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MODELOS PARA O
DESENVOLVIMENTO DA COMPETÊNCIA
INFORMACIONAL
Florianópolis
2013
UFSC/PGCIN – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
PCI3304 – 04 – Competência Informacional
Professora : Elizete Vieira Vitorino
Alexandre Pedro de Oliveira
O trabalho Modelos para o desenvolvimento da Competência Informacional de Alexandre Oliveira foi licenciado com uma
Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
INTRODUÇÃO/CONCEITUAÇÃO
• Sociedade da Informação – a informação não para
de crescer. No entanto, as competências
necessárias para sua localização, processamento e
utilização não acompanham esta tendência na mesma
velocidade (HATSCHBACH, 2002)
• Para Lau (2006) competência informacional e
Aprendizagem ao longo da vida são conceitos inter-
relacionados. (relação mútua)
INTRODUÇÃO/CONCEITUAÇÃO
• A aprendizagem ao longo da vida é um bom hábito
que deve ser adquirido e acompanhado por uma
atitude positiva. A disposição para mudar e uma
curiosidade para o conhecimento são condições
prévias de grande ajuda para a aprendizagem (LAU,
2006)
INTRODUÇÃO/CONCEITUAÇÃO
• O desenvolvimento da competência informacional
deve ter um lugar durante toda a vida dos cidadãos e,
especialmente, em seu período de educação,
momento em que os bibliotecários, como parte da
comunidade de aprendizagem e como especialistas na
gestão da informação, devem ou deveriam assumir o
papel principal no ensino da competência informacional.
(LAU, 2006)
INTRODUÇÃO/CONCEITUAÇÃO
• De que maneira as instituições de ensino superior
podem estimular o desenvolvimento da Information
Literacy em seus campi?
• Quais temas devem ser abordados? (HATSCHBACH, 2002)
PRODUTOS PARA DESENVOLVER: IL
• Os programas/revisões de currículo são apenas um
dos produtos potenciais para o desenvolvimento de
competência informacional e a aprendizagem ao
longo da vida:
• Modelos
• Encontros
• Tutoriais
• Técnicas, ferramentas e métodos (LAU, 2006)
PRODUTOS PARA DESENVOLVER: IL
• Competência informacional pode ser trabalhada,
junto aos alunos, de diversas maneiras: “oferecida
como disciplina acadêmica, integrada ao currículo de
uma outra disciplina, desenvolvida através de
tutoriais online (iniciativas de universidades),
apresentada em workshops, etc”. (HATSCHBACH, 2002)
• Tutoriais: Característica marcante das
universidades para o desenvolvimento de IL
(HATSCHBACH, 2002).
PRODUTOS PARA DESENVOLVER: IL
• As iniciativas brasileiras têm, sem dúvida, evidentes
afinidades com vários temas tratados nos tutoriais
internacionais de Information Literacy : são iniciativas
disponíveis na rede, funcionando como material auto-
instrucional e visando a formação e orientação de
pesquisadores e estudantes de nível superior.
(HATSCHBACH, 2002).
PROGRAMA IL
• O ideal é ter um programa que faça parte do
currículo, uma vez que essas habilidades
(competência informacional) requerem o
desenvolvimento apoiado em todos os níveis de
ensino formal: fundamental, médio ou superior.
• A competência informacional (processo) deve ser
entendida como a articulação entre o conteúdo, a
estrutura e a sequência do currículo. A competência
informacional não pode ser o produto de apenas um
curso (BUNDY, 2004 apud LAU, 2006).
PROGRAMA IL
• Os novos métodos pedagógicos nas escolas e nas
universidades requerem que os bibliotecários
participem ativamente do processo de
aprendizagem.
• Um bibliotecário precisa demonstrar competência
enquanto facilitador da aprendizagem (pedagogia),
além de ter em mente as diferenças de aprendizagem
dos alunos. (LAU, 2006).
