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ITA – 2008
1. (ITA-2008) – No circuito representado na figura,                          rT
                                                                              3    GMS
têm-se duas lâmpadas incandescentes idênticas, L1 e L2,       Para a Terra: –––– = –––– (1),
                                                                             TT2    4π2
e três fontes idênticas, de mesma tensão V. Então, quando
a chave é fechada,                                            em que MS é a massa do Sol.
a) apagam-se as duas lâmpadas.                                                                   rP
                                                                                                  3    GMG
                                                              Para o planeta da estrela Gliese: –––– = –––– (2),
b) o brilho da L1 aumenta e o da L2 permanece o mesmo.                                           TP
                                                                                                  2     4π2

c) o brilho da L2 aumenta e o da L1 permanece o mesmo.        em que MG é a massa da estrela Gliese.
                                                               (1)   MG      rp 3 TT           2
d) o brilho das duas lâmpadas aumenta.                        –––– : –––– = ––– . –––
                                                                                ΂ ΃ ΂ ΃
                                                               (2)    Ms     rT   TP
e) o brilho das duas lâmpadas permanece o mesmo.
                                                              MG       1
                                                                         3
                                                                           365
                                                                                      2
                                                                                            1          MG
                                                              –––– = ––– . –––
                                                                       ΂ ΃ ΂ ΃         = ––––– . 788 ⇒ –––– ≅ 0,3
                                                               Ms     14    13            2744          Ms

                                                              Resposta: D

                                                              3. (ITA-2008) – A figura mostra uma barra de 50cm de
                                                                                   comprimento e massa desprezí-
                                                                                   vel, suspensa por uma corda OQ,
                                                                                   sustentando um peso de 3000N no
RESOLUÇÃO:
                                                                                   ponto indicado. Sabendo-se que a
Com a chave aberta, as lâmpadas L1 e L2 estão sob a mesma
                                                                                   barra se apóia sem atrito nas
tensão V.
Fechando-se a chave, a tensão em L2 não se altera e,                               paredes do vão, a razão entre a
conseqüentemente, não se altera a tensão em L1.                                    tensão na corda e a reação na
Logo, o brilho das duas lâmpadas permanece o mesmo.                                parede no ponto S, no equilíbrio
Resposta: E                                                                        estático, é igual a
                                                                                   a) 1,5         b) 3,0     c) 2,0
2. (ITA-2008) – A estrela anã vermelha Gliese 581 pos-                             d) 1,0         e) 5,0
sui um planeta que, num período de 13 dias terrestres,
realiza em torno da estrela uma órbita circular, cujo raio
é igual a 1/14 da distância média entre o Sol e a Terra.      RESOLUÇÃO:
Sabendo que a massa do planeta é aproximadamente
igual à da Terra, pode-se dizer que a razão entre as
massas da Gliese 581 e do nosso Sol é de
aproximadamente
a) 0,05    b) 0,1 c) 0,6 d) 0,3 e) 4,0

RESOLUÇÃO
Para um planeta em órbita circular em torno de uma estrela,
temos:
FG = Fcp

GMm                  GM
–––––– = mω2r ⇒ ω2 = ––––
          ω
  r2                  r3                                      1) Na direção vertical, temos: T = P = 3000N.
                                                              2) Para o equilíbrio da barra, o somatório dos torques em relação
                                                                 ao ponto O deve ser nulo:
            2π
Sendo ω2 = –––– , vem:                                            P . dp = T . dT + Hs . dH
            T
                                                                  3000 . 20 = 3000 . 10 + Hs . 30
 4π2   GM      r3    GM                                           2000 = 1000 + Hs
–––– = –––– ⇒ –––– = ––––
 T 2    r3
               T2     4π2                                         Hs = 1000N


                                                                                                                           –1
A razão:                                                         6. (ITA-2008) – Uma partícula P1 de dimensões
                                                                      desprezíveis oscila em movimento harmônico simples ao
      T     3000    T
     ––– = ––––– ⇒ ––– = 3,0                                          longo de uma reta com período de 8/3 s e amplitude a.
     Hs     1000   Hs
                                                                      Uma segunda partícula, P2, semelhante a P1, oscila de
Resposta: B                                                           modo idêntico numa reta muito próxima e paralela à
                                                                      primeira, porém com atraso de π/12 rad em relacão a P1.
                                                                      Qual a distância que separa P1 de P2, 8/9 s depois de P2
4. (ITA-2008) – Numa dada balança, a leitura é ba-                    passar por um ponto de máximo deslocamento?
seada na deformação de uma mola quando um objeto é                    a) 1,00 a             b) 0,29 a            c) 1,21 a
colocado sobre sua plataforma. Considerando a Terra
como uma esfera homogênea, assinale a opção que in-                   d) 0,21 a             e) 1,71 a
                                                                      RESOLUÇÃO:
dica uma posição da balança sobre a superfície terrestre              (I) Função horária do movimento harmônico simples (MHS):
onde o objeto terá a maior leitura.
                                                                                                                  2π
a) Latitude de 45°. b) Latitude de 60°.                                   x = a cos (ω t + ϕ0) ou x = a cos
                                                                                     ω                         ΂ –––– t + ϕ ΃0
                                                                                                                  T
c) Latitude de 90°. d) Em qualquer ponto do Equador.
e) A leitura independe da localização da balança já que a                                                 2π       π
   massa do objeto é invariável.                                          Partícula P1: x1 = a cos
                                                                                                     ΂   –––– t + ––––
                                                                                                           8
                                                                                                          ––
                                                                                                           3
                                                                                                                   12    ΃
RESOLUÇÃO:
A força gravitacional aplicada pela Terra tem duas componentes:                           3π       π
1) a força peso indicada na balança e                                          x1 = a cos ––– t + ––––
                                                                                         ΂                 ΃      (t em segundos)
                                                                                           4       12
2) a força centrípeta necessária para o corpo acompanhar a
     rotação da Terra.
     No Equador, a força centrípeta é máxima e o peso é mínimo.                                           2π
     Nos pólos (latitude 90º), a força centrípeta é nula e o peso é
     máximo.
Resposta: C
                                                                          Partícula P2: x2 = a cos
                                                                                                     ΂ ΃ –––– t
                                                                                                           8
                                                                                                          ––
                                                                                                           3

5. (ITA-2008) – Define-se intensidade I de uma onda                                       3π
                                                                               x2 = a cos ––– t
                                                                                         ΂ ΃             (t em segundos)
como a razão entre a potência que essa onda transporta                                     4
por unidade de área perpendicular à direção dessa
propagação. Considere que para uma certa onda de                      (II) P2 passa pela primeira vez em um ponto de máximo afasta-
amplitude a, freqüência f e velocidade v, que se propaga                                                                          T
                                                                          mento em relação ao ponto de equilíbrio no instante t = –– ,
em um meio de densidade ρ, foi determinada que a                                           8
                                                                                                                                   2
intensidade é dada por: I = 2π2fxρvay. Indique quais são                                  ––
                                                                                           3    8
os valores adequados para x e y, respectivamente.                         isto é, em t = ––– = –– s.
a) x = 2 ; y = 2          b) x = 1 ; y = 2                                                 2    6
c) x = 1 ; y = 1          d) x = –2 ; y = 2                               Seja T o instante no qual queremos calcular a distância que
e) x = –2 ; y = –2                                                        separa P1 de P2.

                                                                                  8      8           24 + 16           40
RESOLUÇÃO:                                                                T=    ΂ –– + –– ΃ s = ΂–––––––΃ s = ––– (s)
I = 2π2fxρvay                                                                      6    9          18          18

      Pot    ML2T–3                                                                    20
[I] = ––– = –––––––– = MT–3                                               ou      T = –––– s
       A       L2                                                                      9
[f] = T–1                                                             (III) Posição de P2 no instante T:
[ρ] = ML –3
 ρ
[v] = LT–1                                                                               3π       20                   20
[a] = L                                                                   x2 = a cos   ΂ –––– . –––– ΃= a cos ΂ –––– π΃
                                                                                           4      9              12
MT–3 = (T–1)x . ML–3 . LT–1 . Ly
MT–3 = M . L–3+1+y . T–x–1                                                ou x2 = a cos (300°)
                                                                                                                     1
Portanto: y – 2 = 0 ⇒ y = 2                                               Mas cos (300°) = cos (–60°) = cos (60°) = ––
                                                                                                                     2
           –x –1 = –3 ⇒ x = 2
                                                                                            a
                                                                          Logo:       x2 = –––
Resposta: A                                                                                 2


2–
Posição de P1 no instante T:                                  8. (ITA-2008) – Considere uma espira retangular de
                   3π        20     π           20        π       lados a e b percorrida por uma corrente I, cujo plano da
    x1 = a cos   ΂ –––– . –––– + ––– ΃= a cos ΂ –––– π + ––– ΃    espira é paralelo a um campo magnético B. Sabe-se que
                     4      9     12             12       12
                                                                  o módulo do torque sobre essa espira é dado por
    ou x1 = acos (315°)
                                                                  τ = I B a b. Supondo que a mesma espira possa assumir
                                              ͙2                  qualquer outra forma geométrica, indique o valor
    Mas cos (315°) = cos (–45°) = cos (45°) = –––
                                                ෆ
                                               2                  máximo possível que se consegue para o torque.
                    a͙2                                              IB (a + b)2
    Logo:     x1 = ––––– s                                        a) –––––––––                   b) IBab     c) 2IBab
                       ෆ
                     2                                                    π
(IV) A distância d entre P1 e P2 no instante T fica determinada
                                                                      IBab                           IBab
     por:                                                         d) ––––––                      e) ––––––
     d = x 1 – x2                                                      2π                              π

         a͙2    a    ͙2     1
    d = ––––– – –– = ––– – ––– a                                  RESOLUÇÃO
            ෆ          ෆ
          2     2     2
                          ΂ 2
                                         ΃                        O torque é máximo quando a espira retangular assume a forma
                                                                  circular.
            ͙2 – 1            1,42 – 1                            O comprimento da circunferência é igual ao comprimento da
    d=   ΂–––––––΃ a ≅ ΂–––––––΃ a
             ෆ
             2             2                                      espira:
                                                                                        a+b
       D ≅ 0,21a                                                  2πR = 2(a + b) ⇒ R = –––––– ቢ
                                                                                         π
                                                                  O torque sobre a espira é dado por:
Resposta: D
                                                                  τ = I . B . ab, em que, na espira retangular, o produto (a . b)
                                                                  representa sua área (A):
7. (ITA-2008) – Uma corrente elétrica passa por um fio            τ=I.B.A ባ
                       longo (L), coincidente com o eixo y
                                                                  No caso da espira circular:
                       no sentido negativo. Uma outra
                       corrente de mesma intensidade                           a+b
                                                                                            2
                                                                                                  (a + b)2
                                                                  A = πR2 = π ––––––            = –––––––
                       passa por outro fio longo (M),                           ΂
                                                                                π
                                                                                        ΃            π
                       coincidente com o eixo x no sentido
                       negativo, conforme mostra a figura.        Voltando a ባ, obtemos:
                       O par de quadrantes nos quais as
correntes produzem campos magnéticos em sentidos                                (a + b)2
                                                                     τ = I . B . –––––––
opostos entre si é                                                                  π
a) I e II          b) II e III         c) I e IV
                                                                  Resposta: A
d) II e IV         e) I e III
                                                                  9. (ITA-2008) – Um elétron e um pósitron, de massa
RESOLUÇÃO:
Aplicando-se a regra da mão direita a cada uma das correntes,
                                                                  m = 9,11 x 10–31 kg, cada qual com energia cinética de
temos:                                                            1,20 MeV e mesma quantidade de movimento, colidem
                                                                  entre si em sentidos opostos. Neste processo colisional,
                                                                  as partículas aniquilam-se, produzindo dois fótons, γ1 e
                                                                  γ2. Sendo dados: constante de Planck h = 6,63 x 10–34 J.s;
                                                                  velocidade da luz c = 3,00 x 108 m/s; 1 eV = 1,6 x 10–19 J;
                                                                  1 femtômetro = 1 fm = 1 x 10–15 m, indique os respec-
                                                                  tivos valores de energia E e do comprimento de onda dos
                                                                  fótons.
                                                                  a) E = 1,20 MeV; λ = 2435 fm
                                                                  b) E = 1,20 MeV; λ = 1035 fm
                                                                  c) E = 1,71 MeV; λ = 726 fm
Nessas condições, concluímos que, nos quadrantes I e III, as
correntes produzem campos magnéticos em sentidos opostos.
                                                                  d) E = 1,46 MeV; λ = 0,28 x 10–2 fm
Resposta: E                                                       e) E = 1,71 MeV; λ = 559 fm

