O documento descreve duas organizações sem fins lucrativos em Parauapebas: a FAM, fundada em 1999 para oferecer atividades culturais, educacionais e sociais para crianças e adultos em situação de risco; e a APAE, fundada em 1996 para realizar trabalho com crianças com deficiência. Ambas realizam programas de arte, cultura, esporte, profissionalização e reabilitação. A APAE atende atualmente cerca de 100 crianças e adolescentes com uma equipe de 32 profissionais.
1. FAM E APAE EM PARAUAPEBAS
FAM – Associação Beneficente Fazendo um Amanhã Melhor
FAM é uma entidade civil sem fins lucrativos (ONG), de caráter filantrópico, assistencial,
cultural e educacional desde 1994. Teve sua fundação em 02 de fevereiro de 1999 e
apresenta o título de utilidade pública municipal e estadual. E segundo seus instrumentos
legais e pedagógicos, esta entidade tem uma missão, uma causa e muitos projetos e ações
como instrumentos de mudanças sociais em benefício à sociedade. Seu primeiro
presidente foi Ananias Pereira dos Santos.
MISSÃO - Proporcionar as crianças, adolescentes, jovens e adultos atividades, culturais,
educacionais e sociais que os distanciem da situação de risco social e pessoal, além de
propugnar por uma sociedade mais justa e fraterna, transformando vidas por meio da arte-
cultura e educação popular na construção da cidadania ativa.
CAUSA - Dar uma nova qualidade de vida as pessoas que se encontram em situação de
vulnerabilidade social, oferecendo-as meios para que superem tal situação em questão.
PROGRAMAS E PROJETOS
* PACFAM - Programa de Arte e Cultura do FAM objetiva desenvolver habilidades
culturais nos sujeitos - usuários e sócios participantes - de modo que, estes possam elevar
sua autoestima sentindo-se útil na sociedade em que vive.
* PERFAM - Programa de Emprego e Renda Fazendo Um Amanha Melhor: objetiva
propiciar aos usuários e sócios participantes conhecimento técnico de atividade
profissionalizante da quais irão proporcionar uma renda, além de buscar inserção no
mercado através de estágios e primeiro emprego.
* PELFAM - Programa de Esporte e Lazer Fazendo um Amanhã Melhor: objetiva
proporcionar aos usuários e sócios participantes condições de lazer e esporte visando o
desenvolvimento das competências e habilidades esportistas de cada participante.
É, portanto, uma entidade composta de vários jovens e adultos vindos das igrejas:
Católica, Assembleia de Deus, Pentecostal, Adventista, Batista, Universal e outras – sem
distinção.
O FAM participa de Conferências Municipais e Estaduais desde 1994, quando ainda não
era registrada, tem participado através de seus grupos de projeções folclóricas, teatro e
dança e de abertura de grandes eventos do município. No campo de atuação da Infância
e Juventude vem atuando desde sua fundação em 1999 e, por seus serviços prestados a
sociedade em geral.
Mesmo sem convênio, coloca suas atividades e oficinas a disposição da sociedade em
geral, as quais são: teatro, karatê, capoeira, melody, teclado, violão, ginástica, desenho
artístico, artesanato, Hip-Hop, street dance e outras.
Outro ponto relevante do FAM é que, além trabalhar a arte e cultura trabalha também
pedagogicamente a educação popular e a profissionalização de jovens e adultos de baixa
renda através de seu Programa de Emprego e Renda Fazendo Um Amanhã Melhor –
PERFAM.
2. APAE - Associação de Pais e Amigos Excepcionais
A APAE Parauapebas foi fundada em 17 de agosto de 1996, com o objetivo
de realizar um trabalho voltado para as necessidades das crianças com
deficiência, pela iniciativa de um grupo de professores das turmas de
educação especial da escola Chico Mendes e alguns pais e alunos destas
turmas.
A APAE teve como primeira presidente a senhora Lucineide da Silva Reis.
Funcionou provisoriamente na rua B, quadra especial, bairro Cidade Nova,
em 17 de agosto de 1996. Ainda em 2006, a prefeitura municipal de
Parauapebas, por meio da lei nº 2.296, aprovada pela Câmara de Vereadores,
doou 6 lotes localizados na rua L, bairro União para a construção de sua sede.
A mudança para a nova instalação foi no primeiro semestre de 1998,
atendendo 20 usuários.
No ano de 2000 foi implantado o método de reabilitação denominado de
Glenn Doman, que tem como objetivo principal oferecer estimulação
sensorial e motora, com a finalidade de estimular a parte não lesada no
cérebro, para suprir as funções da parte lesada.
A instituição funcionava de forma precária, o espaço era pequeno para a
quantidade de usuários e inadequado para a realização das atividades, nesse
período, com 32 usuários. Em 2001 foi construído o prédio de alvenaria,
durante a administração da então presidente Maria Luisa. No momento o
grande objetivo, além do trabalho de reabilitação, é colocar em prática
construção de um moderno centro de reabilitação, que possa atender as
crianças e adolescentes com eficiência em todas as suas necessidades.
Atualmente a APAE atende crianças e adolescentes com deficiência mental,
física, síndrome de down, autismo, hidrocefalia, microcefalia, anemia
falciforme, displasia diástrófica e lesão cerebral por anóxia, que significa
falta de oxigênio no cérebro.
Para realizar o trabalho de reabilitação é necessário contar com a colaboração
de uma equipe profissional composta por coordenadores, reabilitadoras,
assistente social, fisioterapeuta, neurologista, pedagoga, psicólogos,
Na Sessão Ordinária da Câmara Municipal de
Parauapebas realizada no dia 19 de junho deste
ano, os vereadores por unanimidade aprovaram
requerimento que visa garantir a posse definitiva da
área ocupada a mais de dez anos pelo FAM.
A atual presidência do FAM (2010) é ocupada por
Gilrlan Pereira.
3. psicopedagoga, terapeuta, administração e monitores, além de auxiliares de
serviços gerais, merendeiras, motoristas e vigias, num total de 32
funcionários.
Atualmente a entidade conta com cerca de 100 crianças e adolescentes
(manhã e tarde), de 0 a 14 anos, matriculadas. Dessa quantidade, uma média
de 80 usuários frequentam a Apae. Por outro lado, cerca de 50 candidatos
estão na lista à espera de vagas. Conta com o apoio da Prefeitura Municipal
de Parauapebas, que colabora com R$ 20 todos os meses e cede 4 servidores
municipais; a mineradora Vale, cede um ônibus para transportar crianças de
casa para Apae e vice-versa (de segunda a sexta-feira); Apae/energia,
parceria nacional de contribuição de voluntários com algum valor
descontado na conta de luz, com arrecadação que varia entre 7 a 10 mil reais
por mês; e de voluntários do Círculo de Controle de Qualidade (CCQ), da
mineradora Vale, que contribuem com prestação de serviços.
Fonte: Carajás.