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DEFINIÇÃO DE VENDA
 Do latim vendĭta, venda é a acção e o efeito de vender
(transferir a propriedade de algo para outra pessoa
mediante o pagamento de um preço estipulado). O tema é
usado tanto para fazer referência à operação (transacção)
em si como à quantidade de coisas que se vendem. Por
exemplo: “A venda de tortas foi um sucesso: lucrámos
mais de duzentos euros”, “O meu pai informou-me de que
a venda da fábrica foi cancelada devido aos trâmites
legais e a uma série de burocracias”, “O João António
dedica-se à venda de imóveis”
1
 Venda também é o contrato através do qual se transfere
uma coisa própria a domínio alheio pelo preço
pactuado. A venda pode ser um acto potencial (um
produto que está à venda mas que ainda não foi
comprado) ou uma operação já concretizada/realizada
(neste caso, implica necessariamente a compra).
 É hábito falar-se de contrato de compra e venda para
fazer alusão à operação bilateral em que o vendedor
entrega uma determinada coisa ao comprador, o qual,
por sua vez, paga um preço pela mesma. Regra geral,
esse pagamento é realizado em dinheiro, pois optando-
se por outro objecto, estaríamos perante uma situação
de troca (ou permuta).
2
O que é preciso para se ser
um bom vendedor?
“A grande qualidade de um bom
vendedor é saber perguntar. Só assim
apresenta os benefícios dos serviços ou
produtos, e não as suas características.
Mas para isso ele precisa ser mais
ouvinte e menos falador”
“O vendedor que sabe
transmitir confiança não só
consegue fechar uma venda, mas
também fechar novos negócios”.
“ O vendedor tem de ter inteligência
emocional. Saber entender e interpretar
o momento que o cliente está a viver
para conseguir oferecer o produto mais
adequado às suas necessidades”.
“Cada vez mais é exigido aos
vendedores um conhecimento
profundo acerca dos negócios do
seu cliente. Ele precisa desenvolver
a sua capacidade de consultor”.
“O profissional deve entender que
não vende só serviços ou produtos.
Ele está ali para servir o seu
cliente”.
“O vendedor moderno não quer
conquistar uma venda, mas
conquistar o cliente para ter
uma relação de venda mais
duradoura.”
QUAL SERÁ O PERFIL DE UM
BOM VENDEDOR?
10
Perfil de um bom vendedor
Actua como consultor;
Conhece muito bem os produtos ou
serviços com os quais trabalha;
É disciplinado e organizado;
Age de maneira pró activa;
Ouve com atenção os clientes;
Sabe prospectar novas oportunidades de
negócio;
Tem boa rede de relacionamentos na área em
que actua;
Preocupa-se em planear todas as etapas da
venda;
Avalia erros e acertos para rever as suas
atitudes;
Trabalha com ética e transparência;
É obstinado no cumprimento de metas e
resultados;
Resiste bem a todo o tipo de pressão;
Possui boa capacidade de interacção e
comunicação;
Está sempre bem informado e
actualizado;
O que é preciso para ser um
vencedor?
14
O que é preciso para ser um vencedor?
Presença marcante;
Autoconfiança;
Comunicação e envolvimento;
Ambição e determinação;
Coragem e entusiasmo;
Motivação;
Atitude;
Vontade aprender;
Habilidades;
Presença marcante – indispensável para
quem lida com o público;
Autoconfiança – um vendedor bem sucedido
é aquele que sabe que é capaz mesmo antes
de atingir as suas metas;
Comunicação e envolvimento – comunicar-
se bem inclui gostar de gente e ser hábil na
arte de fazer amigos e influenciar pessoas,
sabendo envolve-las na medida certa para
evitar constrangimentos;
Ambição e Determinação – ambição é
uma ferramenta de produtividade como
outra qualquer, que requer habilidade,
conhecimento e determinação, que, por sua
vez, determina a acção que conduz aos
resultados pretendidos;
Coragem e entusiasmo – os vendedores
enfrentam a possibilidade de serem
rejeitados a cada venda que fazem, portanto
coragem e entusiasmo ajudam a manter o
vendedor no auge;
Motivação – os vendedores são
motivados, principalmente, pelas
possibilidades de constante contacto
com o público, de ganhar dinheiro
quanto possível e de manter a sua
rotina;
Atitude – por si, a atitude positiva não
leva ao fechamento, mas a ausência
dela pode impedir uma venda;
Vontade de aprender – educação, formal
ou informal, aumenta as suas hipóteses de
ser bem sucedido;
Habilidades – as habilidades necessárias
são quase tão variadas como os produtos
que podem ser vendidos, e cada vendedor
tem de procurar informação e formação na
sua área, especificamente, se as quiser
adquirir.
Roteiro de um vendedor aprendiz:
Leia livros e revistas sobre vendas
e sobre os produtos que vende;
Mantenha-se informado acerca de
novas tendências de vendas. Acerca
do produto que vende.
Mantenha-se em constante formação e
actualização;
Converse sobre vendas, não apenas com outros
vendedores, mas com pessoas que você admire
e que lhe possam dar opiniões;
Partilhe informação. Ensine os seus colegas.
Pessoas que não partilham conhecimento
tendem a não ser bem vistas pelos que o
rodeiam;
Bases da Comunicação
O PROCESSO COMUNICACIONAL NA
VENDA
Conteúdo
Receptor
Emissor Canal de Transmissão
Feed
Back
Conteúdo
Interferências
Interferências
A COMUNICAÇÃO E AS FERRAMENTAS DE
VENDA
Todas as Técnicas de Venda assentam na capacidade de comunicar
É importante saber comunicar:
Comunicar é um processo de duas vias
Recolher informação correcta
Fornecer informação correcta
Muitas vezes é mais importante o que se pergunta
e o que se ouve do que o que se diz
SABER É VENDER!
Todas as Técnicas de Venda assentam na
capacidade de comunicar
Quando a comunicação é instantânea e não há
tempo para reflectir numa atitude ou resposta que
o domínio das suas técnicas é mais importante
QUANDO EM INTERACÇÃO, O
COMPORTAMENTO DE PREPONDERÂNCIA
PODE LEVAR A TOMAR COMPROMISSOS
QUE DE OUTRA FORMA NÃO SERIAM
TOMADOS
BARREIRAS DA COMUNICAÇÃO
Emissor
 Dificuldade de expressão
 Timidez, medo de expressar
opinião
 Escolha inadequada do
receptor
 Escolha inadequada do
momento/local
 Escolha inadequada do meio
 Suposições
 Excesso de intermediários
Receptor
 Atitude de pouco interesse
pelo outro
 Falta de incentivo para o
outro expressar as suas idéias
 Preocupação
 Distracção
 Comportamento defensivo
 Competição de mensagens
 Atribuições de propósitos
A LINGUAGEM E TÉCNICAS DE EXPRESSÃO
Vocabulário adequado para nos
expressarmos com clareza
Tom de voz equilibrado e não monótono
Entoação sincera, colaborante, não
afectada: nem submissão nem auto-
suficiência
Escutar activamente é um imperativo. Só escutando activamente
- o que implica a colocação de perguntas de clarificação - é
possível a descodificação do discurso “oficial” e detectar as
verdadeiras razões da dificuldade de vender
Evitar preconceitos
Por exemplo, a predisposição para pensar "eu já ouvi isso
mil vezes", encoraja a ignorar a história e a não ouvir o que
é verdadeiramente uma comunicação que pode ser
importante, pelo menos para aquele devedor naquele
momento.
EFICÁCIA DA COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
Raciocinar como o cliente:
Perceber qual o real problema
Saber porque é que o cliente tem interesse em comprar
Sabendo isto, a eficácia aumenta exponencialmente
• Transmitir a informação concisa tendo em conta a perspectiva
do cliente. Não falar do que é importante para si , mas do que é
importante para o cliente
 Ser claro no que se pretende comunicar e documentar-se com
factos. Números e acontecimentos têm mais peso que opiniões.
 Procurar obter um acordo. Levar o cliente a comprometer-se
com uma actuação.
 Sintetizar e confirmar a conclusão. Um bom fecho, para além
de dar um aspecto mais profissional, contribui para clarificar
algum mal entendido que tenha ficado por esclarecer.
A COMUNICAÇÃO EFICAZ
Demonstrar interesse
Manter contacto visual
Estar consciente da sua linguagem
corporal
Participar oportunamente da conversa
Explorar a força do silêncio
ESCUTA ACTIVA
SABER OUVIR :
A JANELA DE JOHARI- Os estilos interpessoais
JOSEPH LUFT E HARRY INGHAM (1961)
Em comunicação interpessoal:
O Feedback consiste na solicitação activa de informações sobre si próprio que
a pessoa sente que os outros têm e ela não.
A Exposição, ao contrário, é o processo pelo qual a pessoa dá informações de
si mesma a outras pessoas.
I
EU ABERTO
CONHECIDO
PELOS OUTROS
NÃO CONHECIDO
PELOS OUTROS
II
EU CEGO
III
EU SECRETO
IV
EU DESCONHECIDO
CONHECIDO PELO EU NÃO CONHECIDO PELO EU
EU ABERTO - Exposição e Feedback são usados de modo intenso e equilibrado.
Características - franqueza, abertura pessoal, sensibilidade para a necessidade que os
outros têm de participar.
EU DESCONHECIDO - Uso mínimo dos processos de Exposição e Feedback.
inclui coisas das quais nós e os outros não estamos cônscios.
Características - não realização do potencial, bloqueio à criatividade, sentimentos de
ansiedade interpessoal e busca de segurança.Pode ser visto como o participante
observador do grupo.
EU SECRETO - Uso mínimo do processo de Exposição e solicitação de Feedback em
demasia.
representa as coisas sobre nós que conhecemos mas escondemos dos outros.
Características - tendência a perguntar muito sobre si mesmo, como os outros o
percebem, o que acham das suas ideias e actos.
EU CEGO - Uso excessivo de Exposição e baixa solicitação de Feedback.
Representa as características de comportamento que são facilmente percebidas pelos
outros,mas das quais geralmente não temos consciência.
