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Infelizmente, os graves pro-
blemas na área da Segurança
Pública que, desde o final de
2016 vemos pipocar por esta-
dos brasileiros, como agora
no Espírito Santo e Rio de Ja-
neiro, com paralisações de
forças policiais; e no Norte e
Nordeste, com as carnifici-
nas em prisões envolvendo
facções criminosas, não mais
nos surpreendem. Em quase
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área no Estado de São Paulo,
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Investigador da Polícia Civil,
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Prisional, nos levam à triste
conclusão de que Polícia e Se-
gurança são artigos de me-
nor importância para aque-
les que, em tese, deveriam se
preocupar com o bem-estar
de toda a sociedade.
Exceto quando querem
usar ao seu bel-prazer ou em
seu favor para reprimir adver-
sários em ebulição social,
mesmo que esta seja justa,
muitos dos governantes nem
lembram que existem e que
precisam das Polícias, que
constitucionalmente che-
fiam. Em São Paulo descasos
ocorrem há mais de duas dé-
cadas, e isso podemos falar
com propriedade sobre a Polí-
cia Civil. Não há aumento
real para policiais há ao me-
nos dez anos e sequer a repo-
sição salarial, “garantida” pe-
la Constituição Federal, nos é
passada há três anos, tornan-
do a defasagem salarial em
praticamente um terço dos já
parcos vencimentos, levando-
se em conta a grande maio-
rias das carreiras.
E o que dizer do efetivo?
Cada vez mais envelhecido,
adoentado, se aposentando,
morrendo em confrontos
com criminosos e, nos casos
mais extremos, tirando a pró-
pria vida. São tempos onde o
crime organizado é a “indús-
tria” que mais prospera em
época como a de hoje, onde
a crise é mais ética e moral
do que propriamente econô-
mica. No Espírito Santo, vi-
mos chamados cidadãos de
bem ajudando a saquear lo-
jas porque não havia policia-
mento nas ruas.
Em São Paulo, temos um
governo omisso que some e
se cala diante de números co-
mo o efetivo da Polícia Civil
ter caído de 32 mil, em 1994,
para 25 mil policiais neste
ano de 2017, sendo que a po-
pulação, no mesmo período,
saltou de 33 para 43 milhões
e os crimes, nem se fala, subi-
ram estratosfericamente,
mas são maquiados em esta-
tística ou sequer são informa-
dos por uma sociedade, e
com razão, desanimada e des-
crente.
E esse quadro vai piorar,
pois em quatro meses, São
Paulo terá apenas 21 mil poli-
ciais civis devido ao grande
número de pedidos de apo-
sentadorias, motivado em
boa parte pela PEC 287/16,
que propõe absurdos como ti-
rar a Aposentadoria Especial
por periculosidade, insalubri-
dade e risco permanente de
morte, e querer fixar idade
mínima de 65 para se aposen-
tar, em uma profissão em
que estudos mostram que a
média de expectativa de vida
não passa dos 66 anos.
Temos ainda 294 das 645
cidades paulistas sem um de-
legado de Polícia sequer e se
levarmos em conta as faltas
de escrivães e investigadores,
podemos multiplicar, sem
medo de errar, por dez a falta
dos citados profissionais, que
são primordiais para investi-
gar crimes, tocar inquéritos,
identificar criminosos, enfim,
possibilitar que autores de de-
litos cheguem aos Tribunais
para serem julgados e paga-
rem por seus crimes.
A Polícia Civil de São Pau-
lo não abre novos concursos
desde 2013 e nem sequer cha-
mou todos os aprovados dos
últimos concursos. Os salá-
rios ínfimos têm provocado
pedidos de exonerações, mes-
mo antes que o profissional
complete seu Estágio Proba-
tório de três anos. Neste con-
texto, temos também mais e
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fechando, mas quando final-
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caos como o visto agora, no
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tes querendo “culpar” os pró-
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Encerro essa exposição
com um número que é trági-
co, mas parece até piada de
péssimo gosto. O Governo de
São Paulo fechou o ano de
2016 alardeando superávit de
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toriamente, a Secretaria de
Segurança Pública (SSP-SP)
não tem verba sequer para
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policiais civis, sendo que a
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rão para todo o País, parti-
ram da Lei 1.282/16, do pró-
prio governo. Desculpem o
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na, é hora de refletir como
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cedor de café conilon, resta à
China plantar um pouco de
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que “dará para o gasto” de
seu marketing. E depois par-
tir para o mercado brasileiro
e comprar café de qualidade.