                                                                                                                             –3
RESOLUÇÃO:                                                           RESOLUÇÃO:
1) A energia relativística de cada partícula (pósitron ou elétron)                                   O fluxo que atravessa uma espira da
   é dada por:                                                                                       bobina é dado por:
                                                                                                     Φ = B . A . cos θ
     Er = Ec + m . c2                                                                                Na equação, temos:
                                                                                                     A = área da espira
                      9,11 . 10–31 . (3,00 . 108)2
     Er = 1,20 106 + ––––––––––––––––––––––– (eV)                                                    θ = ângulo medido entre a normal à
                              1,6 . 10–19                                                            espira e a direção do vetor B.
                                                                                                                                 →


     Er = 1,20 . 106 + 0,51 . 106 (eV)
     Er = 1,71 . 106 eV
                                                                     1)   Cálculo dos fluxos das figuras:
      Er = 1,71MeV


     No processo de aniquilação, devemos ter conservação de
     energia. Assim:

     Er           + Er          = Efóton + Efóton
       pósitron       elétron

     2Er = 2Efóton

     Efóton = Er

          Efóton = 1,71MeV

                                                                          Fluxo inicial: vale zero, pois o vetor B não fura o plano das
                                                                                                                  →
2)   Cálculo do comprimento de onda do fóton:
                                                                          espiras. Logo, Φ0 = 0
     Efóton = hf
                                                                          Fluxo na posição final:
                 c
     Efóton = h –––                                                       Φf = n . B . A . cos 60°
                 λ
                                                                                                1
                                                                          Φf = 80 . 4,0 . 0,5 . –– (Wb)
                                                                                               ΂ ΃
           h.c      6,63 .        . 3,00 .
                                    10–34           108                                         2
     λ = ––––––– = ––––––––––––––––––––– (m)
          Efóton     1,71 , 106 . 1,6 . 10–19                             Φf = 80Wb
                                                                          A variação do fluxo (∆Φ) será:
                                                                                                Φ
     λ = 7,26 . 10–13m = 726 . 10–15m
                                                                          ∆Φ = Φf – Φ0 = 80Wb – 0 ⇒ ∆Φ = 80Wb
                                                                           Φ                         Φ
          λ = 726fm                                                  2)   Cálculo da fem induzida pela Lei de Faraday:

                                                                                   ∆ΦΦ
Resposta: C                                                               ͉ ε ͉ = ––––– ባ
                                                                                    ∆t

                                                                     3)   Corrente na bobina:
10. (ITA-2008) – A figura mostra uma bobina com                                ͉ε͉
80 espiras de 0,5m2 de área e 40Ω de resistência. Uma                     i = ––––– ቤ
                                                                                R
indução magnética de 4 teslas é inicialmente aplicada ao
longo do plano da bobina. Esta é, então, girada de modo                   De ባ em ቤ, vem:
que seu plano perfaça um ângulo de 30° em relação à
posição inicial.                                                               ∆ΦΦ     1              ∆Φ
                                                                                                       Φ
                                                                          i = ––––– . ––– ⇒ i . ∆t = ––––– ብ
                                                                                ∆t     R               R

                                                                     4)   A carga elétrica Q que circula na bobina é: Q = i . ∆t
                                                                          Usando a ብ, vem:
                                                                               ∆Φ
                                                                                Φ      80 (Wb)
                                                                          Q = ––––– = –––––––––
                                                                                R       40 (Ω)
                                                                                            Ω
Nesse caso, qual o valor da carga elétrica que deve fluir
pela bobina?                                                              Q = 2,0C
a) 0,025 C       b) 2,0 C        c) 0,25 C
d) 3,5 C         e) 0,50 C                                           Resposta: B


4–
11. (ITA-2008) – A figura mostra um circuito formado
                                por uma barra fixa FGHJ                           senθ + µ cosθ
                                e uma barra móvel MN,
                                imerso num campo mag-
                                                                  c) V0
                                                                          ͙ෆෆ
                                                                            ෆෆෆ  ––––––––––––––
                                                                                  senθ – µ cosθ
                                nético perpendicular ao
                                plano desse circuito.                             µ senθ + cosθ
                                Considerando desprezí-
                                vel o atrito entre as bar-
                                                                  d) V0
                                                                          ͙ෆෆ
                                                                            ෆෆෆ  ––––––––––––––
                                                                                  µ senθ – cosθ
                                ras e também que o cir-
cuito seja alimentado por um gerador de corrente cons-                            µ senθ – cosθ
tante I, o que deve acontecer com a barra móvel MN?
                                                                  e) V0
                                                                          ͙ෆෆ
                                                                            ෆෆෆ  ––––––––––––––
                                                                                  µ senθ + cosθ
a) Permanece no mesmo lugar.
b) Move-se para a direita com velocidade constante.               RESOLUÇÃO:
c) Move-se para a esquerda com velocidade constante.
d) Move-se para a direita com aceleração constante
e) Move-se para a esquerda com aceleração constante.

RESOLUÇÃO:
A corrente I, que percorre a barra MN, tem sentido de M para N.




                                                                  Na subida:
                                                                  1) PFD (bloco): Pt + Fat = m a1
                                                                      mg sen θ + µ mg cos θ = m a1
                                                                      a1 = g (sen θ + µ cos θ)
                                                                  2)   VB = VA + 2 γ ∆s (MUV)
                                                                        2    2

                                                                       0 = V0 + 2 [–g (senθ + µ cosθ)] d
                                                                            2
                                                                                          θ        θ
                                                                                   V02
Pela regra da mão esquerda, determinamos o sentido da força            d = –––––––––––––––––
magnética Fm, que age na barra MN.                                          2g (senθ + µ cosθ)
          →
                                                                                   θ        θ
Concluímos que a barra MN move-se para a esquerda com acele-
                              →
ração constante, pois a força Fm é constante.                          Aplicando-se o teorema da energia cinética para o trajeto
                                                                       ABA, vem:
Resposta: E
                                                                       τat = ∆Ecin
12. (ITA-2008) –Na figura, um bloco sobe um plano
inclinado, com velocidade inicial V0. Considere µ o coe-                                  m V2      m V02
                                                                       –µ mg cosθ . 2d = ––––––– – –––––––
                                                                                θ
ficiente de atrito entre o bloco e a superfície. Indique a                                  2         2
sua velocidade na descida ao passar pela posição inicial.              V2 = V0 – 4 µg cos θ . d
                                                                             2



                                                                       Substituindo-se o valor de d:
                                                                                                     V02
                                                                       V2 = V0 – 4µg cos θ . –––––––––––––––––
                                                                             2
                                                                                              2g (senθ + µ cosθ)
                                                                                                     θ        θ

                                                                                  V0 2µ cosθ
                                                                                    2
                                                                                            θ
                                                                       V2 = V0 – ––––––––––––
                                                                             2
                                                                                 senθ + µ cosθ
                                                                                    θ         θ
              senθ – µ senθ
a) V0
        ͙ෆෆ
          ෆෆෆ––––––––––––––
              cosθ – µ cosθ
                                                                                     2µ cosθ
                                                                                           θ
                                                                       V2 = V0 1– ––––––––––––
                                                                             2
                                                                                ΂ senθ + µ cosθ
                                                                                     θ        θ
                                                                                                   ΃
              senθ – µ cosθ
b) V0
        ͙ෆෆ
          ෆෆෆ––––––––––––––
              senθ + µ cosθ
                                                                             2 (senθ + µ cosθ – 2 µ cos θ)
                                                                                   θ        θ
                                                                       V2 = V0 –––––––––––––––––––––––
                                                                                     senθ + µ cosθ
                                                                                         θ        θ


                                                                                                                            –5
2 (senθ – µ cosθ)
                 θ        θ                                                                         Mu
     V2 = V0 ––––––––––––––                                        m V cosθ = M u ⇒
                                                                          θ                   V = –––––––    (1)
              senθ + µ cosθ
                 θ        θ                                                                        m cosθ
                                                                                                        θ


                (senθ – µ cosθ)
                    θ        θ
     V = V0                                                   2)   O tempo de vôo é dado por:
              ͙ෆෆ
                ෆෆෆ
               ––––––––––––––
                 senθ + µ cosθ
                    θ        θ                                     Vy = V0y + γy t
Resposta: B                                                        –V . senθ = V senθ – g T
                                                                           θ        θ

13. (ITA-2008) – Na figura, um gato de massa m                                                 2V sen θ
                                                                   g T = 2V sen θ ⇒       T = –––––––––     (2)
encontra-se parado próximo a uma das extremidades de                                             g
uma prancha de massa M que flutua em repouso na
superfície de um lago. A seguir, o gato salta e alcança                             2 senθ
                                                                                         θ     Mu              Mu
uma nova posição na prancha, à distância L. Des-                   (1) em (2): T = ––––––– . ––––––– = 2tgθ . –––––
                                                                                             m cos θ
                                                                                                          θ
                                                                                                               mg
                                                                                       g
prezando o atrito entre a água e a prancha, sendo θ o
ângulo entre a velocidade inicial do gato e a horizontal, e
g a aceleração da gravidade, indique qual deve ser a          3)   O alcance do gato, em relação à água, é dado por:
velocidade u de deslocamento da prancha logo após o                xG = V cos θ . T
salto.                                                                    Mu                   Mu
                                                                   xG = ––––––– . cosθ 2tgθ . –––––
                                                                                     θ    θ
                                                                        m cos θ                mg

                                                                          2 tgθ M2 u2
                                                                              θ
                                                                     xG = –––––––––––
                                                                              m2 g


                                                              4) O deslocamento da prancha é dado por:
                                                                                            Mu
                                                                   xp = u . T = u . 2tgθ . –––––
                                                                                       θ
                                                                                            mg
                       gLM
a) u =        ––––––––––––––––––––                                        u2 . 2 tgθ M
                                                                                   θ
                     M                                               xp = –––––––––––
                1 + ––– m senθ cosθ
                ΂           ΃                                                  mg
                     m
                       gLM                                    5)   A soma xp + xG é dada por:
b) u =        ––––––––––––––––––––
                      M                                            x p + xG = L
                 1 + ––– 2m sen2θ
                    ΂           ΃
                      m
                                                                        2 tgθ M
                                                                            θ     2 tgθ M2 u2
                                                                                      θ
                                                                   u2 . ––––––– + –––––––––– = L
                      gLM                                                 mg          m2 g
c) u =        ––––––––––––––––––––
                     M
                 1 + ––– 2m senθ
                    ΂           ΃                                  2 u2 tgθ     M2
                     m                                                    θ
                                                                   ––––––– M + –––– = L
                                                                     mg
                                                                             ΂  m
                                                                                          ΃
                       gLm
d) u =        ––––––––––––––––––––                                 2 u2 tgθ
                                                                          θ       M
                       M                                           ––––––– M 1 + –––– = L
                                                                                  ΂           ΃
                  1 + ––– 2M tgθ
                        ΂           ΃                                mg           m
                       m
                                                                                mgL
                     2 gLm                                         u2 = ––––––––––––––––––
              ––––––––––––––––––––                                                      M
e) u =                                                                  2 . M . tgθ 1 + –––
                       M                                                          θ   ΂ m         ΃
                  1 + ––– M tgθ
                        ΂           ΃
                      m
                                                                                   mgL
                                                                   u=       ––––––––––––––––––
RESOLUÇÃO:                                                                        M
                                                                             ΂1 + ––– 2 M tgθ
                                                                                      ΃     θ
1) Admitindo-se que a velocidade V seja dada em relação à                          m
                                  →

   água, a conservação da quantidade de movimento na hori-
                                                              Resposta: D
   zontal nos dá:


6–
14. (ITA-2008) – Um aro de 1,0 kg de massa encontra-              15. (ITA-2008) – No estudo de ondas que se propagam
se preso a uma mola de massa desprezível, constante               em meios elásticos, a impedância característica de um
elástica k = 10,0N/m e comprimento inicial L0 = 1,0 m             material é dada pelo produto da sua densidade pela
quando não distendida, afixada no ponto O. A figura               velocidade da onda nesse material, ou seja, z = µ v .
mostra o aro numa posição P em uma barra horizontal               Sabe-se, também, que uma onda de amplitude a1, que se
fixa ao longo da qual ele pode deslizar sem atrito.               propaga em um meio 1, ao penetrar em uma outra região,
Soltando-se o aro do ponto P, qual deve ser o módulo de           de meio 2, origina ondas, refletida e transmitida, cujas
sua velocidade, em m/s, ao alcançar o ponto T, a 2,0 m de         amplitudes são, respectivamente:
distância?
                                                                                z1


                                                                            ΄ ΅
                                                                               ––– – 1
                                                                                z2                                  2
                                                                     ar =                      a1     at =                   a1
                                                                              ––––––––
                                                                                z1
                                                                               ––– + 1
                                                                                z2
                                                                                                             ΄  ––––––––
                                                                                                                      z2
                                                                                                                 1 + –––
                                                                                                                      z1
                                                                                                                         ΅
a) ͙ළළළළළ
    30,0                     b) ͙ළළළළළ
                                 40,0                 c) ͙ළළළළළ
                                                          23,4    Num fio, sob tensão τ, a velocidade da onda nesse meio
                                                                                          τ
    69,5
d) ͙ළළළළළ                    e) ͙ළළළළළ
                                 8,2                              é dada por v =     ––– . Considere agora o caso de uma
                                                                                      µ
RESOLUÇÃO:                                                        onda que se propaga num fio de densidade linear µ (meio
                                                                  1) e penetra num trecho desse fio em que a densidade
                                                                  linear muda para 4µ (meio 2). Indique a figura que
                                                                  representa corretamente as ondas refletida (r) e transmi-
                                                                  tida (t).




