Arquivos do Quebec.
Nasce a Arquivística Integrada
BASES
Os fundamentos buscavam
garantir a unidade e
continuidade das
intervenções arquivísticas
nas três idades. Organizar a
política arquivística e
integrar os valores primário
e secundário em uma
definição global de arquivos.
19
Couture e Ducharme(Google Images)
Os fundamentos da
disciplina arquivística (1995)
A Arquivística e o arquivista não são
mais vistos como simples guardiões da
memória histórica e institucional. Eles
participam, agora, do momento de
criação dos documentos ativos e
semi-ativos, garantindo também uma
racionalização da informação e de seus
processos. A contribuição dos
arquivistas para a gestão da informação,
e a união das profissões em um só
profissional “constituem a base da
identidade moderna da disciplina”
20
(COUTURE; DUCHARME; ROUSSEAU, 1988, p. 53).
Arquivística
Integrada
21
Informação
orgânica
produção
+
difusão
+
acesso
(do ponto de vista legal,
cultural e tecnológico)
FASE 1
classificação
+
recuperação
FASE 2
proteção +
conservação
FASE 3
Os novíssimos
paradigmas
22
Paradigma
pós-custodial
23
Armando Malheiro da Silva
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Arquivos
históricos
memória da nação
valores
patrimoniais
seleção
anti-natural
(avaliação)
arquivista como custodiador patrimonialista
Paradigma
custodial
Paradigma
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Records
continuum
24
Frank Upward (Google Images)
prova
atores
transação
documento
unidade
registro
atividade
evidência
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corporativa/individual
organização
função
arquivo
arquivos
instituição
propósito
memória coletiva
Evidência
Identidade
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Manutenção de registros
Dimensão 1:
CRIAÇÃO
Dimensão 2:
CAPTURA
Dimensão 4:
ACESSO
Dimensão 3:
ORGANIZAÇÃO
25
PRÓXIMA AULA:
Arquivística brasileira e latino-americana
26
UM PROJETO
www.ufrgs.br/papearq
papearq@ufrgs.br
/papearq

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Aula 04 - Arquivística Contemporânea (1961-)

  • 2. Conjunturas importantes ARQUIVÍSTICA INTEGRADA A influência do Quebec na arquivística. 2 ICA Criação do Conselho Internacional de Arquivos DIPLOMÁTICA O resgate da disciplina e a era digital. NOVOS PARADIGMAS Era pós-custodial e records continuum.
  • 4. Anos 50: da “Comissão de Arquivos” ao ICA 1910 Congresso Internacional de Bibliografia e Documentação, Bruxelas 1928 Criação da Comissão de Arquivos na International Comission for Historical Science 1931 Criação do Comitê Técnico de Arquivistas na International Comitte forIntellectual Cooperation (discussão de vocabulário internacional e guia de arquivos) 1946 Criação do “Programa de Arquivos”, da recém organizada UNESCO 1948 Criação, em 9 de junho, do Conselho Internacional dos Arquivos, presidido por Charles Braibant (integrado por oito países) 1950 Primeira Assembleia do ICA e lançamento do Congresso e da Archivum (Paris) 4
  • 5. O Conselho ▫ Desenvolve estudos e programas para o incentivo à formação e preservação de arquivos; ▫ Rege o Comitê para o Desenvolvimento dos Arquivos e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento dos Arquivos; ▫ Entre 1979-2010, lançou mais de 100 trabalho no Programa de Gestão de Documentos e Arquivos (RAMP-UNESCO) 5 (ICA)
  • 6. A retomada da Diplomática e o InterPARES 6
  • 7. Anos 60: o resgate da Diplomática 7 1956 publicação de La Diplomatique (Georges Tessier), que resgatou a disciplina e a vinculou com os arquivos Compreensão de que área pode ir além do reconhecimento de autenticidade 1960 Robert-Henri Bautier publica artigos sobre a vinculação entre Diplomática e arquivística. (Google Images)
  • 8. Paola Carucci e o “documento diplomático” ▫ Em 1987, Carucci publica a obra que dá substrato à ideia de que a Diplomática estuda o documento em sua singularidade, enquanto uma certa “diplomática arquivística” busca analisar os aspectos formais da unidade arquivística em busca da natureza dos atos; ▫ Foco da abordagem auxilia atividades de ordenação e descrição. 8 Paola Carucci (Google Images)
  • 9. Diplomática Contemporânea NOVA PERSPECTIVA Método analítico e comparativo que passa a se ocupar das espécies documentais. DURANTI Em 1987, publica cinco artigos nos quais propõe o método da Tipologia Documental. NOVO FOCO Gênese da informação orgânica e contextualização. A QUALQUER TEMPO Não só os documentos antigos são passíveis da análise. 9 Luciana Duranti (Google Images)
  • 10. 10 As fontes usadas para chegar à proveniência de um fundo e obter o conhecimento das funções são confiáveis, porém não suficientes. É necessário conhecer as atividades específicas de cada organismo e isso só é possível a partir das informações reveladas no próprio documento. (DURANTI, 1995b, p. 202) Análise tipológica Identificação de funções e contexto do documento Estudo dos elementos formais Extrínsecos Intrínsecos
