SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
Baixar para ler offline
A Aprovale
A Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos foi fundada
em 15 de fevereiro de 1995 por seis empreendedores vinícolas.
Hoje a entidade possui em seu quadro de associados:
 31 as vinícolas que respondem por 20% dos vinhos finos e 25% dos
   espumantes nacionais.
 Os perfis são variados: há vinícolas familiares, com elaboração limitada e
   venda exclusiva em seu varejo, como também grandes empresas com
   presença internacional.
E também:
 39 associados ligados ao trade de turismo entre hotéis, pousadas, um SPA
    internacional, restaurantes, cafés, agroindústrias de queijos, geleias,
    biscoitos, ateliês de arte e artesanato, entre outros.
Histórico
1995: Fundação da Aprovale
1997: Início do processo de busca da certificação
2002: Obtenção do registro da Indicação Geográfica pelo INPI
2007: Reconhecimento pelo Comitê de Gestão do Vinho da União
Européia
2007: Início da construção do processo em busca da Denominação de
Origem
2011: Registro da Denominação de Origem
A delimitação da área da Indicação Geográfica
Vale dos Vinhedos
Área total: 81,23 km² em três municípios:

 Bento Gonçalves - 60%

 Garibaldi - 33%

 Monte Belo do Sul - 7%
Motivações do projeto
 Evolução qualitativa dos vinhos

 Agregar valor aos produtos

 Tornar conhecida a região, estimulando o turismo e o crescimento
  cultural da comunidade

 Gerar novas fontes de emprego e a fixação do agricultor a sua terra

 Valorização do patrimônio dos agricultores e das empresas
A Denominação de Origem Vale dos Vinhedos

 Será a primeira DO de vinhos do Brasil
 Produção e processamento na região delimitada do Vale dos
  Vinhedos
 Apresenta regras de cultivo e de processamento mais específicas
  que as estabelecidas para a IP
 Busca destacar e valorizar a identidade dos vinhos elaborados no
  Vale dos Vinhedos
Alterações na delimitação
da área
Área total: 72,45 km²
 Bento Gonçalves - 55%
 Garibaldi - 37%
 Monte Belo do Sul - 8%

Foram excluídas as áreas com
altitudes inferiores a 400 metros.
Os limites foram traçados em base
cartográfica de aerolevantamento
realizado em 2005, com resolução
de 2 metros.
Produção vitícola
 Somente vitis viniferas

 Para os vinhos tintos:
  Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat

 Para os vinhos brancos:
  Chardonnay e Riesling Itálico

 Para os espumantes:
  Chardonnay, Riesling Itálico e Pinot Noir.
Produção vitícola
 As uvas deverão ser totalmente produzidas na região delimitada pela
  IG e conduzidas em espaldeira.
 As produtividades são limitadas em 10 t/ha para as variedades para
  vinhos tintos, com máximo de 2,5 kg/planta.
 Para os brancos o limite é de 10 t/ha, sendo a produção máxima de
  3,0 kg/planta.
 Os espumantes têm seus limites em 12 t/ha e 4,0 kg/planta.
Padrões de Identidade e de Qualidade Química e
Organoléptica
Os vinhos somente recebem certificação após serem aprovados:
 Em análise laboratorial para checagem de padrões brasileiros de
   composição específica para a D.O

 Em avaliação sensorial realizada pela Comissão de Degustação da
  D.O.V.V., totalmente às cegas, utilizando fichas desenvolvidas para esta
  finalidade.
Rotulagem
 Os produtos engarrafados da D.O serão identificados no rótulo principal
  e no contra-rótulo.
 Os vinhos tranqüilos poderão identificar a safra e a variedades.
 Os espumantes deverão utilizar a expressão “Método Tradicional”.
 Para o contra-rótulo, além das informações estabelecidas pela
  legislação brasileira, poderá identificar as variedades utilizadas e, nos
  espumantes, o tempo de contato com as borras e o ano de
  “dégorgement”.
 Será obrigatório o uso da numeração de controle seqüencial.
Identificação visual
              RÓTULO FRONTAL




               CONTRA-RÓTULO
Parceiros na construção da Indicação
   Geográfica Vale dos Vinhedos
                  Embrapa Uva e Vinho
                Embrapa Clima Temperado
                   Embrapa Florestas
          IBRAVIN – Instituto Brasileiro do Vinho
          ABE – Associação Brasileira de Enologia
           UCS – Universidade de Caxias do Sul
     UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
                         SEBRAE
 FAPERGS – Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do RS
             FINEP - Financiadora de Projetos
Vinícolas com rótulos com a D.O
Diferenciais das Indicações Geográficas
O produto portador de uma Indicação Geográfica tem identidade própria e
inconfundível. Possui notoriedade gerada pela íntima ligação com o território e um
sistema de garantia de sua qualidade.