Características - diz às pessoas o que pensa delas,como se sente em relação a elas,
podendo criticar frequentemente todos, na convicção de que está sendo franco, honesto
e construtivo.Pode ser visto como o participante actuante no grupo.
O PROCESSO DAASSERTIVIDADE
1. Observe seu próprio comportamento.Você
tem sido assertivo/a?
2. Observe um modelo eficaz. Alguém que
saiba lidar com a situação.
3. Considere respostas alternativas. Identifique
o que seria assertivo, passivo, agressivo e
manipulativo.
4. Imagine-se lidando com a situação.
Treine mentalmente a resposta assertiva.
5. Coloque-a em prática.
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
O comportamento assertivo envolve a expressão directa, pela pessoa,
das suas necessidades ou preferências,
expectativas e objectivos emoções e opiniões sem que, ao fazê-lo,
sinta ansiedade indevida ou excessiva, e sem ser hostil para o
interlocutor.
O comportamento assertivo permite defender os próprios direitos
sem violar os direitos dos outros.
Exemplos
Auto-afirmação
- Capacidade de defender direitos legítimos
- Capacidade de expressar opiniões pessoais
- Capacidade de fazer e recusar pedidos
Expressar
sentimentos -
positivos
Capacidade de fazer e receber elogios
- Capacidade de expressar afectos positivos
- Capacidade de iniciar e manter conversas
Expressar
sentimentos -
negativos
Capacidade de expressar afectos negativos legítimos
COMPORTAMENTOS NÃO ASSERTIVOS
Comportamento Passivo
A pessoa falha na expressão das suas necessidades ou
preferências, emoções e opiniões.
A pessoa que tem este comportamento é a primeira a violar os
seus próprios direitos
Acaba por dar ao outro a permissão para, também ele, o fazer.
Exemplos
-aceder a realizar actividades que não lhe interessam só porque isto lhe foi
solicitado
-nãopedir um favor queélegítimoedo qual senecessita
-nãomanifestar desacordoperantealgocom quenãoseconcorda
COMPORTAMENTOS NÃO ASSERTIVOS
Comportamento Agressivo
Expressão das necessidades,preferências, objectivos e expectativas,
emoções e opiniões, de uma forma que é hostil, exigente,
ameaçadora ou punitiva para com o interlocutor
A pessoa que tem este comportamento defende os seus direitos, mas
fá-lo à custa da violação dos do outro.
Exemplos
Directo Indirecto
Verbal Comentários hostis e humilhantes,
insultos, ameaças
Sarcasmo, comentários maliciosos,
«intriguinhas»
Não verbal Gestos hostis e ameaçadores, violência
física
Gestos hostis e depreciativos quando a
atenção do interlocutor está orientada para
outro lado
COMPORTAMENTOS NÃO ASSERTIVOS
Comportamento Manipulativo
Expressam-se as necessidades ou preferências,objectivos e
expectativas, emoções e opiniões de uma forma implícita ou
indirecta
Frequentemente recorre a «mensagens mistas», em que há
contradições no conteúdo ou entre o conteúdo e o comportamento
não verbal.
É o caso de mensagens cujo objectivo é levar o interlocutor a
adivinhar o que quer dizer ou a sentir-se tão mal ou responsável pela
pessoa que fará o que ela quer, ainda que contra a sua vontade.
A pessoa que tem este comportamento procura a satisfação das suas
necessidades violando os direitos dos outros, mas fá-lo de forma
indirecta.
Comportamento Manipulativo
Exemplos
- «se fosses mesmo um bom colega, tu...»/«se fizeres isso então eu não sei o que farei»
(chantagem emocional);
- «se eu fosse a ti...»/ «eu penso que devias» (decidir no seu lugar);
- «eu faço isso por ti» (paternalização);
- «se me fizeres isto, ficar-te-ei eternamente grato» (oferecer recompensas);
- «não sei bem, pode vir a ser difícil para mim fazer isso» (evitar indirectamente a tarefa);
- «tu pareces um bocado à nora com esse trabalho» (explorar as vulnerabilidades do
interlocutor);
- «isto interessa-te» (fazer de conta que se pensa nos interesse do outro quando se está a pensar
nos próprios);
- fingir-se cansado ou incapaz obrigando o interlocutor a decidir por ele /«não me importo»
(forçar passivamente o outro a fazer as coisas por ele, julgando-o depois se elas correrem mal);
- «não posso porque neste momento a minha família está toda doente« (dar desculpas para obter
compaixão); - «talvez seja assim» (dito num tom de voz em que o interlocutor percebe
claramente que quer dizer «não!»);
- «todos os outros pensam que esta é uma boa ideia» (pressionar o interlocutor fazendo-o sentir-
se isolado);
- «se os outros conseguem isto, porque é que tu não consegues?» (comparar desfavoravelmente
o interlocutor);
- «claro que faço o que me estás a pedir» dito com uma expressão de desagrado (contradição
entre o conteúdo da mensagem e o comportamento não verbal)
- silêncio (usado passivamente de forma a que o interlocutor adivinhe o que quer ou
agressivamente, de forma a que sinta que o está a cansar);
- ser simpático em demasia;
- dizer às outras pessoas o que se gostava que o interlocutor fizesse esperando que a mensagem
lhe chegue aos ouvidos;
- lamuriar-se.
ASSERTIVIDADE RELATIVA
NINGUÉM é 100% assertivo com todas as pessoas e
em todas as situações. Depende:
- da pessoa a quem esse comportamento se dirige
(devedor, cliente, fornecedor, colega, amigo, etc)
- da situação em que se encontra (auto-afirmação,
expressão de sentimentos positivos, expressão de
sentimentos negativos, etc).
Quando muito, pode-se dizer que a pessoa assertiva é
capaz de se comportar com assertividade com
muitas pessoas e em muitas situações
AASSERTIVIDADE APRENDE-SE ?
A assertividade não é uma característica inata que se
tem ou não.
As aprendizagens que se fazem ao longo da vida
conduzem a que, no momento actual, se tenha ou não
a capacidade de se comportar de forma assertiva.
Embora seja difícil dizer quais os motivos que
fizeram com que, no presente, determinada pessoa
tenha dificuldade em comportar-se de forma
assertiva existe um conjunto de factores que podem
ser considerados:
Punição Muitas vezes as pessoas têm dificuldade em comportar-se de forma assertiva em
determinados momentos porque, no passado, foram repetidamente punidas (fisica ou
verbalmente) por se expressarem em momentos semelhantes.
Reforço Muitas vezes as pessoas têm dificuldade em comportar-se de forma assertiva em
determinados momentos porque, no passado, foram repetidamente recompensadas por
se comportarem de forma não assertiva em momentos semelhante.
Modelagem Muitas vezes as pessoas aprendem a comportar-se de modo não assertivo por
observação e imitação do comportamento não assertivo de pessoas que sejam próximas
e significativas, como os pais.
Falta de
oportunidade
Muitas vezes as pessoas comportam-se de forma não assertiva porque, no passado, não
tiveram oportunidade para aprender formas de comportamento mais adequadas; quando
confrontadas com uma situação nova, não sabem como responder (e, adicionalmente,
sentem-se desconfortáveis por causa desta falta de conhecimento).
Padrões
culturais e
crenças pessoais
Várias normas culturais ( por exemplo «é fallta de educação recusar pedidos») e crenças
pessoais (por exemplo «quero que todas as pessoas gostem de mim»), que aprendemos
ao longo da vida, podem funcionar como prescrições contra a assertividade, resultando
em respostas não assertivas.
Incerteza
relativamente
aos próprios
direitos
As pessoas podem responder às situações de forma não assertiva por não conhecerem
os seus direitos nessas situação – elas podem nunca ter aprendido quais são os seus
direitos (e os limites desses direitos) em situações sociais.
COMO AGIR ASSERTIVIMENTE ?
É PRECISO TOMAR CONHECIMENTO DOS DIREITOS que assistem
a cada um (e, igualmente, a cada uma das pessoas que o rodeiam):
- Direito ao respeito e tratamento de igual para igual, qualquer que seja o
papel desempenhado ou o estatuto social
- Direito de manter próprios valores, desde que respeitem os direitos dos
outros
- Direito de expressar os sentimentos e opiniões próprios.
- Direito de expressar as necessidades e de pedir o que quer
- Direito de dizer não sem sentimento de culpa por isso
- Direito de pedir ajuda e de escolher se quer prestar ajuda a alguém
- Direito de se sentir bem consigo próprio/a sem sentir necessidade de se
justificar perante os outros
- Direito de mudar de opinião
- Direito de pensar antes de agir ou de tomar uma decisão
- Direito de dizer « não estou a perceber» e pedir que o/a esclareçam ou
ajudem
- Direito de cometer erros sem se sentir culpado
- Direito de fixar os seus próprios objectivos e lutar para que as suas
expectativas sejam realizadas, desde que respeite os direitos dos outros
COMO AGIR ASSERTIVIMENTE ?
Evitar alguns exemplos destes «pensamentos bloqueadores da
assertividade» como os seguintes:
Pensamentos sobre direitos e
responsabilidades
Nãotenhoodireitoderecusarpedidosaosmeusamigos
-Nãotenhoodireitodefazerpedidosàsoutraspessoas
Não tenho o direito de discordar com os outros, particularmente com a
autoridade
Não tenho o direito de ficar zangado, particularmente com as pessoas de
quemgosto
Pensamentos sobre a imagem que se quer
transmitirdesipróprio/a
Tenho que ser amado ou, pelo menos, admirado por todos os que me
rodeiam
Tenhoqueser perfeitoenuncacometererros
Pensamentos sobre as consequências
prováveisdomeucomportamento
SeeucriticarapessoaX,coisasterríveispoderãoacontecer
APTIDÕES ASSERTIVAS -Verbais
Aptidão Como? Exemplo
Ser claro, conciso e
específico
Dizer o que se quer realmente
dizer, da forma o mais directa
possível. Se necessário, dar
exemplos .
Não pressupor que a outra pessoa
já sabe o que se quer apenas
porque se sugeriram ou foram
dadas umas pistas – ela não sabe
ler o pensamento dos outros
Não fazer prefácios ás frases ou
pedidos com desculpas,
justificações ou coisas
irrelevantes, falando muito para
dizer pouco – o receptor recebe
uma mensagem pouco clara e pode
interpretá-la mal ou interromper
antes de finalizada.