(I)     A deformação inicial da mola é dada por:
        X0 = L – L0 = (2,0͙ළළ – 1,0)m
                          ͙2
(II)    Usando-se a conservação da energia mecânica entre as
        posições P e T, vem:

      E T = EP

        m VT
               2
                 kxT
                    2
                         kx0
                                  2
                                                                  RESOLUÇÃO
       –––––– + ––––– = –––––                                     (I) Sejam Vr e Vt, respectivamente, as intensidades das veloci-
          2       2       2
                                                                      dades dos pulsos refletido e transmitido. Tem-se, então:

        1,0VT
             2
                 10,0          10,0
        –––––– + –––– (1,0)2 = –––– (2,0͙ළ2 – 1,0)2                             τ                    τ     1        τ
           2      2              2                                    Vr =     ––– ;    Vt =        ––– = –––      –––
                                          ළ
                                                                                µ                   4µ     2        µ
        2
      VT + 10,0 = 10,0 (8,0 + 1,0 – 4,0͙ළ2 )
                                                                                    1
                                         ළ
                                                                      Logo:   Vt = –––Vr      ou    Vr = 2Vt
       2
      VT    + 10,0 = 90,0 – 40,0͙ළ2
                                  ළ                                                 2

        2
      VT = 80,0 – 40,0͙ළ2 = 23,4 ⇒       VT = ͙ළළළළළ m/s
                                               23,4               (II) As impedâncias dos meios (1) e (2) ficam determinadas pela
                                                                       expressão Z = µV
                        ළ

Resposta: C                                                                                       1
                                                                       Z1 = µVr ; Z2 = 4µVt = 4µ ––– Vr = 2µVr
                                                                                                  2
                                                                      Logo:    Z2 = 2Z1


                                                                                                                              –7
(III) As amplitudes dos pulsos refletido (ar) e transmitido (at)      b) A soma de uma freqüência fundamental com a sua
       são obtidas pelas expressões fornecidas.                          primeira harmônica de amplitude 5 vezes menor mais
                                                                         a segunda harmônica de amplitude 10 vezes menor.
            z1                         z1                        1    c) A soma de uma freqüência fundamental com a sua


       ΄ ΅ ΄ ΅ ΄ ΅
           ––– – 1                   ––– – 1                 – –––
            z2                        2z1                        2       segunda harmônica, ambas com amplitudes iguais.
ar =      –––––––––
               –          a1 =      –––––––––
                                          –       a1 =       –––
                                                               ––––
            z1                         z1                      3
                                                                      d) A soma de uma freqüência fundamental com a sua
           ––– + 1                   ––– + 1                  –––        segunda harmônica com metade da amplitude.
            z2                        2z1                      2
                                                                      e) A soma de uma freqüência fundamental com a sua
                                                                         primeira harmônica com metade da amplitude.
                1
        ar = – ––– a1
                3
                                                                      RESOLUÇÃO:
                                                                      Para um intervalo de tempo de um período da onda, temos 6
              2                      2             2                  raízes (elongação nula), o que elimina a possibilidade de termos
at =

       ΄ ΅ ΄ ΅
          ––––––––
                z2
           1 + –––
                z1
                        a1 =     ––––––––
                                      2z1
                                  1 + –––
                                       z1
                                            a1 = –––––– a1
                                                  ΄
                                                  1+2
                                                         ΅            apenas a soma da onda fundamental com apenas uma das
                                                                      harmônicas (invalidando as opções de c a e).
                                                                      Para um intervalo de tempo de meio período, para a elongação
                                                                      ser negativa, a soma das amplitudes das duas ondas harmônicas
                                                                      deveria ser maior que a amplitude da onda fundamental, o que
               2                                                      elimina a opção b.
         at = ––– a1                                                  Mostramos, a seguir, que a opção a é compatível com o gráfico
               3                                                      apresentado.
                                                                      y = a sen ωt + a sen2ωt + a sen3ωt
                                                                                            ω          ω
(IV) Tendo-se em conta os resultados anteriores e destacando-se       sen2ωt = 2 senωt cosωt
                                                                           ω         ω      ω
     que a reflexão é com inversão de fase (ar < 0) e a transmissão   sen3ωt = 4 senωt . cos2ωt – senωt
                                                                           ω         ω               ω
     é sem inversão de fase (at > 0), somos levados à configuração    Portanto:
     indicada na alternativa a:                                       y = a(senωt + 2 senωt.cosωt + 4 senωt cos2ωt – senωt)
                                                                                ω         ω    ω         ω               ω
                                                                      y = a(2senωt cosωt + 4 senωt cos2ωt)
                                                                                 ω     ω         ω
                                                                      y = 2a senωt cosωt (1 + 2 cosωt)
                                                                                 ω     ω           ω

                                                                      As raízes são:
                                                                      1) sen ωt = 0 ⇒ ωt = 0 e ωt = π (rad)
                                                                                         π
                                                                          t1 = 0 e t2 = ––– s
       Observemos que a onda refletida percorreu uma distância                           ω
    equivalente ao dobro da transmitida, pois Vr = 2Vt.
Resposta: A                                                                                   π               3π
                                                                      2)   cos ωt = 0 ⇒ ωt = ––– (rad) e ωt = ––– (rad)
                                                                                              2                2


16. (ITA-2008) – Indique a opção que explicita o
representado pelo gráfico da figura:
                                                                                 π           3π
                                                                           t3 = ––– s e t4 = ––– s
                                                                                2ω
                                                                                 ω           2ω
                                                                                              ω


                                                                                       1           2π               4π
                                                                      3)   cos ωt = – –––   ⇒ ωt = ––– (rad) e ωt = ––– (rad)
                                                                                       2            3                3
                                                                                  2π           4π
                                                                           t5 =   ––– s e t6 = ––– s
                                                                                  3ω
                                                                                   ω           3ω
                                                                                                ω

                                                                           Em ordem crescente, as raízes são:
                                                                               π    2π     π    4π    3π
                                                                           0; ––– ; ––– ; ––– ; ––– ; –––
                                                                              2ω
                                                                               ω    3ω
                                                                                     ω     ω    3ω
                                                                                                 ω    2ω
                                                                                                       ω


a) A soma de uma freqüência fundamental com a sua                     Resposta: A
   primeira harmônica mais a sua segunda harmônica,
   todas elas de mesma amplitude.

8–
17. (ITA-2008) – Numa brincadeira de aventura, o                No ponto mais baixo, a força resultante é centrípeta:
garoto (de massa M) lança-se por uma corda amarrada                             (M + m) V22
num galho de árvore num ponto de altura L acima do              T – (M + m) g = –––––––––––
                                                                                     L
gatinho (de massa m) da figura, que pretende resgatar.
Sendo g a aceleração da gravidade e H a altura da                               (M + m)      M2
plataforma de onde se lança, indique o valor da tensão na       T = (M + m) g + ––––––– . ––––––––– . 2gH
                                                                                   L       (M + m)2
corda, imediatamente após o garoto apanhar o gato para
aterrisá-lo na outra margem do lago.                                                 M2       2H
                                                                T = (M + m) g 1 + –––––––– . ––––
                                                                               ΄  (M + m)2     L        ΅
                                                                                                 2
                                                                                         M              2H
                                                                T = (M + m) g 1 +     ––––––––       . ––––
                                                                               ΄ ΂     M+m
                                                                                               ΃         L    ΅
                                                            Resposta: D




                                                            18. (ITA-2008) – Um feixe de luz é composto de luzes de
                                                            comprimentos de onda λ1 e λ2, sendo λ1 15% maior que
                                                            λ2. Esse feixe de luz incide perpendicularmente num
           2H
a) Mg 1 + ––––
         ΂             ΃                                    anteparo com dois pequenos orifícios, separados entre si
            L
                                                            por uma distância d. A luz que sai dos orifícios é
                            M+m
                                      2
                                             2H             projetada num segundo anteparo, onde se observa uma
b) (M + m)g 1 –  ΂      ΂  –––––––  ΃       ––––   ΃        figura de interferência. Pode-se afirmar, então, que
                              M               L

           2H
c) Mg 1 – ––––
         ΂             ΃
            L
                                        2
                               M             2H
d) (M + m)g 1 +  ΂      ΂   –––––––  ΃      ––––   ΃
                             M+m              L
                                2
                         M             2H
e) (M + m)g      ΂΂   –––––––   ΃     –––– – 1     ΃
                       M+m              L
                                                            a) o ângulo de arcsen (5 λ1/d) corresponde à posição
                                                               onde somente a luz de comprimento de onda λ1 é
RESOLUÇÃO                                                      observada.
1) Cálculo da velocidade do garoto ao atingir o gato.
                                                            b) o ângulo de arcsen (10 λ1/d) corresponde à posição
     Conservação da energia mecânica:                          onde somente a luz de comprimento de onda λ1 é
            MV1
                                                               observada.
                2
     mgH = ––––––
              3
                                                            c) o ângulo de arcsen (15 λ1/d) corresponde à posição
     V1 = ͙ෆ ෆ
           2gH
            ෆ                                                  onde somente a luz de comprimento de onda λ1 é
2)   Cálculo da velocidade imediatamente após a colisão.       observada.
                                                            d) o ângulo de arcsen (10 λ2/d) corresponde à posição
     No ato da colisão, o sistema é isolado:
                                                               onde somente a luz de comprimento de onda λ2 é
     Qapós = Qantes
                                                               observada.
     (M + m)V2 = M ͙ෆ ෆ
                    2gH
                     ෆ                                      e) o ângulo de arcsen (15 λ2/d) corresponde à posição
            M                                                  onde somente a luz de comprimento de onda λ2 é
     V2 = –––––– ͙ෆ ෆ
                  2gH
          M+m                                                  observada.
                   ෆ


                                                                                                                        –9
RESOLUÇÃO:
A figura a seguir esquematiza a experiência de difração em fenda              n1
                                                                        Como ––– é a razão entre um número par e um número
dupla.                                                                        n2

                                                                        ímpar, concluímos que, para a luz de comprimento de onda
                                                                        λ1, ocorre interferência construtiva, enquanto, para a luz de
                                                                        comprimento de onda λ2, ocorre interferência destrutiva.
                                                                        Isso posto, concluímos que, no ponto P, teremos uma franja
                                                                        clara para a luz de comprimento de onda λ1 e uma franja
                                                                        escura para a outra luz.

                                                                        Levando n1 na expressão III, vem:
                                                                                  20λ1
                                                                                    λ
                                                                        sen θ1 = –––––
                                                                                   2d
                                                                                  10λ1
                                                                                    λ
                                                                        sen θ1 = –––––
                                                                                   d


1)   A defasagem entre as ondas provenientes de F1 e F2, em um                          10λ
                                                                                          λ
                                                                        θ1 = arcsen   ΂–––––΃
                                                                                          1
     ponto P do anteparo, é oriunda da diferença de percursos ∆x.                        d
     Para um ângulo θ pequeno, temos:
     ∆x = x2 – x1
                                                                        Supondo que as alternativas fazem referência ao ângulo θ,
     ∆x = F2 A (I)
                                                                        mostrado na figura apresentada no enunciado, concluímos
     Da figura, temos:                                                  que, para o valor de θ1 acima, em P surgem uma franja
     F2 A = d. senθ (II)
                   θ                                                    brilhante para a luz de comprimento de onda λ1 e uma
     De I e II, vem:                                                    franja escura para a luz de comprimento de onda λ2.
     ∆x = d · senθθ
                                                                    Resposta: B

2)   Para que ocorra interferência construtiva, temos:
                                                                    19. (ITA-2008) – A figura 1 mostra um capacitor de
                                                                    placas paralelas com vácuo entre as placas, cuja
               λ
     ∆x = p . ––– , em que p é um número par.
               2
                                                                    capacitância é C0. Num determinado instante, uma placa
     Para que ocorra interferência destrutiva, temos:               dielétrica de espessura d/4 e constante dielétrica K é
                                                                    colocada entre as placas do capacitor, conforme a figura
               λ
     ∆x = i . ––– , em que i é um número ímpar.                     2. Tal modificação altera a capacitância do capacitor para
               2
                                                                    um valor C1. Determine a razão C0/C1.
     Generalizando, vem:
               λ
     ∆x = n . ––– , n ∈ ‫ގ‬
               2
                    λ
     d sen θ = n . –––
                    2

