SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
TERCEIRA LEI DE NEWTON
Isaac Newton, nascido em Woolsthorpe, em 4 de janeiro de 1643, foi físico e matemático e
descreveu as leis que explicam vários comportamentos relativos aos movimentos dos corpos. Newton é o
autor de Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, obra na qual ele descreve a Lei da Gravitação
Universal e as leis dos movimentos – Leis de Newton.
São três as leis que Newton descreveu:
Primeira Lei de Newton, também chamada de Princípio da Inércia;
Segunda Lei de Newton, também chamada de Princípio Fundamental da Dinâmica;
Terceira Lei de Newton, também chamada de Princípio da Ação e Reação.
Terceira Lei de Newton
Também denominada princípio da ação e reação, ela pode ser enunciada da seguinte forma:
Se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B, receberá deste uma força de mesma
intensidade, mesma direção e de sentido contrário.
Assim, |FA-B| = |FB-A|.
As forças de ação e reação possuem as seguintes características:
• Possuem a mesma natureza, ou seja, são ambas de contato ou de campo;
• São forças trocadas entre dois corpos;
• Não se equilibram e não se anulam, pois estão aplicadas em corpos diferentes.
A terceira lei é muito comum no cotidiano. O ato de caminhar e o lançamento de um foguete são
exemplos da aplicação dessa lei. Ao caminharmos somos direcionados para frente graças à força que
nossos pés aplicam sobre o chão.
Esta é a lei da Ação e Reação:
Portanto uma força nunca está só: se existe uma força em um corpo, certamente vai existir uma outra força
igual e oposta em outro corpo, quer esteja em contato ou não. Um exemplo de pares de força ação/reação que não
exigem o contato dos corpos é a força magnética, ou a força da gravidade.
Exemplo (entendendo como aplicar).
O Sr. Burro disse o seguinte: “Se ao tentar puxar uma carroça, a carroça me puxa com a mesma força em sentido
oposto, então não adianta nem tentar porque não vou sair do lugar, nem eu nem a carroça”. Explique onde o Sr.
Burro está certo e onde está errado.
Resposta:
O Sr. Burro está certo ao dizer que ao
puxar a carroça para frente com uma certa força
(ação), a carroça vai puxá-lo para trás com a
mesma força (reação). Esta é a 3a
lei de Newton.
Está errado ao dizer que por isso não vai
sair do lugar, pois a carroça não possui tanto
atrito para se resistir à força do burro (para isso servem suas rodas). Mas o atrito das patas do burro é grande o
suficiente para não permitir que a força da carroça o arraste para trás. Por isso a carroça vai para frente, mas o
burro não vai para trás.
_______________________________________
Newton ilustrou a lei da ação e reação através do exemplo de um cavalo puxando uma pedra amarrada a
uma corda, que está presa no arreio do cavalo, como mostra a figura abaixo. Foram consideradas apenas
as forças horizontais.
Lei da Ação e Reação: Toda força de ação tem uma força
de reação de mesma intensidade e mesma direção, mas
em sentido oposto.
Força do burro
na carroça
(ação)
Força da carroça
no burro
(reação)
Força de
atrito na
carroça
Força de atrito
nas patas do
burro
Fcc força de tração exercida pelo cavalo sobre a corda, força de ação, aplicada à corda.
Fcc força com que a corda puxa o cavalo para trás, força de reação, aplicada ao cavalo.
Fcp força da corda sobre a pedra, força de ação, aplicada à pedra
Fcp força da pedra sobre a corda, força de reação, aplicada sobre a corda.
