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Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018)
Meu filho tem APLV, e agora?
APRESENTAÇÃO
A Nutra é uma empresa de consultoria e assessoria nutricional voltada para a área da
pediatria, formada por nutricionistas especializadas e que atuam na Nutrição Clínica e em
Escolas.
No área escolar, oferecemos serviços especializados e de qualidade para cada cliente,
garantindo a oferta de uma alimentação adequada e equilibrada, contribuindo para a
formação de hábitos alimentares saudáveis através de projetos de educação nutricional,
palestras de conscientização e cursos.
Na área clínica, buscamos oferecer um serviço de excelência buscando sempre adequar os
hábitos/costumes à saúde dos nossos pequenos clientes.
Fundada oficialmente em 2016 por Caroline Praciano, nutricionista formada pela
Universidade Estadual do Ceará em 2005, especializada na área materno infantil desde 2008,
e que desde esse ano atua na área de alimentação escolar e atendimento em consultório.
A descoberta que um filho tem alergia alimentar cria um mundo de expectativas, dúvidas e
insegurança, tanto dos pais, como das outras pessoas envolvidas da alimentação dessa
criança.
Doses extras de informação, cuidado e empatia são importantes nesse processo, e estamos
aqui para ajudar a compreender esse novo mundo.
Esta apostila foi criada pela nossa diretora com o objetivo de informar aos pais e
responsáveis por crianças com alergia à proteína do leite de vaca sobre essa patologia, de
forma simples e de fácil entendimento, além de compor nosso primeiro Workshop sobre o
tema.
Caroline Praciano F. Linard
Diretora da Nutra Nutrição Infantil
Para mais informações, acesse nossas redes sociais:
instagram - @nutranutricaoinfanti
facebook - nutranutricaoinfantil
whatzapp - 85 987035921
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 1
Meu filho tem APLV, e agora?
SUMÁRIO
O que é APLV?..................................................................................................... 02
Quais são os principais sintomas?....................................................................... 03
Como pode ser diagnosticado?........................................................................... 05
Qual o tratamento?............................................................................................. 06
Qual o tipo de formula infantil é a mais recomendada?..................................... 06
O que é importante nos rótulos?........................................................................ 08
Cuidados com a contaminação cruzada.............................................................. 09
Marcas permitidas.............................................................................................. 11
Produtos perigosos aos alérgicos........................................................................ 14
Cuidados na escola.............................................................................................. 15
Receitas para festas............................................................................................ 16
Receita 01 - Beijinho....................................................................................... 16
Receita 02 - Bolo de chocolate........................................................................ 16
Receita 03 - Brigadeiro.................................................................................... 17
Receita 04 - Docinho de abóbora.................................................................... 18
Receita 05 - Mini torta de uva......................................................................... 18
Receita 06 - Sorvete de Creme........................................................................ 19
Receita 07 - Bolinho de legumes..................................................................... 20
Receita 08 - Croquete de carne...................................................................... 21
Receita 09 - Esfira de carne............................................................................. 22
Receita 10 - Massa para pizza......................................................................... 24
Receita 11 - Recheio de frango....................................................................... 25
Receita 12 - Recheio de sardinha.................................................................... 25
Receita 13 - Falso pão de queijo..................................................................... 26
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 2
Meu filho tem APLV, e agora?
Alergia é uma manifestação do sistema imunológico, responsável pela defesa do nosso
organismo, contra determinadas substâncias que o corpo entende como uma ameaça.
No caso da alergia alimentar, o nosso organismo entende que um alimento é o agente
agressor, montando uma defesa sempre que consumimos o alimento alergênico,
independente da quantidade ingerida. Muitas vezes, a quantidade ingerida irá determinar o
grau da reação.
Na APLV, o alérgeno é a proteína do leite de vaca. Então, qualquer alimentos que contenha
leite de vaca (com ou sem lactose), irá causar uma reação alérgica nas pessoas que têm APLV.
Normalmente, esse tipo de alergia começa a se apresentar de 2 a 5 anos de idade, porém, há
alguns bebês em amamentação exclusiva que já começa apresentar alguns sintomas.
O QUE É APLV?
A lactose, por ser um carboidrato, não provoca alergia e sim intolerância,
por deficiência da enzima de lactase.
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 3
Meu filho tem APLV, e agora?
Na maioria das vezes, os sinais e sintomas aparecem quando a criança passa da amamentação
exclusiva para fórmulas com leite de vaca.
Os sintomas podem surgir minutos ou horas após a ingestão do alimento, vai depender das
defesas do organismo do alérgico (se é mediada pela IgE) e da quantidade de alimento
ingerida.
As manifestações envolvem vários sistemas, como a pele, o sistema digestivo e o respiratório.
Reações Imediatas Reações Tardias
anafilaxia dermatite atópica
urticária aguda diarréia crônica com presença de sangue nas
fezes
sibilos anemia
rinite vômitos crônicos
tosse seca cólicas
vômitos déficit de crescimento
edema de laringe enterocolite
asma aguda com desconforto grave enteropatia com perda protéica
Urticária é caracterizada por placas cutâneas e bastante comum nesses casos. O angioedema é
o mesmo fenômeno da urticária, porém acometendo a derme, levando ao edema de pálpebras,
lábios, língua, bolsa escrotal e de mãos e pés.
A dermatite atópica é a manifestação alérgica cutânea que provoca coceira, podendo levar a
escoriações e assumindo uma distribuição característica em nas dobras do joelho e cotovelo,
nas crianças maiores e adultos.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS SINTOMAS?
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 4
Meu filho tem APLV, e agora?
A síndrome oral alérgica é de início rápido, com vermelhidão, edema e desconforto nos lábios,
língua e orofaringe, podendo haver sensação de aperto na garganta.
A cólica afeta 40% dos lactentes, mas apenas 5% podem ter sua causa determinada. O papel do
alimento, como causador de cólicas, é controverso, porém, no tratamento utilizamos fórmulas
hipoalergênicas.
Dentre as manifestações do trato gastro intestinal induzida pelo leite de vaca temos vômitos,
diarréia, má-absorção e redução do ganho de peso e altura.
A proctocolite alérgica apresenta-se com diarréia leve e sangramento retal, porém com
preservação do estado geral. Afeta lactentes exclusivamente com leite materno ou em uso de
fórmulas lácteas e pode surgir nos primeiros dias de vida.
Quanto a relação constipação intestinal e APLV, não há evidências que comprovem.
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 5
Meu filho tem APLV, e agora?
Os médicos podem utilizar 4 métodos para diagnóstico clínico.
1- História Clínica: não é muito usada por ter baixa resolução.
Deve-se questionar:
● Qual alimento é suspeito de provocar a reação;
● O intervalo entre a ingestão do alimento e o surgimento dos sintomas;
● Quais foram os sintomas;
● Se os sintomas ocorrem sempre que o alimento é ingerido;
● Se há melhora ou desaparecimento dos sintomas após a suspensão do alimento
suspeito;
● Se há re-surgimento dos sintomas após a re-introdução (acidental ou provocada) do
alimento suspeito.
A descrição dos sintomas deve ser compatível com as manifestações de alergia alimentar,
descritas anteriormente.
O exame físico é útil para caracterizar as manifestações tipicamente alérgicas.
2- Teste Cutâneo: isoladamente não confirmam o diagnóstico, apenas detectam a presença de
anticorpos IgE específicos para os alimentos testados, demonstrando sensibilização.
3- Dosagem de IgE Específica
Os testes in vitro servem para dosar a IgE específica para os alimentos suspeitos. Também não
têm valor diagnóstico, apenas demonstram se o paciente tem IgE específica para determinado
alimento.
Painéis de testes para inúmeros alimentos não devem ser realizados, pois pode haver
resultados positivos que não se relacionam às manifestações clínicas.
COMO PODE SER DIAGNOSTICADO?
O único profissional que pode diagnosticar uma alergia alimentar é o
médico alergologista.
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 6
Meu filho tem APLV, e agora?
4- Dietas de Exclusão
Quando a criança apresenta uma história e exame físico sugestivos de alergia alimentar, deve
ser realizada dieta de exclusão do alimento suspeito. A dieta de exclusão deve ser realizada
com número limitado de alimentos (1 a 3) e de acordo com a história clínica.
Após duas a seis semanas de exclusão, os sintomas devem desaparecer. Se os sintomas
desaparecerem, um teste de provocação oral deve ser feito para se confirmar o diagnóstico.
O tratamento é a eliminação completa do consumo do alimento causador da reação alérgica,
ou seja, a criança não deve ter contato, ingerir ou inalar o leite.
É fundamental entender que a alergia não é de natureza quantitativa e sim qualitativa, ou seja,
mesmo quantidades mínimas do alérgeno envolvido, quando presentes na alimentação destas
crianças, podem provocar reações adversas (por exemplo: alimentos preparados com manteiga
ou margarina, purê de batatas, panquecas, etc.).
Testes de provocação oral devem ser realizados periodicamente, a fim de evitar dietas de
eliminação por períodos desnecessários.
Quando o lactente que está em amamentação exclusiva apresenta APLV, a dieta de exclusão
deve ser feita pela mãe.
O uso de medicamento é indicado para amenizar os sintomas, e sempre com orientação do
médico que acompanha o caso.
Bebês com APLV que não são amamentados exclusivamente precisam de fórmulas especiais
para atingirem suas necessidades nutricionais para garantir o crescimento e desenvolvimento
adequados.
A escolha do tipo de fórmula vai depender da gravidade da alergia, sendo necessário o estudo
do caso.
QUAL O TRATAMENTO?
QUAL TIPO DE FÓRMULA INFANTIL É A MAIS RECOMENDADA?
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 7
Meu filho tem APLV, e agora?
1- Fórmulas à base de proteína do leite de vaca extensamente hidrolisada:
São aquelas com fragmentos suficientemente pequenos para não induzir reação em crianças
alérgicas, que sejam eficazes em pelo menos 90% dos lactentes com comprovada APLV. É a
primeira opção para crianças com APLV não mediadas por IgE.
Exemplo sem lactose: Pregomin pepti, Alfaré, Pregestimil
Exemplo com lactose: Althera, Aptamil proexpert pept
2- Fórmulas de aminoácido sintético:
Os aminoácidos sintéticos não são extraídos através da hidrólise de proteína e sim
desenvolvidos em laboratório, a fim de garantir a total isenção de resíduos alergênicos. Além
disso, sua produção é realizada em fábrica onde não há circulação de nenhum produto
contendo proteína, evitando a contaminação cruzada com alérgenos durante o processo de
fabricação.
Exemplo: Neocate
3- Fórmulas à base de proteína isolada de soja:
É uma alternativa no tratamento da APLV para crianças maiores de 6 meses, com alergia
mediada por IgE. Não são indicadas em crianças menores de 6 meses.
Exemplo: Aptamil Soja, Nan Soy, Enfamil Soja premium.
4- Fórmulas à base de proteína do leite de vaca parcialmente hidrolisadas:
Estas fórmulas contém proteína do leite de vaca com fragmentos não tão pequenos,
produzindo assim um alto residual alergênico. Não estão indicadas para o tratamento da APLV,
independentemente da fase de tratamento.
Exemplo: Nan HA
5- Fórmulas à base de proteína do arroz extensamente hidrolisada:
Essa fórmula tem demonstrado ser tolerada em 90% dos pacientes com APLV e, portanto, deve
ser considerada como uma alternativa adequada e segura para estas crianças.
Exemplo: Novamil Rice
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 8
Meu filho tem APLV, e agora?
O responsável pela criança alérgica deve sempre observar os rótulos dos alimentos. Todas as
informações necessárias estão lá, e devem ser levadas em consideração.
Ingredientes que contêm a proteína do leite de vaca
lactoalbumina, lactoglobulina, fosfato de lactoalbumina; lactoferrina; lactulose; lactulona;
caseína; caseinato de cálcio / potássio / amônia / magnésio / sódio; leite; leitelho; nata;
proteína / creme / soro / gordura de leite; proteína láctea; coalhada; chantilly (pode conter
caseinato); fermento lácteo; gordura / óleo / éster de manteiga; composto lácteo.
Ingredientes que podem conter a proteína do leite de vaca
corante; saborizante caramelo; saborizante de açúcar mascavo; saborizante artificial de
manteiga; nougat; chocolates; creme de baunilha; creme de coco.
Ingredientes que não contêm a proteína do leite de vaca
(Apesar das nomenclaturas sugerirem, esses ingredientes podem ser consumidos
tranquilamente)
lactato de cálcio; lactato de sódio; lactato ferroso; estearoil lactilato de sódio; estearoil lactilato
de cálcio; manteiga de cacau; leite de coco; ácido lático; conservante propionato de cálcio;
gordura vegetal hidrogenada.