Se uma resposta clara não for
obtida, a repetição é adequada
Em vez de «Lembras-te que
fizemos uma reunião de
grupo há uns tempos? Aquela
a que tiveste de faltar? Será
que a Ana te deu a
informação?» Dizer
«Combinámos que passarias
os gráficos no computador
até hoje. Já estão prontos?»
Aptidão Como? Exemplo
Ser claro, conciso e
específico
Dizer aquilo que se quer
realmente dizer, de uma forma
o mais directa possível. Se
necessário, dar exemplos que
ilustrem aquilo que se quer
dizer.
Não pressupor que a outra
pessoa já sabe o que se quer
apenas porque se sugeriste ou
foram dadas umas pistas – ela
não sabe ler o pensamento dos
outros
Não fazer prefácios ás frases
ou pedidos com desculpas,
justificações ou coisas
irrelevantes, falando muito para
dizer pouco – o receptor
recebe uma mensagem pouco
clara e pode interpretá-la mal
ou interromper antes de
finalizada.
Se uma resposta clara não for
obtida, a repetição é adequada
Em vez de «Lembras-te
que fizemos uma reunião
de grupo há uns tempos?
Aquela a que tiveste de
faltar? Será que a Ana te
deu a informação?» Dizer
«Combinámos que
passarias os gráficos no
computador até hoje. Já
estão prontos?»
Usar frases na 1ª
pessoa
Não há asserção sem EU – dizer
«eu» significa que se assume a
responsabilidade pelos
pensamentos, sentimentos e acções
próprios e que não se culpam os
outros.
Em vez de «tu irritas-me»,
dizer «eu sinto-me irritado»
vez de «tens razão», dizer
«eu concordo»
Em vez «sabes como é,
ninguém consegue decidir
sobre estes pontos, não é?»,
dizer «eu estou a Ter
dificuldade em decidir»
Criar Empatia Reconhece o que o receptor diz
sobre a sua situação, dificuldades,
sentimentos e opiniões – ele saberá
que está a ser ouvido e a prestar
atenção ao que é importante para
ele, e isto constrói a compreensão
entre os dois
A: Podes-me dizer se
consegues Ter a tua parte do
trabalho pronta até para a
semana?
B: Tenho pena, mas vou Ter
um teste e pode ser que haja
atraso
A: Eu compreendo que isto
te vá criar dificuldades
(empatia), mas já estás
atrasado uma semana e eu
gostava de Ter o assunto
terminado dentro de uma
semana
Aptidão Como? Exemplo
Ser claro, conciso e
específico
Dizer aquilo que se quer
realmente dizer, de uma forma
o mais directa possível. Se
necessário, dar exemplos que
ilustrem aquilo que se quer
dizer.
Não pressupor que a outra
pessoa já sabe o que se quer
apenas porque se sugeriste ou
foram dadas umas pistas – ela
não sabe ler o pensamento dos
outros
Não fazer prefácios ás frases
ou pedidos com desculpas,
justificações ou coisas
irrelevantes, falando muito para
dizer pouco – o receptor
recebe uma mensagem pouco
Em vez de «Lembras-te
que fizemos uma reunião
de grupo há uns tempos?
Aquela a que tiveste de
faltar? Será que a Ana te
deu a informação?» Dizer
«Combinámos que
passarias os gráficos no
computador até hoje. Já
estão prontos?»
Respeitar os outros O outro, como nós, tem uma
opinião e sentimentos sobre as
situações. Quando se critica
alguém ou se rejeita um pedido,
mostrar que, longe de ser um
ataque pessoal a esse alguém como
um todo, se está a dizer algo de
específico ao
comportamento/pedido em
questão.
A: «Fico contente por teres
percebido as tuas tarefas tão
rapidamente, mas estou
preocupado com a tua
pontualidade. Podes fazer o
possível por chegar às
09:30?» (apreciação seguida
de crítica construtiva e
pedido de mudança)
A: «Vamos tomar um copo
depois das aulas»
B: «Hoje não vou, mas
gostava de falar um bocado
contigo depois das aulas,
noutro dia. (rejeita o pedido e
mostra apreço quando sugere
adiar para outro dia)
Aptidão Como? Exemplo
Ser claro, conciso e
específico
Dizer aquilo que se quer
realmente dizer, de uma forma
o mais directa possível. Se
necessário, dar exemplos que
ilustrem aquilo que se quer
dizer.
Não pressupor que a outra
pessoa já sabe o que se quer
apenas porque se sugeriste ou
foram dadas umas pistas – ela
não sabe ler o pensamento dos
outros
Não fazer prefácios ás frases
ou pedidos com desculpas,
justificações ou coisas
irrelevantes, falando muito para
dizer pouco – o receptor
recebe uma mensagem pouco
clara e pode interpretá-la mal
ou interromper antes de
Em vez de «Lembras-te
que fizemos uma reunião
de grupo há uns tempos?
Aquela a que tiveste de
faltar? Será que a Ana te
deu a informação?» Dizer
«Combinámos que
passarias os gráficos no
computador até hoje. Já
estão prontos?»
Pedir mudança de
comportamento
Se não nos agrada alguma coisa
que o outro fez ou nos sentes
prejudicados por ele, pedimos-lhe
que mude o seu comportamento.
Esta técnica é usada
frequentemente quando fazemos
uma crítica construtiva ou quando
lidamos com comentários
destrutivos.
A: «Estou aborrecido por não
me teres dado o recado do
Hugo Silva logo de manhã.
Gostava que, de futuro,
escrevesses as mensagens em
vez de decorar. (crítica
construtiva com pedido de
mudança de comportamento)
A: «Por favor, não me
critiques em frente ao grupo»
B: «Estás a ser demasiado
picuínhas»
A: Quero que isto fique
exacto. Por favor, não me
descrevas como picuínhas»
Aptidão Como? Exemplo
Serclaro,concisoe
específico
Dizeraquiloquesequer
realmentedizer,deumaforma
omaisdirectapossível.Se
necessário,darexemplosque
ilustremaquiloquesequer
dizer.
Nãopressuporqueaoutra
pessoajásabeoquesequer
apenasporquesesugeristeou
foramdadasumaspistas–ela
Emvezde«Lembras-te
quefizemosumareunião
degrupoháunstempos?
Aquelaaquetivestede
faltar?SeráqueaAnate
deuainformação?»Dizer
«Combinámosque
passariasosgráficosno
computadoratéhoje.Já
estãoprontos?»
Oferecer-se para
mudar
Depois de aceitar a crítica de
alguém,sequisermos,oferecermo-
nose para mudar o nosso
comportamento.
B: «Penso que a tua
apresentação foi muito
comprida»
A:»Concordo.Vourepensá-
la e cortar o tempo para
metade (oferecer-se para
mudar)
 Definição - todo o comportamento que tenha potencial
comunicativo, mas que não seja linguístico (ex:
expressão facial, olhar, movimentos corporais,
movimento espacial, tom de voz, roupas, penteado,
etc.). Estes elementos podem ser agrupados em 2
conjuntos:
 Os Dinâmicos: elementos que se alteram quando
comunicamos(ex: tom de voz, olhar)
 Os Estáticos: elementos que não se alteram (ex:
roupa, penteado)
O Comportamento Não – Verbal
Cerca de 70% daquilo que o receptor
percebe da mensagem é fornecido através do
comportamento não verbal do emissor– a
linguagem corporal adequada confirma e
sublinha o que se diz, pelo que deve ser
concordante com o conteúdo da mensagem.
Inclui aspectos como:
Espaço pessoal Distância entre as pessoas que seja confortável para si e
para o outro, o que depende da situação e do grau de
familiaridade. Se sentir que a altura do outro o/a coloca em
desvantagem, sugerir que ambos se sentem para falar
Postura corporal Estável e descontraída – direita mas não rígida ou
«pendurada»
Gestos Expressivos mas não excessivos, Evitar os gestos
distractivos como tamborilar e roer as unhas, e os gestos
que perturbam a comunicação, como colocar a mão à frente
da boca ou cruzar os braços.
Expressão facial Concordante com aquilo que está a dizer e, particularmente,
com os sentimentos que está a expressar – se está
zangado/a, mostre-se zangado/a, se está feliz, sorria.
Contacto visual Directo mas não excessivo – evitar fugir ao contacto visual,
mas não ficar a olhar fixamente, com um ar «embasbacado»
ou hostil, para o outro.
Utilização da voz Discurso seguro e fluente, num ritmo adequado e estável e
num tom suficientemente alto para ser perceptível mas não
tão alto que se torne irritante. Entoação consistente com o
conteúdo verbal. Procurar responder à outra pessoa com
rapidez, mas não demasiada, ou seja, sem hesitar durante
muito tempo mas também sem a atropelar. Fazer silêncios
quando for adequado ou enquanto pensa no que vai dizer, e
não preencher as pausas com não-palavras como «hãããã»,
«pronto» (ou «prontos»), «`tás a ver», etc.
APTIDÕES ASSERTIVAS -Não Verbais
Técnicas de expressão (oral)
A Expressão Oral é uma das formas
pelas quais se opera a transmissão
de idéias, aliás, sendo a mais
comum, é também a forma em que
as pessoas mais erram em termos de
eficiência da comunicação. Trata-se
da mensagem falada.
 Podemos dividir a palavra falada, ou expressão oral, em
alguns tópicos principais, os quais estudaremos com
mais detalhes em seguida:
 -Dicção.
 - Respiração.
 - Ressonância.
 - Velocidade.
 - Pausa.
 - Volume.
 - Tom.
 - A alternância. Teoria do Gráfico.
 - Vocabulário.
 A DICÇÃO
 A dicção, que consiste na “maneira de dizer
ou falar com a articulação e modulação
correctas” é algo que deve receber especial
dedicação por parte daqueles que desejam
se expressar melhor, pois a dicção, quando
alcançada pelo Orador, torna a sua
expressão oral mais compreensível e :
a) aumenta a eficiência da
argumentação do orador (pelo
simples fato de que ele será bem
mais compreendido).
b) cansa menos a audiência.
c) melhora a imagem do orador
perante seus ouvintes.