Fcs força de atrito que o cavalo exerce sobre o solo, força de ação, força aplicada ao solo (o cavalo
empurra o solo para trás).
Fcs força de atrito aplicada pelo solo sobre o cavalo, força de reação, aplicada sobre o cavalo, fazendo-o
impulsionar para a frente.
Fps força de atrito exercida pela pedra sobre o solo, aplicada ao solo.
Fps força de atrito exercida pelo solo sobre a pedra, reação, aplicada à pedra. Como a pedra está sendo
puxada para a frente, a força de atrito sobre a pedra é dirigida para trás, em oposição ao movimento que a
pedra teria na ausência de atrito.
Se a força aplicada pelo solo sobre o cavalo Fcs for maior que a força com que o cavalo é puxado para
trás pela corda -Fcc, o cavalo será acelerado para frente.
Se as duas forças forem iguais Fcs = – Fcc, o cavalo não consegue sair do lugar e permanece em
"repouso", isto é, sem andar.
_______________________________________
Uma situação semelhante ocorre num cabo de guerra, onde cada equipe puxa uma corda para o lado que
lhe garanta a vitória.
A equipe A puxa a corda para a esquerda e a equipe B, para a direita. Cada membro de uma equipe exerce
uma força de tração sobre a corda (com as mãos) e sobre o solo (com os pés).
A corda reage nas mãos e o solo reage nos pés, de modo que o indivíduo sente uma aceleração que
depende do resultante sobre ele.
Todos os indivíduos de uma equipe devem levar a corda para um mesmo lado e o resultado final depende
da força resultante.
Ação e reação no cotidiano
1. Objetos em repouso sobre uma superfície
Ao colocarmos um objeto sobre uma superfície, haverá uma tendência a comprimi-la. A superfície (uma
mesa, por exemplo) exercerá uma força de reação sobre o objeto (dita normal), procurando mantê-lo em
equilíbrio.
2. Patinador ganhando impulso
Um patinador encostado a uma parede ganha impulso, isto é, ele se acelera ao "empurrar" uma parede
com as mãos. O resultado da reação da parede é uma força que o habilita a qualquer aceleração.
3. Empurrando um carro
Ao empurrarmos um carro colocando-o em movimento, aplicamos uma força sobre ele. A força de reação
do carro está no sentido oposto à força aplicada.
4. Chutando uma bola
Ao chutarmos uma bola, os nossos pés aplicam uma força sobre a mesma. A força de reação da bolsa age
sobre o pé do jogador. O pé experimenta um movimento de recuo ou pára quase que instantaneamente.
Experimente chutar uma bola leve e outra pesada, para comparar a reação da bola sobre o seu pé.
5. Batendo um pneu
Os motoristas usam um pequeno martelo de madeira para testar a pressão dos pneus dos caminhões. Ao
batermos nos pneus exercemos uma força sobre os mesmos. A força de reação dos pneus faz com que o
martelo inverta a o sentido do movimento. O motorista sente o retorno e sabe quando o pneu está bom.
Lei da Ação e Reação
A toda ação corresponde uma reação, com a mesma intensidade, mesma direção e sentidos contrários.
Sempre que um corpo exerce força sobre o outro, esse também exerce uma força sobre o primeiro.
Antes de continuar, vamos fazer analise na afirmação acima, pois isto é de crucial importância para o
entendimento da terceira lei de Newton.
Veja a figura abaixo
De acordo com Newton, neste esquema a mão empurra o bloco com uma força e o bloco empurra a mão,
com outra força – (o sinal – indica que a força segue em sentido contrário a primeira), formando uma
ação de interação entre os dois corpos.
Esta ação é bem visível a interação entre os corpos. Você empurra o bloco, logo o bloco se movimenta; o