Muito café. Já que a sede de
comercializar café não ficará
restrita ao seu mercado inter-
no. O objetivo é a Ásia.
Suas indústrias já estão tra-
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tos variados. De cafés gour-
mets ao popular café com lei-
te, só que em garrafas pet.
De sachês de capuccino a
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lado capitalista desse estra-
nho império popular, com
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aproximadamente R$ 500 mi-
lhões no segmento. Ainda du-
rante o evento da Asic, foi lan-
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construção de uma fábrica
de café liofilizado no distrito
industrial da 3ª maior cidade
chinesa: Chongqing. Com ca-
pacidade para processar
15.000 ton/ano (2/3 liofiliza-
do e o restante em grãos tor-
rados e café concentrado), é
mais um passo para incre-
mentar o consumo de café
no mercado interno. Hoje re-
sumido a míseros 1% de seu
contingente populacional.
No Brasil os cafeicultores
tentam se salvar do desastre
da seca passada e da crise
econômica atual, que patina
na política, para vencer mais
um ano. Apesar do espírito
de liderança que vive nos co-
rações dos cafeicultores brasi-
leiros, como mostram estu-
dos do IAC e da Unicamp, o
nível de gestão limitado das
propriedades cafeeiras, ainda
é o principal fator responsá-
vel pela baixa competitivida-
de desse setor, expondo-o de-
mais aos menores riscos do
mercado. Dados do Deagro
da Fiesp mostram que a evo-
lução da produção brasileira
ocorrerá pelo aumento de
produtividade. Mas isso se da-
rá a passos de jabuti. Das
atuais 25 sacas de café por
hectare, chegaremos em 10
anos a 33 sacas por hectare,
fazendo a produção saltar de
49 milhões de sacas na safra
atual para 62 milhões em
2016/17. Convenhamos, é
muito pouco. Já que as tecno-
logias atuais, o mercado e a
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podem ultrapassar facilmen-
te esses números, o que falta
para o Brasil superar essas
previsões? A resposta, em nos-
sa análise, se resume a dois
problemas: falta de organiza-
ção, dos empresários rurais
(cafeicultores) e falta de pla-
nejamento, do setor público.
Na China podemos ven-
der não somente soja. O café
tem muito espaço para cres-
cer. Com a cultura do consu-
mo do chá, que é amplamen-
te disseminada lá, a possibili-
dade de introdução do café
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tratégico. E não somente na
China, mas em toda Ásia - Ja-
pão e Coreia são mercados
com alto poder aquisitivo. In-
felizmente o trabalho de mar-
keting do café brasileiro é no
mínimo sofrível, para não di-
zer outra coisa. Trabalhar ca-
fés especiais será essencial.
Garantir incremento de con-
sumo, agregação de valor, es-
tabelecer e consolidar canais
diretos de comercialização
são oportunidades reais. Se-
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lômbia ganharão em cima
do café brasileiro mais uma
vez. Ou tudo será “made in
China”.
Opinião
Tenho aproveitado algumas
grávidas tardes de Verão para
pegar meu ônibus na Praça
15 de Novembro, que, para
mim, sempre será o velho e
gostoso Largo Santa Cruz.
Desço a 10 de Setembro, su-
bo a pequena ladeira da Bara-
ta Ribeiro, entorto na Anchie-
ta, entro na Major Solon, dou
uma espiadela no sereno am-
biente do Chico Bar e busco
um espaço no abrigo do pon-
to de ônibus. Torço para o
busão demorar e assim de-
moro olhos de jabuti pelas ár-
vores da praça.
Do Largo Santa Cruz até o
Centro da cidade, começo a
contar, deve dar umas dez
quadras. Tirando a Anchieta,
Júlio Mesquita e Orosimbo
Maia, as demais ruas dessa
região do Cambuí são relati-
vamente tranquilas e guar-
dam empedradas memórias
de uma Campinas interiora-
na e hospitaleira.