As vantagens do selo de IG:

 A origem, o método de produção e elaboração e a especificidade dos produtos,
  respeitando os requisitos técnicos de qualidade,

 A identificação e informações claras, através do selo da IG;

 Garantia de rastreabilidade dos produtos.
A valorização de mercado dos produtos com IG
Estudo da Comissão Européia de Comércio a respeito da percepção
do consumidor em relação a produtos com IGs:

   Garantia de origem: 37%
   Garantia de qualidade: 37%
   Garantia de lugar e método de produção: 57%
   Tradição: 17%

    43% dos europeus se dipõem a pagar 10% a mais por produtos com IG.

     11% destes aceitam pagar entre 20% e 30% a mais por estes produtos.
Resultados obtidos desde a certificação
- Valorização das propriedades agrícolas: valorização entre 200% a 500% dependendo da
localização e de sua finalidade.
- Melhoria do padrão tecnológico: independente do porte, as vinícolas passaram a
realizar pesados investimentos em conhecimento, maquinário e tecnologia tanto na parte
industrial como na área agrícola.
- Maior oferta de empregos: as vinícolas e demais empreendimentos do Vale dos
Vinhedos empregam diretamente mais de 1,2 mil pessoas, sem contar as famílias
proprietárias.
-Atração de novos investidores: novos empreendedores ligados ao turismo e ao setor
vinícola passaram a se instalar no roteiro.
- Reconhecimento de mercado: os vinhos com a IP Vale dos Vinhedos passaram a ser
reconhecidos no mercado como de qualidade diferenciada e, com o reconhecimento da
União Européia, têm maior facilidade de ingresso e comercialização no mercado externo.
Muito obrigado!
              Rogério Carlos Valduga
                Presidente Aprovale
presidencia@valedosvinhedos.com.br - (54) 3241.9601

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Subsídio mel manual de segurança e qualidade para apicultura
Subsídio mel   manual de segurança e qualidade para apiculturaSubsídio mel   manual de segurança e qualidade para apicultura
Subsídio mel manual de segurança e qualidade para apiculturaInez Auad
 
Responsabilidade Social da Coca-Cola
Responsabilidade Social da Coca-ColaResponsabilidade Social da Coca-Cola
Responsabilidade Social da Coca-ColaValentina Cirpeanu
 
Independência do Brasil e da Bahia
Independência do Brasil e da BahiaIndependência do Brasil e da Bahia
Independência do Brasil e da BahiaAulas de História
 
Guia completo planejamento-de-mídias-digitais-1
Guia completo planejamento-de-mídias-digitais-1Guia completo planejamento-de-mídias-digitais-1
Guia completo planejamento-de-mídias-digitais-1Lucas Modesto
 
Métodos quantitativos e_qualitativos1
Métodos quantitativos e_qualitativos1Métodos quantitativos e_qualitativos1
Métodos quantitativos e_qualitativos1queenbianca
 
Slide referenciação bibliográfica segundo normas da abnt slide
Slide referenciação bibliográfica segundo normas da abnt slideSlide referenciação bibliográfica segundo normas da abnt slide
Slide referenciação bibliográfica segundo normas da abnt slideVera Moreira Matos
 
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos TotaisAula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos TotaisJaqueline Almeida
 
Apresentação TCC Pesquisa, Conceito e Produto: Cachaça Raiz
Apresentação TCC Pesquisa, Conceito e Produto: Cachaça RaizApresentação TCC Pesquisa, Conceito e Produto: Cachaça Raiz
Apresentação TCC Pesquisa, Conceito e Produto: Cachaça RaizVicente Carvalho
 
Apresentação coca cola
Apresentação   coca colaApresentação   coca cola
Apresentação coca colaNeil Azevedo
 
Estrutura do plano de trabalho docente
Estrutura do plano de trabalho docenteEstrutura do plano de trabalho docente
Estrutura do plano de trabalho docentefabiobento1984
 
2 Desenvolvimento de coleções: política
2 Desenvolvimento de coleções: política2 Desenvolvimento de coleções: política
2 Desenvolvimento de coleções: políticaLeticia Strehl
 

Mais procurados (20)

Oficina de revisão sistemática e bibliometria
Oficina de revisão sistemática e bibliometriaOficina de revisão sistemática e bibliometria
Oficina de revisão sistemática e bibliometria
 
Subsídio mel manual de segurança e qualidade para apicultura
Subsídio mel   manual de segurança e qualidade para apiculturaSubsídio mel   manual de segurança e qualidade para apicultura
Subsídio mel manual de segurança e qualidade para apicultura
 
Fichamento de Texto
Fichamento de TextoFichamento de Texto
Fichamento de Texto
 
Responsabilidade Social da Coca-Cola
Responsabilidade Social da Coca-ColaResponsabilidade Social da Coca-Cola
Responsabilidade Social da Coca-Cola
 
