O documento discute como as empresas precisam se reestruturar para sobreviver no mercado competitivo atual, tornando-se mais flexíveis e eficientes. As mudanças organizacionais dependem das pessoas que precisam desenvolver novas competências para acompanhar as inovações tecnológicas. As empresas precisam alterar valores e cultura para implementar mudanças de forma efetiva.
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ESTRUTURAÇÃO ORGANIZACIONAL
A sobrevivência num mercado cada vez mais competitivo tem sido o desafio
das empresas produtoras de bens e serviços da atualidade. Atualmente, com a
globalização, as organizações tendem a ser intercontinentais ou
transnacionais, atuando em diversas partes do mundo. Os países são
obrigados a abrir seus mercados, como forma de evitar a crise proveniente da
falência dos sistemas fechados.
Nos anos 80, as grandes empresas cresceram de forma desordenada através
da diversificação de novos negócios. Criaram estruturas organizacionais
gigantescas para competir numa era em que a velocidade e a flexibilidade são
os dois requisitos fundamentais. A partir deste quadro, nos anos 90 foram
forçadas a reestruturar-se, basicamente através da redução dos níveis
hierárquicos ou da venda de negócios não estratégicos. Com a implantação de
novos paradigmas e a anulação drástica de uma cultura anterior, as empresas
ganham agilidade, eliminam o excesso de burocracia e ficam mais atentas ao
seu mercado e aos seus clientes.
Apesar de todo este contexto mundial, muitas empresas seguem acreditando
que a crise que enfrentam é uma consequência da situação socioeconômica
mundial, e não se dão conta que o homem atual tem uma noção bem mais
apurada de seus direitos, deveres e responsabilidades. Portanto, as empresas
que conseguem sobreviver têm um importante papel como líderes nestes
processos de evolução da sociedade.
As reestruturações internas são uma necessidade para as organizações que
desejam se manter competitivas frente a esta nova realidade social e
econômica. Os negócios precisam se tornar mais flexíveis e eficientes e ainda
reaprender a relacionar-se com esse novo mercado. Com isso, a um grande
número de empresas vem redefinindo seus conceitos de gestão, suas
estruturas organizacionais, suas formas de empregar recursos e sua relação
com empregados, clientes e fornecedores.
As empresas não mudam simplesmente por meio de documentos normativos
ou portarias escritas pela alta administração. A implementação destas
mudanças depende sobretudo das pessoas, de antigos e novos colaboradores,
empregados, funcionários terceirizados, envolvidos com o processo de
transformação. É fato que as pessoas reagem de forma variada às mudanças –
umas com maior receptividade, e outras com níveis variados de dificuldade –, o
que influi nos resultados das implementações quer de sistemas de
informatização ou automação, quer nas mudanças estruturais promovidas
pelas empresas.
Estas inovações, trazidas no escopo das atualizações tecnológicas, reduzem o
tempo dos processos, agilizam os fluxos de informação e suas formas de
acesso, alterando a organização e redimensionando os postos de trabalho,
exigindo dos funcionários o desenvolvimento de novas competências, bem
como modificando seu comportamento e suas relações profissionais.
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Não devemos perder de vista o fato de que esta mudança organizacional,
antes de ser um processo puramente técnico, consiste primordialmente num
processo cultural de alterar valores. Alterar serviços, aprimorar tecnologias ou
modificar estruturas organizacionais pode significar, em muitos casos, uma
alteração profunda em a um sistema de valores existentes. E quanto maior a
falta de observação do sistema cultural vigente, maiores as resistências
provocadas pela incorporação de novas ideias.
A história recente demonstra que as empresas estão sempre mudando,
buscando uma adaptação às novas exigências da sociedade. Algumas mudam
mais e com maior velocidade; já outras menos, com menos velocidade e
intensidade; mas sempre mudam. Mudam para se manterem competitivas em
relação a elas mesmas ao longo do tempo ou para se manterem competitivas
em relação ao mercado.
Os mesmos desafios enfrentados pelas empresas em relação às mudanças
colocam-se diante dos trabalhadores, que também têm que mudar para
adaptarem-se às demandas do mercado de trabalho, abandonando velhos
paradigmas, crenças e valores e procurando adequar-se aos novos modelos
propostos.