O QUE É IMPORTANTE NOS RÓTULOS?
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 9
Meu filho tem APLV, e agora?
Os chamados ‘’traços’’ são pequenas quantidades de certo alimento que podem estar contidas
em outro, mesmo que este não o tenha em sua composição. Isso ocorre por conta da
manipulação, dos maquinários utilizados na produção do alimento, e até no dia a dia da nossa
casa.
A contaminação cruzada é uma transferência de traços ou partículas de um alimento para o
outro, diretamente ou indiretamente. Ela pode ocorrer de diversas formas durante a cadeia
produtiva: no plantio, colheita, armazenamento, beneficiamento, industrialização, transporte
bem como na área de manipulação de alimentos.
Formas de evitar contaminação cruzada:
1- Separar esponjas de lavar louça:
Recomenda-se uso de 3 esponjas com cores diferentes: uma exclusiva para lavar a louça da
criança alérgica, um para lavar a louça comum da casa e outra para lavar a louça contaminada
com leite.
2- Controle dos utensílios:
Separar um armário somente para utensílios exclusivos da criança, tanto os que são utilizados
no preparo dos alimentos (panela, colher, liquidificador, peneira, tábua de corte, faca,
escorredor…), como os que são utilizados no consumo (copo, prato, colher, garfo,
mamadeira…).
Utensílios de madeira e plástico são bastante porosos, sendo recomendado muito cuidado para
não contaminar, e tocar periodicamente.
3- Separação de alimentos:
Geladeira - Guardar os alimentos que tenham leite em um pote bem fechado, transparente e
com tampa de cor específica (de preferência da mesma cor da esponja).
Armários - reservar um armário só para produtos que tenham leite, que devem ser guardados
em embalagens bem fechadas e em local que a criança não alcance.
CUIDADOS COM A CONTAMINAÇÃO CRUZADA
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 10
Meu filho tem APLV, e agora?
Na mesa - no momento que a criança estiver fazendo as refeições, nenhum alimento com leite
deverá ser exposto.
4- Fora de casa - todos os utensílios “limpos” da criança devem ser levados para onde a criança
for, dentro de uma vasilha de plástico com tampa. Sempre a tampa das vasilhas exclusivas da
criança, devem ter a mesma cor e essa cor deve ser somente dela.
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 11
Meu filho tem APLV, e agora?
Macarrão Pão
De Cecco
Barilla
Casarão
Macarrão Bifum
Lasanha de mandioca Chicco Geraes
Massas Tivva
Pão Pinheirense
Filão italiano Basilicata
Pão folha Kebai
Pão de forma Do Céu
Torradas No Glut
Pão Sirio Sanabel
Bisnaguito Pullman (pacote azul)
Pão de chia e quinoa Monama
Pão Sirio Pita Bread
Doces Bolos e Biscoitos
Goiabada Predilecta e Fugini
Balinhas Fini (menos marshmallow)
Bananinha Paraibuna
Doce de coco cremoso branco e queimado
Sococo
Balas Dori, confie no rótulo
Gelatina Sol - gelatina não pode para dieta de
carne vermelha
Chocolate Ouro Moreno
Chocolate Callebaut de barra 53% cacao
(nv805)
Creme de castanha Bonne Maman Chestnut
Chocolates tnuva
Paçoquita e Paçoquita cremosa
Açaí Mormaii
Bolinhos Grani Amici chocolate, maçã com
canela, baunilha e banana - tem ovo Biscoitos e
salgados congelados Marilis
Biscoitos de arroz Camil
Rosquinhas Naga
Biscoito de polvilho Nazinha - tem ovo
Biscoito de polvilho Crek Crek – tem ovo
Biscoito Sembei da Sankio
Barrinhas de cereal Agtal
Farináceos para mingau Leites de Arroz
Vitalon sabores (exceto farinha láctea)
Creme de arroz: Ferla
Creme de arroz, coco, aveia e milho Isolabio
Aveia Nestlé e Ferla
Jasmine
BioV
Isolabio
Risovita
Condimentos Farináceos
MARCAS PERMITIDAS
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 12
Meu filho tem APLV, e agora?
Ketchup e mostarda Heinz
Maionese Hellman's original
Molhos de tomate Barilla
Extrato de tomate Elefante
Passata de tomate La Pastina
Farinha com e sem fermento Dona Benta
Farinha de trigo Renata
Polvilho doce e azedo Yoki e farinha de
mandioca Yoki
Produtos Vapza - somente mandioca e
mandioquinha são limpos de leite e soja
Farinha de arroz Urbano e Casarão
Fubá Vitamilho
Farinha sem glúten Aminna
Farinha especial Beladri
Fubá e polvilhos Kisabor
Tapioca Akio, Paraibinha, Beijubom
Fécula de mandioca Amafil
Pão doce, mistura para pizza e mistura para bolo
Rositos
Canjica Stival
Produtos Vitalin
Chocolate/ granulado
Chocolate em pó Nestlé (dois frades)
Cacau em pó garoto
Granulado Dori - traços de amendoim
Chocolate em pó Blue Ville
Cacau em pó Gerbaud
Produtos de coco Fermento
Óleo de coco Finococo
Óleo de coco Ducoco
Leite de coco: Ducoco e Sococo
Fermento químico Dona Benta e Royal
Fermento biológico Dona Benta – fermix
Fermento BIOLÓGICO Fleischman
Essências Gorduras
Essência de baunilha orgânica Valeso
Essência de baunilha Cepêra
Essências Arcolor
Gordura vegetal Primor
Bebidas Papinhas
Suco de maçã Yakult
Sucos Sufresh
Suco Maguary
Sucos Do Bem
Sucos com água de coco da Sococo
Água de coco: Ducoco, Sococo, Nosso Coco, Do
Bem
Nestlé e Heinz versão sem iogurte
Smoothies de frutas Jasmine
Petit Fruit Beabá Jasmine
Crocs (Salgadinho) Embutidos
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 13
Meu filho tem APLV, e agora?
Batata Palito e Smile Mccain Mandiokejo
Pringles original (lata vermelha)
Batata chips e palha Pety fritas
Batata palha Pratic Leve
Pringles original (lata vermelha)
Embutidos Raffinato: copa defumada, frango
defumado, bacon, costela defumada, salame.
Linguiça Frimachi
Hamburguer de frango Wessel
Quadraletes e Crek Chicco Geraes
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 14
Meu filho tem APLV, e agora?
Produtos que CONTÊM leite ou derivados Produtos que PODEM conter leite ou derivados
Caldo de carne industrializado
Iogurte
Manteiga
Maionese industrializada (pode conter leite
em pó)
Margarina (pode conter leite em pó ou outro
derivado de leite)
Biscoitos recheados
Creme para café (coffe-creamer)
Queijos (cabra, ovelha e búfala inclusive)
Kefir
Nata / creme de leite
Requeijão
Coalhada
Pudim / Manjar
Sorvete e alguns sorbets
Sopas instantâneas cremosas
Molhos cremosos para salada
Purê de batatas / aipim / batata soutê
Salgadinhos (batatinha frita e similares)
Ghee (manteiga clarificada)
Empanados
Achocolatados (o Nescau, apesar de não
conter leite ou derivados em sua composição,
hoje já está sendo rotulado como “contém
traços de leite”)
Cereais matinais
Barras de cereais
Tofu (pode conter caseína)
Molhos cremosos
Sopas prontas / instantâneas cremosas
Alguns pães
Atum / sardinha enlatada
Frios (presunto, mortadela, e similares)
Patês (pode conter caseína)
Salsichas (pode conter proteínas do leite)
Salames (pode conter proteínas do leite)
Massa congelada
Nougat (torrone)
Alguns preparados que normalmente possuem
leite em sua composição: pizza, purês e suflês,
bolos, tortas, cremes, preparações gratinadas,
legumes souté
PRODUTOS PERIGOSOS AOS ALÉRGICOS
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 15
Meu filho tem APLV, e agora?
Observações:
Produtos Nestlé: confie no rótulo
Produtos Mãe Terra: todos têm traços de soja
Produtos Jasmine: todos isentos de traços de leite, mas muitos com traços de soja
Produtos SOS Alergia: todos sem traços de leite e soja
Produtos Schar: mix pan, mix dolci, lasagna savoiardi, corn flakes e crakers
Arroz: qualquer marca. Para dieta de ovo apenas, tem uma versão do Tio João enriquecido com
albumina (está no rótulo).
Feijão, lentilha, grão de bico: qualquer marca.
Óleo, azeite, palmito, azeitona, sal, milho para pipoca, chás, cafés, geleias: qualquer marca.
Todas as linguiças e salsichas tem soja, algumas tem leite.
Na escola é muito importante o responsável pela criança com APLV informar para os devidos
cuidados.
O papel da escola é educar as crianças para não dividir o lanche com nenhum coleguinha, e os
funcionários para evitar a contaminação cruzada.
Recomenda-se fazer o check list dos itens abaixo:
❏ Fornecer folhetos educativos sobre APLV.
❏ Orientar a leitura dos rótulos dos alimentos e fornecer lista dos alimentos proibidos.
❏ Reconhecer os sinais de alerta (urticária, angioedema, asma grave).
❏ Fazer o registro alimentar.
❏ Fornecer receitas culinárias de substituição.
CUIDADOS NA ESCOLA
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 16
Meu filho tem APLV, e agora?
RECEITA 01 - Beijinho
INGREDIENTES
❏ 1 lata de leite condensado de soja
❏ 1 pacote de coco ralado (100 g)
❏ 2 colheres de sopa de margarina sem leite
❏ 1 pacote de coco ralado (50 g)
❏ Cravo-da-índia para decorar
MODO DE PREPARO
1. Coloque os 3 primeiros ingredientes em uma panela.
2. Leve ao fogo médio e mexa sem parar até que a massa desgrude do fundo da panela.
3. Retire a massa do fogo e coloque-a na geladeira até endurecer.
4. Unte as mãos com margarina sem leite e modele pequenas bolinhas com a massa.
5. Passe as bolinhas no coco ralado, decore com o cravo-da-índia e coloque-as nas
forminhas.
RECEITA 02 - Bolo de chocolate
INGREDIENTES
Massa (faça 2 receitas)
❏ 1 xícara de chá de água
❏ 1⁄2 xícara de chá de chocolate em pó sem leite
❏ 2 1⁄2 xícaras de farinha de trigo
❏ 1 xícara de açúcar
❏ 3⁄4 colher de chá de bicarbonato de sódio
❏ 1⁄2 colher de chá de sal
❏ 1⁄2 xícara de chá de óleo
❏ 1 colher de chá de essência de baunilha
❏ 2 colheres de chá de vinagre branco
Cobertura
❏ 1 caixinha de Maria mole
RECEITAS PARA FESTAS
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 17
Meu filho tem APLV, e agora?
MODO DE PREPARO
1. Misture a água morna e o chocolate em pó sem leite numa tigela pequena até
dissolver.
2. Numa tigela grande, misture a farinha, o açúcar, o bicarbonato e o sal.
3. Faça um buraco no centro dessa mistura e coloque o óleo, a mistura de chocolate em
pó sem leite e a baunilha.
4. Mexa bem até ficar homogêneo.
5. Por último, coloque o vinagre e misture bem.
6. Pré aqueça o forno a 180°C.
7. Unte a forma com óleo e polvilhe com um pouco de chocolate em pó sem leite.
8. Coloque a massa na forma e leve ao forno imediatamente.
RECEITA 03 - Brigadeiro
INGREDIENTES
❏ 1 unidade média de mandioca
❏ 1⁄2 xícara de chá de açúcar refinado
❏ 4 colheres de sopa de chocolate em pó sem leite
❏ 2 colheres de sopa de óleo
❏ 3 xícaras de chá de água
❏ 1⁄2 xícara de chá de chocolate granulado sem leite e sem soja
MODO DE PREPARO
1. Cozinhe a mandioca na panela de pressão por 30 minutos. Amasse bem até formar
uma massa lisa sem grumos.
2. Em seguida, leve ao congelador para esfriar por 20 minutos.
3. Em uma panela, misture bem a mandioca, o açúcar, o chocolate em pó sem leite e o
óleo, acrescentando água aos poucos e mexendo sempre.
4. Quando a mistura soltar do fundo da panela, desligue o fogo e deixe esfriar.
5. Em seguida, modele as bolinhas e enfeite-as com chocolate granulado.
6. Coloque-as nas forminhas de papel e sirva.
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 18
Meu filho tem APLV, e agora?