Começou sei lá quando es-
sa mania de político revitali-
zar o centro da cidade, e o
discurso é tão pegajoso que,
de repente, todo mundo co-
meçou a achar que a região
central está caindo aos peda-
ços. Quem andar pelas últi-
mas quadras da Lusitana,
por exemplo, ficará contente
em ver alguns casarões guar-
dados em sépia viva pelos
seus proprietários, amplos ja-
nelões coloniais, telhados far-
tos e confortáveis de brisas
antigas. Pequenos sobradi-
nhos e casas do início do sé-
culo passado ainda se mani-
festam com a dignidade de
seus tempos. Nos fins de se-
mana, quando o movimento
dos carros se recolhe às gara-
gens, é possível ouvir as pa-
tas dos cavalos acordarem os
preguiçosos paralelepípedos.
Custa acreditar que a rua es-
teja em feliz sossego a menos
de seis quadras do Largo do
Rosário. E não deve ter sido
por outro motivo que nela se
instalou, há quase trinta
anos, no mais belo casarão
da rua, um dos mais concei-
tuados estúdios de gravação
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Tudo lá se conserva dentro
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lêncio palaciano, vertendo
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Campinas não é tão gran-
de assim. Virou uma cidade
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mentos e quintais suburba-
nos. Não está velha, apenas
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da estão por aí. O Centro da
cidade não está assim tão de-
gradado a ponto de merecer
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toridades municipais e arqui-
tetos. O que se dissolveu foi o
convívio das gentes que vi-
nham para o Centro e onde
dedicavam, uns aos outros, a
uma xícara de bom dia, um
lenço de até amanhã. Ficou
legal a Francisco Glicério,
mas as ruas da Vila União
continuam com buracos e vo-
çorocas.
A cidade não tem mais
que uma dezena de prédios
realmente históricos, e por-
tanto merecedores do respei-
to memorial de todos os seus
habitantes. Mas, cada vez
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casas e seus terrenos viram
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cionamento onde motoristas
guardam seus carros. É pelo
número escandaloso de esta-
cionamentos que percebo o
quanto a cidade está doente
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centrais ou suburbanas.
Meus dias agora de Verão, as-
sim como os demais das esta-
ções em trilhos de flores, gelo
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trais e perdidas aos olhos da
multidão motorizada. Por en-
quanto, a rua da minha na-
morada ainda está tão bonita
quanto ela: árvores testemu-
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felizmente, todas as manhãs
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te dever, guincham inocen-
tes carros e provocam angús-
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quena e bem poderia aceitar
estacionamento em ambos
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nas cumpre uma lei absurda.
E os nossos vereadores ape-
nas cumprem a obrigação de
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do e cafezinho fresco.
Essa gente, enfim, parece
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Mas acho que já passou da
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não digo é por elegância e
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A rua da namorada
O futuro do café
Editor: Rui Motta rui@rac.com.br Correio do Leitor leitor@rac.com.br - Edição: Marcia Marcon
zeza amaral
Polícia em preto e branco
APARECIDO LIMA DE
CARVALHO
kikolimacarvalho@hotmail.com
I I Aparecido Lima de Carvalho (Kiko) é
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Segurança pública em colapso e falta de investimento

