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PORTUGAL: A 1ª REPÚBLICA 
1.Descreve as dificuldades da monarquia. 
Entre 1890 e 1910, a monarquia portuguesa passou por uma série de 
dificuldades: 
- 1890: o Ultimatum britânico e a cedência aos interesses ingleses foram 
sentidos pelos portugueses como uma humilhação, provocada pelo rei 
português. 
- 1890/91 - grave crise económica e financeira: défice da balança comercial e 
do orçamento do estado, falência de bancos e empresas 
- 31 de Janeiro de 1891 - revolta republicana no Porto, esmagada pelas tropas 
ainda fiéis ao rei. 
2. Relaciona a ditadura de João Franco com o regicídio. 
Perante as dificuldades do regime, D. Carlos nomeou João franco como chefe 
do governo. Este enveredou por uma via autoritária, dissolvendo o Parlamento 
e decretando o desterrro para todos aqueles que eram considerados culpados 
de crimes políticos. Foi esta atitude que levou os mais radicais - os elementos 
da Carbonária - a concretizarem o regicídio, no dia 1 de Fevereiro de 1908. 
Com a morte de D. Carlos I e de Luís Filipe, sobe ao trono D. Manuel II. 
3. Descreve os acontecimentos mais relevantes do 5 de Outubro. 
Depois da concentração de tropas afetas ao ideal republicano na Rotunda e do 
desembarque da marinha no Terreiro do Paço, José Relvas declara, na 
varanda da Câmara Municipal de Lisboa, a implantação da República. O rei D. 
Manuel II foge para o exílio. 
4. Descreve o regime parlamentar estabelecido pela Constituição de 1911. 
O poder passou a ser partilhado pelo Presidente da República,o Governo, o 
Congresso e os Tribunais. No entanto, o poder legislativo sobrepunha-se ao 
executivo, pelo que era um regime parlamentarista. De facto, os governos 
precisavam do apoio da maioria parlamentar para se manter no poder. 
5. Refere as medidas tomadas pelos governos republicanos. 
As medidas tomadas pelos governos republicanos foram: 
- económicas: para aumentar a produção agrícola, aumentaram a mecanização 
e a utillização dos adubos; fomentaram-se algumas indústrias, como a das 
conservas, metalurgia e cimentos; construíram-se estradas e caminhos de 
ferro. 
- educação: estabeleceu-se a escolaridade obrigatória entre os 7 e os 10 anos; 
criaram-se escolas primárias e desenvolveu-se o ensino técnico; criaram-se as 
Universidades de Lisboa e do Porto e reorganizou-se a de Coimbra. 
- sociais: reconheceu-se o direito à greve e estabeleceu-se o horário semanal 
de 48 horas para a maioria dos trabalhadores. 
- Igreja: a lei da separação da Igreja e do estado; expulsão dos Jesuítas, 
nacionalização dos bens da Igreja, obrigatoriedade do registo civil. 
6. Explica a instabilidade política registada nos 16 anos da 1ª República. 
Durante os 16 anos da 1ª República, o país conheceu 45 governos, o que significa uma 
duração média de 4 meses. O poder executivo (que estava nas mãos do governo)
dependia do poder legislativo (parlamento) e da existência de uma maioria absoluta. A 
inexistência dessas maiorias parlamentares, os golpes militares, agressões físicas, 
ataques bombistas e até assassinatos provocaram sucessivas dificuldades aos governos, 
conduzindo à sua queda. 
7. Justifica o descontentamento de vários grupos sociais relativamente à 1ª República. 
O descontentamento da classe média era devido aos efeitos da crise 
económica que se fazia sentir: a falta de bens alimentares, a subida dos 
preços, a desvalorização do escudo e a consequente perda do poder de 
compra. Por outro lado, as constantes alterações à ordem pública (atentados 
bombistas, assaltos, agressões físicas) fazia crescer um grande sentimento de 
insegurança. 
Quanto ao proletariado, foram inúmeros os moviemtnos grevistas neste período 
que contestavam contra os baixos salários e o horário de trabalho, o que 
acabou por aumentar o sentimento de insatisfação relativamente à 1ª república. 
Os católicos também estavam descontentes com a República devido à política 
anticlerical de vários governos, assim como os monárquicos ( que 
restabeleceram a "Monarquia do Norte" em 1919. 
8. Descreve o agravamento da situação na década de 1920. 
Na década de 1920 dá-se um agravamento da situação económico-social 
devido à deteriorização das finanças públicas, à diminuição do poder de 
compra, aos movimentos grevistas e aos atos terroristas. Por isso, o 
descontentamento social aumenta, sobretudo entre as classes médias e o 
operariado. 
