O documento discute a Escola Clínica Evolução, uma instituição que atende pessoas com autismo e distúrbios comportamentais. A escola tem como missão possibilitar o desenvolvimento de habilidades para a inserção social dessas pessoas por meio de tratamento clínico-pedagógico. O texto também aborda conceitos sobre aprendizagem, autismo e inclusão escolar de crianças com autismo.
2. Índice:
•A inclusão da pessoa com deficiência
•Fundação INESP
•Público Alvo
•Missão
•Conceitos
•O Aprender sob o ponto de vista neurológico
•Autismo
•Transtorno do Espectro autista
•Autismo e inclusão - Dados
•Referências
•Apresentação
3. Apresentação:
O presente trabalho foi elaborado em pesquisa de campo
na Escola Clínica Evolução, em proposta das disciplinas
Processos Escolares e Novas Tecnologias, sob a
orientação dos docentes Jaqueline Alves e Mara
Schwingel
4. INESP – Escola
Clínica Evolução
• Carla Pinheiro
• José Valdo Sales
• Michelle Moraes
• Rosângela Lima
• Sueli Soares
• Taís Bastos
• Docentes: Mara e Jaqueline
5. A Inclusão da Pessoa com
Deficiência
Nova Concepção e Novas
Práticas
6. A Associação de Pais e Amigos de
Crianças e Adolescentes com Distúrbios de
Comportamento – EVOLUÇÃO é uma
entidade filantrópica fundada em 1984 por um
grupo de pais de crianças autistas ou com
desordens comportamentais, que buscavam
um ambiente capaz de proporcionar
atividades terapêutica e educacionais a seus
filhos.
Em novembro do ano 2000 a Escola
Evolução foi reconhecida como entidade de
utilidade pública com enfoque das suas ações
em educação especial. No ano de 2009 a
Escola foi oficialmente registrada como
instituição para pessoas com necessidades
especiais.
Fundação do INESP
7. Público alvo
Atualmente possuímos oitenta e duas crianças , jovens e adultos,
com autismo e ou distúrbios comportamentais, na faixa etária de 5
a 40 anos de idade. Sessenta por cento do público alvo são pessoas
absolutamente carentes e com laços familiares enfraquecidos.
8. A Evolução Escola-Clínica nasceu para ser um verdadeiro centro de
preparação social aos portadores de necessidades especiais, autismo e
distúrbios de comportamento. Trabalha no sentido de possibilitar a todos os
atendidos o desenvolvimento de habilidades comunicativas, sociais,
cognitivas e comportamentais para sua inserção na sociedade.
Sua diretoria é composta por um grupo de pais, eleito a cada 02 anos,
podendo ser reeleita; o qual não recebe nenhum tipo de remuneração para
desempenho das atividades.
Atender crianças e adolescentes com deficiência intelectual, oferecendo
tratamento clínico-pedagógico, respeitando suas individualidades,
orientando e estimulando para que possam viver de modo autônomo e
integrado a família e comunidade.
Missão
9. Conceitos
• Cognição: habilidade cerebral em
resolver novos problemas impostos pelo
meio.
• Inteligência: habilidade inata adquirida
geneticamente e modificada pelo meio.
10. O aprender sob o
ponto vista neurológico
• Processo onde ocorre integração entre
muitos sistemas neuronais e que promove
uma melhor adaptação do indivíduo ao
meio.
11. • O meio provê informações que serão
processadas pelo indivíduo em três níveis:
– Vias aferentes: visual, audição, tato ...
– Cérebro: processamento, integração e
organização das informações
– Vias eferentes motoras
12. • Aprendizagem na criança é um processo
que se desenvolve passo a passo de
acordo com as fases de maturação
cerebral;
• Plasticidade neuronal.
13. Autismo
• Distúrbio complexo do desenvolvimento
• Múltiplas etiologias
• Graus variados de severidade
• Manifestações comportamentais:
– interação social
– comunicação
– comportamentos estereotipados
– repertório restrito de interesses
14. Transtorno do Espectro Autista
Constitui-se de:
Déficit da comunicação;
Déficit da interação social;
Comportamentos repetitivos e
estereotipados.
15. • Déficits na comunicação:
– linguagem imatura
– alguns não desenvolvem linguagem
– dificuldades em estabelecer diálogo
– dificuldades para compreender piadas e
linguagem corporal
16. • Déficits na interação social:
– isolamento
– comportamento inadequado
– contato visual pobre
– indiferença afetiva
– dificuldade em participar em grupo e
estabelecer amizades
17. • Comportamentos repetitivos e estereotipados:
– resistência a mudanças
– insistência nas rotinas
– apego excessivo a objetos
– fascínio com o movimento de peças como rodas
– balançar-se, bater palmas, andar em círculos
– repetição de palavras
– interesses restritos
18. • Não se basear no diagnóstico e sim naquilo que a
criança precisa.
• Professor auxiliar
• Ensino de atividades básicas:
– trocar roupa;
– comer, ir ao banheiro;
– ir ao parque.
• Intervenção específica:
– Professor, auxiliar, psicóloga;
– Ensinar expressões;
– Responder a perguntas simples;
– Jogos simples.
Autismo e Inclusão
19. • Quando atinge os objetivos passa para
atividades mais complexas.
– Imitar sons e palavras.
– Uso funcional das palavras.
– Cores, tamanhos.
– Fazer amigos.
20. • 31 crianças autistas
• Idade 2 – 6 anos
• Pré – escola
• Grupo Controle: 12 crianças autistas em
treinamento específico.
Autismo e Inclusão
Dados:
21. • Outcomes of Behavioral Intervention for
Children with Autism in Mainstream Pre-
School Settings
– J. Autism Dev Disord, apr 2011
REFERÊNCIAS: