3. CONCEITO DE PODER PARA
MAX WEBER
• Para o sociólogo alemão Max
Weber, poder é a imposição da
vontade de uma pessoa ou
instituição sobre os indivíduos.
Essa imposição é direta e
deliberada e pode ter aceitação
como força de ordem ou não.
4. CONCEITO DE PODER PARA
PIERRE BOURDIEU
• . Para o sociólogo francês Pierre Bourdieu, o
poder é compreendido em uma esfera social e
coletiva permeada pelo que o pensador chamou
de habitus. O habitus é um conjunto de valores,
normas, regras, gostos e elementos culturais, como
religião, arte etc., que moldam a sociedade e têm
a capacidade de juntar e de separar as pessoas.
5. CONCEITO DE PODER PARA
KARL MARX
• Karl Marx, situado
historicamente no século
XIX, entendeu o poder
como uma relação de
dominação econômica.
6. DESIGULDADE SOCIAL
• . Desigualdade social é um mal que afeta todo o mundo, em especial os
países que ainda encontram-se em vias de desenvolvimento. A desigualdade
pode ser medida por faixas de renda, em que são consideradas as médias dos
mais ricos em comparação às dos mais pobres. Também podem ser
utilizados, como dados para o cálculo de desigualdade.
• Fatores como, a escolarização, o acesso à cultura e o acesso a serviços básicos
— como saúde, segurança, saneamento, a renda, por ela mesma, não garante
que os dados de desigualdade sejam plenamente verificados, pois a qualidade
de vida pode, em alguns casos, independer dela.
7. TIPOS DE DESIGULDADES
SOCIAIS:
• Além da desigualdade social, há outras maneiras de avaliar uma sociedade pela maneira que
trata seus integrantes do ponto de vista econômico, regional, racial e de gênero.
• Desigualdade econômica: desigualdade entre a distribuição de renda.
• Desigualdade racial: desigualdade de oportunidades para as diferentes raças: negro, branco,
amarelo, pardo.
• Desigualdade regional: disparidades entre regiões, cidades e estados.
• Desigualdade de gênero: diferenças entre homens e mulheres, homossexuais, trans e demais
gêneros.
8. MAIORES EXEMPLOS DE
DESIGULDADE SOCIAL:
• FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO
• DESIGULDADE ALIMENTAR
• ENSINO DE BAIXA QUALIDADE
• DESEMPREGO
• MENOS FORMAÇÃO
• PRECARIEDADE DA SAÚDE E TRANSPORTE
• FALTA DE ACESSO A CULTURA
10. GÊNERO:
• Diante de um cenário patriarcal histórico, os homens, que tinham o poder
concentrado em seu grupo, acabaram por perpetuar uma desigualdade social
entre eles e as mulheres, as quais não puderam votar, trabalhar ou estudar ao
longo de vários séculos, realidade esta que foi mudada a partir da luta
feminista histórica, que garantiu conquistas sociais e atenuou a desigualdade
social entre os gêneros, mas que ainda possui objetivos em vista para que haja
total estabilização entre os gêneros nas questões de poder.
11. DADOS SOBRE A DESIGUALDADE
DE GÊNERO NO BRASIL:
• Menor inserção no mercado de trabalho: 54,6% das mulheres de 25 a 49 anos com
crianças de até três anos de idade estavam empregadas em 2019, contra 89,2% dos homens
na mesma condição.
• Menos crédito para mulheres empresárias: as mulheres empresárias acessam um valor
médio de empréstimos de R$ 13.000 a menos que a média liberada aos homens. Apesar
disso, elas pagam taxas de juros 3,5% acima do sexo masculino. (Sebrae)
• Mulheres na política: Houve um aumento relativo de 7,1% no número de mulheres que
almejavam se tornar vereadoras em relação à última eleição. No processo eleitoral de 2016,
elas representaram 32,5% do total e, agora, 34,8%.
13. RAÇA:
• O Brasil, que possui 522 anos de existência contados a partir do seu
descobrimento pelos europeus, foi colonizado por homens brancos, que
exploraram milhões de pessoas negras escravizadas para que pudessem
colonizar o país.
• Sendo o Brasil descoberto no ano 1.500 e a lei áurea assinada em 1.888, há,
nessa conta, 388 anos de escravidão e 134 anos de "liberdade". Sendo assim,
nesses 134 de teórica liberdade, há muita desigualdade racial, que se traduz,
ainda nos dias atuais.
14. DADOS SOBRE A DESIGUALDADE
RACIAL NO BRASIL:
• Na educação: Segundo o IBGE, 71,7% dos jovens fora da escola são
negros, e apenas 27,3% destes são brancos.
• Fome e insegurança alimentar: atinge hoje 40% dos brasileiros.
Desses, 28,4% são integrantes de famílias chefiadas por negros ou pardos,
enquanto 12,1% vivem em lares em que o responsável pela família é branco.
16. ECONÔMICA:
• A riqueza concentrada em poucas pessoas. Quase da renda total do Brasil
está concentrada em 1% da população.
• A má distribuição da renda promove a desigualdade social, de modo que uma
parcela da sociedade, por ter poder econômico, tem acesso à educação e
saúde de qualidade, a conforto, a cultura, enquanto a outra parcela tem fome,
falta de saneamento básico e sofre com a falta de recursos.
17. DADOS SOBRE A DESIGULDADE
ECONÔMICA NO BRASIL
• Em 2020, quase a metade da riqueza do país foi toda para a mão do 1% mais
rico da população: 49,6%. Em 2019, eles detinham 46,9%.
• É também o pior nível de concentração de renda desde pelo menos 2000,
de acordo com o relatório: naquele ano, o 1% mais rico era dono de 44,2%
das riquezas no Brasil e, em 2010, esse número havia caído para 40,5%, a
menor proporção registrada no período.