9. Explica o golpe militar de 28 de Maio de 1926. 
Devido à perda de poder de compra e ao sentimento de insegurança, amplas camadas da 
população vão deixar de apoiar os governos da 1ª República, passando a defender que 
só um regime forte conseguiria impôr a ordem e a tranquilidade. Por isso, os militares 
passam a ser vistos como os únicos capazes de restabelecer a ordem pública. estava, 
assim, criada uma base social de apoio ao golpe militar. 
10. Caracteriza o regime político saído desse golpe militar. 
O golpe militar, encabeçado pelo general Gomes da Costa, vai instaurar uma 
ditadura militar através da abolição do Parlamento e da repressão das 
liberdades individuais 
RÚSSIA: DO CZARISMO À DITADURA CZARISTA 
2.1 Caracteriza a situação política, económica e social da Rússia nos 
inícios do século XX. 
A Rússia tinha uma monarquia hereditária absoluta, dirigida pelo czar Nicolau 
II. Economicamente, a Rússia era um país essencialmente agrícola, cuja 
produtividade era baixa. A indústria estava pouco desenvolvida. A sociedade 
era desigualitária. O clero e a nobreza, os grupos privilegiados, detinham a 
maior parte das terras. A maioria da população era constituída por 
camponeses, que pagavam pesados tributos aos proprietários da terra e
levavam uma vida extremamente difícil, nomeadamente fome. A situação 
agravou-se com a entrada da Rússia na guerra, que causou escassez de 
alimentos e o aumento dos preços. 
2.2 Distingue a Revolução de Fevereiro da Revolução de Outubro, em 
termos ideológicos. 
Com o apoio dos soldados, a Revolução de Fevereiro derrubou a monarquia 
absoluta e implantou um regime liberal burguês. O Partido Bolchevique, 
defensor da ideologia comunista, vai organizar os sovietes (conselhos de 
operários, soldados e camponeses) e, em vai ser responsável pela Revolução 
de Outubro com o objectivo de implantar um regime socialista. 
2.3 Refere as primeiras medidas tomadas por Lenine para criar um Estado 
Socialista. 
As primeiras medidas tomadas por Lenine foram a abolição da grande 
propriedade privada e o controlo operário das fábricas para estabelecer uma 
sociedade sem classes. 
2.4 Menciona as medidas tomadas no decorrer do “comunismo de 
guerra”. 
O despoletar da guerra civil entre 1918 e 1921 vai originar um conjunto de 
medidas radicais, conhecidas por “Comunismo de Guerra”: os principais 
sectores da economia foram nacionalizados, os géneros agrícolas foram 
requisitados para abastecimento do exército e da população e foi implantada 
uma ditadura, com o estabelecimento de um regime de partido único, censura e 
polícia política (Tcheka), de forma a reprimir todos os opositores. 
2.5 Explica a adopção da NEP por parte de Lenine. 
A guerra civil provocou uma grave crise económica da Rússia, com uma 
descida drástica da produção, provocando fome e miséria. De forma a relançar 
a economia russa, Lenine adota uma “Nova Política Económica”. 
2.6 Demonstra a liberalização da economia entre 1921 e 1927 com a NEP. 
No âmbito da “Nova Política Económica, Lenine estabelece a propriedade 
privada da terra, a supressão da requisição de alimentos, a desnacionalização 
das fábricas, a livre circulação de produtos e a autorização de investimentos 
estrangeiros. 
2.7 Indica os efeitos da aplicação da N.E.P 
Devido à aplicação destas medidas, a economia russa recuperou, 
possibilitando o retorno à via socialista, de controlo da economia por parte do 
Estado. 
2.8 Refere as medidas tomadas por Estaline para implementar uma 
economia socialista. 
Estaline adotou a colectivização dos meios de produção (nacionalização de 
todos os sectores económicos) e a planificação da economia, estabelecendo 
planos quinquenais, que fixavam os níveis de produção a atingir num período 
de 5 anos. A terra foi coletivizada através dos kolkozes (cooperativas) e 
sovkhozes (quintas do Estado) e desenvolveu o sector industrial. Como 
consequência, a URSS tornou-se numa grande potência industrial e militar. 