 Erros Comuns
a) troca de “pr” por “p + vogal + r”. Ex.: precisa
por “percisa”
b) omissão do “r” final ou vogal final. Ex.: Ao
invés de vou buscar, usar “Vô buscá”.
c) supressão de vogais internas: Ex.: leiteiro por
“leitero”.
d) erro de colocação de consoantes. Ex.: iogurte
por “iorgute”.
e) troca de consoantes. Ex.: Salsicha por
“chalsicha” ou “chalchicha”.
 VÍCIOS
 Existem diversos vícios relativos ao vocabulário que, se
não evitados, podem comprometer a mensagem do
orador e, até, sua própria imagem. Dentre os principais
há que destacar-se:
1- Uso de palavrão ou gíria: Um dos mais tolos
enganos que um orador pode cometer é imaginar que, ao
usar gírias ou palavrões irá se aproximar, ganhar
intimidade com seus ouvintes. Pelo contrário, a
experiência demonstra que o uso de tal “recurso” apenas
diminui o respeito e a credibilidade em relação ao
orador.
2- Obscuridade: Trata-se do uso inapropriado de
termos (geralmente por não se saber o real
significado da palavra empregada) ou má
colocação das palavras.
3- Cacofonia: Diz respeito à construção frasal de
má sonoridade. Ex.: “...um por cada...”, “...na
boca dela”, “...gosto da cor vinho”, “...da vez
passada”.
Vejamos um belo exemplo: “O Sr. Vitor irritou-se
por ver na boca dela a cor vinho na vez
passada”.
4- Pleonasmo: É a redundância dos
termos. Ex.: “subir para cima”,
“descer para baixo”.
5- Chavões: O uso de chavões
serve apenas como indicativo da
falta de preparo do orador. É
necessário evitá-los ao máximo.
Ex.: “...o futebol é uma caixinha de
surpresas...”
 Como aprimorar o vocabulário e a gramática
Existem diversos métodos que se
poderia apontar, dentre eles a leitura,
acompanhada de um bom dicionário, é
claro. Mas, a melhor forma de se
aumentar o vocabulário activo consiste
na exteriorização das ideias, quer
através da escrita, quer da fala.
 Como aprimorar o vocabulário e a
gramática
 Eis alguns métodos:
1) Adaptação de textos:
 a) adquira um texto rebuscado, cheio de
arcaísmos (Eça de Queiroz é um bom
exemplo) e “traduza-o” para a linguagem
corrente.
 b)Em sentido inverso, valha-se de um texto
pobre e substitua os termos vulgares por
outros mais eruditos.
2) Descrição: faça uma descrição o mais
completa possível do ambiente em que esteja
quanto:
a) aos objectos que o compõem,
b) as formas,
c) as cores,
d) as sensações proporcionadas.
 Faça o mesmo com apenas um objecto usando o
maior número de adjectivos possível.
3) Palavras cruzadas: dispensa
maiores comentários, sendo uma
das maneiras mais interessantes
de se exercitar o vocabulário.
 Como aprimorar o vocabulário e a
gramática
 Existem diversos métodos que se poderia
apontar, dentre eles a leitura, acompanhada
de um bom dicionário, é claro. Mas, a
melhor forma de se aumentar o vocabulário
activo consiste na exteriorização das ideias,
quer através da escrita, quer da fala.
40% Fechamento
30% Apresentação da solução
20% Qualificação
10%
Relacionamento
Vendas no Passado
O objetivo era manipular o cliente e levá-lo a dizer SIM, eu compro.
40% - Construir a Confiança
30% - Identificação das Necessidades
20% - Apresentação da Solução
10%
Fecho
Vendas no Presente
As pessoas não vão comprar a não ser que confiem em si!
Também não vão continuar a comprar se a confiança for violada.
1. Conhecimento do produto — Conheça seu produto, suas
características técnicas e utilitárias.
2. Pesquisa — Mantenha-se informado quanto a clientela de
seu produto e as transformações do mercado.
3. Abordagem — Venda a si mesmo, crie clima de simpatia.
4. Estabelecer Necessidades — Identifique a real
necessidade de seu cliente.
Os Sete Passos da Venda
5. Apresentação — Desperte o desejo no cliente em possuir o seu
produto ou serviço.
6. O Fechamento da Venda — Procure o momento adequado para
o fecho da venda.
OBS:Lembre-se, o fecho da venda poderá ocorrer em qual quer um
dos passos, bastando tanto, que se observe os sinais da compra que
é o caminho rápido para o alto.
7. O Seguimento da Venda — Para que a venda seja bem feita é
necessário que o cliente tenha segurança de um acompanhamento.
OBS:Lembre-se, as objeções poderão ocorrer a qualquer momento,
use sua arma — “Seus ouvidos”. Saiba ouvir
para poder eliminar as possíveis objeções.
Muitas vezes gastamos tempo e investimentos para conquistar um cliente,
em alguns casos, depois de conquistados, cometem-se erros que resultam
na perda de vendas ou até mesmo do cliente, são eles:
1) O produto não é entregue ou instalado;
Promessa do vendedor em entregar o produto por determinado preço, data e
não entrega.
2) Não se mantém o preço determinado;
Faltar na manutenção do preço.
3) Não se entrega o produto a tempo;
Atrasar a entrega é a forma mais fácil de irritar o cliente, porque foram
estabelecidos datas e compromissos e as pessoas esperam que sejam
cumpridos.
Os Sete Erros em Vendas
4) Atingir dois objetivos em três está ótimo;
Devem ser atingidos os três objetivos: Produto, Preço e Tempo.
5) Vender e desaparecer;
O cliente, ao fazer uma compra, está a investirn num
relacionamento com o vendedor, portanto este, não deve
desaparecer ou estará desperdiçando a próxima venda.
6) Ignorância dos pequenos detalhes;
É necessário ater-se aos pequenos detalhes, pois o que é
insignificante ao vendedor, pode ser importante para o cliente.
7) Não saber porque eles ficam loucos;
Quando o cliente enlouquece e o vendedor não sabe o
porquê, significa que está longe do comprador,
portanto este deve estar sempre a par das situações.
Prospecção e qualificação: processo de
venda é a prospecção, a identificação dos
clientes potenciais.
Pré-abordagem: a pré-abordagem
caracteriza-se pela preparação da visita a um
cliente potencial.
Abordagem: o vendedor deve saber como
se portar perante o comprador e iniciar o
relacionamento de forma positiva.
As 7 Etapas da venda
Apresentação e demonstração: consiste na
apresentação do histórico do produto para o
comprador.
Superação de objeções: os clientes quase sempre
têm objeções na apresentação de um produto ou na
solicitação de realização de um pedido de compra
Fecho: é nesta fase que o vendedor tenta concluir
a venda.
Follow-up: ultimo passo no processo de vendas é
onde o vendedor deseja assegurar a satisfação do
cliente e da continuidade dos negócios.
Os Vários Tipos Psicológicos de
Consumidores/Clientes
Raciocínio Lento.
Quer sempre pormenores;
Vai aos mínimos detalhes;
É meticuloso e ordenado;
Demonstra dificuldade em associar elementos;
Como argumentar:
Use associações de idéias claras e suscintas;
Fale de forma clara e simples;
Acompanhe sua capacidade de absorção;
Mantenha a atenção;
Explorar todos os seus sentidos na
transmissão de uma idéia;
Use exemplos fáceis;
Convença-o com provas e documentos;
Não o force; aceite o seu ritmo; dê-lhe o tempo que precisar;
Fale devagar;
Bem Humorado.
É mestre em desviar o vendedor do assunto Vendas;
É muito simples;
É muito simpático e bonacheirão;
Aprecia uma conversa agradável;
Como argumentar:
Conduza o diálogo e mantenha-o;
Seja simples, simpático e bem humorado, sem exageros;
Procure retornar o assunto Vendas;
Não se iluda “Ele não é o venda fácil”.
Importante/Presunçoso.
É dotado de terrível superestima;
É vaidoso;
Pressiona o Vendedor com objeções fúteis;
Não aceita opiniões alheias;
Procura desprezar a oferta;
Quer e precisa dominar;
Deseja o poder;
É o “sabe tudo”;
Como argumentar:
Dar valor às suas vaidades;
Dar-lhe prestígio sem ser bajulador;
Não o tema;
Não o evite;
Não o menospreze;
Ser rápido o objetivo;
Dar-lhe a impressão de que a decisão partiu dele;
Usar suas idéias para eliminar suas objeções;
Apresente sugestões e não conclusões;
Respeite-o na sua pretensa dignidade;
Descuidado/Confuso.
Faz seus pedidos às pressas;
Às vezes anula os pedidos em seguida;
Costuma fazer reclamações depois;
Volta atrás;
Desorganizado;
Como argumentar:
Tome cuidado;
Desconfie dele;
Procure ter certeza do que ele pediu;
Registre por escrito o combinado.
Desconfiado/Curioso.
É desconfiado, não acredita em nada;
Gosta de debater e raciocinar;
É firme;
Suspeita de tudo;
Faz muitas perguntas;
Quer saber tudo e os porquês;
Como argumentar:
Dar-lhe confiança;
Incentivá-lo;
Ser firme;
Dar detalhes lógicos;
Ser seguro ao expor seus argumentos;
Demonstrar segurança através de dados reais;
Fazer afirmações que possam ser provadas naquele
momento;
Procurar não dar muitas oportunidades para novas
perguntas;
Sabido/Inteligente.
É bem informado;
Sabe o que diz;
Não é facilmente influenciável;
Não gosta de argumentos fracos;
Tem muita confiança em si próprio;
Como argumentar:
Demonstre conhecimento sem irritá-lo;
Deixe-o a vontade;
Seja firme;
Apresente fatos e não opiniões;
Faça-o sentir que é o primeiro a receber informações;
Não esconda informações, mesmo que elas não sejam
boas;
Use a razão, o juízo, o critério, o bom senso, a lógica;
Tímido/Calado/Silencioso.