Big Data e NoSQL
Big Data e NoSQLBig Data e NoSQL
Big Data e NoSQL
 
Independência do Brasil e da Bahia
Independência do Brasil e da BahiaIndependência do Brasil e da Bahia
Independência do Brasil e da Bahia
 
Guia completo planejamento-de-mídias-digitais-1
Guia completo planejamento-de-mídias-digitais-1Guia completo planejamento-de-mídias-digitais-1
Guia completo planejamento-de-mídias-digitais-1
 
Métodos quantitativos e_qualitativos1
Métodos quantitativos e_qualitativos1Métodos quantitativos e_qualitativos1
Métodos quantitativos e_qualitativos1
 
Slide referenciação bibliográfica segundo normas da abnt slide
Slide referenciação bibliográfica segundo normas da abnt slideSlide referenciação bibliográfica segundo normas da abnt slide
Slide referenciação bibliográfica segundo normas da abnt slide
 
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos TotaisAula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
 
Metodos de analises
Metodos de analisesMetodos de analises
Metodos de analises
 
Análise sensorial
Análise sensorialAnálise sensorial
Análise sensorial
 
Slide relatório (estrutura)
Slide relatório (estrutura)Slide relatório (estrutura)
Slide relatório (estrutura)
 
Iogurte
IogurteIogurte
Iogurte
 
Caracteristicas da-cana-de-acucar
Caracteristicas da-cana-de-acucarCaracteristicas da-cana-de-acucar
Caracteristicas da-cana-de-acucar
 
Apresentação TCC Pesquisa, Conceito e Produto: Cachaça Raiz
Apresentação TCC Pesquisa, Conceito e Produto: Cachaça RaizApresentação TCC Pesquisa, Conceito e Produto: Cachaça Raiz
Apresentação TCC Pesquisa, Conceito e Produto: Cachaça Raiz
 
Apresentação da disciplina de Geoprocessamento e fotointerpretação
Apresentação da disciplina de Geoprocessamento e fotointerpretaçãoApresentação da disciplina de Geoprocessamento e fotointerpretação
Apresentação da disciplina de Geoprocessamento e fotointerpretação
 
Apresentação coca cola
Apresentação   coca colaApresentação   coca cola
Apresentação coca cola
 
Estrutura do plano de trabalho docente
Estrutura do plano de trabalho docenteEstrutura do plano de trabalho docente
Estrutura do plano de trabalho docente
 
2 Desenvolvimento de coleções: política
2 Desenvolvimento de coleções: política2 Desenvolvimento de coleções: política
2 Desenvolvimento de coleções: política
 

Semelhante a A história da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos

Nieport mk internacional
Nieport mk internacionalNieport mk internacional
Nieport mk internacionalAna Ramos
 
Palestra Uva e Vinho no Estado de São Paulo
Palestra Uva e Vinho no Estado de São PauloPalestra Uva e Vinho no Estado de São Paulo
Palestra Uva e Vinho no Estado de São Pauloguest73f85657
 
Alberto Francisco Ribeiro de Almeida | Universidade Lusíada do Porto
Alberto Francisco Ribeiro de Almeida | Universidade Lusíada do PortoAlberto Francisco Ribeiro de Almeida | Universidade Lusíada do Porto
Alberto Francisco Ribeiro de Almeida | Universidade Lusíada do PortoWCIG
 
Tudo da produção de vinho
Tudo da produção de vinhoTudo da produção de vinho
Tudo da produção de vinhoLuiz Avelar
 
A PROTEÇÃO DAS INDICAÇÕES GREOGRÁFICAS COMO FORMA DE AGREGAR VALOR AO PRODUTO
A PROTEÇÃO DAS INDICAÇÕES GREOGRÁFICAS COMO FORMA DE AGREGAR VALOR AO PRODUTOA PROTEÇÃO DAS INDICAÇÕES GREOGRÁFICAS COMO FORMA DE AGREGAR VALOR AO PRODUTO
A PROTEÇÃO DAS INDICAÇÕES GREOGRÁFICAS COMO FORMA DE AGREGAR VALOR AO PRODUTOCesar Peres Advocacia Empresarial
 
Entrevista a Manuel Rocha pela Grande Consumo (01-09-2013)
Entrevista a Manuel Rocha pela Grande Consumo (01-09-2013)Entrevista a Manuel Rocha pela Grande Consumo (01-09-2013)
Entrevista a Manuel Rocha pela Grande Consumo (01-09-2013)Manuel Rocha
 
THE ART OF WINE MADE IN BRAZIL
THE ART OF WINE MADE IN BRAZILTHE ART OF WINE MADE IN BRAZIL
THE ART OF WINE MADE IN BRAZILSIMONE GALIB
 
1ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 23 5-2013
1ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 23 5-20131ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 23 5-2013
1ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 23 5-2013Fattore
 
Vinicultura familiar
Vinicultura familiarVinicultura familiar
Vinicultura familiarijuicom
 
Feira Show de Vinhos no Rio Wine and Food Festival 2014
Feira Show de Vinhos no Rio Wine and Food Festival 2014Feira Show de Vinhos no Rio Wine and Food Festival 2014
Feira Show de Vinhos no Rio Wine and Food Festival 2014RWFF
 
Maratona do vinho individual e por equipes
Maratona do vinho individual e por equipesMaratona do vinho individual e por equipes
Maratona do vinho individual e por equipesEttoreTedeschi
 
Doidos por Vinho.pdf
Doidos por Vinho.pdfDoidos por Vinho.pdf
Doidos por Vinho.pdfCjaneiro2
 
Filé Ao Vale Do Vinho
Filé Ao Vale Do VinhoFilé Ao Vale Do Vinho
Filé Ao Vale Do Vinhokiwidaiquiri
 

Semelhante a A história da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (20)

Manuel Pinheiro- CVR Vinhos Verdes- XV Congresso Nacional de Marketing
Manuel Pinheiro- CVR Vinhos Verdes- XV Congresso Nacional de MarketingManuel Pinheiro- CVR Vinhos Verdes- XV Congresso Nacional de Marketing
Manuel Pinheiro- CVR Vinhos Verdes- XV Congresso Nacional de Marketing
 
Nieport mk internacional
Nieport mk internacionalNieport mk internacional
Nieport mk internacional
 
GUIA ESPUMANTES 2018 - BRASIL
GUIA ESPUMANTES 2018 - BRASILGUIA ESPUMANTES 2018 - BRASIL
GUIA ESPUMANTES 2018 - BRASIL
 
Palestra Uva e Vinho no Estado de São Paulo
Palestra Uva e Vinho no Estado de São PauloPalestra Uva e Vinho no Estado de São Paulo
Palestra Uva e Vinho no Estado de São Paulo
 
Alberto Francisco Ribeiro de Almeida | Universidade Lusíada do Porto
Alberto Francisco Ribeiro de Almeida | Universidade Lusíada do PortoAlberto Francisco Ribeiro de Almeida | Universidade Lusíada do Porto
Alberto Francisco Ribeiro de Almeida | Universidade Lusíada do Porto
 
Tudo da produção de vinho
Tudo da produção de vinhoTudo da produção de vinho
Tudo da produção de vinho
 
Projeto Aplicativo Mobile Casa Valduga
Projeto Aplicativo Mobile Casa ValdugaProjeto Aplicativo Mobile Casa Valduga
Projeto Aplicativo Mobile Casa Valduga
 
A PROTEÇÃO DAS INDICAÇÕES GREOGRÁFICAS COMO FORMA DE AGREGAR VALOR AO PRODUTO
A PROTEÇÃO DAS INDICAÇÕES GREOGRÁFICAS COMO FORMA DE AGREGAR VALOR AO PRODUTOA PROTEÇÃO DAS INDICAÇÕES GREOGRÁFICAS COMO FORMA DE AGREGAR VALOR AO PRODUTO
A PROTEÇÃO DAS INDICAÇÕES GREOGRÁFICAS COMO FORMA DE AGREGAR VALOR AO PRODUTO
 
Arq219936
Arq219936Arq219936
Arq219936
 
Entrevista a Manuel Rocha pela Grande Consumo (01-09-2013)
Entrevista a Manuel Rocha pela Grande Consumo (01-09-2013)Entrevista a Manuel Rocha pela Grande Consumo (01-09-2013)
Entrevista a Manuel Rocha pela Grande Consumo (01-09-2013)
 
Manual de Vinhos
Manual de VinhosManual de Vinhos
Manual de Vinhos
 
THE ART OF WINE MADE IN BRAZIL
THE ART OF WINE MADE IN BRAZILTHE ART OF WINE MADE IN BRAZIL
THE ART OF WINE MADE IN BRAZIL
 
1ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 23 5-2013
1ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 23 5-20131ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 23 5-2013
1ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 23 5-2013
 
Vinicultura familiar
Vinicultura familiarVinicultura familiar
Vinicultura familiar
 
Enologia 1
Enologia 1Enologia 1
Enologia 1
 
Feira Show de Vinhos no Rio Wine and Food Festival 2014
Feira Show de Vinhos no Rio Wine and Food Festival 2014Feira Show de Vinhos no Rio Wine and Food Festival 2014
Feira Show de Vinhos no Rio Wine and Food Festival 2014
 
Maratona do vinho individual e por equipes
Maratona do vinho individual e por equipesMaratona do vinho individual e por equipes
Maratona do vinho individual e por equipes
 
