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TENSÕES E
           DEFORMAÇÕES NO
           REGIME ELÁSTICO
Considerando-se o regime elástico:
                                                 y
               σx = E εx     (10)         ε x = − ε m (9)
                                                 c
                 y                         y
  σ x = E ε x = − (E ε m )   ⇒      σ x = − (σ m ) (11)
                 c                         c
No regime elástico a tensão normal varia linearmente
com a distância à superfície neutra.
Deve-se agora determinar a posição da linha neutra e o
valor máximo da tensão normal σ m .
Substituindo-se a Eq. (11) em (1):

                               y
   ∫ σ dA = 0
      x         (1)     σ x = − (σ m ) (11)
                               c
                 y              σm
   ∫ σ x dA = ∫  − c σ m  dA = − c ∫ y dA = 0
                         
Da última igualdade é deduzida:       ∫ y dA = 0   (12)

Essa equação mostra que o momento estático da área
da seção transversal em relação a linha neutra é zero.
Para barras submetidas à flexão pura, a linha neutra
passa pelo centro geométrico da seção, enquanto as
tensões permanecem em regime elástico.
Lembrando da equação (3), que foi
deduzida para um eixo arbitrário z,

    ∫ (− y σ   x   )dA = M    (3)

e adotando que o eixo arbitrário z
coincide com a linha neutra da
seção transversal, substitui-se nessa
equação o valor de σ x dado por
                  y
          σ x = − (σ m ) (11)
                  c
assim:              y       
            ∫ (− y) - c σ m  dA = M
                            
                     σm
                      c ∫
                          y 2 dA = M   (13)
σm
               c ∫
                   y 2 dA = M    (13)

A integral da expressão anterior
representa o momento de inércia I da
seção transversal em relação à linha
neutra.
Com isso, pode-se determinar o valor
da tensão máxima através da
expressão:
                Mc
           σm =           (14)
                 I
Para determinar o valor da tensão σ x a uma distância y
da linha neutra, basta substituir σ m na Eq. (14) em (11):
             My                                y
      σx = −          (15)              σ x = − (σ m ) (11)
              I                                c
Mc                   My
σm =    (14)       σx = −       (15)
      I                    I
As equações (14) e (15) são
conhecidas como fórmulas da flexão
em regime elástico , e a tensão normal
σ x , provocada quando a barra se
flexiona, é chamada tensão de flexão.
                                flexão
Pode-se ver que a tensão é de
compressão acima do eixo neutro ( σ m
< 0 e y > 0), quando M > 0.
A relação I/c é chamada módulo resistente ou momento
resistente e é expressa por W. Desse modo a equação
(14) pode ser reescrita na forma:
                       M
                  σm =      (16)
                       W
A deformação da barra submetida à flexão é medida
pela curvatura da superfície neutra.
A curvatura é definida como o inverso do raio de
curvatura ρ, e pode ser calculada resolvendo-se a
equação abaixo em termos de 1/ ρ:
                c          1 εm
           εm =      ⇒      =
                ρ          ρ c
                                        σm
Mas, em regime elástico, tem-se:ε m =
                                        E
             1 σm   1 Mc
E ainda:      =   =
             ρ Ec Ec I                        Mc
                                         σm =    (14)
                    1 M                        I
                     =     (17)
                    ρ EI
DEFORMAÇÕES EM UMA
         SEÇÃO TRANSVERSAL
Observa-se que uma seção transversal se mantém
plana, em uma barra sujeita a flexão pura, porém, não
se exclui a possibilidade de ocorrerem deformações
dentro do plano da seção.
Tais deformações realmente existem e podem se
determinadas a partir de ε x empregando-se o coeficiente
de Poisson.
                                               −y
 εy = - ν εx   ∴     εz = - ν εx        εx =        (8)
                                               ρ
         νy               νy   (18)
    εy =       ∴   εz =
         ρ                ρ
FLEXÃO DE BARRAS
      CONSTITUÍDAS POR VÁRIOS
As                 MATERIAIS
   deduções feitas até aqui se baseiam na hipótese  de
material homogêneo com um certo módulo de
elasticidade.
Se a barra submetida a flexão pura é constituída de dois
ou mais materiais, com diferentes módulos de
elasticidade, o enfoque para a determinação das
tensões na barra deve ser modificado.
Considere, por exemplo, uma barra constituída de duas
partes de materiais diferentes:
                                         M
        M
A barra composta vai se deformar
como foi descrito anteriormente para
a barra homogênea feita de um único
material.
A seção transversal se mantém a
mesma em toda a extensão da peça,
e uma vez que não foi adotada
nenhuma condição que envolvesse a
relação tensão-deformação é válida a
expressão:
                   −y
            εx =        (8)
                   ρ