                  λ
     sen θ = n . –––     (III)
                 2d                                                    3K + 1                   4K                   4 + 12K
                                                                    a) ––––––              b) ––––––              c) ––––––
     Para um mesmo ponto no segundo anteparo, temos:                     4K                   3K + 1                    3
     sen θ1 = sen θ2
                                                                          3                       1
        n1λ1    n2λ2
       ––––– = –––––                                                d) –––––––             e) ––––––––
         2d      2d                                                    4 + 12K                 4 + 12K
      n1    λ2      λ2      1     100                               RESOLUÇÃO:
     ––– = ––– = –––––– = –––– = ––––
      n2         1,15 λ2                                                                                                A
            λ1            1,15    115                               O capacitor da figura 1 tem capacitância C0 = ε0 . ––– ,
                                                                                                                        d
      n1    20
     ––– = ––––
      n2    23
                                                                    em que: A é área de cada placa e   ε0 , a permitividade do vácuo.
10 –
Na figura 2, temos dois capacitores em série, em que um deles é a   RESOLUÇÃO:
vácuo e o outro tem um dielétrico de constante K. Suas              Na compressão adiabática do gás ideal, o trabalho recebido é
capacitâncias são, respectivamente:                                 responsável pela variação da energia interna.
            A          4ε0A
CA = ε0 . ––––– = ε0 . –––––                                        ͉ W͉ = ͉ ∆U͉
            3d          3d
           ––––
             4                                                                         5          5
                                                                    ͉ W ͉ = Uf – Ui = ––– pfVf – ––– piVi
               A     4Kε0A                                                             2          2
CB = K . ε0 . –––– = –––––––
               d        d
               ––
                4                                                   Mas, na transformação adiabática, vale a Equação de Poisson:
A capacitância equivalente C1 é dada por:
     CA . CB                                                        piVi = pfVf
                                                                        γ          γ
C1 = –––––––
     CA + CB
                                                                               Vi
                                                                                               γ

       4ε0A 4Kε0A                                                   piVi = pf –––
                                                                        γ

      –––––– . ––––––
        3d       d
                                                                               2   ΂ ΃
C1 = ––––––––––––––––
      4ε0A     4Kε0A                                                          Vi
                                                                                       γ
     –––––– + –––––––                                               piVi = pf –––
                                                                        γ
       3d        d                                                             2γ
      4Kε0A
C1 = –––––––––                                                               1
     d(1 + 3K)                                                      pi = pf –––
                                                                             2
                                                                               γ

                  ε0A
                 –––––
       C0          d                                                pf = pi . 2γ
Logo, –––– = ––––––––––––
       C1       4Kε0A
              –––––––––                                             Portanto:
               d(1 + 3K)
           C0     3K + 1                                                     5                          Vi
Portanto: –––– = –––––––                                            ͉ W ͉ = –––
           C1      4K
                                                                             2         ΂p . 2
                                                                                           i
                                                                                                   γ
                                                                                                       ––– – piVi
                                                                                                        2                ΃
Resposta: A
                                                                             5
                                                                    ͉ W ͉ = ––– (piVi) (2γ . 2–1 – 1)
20. (ITA-2008) – Certa quantidade de oxigênio (consi-                        2
derado aqui como gás ideal) ocupa um volume vi a uma
temperatura Ti e pressão pi. A seguir, toda essa quantidade                  5
                                                                    ͉ W ͉ = ––– (piVi) (2γ – 1 – 1)
é comprimida, por meio de um processo adiabático e quase                     2
estático, tendo reduzido o seu volume para vf = vi/2.
                                                                               7
Indique o valor do trabalho realizado sobre esse gás.               Sendo γ = ––– , para gases diatômicos, temos:
                                                                               5
        3
a) W = ––– (pivi) (20,7 – 1)
        2
                                                                                                            7
        5                                                                    5                             –– – 1

b) W = ––– (pivi) (20,7 – 1)
        2
                                                                    ͉ W ͉ = ––– (piVi)
                                                                             2                     ΂   2   5
                                                                                                                     ΃
                                                                                                                    –1



        5                                                                                                   2
c) W = ––– (pivi) (20,4 – 1)                                                 5                             ––
        2                                                           ͉ W ͉ = ––– (piVi)
                                                                             2                     ΂ ΃ 2   5
                                                                                                                –1


        3
d) W = ––– (pivi) (21,7 – 1)                                                 5
        2                                                           ͉ W ͉ = ––– (piVi) (20,4 – 1)
                                                                             2

        5
e) W = ––– (pivi) (21,4 – 1)                                        Resposta: C
        2


                                                                                                                             – 11
21. (ITA-2008) – Considere um condutor esférico A de                  R . V1
20cm de diâmetro colocado sobre um pedestal fixo e              V2 = ––––––
                                                                     (R + r)
isolante. Uma esfera condutora B de 0,5mm de diâmetro,
do mesmo material da esfera A, é suspensa por um fio            Usando-se a equação ቢ, vem:
fixo e isolante. Em posição oposta à esfera A, é colocada            R.K.Q
uma campainha C ligada à terra, conforme mostra a               V2 = ––––––––
                                                                      (R + r)2
figura. O condutor A é, então, carregado a um potencial
                                                                Do mesmo modo, após o 3º contato, temos:
eletrostático V0, de forma a atrair a esfera B. As duas
                                                                     R . V2        R2 K Q
esferas entram em contacto devido à indução eletrostá-          V3 = –––––– ⇒ V3 = –––––––
                                                                      R+r          (R + r)3
tica e, após a transferência de carga, a esfera B é repelida,
chocando-se com a campainha C, onde a carga adquirida
é escoada para a terra. Após 20 contatos com a                  Usando-se o princípio da indução finita, obteremos, após o n-ésimo
                                                                contato:
campainha, verifica-se que o potencial da esfera A é de
                                                                      Rn – 1 . K . Q
10 000 V. Determine o potencial inicial da esfera A.            Vn = ––––––––––––
                                                                        (R + r)n
Considere (l + x)n ≅ 1 + nx se |x| < l
                                                                      R(n – 1) . K . Q
                                                                Vn = ––––––––––––––
                                                                                 n
                                                                             r        n
                                                                       1 + ––– . R
                                                                        ΂         ΃
                                                                            R

                                                                          K.Q
                                                                Vn = ––––––––––––––
                                                                              n
                                                                            r
                                                                       1 + ––– . R
                                                                        ΂         ΃
                                                                            R

                                                                                   r
                                                                                          n
                                                                                                         r
                                                                Sendo   ΂   1 + n ––– ΃       = 1 + n . –– , vem:
                                                                                   R                    R

                                                                           K.Q
                                                                Vn = ––––––––––––––
                                                                              r
RESOLUÇÃO:                                                             1 + n ––– . R
                                                                        ΂             ΃
                                                                              R
Na situação inicial da esfera A, temos:
        Q
V0 = K –––                                                                  K.Q
        R                                                       Porém V0 = ––––––– , logo:
                                                                              R
1º contato:
                                                                          V0
                                                                Vn = ––––––––––––
                                                                              r
                                                                       1 + n –––
                                                                        ΂             ΃
                                                                              R

                                                                Para n = 20, temos:
                                                                            V0
Q = Q1 + q1                                                     V20 = ––––––––––––
                                                                                r
     R          r             KQ                                        1 + 20 –––
Q = ––– . V1 + ––– V1 ⇒ V1 = –––––– ቢ
     K          K             R+r
                                                                        ΂       R         ΃
2º contato:                                                     Sendo V20 = 10 000 V
                                                                r = 0,5mm
                                                                R = 20cm = 200mm
                                                                               V0
                                                                10 000 = ––––––––––––
                                                                                  0,5
                                                                          1 + 20 ––––
                                                                             ΂                 ΃
                                                                                  200
  Q = Q2 + q2
                                                                           V0
                                                                10 000 = –––––
 R          R        r                                                    1,05
––– . V1 = ––– V2 + ––– V2
 K          K        K
                                                                Resposta: V0 = 10 500V

12 –
22. (ITA-2008) – Num dos pratos de uma balança que se               Vamos admitir que não haja atrito entre a bola e o plano, de tal
encontra em equilíbrio estático, uma mosca de massa m               modo que, na colisão, a força seja perpendicular ao plano e, na
                                                                    direção paralela ao plano, a velocidade não se altere.
está em repouso no fundo de um frasco de massa M.
Mostrar em que condições a mosca poderá voar dentro                 Na direção normal ao plano:
do frasco sem que o equilíbrio seja afetado.                        Vap = V1 cos θ
                                                                    Vaf = V2 cos (90° – α) = V2 sen α
                                                                         Vaf   V2 sen α
                                                                    e = –––– = ––––––––
                                                                        Vap    V1 cos θ


                                                                              e V1 cos θ
                                                                      sen α = –––––––––       (1)
                                                                                 V2
RESOLUÇÃO:
Como a força que a balança indica é a força vertical que o frasco
                                                                    Na direção paralela ao plano:
aplica sobre ela, para que a sua indicação não se altere, a mosca
não pode ter aceleração vertical.                                   V1 sen θ = V2 cos α
Isso significa que a mosca pode voar de forma que a componente
vertical de sua velocidade se mantenha constante (subindo ou                   V1 sen θ
                                                                      cos α = –––––––––       (2)
descendo).                                                                       V2
É de se ressaltar que, se a mosca partir do repouso do fundo do
frasco, ela deverá ter uma aceleração vertical para iniciar o seu   De (1) e (2), resulta:
vôo e, enquanto durar essa aceleração vertical, a indicação da
balança irá alterar-se.                                             sen2α + cos2α = 1

                                                                     e2 V1 cos2 θ
                                                                         2
                                                                                    V1 sen2 θ
                                                                                      2
23. (ITA-2008) – A figura mostra uma bola de massa m                 ––––––––––– + –––––––––– = 1
                           →                                             V22
                                                                                        V2
                                                                                         2
que cai com velocidade V1 sobre a superfície de um
suporte rígido, inclinada de um ângulo θ em relação ao              V2 = V2 (e2 cos2θ + sen2θ)
                                                                     2
                                                                          1
plano horizontal. Sendo e o coeficiente de restituição
                                                    →
para esse impacto, calcule o módulo da velocidade V2                    V2 = V1 ͙ෆ cos2 θ + sen2 θ
                                                                                 e2
                                                                                  ෆෆෆෆෆෆෆ
com que a bola é ricocheteada, em função de V1, θ e e.
Calcule também o ângulo α.                                                     (1)
                                                                    Fazendo-se ––– , vem:
                                                                               (2)
                                                                           e V1 cos θ      V2
                                                                    tgα = –––––––––– . ––––––––––
                                                                      α
                                                                              V2        V1 sen θ


                                                                      tgα = e cotgθ
                                                                        α         θ

                                                                       α = arc tg [e cotgθ]
                                                                                         θ

                                                                    Respostas: V2 = V1 ͙ෆ cos2 θ + sen2 θ e α = arc tg [e cotgθ]
                                                                                        e2
                                                                                         ෆෆෆෆෆෆෆ                              θ
RESOLUÇÃO:

                                                                    24. (ITA-2008) Um apreciador de música ao vivo vai a
                                                                    um teatro, que não dispõe de amplificação eletrônica,
                                                                    para assistir a um show de seu artista predileto. Sendo
                                                                    detalhista, ele toma todas as informações sobre as
                                                                    dimensões do auditório, cujo teto é plano e nivelado.
                                                                    Estudos comparativos em auditórios indicam preferência
                                                                    para aqueles em que seja de 30 ms a diferença de tempo
                                                                    entre o som direto e aquele que primeiro chega após uma
                                                                    reflexão. Portanto, ele conclui que deve se sentar a 20 m
                                                                    do artista, na posição indicada na figura. Admitindo a
                                                                    velocidade do som no ar de 340 m/s, a que altura h deve
                                                                    estar o teto com relação a sua cabeça?

