Propostas de Ações Integradas entre Governo e Entidades Privadas visando o aumento das exportações, crescimento do consumo no mundo e agregação de valor ao café.
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Apresentação_Agrocafé_2012 Silas Brasileiro - CNC
1. Tema sugerido pela Organização do evento:
Propostas de ações integradas entre
Governo e Entidades Privadas visando
aumento das exportações, crescimento
do consumo mundial e agregação de
valor ao café
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
Março/2012
2. FOCO 1
Situação Econômica
- Produtores remunerados podem
proporcionar aos consumidores
garantia de fornecimento,
fidelizando, assim, ainda mais as
indústrias com a origem Brasil,
valorizando nossos cafés.
3. FOCO 2
Sustentabilidade Ambiental
-Proporcionar aos consumidores a
garantia de fornecimento aliada à
preservação do meio ambiente.
- Código ambiental comprometido
com técnicas responsáveis e não com
ideologias sem embasamento
científico.
4. FOCO 3
Sustentabilidade Social
- Proporcionar aos trabalhadores
condições dignas de trabalho
“diferencial Brasil”.
- Necessidade de mudanças na
Legislação trabalhista que
contemplem a realidade do que
ocorre no campo “custo Brasil”.
5. SITUAÇÃO ATUAL DE MERCADO
-Oferta X Consumo Mundial em
equilíbrio.
- Estoques internacionais se
recompondo.
- Principais concorrentes brasileiros de
cafés arábicas reduziram as produções
(Colômbia e América Central).
6. SITUAÇÃO ATUAL DE MERCADO
- Indústrias internacionais substituindo
parte dos arábicas lavados por cerejas
descascados e cafés naturais do Brasil.
- Estoque de passagem brasileiro baixo.
- Mais uma safra de ciclo alto se
aproximando. “Bienalidade”
- Câmbio interno desfavorável aos
produtores. Brasil X Colômbia. “Moeda
valorizada – Vantagem demais Produtores”
7. SITUAÇÃO ATUAL DE MERCADO
A questão é:
Quanto o Brasil deve produzir nos
próximos anos para atender à
necessidade dos mercados interno e
externo sem levar os preços a níveis
abaixo do custo?
8. SITUAÇÃO ATUAL DE MERCADO
- É necessário a realização de um
Planejamento da Atividade com
aprimoramento das estatísticas, conclusão do
georreferenciamento, que determine uma
estratégia de crescimento sustentado da
produção.
- Quantos Somos? Onde Estamos? Que
tamanho devemos ter? Planejamento é a
palavra de ordem.
9. SITUAÇÃO ATUAL DE MERCADO
- Estabelecer estratégias para regular a
oferta em momentos de aumentos dos
estoques mundiais. Um exemplo é a
criação de linhas de financiamento para
que o café colhido seja colocado de
maneira ordenada no mercado.
10. Estratégias
- Cada vez mais as grandes indústrias
internacionais se preocupam com a garantia
de fornecimento para compor os seus
blends. Recentemente, várias indústrias
tiveram que mudar a composição de seus
blends devido à quebra de produção
significativa da Colômbia e de outros países
da América Central, substituindo por cafés
11. Estratégias
-O Brasil tem que se preparar para ter
condições de fornecimento constante
para manter seu café valorizado.
- Observando os ciclos bienais, temos
que trabalhar com Planos de Safra de
24 meses, a fim de equilibrar melhor a
oferta.
12. A BIENALIDADE CAFEEIRA E A POLÍTICA ANTICÍCLICA
Ação Governamental
Alta safra: instrumentos que Baixa safra: instrumentos que
permitam estocagem do produto. fomentem a comercialização.
Racionalização do fluxo de oferta:
1 - Sustentação de preços internos aos produtores.
2 - Garantia de abastecimento aos segmentos industriais.
13. O QUE ESTÁ MUDANDO?
-O Brasil está aumentando a produção
e “deslocando” alguns concorrentes
(Colômbia, México, Centrais, África).
- A produção brasileira caminha
rapidamente para uma média de 50
milhões de sacas/ano.
14. O QUE ESTÁ MUDANDO?
- As exportações estão saindo da casa dos
25/30 milhões para 34 milhões de sacas e, o
aumento do consumo interno.
- Os produtores estão melhorando a
qualidade e a gestão dentro dos princípios
da sustentabilidade, utilizando mais
tecnologia e mais instrumentos de mercado
nas suas vendas.
15. A Carta da Bahia “Dr. João Lopes”
1- Melhoria das Estatísticas de
Produção, Estoque, Consumo e Custos
de Produção – a fim de planejarmos a
atividade.
2- Mais investimentos em Pesquisas,
Desenvolvimento e Inovação –
Aumento de nossa competitividade.
16. A Carta da Bahia
3- Investimentos em Capacitação,
Gestão dentro dos princípios da
sustentabilidade, Treinamento e
Difusão de Tecnologia.
4- Desenvolvimento de Produção,
Certificação, Produção Integrada e
Indicação Geográfica.
17. A Carta da Bahia
5- Comercialização: Programas de
Financiamentos mais robustos para pré-
comercialização para suprimento de
estoques, Gestão de riscos, Questões de
infraestrutura, logística, questões
portuárias. Criar instrumentos para que
os recursos cheguem nas mãos dos
produtores.
18. A Carta da Bahia
6- Inteligência Competitiva
(conhecimento dos concorrentes) e
aproveitamento das oportunidades do
Mercado.
7- Preços Mínimos de Garantia
compatíveis com os custos de produção.
19. A Carta da Bahia
8- Desenvolvimento e Modernização
da Indústria de Café.
9- Maior participação e influência nos
organismos governamentais (CDPC,
DCAF/MAPA e OIC).
10- Mudanças na Legislação
(Tributária, Ambiental e Trabalhista).
20. CICLOS DE PREÇOS BAIXOS
• O desafio em ciclos de baixos preços é
manter as condições de renda aos
produtores.
- Esta estratégia tem que ser desenhada
agora, através de ações que reduzam os
custos, aumentem a qualidade e
mantenham nossos diferenciais de
exportações nos níveis atuais.
21. • As principais ações para isso
consistem em:
- Renovação de lavouras velhas por
variedades mais produtivas e menos
dependentes de defensivos;
- Investimentos no processo de
benefício;
22. - Aprimoramento da qualidade, a
gestão dentro dos princípios da
sustentabilidade e desenhar
estratégias conjuntas com Governo e
demais elos da cadeia para utilizar
ferramentas de política agrícola e de
crédito para organizar a oferta de
café no mercado “PEPRO – PEP – Outros”
23. CONTEM CONOSCO.
MUITO OBRIGADO!
Conselho Nacional do Café – CNC
Website: www.cncafe.com.br
E-mail: cncafe@cncafe.com.br