MODELOS IL
• A fim de ajudar na compreensão e na construção de
uma consciência pública da competência
informacional, com vistas a solucionar os problemas
relacionados à “explosão informacional”, modelos
elaborados por bibliotecários e educadores têm
surgido para o desenvolvimento das habilidades
requeridas, na maioria direcionados a escolas e
universidades. (PIANTOLA, 2011)
MODELOS IL
• Pode-se dizer que os modelos representam de
maneira simplificada e funcional aspectos fundamentais
de um processo, com vistas a uma melhor
interpretação deste ou à previsão de sua evolução,
tomando como base certas variáveis observadas
experimentalmente. (PIANTOLA, 2011)
MODELOS IL
• Desenvolver a competência informacional, significa
aumentar as possibilidades do indivíduo em relação aos
conteúdos informacionais, sua produção, sua
distribuição e consumo, permitindo o primoramento e a
integração de suas quatro dimensões, técnica, estética,
ética e política, com o objetivo de alcançar a
capacidade de crescer indefinidamente, de maneira
contínua e autônoma. (PIANTOLA, 2011).
MODELOS IL
• Os modelos para o desenvolvimento da competência
informacional consistem na descrição de um processo
cognitivo de aquisição de habilidades e
conhecimentos relacionados à informação a partir de
observações realizadas em um contexto determinado,
visando estabelecer um esquema que possa ser
imitado ou seguido. (PIANTOLA, 2011).
FLIP it! ™
• Desenvolvido em 1988 com uma classe de 7 ª série,
por Alice H. Yucht (educadora);
• Em virtude da não internalização de conhecimentos e
habilidades por parte dos alunos em projetos de
pesquisa;
• Era necessário o desenvolvimento de estratégias
para a resolução de problemas informacionais
auto-sustentáveis;
• Primeiro, Alice identificou quatro etapas básicas no
processo de pesquisa:
FLIP it! ™
1. Definir o problema ;
2. Identificar e localizar os recursos (fontes de
informação);
3. Reunir informações: tomar notas, organizar, analisar e
sintetizar as informações localizadas (fichamento);
4. Unir e apresentar as conclusões.
Em seguida, cada etapa foi examinada e avaliadas as
habilidades individuais e estratégias necessárias para
cada uma dessas quatro etapas. (YUCHT, 2012).
• Etapa 3 – ponto crítico (dificuldade) como usar a
informação;
• Finalmente, foi solicitado aos estudantes a elaboração
de quatro letras mnemônicas (formação acróstico)
para o modelo (estratégia): uma simples palavra
para ajudar a lembrar os procedimentos necessários
para resolver determinado problema;
• Houve discussão individual e em grupo, incluindo a
percepção de que os quatro passos podem não ser
sequenciais (YUCHT, 2012)
FLIP it! ™
FLIP it! ™
Exemplo:
• Focus: Mulheres cientistas:
(escolha dos nomes de mulheres cientistas)
• Links: Os estudantes precisam saber: como / onde
encontrar recursos úteis, biográficos, como usar os
recursos biográficos de forma eficaz e eficiente
• Imput: Os estudantes irão coletar informações sobre
cientistas: principais descobertas / invenções,
importância das conquistas científicas, informações
pessoais (nascimento, morte, etc)
• Payoff: Os estudantes irão preparar cartazes sobre
seus cientistas, para exibição em um “Hall da fama da
Ciência " (exposição) (YUCHT, 2012)
FLIP it! ™
• Progressão lógica de raciocínio;
• No processo de pesquisa/questionamento o aluno
poderá se mover para frente/trás nas etapas;
• O estudante deve ter em mente a seguinte questão
(premissa) ao longo da tarefa: Se (Eu sei isso) Então
(O que posso/poderia fazer)?
• Estrutura para ajudar o estudante a trabalhar
eficientemente para a busca da solução necessária e
apresentação do resultado. (YUCHT, 2012).
FLIP it! ™
• Um estudante que apenas copia as informações sem
considerar como e por que, ou até mesmo dar
crédito ao autor original (referenciar) tem,
basicamente, FLOPPed (fracassado) por essa fase
particular do processo, sem um senso de direção,
por isto deve sempre questionar –se para o que ele
está fazendo (pergunta central) (YUCHT, 2012).
Como FLIP it! ™ trabalha:
FOCUS
O que eu realmente preciso
fazer ou descobrir?
Como posso aproximar
o meu problema?
Especificando o
assunto
LINKS
Como / onde posso
"conectar" com o que vai
ser mais útil para mim?