                                                                                                                              – 13
25. (ITA-2008) – Um resistor Rx é mergulhado num
                                                                      reservatório de óleo isolante. A fim de estudar a variação
                                                                      da temperatura do reservatório, o circuito de uma ponte
                                                                      de Wheaststone foi montado, conforme mostra a figura 1.
                                                                      Sabe-se que Rx é um resistor de fio metálico de 10m de
                                                                      comprimento, área da seção transversal de 0,1mm2, e
                                                                      resistividade elétrica ρ0 de 2,0 x 10 Ω.m, a 20°C. O
                                                                                                             –8


                                                                      comportamento da resistividade ρ versus temperatura t é
                                                                      mostrado na figura 2. Sabendo-se que o resistor Rx foi
                                                                      variado entre os valores de 10Ω e 12Ω para que o circui-
                                                                      to permanecesse em equilíbrio, determine a variação da
RESOLUÇÃO
(I) O intervalo de tempo T1 gasto pelo som direto para atingir o      temperatura nesse reservatório.
    observador é calculado fazendo-se:
            D1           20,0          1
    Vsom = –––– ⇒ 340 = ––––– ⇒ T1 = ––– s
            T1            T1          17


(II) O intervalo de tempo T2 gasto pelo som refletido para atingir
     o observador é calculado fazendo-se:
                          1
    T2 – T1 = ∆t ⇒ T2 – ––– = 0,030
                         17

                   1           1,51
    T2 = 0,030 + ––– s ⇒ T2 = ––––– s
             ΂                 ΃
                  17            17


             D2            D2
(III) Vsom = ––– ⇒ 340 = –––––
             T2           1,51
                         –––––
                           17                                         RESOLUÇÃO:
                                                                      Vamos aplicar a segunda Lei de Ohm para o resistor Rx:
         D2 = 30,2 m                                                          L               L
                                                                      Rx = ρ ––– ⇒ 10 = ρ1 . ––– ቢ
(IV) Considerando-se que, na reflexão da onda sonora, o ângulo de             A               A
     reflexão é igual ao ângulo de incidência, temos a configuração
     a seguir:                                                                   L
                                                                      12 = ρ2 . ––– ባ
                                                                                 A

                                                                      Fazendo ባ – ቢ, vem:

                                                                                         L
                                                                      2,0 = (ρ2 – ρ1) . –––
                                                                             ρ
                                                                                         A

                                                                                      10
                                                                      2,0 = ∆ρ . –––––––––
                                                                             ρ
                                                                                  0,1 . 10–6

                                                                      ∆ρ = 2,0 . 10–8 Ω. m
                                                                       ρ
    Aplicando-se o Teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo
    hachurado, vem:                                                   Sendo, também, ρ0 = 2,0 . 10–8 Ω. m, vem:
                 2                     2            2           2
        D2                     D1            30,2       20,0          ∆ρ = ρ0
                                                                       ρ
       ΂–––΃ = h + ΂–––΃
         2           2
                           2
                                             ΂ ΃ = h + ΂––––΃
                                           ⇒ ––––
                                               2
                                                        2
                                                          2
                                                                      Do gráfico, temos:
             2         2           2
    (15,1) = h + (10,0)                                               0,4ρ0 → 80°C
                                                                         ρ
    Do qual: h ≅ 11,3 m                                               ∆ρ = ρ0 → ∆t
                                                                       ρ

Resposta:            h ≅ 11,3 m                                       Portanto:   ∆t = 200°C   (Resposta)

14 –
26. (ITA-2008) – Um cilindro de diâmetro D e altura h          27. (ITA-2008) – Durante a realização de um teste, co-
repousa sobre um disco que gira num plano horizontal,          locou-se 1 litro de água a 20°C no interior de um forno
com velocidade angular ω. Considere o coeficiente de           de microondas. Após permanecer ligado por 20 minutos,
atrito entre o disco e o cilindro µ > D/h, L a distância       restou meio litro de água. Considere a tensão da rede de
entre o eixo do disco e o eixo do cilindro, e g o módulo       127 V e de 12 A a corrente consumida pelo forno. Cal-
da aceleração da gravidade. O cilindro pode escapar do         cule o fator de rendimento do forno.
movimento circular de duas maneiras: por tombamento            Dados: calor de vaporização da água Lv = 540 cal/g ;
ou por deslisamento. Mostrar o que ocorrerá primeiro,          calor específico da água c = 1 cal/g °C ;
em função das variáveis dadas.                                 1 caloria = 4,2 joules

                                                               RESOLUÇÃO:
                                                               1) Potência do microondas:
                                                                    Pot = Ui
                                                                    Pot = 127 . 12 (W)
                                                                    Pot = 1524 W
                                                               2) Potência utilizada no aquecimento da água:
                                                                             Q       m c ∆θ + mLV
                                                                                          θ
                                                                    Potu = ––– = ––––––––––––––
                                                                             ∆t           ∆t

RESOLUÇÃO:                                                                 1000 . 1 . (100 – 20) + 500 . 540
                                                                    Potu = ––––––––––––––––––––––––––– (cal/s)
(1) A força de atrito fará o papel de resultante centrípeta:                             20 . 60
     Fat = Fcp = mω2 L
                   ω
                                                                            80 000 + 270 000
    Sendo o atrito estático, resulta:                               Potu = –––––––––––––––– (cal/s)
                                                                                  1200
    Fat ≤ µe Fn
    m ω2 L ≤ µ m g
       1                                                                          cal
                                                                    Potu ≅ 291,67 ––– = 1225W
          µg                  µg                      µg                           s
    ω2 ≤ –––– ⇒ ω1 ≤
     1    L              ͙ළළ –––– ⇒ ω (máx) =
                              L      1
                                                  ͙ළළ––––
                                                      L        3)   O rendimento é dado por:
                                                                         Potu    1225
(2) Haverá tombamento quando o torque da força de atrito            η = ––––– = –––––
    superar o torque máximo da força normal, em relação ao               Pot     1524
    centro de gravidade do cilindro.
                                                                    η = 0,80
    Para não tombar:
                                                               Resposta: η (%) = 80%
          h         D
    Fat . –– ≤ FN . ––
           2         2                                         28. (ITA-2008) – Considere o transformador da figura,
                                                               no qual Vp é a tensão no primário, Vs é a tensão no secun-
             h        D                                        dário, R um resistor, N1 e N2 são o número de espiras no
    m ω2 L . –– ≤ m g ––
       2
              2        2
                                                               primário e secundário, respectivamente, e S uma chave.
                                                               Quando a chave é fechada, qual deve ser a corrente Ip no
    ω2 L h ≤ g D
     2
                                                               primário?
          gD
    ω2 ≤ ––––
     2
          Lh


               gD                          gD
    ω2 ≤
           ͙ළළ–––– ⇒
               Lh
                          ω2 (máx) =     ––––
                                        ͙ළළළ
                                          Lh

                                                               RESOLUÇÃO:
              D                                                Admitindo-se que o transformador seja ideal, as potências
    Sendo µ > –– , resulta ω1 (máx) > ω2 (máx).
              h                                                elétricas do primário e do secundário são iguais.
Portanto, o cilindro tomba antes de escorregar.                                     Vp       Is
                                                               Vp . Ip = Vs . Is ⇒ ––– = –––
                                                                                    Vs       Ip
                                                                                                   ቢ



                                                                                                                    – 15
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Leitura de balança na superfície terrestre