De qualquer modo, não podemos assumir que a linha
neutra passa pelo centróide da seção transversal, e um
dos objetivos da presente análise será a determinação
da localização desta linha.
As expressões para a determinação das tensões em
cada material serão diferentes:
                           E1 y
         σ1x = E1 ε x = −
                            ρ
                                  (19)
                           E2y
         σ2x = E 2 ε x = −
                            ρ
Com estas expressões é obtida uma distribuição de
tensões que leva a um diagrama que consiste em dois
segmentos retilíneos:
                      εx     Y            Y
                  1                σ 1x

                                              L.N.
                  2                σ 2x
Uma força dF 1 exercida sobre um elemento de área dA
da parte superior da seção transversal é definido por:
                           E1 y
        dF1 = σ1x dA = −        dA   (20)          1
                            ρ
Por sua vez, uma força dF 2 exercida
                                                   2
sobre um elemento de área dA da parte
inferior da seção transversal é:
                          E2y
       dF2 = σ 2 x dA = −     dA     (21)
                           ρ
Chamando de n a relação E 2 /E 1 entre os módulos de
elasticidade, pode-se expressar dF 2 como:
            E2y        (nE1 ) y        E1 y
    dF2 = −     dA = −          dA = −      (ndA ) (22)
             ρ           ρ              ρ
Comparando-se as equações (20) e (22), pode-se
observar que a força dF 2 que se exerce no material na
parte inferior da barra vai se exercer em um área em
uma área de valor n dA do primeiro material.
        E1 y                         E1 y
dF1 = −      dA   (20)       dF2 = −      (ndA )   (22)
         ρ                            ρ

Em outras palavras, a resistência à flexão permanece a
mesma se ambas as partes forem feitas do primeiro
material, desde que a largura de cada elemento da parte
inferior seja multiplicado pelo fator n.
Deve-se observar que o alargamento (se n > 1) ou
estreitamento (se n < 0), deve ser efetuado em uma
direção paralela à linha neutra da seção transversal,
pois é essencial que a distância y de cada elemento à
linha permaneça a mesma.
Assim, para uma viga composta de dois materiais:
 parte
posta original
seção                            =                  L.N.


                        dA                n dA


                         b               n b

 seção


                                    My
                             σx = −      (15)
                                     I
         onde y é a distância à superfície neutra e I é o momento
         de inércia da seção transformada em relação ao seu
         centróide.