RECEITA 04 - Docinho de Abóbora
INGREDIENTES
❏ 900 g de abóbora moranga
❏ 1 lata de leite condensado de soja
❏ 1 colher de sopa de margarina sem leite
❏ 1 colher de sobremesa de amido de milho
❏ Coco ralado para envolver os docinhos
❏ Cravo-da-índia para decorar
MODO DE PREPARO
1. Cozinhe a abóbora em água até ficar macia (cerca de 25 minutos).
2. Escorra a água e passe por um espremedor de batatas.
3. Tire o excesso de água da massa de abóbora com o auxílio de uma peneira de malha
fina, amassando com uma colher.
4. Em uma panela, misture o leite condensado de soja com a massa de abóbora e a
margarina sem leite.
5. Leve ao fogo baixo, mexendo sempre até desprender do fundo da panela (cerca de 15
minutos).
6. Coloque em um prato untado com margarina sem leite e leve ao refrigerador.
7. Enrole os docinhos, passe-os pelo coco ralado e decore com o cravo-da-índia.
RECEITA 05 - Mini Torta com Uva
INGREDIENTES
Massa
❏ 2 3⁄4 xícaras de farinha de trigo
❏ 2 colheres de sopa de açúcar
❏ 11 1⁄2 colheres de sopa de óleo
❏ 6 colheres de sopa de água gelada
Recheio
❏ 1 xícara de chá de bebida à base de soja tipo original
❏ 1⁄2 xícara de chá de açúcar
❏ 1 colher de sobremesa de amido de milho
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 19
Meu filho tem APLV, e agora?
❏ 20 gotas de essência de baunilha
❏ Uvas para decorar
MODO DE PREPARO
Massa
1. Misture a farinha e o açúcar. Junte o óleo e misture usando duas facas ao mesmo
tempo, em movimentos cortantes.Não mexa demais.
2. Adicione a água à massa, uma colher de cada vez.
3. Misture com um garfo, procurando sempre salpicar a água sobre as partes que ainda
estiverem secas. Mexa o mínimo possível.
4. Comprima a massa com as mãos para aderir as partículas umas às outras.
5. Abra a massa com um rolo e molde-a em forminhas de empada. Fure a massa com um
garfo.
6. Leve à geladeira por 1 hora.
7. Pré-aqueça o forno por 15 minutos em temperatura média (180oC).
8. Coloque as forminhas em uma assadeira e leve para assar até dourar.
Recheio
1. Em uma panela, misture a bebida à base de soja, o açúcar, o amido de milho e a
essência de baunilha.
2. Leve ao fogo, mexendo sempre até engrossar. Deixe esfriar.
Montagem
1. Coloque o recheio sobre as massas das tortinhas e decore com metade de uma uva.
RECEITA 06 - Sorvete de Creme
INGREDIENTES
❏ 1 lata de leite condensado de soja
❏ 2 caixas de creme de soja
❏ 3 gotas de essência de baunilha
MODO DE PREPARO
1. Cozinhe a lata de leite condensado de soja em uma panela de
pressão por 40 minutos.
2. Após cozido, coloque o leite condensado de soja junto com o
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 20
Meu filho tem APLV, e agora?
creme de soja e a essência de baunilha no liquidificador e bata
até ficar uma mistura homogênea.
3. Despeje a mistura em um refratário de vidro e deixe gelar no
congelador.
4. Retire do congelador e sirva pequenas bolas de sorvete ainda
gelado.
RECEITA 07 - Bolinho de Legumes
INGREDIENTES
Massa
❏ 3 1⁄2 colheres de sopa de creme de soja
❏ 1 xícara de chá de água
❏ 6 colheres de sopa de óleo de soja
❏ 1⁄2 unidade de cebola picada
❏ 1 tablete de caldo de frango sem leite
❏ 1 colher de sopa de margarina sem leite
❏ 2 xícaras de chá de farinha de trigo
❏ 1 pitada de sal
❏ 1 envelope de gelatina incolor sem sabor
❏ Farinha de rosca para empanar
Recheio
❏ 3 1⁄2 colheres de sopa de creme de soja
❏ 1 xícara de chá de água
❏ 2 colheres de sopa de margarina sem leite
❏ 2 colheres de sopa de farinha de trigo
❏ 1 unidade média de cenoura picada
❏ 1⁄2 couve-flor média
❏ 3 colheres de sopa de salsinha picada
❏ 1 pitada de sal
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 21
Meu filho tem APLV, e agora?
MODO DE PREPARO
Massa
1. Misture o creme de soja com a água. Reserve.
2. Aqueça o óleo e acrescente a cebola. Deixe-a dourar.
3. Acrescente o tablete de caldo de frango e misture.
4. Adicione a margarina sem leite e o creme de soja diluído em água e mexa.
5. Coloque a farinha aos poucos, até obter uma massa lisa, homogênea, que desgruda do
fundo da panela.
6. Retire do fogo e deixe esfriar por 15 minutos para modelar os bolinhos.
Recheio
1. Misture o creme de soja com a água e reserve.
2. Em uma panela coloque a margarina sem leite e leve ao fogo até derreter.
3. Acrescente a farinha e mexa até obter uma pasta.
4. Adicione o creme de soja diluído aos poucos para não empelotar.
5. Refogue a cenoura, a couve flor e a salsinha e adicione ao molho e misture, até obter
uma massa com os legumes.
6. Recheie os bolinhos com essa massa.
Para empanar
1. Amasse pequenas quantidades da massa na mão, recheie e enrole para formar o
bolinho.
2. Prepare a gelatina conforme as instruções do envelope.
3. Passe os bolinhos na gelatina e em seguida na farinha de rosca.
4. Coloque no forno aquecido até dourar.
RECEITA 08 - Croquete de Carne
INGREDIENTES
❏ 4 colheres de sopa de óleo vegetal
❏ 1⁄2 cebola
❏ 4 dentes de alho
❏ 500 g de carne bovina moída
❏ 1 pitada de sal
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 22
Meu filho tem APLV, e agora?
❏ 1⁄2 xícara de chá de salsinha
❏ 1 1⁄2 xícara de água
❏ 2 xícara de chá de farinha de trigo
❏ 2 pacotes (12 g cada) de gelatina incolor sem sabor
❏ Farinha de rosca (para empanar)
MODO DE PREPARO
1. Em uma panela, coloque o óleo e refogue a cebola, o alho e a carne. Adicione o sal e a
salsinha.
2. Acrescente a água à mistura e mexa bem.
3. Adicione, aos poucos, a farinha de trigo. Misture até a massa ficar homogênea e
desprender do fundo da panela.
4. Espere a massa esfriar. Molde os croquetes.
5. Passe-os na farinha de trigo.
6. Prepare a gelatina incolor sem sabor conforme procedimento descrito na embalagem.
7. Passe-os na gelatina preparada e logo após na farinha de rosca.
8. Coloque no forno aquecido até dourar.
Se a gelatina começar a ficar muito espessa, levar ao fogo novamente
até ficar mais fluida. Não deixar ferver.
RECEITA 09 - Esfira de Carne
INGREDIENTES
Massa
❏ 2 xícaras de chá de água morna
❏ 1 colher de sopa de fermento biológico seco
❏ xícara de chá de óleo (140 mL)
❏ 2 colheres de sopa de margarina sem leite
❏ 2 colheres de sopa de açúcar
❏ 1 pitada de sal
❏ 5 xícaras de chá de farinha de trigo
Recheio
❏ 700 g de carne moída
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 23
Meu filho tem APLV, e agora?
❏ Sal a gosto
❏ 3 tomates maduros sem semente e picados em cubos
❏ 1 limão
❏ 1 colher de sopa de óleo para refogar
❏ 1 cebola picada em cubinhos
❏ 2 dentes de alho amassados
MODO DE PREPARO
Massa
1. Coloque a água morna em um recipiente e adicione o fermento biológico. Misture.
2. Adicione o óleo, a margarina sem leite, o açúcar e o sal e misture bem.
3. Adicione a farinha aos poucos até formar uma massa lisa, que não grude muito nas
mãos.
4. Reserve.
5. Unte uma forma com farinha. Com a massa faça mais ou menos 45 bolinhas.
6. Deixe descansar por uma hora.
Recheio
1. Coloque a carne moída em um recipiente e adicione o sal.
2. Em seguida coloque o tomate picado em cubinhos e sem semente na carne e misture
bem.
3. Esprema o limão na carne e misture novamente.
4. Reserve.
7. Em uma frigideira aqueça o óleo.
8. Coloque a cebola picada e o alho amassados e doure.
9. Assim que estiverem levemente dourados, retire do fogo e coloque sobre a carne
moída.
10. Misture bem até que todos os ingredientes estejam incorporados.
Montagem
1. Unte duas formas com óleo e reserve.
2. Passe um pouco de óleo nas mãos para facilitar a abertura da massa.
3. Pegue uma bolinha de massa e abra na palma da mão (mais ou menos do tamanho da
palma).
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 24
Meu filho tem APLV, e agora?
4. Coloque recheio suficiente para a quantidade de massa e feche no formato de uma
esfiha (pode ser triangular ou quadrada).
5. Coloque na forma untada.
6. Repita esta operação até acabarem as bolinhas.
7. Pré-aqueça o forno.
8. Leve ao forno médio/alto por 30 a 40 minutos ou até que elas dourem.
9. Sirva quente.
RECEITA 10 - Massa para Pizza
INGREDIENTES
❏ 4 xícaras de farinha de trigo
❏ 1⁄2 envelope de fermento biológico
❏ 1 pitada de sal
❏ 1⁄2 colher de sopa de açúcar
❏ 1⁄2 colher de sopa de margarina sem leite
❏ 1 1⁄4 xícara de chá de água
MODO DE PREPARO
1. Misture bem a farinha com o fermento. Logo após, adicione o sal e o açúcar. Mexa
bem.
2. Acrescente então a margarina sem leite e a água, amassando com as mãos até obter
uma massa lisa e homogênea.
3. Divida a massa em pequenos pedaços. Deixe-os descansar por 10 minutos.
4. Pré-aqueça o forno em fogo médio (180o C).
5. Abra a massa com um rolo até que fique bem fina (cerca de 5 mm).
6. Corte a massa em pequenos discos.
7. Fure sua superfície com um garfo e deixe descansar por cerca de 1 hora.
8. Leve ao forno e asse os discos por 7 minutos.
9. Cubra a massa com o recheio de seu gosto e leve ao forno novamente por 10 minutos.
Sirva.
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 25
Meu filho tem APLV, e agora?
RECEITA 11 - Recheio de Frango
INGREDIENTES
❏ 1 unidade grande de cebola
❏ 4 dentes de alho
❏ 1 colher de sopa de óleo vegetal
❏ 1 unidade grande de tomate
❏ 400 g de peito de frango cozido e desfiado
❏ 1 lata de milho verde
❏ 1 pitada de sal
❏ Manjericão fresco a gosto
❏ Orégano à gosto
MODO DE PREPARO
1. Doure a cebola e o alho no óleo.
2. Acrescente o tomate e refogue.
3. Adicione o frango cozido desfiado à mistura, colocando logo após o milho, o sal e o
manjericão. Mexa bem.
4. Coloque o recheio sobre o disco de pizza e salpique com orégano.
RECEITA 12 - Recheio de Sardinha
INGREDIENTES
❏ 1 unidade grande de cebola
❏ 4 dentes de alho
❏ 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
❏ 1 unidade grande de tomate
❏ 1 lata de 250 g de sardinha
❏ 1 pitada de sal
❏ Orégano a gosto
MODO DE PREPARO
1. Doure a cebola e o alho no óleo.
2. Acrescente o tomate e refogue.
3. Adicione a sardinha à mistura, colocando logo após o sal. Mexa bem.
Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 26
Meu filho tem APLV, e agora?
4. Coloque o recheio sobre o disco de pizza e salpique com orégano.
RECEITA 13 - Falso Pão de Queijo (Pão de Mandioquinha)
INGREDIENTES
❏ 6 unidades médias de mandioquinha
❏ 4 xícaras de chá de polvilho doce
❏ 1 xícara de chá de polvilho azedo
❏ 1 xícara de chá de óleo fervendo
❏ Sal a gosto
❏ 1 e 1⁄2 xícara de chá de água quente
MODO DE PREPARO
1. Cozinhe a mandioquinha e amasse até formar um purê.
2. Misture com os demais ingredientes, acrescentando a água por último.
3. Pré-aqueça o forno.
4. Faça bolinhas pequenas e asse em forno médio (150oC).
Caroline Praciano Ferreira Linard
 Nutricionista Materno Infantil
 Graduada pela UECE
 Pós Graduada em Nutrição Clínica pela Gama Filho
 Pós Graduada em Nutrição em Pediatria pela Gama Filho
 Diretora da Nutra Nutrição Infantil
Palestrante
O que é alergia alimentar?
É uma manifestação do sistema imunológico, responsável
pela defesa do nosso organismo, que reconhece o alimento
como agressor.