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Elaboração de estratégias -
processo
INPUT
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preciso? Como faço para
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(fichamento)
PAYOFF
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achei? Como posso usar o
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Então....
Fonte: (YUCHT, 2012)
8Ws of Information Inquiry
• Este modelo foi desenvolvido por Annette Lamb no
início de 1990;
• Lembra a ferramenta 5ws (quem, o quê, quando,
onde e por quê), porém os “Ws” voltados à
competência informacional:
1. Watching (Exploring) (Explorar) - solicita aos alunos a
explorar e tornarem-se observadores de seu ambiente
(aquisição de sintonia com o mundo à sua volta a
partir de necessidades da família para as
preocupações globais).
8Ws of Information Inquiry
• Começar com algumas perguntas simples. Exemplo:
- O que você já sabe sobre esse assunto?
• Como você explora as possibilidades, é provável que
você experimente muitas emoções.
Kuhlthau (1994) descobriu que esses tipos de
sentimentos são normais. Observa que é importante
os professores e especialistas em mídia reconhecerem
essas frustrações, sentimentos e experiências como
uma parte normal do processo de pesquisa.
( INFORMATION AGE INQUIRY, 2012)
8Ws of Information Inquiry
2. Wondering (Questioning) (Questionar) - centra-se
sobre as opções de brainstorming: discutir ideias,
identificar problemas, refletir. Estimula o aluno a
pensar e questionar;
• Os estudantes precisam explorar todas as
possibilidades antes de se concentrar em um assunto
específico ou problema.
Ex:
- Existe informação suficiente sobre o tema disponível
localmente ou remotamente?
8Ws of Information Inquiry
3. Webbing (Searching) (Localizar) - orienta os
estudantes a localizar, procurar e conectar ideias e
informações. Uma informação pode levar a novas
questões e áreas de interesse;
• Uma vez que os alunos tem uma compreensão do
seu problema ou pergunta de pesquisa, é
necessário elaborar estratégias de busca
(identificar descritores e fontes de informação)
Ex:
- Você está procurando por fato ou opinião?
- Você precisa de informações atualizadas?
- Quais termos de busca eu devo utilizar?
8Ws of Information Inquiry
4. Wiggling (Evaluating) (Avaliar) - é muitas vezes a
fase mais difícil para os estudantes, pois muitas vezes
estão em dúvida sobre o que eles encontraram
(informações relevantes) para o projeto. A ideia é
utilizar grupos de discussão.
8Ws of Information Inquiry
5. Weaving (Synthesizing) (Sintetizar) - centrado na
aplicação, análise e síntese de informações. Os
mapas conceituais são maneiras populares para
organizar as informações durante uma
pesquisa.
- Quais informações são úteis? (Eliminar informações
por meio de planilhas, para visualizar as diferentes
perspectivas)
8Ws of Information Inquiry
6. Wrapping (Creating) (Criar) - envolve a criação de
ideias e soluções (como irei projetar/transformar a
informação)
• Sintetizar a informação pesquisada e transformá-
la em novas palavras, desenvolver uma imagem,
criar um gráfico, elaborar um vídeo.
8Ws of Information Inquiry
7. Waving (Communicating) (Comunicar) - Consiste em
comunicar ideias aos outros através da apresentação,
publicação e compartilhamento. Os alunos compartilham
suas ideias, experimentando novas abordagens e
“feedbacks”. É necessário:
• Identificar a audiência (público):
- Quem precisa de ouvir, ver ou ler sobre as suas
ideias? Como você pode causar um
impacto/repercussão? Como você vai compartilhar ou
comunicar suas ideias com os outros?
8Ws of Information Inquiry
• Como comunicar:
- Você quer informar, instruir, persuadir ou
entreter? Você está interessado em simplesmente
transmitir suas informações ou uma interação?
(Finalidade)
- Você utilizará vídeo, áudio, texto ou imagens? O que
seria mais eficaz? Se você criou um cartaz, você pode
digitalizá-lo e enviá-lo através da Internet para outra
classe? (Canais)
8Ws of Information Inquiry
8. Wishing (Assessing) (Avaliar) - avaliar e refletir sobre
o processo.
- O que eu faria diferente?