Brasilidades vinho
Brasilidades vinhoBrasilidades vinho
Brasilidades vinho
 
Doidos por Vinho.pdf
Doidos por Vinho.pdfDoidos por Vinho.pdf
Doidos por Vinho.pdf
 
Filé Ao Vale Do Vinho
Filé Ao Vale Do VinhoFilé Ao Vale Do Vinho
Filé Ao Vale Do Vinho
 

Mais de Revista Cafeicultura

Panaroma da Cafeicultura do Planalto da Conquista 2023-2024 e 2024-2025.pdf
Panaroma da Cafeicultura do Planalto da Conquista 2023-2024 e 2024-2025.pdfPanaroma da Cafeicultura do Planalto da Conquista 2023-2024 e 2024-2025.pdf
Panaroma da Cafeicultura do Planalto da Conquista 2023-2024 e 2024-2025.pdfRevista Cafeicultura
 
Cup of Excellence - 2019 resultado-final (1)
Cup of Excellence - 2019 resultado-final (1)Cup of Excellence - 2019 resultado-final (1)
Cup of Excellence - 2019 resultado-final (1)Revista Cafeicultura
 
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagensGotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagensRevista Cafeicultura
 
CIRCULAR SUP/ADIG N° 41/2019-BNDES Programa BNDES para Composição de Dívidas ...
CIRCULAR SUP/ADIG N° 41/2019-BNDES Programa BNDES para Composição de Dívidas ...CIRCULAR SUP/ADIG N° 41/2019-BNDES Programa BNDES para Composição de Dívidas ...
CIRCULAR SUP/ADIG N° 41/2019-BNDES Programa BNDES para Composição de Dívidas ...Revista Cafeicultura
 
Novas cultivares de café: resistência aos fatores bióticos e abióticos e qual...
Novas cultivares de café: resistência aos fatores bióticos e abióticos e qual...Novas cultivares de café: resistência aos fatores bióticos e abióticos e qual...
Novas cultivares de café: resistência aos fatores bióticos e abióticos e qual...Revista Cafeicultura
 
Adubação do cafeeiro: Nitrogênio Heitor Cantarella IAC
Adubação do cafeeiro: Nitrogênio  Heitor Cantarella  IACAdubação do cafeeiro: Nitrogênio  Heitor Cantarella  IAC
Adubação do cafeeiro: Nitrogênio Heitor Cantarella IACRevista Cafeicultura
 
Ferrugem do Cafeeiro no Brasil - Evolução e controle químico Eng Agr José Br...
Ferrugem do Cafeeiro no Brasil - Evolução e controle químico  Eng Agr José Br...Ferrugem do Cafeeiro no Brasil - Evolução e controle químico  Eng Agr José Br...
Ferrugem do Cafeeiro no Brasil - Evolução e controle químico Eng Agr José Br...Revista Cafeicultura
 
Técnicas para melhorar a fração biológica do solo para a utilização na cafeic...
Técnicas para melhorar a fração biológica do solo para a utilização na cafeic...Técnicas para melhorar a fração biológica do solo para a utilização na cafeic...
Técnicas para melhorar a fração biológica do solo para a utilização na cafeic...Revista Cafeicultura
 
Como construir o perfil do solo e os benefícios fisiológicos na planta ng. ag...
Como construir o perfil do solo e os benefícios fisiológicos na planta ng. ag...Como construir o perfil do solo e os benefícios fisiológicos na planta ng. ag...
Como construir o perfil do solo e os benefícios fisiológicos na planta ng. ag...Revista Cafeicultura
 
Tecnologia: Modernidade operacional da cafeicultura do Futuro Dr. rouverson p...
Tecnologia: Modernidade operacional da cafeicultura do Futuro Dr. rouverson p...Tecnologia: Modernidade operacional da cafeicultura do Futuro Dr. rouverson p...
Tecnologia: Modernidade operacional da cafeicultura do Futuro Dr. rouverson p...Revista Cafeicultura
 
Do viveiro ao campo: Manejo e identificação dos principais nematoides do cafe...
Do viveiro ao campo: Manejo e identificação dos principais nematoides do cafe...Do viveiro ao campo: Manejo e identificação dos principais nematoides do cafe...
Do viveiro ao campo: Manejo e identificação dos principais nematoides do cafe...Revista Cafeicultura
 
Fernando cunha Palestra fale melhor e venda mais
Fernando cunha  Palestra fale melhor e venda maisFernando cunha  Palestra fale melhor e venda mais
Fernando cunha Palestra fale melhor e venda maisRevista Cafeicultura
 