Pode ser mediada por células IgE ou não.
(vai interferir nos sintomas e tratamento)
Atinge 10% da população, sendo 8% crianças.
Os diagnósticos aumentam em torno de 30% por ano.
Alimentos Com Maiores Potenciais Alergênicos
LEITE PEIXE AMENDOIM SOJA
FRUTAS SECAS OVOS GLUTEN CRUSTÁCEOS
Alergia a Proteína do Leite de Vaca
O alérgeno é a proteína do leite de vaca.
Intolerância a lactose: deficiência de
lactase, enzima que digere a lactose (tipo de
açúcar do leite).
caseína, lactoalbumina, lactoglobulina
 Contém cerca de 20 componentes proteícos com
atividades alergênicas.
 Alérgicos a leite de vaca podem reagir ao leite de cabra
(100%) ou mesmo à carne vermelha (10%).
 A existência da APLV passou a ser bem aceita pelos
pediatras nos últimos 15 anos.
Sinais e Sintomas
 Na maioria dos casos, aparecem quando os bebês passam
para fórmula infantil.
 Podem demorar segundos ou horas para aparecer, após a
ingestão do alimento.
 Uma quantidade mínima pode desencadear os sintomas.
 Afeta vários sistemas do corpo: respiratório,
digestivo, cutâneo.
Reações Imediatas Reações Tardias
anafilaxia dermatite atópica
urticária aguda
diarréia crônica com presença de sangue
nas fezes
sibilos anemia
rinite vômitos crônicos
tosse seca cólicas
vômitos déficit de crescimento
edema de laringe enterocolite
asma aguda com desconforto grave enteropatia com perda protéica
Rinite
Tosse seca
Congestão nasal
Sintoma Respiratório
Mais frequentes
Menos frequentes
Sibilos
Asma aguda
Dispnéia
*Podem ser confundidos com
gastroenterocolite aguda.
Vômito
Diarréia
Cólicas
Enterocolite
Sintoma Digestivo
Mediadas por IgE* Não-mediadas por IgE
Fezes líquidas/pastosas com
muco e/ou sangue
Colite com sangramento retal
Refluxo gastroesofágico
A maioria é tardia, não mediada por IgE.
Manifestações Cutâneas
Urticária
Eczema
Dermatite Atópica
Angioedema
Urticária aguda
Dermatite Atópica
Angioedema
Anafilaxia
Trata-se de uma resposta exagerada do organismo a alguma substância
(alérgeno) da qual desenvolveu sensibilidade.
Entre os sintomas da anafilaxia estão: convulsões, erupções cutâneas,
urticárias, vômitos, hipotensão, tontura, inchaço da faringe, angioedemas,
fechamento da glote e perda de consciência.
O choque anafilático é considerado a forma mais severa da anafilaxia e pode
levar ao coma e à morte se não for imediatamente identificado e tratado.
Levar imediatamente para o hospital
Como pode ser diagnosticado?
História Clínica
É feito uma entrevista a respeito das
manifestações e um exame físico.
Dieta de exclusão
Exclusão do alimento suspeito
por 6 semanas. Espera-se que
os sintomas desapareçam.
Teste Cutâneo
Detectam a presença de anticorpos IgE
específicos para os alimentos testados,
demonstrando sensibilização.
Não há idade mínima para fazer, mas a criança
tem que ser cooperativa.
Dosagem de IgE
específica
RAST
Teste in vitro para dosar se a
criança possui IgE específica para
determinado alimento.
O único profissional que pode
diagnosticar uma alergia é o
médico alergista.
Tratamento
Eliminação completa do consumo do alimento
causador da reação alérgica Leite de Vaca
Inalar IngerirTocar
Quando o lactente está em amamentação
exclusiva, a mãe deve entrar na dieta de
exclusão de Leite de Vaca.
Atenção!!!!
Mesmo quantidade mínimas do alimento pode
desencadear processo alérgico.
Testes de provocação oral devem ser
realizados periodicamente, a fim de
evitar dietas de eliminação por períodos
desnecessários.
Medicamentos são usados
para amenizar os sintomas.
Fórmulas Infantis
Indicação: bebês que não têm amamentação exclusiva e na
alimentação complementar
Fórmulas à base de proteína do leite de vaca extensamente
hidrolisada - sem lactose e com lactose
Fórmulas de aminoácido sintético
Fórmulas á base de proteína isolada de soja
Fórmulas à base de proteína do arroz
extensamente hidrolisada
Fórmulas à base de proteína do leite
de vaca parcialmente hidrolisadas
Rotulagem
Produtos sem lactose e
com leite
Produtos sem lactose e
sem leite
Produtos sem leite
com traços
Produtos sem leite
sem traços
Ingredientes que contêm a proteína do leite de vaca:
lactoalbumina, lactoglobulina, fosfato de lactoalbumina;
lactoferrina; lactulose; lactulona; caseína; caseinato de cálcio/
potássio/ amônia/ magnésio/ sódio; leite; leitelho; nata;
proteína/ creme/ soro/ gordura de leite; proteína láctea;
coalhada; chantilly (pode conter caseinato); fermento lácteo;
gordura/ óleo/ éster de manteiga; composto lácteo.
Contaminação Cruzada
Def. Transferência de traços ou partículas de um alimento
para o outro, diretamente ou indiretamente.
Traços pequenas quantidades de certo alimento que
podem estar contidas em outro.
Como ocorre
Armazenamento Indústria Manipulação
Formas de evitar a Contaminação Cruzada:
Separar esponjas
de lavar louça1
3 cores
1. lavar a louça da criança alérgica,
2. lavar a louça comum da casa,
3.lavar a louça contaminada com
leite.
Controle dos
utensílios2
- Separar um armário exclusivo
para utensílios da criança
alérgica.
- Não usar utensílios de madeira e
plástico.
Formas de evitar a Contaminação Cruzada:
Separação de
alimentos3
Geladeira: alimentos que tenham
leite em pote bem fechado,
transparente e com tampa de cor
específica.
Armários: reservar um armário só
para produtos que tenham leite, em
embalagens bem fechadas e em
local que a criança não alcance.
Mesa: não colocar
alimentos com leite.
Formas de evitar a Contaminação Cruzada:
Fora de casa4
todos os utensílios “limpos” da
criança devem ser levados para
onde a criança for, dentro de uma
vasilha de plástico com tampa
Todos os utensílios e esponjas “limpos” devem ter a
mesma cor para evitar confusão.
“Doses extras de informação, cuidado e empatia são
importantes nesse processo, e estamos aqui para
ajudar a compreender esse novo mundo.”
Caroline Praciano
085 987035921
ALERGIA
ALIMENTAR NA
ESCOLA
FAMÍLIA X ESCOLA
 Ansiedade;
 Preocupação com o (a) filho (a);
 Como funciona a rotina na Escola;
 Quais são os hábitos alimentares na Escola;
 Se a Escola disponibiliza um cardápio específico
para alunos com alergias e restrições alimentares;
 Se os manipuladores são capacitados para preparar as
refeições utilizando utensílios específicos de modo que
não haja contaminação cruzada;
 Se o filho irá se socializar em todas refeições ao longo
dia na Escola;
 Rotina em festas de aniversários;
 Rotina na colônia de férias e datas
comemorativas
ESCOLA X FAMÍLIA
 Durante a visita da família a Escola existe um momento de
diálogo com equipe técnica onde:
 A família irá expor a rotina da criança desde o diagnóstico
clínico até os dias atuais;
 Quem realiza o preparo das refeições da criança
 A partir deste diagnóstico, como passou a ser os
hábitos alimentares da família e da criança;
 Como acontece socialização (família e criança);
 Quais dificuldades apresentou a família e a criança;
 No ato da matrícula a família irá preencher uma ficha a
qual, constará o registro da APLV com quais alimentos ela
manifesta reações alérgicas e quais são essas reações;
 Apresentar todos os exames;
 Tipo de fórmula e diluição (medida em pó e diluição da
água);
 Quais antialérgicos e dosagem que deverão ser
administrados caso ocorra um contato com leite
 Se possível apresentar a receita prescrita pelo médico
que acompanha a criança sendo que uma cópia fica
armazenada:
 Bem como os telefones para contatos da família e do
médico
na pasta do aluno
sala de aula
coordenação
setor de nutrição
cozinha
 Qual o nível de instrução da criança em relação a alergia;
 Qual a reação da criança se for preciso fazer uso da
medicação;
 Se tem algumas reações adversas (para as professoras e
auxiliares compreenderem de forma amorosa o estado
da criança);
 Conduta em caso de ingestão acidental ou contato com
leite
Nome do
Aluno
Série Professora
/
Auxiliar
Alergia Sintomas Alimentos
Proibidos para
consuno
Fernando
Aguiar
Inf.
III
Carla e
Maria
(Manhã)
APLV Urticária
Vômitos
Assaduras
Leite
Iogurtes
Queijos
Pães
Margarinas
Manteigas
Bolos
Biscoitos de leite
e com recheios
Chocolate
Purês com leite
Coalhada
Petit Suisse
Requeijão
Creme de leite
Bebida láctea
Pudim
Dentre outros
Livia e
Vivian
(Tarde)
 É realizado um trabalho na sala de aula com os alunos
para que os mesmos, possam obter informações sobre a
APLV e o quanto é importante a criança com alergia não
ingerir leite e derivados;
 Cuidado inclusive no horário do intervalo onde há uma
maior socialização entre as crianças como: troca e
degustações de lanches;
 Contato de crianças que ingerem alimentos com leite e
seus derivados e entram em contato com a criança com
alergia
 Algumas famílias confundem no princípio a diferença de
APLV e Intolerância a lactose. No momento do diálogo há
um esclarecimento em relação a isso. “Alergia a lactose”
 As crianças com alergias devem ser incluídas nas
atividades pedagógicas (salas de aula, aulas de campo,
teatro e dentre outras) quanto na Educação Nutricional
(sala de aula, cozinha, horta, quadra, pátio e feiras
culturais) de forma segura;
 Na sala de aula a criança com alergia alimentar deve ficar
próxima das crianças cujos lanches não ofereçam nenhum
risco de contato como: frutas, sucos, bolos ou biscoitos
saudáveis (cenoura ou banana que não tenham leite na sua
composição);
 Ficar um pouco mais distante das crianças cujos lanches são
iogurtes, bebidas lácteas, bolos e biscoitos com recheios;
 Após o lanche é necessário a higiene pessoal da criança e da
sala de aula para evitar uma reação de contato;
 As profissionais acompanham todas as refeições ao longo do
dia;
 Capacitação dos funcionários (da cozinha, professores,
auxiliares, coordenação, direção, limpeza e portaria).
Adquirindo o hábito também de leitura dos rótulos
nutricionais :
aprovada pela Anvisa em junho de 2015
(RDC nº 26/2015), que determina que os
rótulos dos alimentos e bebidas embaladas na
ausência do consumidor devem informar
destacadamente a presença de alimentos
alérgenos por meio do uso de nomenclatura
acessível à população.
CARDÁPIO OFERTADO NA ESCOLA
Lanches (Manhã e Tarde)
Almoço Mini-Jantar
Família Escola
Escola Escola
PREPARAÇÕES NATURAIS
UTENSÍLIOS SEPARADOS E IDENTIFICADOS
COMO MONTAR UMA LANCHEIRA SAUDÁVEL PARA
O MEU FILHO?
 Organização Tempo;
 Lista de compras (incluir a criança);
 Conhecer as preferências e aversões da criança;
 Pesquisar e avaliar os custos (Promoções e safras);
 Usar a criatividade (sites, orientações de profissionais
como Personal Diet Baby, cursos, livros, revistas,e-
books)
LISTA DE COMPRAS
CULINÁRIAS: GELADINHO DA PEPPA PIG
DIA DO LIVRO INFANTIL (CULINÁRIA DE BOLO DO
VISCONDE DE SABUGOSA)
PIQUINIQUE COM FRUTAS
ANÁLISE SENSORIAL
VISITANDO A HORTA DA ESCOLA
DEGUSTAÇÃO DA BANANA MADURA
FESTAS DE ANIVERSÁRIOS NA ESCOLA
DATAS COMEMORATIVAS NA ESCOLA
Ceia da Páscoa;
Festa Junina;
Dia das crianças;
Dia do estudante;
Dia do Professor;
Piqueniques ( Planejamento Pedagógico/Colônia de Férias);
Ceia Natalina
AVISAR COM ANTECEDÊNCIA A FAMILIA E/OU
RESPONSÁVEIS
 Os pais da criança se dirigem a escola e marcam uma
data;
 Os convites são anexados na agenda de cada aluno;
 Quando a criança que irá comemorar seu aniversário não
é alérgica os pais (tanto da criança que tem alergia
quanto da que não tem) são comunicados;
 Alguns pais da criança que não é alérgica que irá
comemorar seu aniversário na Escola, levam opções
saudáveis e naturais isentas de leite;
 Alguns pais da criança que é alérgica opta por enviar seu
kit de aniversário personalizado com as suas
preferências alimentares;
SUGESTÕES DE PREPARAÇÕES PARA
ANIVERSÁRIOS E LANCHES
DEPOIMENTO DE UMA CRIANÇA COM APLV
AMOR CARINHORESPEITO
ATENÇÃO INCLUSÃO COMPREENSÃO
Obrigada
Email: lidyanecavalcante15@gmail.com
Instagram: lidyanecavalcante.nutri

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Guia para pais de crianças com APLV

  • 1.