bloco te empurra, logo sente-se uma força agindo sobre a nossa mão.
Para facilitar podemos construir um diagrama que nos ajudará bastante, veja
Você empurra o bloco; o bloco empurra você; você empurra o bloco; o bloco empurra você; ….
Para treinar, imagine uma situação de um martelo empurra um prego, faça a distribuição das forças e um
diagrama igual ao de cima.
Depois de vermos tudo isto podemos enunciar, a terceira lei da seguinte maneira
SEMPRE QUE UM CORPO EXERCE UMA FORÇA SOBRE OUTRO, ESSE OUTRO
EXERCERÁ SOBRE O PRIMEIRO UMA FORÇA DE MESMO MÓDULO E EM SENTIDO
CONTRÁRIO
Como é possível ver no exemplo anterior: a mão exerce uma força sobre o bloco e o bloco exerce uma
outra força de mesma intensidade e direção, mas em sentido contrário.
(PRINCÍPIO DA AÇÃO E REAÇÃO )
ENUNCIADO
"Quando um corpo A exerce uma força sobre um corpo B, o corpo B reage sobre o corpo A com uma
força de mesma direção, de mesma intensidade e de sentido contrário."
CARACTERÍSTICAS DAS FORÇAS DE AÇÃO E REAÇÃO:
a) mesma direção.
b) sentidos opostos.
c) mesmo módulo: ( | FAB | = | FBA | )
d) mesma natureza, isto é, ambas são forças de contato ou ambas são de campo.
EXEMPLO 1:
Forças de ação e reação como forças de contato.
Uma pessoa consegue andar graças a força que o solo exerce sobre o seu pé.
EXEMPLO 2:
Forças de ação e reação como forças de campo.
Campo de gravidade da Terra.
Nem sempre podemos observar o efeito das duas forças ao mesmo tempo. Há situações em que só
aparece o efeito da ação, outras em que só notamos a reação e outras, ainda, em que não percebemos o
efeito de nenhuma das duas.
Vamos ilustrar essa afirmação com alguns exemplos:
EFEITO OBSERVÁVEL DA AÇÃO
O homem exerce uma ação sobre o armário. O armário exerce uma reação sobre o homem. O armário,
sobre o efeito da ação, entra em movimento, enquanto o homem sob o efeito da reação, não se desloca.
Aparece apenas o efeito da ação. Veja a figura abaixo.
EFEITO OBSERVÁVEL DA REAÇÃO
O foguete exerce uma ação, empurrando os gases contra o solo. O solo exerce uma reação sobre o
foguete. O foguete, sobre o efeito da reação, entra em movimento, enquanto o solo sob o efeito da ação,
não se desloca. Aparece apenas o efeito da reação. Observe a ilustração a seguir:
EFEITO NÃO OBSERVÁVEL, TANTO DA AÇÃO COMO DA REAÇÃO
Suponha que você se aproxime de um armário e exerça sobre ele uma ação. O armário responderá pela
força de reação. A resistência do armário e a força de atrito entre seus sapatos e o chão impedirão que se
observe tanto o efeito da ação quanto o da reação.
EFEITO OBSERVÁVEL, TANTO DA AÇÃO COMO DA REAÇÃO
Dois patinadores estão com as mãos encostadas. Num certo instante, o patinador A empurra o patinador
B. A ação do patinador A fará com que o patinador B acelere para a direita, enquanto a reação do
patinador B fará com que A acelere para a esquerda. Neste caso, observamos tanto o efeito da ação como
da reação.
EFEITO OBSERVÁVEL, TANTO DA AÇÃO COMO DA REAÇÃO
Dois patinadores estão com as mãos encostadas. Num certo instante, o patinador A empurra o patinador
B. A ação do patinador A fará com que o patinador B acelere para a direita, enquanto a reação do
patinador B fará com que A acelere para a esquerda. Neste caso, observamos tanto o efeito da ação como
da reação.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Lista exercícios evolução e origem da vida
Lista exercícios evolução e origem da vidaLista exercícios evolução e origem da vida
Lista exercícios evolução e origem da vidaCésar Milani
 