2.9 Demonstra o carácter totalitarista do Estalinismo. 
Estaline impôs uma ditadura repressiva, perseguindo milhares de opositores; 
alguns foram assassinados, outros presos e deportados para os gulags 
(campos de concentração). Instituiu a censura e a polícia política (KGB). Para 
além dos milhões de vítimas, originou grandes desigualdades sociais em
benefício dos membros do Partido Comunista. Estaline, líder do partido, foi 
objecto de culto, sendo venerado como “Pai do Povo”.

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1ª RepúBlica
 

Portugal

  • 1. PORTUGAL: A 1ª REPÚBLICA 1.Descreve as dificuldades da monarquia. Entre 1890 e 1910, a monarquia portuguesa passou por uma série de dificuldades: - 1890: o Ultimatum britânico e a cedência aos interesses ingleses foram sentidos pelos portugueses como uma humilhação, provocada pelo rei português. - 1890/91 - grave crise económica e financeira: défice da balança comercial e do orçamento do estado, falência de bancos e empresas - 31 de Janeiro de 1891 - revolta republicana no Porto, esmagada pelas tropas ainda fiéis ao rei. 2. Relaciona a ditadura de João Franco com o regicídio. Perante as dificuldades do regime, D. Carlos nomeou João franco como chefe do governo. Este enveredou por uma via autoritária, dissolvendo o Parlamento e decretando o desterrro para todos aqueles que eram considerados culpados de crimes políticos. Foi esta atitude que levou os mais radicais - os elementos da Carbonária - a concretizarem o regicídio, no dia 1 de Fevereiro de 1908. Com a morte de D. Carlos I e de Luís Filipe, sobe ao trono D. Manuel II. 3. Descreve os acontecimentos mais relevantes do 5 de Outubro. Depois da concentração de tropas afetas ao ideal republicano na Rotunda e do desembarque da marinha no Terreiro do Paço, José Relvas declara, na varanda da Câmara Municipal de Lisboa, a implantação da República. O rei D. Manuel II foge para o exílio. 4. Descreve o regime parlamentar estabelecido pela Constituição de 1911. O poder passou a ser partilhado pelo Presidente da República,o Governo, o Congresso e os Tribunais. No entanto, o poder legislativo sobrepunha-se ao executivo, pelo que era um regime parlamentarista. De facto, os governos precisavam do apoio da maioria parlamentar para se manter no poder. 5. Refere as medidas tomadas pelos governos republicanos. As medidas tomadas pelos governos republicanos foram: - económicas: para aumentar a produção agrícola, aumentaram a mecanização e a utillização dos adubos; fomentaram-se algumas indústrias, como a das conservas, metalurgia e cimentos; construíram-se estradas e caminhos de ferro. - educação: estabeleceu-se a escolaridade obrigatória entre os 7 e os 10 anos; criaram-se escolas primárias e desenvolveu-se o ensino técnico; criaram-se as Universidades de Lisboa e do Porto e reorganizou-se a de Coimbra. - sociais: reconheceu-se o direito à greve e estabeleceu-se o horário semanal de 48 horas para a maioria dos trabalhadores. - Igreja: a lei da separação da Igreja e do estado; expulsão dos Jesuítas, nacionalização dos bens da Igreja, obrigatoriedade do registo civil. 6. Explica a instabilidade política registada nos 16 anos da 1ª República. Durante os 16 anos da 1ª República, o país conheceu 45 governos, o que significa uma duração média de 4 meses. O poder executivo (que estava nas mãos do governo)
  • 2. dependia do poder legislativo (parlamento) e da existência de uma maioria absoluta. A inexistência dessas maiorias parlamentares, os golpes militares, agressões físicas, ataques bombistas e até assassinatos provocaram sucessivas dificuldades aos governos, conduzindo à sua queda. 7. Justifica o descontentamento de vários grupos sociais relativamente à 1ª República. O descontentamento da classe média era devido aos efeitos da crise económica que se fazia sentir: a falta de bens alimentares, a subida dos preços, a desvalorização do escudo e a consequente perda do poder de compra. Por outro lado, as constantes alterações à ordem pública (atentados bombistas, assaltos, agressões físicas) fazia crescer um grande sentimento de insegurança. Quanto ao proletariado, foram inúmeros os moviemtnos grevistas neste período que contestavam contra os baixos salários e o horário de trabalho, o que acabou por aumentar o sentimento de insatisfação relativamente à 1ª república. Os católicos também estavam descontentes com a República devido à política anticlerical de vários governos, assim como os monárquicos ( que restabeleceram a "Monarquia do Norte" em 1919. 