Procura conselhos;
Não demonstra o que pensa;
Deixa o vendedor falando sozinho;
Não gosta de falar;
Tem medo de tomar decisões;
Não responde aos argumentos de vendas;
Não se impressiona com as vantagens do produto;
Como argumentar:
Transmita-lhe confiança;
Aconselhe-o;
Não o pressione;
Seja breve e sensato;
Faça-o demonstrar o que realmente sente;
Dê-lhe segurança e coragem para decidir;
Force um diálogo através de perguntas que exijam respostas;
Aproveite as oportunidades em que ele demonstrou um
ponto de vista;
Briguento /Irritado.
É extremamente nervoso;
Gosta de brigar;
Discute por qualquer coisa;
Não hesita em expor opiniões;
Tem “pavio curto”;
Costuma ofender;
Critica o produto, a empresa, o vendedor, a concorrência;
Como argumentar:
Evite discussões e atritos;
Saiba ouví-lo;
Direcione-o para o bom senso;
Não use o mesmo tom de voz que ele;
Mantenha-se calmo e cortês;
Use suas próprias idéias para convencê-lo;
Procure criar um clima amistoso;
Seja paciente e tolerante;

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O que é preciso para ser um bom vendedor

  • 1. DEFINIÇÃO DE VENDA  Do latim vendĭta, venda é a acção e o efeito de vender (transferir a propriedade de algo para outra pessoa mediante o pagamento de um preço estipulado). O tema é usado tanto para fazer referência à operação (transacção) em si como à quantidade de coisas que se vendem. Por exemplo: “A venda de tortas foi um sucesso: lucrámos mais de duzentos euros”, “O meu pai informou-me de que a venda da fábrica foi cancelada devido aos trâmites legais e a uma série de burocracias”, “O João António dedica-se à venda de imóveis” 1
  • 2.  Venda também é o contrato através do qual se transfere uma coisa própria a domínio alheio pelo preço pactuado. A venda pode ser um acto potencial (um produto que está à venda mas que ainda não foi comprado) ou uma operação já concretizada/realizada (neste caso, implica necessariamente a compra).  É hábito falar-se de contrato de compra e venda para fazer alusão à operação bilateral em que o vendedor entrega uma determinada coisa ao comprador, o qual, por sua vez, paga um preço pela mesma. Regra geral, esse pagamento é realizado em dinheiro, pois optando- se por outro objecto, estaríamos perante uma situação de troca (ou permuta). 2
  • 3. O que é preciso para se ser um bom vendedor?
  • 4. “A grande qualidade de um bom vendedor é saber perguntar. Só assim apresenta os benefícios dos serviços ou produtos, e não as suas características. Mas para isso ele precisa ser mais ouvinte e menos falador”
  • 5. “O vendedor que sabe transmitir confiança não só consegue fechar uma venda, mas também fechar novos negócios”.
  • 6. “ O vendedor tem de ter inteligência emocional. Saber entender e interpretar o momento que o cliente está a viver para conseguir oferecer o produto mais adequado às suas necessidades”.
  • 7. “Cada vez mais é exigido aos vendedores um conhecimento profundo acerca dos negócios do seu cliente. Ele precisa desenvolver a sua capacidade de consultor”.
  • 8. “O profissional deve entender que não vende só serviços ou produtos. Ele está ali para servir o seu cliente”.
  • 9. “O vendedor moderno não quer conquistar uma venda, mas conquistar o cliente para ter uma relação de venda mais duradoura.”
  • 10. QUAL SERÁ O PERFIL DE UM BOM VENDEDOR? 10
  • 11. Perfil de um bom vendedor Actua como consultor; Conhece muito bem os produtos ou serviços com os quais trabalha; É disciplinado e organizado; Age de maneira pró activa; Ouve com atenção os clientes; Sabe prospectar novas oportunidades de negócio;
  • 12. Tem boa rede de relacionamentos na área em que actua; Preocupa-se em planear todas as etapas da venda; Avalia erros e acertos para rever as suas atitudes; Trabalha com ética e transparência; É obstinado no cumprimento de metas e resultados; Resiste bem a todo o tipo de pressão;
  • 13. Possui boa capacidade de interacção e comunicação; Está sempre bem informado e actualizado;
  • 14. O que é preciso para ser um vencedor? 14
  • 15. O que é preciso para ser um vencedor? Presença marcante; Autoconfiança; Comunicação e envolvimento; Ambição e determinação; Coragem e entusiasmo; Motivação; Atitude; Vontade aprender; Habilidades;
  • 16. Presença marcante – indispensável para quem lida com o público; Autoconfiança – um vendedor bem sucedido é aquele que sabe que é capaz mesmo antes de atingir as suas metas; Comunicação e envolvimento – comunicar- se bem inclui gostar de gente e ser hábil na arte de fazer amigos e influenciar pessoas, sabendo envolve-las na medida certa para evitar constrangimentos;
  • 17. Ambição e Determinação – ambição é uma ferramenta de produtividade como outra qualquer, que requer habilidade, conhecimento e determinação, que, por sua vez, determina a acção que conduz aos resultados pretendidos; Coragem e entusiasmo – os vendedores enfrentam a possibilidade de serem rejeitados a cada venda que fazem, portanto coragem e entusiasmo ajudam a manter o vendedor no auge;
  • 18. Motivação – os vendedores são motivados, principalmente, pelas possibilidades de constante contacto com o público, de ganhar dinheiro quanto possível e de manter a sua rotina; Atitude – por si, a atitude positiva não leva ao fechamento, mas a ausência dela pode impedir uma venda;
  • 19. Vontade de aprender – educação, formal ou informal, aumenta as suas hipóteses de ser bem sucedido; Habilidades – as habilidades necessárias são quase tão variadas como os produtos que podem ser vendidos, e cada vendedor tem de procurar informação e formação na sua área, especificamente, se as quiser adquirir.
  • 20. Roteiro de um vendedor aprendiz: Leia livros e revistas sobre vendas e sobre os produtos que vende; Mantenha-se informado acerca de novas tendências de vendas. Acerca do produto que vende.
  • 21. Mantenha-se em constante formação e actualização; Converse sobre vendas, não apenas com outros vendedores, mas com pessoas que você admire e que lhe possam dar opiniões; Partilhe informação. Ensine os seus colegas. Pessoas que não partilham conhecimento tendem a não ser bem vistas pelos que o rodeiam;
  • 22. Bases da Comunicação O PROCESSO COMUNICACIONAL NA VENDA Conteúdo Receptor Emissor Canal de Transmissão Feed Back Conteúdo Interferências Interferências
  • 23. A COMUNICAÇÃO E AS FERRAMENTAS DE VENDA Todas as Técnicas de Venda assentam na capacidade de comunicar É importante saber comunicar: Comunicar é um processo de duas vias Recolher informação correcta Fornecer informação correcta Muitas vezes é mais importante o que se pergunta e o que se ouve do que o que se diz SABER É VENDER!
  • 24. Todas as Técnicas de Venda assentam na capacidade de comunicar Quando a comunicação é instantânea e não há tempo para reflectir numa atitude ou resposta que o domínio das suas técnicas é mais importante QUANDO EM INTERACÇÃO, O COMPORTAMENTO DE PREPONDERÂNCIA PODE LEVAR A TOMAR COMPROMISSOS QUE DE OUTRA FORMA NÃO SERIAM TOMADOS
  • 25. BARREIRAS DA COMUNICAÇÃO Emissor  Dificuldade de expressão  Timidez, medo de expressar opinião  Escolha inadequada do receptor  Escolha inadequada do momento/local  Escolha inadequada do meio  Suposições  Excesso de intermediários Receptor  Atitude de pouco interesse pelo outro  Falta de incentivo para o outro expressar as suas idéias  Preocupação  Distracção  Comportamento defensivo  Competição de mensagens  Atribuições de propósitos
  • 26. A LINGUAGEM E TÉCNICAS DE EXPRESSÃO Vocabulário adequado para nos expressarmos com clareza Tom de voz equilibrado e não monótono Entoação sincera, colaborante, não afectada: nem submissão nem auto- suficiência
  • 27. Escutar activamente é um imperativo. Só escutando activamente - o que implica a colocação de perguntas de clarificação - é possível a descodificação do discurso “oficial” e detectar as verdadeiras razões da dificuldade de vender Evitar preconceitos Por exemplo, a predisposição para pensar "eu já ouvi isso mil vezes", encoraja a ignorar a história e a não ouvir o que é verdadeiramente uma comunicação que pode ser importante, pelo menos para aquele devedor naquele momento. EFICÁCIA DA COMUNICAÇÃO ASSERTIVA Raciocinar como o cliente: Perceber qual o real problema Saber porque é que o cliente tem interesse em comprar Sabendo isto, a eficácia aumenta exponencialmente
  • 28. • Transmitir a informação concisa tendo em conta a perspectiva do cliente. Não falar do que é importante para si , mas do que é importante para o cliente  Ser claro no que se pretende comunicar e documentar-se com factos. Números e acontecimentos têm mais peso que opiniões.  Procurar obter um acordo. Levar o cliente a comprometer-se com uma actuação.  Sintetizar e confirmar a conclusão. Um bom fecho, para além de dar um aspecto mais profissional, contribui para clarificar algum mal entendido que tenha ficado por esclarecer. A COMUNICAÇÃO EFICAZ
  • 29. Demonstrar interesse Manter contacto visual Estar consciente da sua linguagem corporal Participar oportunamente da conversa Explorar a força do silêncio ESCUTA ACTIVA SABER OUVIR :
  • 30. A JANELA DE JOHARI- Os estilos interpessoais JOSEPH LUFT E HARRY INGHAM (1961) Em comunicação interpessoal: O Feedback consiste na solicitação activa de informações sobre si próprio que a pessoa sente que os outros têm e ela não. A Exposição, ao contrário, é o processo pelo qual a pessoa dá informações de si mesma a outras pessoas. I EU ABERTO CONHECIDO PELOS OUTROS NÃO CONHECIDO PELOS OUTROS II EU CEGO III EU SECRETO IV EU DESCONHECIDO CONHECIDO PELO EU NÃO CONHECIDO PELO EU
  • 31. EU ABERTO - Exposição e Feedback são usados de modo intenso e equilibrado. Características - franqueza, abertura pessoal, sensibilidade para a necessidade que os outros têm de participar. EU DESCONHECIDO - Uso mínimo dos processos de Exposição e Feedback. inclui coisas das quais nós e os outros não estamos cônscios. Características - não realização do potencial, bloqueio à criatividade, sentimentos de ansiedade interpessoal e busca de segurança.Pode ser visto como o participante observador do grupo. EU SECRETO - Uso mínimo do processo de Exposição e solicitação de Feedback em demasia. representa as coisas sobre nós que conhecemos mas escondemos dos outros. Características - tendência a perguntar muito sobre si mesmo, como os outros o percebem, o que acham das suas ideias e actos. EU CEGO - Uso excessivo de Exposição e baixa solicitação de Feedback. Representa as características de comportamento que são facilmente percebidas pelos outros,mas das quais geralmente não temos consciência. Características - diz às pessoas o que pensa delas,como se sente em relação a elas, podendo criticar frequentemente todos, na convicção de que está sendo franco, honesto e construtivo.Pode ser visto como o participante actuante no grupo.
  • 32. O PROCESSO DAASSERTIVIDADE 1. Observe seu próprio comportamento.Você tem sido assertivo/a? 2. Observe um modelo eficaz. Alguém que saiba lidar com a situação. 3. Considere respostas alternativas. Identifique o que seria assertivo, passivo, agressivo e manipulativo. 4. Imagine-se lidando com a situação. Treine mentalmente a resposta assertiva. 5. Coloque-a em prática.
  • 33. COMPORTAMENTO ASSERTIVO O comportamento assertivo envolve a expressão directa, pela pessoa, das suas necessidades ou preferências, expectativas e objectivos emoções e opiniões sem que, ao fazê-lo, sinta ansiedade indevida ou excessiva, e sem ser hostil para o interlocutor. O comportamento assertivo permite defender os próprios direitos sem violar os direitos dos outros. Exemplos Auto-afirmação - Capacidade de defender direitos legítimos - Capacidade de expressar opiniões pessoais - Capacidade de fazer e recusar pedidos Expressar sentimentos - positivos Capacidade de fazer e receber elogios - Capacidade de expressar afectos positivos - Capacidade de iniciar e manter conversas Expressar sentimentos - negativos Capacidade de expressar afectos negativos legítimos
  • 34. COMPORTAMENTOS NÃO ASSERTIVOS Comportamento Passivo A pessoa falha na expressão das suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões. A pessoa que tem este comportamento é a primeira a violar os seus próprios direitos Acaba por dar ao outro a permissão para, também ele, o fazer. Exemplos -aceder a realizar actividades que não lhe interessam só porque isto lhe foi solicitado -nãopedir um favor queélegítimoedo qual senecessita -nãomanifestar desacordoperantealgocom quenãoseconcorda
  • 35. COMPORTAMENTOS NÃO ASSERTIVOS Comportamento Agressivo Expressão das necessidades,preferências, objectivos e expectativas, emoções e opiniões, de uma forma que é hostil, exigente, ameaçadora ou punitiva para com o interlocutor A pessoa que tem este comportamento defende os seus direitos, mas fá-lo à custa da violação dos do outro. Exemplos Directo Indirecto Verbal Comentários hostis e humilhantes, insultos, ameaças Sarcasmo, comentários maliciosos, «intriguinhas» Não verbal Gestos hostis e ameaçadores, violência física Gestos hostis e depreciativos quando a atenção do interlocutor está orientada para outro lado
  • 36. COMPORTAMENTOS NÃO ASSERTIVOS Comportamento Manipulativo Expressam-se as necessidades ou preferências,objectivos e expectativas, emoções e opiniões de uma forma implícita ou indirecta Frequentemente recorre a «mensagens mistas», em que há contradições no conteúdo ou entre o conteúdo e o comportamento não verbal. É o caso de mensagens cujo objectivo é levar o interlocutor a adivinhar o que quer dizer ou a sentir-se tão mal ou responsável pela pessoa que fará o que ela quer, ainda que contra a sua vontade. A pessoa que tem este comportamento procura a satisfação das suas necessidades violando os direitos dos outros, mas fá-lo de forma indirecta.
  • 37. Comportamento Manipulativo Exemplos - «se fosses mesmo um bom colega, tu...»/«se fizeres isso então eu não sei o que farei» (chantagem emocional); - «se eu fosse a ti...»/ «eu penso que devias» (decidir no seu lugar); - «eu faço isso por ti» (paternalização); - «se me fizeres isto, ficar-te-ei eternamente grato» (oferecer recompensas); - «não sei bem, pode vir a ser difícil para mim fazer isso» (evitar indirectamente a tarefa); - «tu pareces um bocado à nora com esse trabalho» (explorar as vulnerabilidades do interlocutor); - «isto interessa-te» (fazer de conta que se pensa nos interesse do outro quando se está a pensar nos próprios); - fingir-se cansado ou incapaz obrigando o interlocutor a decidir por ele /«não me importo» (forçar passivamente o outro a fazer as coisas por ele, julgando-o depois se elas correrem mal); - «não posso porque neste momento a minha família está toda doente« (dar desculpas para obter compaixão); - «talvez seja assim» (dito num tom de voz em que o interlocutor percebe claramente que quer dizer «não!»); - «todos os outros pensam que esta é uma boa ideia» (pressionar o interlocutor fazendo-o sentir- se isolado); - «se os outros conseguem isto, porque é que tu não consegues?» (comparar desfavoravelmente o interlocutor); - «claro que faço o que me estás a pedir» dito com uma expressão de desagrado (contradição entre o conteúdo da mensagem e o comportamento não verbal) - silêncio (usado passivamente de forma a que o interlocutor adivinhe o que quer ou agressivamente, de forma a que sinta que o está a cansar); - ser simpático em demasia; - dizer às outras pessoas o que se gostava que o interlocutor fizesse esperando que a mensagem lhe chegue aos ouvidos; - lamuriar-se.
  • 38. ASSERTIVIDADE RELATIVA NINGUÉM é 100% assertivo com todas as pessoas e em todas as situações. Depende: - da pessoa a quem esse comportamento se dirige (devedor, cliente, fornecedor, colega, amigo, etc) - da situação em que se encontra (auto-afirmação, expressão de sentimentos positivos, expressão de sentimentos negativos, etc). Quando muito, pode-se dizer que a pessoa assertiva é capaz de se comportar com assertividade com muitas pessoas e em muitas situações
  • 39. AASSERTIVIDADE APRENDE-SE ? A assertividade não é uma característica inata que se tem ou não. As aprendizagens que se fazem ao longo da vida conduzem a que, no momento actual, se tenha ou não a capacidade de se comportar de forma assertiva. Embora seja difícil dizer quais os motivos que fizeram com que, no presente, determinada pessoa tenha dificuldade em comportar-se de forma assertiva existe um conjunto de factores que podem ser considerados:
  • 40. Punição Muitas vezes as pessoas têm dificuldade em comportar-se de forma assertiva em determinados momentos porque, no passado, foram repetidamente punidas (fisica ou verbalmente) por se expressarem em momentos semelhantes. Reforço Muitas vezes as pessoas têm dificuldade em comportar-se de forma assertiva em determinados momentos porque, no passado, foram repetidamente recompensadas por se comportarem de forma não assertiva em momentos semelhante. Modelagem Muitas vezes as pessoas aprendem a comportar-se de modo não assertivo por observação e imitação do comportamento não assertivo de pessoas que sejam próximas e significativas, como os pais. Falta de oportunidade Muitas vezes as pessoas comportam-se de forma não assertiva porque, no passado, não tiveram oportunidade para aprender formas de comportamento mais adequadas; quando confrontadas com uma situação nova, não sabem como responder (e, adicionalmente, sentem-se desconfortáveis por causa desta falta de conhecimento). Padrões culturais e crenças pessoais Várias normas culturais ( por exemplo «é fallta de educação recusar pedidos») e crenças pessoais (por exemplo «quero que todas as pessoas gostem de mim»), que aprendemos ao longo da vida, podem funcionar como prescrições contra a assertividade, resultando em respostas não assertivas. Incerteza relativamente aos próprios direitos As pessoas podem responder às situações de forma não assertiva por não conhecerem os seus direitos nessas situação – elas podem nunca ter aprendido quais são os seus direitos (e os limites desses direitos) em situações sociais.
  • 41. COMO AGIR ASSERTIVIMENTE ? É PRECISO TOMAR CONHECIMENTO DOS DIREITOS que assistem a cada um (e, igualmente, a cada uma das pessoas que o rodeiam): - Direito ao respeito e tratamento de igual para igual, qualquer que seja o papel desempenhado ou o estatuto social - Direito de manter próprios valores, desde que respeitem os direitos dos outros - Direito de expressar os sentimentos e opiniões próprios. - Direito de expressar as necessidades e de pedir o que quer - Direito de dizer não sem sentimento de culpa por isso - Direito de pedir ajuda e de escolher se quer prestar ajuda a alguém - Direito de se sentir bem consigo próprio/a sem sentir necessidade de se justificar perante os outros - Direito de mudar de opinião - Direito de pensar antes de agir ou de tomar uma decisão - Direito de dizer « não estou a perceber» e pedir que o/a esclareçam ou ajudem - Direito de cometer erros sem se sentir culpado - Direito de fixar os seus próprios objectivos e lutar para que as suas expectativas sejam realizadas, desde que respeite os direitos dos outros
  • 42. COMO AGIR ASSERTIVIMENTE ? Evitar alguns exemplos destes «pensamentos bloqueadores da assertividade» como os seguintes: Pensamentos sobre direitos e responsabilidades Nãotenhoodireitoderecusarpedidosaosmeusamigos -Nãotenhoodireitodefazerpedidosàsoutraspessoas Não tenho o direito de discordar com os outros, particularmente com a autoridade Não tenho o direito de ficar zangado, particularmente com as pessoas de quemgosto Pensamentos sobre a imagem que se quer transmitirdesipróprio/a Tenho que ser amado ou, pelo menos, admirado por todos os que me rodeiam Tenhoqueser perfeitoenuncacometererros Pensamentos sobre as consequências prováveisdomeucomportamento SeeucriticarapessoaX,coisasterríveispoderãoacontecer
  • 43. APTIDÕES ASSERTIVAS -Verbais Aptidão Como? Exemplo Ser claro, conciso e específico Dizer o que se quer realmente dizer, da forma o mais directa possível. Se necessário, dar exemplos . Não pressupor que a outra pessoa já sabe o que se quer apenas porque se sugeriram ou foram dadas umas pistas – ela não sabe ler o pensamento dos outros Não fazer prefácios ás frases ou pedidos com desculpas, justificações ou coisas irrelevantes, falando muito para dizer pouco – o receptor recebe uma mensagem pouco clara e pode interpretá-la mal ou interromper antes de finalizada. Se uma resposta clara não for obtida, a repetição é adequada Em vez de «Lembras-te que fizemos uma reunião de grupo há uns tempos? Aquela a que tiveste de faltar? Será que a Ana te deu a informação?» Dizer «Combinámos que passarias os gráficos no computador até hoje. Já estão prontos?»