  • 1. Infelizmente, os graves pro- blemas na área da Segurança Pública que, desde o final de 2016 vemos pipocar por esta- dos brasileiros, como agora no Espírito Santo e Rio de Ja- neiro, com paralisações de forças policiais; e no Norte e Nordeste, com as carnifici- nas em prisões envolvendo facções criminosas, não mais nos surpreendem. Em quase 40 anos de experiência nesta área no Estado de São Paulo, a maioria desse tempo como Investigador da Polícia Civil, e parte também dedicada à função de Agente do Sistema Prisional, nos levam à triste conclusão de que Polícia e Se- gurança são artigos de me- nor importância para aque- les que, em tese, deveriam se preocupar com o bem-estar de toda a sociedade. Exceto quando querem usar ao seu bel-prazer ou em seu favor para reprimir adver- sários em ebulição social, mesmo que esta seja justa, muitos dos governantes nem lembram que existem e que precisam das Polícias, que constitucionalmente che- fiam. Em São Paulo descasos ocorrem há mais de duas dé- cadas, e isso podemos falar com propriedade sobre a Polí- cia Civil. Não há aumento real para policiais há ao me- nos dez anos e sequer a repo- sição salarial, “garantida” pe- la Constituição Federal, nos é passada há três anos, tornan- do a defasagem salarial em praticamente um terço dos já parcos vencimentos, levando- se em conta a grande maio- rias das carreiras. E o que dizer do efetivo? Cada vez mais envelhecido, adoentado, se aposentando, morrendo em confrontos com criminosos e, nos casos mais extremos, tirando a pró- pria vida. São tempos onde o crime organizado é a “indús- tria” que mais prospera em época como a de hoje, onde a crise é mais ética e moral do que propriamente econô- mica. No Espírito Santo, vi- mos chamados cidadãos de bem ajudando a saquear lo- jas porque não havia policia- mento nas ruas. Em São Paulo, temos um governo omisso que some e se cala diante de números co- mo o efetivo da Polícia Civil ter caído de 32 mil, em 1994, para 25 mil policiais neste ano de 2017, sendo que a po- pulação, no mesmo período, saltou de 33 para 43 milhões e os crimes, nem se fala, subi- ram estratosfericamente, mas são maquiados em esta- tística ou sequer são informa- dos por uma sociedade, e com razão, desanimada e des- crente. E esse quadro vai piorar, pois em quatro meses, São Paulo terá apenas 21 mil poli- ciais civis devido ao grande número de pedidos de apo- sentadorias, motivado em boa parte pela PEC 287/16, que propõe absurdos como ti- rar a Aposentadoria Especial por periculosidade, insalubri- dade e risco permanente de morte, e querer fixar idade mínima de 65 para se aposen- tar, em uma profissão em que estudos mostram que a média de expectativa de vida não passa dos 66 anos. Temos ainda 294 das 645 cidades paulistas sem um de- legado de Polícia sequer e se levarmos em conta as faltas de escrivães e investigadores, podemos multiplicar, sem medo de errar, por dez a falta dos citados profissionais, que são primordiais para investi- gar crimes, tocar inquéritos, identificar criminosos, enfim, possibilitar que autores de de- litos cheguem aos Tribunais para serem julgados e paga- rem por seus crimes. A Polícia Civil de São Pau- lo não abre novos concursos desde 2013 e nem sequer cha- mou todos os aprovados dos últimos concursos. Os salá- rios ínfimos têm provocado pedidos de exonerações, mes- mo antes que o profissional complete seu Estágio Proba- tório de três anos. Neste con- texto, temos também mais e mais Unidades Policiais Civis fechando, mas quando final- mente se expõe o verdadeiro caos como o visto agora, no Espírito Santo, vêm governan- tes querendo “culpar” os pró- prios policiais? Encerro essa exposição com um número que é trági- co, mas parece até piada de péssimo gosto. O Governo de São Paulo fechou o ano de 2016 alardeando superávit de R$ 1,5 bilhão, mas, contradi- toriamente, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) não tem verba sequer para adquirir funcionais para seus policiais civis, sendo que a criação e a necessidade dos novos documentos, que vale- rão para todo o País, parti- ram da Lei 1.282/16, do pró- prio governo. Desculpem o plágio, mas como dizia um comunicador: “Faça-me um favor!” Pós-realização do evento da Asic (Associação Científica In- ternacional do Café) no final de novembro de 2016 na Chi- na, é hora de refletir como evoluirá a cultura, a bebida e o consumidor do café. Para quem participou do evento, uma certeza: a China, com o apetite de seus mais de 1 bi- lhão de habitantes, tem sede de café. Mas não só de consu- mir. Também de plantar e, principalmente, de comer- cializar cafés de qualidade. Tendo o Vietnan como