Cecafé Relatório das Exportações de café mensal-janeiro-2019
Cecafé Relatório das  Exportações de café mensal-janeiro-2019Cecafé Relatório das  Exportações de café mensal-janeiro-2019
Cecafé Relatório das Exportações de café mensal-janeiro-2019Revista Cafeicultura
 
Resultado da fase da Pré-Seleção do Cup of Excellence - Brazil Excellence - B...
Resultado da fase da Pré-Seleção do Cup of Excellence - Brazil Excellence - B...Resultado da fase da Pré-Seleção do Cup of Excellence - Brazil Excellence - B...
Resultado da fase da Pré-Seleção do Cup of Excellence - Brazil Excellence - B...Revista Cafeicultura
 
Regulamento Cup of Excellence 2018
Regulamento Cup of Excellence 2018Regulamento Cup of Excellence 2018
Regulamento Cup of Excellence 2018Revista Cafeicultura
 
Uso racional da água na agricultura
Uso racional da água na agriculturaUso racional da água na agricultura
Uso racional da água na agriculturaRevista Cafeicultura
 
Campanha de combate a Broca-do-café - Vazio Sanitário da broca-do-café
Campanha de combate a Broca-do-café - Vazio Sanitário da broca-do-caféCampanha de combate a Broca-do-café - Vazio Sanitário da broca-do-café
Campanha de combate a Broca-do-café - Vazio Sanitário da broca-do-caféRevista Cafeicultura
 
Panorama macroeconômico do Brasil em Outubro de 2017
Panorama macroeconômico do Brasil em Outubro de 2017Panorama macroeconômico do Brasil em Outubro de 2017
Panorama macroeconômico do Brasil em Outubro de 2017Revista Cafeicultura
 
Roberto Felicor Coocatrel Estratégias para um manejo sustentável da Broca-do...
Roberto Felicor  Coocatrel Estratégias para um manejo sustentável da Broca-do...Roberto Felicor  Coocatrel Estratégias para um manejo sustentável da Broca-do...
Roberto Felicor Coocatrel Estratégias para um manejo sustentável da Broca-do...Revista Cafeicultura
 

Mais de Revista Cafeicultura (20)

Panaroma da Cafeicultura do Planalto da Conquista 2023-2024 e 2024-2025.pdf
Panaroma da Cafeicultura do Planalto da Conquista 2023-2024 e 2024-2025.pdfPanaroma da Cafeicultura do Planalto da Conquista 2023-2024 e 2024-2025.pdf
Panaroma da Cafeicultura do Planalto da Conquista 2023-2024 e 2024-2025.pdf
 
Acb denuncia tc e mm 2019
Acb denuncia  tc e mm 2019Acb denuncia  tc e mm 2019
Acb denuncia tc e mm 2019
 
Cup of Excellence - 2019 resultado-final (1)
Cup of Excellence - 2019 resultado-final (1)Cup of Excellence - 2019 resultado-final (1)
Cup of Excellence - 2019 resultado-final (1)
 
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagensGotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
 
CIRCULAR SUP/ADIG N° 41/2019-BNDES Programa BNDES para Composição de Dívidas ...
CIRCULAR SUP/ADIG N° 41/2019-BNDES Programa BNDES para Composição de Dívidas ...CIRCULAR SUP/ADIG N° 41/2019-BNDES Programa BNDES para Composição de Dívidas ...
CIRCULAR SUP/ADIG N° 41/2019-BNDES Programa BNDES para Composição de Dívidas ...
 
Novas cultivares de café: resistência aos fatores bióticos e abióticos e qual...
Novas cultivares de café: resistência aos fatores bióticos e abióticos e qual...Novas cultivares de café: resistência aos fatores bióticos e abióticos e qual...
Novas cultivares de café: resistência aos fatores bióticos e abióticos e qual...
 
Adubação do cafeeiro: Nitrogênio Heitor Cantarella IAC
Adubação do cafeeiro: Nitrogênio  Heitor Cantarella  IACAdubação do cafeeiro: Nitrogênio  Heitor Cantarella  IAC
Adubação do cafeeiro: Nitrogênio Heitor Cantarella IAC
 
Ferrugem do Cafeeiro no Brasil - Evolução e controle químico Eng Agr José Br...
Ferrugem do Cafeeiro no Brasil - Evolução e controle químico  Eng Agr José Br...Ferrugem do Cafeeiro no Brasil - Evolução e controle químico  Eng Agr José Br...
Ferrugem do Cafeeiro no Brasil - Evolução e controle químico Eng Agr José Br...
 
Técnicas para melhorar a fração biológica do solo para a utilização na cafeic...
Técnicas para melhorar a fração biológica do solo para a utilização na cafeic...Técnicas para melhorar a fração biológica do solo para a utilização na cafeic...
Técnicas para melhorar a fração biológica do solo para a utilização na cafeic...
 