  • 44. Aptidão Como? Exemplo Ser claro, conciso e específico Dizer aquilo que se quer realmente dizer, de uma forma o mais directa possível. Se necessário, dar exemplos que ilustrem aquilo que se quer dizer. Não pressupor que a outra pessoa já sabe o que se quer apenas porque se sugeriste ou foram dadas umas pistas – ela não sabe ler o pensamento dos outros Não fazer prefácios ás frases ou pedidos com desculpas, justificações ou coisas irrelevantes, falando muito para dizer pouco – o receptor recebe uma mensagem pouco clara e pode interpretá-la mal ou interromper antes de finalizada. Se uma resposta clara não for obtida, a repetição é adequada Em vez de «Lembras-te que fizemos uma reunião de grupo há uns tempos? Aquela a que tiveste de faltar? Será que a Ana te deu a informação?» Dizer «Combinámos que passarias os gráficos no computador até hoje. Já estão prontos?» Usar frases na 1ª pessoa Não há asserção sem EU – dizer «eu» significa que se assume a responsabilidade pelos pensamentos, sentimentos e acções próprios e que não se culpam os outros. Em vez de «tu irritas-me», dizer «eu sinto-me irritado» vez de «tens razão», dizer «eu concordo» Em vez «sabes como é, ninguém consegue decidir sobre estes pontos, não é?», dizer «eu estou a Ter dificuldade em decidir» Criar Empatia Reconhece o que o receptor diz sobre a sua situação, dificuldades, sentimentos e opiniões – ele saberá que está a ser ouvido e a prestar atenção ao que é importante para ele, e isto constrói a compreensão entre os dois A: Podes-me dizer se consegues Ter a tua parte do trabalho pronta até para a semana? B: Tenho pena, mas vou Ter um teste e pode ser que haja atraso A: Eu compreendo que isto te vá criar dificuldades (empatia), mas já estás atrasado uma semana e eu gostava de Ter o assunto terminado dentro de uma semana
  • 45. Aptidão Como? Exemplo Ser claro, conciso e específico Dizer aquilo que se quer realmente dizer, de uma forma o mais directa possível. Se necessário, dar exemplos que ilustrem aquilo que se quer dizer. Não pressupor que a outra pessoa já sabe o que se quer apenas porque se sugeriste ou foram dadas umas pistas – ela não sabe ler o pensamento dos outros Não fazer prefácios ás frases ou pedidos com desculpas, justificações ou coisas irrelevantes, falando muito para dizer pouco – o receptor recebe uma mensagem pouco Em vez de «Lembras-te que fizemos uma reunião de grupo há uns tempos? Aquela a que tiveste de faltar? Será que a Ana te deu a informação?» Dizer «Combinámos que passarias os gráficos no computador até hoje. Já estão prontos?» Respeitar os outros O outro, como nós, tem uma opinião e sentimentos sobre as situações. Quando se critica alguém ou se rejeita um pedido, mostrar que, longe de ser um ataque pessoal a esse alguém como um todo, se está a dizer algo de específico ao comportamento/pedido em questão. A: «Fico contente por teres percebido as tuas tarefas tão rapidamente, mas estou preocupado com a tua pontualidade. Podes fazer o possível por chegar às 09:30?» (apreciação seguida de crítica construtiva e pedido de mudança) A: «Vamos tomar um copo depois das aulas» B: «Hoje não vou, mas gostava de falar um bocado contigo depois das aulas, noutro dia. (rejeita o pedido e mostra apreço quando sugere adiar para outro dia)
  • 46. Aptidão Como? Exemplo Ser claro, conciso e específico Dizer aquilo que se quer realmente dizer, de uma forma o mais directa possível. Se necessário, dar exemplos que ilustrem aquilo que se quer dizer. Não pressupor que a outra pessoa já sabe o que se quer apenas porque se sugeriste ou foram dadas umas pistas – ela não sabe ler o pensamento dos outros Não fazer prefácios ás frases ou pedidos com desculpas, justificações ou coisas irrelevantes, falando muito para dizer pouco – o receptor recebe uma mensagem pouco clara e pode interpretá-la mal ou interromper antes de Em vez de «Lembras-te que fizemos uma reunião de grupo há uns tempos? Aquela a que tiveste de faltar? Será que a Ana te deu a informação?» Dizer «Combinámos que passarias os gráficos no computador até hoje. Já estão prontos?» Pedir mudança de comportamento Se não nos agrada alguma coisa que o outro fez ou nos sentes prejudicados por ele, pedimos-lhe que mude o seu comportamento. Esta técnica é usada frequentemente quando fazemos uma crítica construtiva ou quando lidamos com comentários destrutivos. A: «Estou aborrecido por não me teres dado o recado do Hugo Silva logo de manhã. Gostava que, de futuro, escrevesses as mensagens em vez de decorar. (crítica construtiva com pedido de mudança de comportamento) A: «Por favor, não me critiques em frente ao grupo» B: «Estás a ser demasiado picuínhas» A: Quero que isto fique exacto. Por favor, não me descrevas como picuínhas»
  • 48.  Definição - todo o comportamento que tenha potencial comunicativo, mas que não seja linguístico (ex: expressão facial, olhar, movimentos corporais, movimento espacial, tom de voz, roupas, penteado, etc.). Estes elementos podem ser agrupados em 2 conjuntos:  Os Dinâmicos: elementos que se alteram quando comunicamos(ex: tom de voz, olhar)  Os Estáticos: elementos que não se alteram (ex: roupa, penteado)
  • 49.
  • 50.
  • 51.
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  • 53. O Comportamento Não – Verbal Cerca de 70% daquilo que o receptor percebe da mensagem é fornecido através do comportamento não verbal do emissor– a linguagem corporal adequada confirma e sublinha o que se diz, pelo que deve ser concordante com o conteúdo da mensagem. Inclui aspectos como:
  • 54. Espaço pessoal Distância entre as pessoas que seja confortável para si e para o outro, o que depende da situação e do grau de familiaridade. Se sentir que a altura do outro o/a coloca em desvantagem, sugerir que ambos se sentem para falar Postura corporal Estável e descontraída – direita mas não rígida ou «pendurada» Gestos Expressivos mas não excessivos, Evitar os gestos distractivos como tamborilar e roer as unhas, e os gestos que perturbam a comunicação, como colocar a mão à frente da boca ou cruzar os braços. Expressão facial Concordante com aquilo que está a dizer e, particularmente, com os sentimentos que está a expressar – se está zangado/a, mostre-se zangado/a, se está feliz, sorria. Contacto visual Directo mas não excessivo – evitar fugir ao contacto visual, mas não ficar a olhar fixamente, com um ar «embasbacado» ou hostil, para o outro. Utilização da voz Discurso seguro e fluente, num ritmo adequado e estável e num tom suficientemente alto para ser perceptível mas não tão alto que se torne irritante. Entoação consistente com o conteúdo verbal. Procurar responder à outra pessoa com rapidez, mas não demasiada, ou seja, sem hesitar durante muito tempo mas também sem a atropelar. Fazer silêncios quando for adequado ou enquanto pensa no que vai dizer, e não preencher as pausas com não-palavras como «hãããã», «pronto» (ou «prontos»), «`tás a ver», etc. APTIDÕES ASSERTIVAS -Não Verbais
  • 55. Técnicas de expressão (oral) A Expressão Oral é uma das formas pelas quais se opera a transmissão de idéias, aliás, sendo a mais comum, é também a forma em que as pessoas mais erram em termos de eficiência da comunicação. Trata-se da mensagem falada.
  • 56.  Podemos dividir a palavra falada, ou expressão oral, em alguns tópicos principais, os quais estudaremos com mais detalhes em seguida:  -Dicção.  - Respiração.  - Ressonância.  - Velocidade.  - Pausa.  - Volume.  - Tom.  - A alternância. Teoria do Gráfico.  - Vocabulário.
  • 57.  A DICÇÃO  A dicção, que consiste na “maneira de dizer ou falar com a articulação e modulação correctas” é algo que deve receber especial dedicação por parte daqueles que desejam se expressar melhor, pois a dicção, quando alcançada pelo Orador, torna a sua expressão oral mais compreensível e :
  • 58. a) aumenta a eficiência da argumentação do orador (pelo simples fato de que ele será bem mais compreendido). b) cansa menos a audiência. c) melhora a imagem do orador perante seus ouvintes.
  • 59.  Erros Comuns a) troca de “pr” por “p + vogal + r”. Ex.: precisa por “percisa” b) omissão do “r” final ou vogal final. Ex.: Ao invés de vou buscar, usar “Vô buscá”. c) supressão de vogais internas: Ex.: leiteiro por “leitero”. d) erro de colocação de consoantes. Ex.: iogurte por “iorgute”. e) troca de consoantes. Ex.: Salsicha por “chalsicha” ou “chalchicha”.
  • 60.  VÍCIOS  Existem diversos vícios relativos ao vocabulário que, se não evitados, podem comprometer a mensagem do orador e, até, sua própria imagem. Dentre os principais há que destacar-se: 1- Uso de palavrão ou gíria: Um dos mais tolos enganos que um orador pode cometer é imaginar que, ao usar gírias ou palavrões irá se aproximar, ganhar intimidade com seus ouvintes. Pelo contrário, a experiência demonstra que o uso de tal “recurso” apenas diminui o respeito e a credibilidade em relação ao orador.