- Usarei uma abordagem/ perspectiva diferente para o
próximo projeto ?
- Quem mais poderia aprender sobre o assunto?
- Peça a opinião/ideias para as pessoas (colegas,
familiares) ( INFORMATION AGE INQUIRY, 2012)
CONSIDERAÇÕES
•Os modelos podem ter nomes diferentes, mas
representam processos semelhantes ;
• Os modelos foram baseados na experiência dos
autores e na observação de situações reais. (DUDZIAK,
2009).
• A maioria dos modelos foi desenvolvida para uso em
escolas e no ensino superior, podendo, no entanto,
ser aplicados em bibliotecas públicas, empresas ou
qualquer comunidade de indivíduos (PIANTOLA, 2011).
REFERÊNCIAS
DUDZIAK, Elizabeth Adriana. Introdução à competência em informação. Set. 2009.
Disponível em: <http://www.slideshare.net/elisabeth.dudziak/introducao-a-competencia-
informacional-crb8-senac-2009>. Acesso em: 02 ago. 2012
HATSCHBACH, Maria Helena de Lima. Information Literacy: aspectos conceituais e
iniciativas em ambiente digital para o estudante de nível superior. 2002. Dissertação (Mestrado
em Ciência da Informação) – Pós-graduação em Ciência da Informação do MCT/IBICT –
UFRJ/ECO, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002. Disponível em:
<http://ibict.phlnet.com.br/anexos/mariahelena2002.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2012
INFORMATION AGE INQUIRY . 8Ws of Information Inquiry. Disponível em: <
http://virtualinquiry.com/inquiry/ws.htm >. Acesso em: 02 ago. 2012
LAU, Jesús. Guidelines on information literacy for lifelong learning. Disponível em:
<http://archive.ifla.org/VII/s42/pub/IL-Guidelines2006.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2012.
PIANTOLA, Daniela. Análise de modelos para o desenvolvimento da competência
informacional. 2011. 69f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Biblioteconomia) –
Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,
2011.
YUCHT , Alice H. FLIP it! ™. Disponível em: < http://www.aliceinfo.org/flip-it-handouts/>
Acesso em: 02 ago. 2012.

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Desenvolvimento da competência informacional

  • 1. MODELOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMPETÊNCIA INFORMACIONAL Florianópolis 2013 UFSC/PGCIN – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação PCI3304 – 04 – Competência Informacional Professora : Elizete Vieira Vitorino Alexandre Pedro de Oliveira O trabalho Modelos para o desenvolvimento da Competência Informacional de Alexandre Oliveira foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
  • 2. INTRODUÇÃO/CONCEITUAÇÃO • Sociedade da Informação – a informação não para de crescer. No entanto, as competências necessárias para sua localização, processamento e utilização não acompanham esta tendência na mesma velocidade (HATSCHBACH, 2002) • Para Lau (2006) competência informacional e Aprendizagem ao longo da vida são conceitos inter- relacionados. (relação mútua)
  • 3. INTRODUÇÃO/CONCEITUAÇÃO • A aprendizagem ao longo da vida é um bom hábito que deve ser adquirido e acompanhado por uma atitude positiva. A disposição para mudar e uma curiosidade para o conhecimento são condições prévias de grande ajuda para a aprendizagem (LAU, 2006)
  • 4. INTRODUÇÃO/CONCEITUAÇÃO • O desenvolvimento da competência informacional deve ter um lugar durante toda a vida dos cidadãos e, especialmente, em seu período de educação, momento em que os bibliotecários, como parte da comunidade de aprendizagem e como especialistas na gestão da informação, devem ou deveriam assumir o papel principal no ensino da competência informacional. (LAU, 2006)
  • 5. INTRODUÇÃO/CONCEITUAÇÃO • De que maneira as instituições de ensino superior podem estimular o desenvolvimento da Information Literacy em seus campi? • Quais temas devem ser abordados? (HATSCHBACH, 2002)
  • 6. PRODUTOS PARA DESENVOLVER: IL • Os programas/revisões de currículo são apenas um dos produtos potenciais para o desenvolvimento de competência informacional e a aprendizagem ao longo da vida: • Modelos • Encontros • Tutoriais • Técnicas, ferramentas e métodos (LAU, 2006)
  • 7. PRODUTOS PARA DESENVOLVER: IL • Competência informacional pode ser trabalhada, junto aos alunos, de diversas maneiras: “oferecida como disciplina acadêmica, integrada ao currículo de uma outra disciplina, desenvolvida através de tutoriais online (iniciativas de universidades), apresentada em workshops, etc”. (HATSCHBACH, 2002) • Tutoriais: Característica marcante das universidades para o desenvolvimento de IL (HATSCHBACH, 2002).