8. Descreve o agravamento da situação na década de 1920. Na década de 1920 dá-se um agravamento da situação económico-social devido à deteriorização das finanças públicas, à diminuição do poder de compra, aos movimentos grevistas e aos atos terroristas. Por isso, o descontentamento social aumenta, sobretudo entre as classes médias e o operariado. 9. Explica o golpe militar de 28 de Maio de 1926. Devido à perda de poder de compra e ao sentimento de insegurança, amplas camadas da população vão deixar de apoiar os governos da 1ª República, passando a defender que só um regime forte conseguiria impôr a ordem e a tranquilidade. Por isso, os militares passam a ser vistos como os únicos capazes de restabelecer a ordem pública. estava, assim, criada uma base social de apoio ao golpe militar. 10. Caracteriza o regime político saído desse golpe militar. O golpe militar, encabeçado pelo general Gomes da Costa, vai instaurar uma ditadura militar através da abolição do Parlamento e da repressão das liberdades individuais RÚSSIA: DO CZARISMO À DITADURA CZARISTA 2.1 Caracteriza a situação política, económica e social da Rússia nos inícios do século XX. A Rússia tinha uma monarquia hereditária absoluta, dirigida pelo czar Nicolau II. Economicamente, a Rússia era um país essencialmente agrícola, cuja produtividade era baixa. A indústria estava pouco desenvolvida. A sociedade era desigualitária. O clero e a nobreza, os grupos privilegiados, detinham a maior parte das terras. A maioria da população era constituída por camponeses, que pagavam pesados tributos aos proprietários da terra e
  • 3. levavam uma vida extremamente difícil, nomeadamente fome. A situação agravou-se com a entrada da Rússia na guerra, que causou escassez de alimentos e o aumento dos preços. 2.2 Distingue a Revolução de Fevereiro da Revolução de Outubro, em termos ideológicos. Com o apoio dos soldados, a Revolução de Fevereiro derrubou a monarquia absoluta e implantou um regime liberal burguês. O Partido Bolchevique, defensor da ideologia comunista, vai organizar os sovietes (conselhos de operários, soldados e camponeses) e, em vai ser responsável pela Revolução de Outubro com o objectivo de implantar um regime socialista. 2.3 Refere as primeiras medidas tomadas por Lenine para criar um Estado Socialista. As primeiras medidas tomadas por Lenine foram a abolição da grande propriedade privada e o controlo operário das fábricas para estabelecer uma sociedade sem classes. 2.4 Menciona as medidas tomadas no decorrer do “comunismo de guerra”. O despoletar da guerra civil entre 1918 e 1921 vai originar um conjunto de medidas radicais, conhecidas por “Comunismo de Guerra”: os principais sectores da economia foram nacionalizados, os géneros agrícolas foram requisitados para abastecimento do exército e da população e foi implantada uma ditadura, com o estabelecimento de um regime de partido único, censura e polícia política (Tcheka), de forma a reprimir todos os opositores. 2.5 Explica a adopção da NEP por parte de Lenine. A guerra civil provocou uma grave crise económica da Rússia, com uma descida drástica da produção, provocando fome e miséria. De forma a relançar a economia russa, Lenine adota uma “Nova Política Económica”. 2.6 Demonstra a liberalização da economia entre 1921 e 1927 com a NEP. No âmbito da “Nova Política Económica, Lenine estabelece a propriedade privada da terra, a supressão da requisição de alimentos, a desnacionalização das fábricas, a livre circulação de produtos e a autorização de investimentos estrangeiros. 2.7 Indica os efeitos da aplicação da N.E.P Devido à aplicação destas medidas, a economia russa recuperou, possibilitando o retorno à via socialista, de controlo da economia por parte do Estado. 2.8 Refere as medidas tomadas por Estaline para implementar uma economia socialista. Estaline adotou a colectivização dos meios de produção (nacionalização de todos os sectores económicos) e a planificação da economia, estabelecendo planos quinquenais, que fixavam os níveis de produção a atingir num período de 5 anos. A terra foi coletivizada através dos kolkozes (cooperativas) e sovkhozes (quintas do Estado) e desenvolveu o sector industrial. Como consequência, a URSS tornou-se numa grande potência industrial e militar. 2.9 Demonstra o carácter totalitarista do Estalinismo. Estaline impôs uma ditadura repressiva, perseguindo milhares de opositores; alguns foram assassinados, outros presos e deportados para os gulags (campos de concentração). Instituiu a censura e a polícia política (KGB). Para além dos milhões de vítimas, originou grandes desigualdades sociais em
  • 4. benefício dos membros do Partido Comunista. Estaline, líder do partido, foi objecto de culto, sendo venerado como “Pai do Povo”.