Como construir o perfil do solo e os benefícios fisiológicos na planta ng. ag...
Como construir o perfil do solo e os benefícios fisiológicos na planta ng. ag...Como construir o perfil do solo e os benefícios fisiológicos na planta ng. ag...
Como construir o perfil do solo e os benefícios fisiológicos na planta ng. ag...
 
Tecnologia: Modernidade operacional da cafeicultura do Futuro Dr. rouverson p...
Tecnologia: Modernidade operacional da cafeicultura do Futuro Dr. rouverson p...Tecnologia: Modernidade operacional da cafeicultura do Futuro Dr. rouverson p...
Tecnologia: Modernidade operacional da cafeicultura do Futuro Dr. rouverson p...
 
Do viveiro ao campo: Manejo e identificação dos principais nematoides do cafe...
Do viveiro ao campo: Manejo e identificação dos principais nematoides do cafe...Do viveiro ao campo: Manejo e identificação dos principais nematoides do cafe...
Do viveiro ao campo: Manejo e identificação dos principais nematoides do cafe...
 
Fernando cunha Palestra fale melhor e venda mais
Fernando cunha  Palestra fale melhor e venda maisFernando cunha  Palestra fale melhor e venda mais
Fernando cunha Palestra fale melhor e venda mais
 
Cecafé Relatório das Exportações de café mensal-janeiro-2019
Cecafé Relatório das  Exportações de café mensal-janeiro-2019Cecafé Relatório das  Exportações de café mensal-janeiro-2019
Cecafé Relatório das Exportações de café mensal-janeiro-2019
 
Resultado da fase da Pré-Seleção do Cup of Excellence - Brazil Excellence - B...
Resultado da fase da Pré-Seleção do Cup of Excellence - Brazil Excellence - B...Resultado da fase da Pré-Seleção do Cup of Excellence - Brazil Excellence - B...
Resultado da fase da Pré-Seleção do Cup of Excellence - Brazil Excellence - B...
 
Regulamento Cup of Excellence 2018
Regulamento Cup of Excellence 2018Regulamento Cup of Excellence 2018
Regulamento Cup of Excellence 2018
 
Uso racional da água na agricultura
Uso racional da água na agriculturaUso racional da água na agricultura
Uso racional da água na agricultura
 
Campanha de combate a Broca-do-café - Vazio Sanitário da broca-do-café
Campanha de combate a Broca-do-café - Vazio Sanitário da broca-do-caféCampanha de combate a Broca-do-café - Vazio Sanitário da broca-do-café
Campanha de combate a Broca-do-café - Vazio Sanitário da broca-do-café
 
Panorama macroeconômico do Brasil em Outubro de 2017
Panorama macroeconômico do Brasil em Outubro de 2017Panorama macroeconômico do Brasil em Outubro de 2017
Panorama macroeconômico do Brasil em Outubro de 2017
 
Roberto Felicor Coocatrel Estratégias para um manejo sustentável da Broca-do...
Roberto Felicor  Coocatrel Estratégias para um manejo sustentável da Broca-do...Roberto Felicor  Coocatrel Estratégias para um manejo sustentável da Broca-do...
Roberto Felicor Coocatrel Estratégias para um manejo sustentável da Broca-do...
 