  • 8. PRODUTOS PARA DESENVOLVER: IL • As iniciativas brasileiras têm, sem dúvida, evidentes afinidades com vários temas tratados nos tutoriais internacionais de Information Literacy : são iniciativas disponíveis na rede, funcionando como material auto- instrucional e visando a formação e orientação de pesquisadores e estudantes de nível superior. (HATSCHBACH, 2002).
  • 9. PROGRAMA IL • O ideal é ter um programa que faça parte do currículo, uma vez que essas habilidades (competência informacional) requerem o desenvolvimento apoiado em todos os níveis de ensino formal: fundamental, médio ou superior. • A competência informacional (processo) deve ser entendida como a articulação entre o conteúdo, a estrutura e a sequência do currículo. A competência informacional não pode ser o produto de apenas um curso (BUNDY, 2004 apud LAU, 2006).
  • 10. PROGRAMA IL • Os novos métodos pedagógicos nas escolas e nas universidades requerem que os bibliotecários participem ativamente do processo de aprendizagem. • Um bibliotecário precisa demonstrar competência enquanto facilitador da aprendizagem (pedagogia), além de ter em mente as diferenças de aprendizagem dos alunos. (LAU, 2006).
  • 11. MODELOS IL • A fim de ajudar na compreensão e na construção de uma consciência pública da competência informacional, com vistas a solucionar os problemas relacionados à “explosão informacional”, modelos elaborados por bibliotecários e educadores têm surgido para o desenvolvimento das habilidades requeridas, na maioria direcionados a escolas e universidades. (PIANTOLA, 2011)
  • 12. MODELOS IL • Pode-se dizer que os modelos representam de maneira simplificada e funcional aspectos fundamentais de um processo, com vistas a uma melhor interpretação deste ou à previsão de sua evolução, tomando como base certas variáveis observadas experimentalmente. (PIANTOLA, 2011)
  • 13. MODELOS IL • Desenvolver a competência informacional, significa aumentar as possibilidades do indivíduo em relação aos conteúdos informacionais, sua produção, sua distribuição e consumo, permitindo o primoramento e a integração de suas quatro dimensões, técnica, estética, ética e política, com o objetivo de alcançar a capacidade de crescer indefinidamente, de maneira contínua e autônoma. (PIANTOLA, 2011).
  • 14. MODELOS IL • Os modelos para o desenvolvimento da competência informacional consistem na descrição de um processo cognitivo de aquisição de habilidades e conhecimentos relacionados à informação a partir de observações realizadas em um contexto determinado, visando estabelecer um esquema que possa ser imitado ou seguido. (PIANTOLA, 2011).
  • 15. FLIP it! ™ • Desenvolvido em 1988 com uma classe de 7 ª série, por Alice H. Yucht (educadora); • Em virtude da não internalização de conhecimentos e habilidades por parte dos alunos em projetos de pesquisa; • Era necessário o desenvolvimento de estratégias para a resolução de problemas informacionais auto-sustentáveis; • Primeiro, Alice identificou quatro etapas básicas no processo de pesquisa:
  • 16. FLIP it! ™ 1. Definir o problema ; 2. Identificar e localizar os recursos (fontes de informação); 3. Reunir informações: tomar notas, organizar, analisar e sintetizar as informações localizadas (fichamento); 4. Unir e apresentar as conclusões. Em seguida, cada etapa foi examinada e avaliadas as habilidades individuais e estratégias necessárias para cada uma dessas quatro etapas. (YUCHT, 2012).