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atritoFisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atritoCristiane Tavolaro
 
Leis De Newton
Leis De NewtonLeis De Newton
Leis De NewtonMiky Mine
 
Associação de resistores em série 2
Associação de resistores em série 2Associação de resistores em série 2
Associação de resistores em série 2Fabiana Gonçalves
 
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisãoadelinoqueiroz
 
Ordem de grandeza
Ordem de grandezaOrdem de grandeza
Ordem de grandezafisicaatual
 
Aula de Física - As Leis de Newton
Aula de Física - As Leis de NewtonAula de Física - As Leis de Newton
Aula de Física - As Leis de NewtonEditora Moderna
 
Exercícios extras_processos de eletrização e lei de coulomb
Exercícios extras_processos de eletrização e lei de coulombExercícios extras_processos de eletrização e lei de coulomb
Exercícios extras_processos de eletrização e lei de coulombO mundo da FÍSICA
 
Relatório de Física - Atuação Eletrostática
Relatório de Física - Atuação EletrostáticaRelatório de Física - Atuação Eletrostática
Relatório de Física - Atuação EletrostáticaVictor Said
 
Eletrodinâmica.pdf
Eletrodinâmica.pdfEletrodinâmica.pdf
Eletrodinâmica.pdfSilvanoSousa3
 

Mais procurados (20)

9 ano leis de newton
9 ano leis de newton9 ano leis de newton
9 ano leis de newton
 
3ª lei de newton – ação e reação
3ª lei de newton – ação e reação3ª lei de newton – ação e reação
3ª lei de newton – ação e reação
 
Lista exercícios evolução e origem da vida
Lista exercícios evolução e origem da vidaLista exercícios evolução e origem da vida
Lista exercícios evolução e origem da vida
 
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atritoFisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atrito
 
Dilatação térmica
Dilatação térmicaDilatação térmica
Dilatação térmica
 
Leis De Newton
Leis De NewtonLeis De Newton
Leis De Newton
 
Eletrização
EletrizaçãoEletrização
Eletrização
 
Associação de resistores em série 2
Associação de resistores em série 2Associação de resistores em série 2
Associação de resistores em série 2
 
Dinâmica
DinâmicaDinâmica
Dinâmica
 
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão
 
Fenômenos ondulatórios
Fenômenos ondulatóriosFenômenos ondulatórios
Fenômenos ondulatórios
 
Ordem de grandeza
Ordem de grandezaOrdem de grandeza
Ordem de grandeza
 
Aula de Física - As Leis de Newton
Aula de Física - As Leis de NewtonAula de Física - As Leis de Newton
Aula de Física - As Leis de Newton
 
Força e movimento
Força e movimentoForça e movimento
Força e movimento
 
Plano Inclinado
Plano InclinadoPlano Inclinado
Plano Inclinado
 
Exercícios extras_processos de eletrização e lei de coulomb
Exercícios extras_processos de eletrização e lei de coulombExercícios extras_processos de eletrização e lei de coulomb
Exercícios extras_processos de eletrização e lei de coulomb
 
Relatório de Física - Atuação Eletrostática
Relatório de Física - Atuação EletrostáticaRelatório de Física - Atuação Eletrostática
Relatório de Física - Atuação Eletrostática
 
Eletrodinâmica.pdf
Eletrodinâmica.pdfEletrodinâmica.pdf
Eletrodinâmica.pdf
 
Força e movimento
Força e movimentoForça e movimento
Força e movimento
 
Leis newton
Leis newtonLeis newton
Leis newton
 

Destaque

Destaque (7)

Terceira lei de newton
Terceira lei de newtonTerceira lei de newton
Terceira lei de newton
 
Leis de Newton
Leis de NewtonLeis de Newton
Leis de Newton
 
3ª lei de newton – ação e reação
3ª lei de newton – ação e reação3ª lei de newton – ação e reação
3ª lei de newton – ação e reação
 
12 leis de newton
12  leis de newton12  leis de newton
12 leis de newton
 
Estudo Dirgido - Forças
Estudo Dirgido - ForçasEstudo Dirgido - Forças
Estudo Dirgido - Forças
 
Trabalho de física leis de newton
Trabalho de física leis de newtonTrabalho de física leis de newton
Trabalho de física leis de newton
 
Leis de Newton
Leis de NewtonLeis de Newton
Leis de Newton
 

Semelhante a 3ª lei de newton

Colégio São Paschoall - Prof Jaderson - Força parte I
Colégio São Paschoall - Prof Jaderson - Força parte IColégio São Paschoall - Prof Jaderson - Força parte I
Colégio São Paschoall - Prof Jaderson - Força parte Ijadin
 
Leis de Newton.pptx
Leis de Newton.pptxLeis de Newton.pptx
Leis de Newton.pptxWallasMorett
 