seu vi- zinho, sócio socialista e forne- cedor de café conilon, resta à China plantar um pouco de café arábica, de montanha, que “dará para o gasto” de seu marketing. E depois par- tir para o mercado brasileiro e comprar café de qualidade. Muito café. Já que a sede de comercializar café não ficará restrita ao seu mercado inter- no. O objetivo é a Ásia. Suas indústrias já estão tra- balhando a oferta de produ- tos variados. De cafés gour- mets ao popular café com lei- te, só que em garrafas pet. De sachês de capuccino a cápsulas para máquinas. E o lado capitalista desse estra- nho império popular, com grupos de investimento, co- mo o Chongqing Energy In- vestment Import e Export Co, LTd, que está despejando aproximadamente R$ 500 mi- lhões no segmento. Ainda du- rante o evento da Asic, foi lan- çada a pedra fundamental da construção de uma fábrica de café liofilizado no distrito industrial da 3ª maior cidade chinesa: Chongqing. Com ca- pacidade para processar 15.000 ton/ano (2/3 liofiliza- do e o restante em grãos tor- rados e café concentrado), é mais um passo para incre- mentar o consumo de café no mercado interno. Hoje re- sumido a míseros 1% de seu contingente populacional. No Brasil os cafeicultores tentam se salvar do desastre da seca passada e da crise econômica atual, que patina na política, para vencer mais um ano. Apesar do espírito de liderança que vive nos co- rações dos cafeicultores brasi- leiros, como mostram estu- dos do IAC e da Unicamp, o nível de gestão limitado das propriedades cafeeiras, ainda é o principal fator responsá- vel pela baixa competitivida- de desse setor, expondo-o de- mais aos menores riscos do mercado. Dados do Deagro da Fiesp mostram que a evo- lução da produção brasileira ocorrerá pelo aumento de produtividade. Mas isso se da- rá a passos de jabuti. Das atuais 25 sacas de café por hectare, chegaremos em 10 anos a 33 sacas por hectare, fazendo a produção saltar de 49 milhões de sacas na safra atual para 62 milhões em 2016/17. Convenhamos, é muito pouco. Já que as tecno- logias atuais, o mercado e a capacidade dos cafeicultores podem ultrapassar facilmen- te esses números, o que falta para o Brasil superar essas previsões? A resposta, em nos- sa análise, se resume a dois problemas: falta de organiza- ção, dos empresários rurais (cafeicultores) e falta de pla- nejamento, do setor público. Na China podemos ven- der não somente soja. O café tem muito espaço para cres- cer. Com a cultura do consu- mo do chá, que é amplamen- te disseminada lá, a possibili- dade de introdução do café dependerá de marketing es- tratégico. E não somente na China, mas em toda Ásia - Ja- pão e Coreia são mercados com alto poder aquisitivo. In- felizmente o trabalho de mar- keting do café brasileiro é no mínimo sofrível, para não di- zer outra coisa. Trabalhar ca- fés especiais será essencial. Garantir incremento de con- sumo, agregação de valor, es- tabelecer e consolidar canais diretos de comercialização são oportunidades reais. Se- não, Alemanha, Itália e Co- lômbia ganharão em cima do café brasileiro mais uma vez. Ou tudo será “made in China”. Opinião Tenho aproveitado algumas grávidas tardes de Verão para pegar meu ônibus na Praça 15 de Novembro, que, para mim, sempre será o velho e gostoso Largo Santa Cruz. Desço a 10 de Setembro, su- bo a pequena ladeira da Bara- ta Ribeiro, entorto na Anchie- ta, entro na Major Solon, dou uma espiadela no sereno am- biente do Chico Bar e busco um espaço no abrigo do pon- to de ônibus. Torço para o busão demorar e assim de- moro olhos de jabuti pelas ár- vores da praça. Do Largo Santa Cruz até o Centro da cidade, começo a contar, deve dar umas dez quadras. Tirando a Anchieta, Júlio Mesquita e Orosimbo Maia, as demais ruas dessa região do Cambuí são relati- vamente tranquilas e guar- dam empedradas memórias de uma Campinas interiora- na e hospitaleira. Começou sei lá quando es- sa mania de político revitali- zar o centro da cidade, e o discurso é tão pegajoso que, de repente, todo mundo co- meçou a achar que a região central está caindo aos peda- ços. Quem andar pelas últi- mas quadras da Lusitana, por exemplo, ficará contente em ver alguns casarões guar- dados em