  • 2. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) Meu filho tem APLV, e agora? APRESENTAÇÃO A Nutra é uma empresa de consultoria e assessoria nutricional voltada para a área da pediatria, formada por nutricionistas especializadas e que atuam na Nutrição Clínica e em Escolas. No área escolar, oferecemos serviços especializados e de qualidade para cada cliente, garantindo a oferta de uma alimentação adequada e equilibrada, contribuindo para a formação de hábitos alimentares saudáveis através de projetos de educação nutricional, palestras de conscientização e cursos. Na área clínica, buscamos oferecer um serviço de excelência buscando sempre adequar os hábitos/costumes à saúde dos nossos pequenos clientes. Fundada oficialmente em 2016 por Caroline Praciano, nutricionista formada pela Universidade Estadual do Ceará em 2005, especializada na área materno infantil desde 2008, e que desde esse ano atua na área de alimentação escolar e atendimento em consultório. A descoberta que um filho tem alergia alimentar cria um mundo de expectativas, dúvidas e insegurança, tanto dos pais, como das outras pessoas envolvidas da alimentação dessa criança. Doses extras de informação, cuidado e empatia são importantes nesse processo, e estamos aqui para ajudar a compreender esse novo mundo. Esta apostila foi criada pela nossa diretora com o objetivo de informar aos pais e responsáveis por crianças com alergia à proteína do leite de vaca sobre essa patologia, de forma simples e de fácil entendimento, além de compor nosso primeiro Workshop sobre o tema. Caroline Praciano F. Linard Diretora da Nutra Nutrição Infantil Para mais informações, acesse nossas redes sociais: instagram - @nutranutricaoinfanti facebook - nutranutricaoinfantil whatzapp - 85 987035921
  • 3. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 1 Meu filho tem APLV, e agora? SUMÁRIO O que é APLV?..................................................................................................... 02 Quais são os principais sintomas?....................................................................... 03 Como pode ser diagnosticado?........................................................................... 05 Qual o tratamento?............................................................................................. 06 Qual o tipo de formula infantil é a mais recomendada?..................................... 06 O que é importante nos rótulos?........................................................................ 08 Cuidados com a contaminação cruzada.............................................................. 09 Marcas permitidas.............................................................................................. 11 Produtos perigosos aos alérgicos........................................................................ 14 Cuidados na escola.............................................................................................. 15 Receitas para festas............................................................................................ 16 Receita 01 - Beijinho....................................................................................... 16 Receita 02 - Bolo de chocolate........................................................................ 16 Receita 03 - Brigadeiro.................................................................................... 17 Receita 04 - Docinho de abóbora.................................................................... 18 Receita 05 - Mini torta de uva......................................................................... 18 Receita 06 - Sorvete de Creme........................................................................ 19 Receita 07 - Bolinho de legumes..................................................................... 20 Receita 08 - Croquete de carne...................................................................... 21 Receita 09 - Esfira de carne............................................................................. 22 Receita 10 - Massa para pizza......................................................................... 24 Receita 11 - Recheio de frango....................................................................... 25 Receita 12 - Recheio de sardinha.................................................................... 25 Receita 13 - Falso pão de queijo..................................................................... 26
  • 4. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 2 Meu filho tem APLV, e agora? Alergia é uma manifestação do sistema imunológico, responsável pela defesa do nosso organismo, contra determinadas substâncias que o corpo entende como uma ameaça. No caso da alergia alimentar, o nosso organismo entende que um alimento é o agente agressor, montando uma defesa sempre que consumimos o alimento alergênico, independente da quantidade ingerida. Muitas vezes, a quantidade ingerida irá determinar o grau da reação. Na APLV, o alérgeno é a proteína do leite de vaca. Então, qualquer alimentos que contenha leite de vaca (com ou sem lactose), irá causar uma reação alérgica nas pessoas que têm APLV. Normalmente, esse tipo de alergia começa a se apresentar de 2 a 5 anos de idade, porém, há alguns bebês em amamentação exclusiva que já começa apresentar alguns sintomas. O QUE É APLV? A lactose, por ser um carboidrato, não provoca alergia e sim intolerância, por deficiência da enzima de lactase.
  • 5. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 3 Meu filho tem APLV, e agora? Na maioria das vezes, os sinais e sintomas aparecem quando a criança passa da amamentação exclusiva para fórmulas com leite de vaca. Os sintomas podem surgir minutos ou horas após a ingestão do alimento, vai depender das defesas do organismo do alérgico (se é mediada pela IgE) e da quantidade de alimento ingerida. As manifestações envolvem vários sistemas, como a pele, o sistema digestivo e o respiratório. Reações Imediatas Reações Tardias anafilaxia dermatite atópica urticária aguda diarréia crônica com presença de sangue nas fezes sibilos anemia rinite vômitos crônicos tosse seca cólicas vômitos déficit de crescimento edema de laringe enterocolite asma aguda com desconforto grave enteropatia com perda protéica Urticária é caracterizada por placas cutâneas e bastante comum nesses casos. O angioedema é o mesmo fenômeno da urticária, porém acometendo a derme, levando ao edema de pálpebras, lábios, língua, bolsa escrotal e de mãos e pés. A dermatite atópica é a manifestação alérgica cutânea que provoca coceira, podendo levar a escoriações e assumindo uma distribuição característica em nas dobras do joelho e cotovelo, nas crianças maiores e adultos. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS SINTOMAS?
  • 6. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 4 Meu filho tem APLV, e agora? A síndrome oral alérgica é de início rápido, com vermelhidão, edema e desconforto nos lábios, língua e orofaringe, podendo haver sensação de aperto na garganta. A cólica afeta 40% dos lactentes, mas apenas 5% podem ter sua causa determinada. O papel do alimento, como causador de cólicas, é controverso, porém, no tratamento utilizamos fórmulas hipoalergênicas. Dentre as manifestações do trato gastro intestinal induzida pelo leite de vaca temos vômitos, diarréia, má-absorção e redução do ganho de peso e altura. A proctocolite alérgica apresenta-se com diarréia leve e sangramento retal, porém com preservação do estado geral. Afeta lactentes exclusivamente com leite materno ou em uso de fórmulas lácteas e pode surgir nos primeiros dias de vida. Quanto a relação constipação intestinal e APLV, não há evidências que comprovem.
  • 7. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 5 Meu filho tem APLV, e agora? Os médicos podem utilizar 4 métodos para diagnóstico clínico. 1- História Clínica: não é muito usada por ter baixa resolução. Deve-se questionar: ● Qual alimento é suspeito de provocar a reação; ● O intervalo entre a ingestão do alimento e o surgimento dos sintomas; ● Quais foram os sintomas; ● Se os sintomas ocorrem sempre que o alimento é ingerido; ● Se há melhora ou desaparecimento dos sintomas após a suspensão do alimento suspeito; ● Se há re-surgimento dos sintomas após a re-introdução (acidental ou provocada) do alimento suspeito. A descrição dos sintomas deve ser compatível com as manifestações de alergia alimentar, descritas anteriormente. O exame físico é útil para caracterizar as manifestações tipicamente alérgicas. 2- Teste Cutâneo: isoladamente não confirmam o diagnóstico, apenas detectam a presença de anticorpos IgE específicos para os alimentos testados, demonstrando sensibilização. 3- Dosagem de IgE Específica Os testes in vitro servem para dosar a IgE específica para os alimentos suspeitos. Também não têm valor diagnóstico, apenas demonstram se o paciente tem IgE específica para determinado alimento. Painéis de testes para inúmeros alimentos não devem ser realizados, pois pode haver resultados positivos que não se relacionam às manifestações clínicas. COMO PODE SER DIAGNOSTICADO? O único profissional que pode diagnosticar uma alergia alimentar é o médico alergologista.
  • 8. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 6 Meu filho tem APLV, e agora? 4- Dietas de Exclusão Quando a criança apresenta uma história e exame físico sugestivos de alergia alimentar, deve ser realizada dieta de exclusão do alimento suspeito. A dieta de exclusão deve ser realizada com número limitado de alimentos (1 a 3) e de acordo com a história clínica. Após duas a seis semanas de exclusão, os sintomas devem desaparecer. Se os sintomas desaparecerem, um teste de provocação oral deve ser feito para se confirmar o diagnóstico. O tratamento é a eliminação completa do consumo do alimento causador da reação alérgica, ou seja, a criança não deve ter contato, ingerir ou inalar o leite. É fundamental entender que a alergia não é de natureza quantitativa e sim qualitativa, ou seja, mesmo quantidades mínimas do alérgeno envolvido, quando presentes na alimentação destas crianças, podem provocar reações adversas (por exemplo: alimentos preparados com manteiga ou margarina, purê de batatas, panquecas, etc.). Testes de provocação oral devem ser realizados periodicamente, a fim de evitar dietas de eliminação por períodos desnecessários. Quando o lactente que está em amamentação exclusiva apresenta APLV, a dieta de exclusão deve ser feita pela mãe. O uso de medicamento é indicado para amenizar os sintomas, e sempre com orientação do médico que acompanha o caso. Bebês com APLV que não são amamentados exclusivamente precisam de fórmulas especiais para atingirem suas necessidades nutricionais para garantir o crescimento e desenvolvimento adequados. A escolha do tipo de fórmula vai depender da gravidade da alergia, sendo necessário o estudo do caso. QUAL O TRATAMENTO? QUAL TIPO DE FÓRMULA INFANTIL É A MAIS RECOMENDADA?
  • 9. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 7 Meu filho tem APLV, e agora? 1- Fórmulas à base de proteína do leite de vaca extensamente hidrolisada: São aquelas com fragmentos suficientemente pequenos para não induzir reação em crianças alérgicas, que sejam eficazes em pelo menos 90% dos lactentes com comprovada APLV. É a primeira opção para crianças com APLV não mediadas por IgE. Exemplo sem lactose: Pregomin pepti, Alfaré, Pregestimil Exemplo com lactose: Althera, Aptamil proexpert pept 2- Fórmulas de aminoácido sintético: Os aminoácidos sintéticos não são extraídos através da hidrólise de proteína e sim desenvolvidos em laboratório, a fim de garantir a total isenção de resíduos alergênicos. Além disso, sua produção é realizada em fábrica onde não há circulação de nenhum produto contendo proteína, evitando a contaminação cruzada com alérgenos durante o processo de fabricação. Exemplo: Neocate 3- Fórmulas à base de proteína isolada de soja: É uma alternativa no tratamento da APLV para crianças maiores de 6 meses, com alergia mediada por IgE. Não são indicadas em crianças menores de 6 meses. Exemplo: Aptamil Soja, Nan Soy, Enfamil Soja premium. 4- Fórmulas à base de proteína do leite de vaca parcialmente hidrolisadas: Estas fórmulas contém proteína do leite de vaca com fragmentos não tão pequenos, produzindo assim um alto residual alergênico. Não estão indicadas para o tratamento da APLV, independentemente da fase de tratamento. Exemplo: Nan HA 5- Fórmulas à base de proteína do arroz extensamente hidrolisada: Essa fórmula tem demonstrado ser tolerada em 90% dos pacientes com APLV e, portanto, deve ser considerada como uma alternativa adequada e segura para estas crianças. Exemplo: Novamil Rice
  • 10. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 8 Meu filho tem APLV, e agora? O responsável pela criança alérgica deve sempre observar os rótulos dos alimentos. Todas as informações necessárias estão lá, e devem ser levadas em consideração. Ingredientes que contêm a proteína do leite de vaca lactoalbumina, lactoglobulina, fosfato de lactoalbumina; lactoferrina; lactulose; lactulona; caseína; caseinato de cálcio / potássio / amônia / magnésio / sódio; leite; leitelho; nata; proteína / creme / soro / gordura de leite; proteína láctea; coalhada; chantilly (pode conter caseinato); fermento lácteo; gordura / óleo / éster de manteiga; composto lácteo. Ingredientes que podem conter a proteína do leite de vaca corante; saborizante caramelo; saborizante de açúcar mascavo; saborizante artificial de manteiga; nougat; chocolates; creme de baunilha; creme de coco. Ingredientes que não contêm a proteína do leite de vaca (Apesar das nomenclaturas sugerirem, esses ingredientes podem ser consumidos tranquilamente) lactato de cálcio; lactato de sódio; lactato ferroso; estearoil lactilato de sódio; estearoil lactilato de cálcio; manteiga de cacau; leite de coco; ácido lático; conservante propionato de cálcio; gordura vegetal hidrogenada. O QUE É IMPORTANTE NOS RÓTULOS?