Aula 3 - Primeira lei de newton - Física - PVSJ - Prof Elvis
Aula 3 - Primeira lei de newton - Física - PVSJ - Prof ElvisAula 3 - Primeira lei de newton - Física - PVSJ - Prof Elvis
Aula 3 - Primeira lei de newton - Física - PVSJ - Prof ElvisElvis Soares
 
LEIS DE NEWTON 2 - 1ª EDIÇÃO 2015.pptx
LEIS DE NEWTON 2 - 1ª EDIÇÃO 2015.pptxLEIS DE NEWTON 2 - 1ª EDIÇÃO 2015.pptx
LEIS DE NEWTON 2 - 1ª EDIÇÃO 2015.pptxcristianecanella
 
Dinamica -As leis de Newton.pptx
Dinamica -As leis de Newton.pptxDinamica -As leis de Newton.pptx
Dinamica -As leis de Newton.pptxCanalFsicaFcil
 
Aplicação da ação e reação.pptx
Aplicação da ação e reação.pptxAplicação da ação e reação.pptx
Aplicação da ação e reação.pptxssuser5efd9a
 
AULAS 2° D Karine Felix.pptx
AULAS 2° D Karine Felix.pptxAULAS 2° D Karine Felix.pptx
AULAS 2° D Karine Felix.pptxKarine Felix
 
AULAS 2° E Karine Felix.pptx
AULAS 2° E Karine Felix.pptxAULAS 2° E Karine Felix.pptx
AULAS 2° E Karine Felix.pptxKarine Felix
 
AULAS 3° C Karine Felix.pptx
AULAS 3° C Karine Felix.pptxAULAS 3° C Karine Felix.pptx
AULAS 3° C Karine Felix.pptxKarine Felix
 
AULAS 2° A Karine Felix.pptx
AULAS 2° A Karine Felix.pptxAULAS 2° A Karine Felix.pptx
AULAS 2° A Karine Felix.pptxKarine Felix
 

Semelhante a 3ª lei de newton (20)

Colégio São Paschoall - Prof Jaderson - Força parte I
Colégio São Paschoall - Prof Jaderson - Força parte IColégio São Paschoall - Prof Jaderson - Força parte I
Colégio São Paschoall - Prof Jaderson - Força parte I
 
Leis de Newton.pptx
Leis de Newton.pptxLeis de Newton.pptx
Leis de Newton.pptx
 
8a série as leis de newton
8a série   as leis de newton8a série   as leis de newton
8a série as leis de newton
 
Exercícios dinâmica
Exercícios dinâmicaExercícios dinâmica
Exercícios dinâmica
 
Dinâmica
DinâmicaDinâmica
Dinâmica
 
Leis de Newton
Leis de NewtonLeis de Newton
Leis de Newton
 
Aula 3 - Primeira lei de newton - Física - PVSJ - Prof Elvis
Aula 3 - Primeira lei de newton - Física - PVSJ - Prof ElvisAula 3 - Primeira lei de newton - Física - PVSJ - Prof Elvis
Aula 3 - Primeira lei de newton - Física - PVSJ - Prof Elvis
 
LEIS DE NEWTON 2 - 1ª EDIÇÃO 2015.pptx
LEIS DE NEWTON 2 - 1ª EDIÇÃO 2015.pptxLEIS DE NEWTON 2 - 1ª EDIÇÃO 2015.pptx
LEIS DE NEWTON 2 - 1ª EDIÇÃO 2015.pptx
 
Dinamica -As leis de Newton.pptx
Dinamica -As leis de Newton.pptxDinamica -As leis de Newton.pptx
Dinamica -As leis de Newton.pptx
 
Força e movimento.pdf
Força e movimento.pdfForça e movimento.pdf
Força e movimento.pdf
 
Aula 2 fis em
Aula 2 fis emAula 2 fis em
Aula 2 fis em
 
Aplicação da ação e reação.pptx
Aplicação da ação e reação.pptxAplicação da ação e reação.pptx
Aplicação da ação e reação.pptx
 
AULAS 2° D Karine Felix.pptx
AULAS 2° D Karine Felix.pptxAULAS 2° D Karine Felix.pptx
AULAS 2° D Karine Felix.pptx
 