sépia viva pelos seus proprietários, amplos ja- nelões coloniais, telhados far- tos e confortáveis de brisas antigas. Pequenos sobradi- nhos e casas do início do sé- culo passado ainda se mani- festam com a dignidade de seus tempos. Nos fins de se- mana, quando o movimento dos carros se recolhe às gara- gens, é possível ouvir as pa- tas dos cavalos acordarem os preguiçosos paralelepípedos. Custa acreditar que a rua es- teja em feliz sossego a menos de seis quadras do Largo do Rosário. E não deve ter sido por outro motivo que nela se instalou, há quase trinta anos, no mais belo casarão da rua, um dos mais concei- tuados estúdios de gravação do Brasil, o Dimas Estúdio. Tudo lá se conserva dentro da mais natural elegância dos tijolos imperiais e seu si- lêncio palaciano, vertendo música pelos poros da arga- massa virtual dos modernos computadores. Campinas não é tão gran- de assim. Virou uma cidade bonachona que se escarrapa- cha pelos quatro ventos que envolvem varandas de aparta- mentos e quintais suburba- nos. Não está velha, apenas malcuidada por sucessivos governos que por aqui vie- ram se aventurar. E que ain- da estão por aí. O Centro da cidade não está assim tão de- gradado a ponto de merecer as principais atenções de au- toridades municipais e arqui- tetos. O que se dissolveu foi o convívio das gentes que vi- nham para o Centro e onde dedicavam, uns aos outros, a uma xícara de bom dia, um lenço de até amanhã. Ficou legal a Francisco Glicério, mas as ruas da Vila União continuam com buracos e vo- çorocas. A cidade não tem mais que uma dezena de prédios realmente históricos, e por- tanto merecedores do respei- to memorial de todos os seus habitantes. Mas, cada vez mais, se derrubam inocentes casas e seus terrenos viram estéreis caça-níqueis de esta- cionamento onde motoristas guardam seus carros. É pelo número escandaloso de esta- cionamentos que percebo o quanto a cidade está doente nas ruas, praças e avenidas, centrais ou suburbanas. Meus dias agora de Verão, as- sim como os demais das esta- ções em trilhos de flores, gelo e sol, vivo-os pelas ruas cen- trais e perdidas aos olhos da multidão motorizada. Por en- quanto, a rua da minha na- morada ainda está tão bonita quanto ela: árvores testemu- nhais, calçadas largas e uma vendinha que vende boa pro- sa para quem se achegar. E sem estacionamento. Mas, in- felizmente, todas as manhãs surgem por lá os tais amareli- nhos que, cumprindo seu tris- te dever, guincham inocen- tes carros e provocam angús- tias em seus proprietários. A rua da minha namorada é pe- quena e bem poderia aceitar estacionamento em ambos os lados. Mas a Emdec ape- nas cumpre uma lei absurda. E os nossos vereadores ape- nas cumprem a obrigação de pegar seus salários nos ban- cos. E os buracos da periferia seguem suas vidas perenais, e a equipe do prefeito segue sentada em sua confortável cadeira, com ar-condiciona- do e cafezinho fresco. Essa gente, enfim, parece que não tem uma rua de na- morada. Já tivemos carrascos administrativos por demais em nossa grande cidade. Mas acho que já passou da hora da cultura local parar de babar ovo para incompe- tentes. E isso é um outro as- sunto que não cabe aqui nem por interesse cultural e por espaço físico. E se mais não digo é por elegância e educação; apenas por educa- ção herdada dos meus e da minha elegante cidade. Bom dia. A rua da namorada O futuro do café Editor: Rui Motta rui@rac.com.br Correio do Leitor leitor@rac.com.br - Edição: Marcia Marcon zeza amaral Polícia em preto e branco APARECIDO LIMA DE CARVALHO kikolimacarvalho@hotmail.com I I Aparecido Lima de Carvalho (Kiko) é presidente da Feipol Sudeste, do Sinpol de Campinas e Região AGRONEGÓCIO ANTONIO BLISKA JÚNIOR charge I I Zeza Amaral é jornalista, escritor e músico SEM ROTOQUE I I Antonio Bliska Júnior é engenheiro-agrônomo, doutor em Engenharia Agrícola e pesquisador da Feagri-Unicamp “Nós temos falta de recursos humanos e precisamos aproveitá-los da melhor maneira” Governador Geraldo Alckmin (PSDB), durante inauguração oficial da 2ª Delegacia de Defesa da Mulher em Campinas.opiniao@rac.com.br A2 CORREIO POPULARA2 Campinas, quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017