  • 1. ITA – 2008 1. (ITA-2008) – No circuito representado na figura, rT 3 GMS têm-se duas lâmpadas incandescentes idênticas, L1 e L2, Para a Terra: –––– = –––– (1), TT2 4π2 e três fontes idênticas, de mesma tensão V. Então, quando a chave é fechada, em que MS é a massa do Sol. a) apagam-se as duas lâmpadas. rP 3 GMG Para o planeta da estrela Gliese: –––– = –––– (2), b) o brilho da L1 aumenta e o da L2 permanece o mesmo. TP 2 4π2 c) o brilho da L2 aumenta e o da L1 permanece o mesmo. em que MG é a massa da estrela Gliese. (1) MG rp 3 TT 2 d) o brilho das duas lâmpadas aumenta. –––– : –––– = ––– . ––– ΂ ΃ ΂ ΃ (2) Ms rT TP e) o brilho das duas lâmpadas permanece o mesmo. MG 1 3 365 2 1 MG –––– = ––– . ––– ΂ ΃ ΂ ΃ = ––––– . 788 ⇒ –––– ≅ 0,3 Ms 14 13 2744 Ms Resposta: D 3. (ITA-2008) – A figura mostra uma barra de 50cm de comprimento e massa desprezí- vel, suspensa por uma corda OQ, sustentando um peso de 3000N no RESOLUÇÃO: ponto indicado. Sabendo-se que a Com a chave aberta, as lâmpadas L1 e L2 estão sob a mesma barra se apóia sem atrito nas tensão V. Fechando-se a chave, a tensão em L2 não se altera e, paredes do vão, a razão entre a conseqüentemente, não se altera a tensão em L1. tensão na corda e a reação na Logo, o brilho das duas lâmpadas permanece o mesmo. parede no ponto S, no equilíbrio Resposta: E estático, é igual a a) 1,5 b) 3,0 c) 2,0 2. (ITA-2008) – A estrela anã vermelha Gliese 581 pos- d) 1,0 e) 5,0 sui um planeta que, num período de 13 dias terrestres, realiza em torno da estrela uma órbita circular, cujo raio é igual a 1/14 da distância média entre o Sol e a Terra. RESOLUÇÃO: Sabendo que a massa do planeta é aproximadamente igual à da Terra, pode-se dizer que a razão entre as massas da Gliese 581 e do nosso Sol é de aproximadamente a) 0,05 b) 0,1 c) 0,6 d) 0,3 e) 4,0 RESOLUÇÃO Para um planeta em órbita circular em torno de uma estrela, temos: FG = Fcp GMm GM –––––– = mω2r ⇒ ω2 = –––– ω r2 r3 1) Na direção vertical, temos: T = P = 3000N. 2) Para o equilíbrio da barra, o somatório dos torques em relação ao ponto O deve ser nulo: 2π Sendo ω2 = –––– , vem: P . dp = T . dT + Hs . dH T 3000 . 20 = 3000 . 10 + Hs . 30 4π2 GM r3 GM 2000 = 1000 + Hs –––– = –––– ⇒ –––– = –––– T 2 r3 T2 4π2 Hs = 1000N –1
  • 2. A razão: 6. (ITA-2008) – Uma partícula P1 de dimensões desprezíveis oscila em movimento harmônico simples ao T 3000 T ––– = ––––– ⇒ ––– = 3,0 longo de uma reta com período de 8/3 s e amplitude a. Hs 1000 Hs Uma segunda partícula, P2, semelhante a P1, oscila de Resposta: B modo idêntico numa reta muito próxima e paralela à primeira, porém com atraso de π/12 rad em relacão a P1. Qual a distância que separa P1 de P2, 8/9 s depois de P2 4. (ITA-2008) – Numa dada balança, a leitura é ba- passar por um ponto de máximo deslocamento? seada na deformação de uma mola quando um objeto é a) 1,00 a b) 0,29 a c) 1,21 a colocado sobre sua plataforma. Considerando a Terra como uma esfera homogênea, assinale a opção que in- d) 0,21 a e) 1,71 a RESOLUÇÃO: dica uma posição da balança sobre a superfície terrestre (I) Função horária do movimento harmônico simples (MHS): onde o objeto terá a maior leitura. 2π a) Latitude de 45°. b) Latitude de 60°. x = a cos (ω t + ϕ0) ou x = a cos ω ΂ –––– t + ϕ ΃0 T c) Latitude de 90°. d) Em qualquer ponto do Equador. e) A leitura independe da localização da balança já que a 2π π massa do objeto é invariável. Partícula P1: x1 = a cos ΂ –––– t + –––– 8 –– 3 12 ΃ RESOLUÇÃO: A força gravitacional aplicada pela Terra tem duas componentes: 3π π 1) a força peso indicada na balança e x1 = a cos ––– t + –––– ΂ ΃ (t em segundos) 4 12 2) a força centrípeta necessária para o corpo acompanhar a rotação da Terra. No Equador, a força centrípeta é máxima e o peso é mínimo. 2π Nos pólos (latitude 90º), a força centrípeta é nula e o peso é máximo. Resposta: C Partícula P2: x2 = a cos ΂ ΃ –––– t 8 –– 3 5. (ITA-2008) – Define-se intensidade I de uma onda 3π x2 = a cos ––– t ΂ ΃ (t em segundos) como a razão entre a potência que essa onda transporta 4 por unidade de área perpendicular à direção dessa propagação. Considere que para uma certa onda de (II) P2 passa pela primeira vez em um ponto de máximo afasta- amplitude a, freqüência f e velocidade v, que se propaga T mento em relação ao ponto de equilíbrio no instante t = –– , em um meio de densidade ρ, foi determinada que a 8 2 intensidade é dada por: I = 2π2fxρvay. Indique quais são –– 3 8 os valores adequados para x e y, respectivamente. isto é, em t = ––– = –– s. a) x = 2 ; y = 2 b) x = 1 ; y = 2 2 6 c) x = 1 ; y = 1 d) x = –2 ; y = 2 Seja T o instante no qual queremos calcular a distância que e) x = –2 ; y = –2 separa P1 de P2. 8 8 24 + 16 40 RESOLUÇÃO: T= ΂ –– + –– ΃ s = ΂–––––––΃ s = ––– (s) I = 2π2fxρvay 6 9 18 18 Pot ML2T–3 20 [I] = ––– = –––––––– = MT–3 ou T = –––– s A L2 9 [f] = T–1 (III) Posição de P2 no instante T: [ρ] = ML –3 ρ [v] = LT–1 3π 20 20 [a] = L x2 = a cos ΂ –––– . –––– ΃= a cos ΂ –––– π΃ 4 9 12 MT–3 = (T–1)x . ML–3 . LT–1 . Ly MT–3 = M . L–3+1+y . T–x–1 ou x2 = a cos (300°) 1 Portanto: y – 2 = 0 ⇒ y = 2 Mas cos (300°) = cos (–60°) = cos (60°) = –– 2 –x –1 = –3 ⇒ x = 2 a Logo: x2 = ––– Resposta: A 2 2–
  • 3. Posição de P1 no instante T: 8. (ITA-2008) – Considere uma espira retangular de 3π 20 π 20 π lados a e b percorrida por uma corrente I, cujo plano da x1 = a cos ΂ –––– . –––– + ––– ΃= a cos ΂ –––– π + ––– ΃ espira é paralelo a um campo magnético B. Sabe-se que 4 9 12 12 12 o módulo do torque sobre essa espira é dado por ou x1 = acos (315°) τ = I B a b. Supondo que a mesma espira possa assumir ͙2 qualquer outra forma geométrica, indique o valor Mas cos (315°) = cos (–45°) = cos (45°) = ––– ෆ 2 máximo possível que se consegue para o torque. a͙2 IB (a + b)2 Logo: x1 = ––––– s a) ––––––––– b) IBab c) 2IBab ෆ 2 π (IV) A distância d entre P1 e P2 no instante T fica determinada IBab IBab por: d) –––––– e) –––––– d = x 1 – x2 2π π a͙2 a ͙2 1 d = ––––– – –– = ––– – ––– a RESOLUÇÃO ෆ ෆ 2 2 2 ΂ 2 ΃ O torque é máximo quando a espira retangular assume a forma circular. ͙2 – 1 1,42 – 1 O comprimento da circunferência é igual ao comprimento da d= ΂–––––––΃ a ≅ ΂–––––––΃ a ෆ 2 2 espira: a+b D ≅ 0,21a 2πR = 2(a + b) ⇒ R = –––––– ቢ π O torque sobre a espira é dado por: Resposta: D τ = I . B . ab, em que, na espira retangular, o produto (a . b) representa sua área (A): 7. (ITA-2008) – Uma corrente elétrica passa por um fio τ=I.B.A ባ longo (L), coincidente com o eixo y No caso da espira circular: no sentido negativo. Uma outra corrente de mesma intensidade a+b 2 (a + b)2 A = πR2 = π –––––– = ––––––– passa por outro fio longo (M), ΂ π ΃ π coincidente com o eixo x no sentido negativo, conforme mostra a figura. Voltando a ባ, obtemos: O par de quadrantes nos quais as correntes produzem campos magnéticos em sentidos (a + b)2 τ = I . B . ––––––– opostos entre si é π a) I e II b) II e III c) I e IV Resposta: A d) II e IV e) I e III 9. (ITA-2008) – Um elétron e um pósitron, de massa RESOLUÇÃO: Aplicando-se a regra da mão direita a cada uma das correntes, m = 9,11 x 10–31 kg, cada qual com energia cinética de temos: 1,20 MeV e mesma quantidade de movimento, colidem entre si em sentidos opostos. Neste processo colisional, as partículas aniquilam-se, produzindo dois fótons, γ1 e γ2. Sendo dados: constante de Planck h = 6,63 x 10–34 J.s; velocidade da luz c = 3,00 x 108 m/s; 1 eV = 1,6 x 10–19 J; 1 femtômetro = 1 fm = 1 x 10–15 m, indique os respec- tivos valores de energia E e do comprimento de onda dos fótons. a) E = 1,20 MeV; λ = 2435 fm b) E = 1,20 MeV; λ = 1035 fm c) E = 1,71 MeV; λ = 726 fm Nessas condições, concluímos que, nos quadrantes I e III, as correntes produzem campos magnéticos em sentidos opostos. d) E = 1,46 MeV; λ = 0,28 x 10–2 fm Resposta: E e) E = 1,71 MeV; λ = 559 fm –3
  • 4. RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO: 1) A energia relativística de cada partícula (pósitron ou elétron) O fluxo que atravessa uma espira da é dada por: bobina é dado por: Φ = B . A . cos θ Er = Ec + m . c2 Na equação, temos: A = área da espira 9,11 . 10–31 . (3,00 . 108)2 Er = 1,20 106 + ––––––––––––––––––––––– (eV) θ = ângulo medido entre a normal à 1,6 . 10–19 espira e a direção do vetor B. → Er = 1,20 . 106 + 0,51 . 106 (eV) Er = 1,71 . 106 eV 1) Cálculo dos fluxos das figuras: Er = 1,71MeV No processo de aniquilação, devemos ter conservação de energia. Assim: Er + Er = Efóton + Efóton pósitron elétron 2Er = 2Efóton Efóton = Er Efóton = 1,71MeV Fluxo inicial: vale zero, pois o vetor B não fura o plano das → 2) Cálculo do comprimento de onda do fóton: espiras. Logo, Φ0 = 0 Efóton = hf Fluxo na posição final: c Efóton = h ––– Φf = n . B . A . cos 60° λ 1 Φf = 80 . 4,0 . 0,5 . –– (Wb) ΂ ΃ h.c 6,63 . . 3,00 . 10–34 108 2 λ = ––––––– = ––––––––––––––––––––– (m) Efóton 1,71 , 106 . 1,6 . 10–19 Φf = 80Wb A variação do fluxo (∆Φ) será: Φ λ = 7,26 . 10–13m = 726 . 10–15m ∆Φ = Φf – Φ0 = 80Wb – 0 ⇒ ∆Φ = 80Wb Φ Φ λ = 726fm 2) Cálculo da fem induzida pela Lei de Faraday: ∆ΦΦ Resposta: C ͉ ε ͉ = ––––– ባ ∆t 3) Corrente na bobina: 10. (ITA-2008) – A figura mostra uma bobina com ͉ε͉ 80 espiras de 0,5m2 de área e 40Ω de resistência. Uma i = ––––– ቤ R indução magnética de 4 teslas é inicialmente aplicada ao longo do plano da bobina. Esta é, então, girada de modo De ባ em ቤ, vem: que seu plano perfaça um ângulo de 30° em relação à posição inicial. ∆ΦΦ 1 ∆Φ Φ i = ––––– . ––– ⇒ i . ∆t = ––––– ብ ∆t R R 4) A carga elétrica Q que circula na bobina é: Q = i . ∆t Usando a ብ, vem: ∆Φ Φ 80 (Wb) Q = ––––– = ––––––––– R 40 (Ω) Ω Nesse caso, qual o valor da carga elétrica que deve fluir pela bobina? Q = 2,0C a) 0,025 C b) 2,0 C c) 0,25 C d) 3,5 C e) 0,50 C Resposta: B 4–
  • 5. 11. (ITA-2008) – A figura mostra um circuito formado por uma barra fixa FGHJ senθ + µ cosθ e uma barra móvel MN, imerso num campo mag- c) V0 ͙ෆෆ ෆෆෆ –––––––––––––– senθ – µ cosθ nético perpendicular ao plano desse circuito. µ senθ + cosθ Considerando desprezí- vel o atrito entre as bar- d) V0 ͙ෆෆ ෆෆෆ –––––––––––––– µ senθ – cosθ ras e também que o cir- cuito seja alimentado por um gerador de corrente cons- µ senθ – cosθ tante I, o que deve acontecer com a barra móvel MN? e) V0 ͙ෆෆ ෆෆෆ –––––––––––––– µ senθ + cosθ a) Permanece no mesmo lugar. b) Move-se para a direita com velocidade constante. RESOLUÇÃO: c) Move-se para a esquerda com velocidade constante. d) Move-se para a direita com aceleração constante e) Move-se para a esquerda com aceleração constante. RESOLUÇÃO: A corrente I, que percorre a barra MN, tem sentido de M para N. Na subida: 1) PFD (bloco): Pt + Fat = m a1 mg sen θ + µ mg cos θ = m a1 a1 = g (sen θ + µ cos θ) 2) VB = VA + 2 γ ∆s (MUV) 2 2 0 = V0 + 2 [–g (senθ + µ cosθ)] d 2 θ θ V02 Pela regra da mão esquerda, determinamos o sentido da força d = ––––––––––––––––– magnética Fm, que age na barra MN. 2g (senθ + µ cosθ) → θ θ Concluímos que a barra MN move-se para a esquerda com acele- → ração constante, pois a força Fm é constante. Aplicando-se o teorema da energia cinética para o trajeto ABA, vem: Resposta: E τat = ∆Ecin 12. (ITA-2008) –Na figura, um bloco sobe um plano inclinado, com velocidade inicial V0. Considere µ o coe- m V2 m V02 –µ mg cosθ . 2d = ––––––– – ––––––– θ ficiente de atrito entre o bloco e a superfície. Indique a 2 2 sua velocidade na descida ao passar pela posição inicial. V2 = V0 – 4 µg cos θ . d 2 Substituindo-se o valor de d: V02 V2 = V0 – 4µg cos θ . ––––––––––––––––– 2 2g (senθ + µ cosθ) θ θ V0 2µ cosθ 2 θ V2 = V0 – –––––––––––– 2 senθ + µ cosθ θ θ senθ – µ senθ a) V0 ͙ෆෆ ෆෆෆ–––––––––––––– cosθ – µ cosθ 2µ cosθ θ V2 = V0 1– –––––––––––– 2 ΂ senθ + µ cosθ θ θ ΃ senθ – µ cosθ b) V0 ͙ෆෆ ෆෆෆ–––––––––––––– senθ + µ cosθ 2 (senθ + µ cosθ – 2 µ cos θ) θ θ V2 = V0 ––––––––––––––––––––––– senθ + µ cosθ θ θ –5