AULAS 2° E Karine Felix.pptx
AULAS 2° E Karine Felix.pptxAULAS 2° E Karine Felix.pptx
AULAS 2° E Karine Felix.pptx
 
Força de atrito
Força de atritoForça de atrito
Força de atrito
 
AULAS 3° C Karine Felix.pptx
AULAS 3° C Karine Felix.pptxAULAS 3° C Karine Felix.pptx
AULAS 3° C Karine Felix.pptx
 
AULAS 2° A Karine Felix.pptx
AULAS 2° A Karine Felix.pptxAULAS 2° A Karine Felix.pptx
AULAS 2° A Karine Felix.pptx
 
Leis de newton 1 e 2
Leis de newton 1 e 2Leis de newton 1 e 2
Leis de newton 1 e 2
 
dinamica- Física
dinamica- Física dinamica- Física
dinamica- Física
 
LEIS DE NEWTON.ppt
LEIS DE NEWTON.pptLEIS DE NEWTON.ppt
LEIS DE NEWTON.ppt
 

Último

Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxLeonardoGabriel65
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxMARIADEFATIMASILVADE
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 

Último (20)

Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 

3ª lei de newton

  • 1. TERCEIRA LEI DE NEWTON Isaac Newton, nascido em Woolsthorpe, em 4 de janeiro de 1643, foi físico e matemático e descreveu as leis que explicam vários comportamentos relativos aos movimentos dos corpos. Newton é o autor de Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, obra na qual ele descreve a Lei da Gravitação Universal e as leis dos movimentos – Leis de Newton. São três as leis que Newton descreveu: Primeira Lei de Newton, também chamada de Princípio da Inércia; Segunda Lei de Newton, também chamada de Princípio Fundamental da Dinâmica; Terceira Lei de Newton, também chamada de Princípio da Ação e Reação. Terceira Lei de Newton Também denominada princípio da ação e reação, ela pode ser enunciada da seguinte forma: Se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B, receberá deste uma força de mesma intensidade, mesma direção e de sentido contrário. Assim, |FA-B| = |FB-A|. As forças de ação e reação possuem as seguintes características: • Possuem a mesma natureza, ou seja, são ambas de contato ou de campo; • São forças trocadas entre dois corpos; • Não se equilibram e não se anulam, pois estão aplicadas em corpos diferentes. A terceira lei é muito comum no cotidiano. O ato de caminhar e o lançamento de um foguete são exemplos da aplicação dessa lei. Ao caminharmos somos direcionados para frente graças à força que nossos pés aplicam sobre o chão.
  • 2. Esta é a lei da Ação e Reação: Portanto uma força nunca está só: se existe uma força em um corpo, certamente vai existir uma outra força igual e oposta em outro corpo, quer esteja em contato ou não. Um exemplo de pares de força ação/reação que não exigem o contato dos corpos é a força magnética, ou a força da gravidade. Exemplo (entendendo como aplicar). O Sr. Burro disse o seguinte: “Se ao tentar puxar uma carroça, a carroça me puxa com a mesma força em sentido oposto, então não adianta nem tentar porque não vou sair do lugar, nem eu nem a carroça”. Explique onde o Sr. Burro está certo e onde está errado. Resposta: O Sr. Burro está certo ao dizer que ao puxar a carroça para frente com uma certa força (ação), a carroça vai puxá-lo para trás com a mesma força (reação). Esta é a 3a lei de Newton. Está errado ao dizer que por isso não vai sair do lugar, pois a carroça não possui tanto atrito para se resistir à força do burro (para isso servem suas rodas). Mas o atrito das patas do burro é grande o suficiente para não permitir que a força da carroça o arraste para trás. Por isso a carroça vai para frente, mas o burro não vai para trás. _______________________________________ Newton ilustrou a lei da ação e reação através do exemplo de um cavalo puxando uma pedra amarrada a uma corda, que está presa no arreio do cavalo, como mostra a figura abaixo. Foram consideradas apenas as forças horizontais. Lei da Ação e Reação: Toda força de ação tem uma força de reação de mesma intensidade e mesma direção, mas em sentido oposto. Força do burro na carroça (ação) Força da carroça no burro (reação) Força de atrito na carroça Força de atrito nas patas do burro