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Flexão pura ii

  • 1. TENSÕES E DEFORMAÇÕES NO REGIME ELÁSTICO Considerando-se o regime elástico: y σx = E εx (10) ε x = − ε m (9) c y y σ x = E ε x = − (E ε m ) ⇒ σ x = − (σ m ) (11) c c No regime elástico a tensão normal varia linearmente com a distância à superfície neutra.
  • 2. Deve-se agora determinar a posição da linha neutra e o valor máximo da tensão normal σ m . Substituindo-se a Eq. (11) em (1): y ∫ σ dA = 0 x (1) σ x = − (σ m ) (11) c  y  σm ∫ σ x dA = ∫  − c σ m  dA = − c ∫ y dA = 0   Da última igualdade é deduzida: ∫ y dA = 0 (12) Essa equação mostra que o momento estático da área da seção transversal em relação a linha neutra é zero. Para barras submetidas à flexão pura, a linha neutra passa pelo centro geométrico da seção, enquanto as tensões permanecem em regime elástico.
  • 3. Lembrando da equação (3), que foi deduzida para um eixo arbitrário z, ∫ (− y σ x )dA = M (3) e adotando que o eixo arbitrário z coincide com a linha neutra da seção transversal, substitui-se nessa equação o valor de σ x dado por y σ x = − (σ m ) (11) c assim:  y  ∫ (− y) - c σ m  dA = M   σm c ∫ y 2 dA = M (13)
  • 4. σm c ∫ y 2 dA = M (13) A integral da expressão anterior representa o momento de inércia I da seção transversal em relação à linha neutra. Com isso, pode-se determinar o valor da tensão máxima através da expressão: Mc σm = (14) I Para determinar o valor da tensão σ x a uma distância y da linha neutra, basta substituir σ m na Eq. (14) em (11): My y σx = − (15) σ x = − (σ m ) (11) I c
  • 5. Mc My σm = (14) σx = − (15) I I As equações (14) e (15) são conhecidas como fórmulas da flexão em regime elástico , e a tensão normal σ x , provocada quando a barra se flexiona, é chamada tensão de flexão. flexão Pode-se ver que a tensão é de compressão acima do eixo neutro ( σ m < 0 e y > 0), quando M > 0. A relação I/c é chamada módulo resistente ou momento resistente e é expressa por W. Desse modo a equação (14) pode ser reescrita na forma: M σm = (16) W
  • 6. A deformação da barra submetida à flexão é medida pela curvatura da superfície neutra. A curvatura é definida como o inverso do raio de curvatura ρ, e pode ser calculada resolvendo-se a equação abaixo em termos de 1/ ρ: c 1 εm εm = ⇒ = ρ ρ c σm Mas, em regime elástico, tem-se:ε m = E 1 σm 1 Mc E ainda: = = ρ Ec Ec I Mc σm = (14) 1 M I = (17) ρ EI
  • 7. DEFORMAÇÕES EM UMA SEÇÃO TRANSVERSAL Observa-se que uma seção transversal se mantém plana, em uma barra sujeita a flexão pura, porém, não se exclui a possibilidade de ocorrerem deformações dentro do plano da seção. Tais deformações realmente existem e podem se determinadas a partir de ε x empregando-se o coeficiente de Poisson. −y εy = - ν εx ∴ εz = - ν εx εx = (8) ρ νy νy (18) εy = ∴ εz = ρ ρ
  • 8. FLEXÃO DE BARRAS CONSTITUÍDAS POR VÁRIOS As MATERIAIS deduções feitas até aqui se baseiam na hipótese de material homogêneo com um certo módulo de elasticidade. Se a barra submetida a flexão pura é constituída de dois ou mais materiais, com diferentes módulos de elasticidade, o enfoque para a determinação das tensões na barra deve ser modificado. Considere, por exemplo, uma barra constituída de duas partes de materiais diferentes: M M
  • 9. A barra composta vai se deformar como foi descrito anteriormente para a barra homogênea feita de um único material. A seção transversal se mantém a mesma em toda a extensão da peça, e uma vez que não foi adotada nenhuma condição que envolvesse a relação tensão-deformação é válida a expressão: −y εx = (8) ρ De qualquer modo, não podemos assumir que a linha neutra passa pelo centróide da seção transversal, e um dos objetivos da presente análise será a determinação da localização desta linha.
  • 10. As expressões para a determinação das tensões em cada material serão diferentes: E1 y σ1x = E1 ε x = − ρ (19) E2y σ2x = E 2 ε x = − ρ Com estas expressões é obtida uma distribuição de tensões que leva a um diagrama que consiste em dois segmentos retilíneos: εx Y Y 1 σ 1x L.N. 2 σ 2x
  • 11. Uma força dF 1 exercida sobre um elemento de área dA da parte superior da seção transversal é definido por: E1 y dF1 = σ1x dA = − dA (20) 1 ρ Por sua vez, uma força dF 2 exercida 2 sobre um elemento de área dA da parte inferior da seção transversal é: E2y dF2 = σ 2 x dA = − dA (21) ρ Chamando de n a relação E 2 /E 1 entre os módulos de elasticidade, pode-se expressar dF 2 como: E2y (nE1 ) y E1 y dF2 = − dA = − dA = − (ndA ) (22) ρ ρ ρ
  • 12. Comparando-se as equações (20) e (22), pode-se observar que a força dF 2 que se exerce no material na parte inferior da barra vai se exercer em um área em uma área de valor n dA do primeiro material. E1 y E1 y dF1 = − dA (20) dF2 = − (ndA ) (22) ρ ρ Em outras palavras, a resistência à flexão permanece a mesma se ambas as partes forem feitas do primeiro material, desde que a largura de cada elemento da parte inferior seja multiplicado pelo fator n. Deve-se observar que o alargamento (se n > 1) ou estreitamento (se n < 0), deve ser efetuado em uma direção paralela à linha neutra da seção transversal, pois é essencial que a distância y de cada elemento à linha permaneça a mesma.
  • 13. Assim, para uma viga composta de dois materiais: parte posta original seção = L.N. dA n dA b n b seção My σx = − (15) I onde y é a distância à superfície neutra e I é o momento de inércia da seção transformada em relação ao seu centróide.