  • 17. • Etapa 3 – ponto crítico (dificuldade) como usar a informação; • Finalmente, foi solicitado aos estudantes a elaboração de quatro letras mnemônicas (formação acróstico) para o modelo (estratégia): uma simples palavra para ajudar a lembrar os procedimentos necessários para resolver determinado problema; • Houve discussão individual e em grupo, incluindo a percepção de que os quatro passos podem não ser sequenciais (YUCHT, 2012) FLIP it! ™
  • 18. FLIP it! ™ Exemplo: • Focus: Mulheres cientistas: (escolha dos nomes de mulheres cientistas) • Links: Os estudantes precisam saber: como / onde encontrar recursos úteis, biográficos, como usar os recursos biográficos de forma eficaz e eficiente • Imput: Os estudantes irão coletar informações sobre cientistas: principais descobertas / invenções, importância das conquistas científicas, informações pessoais (nascimento, morte, etc) • Payoff: Os estudantes irão preparar cartazes sobre seus cientistas, para exibição em um “Hall da fama da Ciência " (exposição) (YUCHT, 2012)
  • 19. FLIP it! ™ • Progressão lógica de raciocínio; • No processo de pesquisa/questionamento o aluno poderá se mover para frente/trás nas etapas; • O estudante deve ter em mente a seguinte questão (premissa) ao longo da tarefa: Se (Eu sei isso) Então (O que posso/poderia fazer)? • Estrutura para ajudar o estudante a trabalhar eficientemente para a busca da solução necessária e apresentação do resultado. (YUCHT, 2012).
  • 20. FLIP it! ™ • Um estudante que apenas copia as informações sem considerar como e por que, ou até mesmo dar crédito ao autor original (referenciar) tem, basicamente, FLOPPed (fracassado) por essa fase particular do processo, sem um senso de direção, por isto deve sempre questionar –se para o que ele está fazendo (pergunta central) (YUCHT, 2012).
  • 21. Como FLIP it! ™ trabalha: FOCUS O que eu realmente preciso fazer ou descobrir? Como posso aproximar o meu problema? Especificando o assunto LINKS Como / onde posso "conectar" com o que vai ser mais útil para mim? Qual é o melhor caminho para continuar? Elaboração de estratégias - processo INPUT Que tipos de informação eu preciso? Como faço para organizar o que eu pesquisei? Organização da informação (fichamento) PAYOFF Que tipo de soluções achei? Como posso usar o que que aprendi? Resolução, apresentação dos resultados Se ..... Então.... Fonte: (YUCHT, 2012)
  • 22. 8Ws of Information Inquiry • Este modelo foi desenvolvido por Annette Lamb no início de 1990; • Lembra a ferramenta 5ws (quem, o quê, quando, onde e por quê), porém os “Ws” voltados à competência informacional: 1. Watching (Exploring) (Explorar) - solicita aos alunos a explorar e tornarem-se observadores de seu ambiente (aquisição de sintonia com o mundo à sua volta a partir de necessidades da família para as preocupações globais).
  • 23. 8Ws of Information Inquiry • Começar com algumas perguntas simples. Exemplo: - O que você já sabe sobre esse assunto? • Como você explora as possibilidades, é provável que você experimente muitas emoções. Kuhlthau (1994) descobriu que esses tipos de sentimentos são normais. Observa que é importante os professores e especialistas em mídia reconhecerem essas frustrações, sentimentos e experiências como uma parte normal do processo de pesquisa. ( INFORMATION AGE INQUIRY, 2012)
  • 24. 8Ws of Information Inquiry 2. Wondering (Questioning) (Questionar) - centra-se sobre as opções de brainstorming: discutir ideias, identificar problemas, refletir. Estimula o aluno a pensar e questionar; • Os estudantes precisam explorar todas as possibilidades antes de se concentrar em um assunto específico ou problema. Ex: - Existe informação suficiente sobre o tema disponível localmente ou remotamente?
  • 25. 8Ws of Information Inquiry 3. Webbing (Searching) (Localizar) - orienta os estudantes a localizar, procurar e conectar ideias e informações. Uma informação pode levar a novas questões e áreas de interesse; • Uma vez que os alunos tem uma compreensão do seu problema ou pergunta de pesquisa, é necessário elaborar estratégias de busca (identificar descritores e fontes de informação) Ex: - Você está procurando por fato ou opinião? - Você precisa de informações atualizadas? - Quais termos de busca eu devo utilizar?