  • 11. 1994-1997 Luciana Duranti e Terry Eastwood constituem o Projeto UBC, destinado a investigar condições de autenticidade e integridade dos documentos digitais. InterPARES: aliança entre Diplomática e documentos arquivísticos digitais 1999-2018 Dividido em 4 etapas, o projeto International Research on Permanent Authentic in Eletronic Systems (InterPARES) dá continuidade ao UBC, servindo de parâmetro para modelos e normas no mundo todo. 11
  • 13. Anos 60-70: Revolução Tranquila ▫ Quebec: antiga colônia francesa dominada economicamente pelo Canadá “inglês”; ▫ Em 1960, o Partido Liberal chega ao poder sob o discurso da modernização e independência; ▫ Movimento de autonomia é marcado por profundas mudanças e pela lógica do “estado-provedor”, na chamada Revolução Tranquila. 13 (Google Images)
  • 14. 14 Revolução Tranquila Movimento marcado pela participação popular e por duas tentativas fracassadas de independência via plebiscito (1980 e 1990). (Google Images)
  • 15. “ 15 Do mesmo modo, se era preciso profissionalizar a emergente administração pública — e efetivamente o era —, o investimento nas carreiras universitárias era questão de sobrevivência. Assim, em 1968 nascem as Universités du Québec que, associadas às demais universidades francófonas da província, pretendiam oferecer a Montreal e outras cidades até então não atendidas pelo sistema universitário uma rede acadêmica de alto nível, em que cada unidade estivesse preferencialmente voltada às necessidades regionais. Mas essas Universités du Québec não foram o único produto da época. Do mesmo modo que estas, e graças aos altos investimentos no setor, as universidades de Montréal, Sherbrooke e Laval se expandem consideravelmente, multiplicando o número de seus alunos, de pesquisas, de cursos e de serviços. (AZZAN JR, 2001, p.41)
  • 16. Política arquivística do Quebec a partir da Revolução Tranquila 1961 Criação do Ministério da Cultura 1965 Publicação do Livro Branco, sobre a responsabilidade do Quebec a respeito de seu patrimônio cultural 1967 Criação da Associação dos Arquivistas do Quebec 1969 Criação dos Arquivos Nacionais do Quebec 1972 Diretriz para separa os arquivos das bibliotecas 1982 Promulgação da Lei de Acesso aos Documentos Públicos e Proteção das Informações Pessoais 1983 Promulgação da Lei de Arquivos 16
  • 17. 17 até 1965, documentos ativos e semi-ativos eram custodiados pela Secretaria da Província depois de 1965, os Arquivos Nacionais passam a custodiar documentos históricos e comandar ciclo vital em 2006, os Arquivos são fundidos à Biblioteca, dando início à fase “total” (BAnQ)
  • 18. “ 18 “Além do desenvolvimento profissional, a contribuição também pôde ser sentida no campo disciplinar. Os arquivistas procuraram definir seu objeto de trabalho – os arquivos – identificando neles características específicas que os diferenciassem no vasto campo da ciência da informação (COUTURE, 2005, p. 34, tradução nossa). Nesse contexto, emergem os termos “informação registrada”, “informação verbal”, “informação orgânica registrada” e “informação não-orgânica registrada”, promulgados primeiramente em 1988 por Couture, Ducharme e Rousseau (...)” (TOGNOLI, 2015)
  • 19. 1980 Publicação de A interdependência dos arquivos e a gestão de documentos, livro que anuncia a “arquivística integrada”, uma mescla das tradições européia e norte-americana. O livro influenciou diretamente a Lei de Arquivos do Quebec. Nasce a Arquivística Integrada BASES Os fundamentos buscavam garantir a unidade e continuidade das intervenções arquivísticas nas três idades. Organizar a política arquivística e integrar os valores primário e secundário em uma definição global de arquivos. 19 Couture e Ducharme(Google Images)
  • 20. Os fundamentos da disciplina arquivística (1995) A Arquivística e o arquivista não são mais vistos como simples guardiões da memória histórica e institucional. Eles participam, agora, do momento de criação dos documentos ativos e semi-ativos, garantindo também uma racionalização da informação e de seus processos. A contribuição dos arquivistas para a gestão da informação, e a união das profissões em um só profissional “constituem a base da identidade moderna da disciplina” 20 (COUTURE; DUCHARME; ROUSSEAU, 1988, p. 53).
  • 21. Arquivística Integrada 21 Informação orgânica produção + difusão + acesso (do ponto de vista legal, cultural e tecnológico) FASE 1 classificação + recuperação FASE 2 proteção + conservação FASE 3
  • 23. Paradigma pós-custodial 23 Armando Malheiro da Silva (Google Images) Arquivos históricos memória da nação valores patrimoniais seleção anti-natural (avaliação) arquivista como custodiador patrimonialista Paradigma custodial Paradigma pós-custodial
  • 24. Records continuum 24 Frank Upward (Google Images) prova atores transação documento unidade registro atividade evidência memória corporativa/individual organização função arquivo arquivos instituição propósito memória coletiva Evidência Identidade Transnacionalidade Manutenção de registros Dimensão 1: CRIAÇÃO Dimensão 2: CAPTURA Dimensão 4: ACESSO Dimensão 3: ORGANIZAÇÃO