  • 6. 2 (senθ – µ cosθ) θ θ Mu V2 = V0 –––––––––––––– m V cosθ = M u ⇒ θ V = ––––––– (1) senθ + µ cosθ θ θ m cosθ θ (senθ – µ cosθ) θ θ V = V0 2) O tempo de vôo é dado por: ͙ෆෆ ෆෆෆ –––––––––––––– senθ + µ cosθ θ θ Vy = V0y + γy t Resposta: B –V . senθ = V senθ – g T θ θ 13. (ITA-2008) – Na figura, um gato de massa m 2V sen θ g T = 2V sen θ ⇒ T = ––––––––– (2) encontra-se parado próximo a uma das extremidades de g uma prancha de massa M que flutua em repouso na superfície de um lago. A seguir, o gato salta e alcança 2 senθ θ Mu Mu uma nova posição na prancha, à distância L. Des- (1) em (2): T = ––––––– . ––––––– = 2tgθ . ––––– m cos θ θ mg g prezando o atrito entre a água e a prancha, sendo θ o ângulo entre a velocidade inicial do gato e a horizontal, e g a aceleração da gravidade, indique qual deve ser a 3) O alcance do gato, em relação à água, é dado por: velocidade u de deslocamento da prancha logo após o xG = V cos θ . T salto. Mu Mu xG = ––––––– . cosθ 2tgθ . ––––– θ θ m cos θ mg 2 tgθ M2 u2 θ xG = ––––––––––– m2 g 4) O deslocamento da prancha é dado por: Mu xp = u . T = u . 2tgθ . ––––– θ mg gLM a) u = –––––––––––––––––––– u2 . 2 tgθ M θ M xp = ––––––––––– 1 + ––– m senθ cosθ ΂ ΃ mg m gLM 5) A soma xp + xG é dada por: b) u = –––––––––––––––––––– M x p + xG = L 1 + ––– 2m sen2θ ΂ ΃ m 2 tgθ M θ 2 tgθ M2 u2 θ u2 . ––––––– + –––––––––– = L gLM mg m2 g c) u = –––––––––––––––––––– M 1 + ––– 2m senθ ΂ ΃ 2 u2 tgθ M2 m θ ––––––– M + –––– = L mg ΂ m ΃ gLm d) u = –––––––––––––––––––– 2 u2 tgθ θ M M ––––––– M 1 + –––– = L ΂ ΃ 1 + ––– 2M tgθ ΂ ΃ mg m m mgL 2 gLm u2 = –––––––––––––––––– –––––––––––––––––––– M e) u = 2 . M . tgθ 1 + ––– M θ ΂ m ΃ 1 + ––– M tgθ ΂ ΃ m mgL u= –––––––––––––––––– RESOLUÇÃO: M ΂1 + ––– 2 M tgθ ΃ θ 1) Admitindo-se que a velocidade V seja dada em relação à m → água, a conservação da quantidade de movimento na hori- Resposta: D zontal nos dá: 6–
  • 7. 14. (ITA-2008) – Um aro de 1,0 kg de massa encontra- 15. (ITA-2008) – No estudo de ondas que se propagam se preso a uma mola de massa desprezível, constante em meios elásticos, a impedância característica de um elástica k = 10,0N/m e comprimento inicial L0 = 1,0 m material é dada pelo produto da sua densidade pela quando não distendida, afixada no ponto O. A figura velocidade da onda nesse material, ou seja, z = µ v . mostra o aro numa posição P em uma barra horizontal Sabe-se, também, que uma onda de amplitude a1, que se fixa ao longo da qual ele pode deslizar sem atrito. propaga em um meio 1, ao penetrar em uma outra região, Soltando-se o aro do ponto P, qual deve ser o módulo de de meio 2, origina ondas, refletida e transmitida, cujas sua velocidade, em m/s, ao alcançar o ponto T, a 2,0 m de amplitudes são, respectivamente: distância? z1 ΄ ΅ ––– – 1 z2 2 ar = a1 at = a1 –––––––– z1 ––– + 1 z2 ΄ –––––––– z2 1 + ––– z1 ΅ a) ͙ළළළළළ 30,0 b) ͙ළළළළළ 40,0 c) ͙ළළළළළ 23,4 Num fio, sob tensão τ, a velocidade da onda nesse meio τ 69,5 d) ͙ළළළළළ e) ͙ළළළළළ 8,2 é dada por v = ––– . Considere agora o caso de uma µ RESOLUÇÃO: onda que se propaga num fio de densidade linear µ (meio 1) e penetra num trecho desse fio em que a densidade linear muda para 4µ (meio 2). Indique a figura que representa corretamente as ondas refletida (r) e transmi- tida (t). (I) A deformação inicial da mola é dada por: X0 = L – L0 = (2,0͙ළළ – 1,0)m ͙2 (II) Usando-se a conservação da energia mecânica entre as posições P e T, vem: E T = EP m VT 2 kxT 2 kx0 2 RESOLUÇÃO –––––– + ––––– = ––––– (I) Sejam Vr e Vt, respectivamente, as intensidades das veloci- 2 2 2 dades dos pulsos refletido e transmitido. Tem-se, então: 1,0VT 2 10,0 10,0 –––––– + –––– (1,0)2 = –––– (2,0͙ළ2 – 1,0)2 τ τ 1 τ 2 2 2 Vr = ––– ; Vt = ––– = ––– ––– ළ µ 4µ 2 µ 2 VT + 10,0 = 10,0 (8,0 + 1,0 – 4,0͙ළ2 ) 1 ළ Logo: Vt = –––Vr ou Vr = 2Vt 2 VT + 10,0 = 90,0 – 40,0͙ළ2 ළ 2 2 VT = 80,0 – 40,0͙ළ2 = 23,4 ⇒ VT = ͙ළළළළළ m/s 23,4 (II) As impedâncias dos meios (1) e (2) ficam determinadas pela expressão Z = µV ළ Resposta: C 1 Z1 = µVr ; Z2 = 4µVt = 4µ ––– Vr = 2µVr 2 Logo: Z2 = 2Z1 –7
  • 8. (III) As amplitudes dos pulsos refletido (ar) e transmitido (at) b) A soma de uma freqüência fundamental com a sua são obtidas pelas expressões fornecidas. primeira harmônica de amplitude 5 vezes menor mais a segunda harmônica de amplitude 10 vezes menor. z1 z1 1 c) A soma de uma freqüência fundamental com a sua ΄ ΅ ΄ ΅ ΄ ΅ ––– – 1 ––– – 1 – ––– z2 2z1 2 segunda harmônica, ambas com amplitudes iguais. ar = ––––––––– – a1 = ––––––––– – a1 = ––– –––– z1 z1 3 d) A soma de uma freqüência fundamental com a sua ––– + 1 ––– + 1 ––– segunda harmônica com metade da amplitude. z2 2z1 2 e) A soma de uma freqüência fundamental com a sua primeira harmônica com metade da amplitude. 1 ar = – ––– a1 3 RESOLUÇÃO: Para um intervalo de tempo de um período da onda, temos 6 2 2 2 raízes (elongação nula), o que elimina a possibilidade de termos at = ΄ ΅ ΄ ΅ –––––––– z2 1 + ––– z1 a1 = –––––––– 2z1 1 + ––– z1 a1 = –––––– a1 ΄ 1+2 ΅ apenas a soma da onda fundamental com apenas uma das harmônicas (invalidando as opções de c a e). Para um intervalo de tempo de meio período, para a elongação ser negativa, a soma das amplitudes das duas ondas harmônicas deveria ser maior que a amplitude da onda fundamental, o que 2 elimina a opção b. at = ––– a1 Mostramos, a seguir, que a opção a é compatível com o gráfico 3 apresentado. y = a sen ωt + a sen2ωt + a sen3ωt ω ω (IV) Tendo-se em conta os resultados anteriores e destacando-se sen2ωt = 2 senωt cosωt ω ω ω que a reflexão é com inversão de fase (ar < 0) e a transmissão sen3ωt = 4 senωt . cos2ωt – senωt ω ω ω é sem inversão de fase (at > 0), somos levados à configuração Portanto: indicada na alternativa a: y = a(senωt + 2 senωt.cosωt + 4 senωt cos2ωt – senωt) ω ω ω ω ω y = a(2senωt cosωt + 4 senωt cos2ωt) ω ω ω y = 2a senωt cosωt (1 + 2 cosωt) ω ω ω As raízes são: 1) sen ωt = 0 ⇒ ωt = 0 e ωt = π (rad) π t1 = 0 e t2 = ––– s Observemos que a onda refletida percorreu uma distância ω equivalente ao dobro da transmitida, pois Vr = 2Vt. Resposta: A π 3π 2) cos ωt = 0 ⇒ ωt = ––– (rad) e ωt = ––– (rad) 2 2 16. (ITA-2008) – Indique a opção que explicita o representado pelo gráfico da figura: π 3π t3 = ––– s e t4 = ––– s 2ω ω 2ω ω 1 2π 4π 3) cos ωt = – ––– ⇒ ωt = ––– (rad) e ωt = ––– (rad) 2 3 3 2π 4π t5 = ––– s e t6 = ––– s 3ω ω 3ω ω Em ordem crescente, as raízes são: π 2π π 4π 3π 0; ––– ; ––– ; ––– ; ––– ; ––– 2ω ω 3ω ω ω 3ω ω 2ω ω a) A soma de uma freqüência fundamental com a sua Resposta: A primeira harmônica mais a sua segunda harmônica, todas elas de mesma amplitude. 8–
  • 9. 17. (ITA-2008) – Numa brincadeira de aventura, o No ponto mais baixo, a força resultante é centrípeta: garoto (de massa M) lança-se por uma corda amarrada (M + m) V22 num galho de árvore num ponto de altura L acima do T – (M + m) g = ––––––––––– L gatinho (de massa m) da figura, que pretende resgatar. Sendo g a aceleração da gravidade e H a altura da (M + m) M2 plataforma de onde se lança, indique o valor da tensão na T = (M + m) g + ––––––– . ––––––––– . 2gH L (M + m)2 corda, imediatamente após o garoto apanhar o gato para aterrisá-lo na outra margem do lago. M2 2H T = (M + m) g 1 + –––––––– . –––– ΄ (M + m)2 L ΅ 2 M 2H T = (M + m) g 1 + –––––––– . –––– ΄ ΂ M+m ΃ L ΅ Resposta: D 18. (ITA-2008) – Um feixe de luz é composto de luzes de comprimentos de onda λ1 e λ2, sendo λ1 15% maior que λ2. Esse feixe de luz incide perpendicularmente num 2H a) Mg 1 + –––– ΂ ΃ anteparo com dois pequenos orifícios, separados entre si L por uma distância d. A luz que sai dos orifícios é M+m 2 2H projetada num segundo anteparo, onde se observa uma b) (M + m)g 1 – ΂ ΂ ––––––– ΃ –––– ΃ figura de interferência. Pode-se afirmar, então, que M L 2H c) Mg 1 – –––– ΂ ΃ L 2 M 2H d) (M + m)g 1 + ΂ ΂ ––––––– ΃ –––– ΃ M+m L 2 M 2H e) (M + m)g ΂΂ ––––––– ΃ –––– – 1 ΃ M+m L a) o ângulo de arcsen (5 λ1/d) corresponde à posição onde somente a luz de comprimento de onda λ1 é RESOLUÇÃO observada. 1) Cálculo da velocidade do garoto ao atingir o gato. b) o ângulo de arcsen (10 λ1/d) corresponde à posição Conservação da energia mecânica: onde somente a luz de comprimento de onda λ1 é MV1 observada. 2 mgH = –––––– 3 c) o ângulo de arcsen (15 λ1/d) corresponde à posição V1 = ͙ෆ ෆ 2gH ෆ onde somente a luz de comprimento de onda λ1 é 2) Cálculo da velocidade imediatamente após a colisão. observada. d) o ângulo de arcsen (10 λ2/d) corresponde à posição No ato da colisão, o sistema é isolado: onde somente a luz de comprimento de onda λ2 é Qapós = Qantes observada. (M + m)V2 = M ͙ෆ ෆ 2gH ෆ e) o ângulo de arcsen (15 λ2/d) corresponde à posição M onde somente a luz de comprimento de onda λ2 é V2 = –––––– ͙ෆ ෆ 2gH M+m observada. ෆ –9
  • 10. RESOLUÇÃO: A figura a seguir esquematiza a experiência de difração em fenda n1 Como ––– é a razão entre um número par e um número dupla. n2 ímpar, concluímos que, para a luz de comprimento de onda λ1, ocorre interferência construtiva, enquanto, para a luz de comprimento de onda λ2, ocorre interferência destrutiva. Isso posto, concluímos que, no ponto P, teremos uma franja clara para a luz de comprimento de onda λ1 e uma franja escura para a outra luz. Levando n1 na expressão III, vem: 20λ1 λ sen θ1 = ––––– 2d 10λ1 λ sen θ1 = ––––– d 1) A defasagem entre as ondas provenientes de F1 e F2, em um 10λ λ θ1 = arcsen ΂–––––΃ 1 ponto P do anteparo, é oriunda da diferença de percursos ∆x. d Para um ângulo θ pequeno, temos: ∆x = x2 – x1 Supondo que as alternativas fazem referência ao ângulo θ, ∆x = F2 A (I) mostrado na figura apresentada no enunciado, concluímos Da figura, temos: que, para o valor de θ1 acima, em P surgem uma franja F2 A = d. senθ (II) θ brilhante para a luz de comprimento de onda λ1 e uma De I e II, vem: franja escura para a luz de comprimento de onda λ2. ∆x = d · senθθ Resposta: B 2) Para que ocorra interferência construtiva, temos: 19. (ITA-2008) – A figura 1 mostra um capacitor de placas paralelas com vácuo entre as placas, cuja λ ∆x = p . ––– , em que p é um número par. 2 capacitância é C0. Num determinado instante, uma placa Para que ocorra interferência destrutiva, temos: dielétrica de espessura d/4 e constante dielétrica K é colocada entre as placas do capacitor, conforme a figura λ ∆x = i . ––– , em que i é um número ímpar. 2. Tal modificação altera a capacitância do capacitor para 2 um valor C1. Determine a razão C0/C1. Generalizando, vem: λ ∆x = n . ––– , n ∈ ‫ގ‬ 2 λ d sen θ = n . ––– 2 λ sen θ = n . ––– (III) 2d 3K + 1 4K 4 + 12K a) –––––– b) –––––– c) –––––– Para um mesmo ponto no segundo anteparo, temos: 4K 3K + 1 3 sen θ1 = sen θ2 3 1 n1λ1 n2λ2 ––––– = ––––– d) ––––––– e) –––––––– 2d 2d 4 + 12K 4 + 12K n1 λ2 λ2 1 100 RESOLUÇÃO: ––– = ––– = –––––– = –––– = –––– n2 1,15 λ2 A λ1 1,15 115 O capacitor da figura 1 tem capacitância C0 = ε0 . ––– , d n1 20 ––– = –––– n2 23 em que: A é área de cada placa e ε0 , a permitividade do vácuo. 10 –