  • 61. 2- Obscuridade: Trata-se do uso inapropriado de termos (geralmente por não se saber o real significado da palavra empregada) ou má colocação das palavras. 3- Cacofonia: Diz respeito à construção frasal de má sonoridade. Ex.: “...um por cada...”, “...na boca dela”, “...gosto da cor vinho”, “...da vez passada”. Vejamos um belo exemplo: “O Sr. Vitor irritou-se por ver na boca dela a cor vinho na vez passada”.
  • 62. 4- Pleonasmo: É a redundância dos termos. Ex.: “subir para cima”, “descer para baixo”. 5- Chavões: O uso de chavões serve apenas como indicativo da falta de preparo do orador. É necessário evitá-los ao máximo. Ex.: “...o futebol é uma caixinha de surpresas...”
  • 63.  Como aprimorar o vocabulário e a gramática Existem diversos métodos que se poderia apontar, dentre eles a leitura, acompanhada de um bom dicionário, é claro. Mas, a melhor forma de se aumentar o vocabulário activo consiste na exteriorização das ideias, quer através da escrita, quer da fala.
  • 64.  Como aprimorar o vocabulário e a gramática  Eis alguns métodos: 1) Adaptação de textos:  a) adquira um texto rebuscado, cheio de arcaísmos (Eça de Queiroz é um bom exemplo) e “traduza-o” para a linguagem corrente.  b)Em sentido inverso, valha-se de um texto pobre e substitua os termos vulgares por outros mais eruditos.
  • 65. 2) Descrição: faça uma descrição o mais completa possível do ambiente em que esteja quanto: a) aos objectos que o compõem, b) as formas, c) as cores, d) as sensações proporcionadas.  Faça o mesmo com apenas um objecto usando o maior número de adjectivos possível.
  • 66. 3) Palavras cruzadas: dispensa maiores comentários, sendo uma das maneiras mais interessantes de se exercitar o vocabulário.
  • 67.  Como aprimorar o vocabulário e a gramática  Existem diversos métodos que se poderia apontar, dentre eles a leitura, acompanhada de um bom dicionário, é claro. Mas, a melhor forma de se aumentar o vocabulário activo consiste na exteriorização das ideias, quer através da escrita, quer da fala.
  • 68. 40% Fechamento 30% Apresentação da solução 20% Qualificação 10% Relacionamento Vendas no Passado O objetivo era manipular o cliente e levá-lo a dizer SIM, eu compro.
  • 69. 40% - Construir a Confiança 30% - Identificação das Necessidades 20% - Apresentação da Solução 10% Fecho Vendas no Presente As pessoas não vão comprar a não ser que confiem em si! Também não vão continuar a comprar se a confiança for violada.
  • 70. 1. Conhecimento do produto — Conheça seu produto, suas características técnicas e utilitárias. 2. Pesquisa — Mantenha-se informado quanto a clientela de seu produto e as transformações do mercado. 3. Abordagem — Venda a si mesmo, crie clima de simpatia. 4. Estabelecer Necessidades — Identifique a real necessidade de seu cliente. Os Sete Passos da Venda
  • 71. 5. Apresentação — Desperte o desejo no cliente em possuir o seu produto ou serviço. 6. O Fechamento da Venda — Procure o momento adequado para o fecho da venda. OBS:Lembre-se, o fecho da venda poderá ocorrer em qual quer um dos passos, bastando tanto, que se observe os sinais da compra que é o caminho rápido para o alto. 7. O Seguimento da Venda — Para que a venda seja bem feita é necessário que o cliente tenha segurança de um acompanhamento. OBS:Lembre-se, as objeções poderão ocorrer a qualquer momento, use sua arma — “Seus ouvidos”. Saiba ouvir para poder eliminar as possíveis objeções.
  • 72. Muitas vezes gastamos tempo e investimentos para conquistar um cliente, em alguns casos, depois de conquistados, cometem-se erros que resultam na perda de vendas ou até mesmo do cliente, são eles: 1) O produto não é entregue ou instalado; Promessa do vendedor em entregar o produto por determinado preço, data e não entrega. 2) Não se mantém o preço determinado; Faltar na manutenção do preço. 3) Não se entrega o produto a tempo; Atrasar a entrega é a forma mais fácil de irritar o cliente, porque foram estabelecidos datas e compromissos e as pessoas esperam que sejam cumpridos. Os Sete Erros em Vendas
  • 73. 4) Atingir dois objetivos em três está ótimo; Devem ser atingidos os três objetivos: Produto, Preço e Tempo. 5) Vender e desaparecer; O cliente, ao fazer uma compra, está a investirn num relacionamento com o vendedor, portanto este, não deve desaparecer ou estará desperdiçando a próxima venda. 6) Ignorância dos pequenos detalhes; É necessário ater-se aos pequenos detalhes, pois o que é insignificante ao vendedor, pode ser importante para o cliente. 7) Não saber porque eles ficam loucos; Quando o cliente enlouquece e o vendedor não sabe o porquê, significa que está longe do comprador, portanto este deve estar sempre a par das situações.
  • 74. Prospecção e qualificação: processo de venda é a prospecção, a identificação dos clientes potenciais. Pré-abordagem: a pré-abordagem caracteriza-se pela preparação da visita a um cliente potencial. Abordagem: o vendedor deve saber como se portar perante o comprador e iniciar o relacionamento de forma positiva. As 7 Etapas da venda
  • 75. Apresentação e demonstração: consiste na apresentação do histórico do produto para o comprador. Superação de objeções: os clientes quase sempre têm objeções na apresentação de um produto ou na solicitação de realização de um pedido de compra Fecho: é nesta fase que o vendedor tenta concluir a venda. Follow-up: ultimo passo no processo de vendas é onde o vendedor deseja assegurar a satisfação do cliente e da continuidade dos negócios.
  • 76. Os Vários Tipos Psicológicos de Consumidores/Clientes Raciocínio Lento. Quer sempre pormenores; Vai aos mínimos detalhes; É meticuloso e ordenado; Demonstra dificuldade em associar elementos;
  • 77. Como argumentar: Use associações de idéias claras e suscintas; Fale de forma clara e simples; Acompanhe sua capacidade de absorção; Mantenha a atenção; Explorar todos os seus sentidos na transmissão de uma idéia; Use exemplos fáceis; Convença-o com provas e documentos; Não o force; aceite o seu ritmo; dê-lhe o tempo que precisar; Fale devagar;
  • 78. Bem Humorado. É mestre em desviar o vendedor do assunto Vendas; É muito simples; É muito simpático e bonacheirão; Aprecia uma conversa agradável; Como argumentar: Conduza o diálogo e mantenha-o; Seja simples, simpático e bem humorado, sem exageros; Procure retornar o assunto Vendas; Não se iluda “Ele não é o venda fácil”.
  • 79. Importante/Presunçoso. É dotado de terrível superestima; É vaidoso; Pressiona o Vendedor com objeções fúteis; Não aceita opiniões alheias; Procura desprezar a oferta; Quer e precisa dominar; Deseja o poder; É o “sabe tudo”;
  • 80. Como argumentar: Dar valor às suas vaidades; Dar-lhe prestígio sem ser bajulador; Não o tema; Não o evite; Não o menospreze; Ser rápido o objetivo; Dar-lhe a impressão de que a decisão partiu dele; Usar suas idéias para eliminar suas objeções; Apresente sugestões e não conclusões; Respeite-o na sua pretensa dignidade;
  • 81. Descuidado/Confuso. Faz seus pedidos às pressas; Às vezes anula os pedidos em seguida; Costuma fazer reclamações depois; Volta atrás; Desorganizado;
  • 82. Como argumentar: Tome cuidado; Desconfie dele; Procure ter certeza do que ele pediu; Registre por escrito o combinado.
  • 83. Desconfiado/Curioso. É desconfiado, não acredita em nada; Gosta de debater e raciocinar; É firme; Suspeita de tudo; Faz muitas perguntas; Quer saber tudo e os porquês;
  • 84. Como argumentar: Dar-lhe confiança; Incentivá-lo; Ser firme; Dar detalhes lógicos; Ser seguro ao expor seus argumentos; Demonstrar segurança através de dados reais; Fazer afirmações que possam ser provadas naquele momento; Procurar não dar muitas oportunidades para novas perguntas;
  • 85. Sabido/Inteligente. É bem informado; Sabe o que diz; Não é facilmente influenciável; Não gosta de argumentos fracos; Tem muita confiança em si próprio;
  • 86. Como argumentar: Demonstre conhecimento sem irritá-lo; Deixe-o a vontade; Seja firme; Apresente fatos e não opiniões; Faça-o sentir que é o primeiro a receber informações; Não esconda informações, mesmo que elas não sejam boas; Use a razão, o juízo, o critério, o bom senso, a lógica;
  • 87. Tímido/Calado/Silencioso. Procura conselhos; Não demonstra o que pensa; Deixa o vendedor falando sozinho; Não gosta de falar; Tem medo de tomar decisões; Não responde aos argumentos de vendas; Não se impressiona com as vantagens do produto;
  • 88. Como argumentar: Transmita-lhe confiança; Aconselhe-o; Não o pressione; Seja breve e sensato; Faça-o demonstrar o que realmente sente; Dê-lhe segurança e coragem para decidir; Force um diálogo através de perguntas que exijam respostas; Aproveite as oportunidades em que ele demonstrou um ponto de vista;
  • 89. Briguento /Irritado. É extremamente nervoso; Gosta de brigar; Discute por qualquer coisa; Não hesita em expor opiniões; Tem “pavio curto”; Costuma ofender; Critica o produto, a empresa, o vendedor, a concorrência;
  • 90. Como argumentar: Evite discussões e atritos; Saiba ouví-lo; Direcione-o para o bom senso; Não use o mesmo tom de voz que ele; Mantenha-se calmo e cortês; Use suas próprias idéias para convencê-lo; Procure criar um clima amistoso; Seja paciente e tolerante;