  • 11. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 9 Meu filho tem APLV, e agora? Os chamados ‘’traços’’ são pequenas quantidades de certo alimento que podem estar contidas em outro, mesmo que este não o tenha em sua composição. Isso ocorre por conta da manipulação, dos maquinários utilizados na produção do alimento, e até no dia a dia da nossa casa. A contaminação cruzada é uma transferência de traços ou partículas de um alimento para o outro, diretamente ou indiretamente. Ela pode ocorrer de diversas formas durante a cadeia produtiva: no plantio, colheita, armazenamento, beneficiamento, industrialização, transporte bem como na área de manipulação de alimentos. Formas de evitar contaminação cruzada: 1- Separar esponjas de lavar louça: Recomenda-se uso de 3 esponjas com cores diferentes: uma exclusiva para lavar a louça da criança alérgica, um para lavar a louça comum da casa e outra para lavar a louça contaminada com leite. 2- Controle dos utensílios: Separar um armário somente para utensílios exclusivos da criança, tanto os que são utilizados no preparo dos alimentos (panela, colher, liquidificador, peneira, tábua de corte, faca, escorredor…), como os que são utilizados no consumo (copo, prato, colher, garfo, mamadeira…). Utensílios de madeira e plástico são bastante porosos, sendo recomendado muito cuidado para não contaminar, e tocar periodicamente. 3- Separação de alimentos: Geladeira - Guardar os alimentos que tenham leite em um pote bem fechado, transparente e com tampa de cor específica (de preferência da mesma cor da esponja). Armários - reservar um armário só para produtos que tenham leite, que devem ser guardados em embalagens bem fechadas e em local que a criança não alcance. CUIDADOS COM A CONTAMINAÇÃO CRUZADA
  • 12. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 10 Meu filho tem APLV, e agora? Na mesa - no momento que a criança estiver fazendo as refeições, nenhum alimento com leite deverá ser exposto. 4- Fora de casa - todos os utensílios “limpos” da criança devem ser levados para onde a criança for, dentro de uma vasilha de plástico com tampa. Sempre a tampa das vasilhas exclusivas da criança, devem ter a mesma cor e essa cor deve ser somente dela.
  • 13. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 11 Meu filho tem APLV, e agora? Macarrão Pão De Cecco Barilla Casarão Macarrão Bifum Lasanha de mandioca Chicco Geraes Massas Tivva Pão Pinheirense Filão italiano Basilicata Pão folha Kebai Pão de forma Do Céu Torradas No Glut Pão Sirio Sanabel Bisnaguito Pullman (pacote azul) Pão de chia e quinoa Monama Pão Sirio Pita Bread Doces Bolos e Biscoitos Goiabada Predilecta e Fugini Balinhas Fini (menos marshmallow) Bananinha Paraibuna Doce de coco cremoso branco e queimado Sococo Balas Dori, confie no rótulo Gelatina Sol - gelatina não pode para dieta de carne vermelha Chocolate Ouro Moreno Chocolate Callebaut de barra 53% cacao (nv805) Creme de castanha Bonne Maman Chestnut Chocolates tnuva Paçoquita e Paçoquita cremosa Açaí Mormaii Bolinhos Grani Amici chocolate, maçã com canela, baunilha e banana - tem ovo Biscoitos e salgados congelados Marilis Biscoitos de arroz Camil Rosquinhas Naga Biscoito de polvilho Nazinha - tem ovo Biscoito de polvilho Crek Crek – tem ovo Biscoito Sembei da Sankio Barrinhas de cereal Agtal Farináceos para mingau Leites de Arroz Vitalon sabores (exceto farinha láctea) Creme de arroz: Ferla Creme de arroz, coco, aveia e milho Isolabio Aveia Nestlé e Ferla Jasmine BioV Isolabio Risovita Condimentos Farináceos MARCAS PERMITIDAS
  • 14. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 12 Meu filho tem APLV, e agora? Ketchup e mostarda Heinz Maionese Hellman's original Molhos de tomate Barilla Extrato de tomate Elefante Passata de tomate La Pastina Farinha com e sem fermento Dona Benta Farinha de trigo Renata Polvilho doce e azedo Yoki e farinha de mandioca Yoki Produtos Vapza - somente mandioca e mandioquinha são limpos de leite e soja Farinha de arroz Urbano e Casarão Fubá Vitamilho Farinha sem glúten Aminna Farinha especial Beladri Fubá e polvilhos Kisabor Tapioca Akio, Paraibinha, Beijubom Fécula de mandioca Amafil Pão doce, mistura para pizza e mistura para bolo Rositos Canjica Stival Produtos Vitalin Chocolate/ granulado Chocolate em pó Nestlé (dois frades) Cacau em pó garoto Granulado Dori - traços de amendoim Chocolate em pó Blue Ville Cacau em pó Gerbaud Produtos de coco Fermento Óleo de coco Finococo Óleo de coco Ducoco Leite de coco: Ducoco e Sococo Fermento químico Dona Benta e Royal Fermento biológico Dona Benta – fermix Fermento BIOLÓGICO Fleischman Essências Gorduras Essência de baunilha orgânica Valeso Essência de baunilha Cepêra Essências Arcolor Gordura vegetal Primor Bebidas Papinhas Suco de maçã Yakult Sucos Sufresh Suco Maguary Sucos Do Bem Sucos com água de coco da Sococo Água de coco: Ducoco, Sococo, Nosso Coco, Do Bem Nestlé e Heinz versão sem iogurte Smoothies de frutas Jasmine Petit Fruit Beabá Jasmine Crocs (Salgadinho) Embutidos
  • 15. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 13 Meu filho tem APLV, e agora? Batata Palito e Smile Mccain Mandiokejo Pringles original (lata vermelha) Batata chips e palha Pety fritas Batata palha Pratic Leve Pringles original (lata vermelha) Embutidos Raffinato: copa defumada, frango defumado, bacon, costela defumada, salame. Linguiça Frimachi Hamburguer de frango Wessel Quadraletes e Crek Chicco Geraes
  • 16. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 14 Meu filho tem APLV, e agora? Produtos que CONTÊM leite ou derivados Produtos que PODEM conter leite ou derivados Caldo de carne industrializado Iogurte Manteiga Maionese industrializada (pode conter leite em pó) Margarina (pode conter leite em pó ou outro derivado de leite) Biscoitos recheados Creme para café (coffe-creamer) Queijos (cabra, ovelha e búfala inclusive) Kefir Nata / creme de leite Requeijão Coalhada Pudim / Manjar Sorvete e alguns sorbets Sopas instantâneas cremosas Molhos cremosos para salada Purê de batatas / aipim / batata soutê Salgadinhos (batatinha frita e similares) Ghee (manteiga clarificada) Empanados Achocolatados (o Nescau, apesar de não conter leite ou derivados em sua composição, hoje já está sendo rotulado como “contém traços de leite”) Cereais matinais Barras de cereais Tofu (pode conter caseína) Molhos cremosos Sopas prontas / instantâneas cremosas Alguns pães Atum / sardinha enlatada Frios (presunto, mortadela, e similares) Patês (pode conter caseína) Salsichas (pode conter proteínas do leite) Salames (pode conter proteínas do leite) Massa congelada Nougat (torrone) Alguns preparados que normalmente possuem leite em sua composição: pizza, purês e suflês, bolos, tortas, cremes, preparações gratinadas, legumes souté PRODUTOS PERIGOSOS AOS ALÉRGICOS
  • 17. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 15 Meu filho tem APLV, e agora? Observações: Produtos Nestlé: confie no rótulo Produtos Mãe Terra: todos têm traços de soja Produtos Jasmine: todos isentos de traços de leite, mas muitos com traços de soja Produtos SOS Alergia: todos sem traços de leite e soja Produtos Schar: mix pan, mix dolci, lasagna savoiardi, corn flakes e crakers Arroz: qualquer marca. Para dieta de ovo apenas, tem uma versão do Tio João enriquecido com albumina (está no rótulo). Feijão, lentilha, grão de bico: qualquer marca. Óleo, azeite, palmito, azeitona, sal, milho para pipoca, chás, cafés, geleias: qualquer marca. Todas as linguiças e salsichas tem soja, algumas tem leite. Na escola é muito importante o responsável pela criança com APLV informar para os devidos cuidados. O papel da escola é educar as crianças para não dividir o lanche com nenhum coleguinha, e os funcionários para evitar a contaminação cruzada. Recomenda-se fazer o check list dos itens abaixo: ❏ Fornecer folhetos educativos sobre APLV. ❏ Orientar a leitura dos rótulos dos alimentos e fornecer lista dos alimentos proibidos. ❏ Reconhecer os sinais de alerta (urticária, angioedema, asma grave). ❏ Fazer o registro alimentar. ❏ Fornecer receitas culinárias de substituição. CUIDADOS NA ESCOLA
  • 18. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 16 Meu filho tem APLV, e agora? RECEITA 01 - Beijinho INGREDIENTES ❏ 1 lata de leite condensado de soja ❏ 1 pacote de coco ralado (100 g) ❏ 2 colheres de sopa de margarina sem leite ❏ 1 pacote de coco ralado (50 g) ❏ Cravo-da-índia para decorar MODO DE PREPARO 1. Coloque os 3 primeiros ingredientes em uma panela. 2. Leve ao fogo médio e mexa sem parar até que a massa desgrude do fundo da panela. 3. Retire a massa do fogo e coloque-a na geladeira até endurecer. 4. Unte as mãos com margarina sem leite e modele pequenas bolinhas com a massa. 5. Passe as bolinhas no coco ralado, decore com o cravo-da-índia e coloque-as nas forminhas. RECEITA 02 - Bolo de chocolate INGREDIENTES Massa (faça 2 receitas) ❏ 1 xícara de chá de água ❏ 1⁄2 xícara de chá de chocolate em pó sem leite ❏ 2 1⁄2 xícaras de farinha de trigo ❏ 1 xícara de açúcar ❏ 3⁄4 colher de chá de bicarbonato de sódio ❏ 1⁄2 colher de chá de sal ❏ 1⁄2 xícara de chá de óleo ❏ 1 colher de chá de essência de baunilha ❏ 2 colheres de chá de vinagre branco Cobertura ❏ 1 caixinha de Maria mole RECEITAS PARA FESTAS
  • 19. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 17 Meu filho tem APLV, e agora? MODO DE PREPARO 1. Misture a água morna e o chocolate em pó sem leite numa tigela pequena até dissolver. 2. Numa tigela grande, misture a farinha, o açúcar, o bicarbonato e o sal. 3. Faça um buraco no centro dessa mistura e coloque o óleo, a mistura de chocolate em pó sem leite e a baunilha. 4. Mexa bem até ficar homogêneo. 5. Por último, coloque o vinagre e misture bem. 6. Pré aqueça o forno a 180°C. 7. Unte a forma com óleo e polvilhe com um pouco de chocolate em pó sem leite. 8. Coloque a massa na forma e leve ao forno imediatamente. RECEITA 03 - Brigadeiro INGREDIENTES ❏ 1 unidade média de mandioca ❏ 1⁄2 xícara de chá de açúcar refinado ❏ 4 colheres de sopa de chocolate em pó sem leite ❏ 2 colheres de sopa de óleo ❏ 3 xícaras de chá de água ❏ 1⁄2 xícara de chá de chocolate granulado sem leite e sem soja MODO DE PREPARO 1. Cozinhe a mandioca na panela de pressão por 30 minutos. Amasse bem até formar uma massa lisa sem grumos. 2. Em seguida, leve ao congelador para esfriar por 20 minutos. 3. Em uma panela, misture bem a mandioca, o açúcar, o chocolate em pó sem leite e o óleo, acrescentando água aos poucos e mexendo sempre. 4. Quando a mistura soltar do fundo da panela, desligue o fogo e deixe esfriar. 5. Em seguida, modele as bolinhas e enfeite-as com chocolate granulado. 6. Coloque-as nas forminhas de papel e sirva.