  • 26. 8Ws of Information Inquiry 4. Wiggling (Evaluating) (Avaliar) - é muitas vezes a fase mais difícil para os estudantes, pois muitas vezes estão em dúvida sobre o que eles encontraram (informações relevantes) para o projeto. A ideia é utilizar grupos de discussão.
  • 27. 8Ws of Information Inquiry 5. Weaving (Synthesizing) (Sintetizar) - centrado na aplicação, análise e síntese de informações. Os mapas conceituais são maneiras populares para organizar as informações durante uma pesquisa. - Quais informações são úteis? (Eliminar informações por meio de planilhas, para visualizar as diferentes perspectivas)
  • 28. 8Ws of Information Inquiry 6. Wrapping (Creating) (Criar) - envolve a criação de ideias e soluções (como irei projetar/transformar a informação) • Sintetizar a informação pesquisada e transformá- la em novas palavras, desenvolver uma imagem, criar um gráfico, elaborar um vídeo.
  • 29. 8Ws of Information Inquiry 7. Waving (Communicating) (Comunicar) - Consiste em comunicar ideias aos outros através da apresentação, publicação e compartilhamento. Os alunos compartilham suas ideias, experimentando novas abordagens e “feedbacks”. É necessário: • Identificar a audiência (público): - Quem precisa de ouvir, ver ou ler sobre as suas ideias? Como você pode causar um impacto/repercussão? Como você vai compartilhar ou comunicar suas ideias com os outros?
  • 30. 8Ws of Information Inquiry • Como comunicar: - Você quer informar, instruir, persuadir ou entreter? Você está interessado em simplesmente transmitir suas informações ou uma interação? (Finalidade) - Você utilizará vídeo, áudio, texto ou imagens? O que seria mais eficaz? Se você criou um cartaz, você pode digitalizá-lo e enviá-lo através da Internet para outra classe? (Canais)
  • 31. 8Ws of Information Inquiry 8. Wishing (Assessing) (Avaliar) - avaliar e refletir sobre o processo. - O que eu faria diferente? - Usarei uma abordagem/ perspectiva diferente para o próximo projeto ? - Quem mais poderia aprender sobre o assunto? - Peça a opinião/ideias para as pessoas (colegas, familiares) ( INFORMATION AGE INQUIRY, 2012)
  • 32. CONSIDERAÇÕES •Os modelos podem ter nomes diferentes, mas representam processos semelhantes ; • Os modelos foram baseados na experiência dos autores e na observação de situações reais. (DUDZIAK, 2009). • A maioria dos modelos foi desenvolvida para uso em escolas e no ensino superior, podendo, no entanto, ser aplicados em bibliotecas públicas, empresas ou qualquer comunidade de indivíduos (PIANTOLA, 2011).
  • 33. REFERÊNCIAS DUDZIAK, Elizabeth Adriana. Introdução à competência em informação. Set. 2009. Disponível em: <http://www.slideshare.net/elisabeth.dudziak/introducao-a-competencia- informacional-crb8-senac-2009>. Acesso em: 02 ago. 2012 HATSCHBACH, Maria Helena de Lima. Information Literacy: aspectos conceituais e iniciativas em ambiente digital para o estudante de nível superior. 2002. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Pós-graduação em Ciência da Informação do MCT/IBICT – UFRJ/ECO, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002. Disponível em: <http://ibict.phlnet.com.br/anexos/mariahelena2002.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2012 INFORMATION AGE INQUIRY . 8Ws of Information Inquiry. Disponível em: < http://virtualinquiry.com/inquiry/ws.htm >. Acesso em: 02 ago. 2012 LAU, Jesús. Guidelines on information literacy for lifelong learning. Disponível em: <http://archive.ifla.org/VII/s42/pub/IL-Guidelines2006.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2012. PIANTOLA, Daniela. Análise de modelos para o desenvolvimento da competência informacional. 2011. 69f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Biblioteconomia) – Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011. YUCHT , Alice H. FLIP it! ™. Disponível em: < http://www.aliceinfo.org/flip-it-handouts/> Acesso em: 02 ago. 2012.