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SAMSUNG PEDE DESCULPAS E DIZ QUE
INDENIZARÁ FAMÍLIAS DE FUNCIONÁRIOS
MORTOS
A Samsung fez um pedido de desculpas oficial nesta quarta-feira (14) pelas
mortes de alguns de seus funcionários que podem ter sido ocasionadas pelo
contato direto com produtos químicos pesados em abientes de trabalho da
empresa.
"Vários trabalhadores em nossas instalações de produção sofreram de
leucemia e outras doenças incuráveis, que também levaram a algumas mortes"
disse o CEO da Samsung Eletronics, Kwon Oh-Hyun. "Poderíamos ter sido
mais diligentes no alívio do sofrimento dos ex-funcionários e seus respectivos
familiares. Faremos a compensação adequada para aqueles que foram
afetados e suas famílias".
O escândalo estourou com o lançamento do documentário AnotherPromise,
que segue a trajetória de um pai em busca de respostas para a morte da filha
que desenvolveu um tipo raro de leucemia após começar a trabalhar na
empresa. O documentário, lançado no mês passado e produzido por ativistas
sul-coreanos, mostra ainda outros 56 casos de leucemia e outras doenças
contraídas após a exposição dos funcionários aos produtos químicos.
Apesar do estopim há um ano, a Samsung está envolvida em polêmicas
referente a salubridade dos seus ambientes de trabalho desde 2011. Naquele
ano, um tribunal administrativo de Seul disse que havia uma grande
probabilidade de HwangYu-Mi, que morreu de leucemia em 2007, ter contraído
a doença depois de entrar em contato com produtos químicos perigosos em
uma fábrica da empresa.
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"Nós deveríamos ter resolvido a questão mais cedo. Estamos com o coração
profundamente partido por não conseguirmos fazê-lo e expressamos nosso
profundo pedido de desculpas", acrescentou o diretor-presidente da
companhia.
O pronunciamento oficial da Samsung vem em resposta a pressão
do SHARPS, grupo formado por sindicatos e ativistas dos direitos humanos
para lutar por melhores condições de trabalho na companhia. Segundo o
grupo, pelo menos 26 trabalhadores contraíram doenças de sangue em
instalações da Samsung em Gi-heungandOn-Yang e pelo menos 10 já teriam
morrido.
O SHARPS alega que as medidas de segurança, incluindo as roupas de
proteção usadas pelos trabalhadores, são projetados para proteger os produtos
e não os trabalhadores, que estão expostos a produtos químicos e raios
nocivos.