  • 11. Na figura 2, temos dois capacitores em série, em que um deles é a RESOLUÇÃO: vácuo e o outro tem um dielétrico de constante K. Suas Na compressão adiabática do gás ideal, o trabalho recebido é capacitâncias são, respectivamente: responsável pela variação da energia interna. A 4ε0A CA = ε0 . ––––– = ε0 . ––––– ͉ W͉ = ͉ ∆U͉ 3d 3d –––– 4 5 5 ͉ W ͉ = Uf – Ui = ––– pfVf – ––– piVi A 4Kε0A 2 2 CB = K . ε0 . –––– = ––––––– d d –– 4 Mas, na transformação adiabática, vale a Equação de Poisson: A capacitância equivalente C1 é dada por: CA . CB piVi = pfVf γ γ C1 = ––––––– CA + CB Vi γ 4ε0A 4Kε0A piVi = pf ––– γ –––––– . –––––– 3d d 2 ΂ ΃ C1 = –––––––––––––––– 4ε0A 4Kε0A Vi γ –––––– + ––––––– piVi = pf ––– γ 3d d 2γ 4Kε0A C1 = ––––––––– 1 d(1 + 3K) pi = pf ––– 2 γ ε0A ––––– C0 d pf = pi . 2γ Logo, –––– = –––––––––––– C1 4Kε0A ––––––––– Portanto: d(1 + 3K) C0 3K + 1 5 Vi Portanto: –––– = ––––––– ͉ W ͉ = ––– C1 4K 2 ΂p . 2 i γ ––– – piVi 2 ΃ Resposta: A 5 ͉ W ͉ = ––– (piVi) (2γ . 2–1 – 1) 20. (ITA-2008) – Certa quantidade de oxigênio (consi- 2 derado aqui como gás ideal) ocupa um volume vi a uma temperatura Ti e pressão pi. A seguir, toda essa quantidade 5 ͉ W ͉ = ––– (piVi) (2γ – 1 – 1) é comprimida, por meio de um processo adiabático e quase 2 estático, tendo reduzido o seu volume para vf = vi/2. 7 Indique o valor do trabalho realizado sobre esse gás. Sendo γ = ––– , para gases diatômicos, temos: 5 3 a) W = ––– (pivi) (20,7 – 1) 2 7 5 5 –– – 1 b) W = ––– (pivi) (20,7 – 1) 2 ͉ W ͉ = ––– (piVi) 2 ΂ 2 5 ΃ –1 5 2 c) W = ––– (pivi) (20,4 – 1) 5 –– 2 ͉ W ͉ = ––– (piVi) 2 ΂ ΃ 2 5 –1 3 d) W = ––– (pivi) (21,7 – 1) 5 2 ͉ W ͉ = ––– (piVi) (20,4 – 1) 2 5 e) W = ––– (pivi) (21,4 – 1) Resposta: C 2 – 11
  • 12. 21. (ITA-2008) – Considere um condutor esférico A de R . V1 20cm de diâmetro colocado sobre um pedestal fixo e V2 = –––––– (R + r) isolante. Uma esfera condutora B de 0,5mm de diâmetro, do mesmo material da esfera A, é suspensa por um fio Usando-se a equação ቢ, vem: fixo e isolante. Em posição oposta à esfera A, é colocada R.K.Q uma campainha C ligada à terra, conforme mostra a V2 = –––––––– (R + r)2 figura. O condutor A é, então, carregado a um potencial Do mesmo modo, após o 3º contato, temos: eletrostático V0, de forma a atrair a esfera B. As duas R . V2 R2 K Q esferas entram em contacto devido à indução eletrostá- V3 = –––––– ⇒ V3 = ––––––– R+r (R + r)3 tica e, após a transferência de carga, a esfera B é repelida, chocando-se com a campainha C, onde a carga adquirida é escoada para a terra. Após 20 contatos com a Usando-se o princípio da indução finita, obteremos, após o n-ésimo contato: campainha, verifica-se que o potencial da esfera A é de Rn – 1 . K . Q 10 000 V. Determine o potencial inicial da esfera A. Vn = –––––––––––– (R + r)n Considere (l + x)n ≅ 1 + nx se |x| < l R(n – 1) . K . Q Vn = –––––––––––––– n r n 1 + ––– . R ΂ ΃ R K.Q Vn = –––––––––––––– n r 1 + ––– . R ΂ ΃ R r n r Sendo ΂ 1 + n ––– ΃ = 1 + n . –– , vem: R R K.Q Vn = –––––––––––––– r RESOLUÇÃO: 1 + n ––– . R ΂ ΃ R Na situação inicial da esfera A, temos: Q V0 = K ––– K.Q R Porém V0 = ––––––– , logo: R 1º contato: V0 Vn = –––––––––––– r 1 + n ––– ΂ ΃ R Para n = 20, temos: V0 Q = Q1 + q1 V20 = –––––––––––– r R r KQ 1 + 20 ––– Q = ––– . V1 + ––– V1 ⇒ V1 = –––––– ቢ K K R+r ΂ R ΃ 2º contato: Sendo V20 = 10 000 V r = 0,5mm R = 20cm = 200mm V0 10 000 = –––––––––––– 0,5 1 + 20 –––– ΂ ΃ 200 Q = Q2 + q2 V0 10 000 = ––––– R R r 1,05 ––– . V1 = ––– V2 + ––– V2 K K K Resposta: V0 = 10 500V 12 –
  • 13. 22. (ITA-2008) – Num dos pratos de uma balança que se Vamos admitir que não haja atrito entre a bola e o plano, de tal encontra em equilíbrio estático, uma mosca de massa m modo que, na colisão, a força seja perpendicular ao plano e, na direção paralela ao plano, a velocidade não se altere. está em repouso no fundo de um frasco de massa M. Mostrar em que condições a mosca poderá voar dentro Na direção normal ao plano: do frasco sem que o equilíbrio seja afetado. Vap = V1 cos θ Vaf = V2 cos (90° – α) = V2 sen α Vaf V2 sen α e = –––– = –––––––– Vap V1 cos θ e V1 cos θ sen α = ––––––––– (1) V2 RESOLUÇÃO: Como a força que a balança indica é a força vertical que o frasco Na direção paralela ao plano: aplica sobre ela, para que a sua indicação não se altere, a mosca não pode ter aceleração vertical. V1 sen θ = V2 cos α Isso significa que a mosca pode voar de forma que a componente vertical de sua velocidade se mantenha constante (subindo ou V1 sen θ cos α = ––––––––– (2) descendo). V2 É de se ressaltar que, se a mosca partir do repouso do fundo do frasco, ela deverá ter uma aceleração vertical para iniciar o seu De (1) e (2), resulta: vôo e, enquanto durar essa aceleração vertical, a indicação da balança irá alterar-se. sen2α + cos2α = 1 e2 V1 cos2 θ 2 V1 sen2 θ 2 23. (ITA-2008) – A figura mostra uma bola de massa m ––––––––––– + –––––––––– = 1 → V22 V2 2 que cai com velocidade V1 sobre a superfície de um suporte rígido, inclinada de um ângulo θ em relação ao V2 = V2 (e2 cos2θ + sen2θ) 2 1 plano horizontal. Sendo e o coeficiente de restituição → para esse impacto, calcule o módulo da velocidade V2 V2 = V1 ͙ෆ cos2 θ + sen2 θ e2 ෆෆෆෆෆෆෆ com que a bola é ricocheteada, em função de V1, θ e e. Calcule também o ângulo α. (1) Fazendo-se ––– , vem: (2) e V1 cos θ V2 tgα = –––––––––– . –––––––––– α V2 V1 sen θ tgα = e cotgθ α θ α = arc tg [e cotgθ] θ Respostas: V2 = V1 ͙ෆ cos2 θ + sen2 θ e α = arc tg [e cotgθ] e2 ෆෆෆෆෆෆෆ θ RESOLUÇÃO: 24. (ITA-2008) Um apreciador de música ao vivo vai a um teatro, que não dispõe de amplificação eletrônica, para assistir a um show de seu artista predileto. Sendo detalhista, ele toma todas as informações sobre as dimensões do auditório, cujo teto é plano e nivelado. Estudos comparativos em auditórios indicam preferência para aqueles em que seja de 30 ms a diferença de tempo entre o som direto e aquele que primeiro chega após uma reflexão. Portanto, ele conclui que deve se sentar a 20 m do artista, na posição indicada na figura. Admitindo a velocidade do som no ar de 340 m/s, a que altura h deve estar o teto com relação a sua cabeça? – 13
  • 14. 25. (ITA-2008) – Um resistor Rx é mergulhado num reservatório de óleo isolante. A fim de estudar a variação da temperatura do reservatório, o circuito de uma ponte de Wheaststone foi montado, conforme mostra a figura 1. Sabe-se que Rx é um resistor de fio metálico de 10m de comprimento, área da seção transversal de 0,1mm2, e resistividade elétrica ρ0 de 2,0 x 10 Ω.m, a 20°C. O –8 comportamento da resistividade ρ versus temperatura t é mostrado na figura 2. Sabendo-se que o resistor Rx foi variado entre os valores de 10Ω e 12Ω para que o circui- to permanecesse em equilíbrio, determine a variação da RESOLUÇÃO (I) O intervalo de tempo T1 gasto pelo som direto para atingir o temperatura nesse reservatório. observador é calculado fazendo-se: D1 20,0 1 Vsom = –––– ⇒ 340 = ––––– ⇒ T1 = ––– s T1 T1 17 (II) O intervalo de tempo T2 gasto pelo som refletido para atingir o observador é calculado fazendo-se: 1 T2 – T1 = ∆t ⇒ T2 – ––– = 0,030 17 1 1,51 T2 = 0,030 + ––– s ⇒ T2 = ––––– s ΂ ΃ 17 17 D2 D2 (III) Vsom = ––– ⇒ 340 = ––––– T2 1,51 ––––– 17 RESOLUÇÃO: Vamos aplicar a segunda Lei de Ohm para o resistor Rx: D2 = 30,2 m L L Rx = ρ ––– ⇒ 10 = ρ1 . ––– ቢ (IV) Considerando-se que, na reflexão da onda sonora, o ângulo de A A reflexão é igual ao ângulo de incidência, temos a configuração a seguir: L 12 = ρ2 . ––– ባ A Fazendo ባ – ቢ, vem: L 2,0 = (ρ2 – ρ1) . ––– ρ A 10 2,0 = ∆ρ . ––––––––– ρ 0,1 . 10–6 ∆ρ = 2,0 . 10–8 Ω. m ρ Aplicando-se o Teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo hachurado, vem: Sendo, também, ρ0 = 2,0 . 10–8 Ω. m, vem: 2 2 2 2 D2 D1 30,2 20,0 ∆ρ = ρ0 ρ ΂–––΃ = h + ΂–––΃ 2 2 2 ΂ ΃ = h + ΂––––΃ ⇒ –––– 2 2 2 Do gráfico, temos: 2 2 2 (15,1) = h + (10,0) 0,4ρ0 → 80°C ρ Do qual: h ≅ 11,3 m ∆ρ = ρ0 → ∆t ρ Resposta: h ≅ 11,3 m Portanto: ∆t = 200°C (Resposta) 14 –
  • 15. 26. (ITA-2008) – Um cilindro de diâmetro D e altura h 27. (ITA-2008) – Durante a realização de um teste, co- repousa sobre um disco que gira num plano horizontal, locou-se 1 litro de água a 20°C no interior de um forno com velocidade angular ω. Considere o coeficiente de de microondas. Após permanecer ligado por 20 minutos, atrito entre o disco e o cilindro µ > D/h, L a distância restou meio litro de água. Considere a tensão da rede de entre o eixo do disco e o eixo do cilindro, e g o módulo 127 V e de 12 A a corrente consumida pelo forno. Cal- da aceleração da gravidade. O cilindro pode escapar do cule o fator de rendimento do forno. movimento circular de duas maneiras: por tombamento Dados: calor de vaporização da água Lv = 540 cal/g ; ou por deslisamento. Mostrar o que ocorrerá primeiro, calor específico da água c = 1 cal/g °C ; em função das variáveis dadas. 1 caloria = 4,2 joules RESOLUÇÃO: 1) Potência do microondas: Pot = Ui Pot = 127 . 12 (W) Pot = 1524 W 2) Potência utilizada no aquecimento da água: Q m c ∆θ + mLV θ Potu = ––– = –––––––––––––– ∆t ∆t RESOLUÇÃO: 1000 . 1 . (100 – 20) + 500 . 540 Potu = ––––––––––––––––––––––––––– (cal/s) (1) A força de atrito fará o papel de resultante centrípeta: 20 . 60 Fat = Fcp = mω2 L ω 80 000 + 270 000 Sendo o atrito estático, resulta: Potu = –––––––––––––––– (cal/s) 1200 Fat ≤ µe Fn m ω2 L ≤ µ m g 1 cal Potu ≅ 291,67 ––– = 1225W µg µg µg s ω2 ≤ –––– ⇒ ω1 ≤ 1 L ͙ළළ –––– ⇒ ω (máx) = L 1 ͙ළළ–––– L 3) O rendimento é dado por: Potu 1225 (2) Haverá tombamento quando o torque da força de atrito η = ––––– = ––––– superar o torque máximo da força normal, em relação ao Pot 1524 centro de gravidade do cilindro. η = 0,80 Para não tombar: Resposta: η (%) = 80% h D Fat . –– ≤ FN . –– 2 2 28. (ITA-2008) – Considere o transformador da figura, no qual Vp é a tensão no primário, Vs é a tensão no secun- h D dário, R um resistor, N1 e N2 são o número de espiras no m ω2 L . –– ≤ m g –– 2 2 2 primário e secundário, respectivamente, e S uma chave. Quando a chave é fechada, qual deve ser a corrente Ip no ω2 L h ≤ g D 2 primário? gD ω2 ≤ –––– 2 Lh gD gD ω2 ≤ ͙ළළ–––– ⇒ Lh ω2 (máx) = –––– ͙ළළළ Lh RESOLUÇÃO: D Admitindo-se que o transformador seja ideal, as potências Sendo µ > –– , resulta ω1 (máx) > ω2 (máx). h elétricas do primário e do secundário são iguais. Portanto, o cilindro tomba antes de escorregar. Vp Is Vp . Ip = Vs . Is ⇒ ––– = ––– Vs Ip ቢ – 15