A história da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos

  • 1.
  • 2. A Aprovale A Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos foi fundada em 15 de fevereiro de 1995 por seis empreendedores vinícolas. Hoje a entidade possui em seu quadro de associados:  31 as vinícolas que respondem por 20% dos vinhos finos e 25% dos espumantes nacionais.  Os perfis são variados: há vinícolas familiares, com elaboração limitada e venda exclusiva em seu varejo, como também grandes empresas com presença internacional. E também:  39 associados ligados ao trade de turismo entre hotéis, pousadas, um SPA internacional, restaurantes, cafés, agroindústrias de queijos, geleias, biscoitos, ateliês de arte e artesanato, entre outros.
  • 3.
  • 4. Histórico 1995: Fundação da Aprovale 1997: Início do processo de busca da certificação 2002: Obtenção do registro da Indicação Geográfica pelo INPI 2007: Reconhecimento pelo Comitê de Gestão do Vinho da União Européia 2007: Início da construção do processo em busca da Denominação de Origem 2011: Registro da Denominação de Origem
  • 5. A delimitação da área da Indicação Geográfica Vale dos Vinhedos Área total: 81,23 km² em três municípios:  Bento Gonçalves - 60%  Garibaldi - 33%  Monte Belo do Sul - 7%
  • 6. Motivações do projeto  Evolução qualitativa dos vinhos  Agregar valor aos produtos  Tornar conhecida a região, estimulando o turismo e o crescimento cultural da comunidade  Gerar novas fontes de emprego e a fixação do agricultor a sua terra  Valorização do patrimônio dos agricultores e das empresas
  • 7. A Denominação de Origem Vale dos Vinhedos  Será a primeira DO de vinhos do Brasil  Produção e processamento na região delimitada do Vale dos Vinhedos  Apresenta regras de cultivo e de processamento mais específicas que as estabelecidas para a IP  Busca destacar e valorizar a identidade dos vinhos elaborados no Vale dos Vinhedos
  • 8. Alterações na delimitação da área Área total: 72,45 km²  Bento Gonçalves - 55%  Garibaldi - 37%  Monte Belo do Sul - 8% Foram excluídas as áreas com altitudes inferiores a 400 metros. Os limites foram traçados em base cartográfica de aerolevantamento realizado em 2005, com resolução de 2 metros.
  • 9. Produção vitícola  Somente vitis viniferas  Para os vinhos tintos: Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat  Para os vinhos brancos: Chardonnay e Riesling Itálico  Para os espumantes: Chardonnay, Riesling Itálico e Pinot Noir.
  • 10. Produção vitícola  As uvas deverão ser totalmente produzidas na região delimitada pela IG e conduzidas em espaldeira.  As produtividades são limitadas em 10 t/ha para as variedades para vinhos tintos, com máximo de 2,5 kg/planta.  Para os brancos o limite é de 10 t/ha, sendo a produção máxima de 3,0 kg/planta.  Os espumantes têm seus limites em 12 t/ha e 4,0 kg/planta.
  • 11. Padrões de Identidade e de Qualidade Química e Organoléptica Os vinhos somente recebem certificação após serem aprovados:  Em análise laboratorial para checagem de padrões brasileiros de composição específica para a D.O  Em avaliação sensorial realizada pela Comissão de Degustação da D.O.V.V., totalmente às cegas, utilizando fichas desenvolvidas para esta finalidade.
  • 12. Rotulagem  Os produtos engarrafados da D.O serão identificados no rótulo principal e no contra-rótulo.  Os vinhos tranqüilos poderão identificar a safra e a variedades.  Os espumantes deverão utilizar a expressão “Método Tradicional”.  Para o contra-rótulo, além das informações estabelecidas pela legislação brasileira, poderá identificar as variedades utilizadas e, nos espumantes, o tempo de contato com as borras e o ano de “dégorgement”.  Será obrigatório o uso da numeração de controle seqüencial.
  • 13. Identificação visual RÓTULO FRONTAL CONTRA-RÓTULO
  • 14. Parceiros na construção da Indicação Geográfica Vale dos Vinhedos Embrapa Uva e Vinho Embrapa Clima Temperado Embrapa Florestas IBRAVIN – Instituto Brasileiro do Vinho ABE – Associação Brasileira de Enologia UCS – Universidade de Caxias do Sul UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul SEBRAE FAPERGS – Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do RS FINEP - Financiadora de Projetos
  • 16. Diferenciais das Indicações Geográficas O produto portador de uma Indicação Geográfica tem identidade própria e inconfundível. Possui notoriedade gerada pela íntima ligação com o território e um sistema de garantia de sua qualidade. As vantagens do selo de IG:  A origem, o método de produção e elaboração e a especificidade dos produtos, respeitando os requisitos técnicos de qualidade,  A identificação e informações claras, através do selo da IG;  Garantia de rastreabilidade dos produtos.
  • 17. A valorização de mercado dos produtos com IG Estudo da Comissão Européia de Comércio a respeito da percepção do consumidor em relação a produtos com IGs:  Garantia de origem: 37%  Garantia de qualidade: 37%  Garantia de lugar e método de produção: 57%  Tradição: 17% 43% dos europeus se dipõem a pagar 10% a mais por produtos com IG. 11% destes aceitam pagar entre 20% e 30% a mais por estes produtos.
  • 18. Resultados obtidos desde a certificação - Valorização das propriedades agrícolas: valorização entre 200% a 500% dependendo da localização e de sua finalidade. - Melhoria do padrão tecnológico: independente do porte, as vinícolas passaram a realizar pesados investimentos em conhecimento, maquinário e tecnologia tanto na parte industrial como na área agrícola. - Maior oferta de empregos: as vinícolas e demais empreendimentos do Vale dos Vinhedos empregam diretamente mais de 1,2 mil pessoas, sem contar as famílias proprietárias. -Atração de novos investidores: novos empreendedores ligados ao turismo e ao setor vinícola passaram a se instalar no roteiro. - Reconhecimento de mercado: os vinhos com a IP Vale dos Vinhedos passaram a ser reconhecidos no mercado como de qualidade diferenciada e, com o reconhecimento da União Européia, têm maior facilidade de ingresso e comercialização no mercado externo.
  • 19. Muito obrigado! Rogério Carlos Valduga Presidente Aprovale presidencia@valedosvinhedos.com.br - (54) 3241.9601