  • 20. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 18 Meu filho tem APLV, e agora? RECEITA 04 - Docinho de Abóbora INGREDIENTES ❏ 900 g de abóbora moranga ❏ 1 lata de leite condensado de soja ❏ 1 colher de sopa de margarina sem leite ❏ 1 colher de sobremesa de amido de milho ❏ Coco ralado para envolver os docinhos ❏ Cravo-da-índia para decorar MODO DE PREPARO 1. Cozinhe a abóbora em água até ficar macia (cerca de 25 minutos). 2. Escorra a água e passe por um espremedor de batatas. 3. Tire o excesso de água da massa de abóbora com o auxílio de uma peneira de malha fina, amassando com uma colher. 4. Em uma panela, misture o leite condensado de soja com a massa de abóbora e a margarina sem leite. 5. Leve ao fogo baixo, mexendo sempre até desprender do fundo da panela (cerca de 15 minutos). 6. Coloque em um prato untado com margarina sem leite e leve ao refrigerador. 7. Enrole os docinhos, passe-os pelo coco ralado e decore com o cravo-da-índia. RECEITA 05 - Mini Torta com Uva INGREDIENTES Massa ❏ 2 3⁄4 xícaras de farinha de trigo ❏ 2 colheres de sopa de açúcar ❏ 11 1⁄2 colheres de sopa de óleo ❏ 6 colheres de sopa de água gelada Recheio ❏ 1 xícara de chá de bebida à base de soja tipo original ❏ 1⁄2 xícara de chá de açúcar ❏ 1 colher de sobremesa de amido de milho
  • 21. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 19 Meu filho tem APLV, e agora? ❏ 20 gotas de essência de baunilha ❏ Uvas para decorar MODO DE PREPARO Massa 1. Misture a farinha e o açúcar. Junte o óleo e misture usando duas facas ao mesmo tempo, em movimentos cortantes.Não mexa demais. 2. Adicione a água à massa, uma colher de cada vez. 3. Misture com um garfo, procurando sempre salpicar a água sobre as partes que ainda estiverem secas. Mexa o mínimo possível. 4. Comprima a massa com as mãos para aderir as partículas umas às outras. 5. Abra a massa com um rolo e molde-a em forminhas de empada. Fure a massa com um garfo. 6. Leve à geladeira por 1 hora. 7. Pré-aqueça o forno por 15 minutos em temperatura média (180oC). 8. Coloque as forminhas em uma assadeira e leve para assar até dourar. Recheio 1. Em uma panela, misture a bebida à base de soja, o açúcar, o amido de milho e a essência de baunilha. 2. Leve ao fogo, mexendo sempre até engrossar. Deixe esfriar. Montagem 1. Coloque o recheio sobre as massas das tortinhas e decore com metade de uma uva. RECEITA 06 - Sorvete de Creme INGREDIENTES ❏ 1 lata de leite condensado de soja ❏ 2 caixas de creme de soja ❏ 3 gotas de essência de baunilha MODO DE PREPARO 1. Cozinhe a lata de leite condensado de soja em uma panela de pressão por 40 minutos. 2. Após cozido, coloque o leite condensado de soja junto com o
  • 22. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 20 Meu filho tem APLV, e agora? creme de soja e a essência de baunilha no liquidificador e bata até ficar uma mistura homogênea. 3. Despeje a mistura em um refratário de vidro e deixe gelar no congelador. 4. Retire do congelador e sirva pequenas bolas de sorvete ainda gelado. RECEITA 07 - Bolinho de Legumes INGREDIENTES Massa ❏ 3 1⁄2 colheres de sopa de creme de soja ❏ 1 xícara de chá de água ❏ 6 colheres de sopa de óleo de soja ❏ 1⁄2 unidade de cebola picada ❏ 1 tablete de caldo de frango sem leite ❏ 1 colher de sopa de margarina sem leite ❏ 2 xícaras de chá de farinha de trigo ❏ 1 pitada de sal ❏ 1 envelope de gelatina incolor sem sabor ❏ Farinha de rosca para empanar Recheio ❏ 3 1⁄2 colheres de sopa de creme de soja ❏ 1 xícara de chá de água ❏ 2 colheres de sopa de margarina sem leite ❏ 2 colheres de sopa de farinha de trigo ❏ 1 unidade média de cenoura picada ❏ 1⁄2 couve-flor média ❏ 3 colheres de sopa de salsinha picada ❏ 1 pitada de sal
  • 23. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 21 Meu filho tem APLV, e agora? MODO DE PREPARO Massa 1. Misture o creme de soja com a água. Reserve. 2. Aqueça o óleo e acrescente a cebola. Deixe-a dourar. 3. Acrescente o tablete de caldo de frango e misture. 4. Adicione a margarina sem leite e o creme de soja diluído em água e mexa. 5. Coloque a farinha aos poucos, até obter uma massa lisa, homogênea, que desgruda do fundo da panela. 6. Retire do fogo e deixe esfriar por 15 minutos para modelar os bolinhos. Recheio 1. Misture o creme de soja com a água e reserve. 2. Em uma panela coloque a margarina sem leite e leve ao fogo até derreter. 3. Acrescente a farinha e mexa até obter uma pasta. 4. Adicione o creme de soja diluído aos poucos para não empelotar. 5. Refogue a cenoura, a couve flor e a salsinha e adicione ao molho e misture, até obter uma massa com os legumes. 6. Recheie os bolinhos com essa massa. Para empanar 1. Amasse pequenas quantidades da massa na mão, recheie e enrole para formar o bolinho. 2. Prepare a gelatina conforme as instruções do envelope. 3. Passe os bolinhos na gelatina e em seguida na farinha de rosca. 4. Coloque no forno aquecido até dourar. RECEITA 08 - Croquete de Carne INGREDIENTES ❏ 4 colheres de sopa de óleo vegetal ❏ 1⁄2 cebola ❏ 4 dentes de alho ❏ 500 g de carne bovina moída ❏ 1 pitada de sal
  • 24. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 22 Meu filho tem APLV, e agora? ❏ 1⁄2 xícara de chá de salsinha ❏ 1 1⁄2 xícara de água ❏ 2 xícara de chá de farinha de trigo ❏ 2 pacotes (12 g cada) de gelatina incolor sem sabor ❏ Farinha de rosca (para empanar) MODO DE PREPARO 1. Em uma panela, coloque o óleo e refogue a cebola, o alho e a carne. Adicione o sal e a salsinha. 2. Acrescente a água à mistura e mexa bem. 3. Adicione, aos poucos, a farinha de trigo. Misture até a massa ficar homogênea e desprender do fundo da panela. 4. Espere a massa esfriar. Molde os croquetes. 5. Passe-os na farinha de trigo. 6. Prepare a gelatina incolor sem sabor conforme procedimento descrito na embalagem. 7. Passe-os na gelatina preparada e logo após na farinha de rosca. 8. Coloque no forno aquecido até dourar. Se a gelatina começar a ficar muito espessa, levar ao fogo novamente até ficar mais fluida. Não deixar ferver. RECEITA 09 - Esfira de Carne INGREDIENTES Massa ❏ 2 xícaras de chá de água morna ❏ 1 colher de sopa de fermento biológico seco ❏ xícara de chá de óleo (140 mL) ❏ 2 colheres de sopa de margarina sem leite ❏ 2 colheres de sopa de açúcar ❏ 1 pitada de sal ❏ 5 xícaras de chá de farinha de trigo Recheio ❏ 700 g de carne moída
  • 25. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 23 Meu filho tem APLV, e agora? ❏ Sal a gosto ❏ 3 tomates maduros sem semente e picados em cubos ❏ 1 limão ❏ 1 colher de sopa de óleo para refogar ❏ 1 cebola picada em cubinhos ❏ 2 dentes de alho amassados MODO DE PREPARO Massa 1. Coloque a água morna em um recipiente e adicione o fermento biológico. Misture. 2. Adicione o óleo, a margarina sem leite, o açúcar e o sal e misture bem. 3. Adicione a farinha aos poucos até formar uma massa lisa, que não grude muito nas mãos. 4. Reserve. 5. Unte uma forma com farinha. Com a massa faça mais ou menos 45 bolinhas. 6. Deixe descansar por uma hora. Recheio 1. Coloque a carne moída em um recipiente e adicione o sal. 2. Em seguida coloque o tomate picado em cubinhos e sem semente na carne e misture bem. 3. Esprema o limão na carne e misture novamente. 4. Reserve. 7. Em uma frigideira aqueça o óleo. 8. Coloque a cebola picada e o alho amassados e doure. 9. Assim que estiverem levemente dourados, retire do fogo e coloque sobre a carne moída. 10. Misture bem até que todos os ingredientes estejam incorporados. Montagem 1. Unte duas formas com óleo e reserve. 2. Passe um pouco de óleo nas mãos para facilitar a abertura da massa. 3. Pegue uma bolinha de massa e abra na palma da mão (mais ou menos do tamanho da palma).
  • 26. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 24 Meu filho tem APLV, e agora? 4. Coloque recheio suficiente para a quantidade de massa e feche no formato de uma esfiha (pode ser triangular ou quadrada). 5. Coloque na forma untada. 6. Repita esta operação até acabarem as bolinhas. 7. Pré-aqueça o forno. 8. Leve ao forno médio/alto por 30 a 40 minutos ou até que elas dourem. 9. Sirva quente. RECEITA 10 - Massa para Pizza INGREDIENTES ❏ 4 xícaras de farinha de trigo ❏ 1⁄2 envelope de fermento biológico ❏ 1 pitada de sal ❏ 1⁄2 colher de sopa de açúcar ❏ 1⁄2 colher de sopa de margarina sem leite ❏ 1 1⁄4 xícara de chá de água MODO DE PREPARO 1. Misture bem a farinha com o fermento. Logo após, adicione o sal e o açúcar. Mexa bem. 2. Acrescente então a margarina sem leite e a água, amassando com as mãos até obter uma massa lisa e homogênea. 3. Divida a massa em pequenos pedaços. Deixe-os descansar por 10 minutos. 4. Pré-aqueça o forno em fogo médio (180o C). 5. Abra a massa com um rolo até que fique bem fina (cerca de 5 mm). 6. Corte a massa em pequenos discos. 7. Fure sua superfície com um garfo e deixe descansar por cerca de 1 hora. 8. Leve ao forno e asse os discos por 7 minutos. 9. Cubra a massa com o recheio de seu gosto e leve ao forno novamente por 10 minutos. Sirva.
  • 27. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 25 Meu filho tem APLV, e agora? RECEITA 11 - Recheio de Frango INGREDIENTES ❏ 1 unidade grande de cebola ❏ 4 dentes de alho ❏ 1 colher de sopa de óleo vegetal ❏ 1 unidade grande de tomate ❏ 400 g de peito de frango cozido e desfiado ❏ 1 lata de milho verde ❏ 1 pitada de sal ❏ Manjericão fresco a gosto ❏ Orégano à gosto MODO DE PREPARO 1. Doure a cebola e o alho no óleo. 2. Acrescente o tomate e refogue. 3. Adicione o frango cozido desfiado à mistura, colocando logo após o milho, o sal e o manjericão. Mexa bem. 4. Coloque o recheio sobre o disco de pizza e salpique com orégano. RECEITA 12 - Recheio de Sardinha INGREDIENTES ❏ 1 unidade grande de cebola ❏ 4 dentes de alho ❏ 1 colher de sobremesa de óleo vegetal ❏ 1 unidade grande de tomate ❏ 1 lata de 250 g de sardinha ❏ 1 pitada de sal ❏ Orégano a gosto MODO DE PREPARO 1. Doure a cebola e o alho no óleo. 2. Acrescente o tomate e refogue. 3. Adicione a sardinha à mistura, colocando logo após o sal. Mexa bem.
  • 28. Elaborada por Caroline Praciano F. Linard (2018) 26 Meu filho tem APLV, e agora? 4. Coloque o recheio sobre o disco de pizza e salpique com orégano. RECEITA 13 - Falso Pão de Queijo (Pão de Mandioquinha) INGREDIENTES ❏ 6 unidades médias de mandioquinha ❏ 4 xícaras de chá de polvilho doce ❏ 1 xícara de chá de polvilho azedo ❏ 1 xícara de chá de óleo fervendo ❏ Sal a gosto ❏ 1 e 1⁄2 xícara de chá de água quente MODO DE PREPARO 1. Cozinhe a mandioquinha e amasse até formar um purê. 2. Misture com os demais ingredientes, acrescentando a água por último. 3. Pré-aqueça o forno. 4. Faça bolinhas pequenas e asse em forno médio (150oC).
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  • 30. Caroline Praciano Ferreira Linard  Nutricionista Materno Infantil  Graduada pela UECE  Pós Graduada em Nutrição Clínica pela Gama Filho  Pós Graduada em Nutrição em Pediatria pela Gama Filho  Diretora da Nutra Nutrição Infantil Palestrante
  • 31. O que é alergia alimentar? É uma manifestação do sistema imunológico, responsável pela defesa do nosso organismo, que reconhece o alimento como agressor. Pode ser mediada por células IgE ou não. (vai interferir nos sintomas e tratamento) Atinge 10% da população, sendo 8% crianças. Os diagnósticos aumentam em torno de 30% por ano.
  • 32. Alimentos Com Maiores Potenciais Alergênicos LEITE PEIXE AMENDOIM SOJA FRUTAS SECAS OVOS GLUTEN CRUSTÁCEOS
  • 33. Alergia a Proteína do Leite de Vaca O alérgeno é a proteína do leite de vaca. Intolerância a lactose: deficiência de lactase, enzima que digere a lactose (tipo de açúcar do leite). caseína, lactoalbumina, lactoglobulina
  • 34.  Contém cerca de 20 componentes proteícos com atividades alergênicas.  Alérgicos a leite de vaca podem reagir ao leite de cabra (100%) ou mesmo à carne vermelha (10%).  A existência da APLV passou a ser bem aceita pelos pediatras nos últimos 15 anos.
  • 35. Sinais e Sintomas  Na maioria dos casos, aparecem quando os bebês passam para fórmula infantil.  Podem demorar segundos ou horas para aparecer, após a ingestão do alimento.  Uma quantidade mínima pode desencadear os sintomas.  Afeta vários sistemas do corpo: respiratório, digestivo, cutâneo.
  • 36. Reações Imediatas Reações Tardias anafilaxia dermatite atópica urticária aguda diarréia crônica com presença de sangue nas fezes sibilos anemia rinite vômitos crônicos tosse seca cólicas vômitos déficit de crescimento edema de laringe enterocolite asma aguda com desconforto grave enteropatia com perda protéica
  • 37. Rinite Tosse seca Congestão nasal Sintoma Respiratório Mais frequentes Menos frequentes Sibilos Asma aguda Dispnéia
  • 38. *Podem ser confundidos com gastroenterocolite aguda. Vômito Diarréia Cólicas Enterocolite Sintoma Digestivo Mediadas por IgE* Não-mediadas por IgE Fezes líquidas/pastosas com muco e/ou sangue Colite com sangramento retal Refluxo gastroesofágico
  • 39. A maioria é tardia, não mediada por IgE. Manifestações Cutâneas Urticária Eczema Dermatite Atópica Angioedema
  • 43. Anafilaxia Trata-se de uma resposta exagerada do organismo a alguma substância (alérgeno) da qual desenvolveu sensibilidade. Entre os sintomas da anafilaxia estão: convulsões, erupções cutâneas, urticárias, vômitos, hipotensão, tontura, inchaço da faringe, angioedemas, fechamento da glote e perda de consciência. O choque anafilático é considerado a forma mais severa da anafilaxia e pode levar ao coma e à morte se não for imediatamente identificado e tratado. Levar imediatamente para o hospital
  • 44. Como pode ser diagnosticado? História Clínica É feito uma entrevista a respeito das manifestações e um exame físico. Dieta de exclusão Exclusão do alimento suspeito por 6 semanas. Espera-se que os sintomas desapareçam.
  • 45. Teste Cutâneo Detectam a presença de anticorpos IgE específicos para os alimentos testados, demonstrando sensibilização. Não há idade mínima para fazer, mas a criança tem que ser cooperativa.
  • 46. Dosagem de IgE específica RAST Teste in vitro para dosar se a criança possui IgE específica para determinado alimento. O único profissional que pode diagnosticar uma alergia é o médico alergista.
  • 47. Tratamento Eliminação completa do consumo do alimento causador da reação alérgica Leite de Vaca Inalar IngerirTocar Quando o lactente está em amamentação exclusiva, a mãe deve entrar na dieta de exclusão de Leite de Vaca.
  • 48. Atenção!!!! Mesmo quantidade mínimas do alimento pode desencadear processo alérgico. Testes de provocação oral devem ser realizados periodicamente, a fim de evitar dietas de eliminação por períodos desnecessários. Medicamentos são usados para amenizar os sintomas.
  • 49. Fórmulas Infantis Indicação: bebês que não têm amamentação exclusiva e na alimentação complementar Fórmulas à base de proteína do leite de vaca extensamente hidrolisada - sem lactose e com lactose
  • 50. Fórmulas de aminoácido sintético Fórmulas á base de proteína isolada de soja
  • 51. Fórmulas à base de proteína do arroz extensamente hidrolisada Fórmulas à base de proteína do leite de vaca parcialmente hidrolisadas
  • 52. Rotulagem Produtos sem lactose e com leite Produtos sem lactose e sem leite
  • 53. Produtos sem leite com traços Produtos sem leite sem traços
  • 54. Ingredientes que contêm a proteína do leite de vaca: lactoalbumina, lactoglobulina, fosfato de lactoalbumina; lactoferrina; lactulose; lactulona; caseína; caseinato de cálcio/ potássio/ amônia/ magnésio/ sódio; leite; leitelho; nata; proteína/ creme/ soro/ gordura de leite; proteína láctea; coalhada; chantilly (pode conter caseinato); fermento lácteo; gordura/ óleo/ éster de manteiga; composto lácteo.
  • 55. Contaminação Cruzada Def. Transferência de traços ou partículas de um alimento para o outro, diretamente ou indiretamente. Traços pequenas quantidades de certo alimento que podem estar contidas em outro. Como ocorre Armazenamento Indústria Manipulação
  • 56. Formas de evitar a Contaminação Cruzada: Separar esponjas de lavar louça1 3 cores 1. lavar a louça da criança alérgica, 2. lavar a louça comum da casa, 3.lavar a louça contaminada com leite. Controle dos utensílios2 - Separar um armário exclusivo para utensílios da criança alérgica. - Não usar utensílios de madeira e plástico.
  • 57. Formas de evitar a Contaminação Cruzada: Separação de alimentos3 Geladeira: alimentos que tenham leite em pote bem fechado, transparente e com tampa de cor específica. Armários: reservar um armário só para produtos que tenham leite, em embalagens bem fechadas e em local que a criança não alcance. Mesa: não colocar alimentos com leite.
  • 58. Formas de evitar a Contaminação Cruzada: Fora de casa4 todos os utensílios “limpos” da criança devem ser levados para onde a criança for, dentro de uma vasilha de plástico com tampa Todos os utensílios e esponjas “limpos” devem ter a mesma cor para evitar confusão.
  • 59. “Doses extras de informação, cuidado e empatia são importantes nesse processo, e estamos aqui para ajudar a compreender esse novo mundo.” Caroline Praciano
  • 62. FAMÍLIA X ESCOLA  Ansiedade;  Preocupação com o (a) filho (a);  Como funciona a rotina na Escola;  Quais são os hábitos alimentares na Escola;  Se a Escola disponibiliza um cardápio específico para alunos com alergias e restrições alimentares;
  • 63.  Se os manipuladores são capacitados para preparar as refeições utilizando utensílios específicos de modo que não haja contaminação cruzada;  Se o filho irá se socializar em todas refeições ao longo dia na Escola;  Rotina em festas de aniversários;  Rotina na colônia de férias e datas comemorativas
  • 64. ESCOLA X FAMÍLIA  Durante a visita da família a Escola existe um momento de diálogo com equipe técnica onde:  A família irá expor a rotina da criança desde o diagnóstico clínico até os dias atuais;  Quem realiza o preparo das refeições da criança
  • 65.  A partir deste diagnóstico, como passou a ser os hábitos alimentares da família e da criança;  Como acontece socialização (família e criança);  Quais dificuldades apresentou a família e a criança;
  • 66.  No ato da matrícula a família irá preencher uma ficha a qual, constará o registro da APLV com quais alimentos ela manifesta reações alérgicas e quais são essas reações;  Apresentar todos os exames;  Tipo de fórmula e diluição (medida em pó e diluição da água);  Quais antialérgicos e dosagem que deverão ser administrados caso ocorra um contato com leite
  • 67.  Se possível apresentar a receita prescrita pelo médico que acompanha a criança sendo que uma cópia fica armazenada:  Bem como os telefones para contatos da família e do médico na pasta do aluno sala de aula coordenação setor de nutrição cozinha
  • 68.  Qual o nível de instrução da criança em relação a alergia;  Qual a reação da criança se for preciso fazer uso da medicação;  Se tem algumas reações adversas (para as professoras e auxiliares compreenderem de forma amorosa o estado da criança);  Conduta em caso de ingestão acidental ou contato com leite
  • 69. Nome do Aluno Série Professora / Auxiliar Alergia Sintomas Alimentos Proibidos para consuno Fernando Aguiar Inf. III Carla e Maria (Manhã) APLV Urticária Vômitos Assaduras Leite Iogurtes Queijos Pães Margarinas Manteigas Bolos Biscoitos de leite e com recheios Chocolate Purês com leite Coalhada Petit Suisse Requeijão Creme de leite Bebida láctea Pudim Dentre outros Livia e Vivian (Tarde)
  • 70.  É realizado um trabalho na sala de aula com os alunos para que os mesmos, possam obter informações sobre a APLV e o quanto é importante a criança com alergia não ingerir leite e derivados;  Cuidado inclusive no horário do intervalo onde há uma maior socialização entre as crianças como: troca e degustações de lanches;  Contato de crianças que ingerem alimentos com leite e seus derivados e entram em contato com a criança com alergia
  • 71.  Algumas famílias confundem no princípio a diferença de APLV e Intolerância a lactose. No momento do diálogo há um esclarecimento em relação a isso. “Alergia a lactose”  As crianças com alergias devem ser incluídas nas atividades pedagógicas (salas de aula, aulas de campo, teatro e dentre outras) quanto na Educação Nutricional (sala de aula, cozinha, horta, quadra, pátio e feiras culturais) de forma segura;
  • 72.  Na sala de aula a criança com alergia alimentar deve ficar próxima das crianças cujos lanches não ofereçam nenhum risco de contato como: frutas, sucos, bolos ou biscoitos saudáveis (cenoura ou banana que não tenham leite na sua composição);  Ficar um pouco mais distante das crianças cujos lanches são iogurtes, bebidas lácteas, bolos e biscoitos com recheios;  Após o lanche é necessário a higiene pessoal da criança e da sala de aula para evitar uma reação de contato;  As profissionais acompanham todas as refeições ao longo do dia;
  • 73.  Capacitação dos funcionários (da cozinha, professores, auxiliares, coordenação, direção, limpeza e portaria). Adquirindo o hábito também de leitura dos rótulos nutricionais : aprovada pela Anvisa em junho de 2015 (RDC nº 26/2015), que determina que os rótulos dos alimentos e bebidas embaladas na ausência do consumidor devem informar destacadamente a presença de alimentos alérgenos por meio do uso de nomenclatura acessível à população.
  • 74. CARDÁPIO OFERTADO NA ESCOLA Lanches (Manhã e Tarde) Almoço Mini-Jantar Família Escola Escola Escola
  • 76. UTENSÍLIOS SEPARADOS E IDENTIFICADOS
  • 77. COMO MONTAR UMA LANCHEIRA SAUDÁVEL PARA O MEU FILHO?  Organização Tempo;  Lista de compras (incluir a criança);  Conhecer as preferências e aversões da criança;  Pesquisar e avaliar os custos (Promoções e safras);  Usar a criatividade (sites, orientações de profissionais como Personal Diet Baby, cursos, livros, revistas,e- books)
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  • 84. DIA DO LIVRO INFANTIL (CULINÁRIA DE BOLO DO VISCONDE DE SABUGOSA)
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  • 89. VISITANDO A HORTA DA ESCOLA
  • 92. DATAS COMEMORATIVAS NA ESCOLA Ceia da Páscoa; Festa Junina; Dia das crianças; Dia do estudante; Dia do Professor; Piqueniques ( Planejamento Pedagógico/Colônia de Férias); Ceia Natalina AVISAR COM ANTECEDÊNCIA A FAMILIA E/OU RESPONSÁVEIS
  • 93.  Os pais da criança se dirigem a escola e marcam uma data;  Os convites são anexados na agenda de cada aluno;  Quando a criança que irá comemorar seu aniversário não é alérgica os pais (tanto da criança que tem alergia quanto da que não tem) são comunicados;  Alguns pais da criança que não é alérgica que irá comemorar seu aniversário na Escola, levam opções saudáveis e naturais isentas de leite;  Alguns pais da criança que é alérgica opta por enviar seu kit de aniversário personalizado com as suas preferências alimentares;
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  • 95. SUGESTÕES DE PREPARAÇÕES PARA ANIVERSÁRIOS E LANCHES
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  • 99. DEPOIMENTO DE UMA CRIANÇA COM APLV