  • 3. Fcc força de tração exercida pelo cavalo sobre a corda, força de ação, aplicada à corda. Fcc força com que a corda puxa o cavalo para trás, força de reação, aplicada ao cavalo. Fcp força da corda sobre a pedra, força de ação, aplicada à pedra Fcp força da pedra sobre a corda, força de reação, aplicada sobre a corda. Fcs força de atrito que o cavalo exerce sobre o solo, força de ação, força aplicada ao solo (o cavalo empurra o solo para trás). Fcs força de atrito aplicada pelo solo sobre o cavalo, força de reação, aplicada sobre o cavalo, fazendo-o impulsionar para a frente. Fps força de atrito exercida pela pedra sobre o solo, aplicada ao solo. Fps força de atrito exercida pelo solo sobre a pedra, reação, aplicada à pedra. Como a pedra está sendo puxada para a frente, a força de atrito sobre a pedra é dirigida para trás, em oposição ao movimento que a pedra teria na ausência de atrito. Se a força aplicada pelo solo sobre o cavalo Fcs for maior que a força com que o cavalo é puxado para trás pela corda -Fcc, o cavalo será acelerado para frente. Se as duas forças forem iguais Fcs = – Fcc, o cavalo não consegue sair do lugar e permanece em "repouso", isto é, sem andar. _______________________________________ Uma situação semelhante ocorre num cabo de guerra, onde cada equipe puxa uma corda para o lado que lhe garanta a vitória. A equipe A puxa a corda para a esquerda e a equipe B, para a direita. Cada membro de uma equipe exerce uma força de tração sobre a corda (com as mãos) e sobre o solo (com os pés). A corda reage nas mãos e o solo reage nos pés, de modo que o indivíduo sente uma aceleração que depende do resultante sobre ele. Todos os indivíduos de uma equipe devem levar a corda para um mesmo lado e o resultado final depende da força resultante. Ação e reação no cotidiano 1. Objetos em repouso sobre uma superfície
  • 4. Ao colocarmos um objeto sobre uma superfície, haverá uma tendência a comprimi-la. A superfície (uma mesa, por exemplo) exercerá uma força de reação sobre o objeto (dita normal), procurando mantê-lo em equilíbrio. 2. Patinador ganhando impulso Um patinador encostado a uma parede ganha impulso, isto é, ele se acelera ao "empurrar" uma parede com as mãos. O resultado da reação da parede é uma força que o habilita a qualquer aceleração. 3. Empurrando um carro Ao empurrarmos um carro colocando-o em movimento, aplicamos uma força sobre ele. A força de reação do carro está no sentido oposto à força aplicada.
  • 5. 4. Chutando uma bola Ao chutarmos uma bola, os nossos pés aplicam uma força sobre a mesma. A força de reação da bolsa age sobre o pé do jogador. O pé experimenta um movimento de recuo ou pára quase que instantaneamente. Experimente chutar uma bola leve e outra pesada, para comparar a reação da bola sobre o seu pé. 5. Batendo um pneu Os motoristas usam um pequeno martelo de madeira para testar a pressão dos pneus dos caminhões. Ao batermos nos pneus exercemos uma força sobre os mesmos. A força de reação dos pneus faz com que o martelo inverta a o sentido do movimento. O motorista sente o retorno e sabe quando o pneu está bom. Lei da Ação e Reação A toda ação corresponde uma reação, com a mesma intensidade, mesma direção e sentidos contrários.
  • 6. Sempre que um corpo exerce força sobre o outro, esse também exerce uma força sobre o primeiro. Antes de continuar, vamos fazer analise na afirmação acima, pois isto é de crucial importância para o entendimento da terceira lei de Newton. Veja a figura abaixo De acordo com Newton, neste esquema a mão empurra o bloco com uma força e o bloco empurra a mão, com outra força – (o sinal – indica que a força segue em sentido contrário a primeira), formando uma ação de interação entre os dois corpos. Esta ação é bem visível a interação entre os corpos. Você empurra o bloco, logo o bloco se movimenta; o bloco te empurra, logo sente-se uma força agindo sobre a nossa mão. Para facilitar podemos construir um diagrama que nos ajudará bastante, veja Você empurra o bloco; o bloco empurra você; você empurra o bloco; o bloco empurra você; …. Para treinar, imagine uma situação de um martelo empurra um prego, faça a distribuição das forças e um diagrama igual ao de cima. Depois de vermos tudo isto podemos enunciar, a terceira lei da seguinte maneira SEMPRE QUE UM CORPO EXERCE UMA FORÇA SOBRE OUTRO, ESSE OUTRO EXERCERÁ SOBRE O PRIMEIRO UMA FORÇA DE MESMO MÓDULO E EM SENTIDO CONTRÁRIO Como é possível ver no exemplo anterior: a mão exerce uma força sobre o bloco e o bloco exerce uma outra força de mesma intensidade e direção, mas em sentido contrário.
  • 7. (PRINCÍPIO DA AÇÃO E REAÇÃO ) ENUNCIADO "Quando um corpo A exerce uma força sobre um corpo B, o corpo B reage sobre o corpo A com uma força de mesma direção, de mesma intensidade e de sentido contrário." CARACTERÍSTICAS DAS FORÇAS DE AÇÃO E REAÇÃO: a) mesma direção. b) sentidos opostos. c) mesmo módulo: ( | FAB | = | FBA | ) d) mesma natureza, isto é, ambas são forças de contato ou ambas são de campo. EXEMPLO 1: Forças de ação e reação como forças de contato. Uma pessoa consegue andar graças a força que o solo exerce sobre o seu pé. EXEMPLO 2: Forças de ação e reação como forças de campo. Campo de gravidade da Terra.
  • 8. Nem sempre podemos observar o efeito das duas forças ao mesmo tempo. Há situações em que só aparece o efeito da ação, outras em que só notamos a reação e outras, ainda, em que não percebemos o efeito de nenhuma das duas. Vamos ilustrar essa afirmação com alguns exemplos: EFEITO OBSERVÁVEL DA AÇÃO O homem exerce uma ação sobre o armário. O armário exerce uma reação sobre o homem. O armário, sobre o efeito da ação, entra em movimento, enquanto o homem sob o efeito da reação, não se desloca. Aparece apenas o efeito da ação. Veja a figura abaixo. EFEITO OBSERVÁVEL DA REAÇÃO O foguete exerce uma ação, empurrando os gases contra o solo. O solo exerce uma reação sobre o foguete. O foguete, sobre o efeito da reação, entra em movimento, enquanto o solo sob o efeito da ação, não se desloca. Aparece apenas o efeito da reação. Observe a ilustração a seguir: EFEITO NÃO OBSERVÁVEL, TANTO DA AÇÃO COMO DA REAÇÃO Suponha que você se aproxime de um armário e exerça sobre ele uma ação. O armário responderá pela força de reação. A resistência do armário e a força de atrito entre seus sapatos e o chão impedirão que se observe tanto o efeito da ação quanto o da reação.
  • 9. EFEITO OBSERVÁVEL, TANTO DA AÇÃO COMO DA REAÇÃO Dois patinadores estão com as mãos encostadas. Num certo instante, o patinador A empurra o patinador B. A ação do patinador A fará com que o patinador B acelere para a direita, enquanto a reação do patinador B fará com que A acelere para a esquerda. Neste caso, observamos tanto o efeito da ação como da reação.
  • 10. EFEITO OBSERVÁVEL, TANTO DA AÇÃO COMO DA REAÇÃO Dois patinadores estão com as mãos encostadas. Num certo instante, o patinador A empurra o patinador B. A ação do patinador A fará com que o patinador B acelere para a direita, enquanto a reação do patinador B fará com que A acelere para a esquerda. Neste caso, observamos tanto o efeito da ação como da reação.